Tribunal dos EUA rejeita taxa antidumping aplicada à Navigator. Ações sobem 2%

Tribunal norte-americano obrigou o governo a reavaliar uma taxa de imposto que aplica a produtos exportados pela Navigator. As ações da papeleira subiram mais de 2% em Lisboa.

O Tribunal do Comércio Internacional dos EUA obrigou as autoridades norte-americanas a reavaliarem a taxa de imposto aplicada a alguns produtos de papel exportados pela Navigator NVG 0,49% para aquele mercado, segundo avança a Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Os EUA mantêm uma taxa antidumping sobre importações portuguesas de papel não revestido, que é usado no papel de escritório e de impressão de livros, manuais, brochuras, entre outros.

Em agosto do ano passado, a Navigator foi informada pelo Departamento do Comércio dos EUA de que a taxa a aplicar retroativamente nas vendas de papel para o mercado americano, no período entre agosto de 2015 e fevereiro de 2017, seria de 37,34%. Mas este valor foi entretanto revisto para 1,75%.

Agora, segundo uma decisão daquele tribunal de 22 de novembro, o Governo americano terá de apresentar uma melhor justificação para a taxa aplicada à papeleira que vai ser liderada por António Redondo. Ou então terá de alterar o seu valor novamente. De acordo com a Bloomberg, o departamento do comércio tem até 20 de fevereiro para contrapor, sendo que a taxa final a aplicar às vendas da Navigator terá de ser aprovada pelo tribunal.

A questão da taxa antidumping não é nova. O processo teve início em 2015, quando foi determinada uma taxa de 29,53%. O valor tem vindo a sofrer várias alterações ao longo do tempo, com a Navigator a defender que não existem fundamentos para a aplicação de medidas desta natureza às vendas dos seus produtos nos EUA.

As ações da Navigator somaram 2,27% para 3,606 euros. Na passada sexta-feira, a empresa anunciou ao mercado um novo CEO e um dividendo extra de 13,94 cêntimos.

(Notícia atualizada às 17h03)

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PortugalFoods procura jovens empreendedores para inovar o setor agroalimentar

Quarta edição do prémio Ecotrophelia Portugal tem candidaturas abertas. Vencedor ganha 2.000 euros.

Estão abertas as candidaturas para a quarta edição do prémio Ecotrophelia Portugal, promovido pela PortugalFoods. O objetivo da competição é desafiar jovens universitários com ideias de negócio para o setor agroalimentar a desenvolverem-nas, criando produtos alimentares inovadores.

Dirigido a estudantes universitários, o concurso quer ajudar a desenvolver negócios que tenham como objetivo a dinamização e a modernização do setor agroalimentar, focando estas soluções e produtos eco-inovadores que “possa fazer a diferença neste ecossistema”.

“Há anos que trabalhamos de perto com as universidades e institutos politécnicos e conhecemos o empenho, criatividade e vontade dos nossos jovens que, frequentemente, precisam apenas de quem os apoie no desenvolvimento dos projetos e o Ecotrophelia vem, precisamente, dar esse apoio. Queremos que o prémio seja o motor do empreendedorismo no setor, despertando os estudantes para as suas capacidades e talentos que podem aqui ser potenciados. Na edição anterior, tivemos 20 produtos candidatos e acreditamos que podemos superar esse número”, refere Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods.

Para divulgar o prémio, nos próximos meses a PortugalFoods vai percorrer o país, visitando várias universidades. O roadshow arranca já a 27 de novembro, na Universidade do Minho, no âmbito das XXII Jornadas de Engenharia Biológica. Segue-se a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, a 2 de dezembro, a Universidade de Coimbra, no dia 4, e o Instituto Politécnico de Castelo Branco, no dia 5. Na semana seguinte, é a vez do Instituto Politécnico de Beja e da Universidade do Algarve, a 12 de dezembro, e da Escola Superior Agrária de Coimbra, a 13 de dezembro. No dia 17 volta ao Porto, ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração, adianta a organização em comunicado.

As candidaturas ao prémio decorrem online até 13 de abril de 2020. A melhor ideia de negócio ganha 2.000 euros e acompanhamento para desenvolver o projeto, refere a organização em comunicado. A lista de finalistas será anunciada a 28 de abril e o vencedor final, conhecido a 26 de maio, no Porto.

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Sociedade Kennedys assessora Hospital Monsanto

A sociedade de advogados Kennedys está a assessorar juridicamente o Hospital Monsanto. A equipa é liderada pelo sócio Nuno Maldonado Sousa.

O escritório de Lisboa da sociedade de advogados Kennedys está a assessorar juridicamente o Hospital Monsanto na sua reestruturação societária.

“A operação em curso, destinada a conferir ao grupo uma estrutura que permita a abertura do capital e o lançamento de novos hospitais em joint venture, tem em vista a ampliação do leque de serviços atualmente prestados por esta unidade de saúde privada, considerada uma referência na área da saúde mental, em Portugal”, nota a sociedade em comunicado.

A equipa responsável pela conceção e operacionalização do projeto, cuja conclusão está prevista para o final deste ano, é liderada pelo sócio Nuno Maldonado Sousa.

Advogado especialista em Direito Societário e Comercial e com uma assinalável experiência no que toca a reestruturações societárias, Nuno Maldonado Sousa integrou a Kennedys recentemente, na qualidade de sócio, após mais de 25 anos à frente da N. Maldonado Sousa & Associados.

A Kennedys está em Portugal desde 2011 e é especialista nas áreas seguradora e reseguradora, incluindo linhas financeiras, responsabilidade, responsabilidade profissional, marítimo, aviação, responsabilidade D&O, bem como insolvência, bancário, laboral, comercial e societário, imobiliário, arbitragem e regulatório.

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Depósitos não pagam nada? Nestes bancos o subsídio de Natal pode render até 1%

Os juros dos depósitos a prazo estão em mínimos históricos. Mas há ainda quem prefira aplicar as poupanças nesses produtos. Fique a saber quanto paga o melhor depósito a um ano em 18 bancos.

Muitos portugueses já receberam ou preparam-se para ter depositado na conta o subsídio de Natal. Se para muitas pessoas essa quantia representa um “balão de oxigénio” para os respetivos orçamentos ou uma ajuda para comprar presentes de Natal, para outras a solução poderá passar por constituir uma poupança. Os depósitos a prazo são, por tradição, o instrumento de poupança preferido dos portugueses, apesar do seu cada vez mas magro retorno. Para quem continua a preferir colocar seu subsídio de Natal neste produto, o ECO foi em busca dos depósitos a um ano com os melhores retornos. Num universo de 18 bancos, na melhor das hipóteses a taxa chega a 1%.

Trata-se de um juro bastante “magro”, sobretudo, em comparação com taxas que chegaram a atingir os 7% antes da crise financeira. Mas não é de estranhar tendo em conta o contexto de juros historicamente baixos imposto pelo Banco Central Europeu que é um desincentivo para que os bancos captem depósitos. Em setembro, os bancos pagaram, em média, 0,09% nas novas aplicações em depósitos a prazo. Trata-se de um mínimo de sempre, tendo em conta um histórico de quase 17 anos do Banco de Portugal.

Daí que as quantias aplicadas em depósitos a prazo sejam cada vez mais mais baixas, com muitos portugueses a preferirem ter o dinheiro simplesmente parado na conta à ordem. Atualmente, as quantias à ordem rondam os 60 mil milhões de euros, níveis recorde.

Contudo, para quem não prescinde de colocar o seu dinheiro nesta classe de produtos, há alguns que conseguem destacar-se pela positiva em termos de retornos. O ECO analisou a oferta de 18 instituições financeiras em busca dos melhores depósitos a um ano. O objetivo foi encontrar a melhor proposta, em cada banco, para quem esteja disponível para aplicar um montante máximo de 5.000 euros.

Bancos pequenos mais generosos

No leque da oferta analisada, para o prazo de um ano, não há nenhum produto a oferecer uma taxa bruta superior a 1%, sendo que apenas há um banco a disponibilizar exatamente essa taxa. Trata-se do Banco Invest, vigorando em aplicações mínimas de 2.000 euros no depósito “Invest Choice Novos Montantes”.

Há apenas mais um banco a oferecer uma remuneração próxima desse valor. Trata-se do Banco BNI Europa que remunera o depósito “BNI Europa”, disponível para aplicações mínimas de mil euros a uma taxa bruta de 0,9%. Já a terceira posição do pódio das melhores remunerações é ocupada pelo “DP Easy”, depósito disponibilizado pelo Eurobic para montantes mínimos de 2.500 euros e remunerado a um juro de 0,5%.

O depósito a um ano mais rentável por banco

Foram ainda identificados apenas mais três bancos a disponibilizarem depósitos com remunerações acima de 0,1%. Especificamente, o Atlântico Europa, que remunera a 0,3% as aplicações no “DP Atlântico”, seguindo-se os depósitos a um ano do Banco CTT e do Banco BiG, com juros brutos de 0,15%.

Os bancos que oferecem as melhores remunerações tendem a ser os mais pequenos que procuram assim cativar novos clientes de forma a engrossar a sua carteira e ganhar escala.

Os bancos de maior dimensão, pelo contrário, estão entre os que apresentam as taxas de remuneração mais baixas, sendo que no caso do BPI o juro é mesmo de 0%. Essas instituições já têm as suas carteiras de clientes “compostas”, e sentem-se mesmo desincentivadas a captar recursos, já que não podem repassar aos depósitos dos clientes o impacto dos juros negativos.

Na maioria dos bancos, as melhores taxas de juro estão ainda em produtos que apenas podem ser subscritos online, um meio de subscrição menos oneroso para os bancos, e onde têm vindo a reforçar a sua aposta comercial, sobretudo através das suas app.

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Invillia instala hub em Portugal. Mercado serve de rampa para entrada na Europa

Multinacional brasileira abriu escritório em Lisboa e quer que 20% da sua comunidade de talentos seja portuguesa até final de 2020.

A multinacional brasileira Invillia escolheu Portugal para abrir o primeiro escritório europeu, numa aposta no mercado como rampa de lançamento para a Europa. A plataforma liga e desenvolve equipas customizadas de inovação, que permitem acelerar o crescimento digital das empresas.

Com mais de 500 trabalhadores, a empresa prevê chegar ao final de 2020 com cerca de 20% da sua comunidade de talentos portuguesa.

Renato Bolzan, CEO da Invillia.D.R.

“Portugal tem potencial para ser um dos líderes entre todos os hubs de inovação num futuro próximo: mentes criativas, excelência na educação, abertura ao exterior e aposta governamental. Existe uma estrutura arquitetada para atrair cada vez mais ideias, empreendedores e sonhadores, pelo que é o ambiente ideal para o nosso primeiro hub. Portugal é estratégico para a Invillia não só na conquista de clientes, como também de novos talentos”, justifica Renato Bolzan, CEO da empresa, citado em comunicado.

Portugal é estratégico para a Invillia não só na conquista de clientes, como também de novos talentos.

Renato Bolzan

CEO da Invillia

Depois da entrada em Portugal, a empresa brasileira tem já outros países europeus na mira: Alemanha, França, Holanda e Reino Unido são alguns dos mercados mais interessantes para a empresa latino-americana. O investimento na internacionalização chegará aos quatro milhões de euros nos próximos anos.

Com um volume de negócios global que deverá ultrapassar, em 2019, os 20 milhões de euros, a empresa quer duplicar a dimensão a cada dois anos.

“Construímos a nossa reputação na América latina porque optámos por focar-nos num dos momentos mais delicados e difíceis da cadeia de inovação: a expansão. Percebemos que as empresas com ambição de competir no topo, num determinado momento precisam de parceiros com uma vocação que vai muito além da construção de produtos e serviços digitais. Precisam de um incremento profundo no negócio, um envolvimento contínuo nas suas metas e cultura, bem como uma framework de desempenho e de respostas em tempo real, flexível o suficiente para tornar-se única para cada desafio”, destaca o responsável.

Como funciona?

Entre as inovações que a Invillia usa para procurar ser diferenciadora no mercado está o framework “BestMinds, BestWheré”, um processo que começa com uma metodologia de recrutamento, formação e capacitação de talentos e que continua com um “processo de monitorização e mentoria individual, skill-ups técnicos, emocionais e de liderança”. “Em paralelo, a Invillia redesenhou a sua estrutura e ferramentas para eliminar todas as barreiras entre trabalhar no escritório ou em qualquer lugar do mundo, num projeto que é hoje referência de interação, performance e integração – e que permite contratar com mais precisão e liberdade o talento certo para cada squad (unidade de inovação) do cliente”, detalha a empresa em comunicado.

“Sabemos que há um perfil que tem grande afinidade com a nossa proposta de valor: o que já testou outras formas de inovar e expandir o seu negócio, seja através de freelancers, outsourcing, equipas internas ou outras abordagens”, esclarece Bolzan, afirmando que se trata de um tipo de cliente que “compreende de imediato o que diferencia o modelo Invillia: equipas muito customizadas (uma por jornada/desafio), apenas com os melhores talentos (independentemente da sua localização), num alinhamento total com a sua cultura, e guiados pela qualidade, métricas e insights. Tudo isto regido por um só ponto de contacto, a framework que garante um elevado envolvimento, agilidade e autonomia no aperfeiçoamento da jornada, desenvolvimento incremental e formação ininterrupta de toda a equipa. E como consequência natural, maior retorno”.

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Como pode a psicologia positiva suportar a performance organizacional?

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  • 25 Novembro 2019

Joana Gonçalves Rebelo, EY Manager, e Joana Maia, EY Consultant, People Advisory Services, falam sobre como a psicologia positiva pode promover o aumento da satisfação dos colaboradores.

Nas organizações, a psicologia positiva pode ser utilizada de várias formas, sendo que o seu principal objetivo é promover o aumento da satisfação dos colaboradores, o engagement, a motivação, a performance, a capacidade de resolução de conflitos e a criatividade.

Passamos grande parte da nossa vida no local de trabalho: hoje sabemos que a felicidade no trabalho não é apenas um must have para os colaboradores – ela impacta de forma direta a performance organizacional.

Vivemos num mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) onde as mudanças acontecem a um ritmo acelerado e a capacidade de adaptação das organizações e das suas pessoas é fundamental para prosperarem.

Assim sendo as organizações procuram, cada vez mais, impactar de forma positiva a vida dos seus colaboradores como estratégia de retenção, promoção da performance e atração de talento sendo a psicologia positiva uma alternativa cada vez mais viável para o fazer. É utilizada para promover o aumento da satisfação dos colaboradores, o comprometimento, a motivação, o desempenho, a capacidade de resolução de conflitos e a criatividade. Todos estes fatores têm uma correlação direta com o bem-estar dos colaboradores.

Nos anos 90, Martin Seligman, definiu psicologia positiva como “o estudo científico do ótimo funcionamento do ser humano, cujo objetivo é descobrir e promover os fatores que possibilitam os indivíduos e comunidades a prosperar”.
Seligman procurou compreender a ciência por detrás das emoções de cada individuo, focando-se nos eventos positivos da vida. Com base nas suas descobertas, desenvolveu um modelo – Modelo PERMA – no qual identifica o que acredita ser a fórmula ideal para promover o bem-estar dos indivíduos: emoções positivas, comprometimento, relacionamentos, propósito e realização.

Seligman procurou ainda estudar o impacto do otimismo nas áreas de vendas. Quando uma organização o contactou por estar com dificuldades em recrutar pessoas com fit para os perfis da equipa de vendas, adicionou ao processo normal de recrutamento, um teste de otimismo, que desenvolveu. Nesse ano as vendas aumentaram 27% e no ano seguinte 57%. Este teste foi aplicado com sucesso em diversas indústrias, o que levou à conclusão que o otimismo é um preditor de sucesso.

A luta pelo talento é uma realidade, as novas gerações procuram benefícios que vão além do salário. Procuram trabalho com significado que dê clareza, sentido e felicidade em todos os aspetos da vida, pois a vida profissional e familiar são duas faces da mesma moeda.
Para além de significado, os colaboradores valorizam locais de trabalho onde conseguem estabelecer relações positivas com os pares, managers e líderes, sendo este fator importante para um sentimento de pertença.

Quando falamos em equipas de alto rendimento, por exemplo, a aplicação da psicologia positiva é na constituição destas equipas é uma mais-valia. Para além dos pilares base que caracterizam este tipo de equipas, o comportamento e atitude de cada colaborador é determinante para o sucesso da mesma. Um mindset fixo, pode ser prejudicial para o desempenho assim sendo desenvolver o mindset de crescimento através de técnicas específicas é possível, sendo o fundamental o papel da liderança neste ponto. Mais ainda ao desenvolver a liderança autêntica potenciamos ainda mais a performance, promovendo ambientes de lealdade, confiança e honestidade entre todos os colaboradores da empresa.

São inúmeras as práticas de Recursos Humanos que podem ser implementadas nas organizações com base na psicologia positiva, centradas no indivíduo e, por conseguinte, centradas no futuro da própria organização. Práticas organizacionais, assentes na psicologia positiva elevam o conceito de trabalho, e são um fator diferenciador na captação, retenção e desenvolvimento de talento. A título de exemplo assinalamos a utilização do inquérito apreciativo na resolução de problemas, a resolução de problemas focados em resultados win-win e feedback assente no pressuposto “Eu estou ok, tu estás ok”.

Quando são criadas medidas e políticas sustentadas na psicologia positiva, as organizações prosperam. Neste sentido, assegurar colaboradores dedicados à construção de uma experiência positiva do colaborador nas organizações torna-se imperativo.

Na sua organização, a felicidade dos colaboradores é parte da estratégia?

Se tem interesse em receber comunicação da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc), por favor clique aqui.

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Investidores confiantes num acordo comercial animam Wall Street

Os índices de Wall Street abriram a semana com ganhos, numa altura em que os investidores estão animados quanto a um possível acordo entre a China e os Estados Unidos.

Os principais índices norte-americanos abriram a semana em alta, com os investidores animados com as expectativas de se alcançar um acordo entre a China e os Estados Unidos. Espera-se que seja possível chegar a este acordo antes do final do ano.

Depois de, na semana passada, ter posto fim a seis semanas de recordes, o S&P 500 voltou aos ganhos e está a valorizar 0,42% para 3.123,71 pontos. Pelo mesmo caminho segue o tecnológico Nasdaq que soma 0,69% para 8.578,95 pontos e o industrial Dow Jones que avança 0,32% para 27.964,57 pontos.

Wall Street está a ser marcado por uma onda de otimismo, numa altura em que aumentam as esperanças de um acordo entre as duas maiores economias do mundo. O jornal chinês Global Times avançou que Pequim e Washington estavam “muito próximos” de alcançar uma “primeira fase” do acordo.

Esta notícia, de acordo com a Reuters (conteúdo em inglês), veio dar ainda mais força às declarações do conselheiro de segurança dos EUA, Robert O’Brien, que referiu no sábado que ainda era possível alcançar a um entendimento antes do final do ano.

Entre as cotadas mais sensíveis a este cenário, destaque para as ações da Caterpillar que somam 0,01% para 143,91 dólares, e para as da Micron Technology que avançam 0,83% para 46,28 dólares.

Destaque ainda para as ações da Tiffany, que valorizam 5,76% para 132,74 dólares, depois de a empresa ter sido comprada pela Louis Vuitton por 14,7 mil milhões de euros. Além disso, a Novartins está a somar 0,31% para 90,76 dólares, depois de ter comprado a The Medicinis, que valoriza 22,45% para 83,93 dólares.

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Filipe Lobo d’Ávila é candidato à liderança do CDS. É o quarto a entrar na corrida

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

O ex-deputado centrista Filipe Lobo d'Ávila anunciou no Facebook que vai ser candidato à liderança do CDS.

O ex-deputado centrista Filipe Lobo d’Ávila, do grupo “Juntos pelo Futuro”, confirmou que será candidato à liderança do CDS-PP no congresso de janeiro de 2020, numa publicação no Facebook.

A dois meses do congresso da sucessão de Assunção Cristas, que anunciou a sua saída da liderança na noite das legislativas de 06 de outubro, Lobo d’Ávila confirma que também levará a sua moção ao congresso e prometeu que será consequente.

“Se a moção for a mais votada serei consequente e apresentarei listas a todos os órgãos nacionais, incluindo naturalmente a presidente do CDS. É também certo que nunca serei candidato com uma moção de outros. É nessas circunstâncias que sou candidato”, lê-se no mural do antigo secretário de Estado.

Filipe Lobo d’Ávila será o quarto a entrar na corrida à sucessão de Cristas, depois de Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), de Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo, e do deputado João Almeida, que anunciou a sua candidatura no sábado.

Há ainda outro potencial candidato, Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), que também anunciou uma moção de estratégia e também admite concorrer.

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UNESCO aprova 5 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

A instituição com sede em Paris lembra que o dia 5 de maio já foi firmado como Dia da Língua e Cultura Portuguesa na CPLP, em 2009

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), ratificou esta segunda-feira a celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa a 5 de maio, tornando oficial a proposta apresentada pelos países lusófonos.

Na proposta hoje aprovada, pode ler-se que “o português é a linguagem de nove estados-membros da UNESCO, que é a língua oficial em três organizações continentais e da Conferência Geral da UNESCO e é falada por mais de 265 milhões de pessoas, sendo uma das mais faladas no hemisfério norte”.

Na argumentação para a ratificação da proposta, a UNESCO escreve que “é necessário implementar uma cooperação mais abrangente entre os povos através do multilateralismo, aproximação cultural e diálogo entre civilizações, em linha com o que está estipulado na Constituição” desta organização.

Por outro lado, a instituição com sede em Paris lembra que o dia 5 de maio já foi firmado como Dia da Língua e Cultura Portuguesa na CPLP, em 2009, afirma ainda que “as Nações Unidas encorajaram a celebração de um dia nacional para cada uma das línguas oficiais da organização”.

Assim, conclui-se na nota, “a UNESCO decide proclamar o dia 5 de maio de cada ano com o Dia Mundial da Língua Portuguesa” e encoraja “os Estados membros, especialmente na CPLP, e outros acionistas, a participarem no evento de uma maneira que cada um considere mais apropriado e sem implicações financeiras para o orçamento regular da UNESCO”.

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Mamadou Ba abandona BE “em profunda divergência” com o partido

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

A decisão do ex-dirigente do Bloco de Esquerda se desvincular do partido já teria sido tomada em janeiro, no rescaldo dos acontecimentos do Bairro da Jamaica. Partido não comenta saída.

O ativista e dirigente da Organização Não Governamental (ONG) SOS Racismo Mamadou Ba abandonou esta segunda-feira o BE, do qual era militante e ex-dirigente, em “profunda divergência” com aquilo em “que o partido se tornou ao longo do tempo”.

“A ligação com o BE, que hoje [segunda-feira, 25 de novembro] termina, dura desde da sua fundação e, nesses 20 anos, para além da militância, partilhei responsabilidades coletivas enquanto membro da Mesa Nacional, da Comissão de Direitos e da Coordenadora Concelhia de Lisboa. Formalizo hoje a minha desvinculação do Bloco depois de uma decisão tomada em janeiro deste ano, no rescaldo dos acontecimentos do Bairro Jamaica”, lê-se num breve comunicado de Mandou Ba.

A desvinculação “resulta de uma profunda divergência, pois o que renego não é o projeto que deu origem ao BE, mas no que o partido se tornou ao longo do tempo”, refere a nota.

A polémica após os incidentes com a polícia no Bairro da Jamaica estiveram na origem da decisão de Mamadou Ba de se desvincular do partido. Fonte: FacebookD.R

Continuarei empenhado na luta política a partir da mobilização social e da militância antirracista”, prometeu.

O até agora assessor do BE na Assembleia da República protagonizou uma polémica no início do ano ao tratar a Polícia de Segurança Pública (PSP) como a “bosta da bófia” numa rede social, depois de protestos no centro de Lisboa, contrariados por carga policial, na sequência de confrontos entre populares e polícias no Barirro da Jamaica, Seixal.

Sobre a violência policial, que um gajo tenha de aguentar a bosta da bófia e da facho esfera é uma coisa, é natural, agora levar com sermões idiotas de pseudo radicais iluminados é já um tanto cansativo, carago”, escreveu na altura Mamadou Ba.

Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa bloquista recusou fazer qualquer comentário a esta demissão.

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Bancos têm duas horas para informar supervisor sobre ataques informáticos

Bancos têm novas regras para comunicar ao supervisor falhas de cibersegurança que comprometam os seus sistemas e dados dos clientes.

O Banco de Portugal divulgou esta segunda-feira os procedimentos de reporte que os bancos devem adotar no caso de serem alvo de um ataque informático que comprometa os seus sistemas ou dados dos clientes. Uma das regras diz respeito ao timing: as instituições financeiras têm até duas horas para reportar incidentes de cibersegurança aos supervisores.

Os bancos devem comunicar “ao Banco de Portugal, no prazo de até duas horas após a deteção do incidente, todos os incidentes de cibersegurança significativos ou severos ocorridos, ou que produzam efeitos, nas entidades incluídas no perímetro de supervisão, independentemente do local onde estas últimas prestam a sua atividade”, refere o supervisor na instrução hoje divulgada.

É considerado um incidente de cibersegurança um evento que tenha impacto adverso na segurança dos sistemas, aplicações ou redes informáticas, comprometendo a informação que estes processem, armazenem ou partilhem. Qualquer evento que viole as políticas de segurança de informação e uso dos sistemas, aplicações e redes dos bancos também tem de ser reportado como incidente de cibersegurança.

Os incidentes terão de ser classificados pelo banco de “significativo” ou “severo” em função do impacto em termos de utilizadores afetados, do impacto económico, do impacto na reputação, entre outros.

Por exemplo, se afetar mais de 50 mil clientes ou mais de 25% da base de clientes do banco ou se tiver um impacto económico superior a cinco milhões de euros em custos diretos e indiretos ou superior a 0,1% nos fundos próprios deve ser considerado um incidente de cibersegurança “significativo”. Por outro lado, deve ser classificado um incidente “severo” se representar um custo superior a 25 milhões ou tiver um impacto de 0,5% nos fundos próprios do banco.

As novas regras entram em vigor dentro de 30 dias, e estão abrangidas instituições de crédito, caixas de crédito agrícola, empresas de investimento, empresas de pagamento e instituições de moeda eletrónica e sucursais de bancos com sede no estrangeiro.

Em Portugal não são conhecidos incidentes de cibersegurança entre os bancos, mas é uma realidade lá fora. Recentemente, o banco italiano Unicredit revelou um incidente de segurança que expôs dados de três milhões de clientes.

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Após reestruturação, investimento do Flamengo compensa

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

O clube passou, desde 2013, por um período de forte austeridade. Após reestruturação e diminuição na dívida, o Flamengo conseguiu em 2019 investir em jogadores e equipa técnica.

As vitórias no Campeonato do Brasileiro e na Copa Libertadores representam um momento de viragem para o Flamengo. Antes da chegada do português Jorge Jesus para liderar a equipa de futebol, o clube brasileiro passou por momentos difíceis de reestruturação financeira e, anos depois, conseguir investir em jogadores e equipa técnica, segundo noticia o jornal Folha de São Paulo (acesso livre).

Este fim de semana, o Flamengo conquistou a Taça Libertadores e o campeonato brasileiro, fazendo com Jorge Jesus se tornasse o primeiro português a vencer um campeonato nacional na América do Sul. O jornal brasileiro escreve que as duas vitórias estiveram relacionadas com a equipa formada para este ano, bem como o trabalho do treinador.

Foi o atual presidente do Flamengo a erguer a taça, mas parte dos louros são devidos ao antecessor Eduardo Bandeira de Mello, que chegou ao clube em 2013. Na altura, as derrotas em campo eram comparáveis às finanças complicadas: a dívida ascendia a 741 milhões de reais (mil milhões de reais a preços atuais, equivalente a 286 milhões de euros).

Fruto de um controlo apertado nas despesas do clube, a faturação começou logo nesse ano a crescer. “Outros clubes tiveram crescimento de receitas, com venda de atletas, mas optaram por gastar na atividade [futebol]. Essa é a grande diferença do Flamengo. Enquanto o clube se organizou pensando no futuro, outros pensaram no presente”, explicou Cesar Grafietti, economista e consultor do Itaú BBA, citado pelo Folha de São Paulo.

No final do ano passado, a dívida tinha caído para 469 milhões de reais (ou 134 milhões de euros). Apesar de o montante ainda ser elevado, o clube reestruturou a dívida tributária (que vai pagar ao longo de 20 anos), podendo fazer face a obrigações junto dos trabalhadores e da banca. “O endividamento de hoje não é nocivo ao caixa, como empréstimos a curto prazo“, acrescentou Pedro Daniel, diretor executivo da EY.

Já as receitas, totalizaram os 556 milhões de euros (159 milhões de euros) em 2018. Com as contas a caminho do equilíbrio, o Flamengo pode assim investir em jogadores e equipa técnica. Os salários — incluindo o de Jorge Jesus — ascendem a oito milhões de reais (2,3 milhões de euros), um valor a que acrescem direitos de imagem. Agora, as novas vitórias irão encher ainda mais os cofres do clube brasileiro.

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