Empresários portugueses preocupados com risco de bolha especulativa

A formação de uma bolha especulativa no preço dos ativos, em particular do imobiliário, saltou para o topo das preocupações dos empresários portugueses, de acordo com o Fórum Económico Mundial.

A principal preocupação dos empresários em Portugal é o risco da formação de uma bolha especulativa, de acordo com o Fórum Económico Mundial, que aponta o aumento pronunciado dos preços no setor imobiliário – em Portugal e Irlanda mais de 10% no último ano – como um problema caso as taxas de juro comecem a subir.

No relatório “Riscos Regionais dos Negócios 2019”, elaborado em conjunto com o grupo Marsh & McLennan Companies e o grupo Zurich, o Fórum Económico Mundial fez um inquérito a 13 mil líderes empresariais em mais de 130 países.

Nas respostas, os empresários demonstraram como a sua principal preocupação o risco de se vir a desenvolver uma bolha especulativa, um risco que passou para o centro das preocupações em muitos países europeus. Há um ano, era apenas o quarto de cinco riscos apontados pelos empresários, este ano passou a ser o segundo mais importante em países como Alemanha, França e Espanha.

Em Portugal, Suécia, Chipre, Estónia e Lituânia este passou para o topo das preocupações dos empresários (há um ano era apenas o terceiro risco), com o Fórum Económico Mundial a apontar para o crescimento expressivo dos preços das casas na região como a principal razão para esse receio.

A Organização diz que na atual conjuntura, em que as taxas de juro se mantêm baixas há já vários anos, o receio das empresas europeias é que o mercado imobiliário reaja de forma negativa quando as taxas de juro voltarem a subir.

Os empresários apontam como segundo risco mais importante a possibilidade de falência de uma instituição financeira, um tema muito mediático em Portugal na última década depois das intervenções do Estado em bancos como o BPN, o Banif e o Banco Espírito Santo (os últimos dois no processo de resolução), e em que o Estado continua todos os anos a ser responsável por uma injeção de capital no Novo Banco, na sequência do acordo de venda deste banco após a resolução do BES.

Empatado entre os últimos receios que os empresários valorizaram neste relatório em relação a Portugal, está o fantasma de uma crise orçamental. A questão das finanças públicas domina o debate orçamental e político em Portugal há vários anos, especialmente depois do início da crise financeira e económica.

No entanto, este já não é o principal risco na cabeça dos empresários, até porque as finanças públicas portuguesas se encontram num período de normalização, com o défice perto de passar a excedente, e com resultados anuais gradualmente melhores.

A dívida pública portuguesa ainda se encontra em níveis elevados – é a terceira maior da Zona Euro em percentagem do PIB –, mas também tem vindo a diminuir gradualmente, por força do crescimento económico robusto que se tem verificado nos últimos anos e, naturalmente, das contas cada vez mais perto do equilíbrio.

Ataques informáticos preocupam cada vez mais empresários europeus

Tal como já acontecia no passado, os empresários europeus voltaram a eleger o risco de ataques informáticos como a sua maior preocupação.

Nas quatro maiores economias europeias — Alemanha, Reino Unido, França e Itália — este é o risco que mais preocupa os empresários europeus, assim como em outros seis países do continente. O Fórum Económico Mundial relembra que os países europeus foram alvos de vários ataques informáticos ao longo de 2018 e 2019, que atingiram tanto empresas como o Estado. Na Alemanha, os atacantes conseguiram aceder às contas de email de membros do parlamento, de várias embaixadas e de militares em novembro de 2018.

As principais preocupações dos empresários europeus. Fonte: Fórum Económico Mundial

Também foram detetados ataques para tentar condicionar as eleições europeias de maio, as eleições finlandesas em abril, e instituições públicas na Croácia e República checa em abril e agosto.

Só nas empresas, diz o relatório, os ataques informáticos aumentaram de 45% para 61%. E estes são apenas os ataques informáticos que são reportados ás autoridades pelas empresas, algo que não acontece frequentemente.

Aliás, a falta de reporte destes ataques — motivada por questões de confiança e de reputação — são tão generalizados e preocupantes que levaram o governo britânico a emitir uma comunicação pública a pedir às empresas para comunicarem os ataques às autoridades e para não pagarem resgates em criptomoedas, porque poderiam colocar em causa a segurança dessas mesmas empresas e trazer problemas para as suas finanças.

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Holanda diz que “ainda é muito cedo” para falar sobre produção de hidrogénio em Sines

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

Depois de João Galamba ter anunciado um investimento de 600 milhões de euros para instalar uma central solar em Sines e produzir hidrogénio para a Holanda, o país veio moderar as expectativas.

A Holanda considera que “ainda é muito cedo” para falar em detalhes acerca do projeto de instalar uma central solar em Sines para produzir hidrogénio verde. O país está “seriamente” interessado em importar este gás a partir de Portugal, mas está a encarar estas intenções com prudência, avançou o Dinheiro Vivo.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, anunciou, a semana passada, um projeto para produzir hidrogénio em Sines através de energia renovável gerada por painéis solares, mediante a instalação de uma central solar com 1 GW de capacidade instalada. O investimento previsto neste projeto, a desenvolver em conjunto com a Holanda, rondará os 600 milhões de euros, disse o governante à TSF.

Porém, ao Dinheiro Vivo, Noé van Hulst, do Ministério da Economia e Política Climática da Holanda, que reuniu com Galamba em Bruxelas para negociar este projeto, foi mais moderado. Sim, a Holanda “está seriamente interessada em explorar várias opções para importar hidrogénio verde”, mas “ainda é muito cedo” para falar em projetos fechados.

“Tivemos uma reunião em Bruxelas para falar sobre os próximos passos a seguir, incluindo de que forma este plano se pode enquadrar nas regras da União Europeia. Mas ainda é muito cedo para dizer mais do que isto, neste momento”, disse ao jornal o enviado especial do Governo holandês. A Holanda acredita que o hidrogénio poderá ser crítico na transição para uma economia mais “verde”.

“O hidrogénio é uma das poucas formas possíveis de descarbonizar os setores da indústria e transportes pesados de mercadorias, para os quais outras opções são mais caras e obrigam a um armazenamento sazonal de energia”, considerou Noé van Hulst.

http://videos.sapo.pt/eOgLYrf6HvzvgYbtRdTB

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Louis Vuitton compra Tiffany por 14,7 mil milhões de euros

  • Lusa e ECO
  • 25 Novembro 2019

A LVMH anunciou que fechou um acordo para adquirir a Tiffany por 14,7 mil milhões de euros. O negócio vai expandir a presença do grupo de luxo francês nos EUA.

A LVMH, o maior grupo do mundo especializado em artigos de luxo, anunciou ter chegado a acordo definitivo para a compra da empresa de joalharia Tiffany por 14,7 mil milhões de euros.

“As empresas firmaram um acordo definitivo, no qual a LVMH adquirirá a Tiffany por 135 dólares por ação em dinheiro, numa transação com valor patrimonial de aproximadamente 14,7 mil milhões de euros”, lê-se no comunicado divulgado pela francesa LVMH, um conglomerado dos grupos Moët et Chandon e Hennessy e Louis Vuitton.

Na mesma nota, a LVMH destacou o facto de a Tiffany ser uma marca de luxo, com origem dos Estados Unidos, com mais de 300 lojas espalhadas pelo mundo. “A aquisição da Tiffany fortalecerá a posição da LVMH em joias e aumentará ainda mais sua presença nos Estados Unidos”, destacou o grupo francês, acrescentando que a transação deverá ficar concluída em meados de 2020, estando sujeita à “aprovação dos acionistas da Tiffany e o de aprovações regulatórias”.

“Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de dar as boas-vindas à Tiffany, uma empresa com uma herança incomparável e uma posição única no mundo global de jóias, para a família LVMH”, destacou o Presidente e CEO da LVMH, Bernard Arnault.

O presidente do Conselho de Administração da Tiffany, Roger N. Farah, também reagiu positivamente a esta transação. “Após uma revisão estratégica que incluiu um processo interno cuidadoso e consultoria externa especializada, o conselho de administração concluiu que esta transação com a LVMH oferece um caminho emocionante para o grupo que aprecia e investirá nos ativos exclusivos da Tiffany e no forte capital humano, oferecendo um preço atraente e com certeza de valor aos nossos acionistas”, afirmou.

Perante a notícia, os títulos da LVMH estão a negociar em máximos de uma semana. As ações da empresa francesa sobem 2,09%, para 404,55 euros.

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Seis em cada dez jovens empregados têm trabalho a prazo

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

Segundo o Eurostat, existiam 180 mil jovens trabalhadores com vínculo laboral temporário em Portugal no segundo trimestre. É o quarto país da UE em que a tendência tem mais peso.

O número de jovens com contrato de trabalho temporário em Portugal era de 180 mil no segundo trimestre, o que significa que seis em cada dez jovens portugueses têm vínculo laboral a prazo — ou 62,7% do total de jovens trabalhadores entre os 15 e os 24 anos, de acordo com dados do Eurostat, citados pelo Correio da Manhã (acesso pago).

O fenómeno é mais expressivo em Portugal do que na média da União Europeia (UE), em que 42,8% dos jovens trabalhavam com contrato temporário no fim de junho. São quase oito milhões de pessoas nesta situação na UE, nota o mesmo jornal. O país ocupava, assim, o quarto lugar no ranking dos países com mais trabalhadores jovens a prazo.

Olhando para todos os trabalhadores na UE, entre os 15 e os 64 anos de idade, Portugal é o terceiro Estado-membro com maior percentagem de emprego temporário. Um em cada cinco trabalhadores tem trabalho mas a prazo, ou 840 mil pessoas. Na UE, eram 26 milhões, ou 13,6% do total de cidadãos empregados.

Estes dados ainda não incorporam as mudanças recentes no Código do Trabalho que foram desenhadas pelo Governo numa tentativa de reduzir a precariedade laboral. Estas alterações entraram em vigor a 1 de outubro.

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Pró-democratas garantem vitória esmagadora nas eleições distritais em Hong Kong

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

Os candidatos pró-democratas, até às 9h00 alcançaram pelo menos 390 assentos dos 452 em jogo, numa eleição com uma participação recorde de 71,2% que demonstrou o forte apoio aos protestos.

Os candidatos pró-democracia nas eleições de domingo para os conselhos distritais obtiveram um resultado esmagador face ao campo pró-Pequim, conquistando quase 90% dos assentos do Conselho Distrital, segundo a emissora RTHK.

Os candidatos pró-democratas, até às 09h00 (1h00 em Lisboa) alcançaram pelo menos 390 assentos dos 452 em jogo, numa eleição com uma participação recorde de 71,2% que demonstrou o forte apoio para as organizações que mobilizaram os protestos que levaram à rua milhões de pessoas em Hong Kong desde junho.

Nas últimas eleições, em 2015, o campo pró-Pequim tinha obtido quase dois terços dos assentos nos conselhos distritais. Agora, os pró-Pequim perderam mais de 240 assentos, em comparação com 2015.

Segundo o jornal South China Morning Post, os pró-democratas venceram 17 dos 18 conselhos distritais, todos anteriormente sob controlo das forças pró-governamentais.

Os dados preliminares oficiais, quando falta apenas conhecer os vencedores de 58 dos 452 lugares em disputa dão conta da conquista de 344 lugares pelos pró-democratas.

O coordenador da Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH), Jimmy Sham, que tem liderado o movimento pró-democracia em Hong Kong responsável pelas maiores manifestações, venceu o distrito de Lek Yuen, em Sha Tin. Após a sua vitória, Jimmy Sham afirmou aos jornalistas que as eleições locais foram um referendo que refletiu a vontade da opinião pública de que sejam realizadas reformas democráticas no território.

Em agosto passado, dois homens com o rosto coberto atacaram-no com um taco de beisebol e uma faca. Em outubro, foi brutalmente espancado por quatro pessoas que utilizaram martelos, tendo sido hospitalizado com ferimentos na cabeça e no braço. Pelo menos nove candidatos pró-democratas que foram vítimas de agressões durante os quase seis meses de protestos ganharam as eleições.

No bloco pró-Pequim — que sofreu uma pesada derrota, com apenas 59 assentos às 9h00 (1h00 em Lisboa), segundo a agência Efe — destaque para o candidato mais visado pelos manifestantes, Junius Ho, que não conseguiu a reeleição.

Segundo o campo pró-democracia, Junius Ho, um advogado alinhado com Pequim, tem vínculos com máfias locais que atacaram indiscriminadamente pessoas nas estações de metro para semear o caos durante protestos. Junius Ho acabou por ser esfaqueado durante uma ação de campanha para as eleições locais.

No lado pró-democrático, outra vitória simbólica foi a de Kelvin Lam, que substituiu Joshua Wong, figura proeminente do movimento pró-democracia em Hong Kong e que foi impedido de concorrer. O ativista foi o único candidato excluído das eleições para o conselho distrital.

“O facto de eu ser o único candidato desqualificado por Pequim prova que as eleições de Hong Kong são manipuladas pelo Partido Comunista Chinês. Mas mesmo que eles me censurem nas urnas ou me prendam, isso incentiva-me a continuar a lutar com mais determinação “, disse Wong no domingo, antes da votação.

Foi a primeira vez que todos os assentos nas eleições do conselho distrital tiveram candidatos de pelo menos dois partidos opostos. Durante o último ciclo eleitoral, em 2015, 68 candidatos concorreram sem oposição.

A Comissão dos Assuntos Eleitorais informou que 71,2% dos 4,1 milhões de eleitores recenseados na região administrativa especial votaram, superando em muito a participação de 47% verificada nas mesmas eleições há quatro anos.

A participação normalmente baixa nas eleições para os conselhos distritais, tradicionalmente controlados por partidos pró-Pequim, ganhou uma nova importância no contexto dos protestos. Mesmo antes do escrutínio, vários analistas defendiam que um resultado forte da oposição seria lido como um apoio público aos manifestantes, ainda que o recurso à violência tivesse aumentado.

Estas eleições são as únicas totalmente democráticas em Hong Kong. Os membros do Conselho Legislativo, o parlamento local, são escolhidos em parte pelo voto popular e em parte por grupos de interesses que representam diferentes setores da sociedade, e o chefe do executivo da região administrativa especial é escolhido por um colégio eleitoral de 1.200 membros, dominado por Pequim.

Após ter recuperado a soberania do território das mãos britânicas em 1997, sob a fórmula “um país, dois sistemas”, o Governo chinês comprometeu-se a manter a autonomia de Hong Kong e a respeitar até 2047 uma série de liberdades de que os cidadãos da China continental não gozam.

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Aviões maiores permitem crescimento de Lisboa

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

O aeroporto Humberto Delgado cresceu 7% em número de passageiros, até setembro. Com as limitações da infraestrutura, a solução encontrada pelas companhias foi de aumentar a capacidade dos aviões.

O número de passageiros no aeroporto Humberto Delgado nos primeiros nove meses do ano cresceu 7%. Este desempenho foi possível apesar das condições da infraestrutura, que não tem muito espaço para crescer, através de medidas como a utilização de aeronaves de maior dimensão.

Foram mais de 23,8 milhões os passageiros que passaram pelo aeroporto de Lisboa, de acordo com os dados da Airports Council Internacional Europe. As companhias conseguiram transportar mais pessoas ao optar por voar com aviões maiores, explicam fontes do setor ao Jornal de Negócios (acesso pago).

Com a renovação da frota, a TAP também tem aumentado a capacidade das aeronaves. Os antigos Airbus A330 utilizados pela transportadora nacional tinham 263/269 lugares, enquanto os novos A330 neo têm capacidade para 298 passageiros. Ainda assim, quando questionada pelas medidas para transportar mais passageiros, a companhia não respondeu ao diário.

Pelo setor, tem sido mesmo esta uma das soluções encontradas para as companhias que querem fazer mais voos para Lisboa mas não conseguem, devido à capacidade da infraestrutura. É o caso da easyJet, que cresceu no aeroporto da capital 4,5% no ano fiscal que terminou em setembro, através do aumento da capacidade dos aviões, segundo explicou o diretor-geral para Portugal, José Neves, aquando a apresentação de resultados.

A low-cost britânica é uma das companhias que tem reclamado com as limitações do aeroporto de Lisboa, por impedir o crescimento. No próximo ano, entre janeiro e junho, vão já avançar obras no aeroporto da capital, para criar duas saídas rápidas de pista, uma medida que responde a algumas das reclamações.

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Finibanco Angola e aumento de impostos reduzem lucros do Banco Montepio para 17,7 milhões

O Banco Montepio registou lucros de 17,7 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, uma redução face aos 22,4 milhões verificados no período homólogo.

O Banco Montepio registou lucros de 17,7 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, valor que comparam com 22,4 milhões registados no mesmo período de 2018. A instituição reduziu os custos operacionais e aumentou os depósitos dos clientes, mas o Finibanco Angola e o aumento do nível de impostos acabaram por pesar no desempenho.

Enquanto o aumento de impostos se fixou em 27 milhões de euros, a “menor contribuição das operações em descontinuação”, nomeadamente do Finibanco Angola, representou um recuo de 11,3 milhões de euros, adianta a instituição em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Antes de impostos, o resultado consolidado do banco foi de 43,8 milhões de euros, uma subida de 31,2 milhões. Os custos operacionais da instituição liderada por Dulce Mota desceram 5,1%, para os 189,7 milhões de euros.os depósitos de clientes cresceram 1,5% para 12.574 milhões de euros.

O Banco Montepio destaca que estes resultados são “compatíveis com o desenvolvimento do negócio e com os resultados que haviam sido previstos em orçamento”. Mas, ainda assim, “difere do previsto no orçamento, em larga medida devido à não verificação de alguns pressupostos relevantes, em particular a evolução das taxas de juro determinadas pela política monetária do BCE”.

(Notícia atualizada às 8h50)

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Otimismo e luxo dão gás à Europa. Bolsa de Lisboa também avança

As bolsas europeias abriram em alta com alívio das tensões comerciais entre EUA e China e a notícia da compra da Tiffany pela Louis Vuitton. Praça portuguesa sobe com ganhos na banca e energia.

As bolsas europeias abriram em alta e estão a seguir o rumo traçado pelas praças asiáticas. A sessão está a ser impulsionada por um maior otimismo em torno do acordo comercial sino-americano, mas também da notícia do acordo para a fusão da Louis Vuitton com a Tiffany.

O pan-europeu Stoxx 600 ganha 0,5%, com as principais praças da Europa a valorizarem na mesma linha. Os ganhos são mais modestos em Portugal, mas ainda assim de 0,34%, com o PSI-20 a cotar em 5.198,2 pontos.

A contribuírem para a recuperação do principal índice nacional estão, sobretudo, os setores da banca e da energia. O BCP valoriza 0,44%, para 20,42 cêntimos, enquanto a EDP Renováveis soma 0,20% e a EDP 0,19%.

Mas é nas papeleiras que se registam os melhores desempenhos. A Navigator está a ganhar 2,38%, para 3,61 euros, reagindo positivamente à notícia de que António Redondo é o novo presidente executivo da empresa. A Altri ganha 1,21%, para 5,84 euros.

Navigator ganha mais de 2% com novo CEO

Estas ações são mais sensíveis às questões comerciais, pelo que as valorizações são também explicadas pelo maior otimismo face à possibilidade de os EUA e a China fecharem um acordo mais substancial em breve. A imprensa internacional aponta esta segunda-feira que os dois países estão “muito perto” de chegarem a um consenso em torno da estrutura do documento inicial.

Contudo, as fusões e aquisições também estão a dar gás às bolsas europeias. O conglomerado de luxo francês LVMH Möet Hennessy Louis Vuitton aceitou pagar 16,2 mil milhões de dólares para ficar com a norte-americana Tiffany, ou 135 dólares por ação. Os títulos da Louis Vuitton avançam 1,45%, mais 401,95 euros.

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Hoje nas notícias: juros, aeroporto e Código de Trabalho

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as capas dos jornais nacionais estão dominadas pelos festejos do Flamengo, pelas conquistas sob a liderança do treinador português Jorge Jesus, o Público destaca a possibilidade de renegociação do crédito à habitação, com os juros mais baixos. Pelo aeroporto de Lisboa, o aumento da capacidade dos aviões foi a solução encontrada pelas companhias para conseguir subir os números de passageiros transportados, nota o Jornal de Negócios. No Parlamento, as propostas apresentadas pela esquerda de revisão do Código de Trabalho deverão ser chumbadas pelo PS. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade nacional.

Queda dos juros deixa margem para renegociar crédito à habitação

A margem de lucro exigida pela generalidade dos bancos portugueses nos novos créditos à habitação está a rondar 1%, muito abaixo do spread pedido entre 2008 e 2015. Um facto que deixa escancarada a porta da renegociação para muitos clientes. Clientes com spreads acima de 1,5% podem conseguir poupanças, de acordo com a Deco Proteste. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Aviões maiores permitem crescimento de Lisboa

O número de passageiros transportados no aeroporto Humberto Delgado nos primeiros nove meses do ano cresceu 7%, de acordo com a Airports Council Internacional Europe. Este desempenho foi possível apesar das condições da infraestrutura, que não tem muito espaço para crescer, através de medidas como a utilização de aeronaves de maior dimensão. Ao voar com aviões maiores, as companhias, como a TAP, conseguem transportar mais pessoas. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Código Laboral. PS prepara-se para chumbar projetos da esquerda

O Bloco de Esquerda, o PCP já apresentaram 13 projetos de lei de revisão do Código de Trabalho, sendo que a maior parte são reversões do que foi alterado durante o Governo PSD-CDS. No entanto, as iniciativas deverão ser todas chumbadas pelo PS, adiantou um deputado socialista ao Diário de Notícias. O PEV apresentou também um projeto de lei, que poderá ser aprovado, onde se propõe “o direito à redução de horário de trabalho para efeitos de amamentação, aleitação ou acompanhamento à criança até aos três anos”. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Seis em cada dez jovens tem contrato de trabalho temporário

Dos trabalhadores entre os 15 e os 24 anos, no país, 62,7% têm um contrato a prazo, de acordo com os dados do gabinete de estatísticas da União Europeia (UE). Desta forma, 180 mil jovens em Portugal têm um contrato temporário. Estes números encontram-se acima da média da UE, onde 42,8% dos jovens trabalham com vínculo temporário. Na comparação com os outros Estados-membros, no segundo trimestre deste ano, Portugal está em 4º lugar no peso dos vínculos a prazo, nos jovens. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Governo abre a porta a eleições nas CCDR já em 2020

A eleição indireta das direções das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional poderá ocorrer já em 2020, isto porque o primeiro-ministro quer que as novas equipas estejam já em funções para a discussão dos programas operacionais do próximo quadro comunitário de apoio. O calendários para a eleição das equipas diretivas das CCDR vai ser apresentado esta semana depois do congresso da Associação Nacional de Municípios, mas António Costa deixou claro no domingo que espera que as direções estejam em funções “no momento em que vamos iniciar a elaboração dos novos programas operacionais regionais para o próximo ciclo de programação”. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Queda dos juros deixa mais margem para renegociar crédito à habitação

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

O aumento da concorrência entre os bancos arrastou a margem de lucro de algumas instituições para o patamar de 1%. Spreads acima de 1,5% em contratos pré-crise podem conseguir boas poupanças.

A margem de lucro exigida pela generalidade dos bancos portugueses nos novos créditos à habitação está a rondar 1%, muito abaixo dos spreads pedidos entre 2008 e 2015. Um facto que deixa escancarada a porta da renegociação para muitos clientes, que contraíram o crédito antes da grande crise financeira, avança o Público (acesso condicionado) esta segunda-feira.

Além deste facto, impulsionado pela concorrência entre os bancos, que tentam atrair novos contratos de crédito para compra de casa, a descida das taxas de juro fixas e dos juros associados à Euribor (que está negativa) deixam às instituições bancárias poucas alternativas senão a de acatar uma negociação. Alguns bancos estão mesmo a pagar parte das despesas na transferência do crédito a partir de um banco concorrente, como já tinha sido noticiado pelo ECO.

Segundo o mesmo jornal, a Deco Proteste está a recomendar aos consumidores com spreads acima de 1,5% que reúnam “três ou quatro” propostas com valores mais baixos e as usem como incentivo para o seu banco baixar o spread. Isto porque, apesar da pressão dos spreads, os bancos, naturalmente, não tomam a iniciativa.

Entre 2013 e 2018, os spreads médios praticados pelos bancos a operar em Portugal passou de 2,9% para 1,5%. No entanto, este mês, Bankinter e Santander já estavam a praticar spreads mínimos de 1%, enquanto o Banco CTT, Crédito Agrícola, ActivoBank e BCP praticavam 1,10%. Os spreads mínimos mais elevados estavam a ser praticados pela UCI (1,5%) e pelo Abanca (1,40%).

No caso do Bankinter, é até possível contratar um empréstimo a 30 anos com taxa anual bruta de 1,5%, por exemplo. Isto seria impensável há poucos anos, como nota também o mesmo jornal (acesso condicionado).

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Livre assume dificuldades de comunicação, mas garante que partido continua unido

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

"Assumimos as dificuldades de comunicação e queremos garantir que estamos a trabalhar em conjunto para as resolver, reafirmando que o partido continua unido e focado" no seu programa, diz o Livre.

A Assembleia do Livre assumiu este domingo “dificuldades de comunicação”, mas garantiu que está a ser feito trabalho “em conjunto para as resolver”, sublinhando que o partido “continua unido e focado em torno do seu programa político e eleitoral”.

A Assembleia do Livre, órgão máximo do partido entre congressos, reuniu-se em Lisboa, um encontro que já estava marcado, mas que aconteceu um dia depois da polémica entre a deputada única Joacine Katar Moreira e o Grupo de Contacto, a direção do partido, na sequência da abstenção de sexta-feira num voto no parlamento sobre a Palestina.

“A Assembleia do Livre reconhece que todos os nossos membros, apoiantes e eleitores olham para as declarações dos últimos dias com perplexidade. Assumimos as dificuldades de comunicação e queremos garantir que estamos a trabalhar em conjunto para as resolver, reafirmando que o partido continua unido e focado em torno do seu programa político e eleitoral”, pode ler-se no comunicado enviado pelo órgão diretivo.

No mesmo texto, é ainda reiterada a posição, “estabelecida ao longo dos seis anos de existência do partido, na defesa dos Direitos Humanos e subscrevendo os princípios do Direito Internacional contra os colonatos ilegais na Palestina“.

Joacine Katar Moreira também esteve presente na reunião — que segundo fonte do partido adiantou à Lusa terminou pelas 22h30 –, mas saiu antes do final, pouco depois das 18h00, escusando-se a prestar declarações à comunicação social.

A Assembleia da República aprovou, na sexta-feira, um voto do PCP de “condenação da nova agressão israelita a Gaza”, que teve a abstenção da deputada única do Livre.

No sábado de manhã, o partido fundado por Rui Tavares manifestou preocupação com o voto da sua deputada “em contrassenso” com o programa e as posições do Livre, de acordo com um comunicado do Grupo de Contacto, a direção do partido.

Em resposta, Joacine Katar Moreira atribuiu o sentido do seu voto a uma “dificuldade de comunicação” com a direção do Livre, afirmando terem sido “três dias de contacto infrutífero”, e mostrou-se surpreendida com a posição do partido.

Posteriormente, Pedro Nunes Rodrigues, da direção do Livre assegurou à Lusa que nunca foi pedido pelo gabinete de Joacine Katar Moreira qualquer apoio específico no voto sobre a Palestina, mas adiantou que o partido continuará a trabalhar com a deputada “para que a legislatura corra da melhor forma, sem problemas de comunicação”.

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5 coisas que vão marcar o dia

António Costa reúne-se janta com Ursula von der Leyen em Estrasburgo. Ifo divulga confiança dos investidores alemães e há discurso de Powell sobre a economia dos EUA.

António Costa estará em Estrasburgo para encontrar-se com os líderes no Parlamento Europeu das maiores famílias políticas, incluindo o alemão Manfred Weber — contra quem fez campanha durante as eleições europeias — e janta com a futura presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Na Alemanha, há dados sobre a confiança dos investidores. Nos Estados Unidos, Jerome Powell fala sobre a economia norte-americana e um juiz toma uma decisão fulcral sobre os testemunhos no processo de ‘impeachment’ dos membros da administração de Donald Trump.

António Costa janta com a futura presidente da Comissão Europeia

O primeiro-ministro vai estar em Estrasburgo para uma ronda de encontros com os responsáveis do Parlamento Europeu, entre eles um encontro com o grupo dos socialistas no Parlamento Europeu, uma reunião bilateral com o líder dos socialistas Iratxe Garcia. António Costa tem ainda um encontro com o líder do grupo do PPE no Parlamento Europeu, o alemão Manfred Weber, contra quem fez campanha durante as eleições europeias e no processo de nomeação dos cargos de topo da União Europeia. Depois de um encontro com os liberais, António Costa tem ainda previsto um jantar com Ursula von der Leyen, a presidente indigitada para a Comissão Europeia, numa semana decisiva para se saber se a nova Comissão consegue entrar em funções já em dezembro.

Alemanha escapa à recessão. Investidores estão mais confiantes?

A economia alemã cresceu 0,1% no terceiro trimestre, depois de ter sofrido uma contração no segundo trimestre do ano. A maior economia da União Europeia escapou por pouco à recessão no terceiro trimestre, mas as perspetivas para este ano estão longe do ideal. Esta segunda-feira, o Ifo divulga o seu índice do clima de negócios, com as perspetivas dos empresários sobre a conjuntura e o que esperam nos próximos seis meses. Os analistas esperam uma melhoria, mas muito ligeira, deste indicador.

Impeachment? Tribunal decide se antigo advogado da Casa Branca tem de testemunhar

Um tribunal norte-americano vai anunciar a sua decisão esta segunda-feira se o antigo advogado da Casa Branca, Don McGahn, tem de testemunhar no Congresso dos Estados Unidos no âmbito do processo de destituição de Donald Trump. Caso o juiz decida que o advogado tem de testemunhar, na sequência da intimação que recebeu do Congresso, esta decisão pode mudar o rumo do processo, uma vez que abre a porta ao testemunho de vários responsáveis da administração que se têm recusado a participar no processo por alegarem que têm imunidade, todos eles altos responsáveis e com conhecimento direto das decisões de Donald Trump em relação à Ucrânia.

Presidente da Reserva Federal faz discurso sobre a economia dos EUA

Será o último discurso público sobre a situação da maior economia do mundo antes da última reunião da Reserva Federal este ano. Na última reunião, os membros da Fed aceitaram cortar novamente a taxa de juro de referência, mas o banco central norte-americano deu a entender que não deverá haver novas decisões semelhantes no curto prazo, mesmo com sinais negativos na economia.

Combustíveis ficam mais baratos. Diesel desce mais

Se não precisou de atestar o depósito do automóvel durante o fim de semana, vai conseguir poupar alguns cêntimos esta semana. É que os preços dos combustíveis vão começar a baixar nos postos de abastecimento nacionais, refletindo a descida das cotações nos mercados internacionais. A gasolina volta a baixar, mas apenas meio cêntimo, enquanto o gasóleo, o mais utilizado em Portugal, deverá apresentar uma redução mais expressiva, de cerca de um cêntimo por litro.

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