Seguradoras francesas procuram gestão para fundo climático

  • ECO Seguros
  • 18 Novembro 2019

Para ajudar a cumprir o Acordo de Paris, oito seguradoras, a EDF e a Caisse des Dépôts, juntaram 500 milhões de euros a dividir por três fundos para compra de ações e obrigações europeias.

Três novos fundos de investimento, com 500 milhões de euros, destinados a corresponder ao Acordo de Paris sobre alterações climáticas, estão à procura de sociedades gestoras que proponham métodos inovadores para integrar preocupações com o aquecimento global na gestão financeira da carteira de investimentos.

Enquadrados pela FFA – Fédération Française de l’Assurance, que agrupa as maiores seguradoras de França, foi constituído bloco pela Caisse des Dépôts, pela EdF e por oito seguradoras francesas: Allianz France, Aviva France, Axa France, BNP Paribas Cardif, CNP Assurances, Macif, Maif e a Société Générale Assurances.

Os 500 milhões de euros serão distribuídos por três fundos, dois destinados a ações de empresas europeias, a terceira a obrigações emitidas por entidades baseadas na Europa. As sociedades gestoras podem candidatar-se a todos os fundos ou apenas a um deles.

No caderno de encargos está definido que a gestão dos fundos deverá ser “transparente, coerente e diversificada e com elevado nível de reporting”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Super Bock Group prevê investir 2,5 milhões no aumento da operação logística em Santarém

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Super Bock vai investir 2,5 milhões de euros a ampliar e modernizar a plataforma logística em Santarém de forma a otimizar a eficiência e capacidade de abastecimento aos clientes a sul do país.

A empresa portuguesa Super Bock Group anunciou esta segunda-feira a ampliação e modernização da plataforma logística em Santarém, num investimento de 2,5 milhões de euros, para otimizar a eficiência e capacidade de abastecimento aos clientes a sul do país.

Ainda sem calendário de execução o projeto de aumento da operação logística em Santarém, inclui a reabilitação de infraestruturas e a reconversão de várias áreas da unidade, destacando-se a “criação de 12 novos cais de carga e a ampliação da área de armazenagem”.

Com atividade principal no negócio das cervejas e das águas engarrafadas, o Super Bock Group pretende que o investimento possibilite “um reforço significativo da capacidade de abastecimento” a partir da plataforma logística em Santarém, assim como o reforço da operação de assistência técnica.

“Este projeto prevê um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros”, avançou a empresa, em comunicado, referindo que, após a concretização da obra, o Super Bock Group ficará com uma estrutura “mais competitiva, eficaz e adequada”, no que respeita à armazenagem, assistência técnica e distribuição, designadamente junto do Canal Horeca a sul do país, e “com foco na cerveja à pressão, que é o expoente máximo da experiência cervejeira”.

No sentido de assegurar as necessidades geradas pelo reforço da operação logística, a empresa estima aumentar o número de postos de trabalho, “contribuindo assim para os níveis de empregabilidade na região”.

A Lusa questionou sobre o número de postos de trabalho que estão previstos criar e o calendário de execução das obras, mas a empresa não tem ainda informação consolidada.

“Este projeto materializa a estratégia do Super Bock Group em ser mais sustentável, eficiente e competitiva”, reforçou a empresa, acrescentando que a ideia passa por procurar identificar oportunidades, de forma contínua, que permitam a otimização das suas estruturas e operações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Injeção de dinheiro no Novo Banco de uma só vez? Quem ganha e quem perde

Fundo de Resolução pode ser chamado a injetar dinheiro no Novo Banco uma última vez no próximo ano. "Garantia pública" ainda tem 2.000 milhões por usar. 5 respostas para perceber o que está em causa.

David Quintin (Lone Star), Carlos Costa (Banco de Portugal) e Luís Máximo dos Santos (Fundo de Resolução) na venda do Novo Banco, em outubro de 2017.Paula Nunes/ECO

O Fundo de Resolução poderá ser chamado a injetar dinheiro no Novo Banco apenas mais uma vez. Ainda estão 2.000 milhões de euros por usar ao abrigo mecanismo de capital contingente, uma espécie de “garantia pública” acordada na venda do banco ao Lone Star em 2017 e que pode ser acionada até 2026. Mas em cima da mesa estará, segundo o Expresso (acesso pago), a possibilidade de antecipar o dinheiro e colocá-lo de uma só vez no banco no próximo ano. Faz sentido? Quem beneficiaria com isto? Cinco respostas para perceber o que está em causa.

Orçamento aguenta mas défice invertia tendência de correção

Do ponto de vista orçamental, uma injeção única no Novo Banco pode representar um montante elevado — de quase dois mil milhões de euros. No entanto, com a economia a crescer e as contas públicas próximas do equilíbrio, uma das principais regras comunitárias está longe de sair ameaçada por uma opção destas.

Isto porque, Portugal está à beira de conseguir um saldo orçamental nulo e, não havendo surpresas noutros campos, uma injeção única no Novo Banco coloca o défice a rondar os 1% do PIB. Longe do teto dos 3% do PIB fixado pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.

No entanto, esta opção poderá não ser vista com bons olhos pelo Ministério das Finanças que nos últimos anos tem conseguido baixar o défice orçamental mesmo quando injeta fundos no Novo Banco. Além disso, a redução do défice e o seu quase equilíbrio tem sido a marca de água de Mário Centeno, o ministro das Finanças que ofereceu ao Governo a bandeira das “contas certas” para as legislativas de 6 de outubro de 2019.

Um regresso do défice a este patamar não deveria ser penalizado por Bruxelas que olha para as injeções no sistema financeiro como uma despesa extraordinária.

O Jornal Económico revelou recentemente que o Novo Banco vai pedir 700 milhões de euros ao Fundo de Resolução no próximo ano. Em abril, quando enviou para Bruxelas o Programa de Estabilidade, o Executivo assumiu que a chamada de capital seria de 600 milhões de euros em 2020.

Governo tenta esvaziar pressão política constante

Uma injeção no Novo Banco de uma só vez pode ajudar o Governo a evitar críticas constantes, principalmente à esquerda. Ou seja, por uma questão de gestão mediática do tema esta podia ser uma solução confortável para o Executivo. O modelo de venda do Novo Banco ao Lone Star em 2017 e as posteriores injeções de capital — que se têm sucedido todos os anos — destacam uma das maiores divergências entre o PS e os partidos à sua esquerda — e principais parceiros políticos (antes mais formais que agora).

A cada nova injeção, um novo coro de críticas. Recentemente, no dia em que foram conhecidos os prejuízos de 572,3 milhões de euros nos primeiros noves meses do ano, a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu que “o mínimo dos mínimos é o Governo não autorizar mais pagamentos ao Novo Banco sem saber exatamente como estão as coisas e sem nomear administrador público”. A bloquista aproveitou para destacar de novo a ideia de que os riscos sublinhados pelo Bloco aquando da venda voltam a materializar-se. “Dissemos que era um erro vender o Novo Banco a privados porque iríamos continuar a pagá-lo mesmo depois de o vender ou de o oferecer”.

Fundo de Resolução à procura de poupanças

Na perspetiva do Fundo de Resolução, a operação também pode fazer sentido… desde que se observem poupanças. Até agora, o fundo gerido pelo vice-governador do Banco de Portugal, Luís Máximo dos Santos, já injetou 1.942 milhões de euros no Novo Banco (792 milhões em 2018 e 1.150 este ano). Mas a fatura poderá ascender aos 3.900 milhões, que é o que está previsto no “envelope” do mecanismo de capital contingente que pode ser usado até 2026. Antecipar assim os pedidos poderia ter a vantagem de não se esgotar todo o “plafond”.

Em março, questionado no Parlamento sobre se o Lone Star iria utilizar todo o valor disponível na garantia pública, Máximo dos Santos disse que ficaria surpreendido se isso acontecesse. “Qualquer juízo que possa ser feito é um juízo temerário porque várias circunstâncias se podem alterar. (…) Mas muito me espantaria se chegássemos ao limite do teto“, afirmou o presidente do Fundo de Resolução. “Acho que vamos ficar aquém. O quanto aquém é difícil quantificar”, acrescentou Máximo dos Santos.

Da comissão de acompanhamento do Novo Banco, um órgão do banco que tem por missão fiscalizar as injeções do Fundo de Resolução, Bracinha Vieira adiantou também no Parlamento que a totalidade do pedido do Lone Star deverá ascender aos 3.000 milhões, mais 1.000 milhões face ao que já foi pedido. “Com call [pedido ao Fundo de Resolução] adicional chega a 3.000 milhões de euros, é o montante possível, não acreditamos que seja acima disso”, disse o responsável aos deputados em março passado.

Lone Star pode acelerar venda

Os americanos não podem vender a sua participação no Novo Banco até outubro do próximo ano e só pode retirar dividendos ao fim de oito anos. Foi o que ficou acordado entre Governo, Fundo de Resolução, Lone Star — e com o acordo de Bruxelas — quando 75% do capital do banco foi vendido em outubro de 2017.

Na lógica do Lone Star, além de conter a pressão mediática e política de cada vez que faz uma call ao Fundo de Resolução, fazer de uma vez todo o pedido de compensação pode fazer sentido com o período de lock-up com fim à vista: acelera a limpeza do balanço do banco e torna-o mais “apetecível” quando o colocar no mercado. O ECO Insidernewsletter exclusiva para assinantes — avançou em julho que a venda do Novo Banco será o tema do próximo ano no setor financeiro em Portugal.

Reduz riscos de reputação para banco

Também poderá haver ganhos para o banco liderado por António Ramalho com esta possibilidade. Cada vez que o Novo Banco solicita dinheiro ao fundo o nome da instituição salta para a praça pública e não pelas melhores razões. Por isso, antecipar o pagamento do Fundo de Resolução e fazê-lo apenas mais uma vez pode ajudar a reduzir os riscos para a reputação de um banco que não tem um berço famoso — nasceu da resolução do BES, em 2014 — e que nunca conseguiu apresentar lucros na sua vida. Pelo contrário, o Novo Banco já acumula prejuízos de 6.500 milhões desde que foi criado.

De resto, com o objetivo de mostrar que há vida dentro do banco e que a instituição não é um sorvedouro de dinheiro, António Ramalho procedeu este ano a uma alteração da forma como o Novo Banco apresenta as contas. Fá-lo agora em duas partes: uma com a parte boa do banco (o banco recorrente) e outra com a parte má (banco legado). As injeções do Fundo de Resolução estão a servir para isto mesmo: apagar o legado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Washington prolonga por mais 90 dias trégua com Huawei

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

EUA decidiram alargar por mais três meses autorização para as empresas norte-americanas venderem equipamentos ao grupo de telecomunicações chinês Huawei. Novo prazo estende-se até 16 de fevereiro.

Os Estados Unidos decidiram alargar por mais três meses a autorização para as empresas norte-americanas venderem equipamentos ao grupo de telecomunicações chinês Huawei, indicou esta segunda-feira o departamento do Comércio.

Este foi o terceiro adiamento concedido desde maio, quando a administração norte-americana decidiu colocar a Huawei numa ‘lista negra’ de entidades proibidas de fazerem negócios com empresas dos Estados Unidos, alegando motivos de “segurança nacional” e acusando o grupo de trabalhar com as autoridades de Pequim.

Pouco depois de ser anunciada a decisão inicial de Washington, foi indicado que só entraria em vigor 90 dias depois, prazo que em agosto foi renovado, o mesmo acontecendo agora com o novo prazo para negócios a manter-se até 16 de fevereiro de 2020.

“O Departamento do Comércio vai continuar a vigiar de perto as exportações de tecnologia mais sensível para garantir que as nossas inovações não são exploradas pelos que ameaçam a segurança nacional”, refere o secretário do Comércio, Wilbur Ross, citado no comunicado que anuncia o prolongamento desta licença temporária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Embraer anuncia nome de parceria com Boeing para promover avião militar

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

A Embraer e a Boeing formam join venture para desenvolver a aeronave C-390 que será designada "Boeing Embraer-Defense". A aeronave militar já recebeu a certificação da ANAC e já está em em produção.

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer e a norte-americana Boeing informaram esta segunda-feira que a join venture que pretendem criar para promover e desenvolver a aeronave C-390 será designada “Boeing Embraer-Defense”.

Em comunicado conjunto, as duas empresas destacaram que a organização estará operacional apenas depois que a joint venture (empreendimento comum) das empresas receber as aprovações dos órgãos regulatórios e cumprir com as condições para a conclusão das negociações.

“O nome da nossa ‘joint venture’ representa a forte parceria entre a Embraer e a Boeing que reforçará a competitividade global e ampliará os mercados potenciais para essa incrível aeronave, desenvolvendo e gerando maior valor para que o programa C-390 ofereça o melhor para nossos futuros clientes”, informou, no comunicado, Jackson Schneider, presidente executivo da Embraer Defesa & Segurança.

Marc Allen, presidente da Boeing para a parceria com a Embraer e operações do grupo, acrescentou: “A Boeing Embraer–Defense irá se basear no histórico de colaboração entre nossas empresas, no setor aeroespacial comercial e de defesa, para agregar maior valor ao C-390 Millennium, à medida que o avião está entrando em serviço e irá liderar a próxima geração de aeronaves de transporte e mobilidade aérea”.

As duas empresas frisaram que o C-390 Millennium é uma aeronave de transporte tático desenvolvida para estabelecer novos padrões na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado.

A aeronave militar já recebeu a Certificação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), do Brasil, em 2018 e está em produção.

Em agosto de 2019, Portugal assinou um contrato para adquirir cinco destas aeronaves com entregas previstas para 2023.

A Embraer terá 51% de participação na Boeing Embraer-Defense, enquanto a Boeing deterá os 49% restantes.

A parceria do C-390 Millennium é uma das duas joint ventures planeadas entre as empresas.

A Embraer também anunciou, no domingo, que firmou um novo contrato com a CIAF Leasing, companhia sediada no Cairo, para a venda de três aeronaves E190, avaliado em 161,4 milhões de dólares (145,6 milhões de euros).

Os acionistas da Embraer aprovaram, em fevereiro, o acordo sobre a venda da divisão comercial da empresa à Boeing.

O acordo estipula que a Boeing deverá pagar 4,2 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) para obter 80% da nova companhia e a Embraer ficará com os 20% restantes, estimando-se que o negócio fique concluído até o fim do ano.

A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.

A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, funcionam duas fábricas da Embraer, sendo que a empresa também é acionista da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estado já reabilitou 164 projetos com apoios comunitários

O IFRRU2020, um programa de reabilitação urbana com apoios europeus, alcançou os 500 milhões de euros em investimento, num total de 164 projetos.

O incentivo à reabilitação urbana do Governo, com fundos europeus, alcançou os 500 milhões de euros de investimento em 164 projetos, anunciou o Ministério da Habitação. O IFRRU2020 foi criado no final de 2017 e havendo 57 municípios com financiamento desta iniciativa.

O Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU) tem disponíveis 1,4 mil milhões de euros para a reabilitação total de edifícios com 30 ou mais anos, espaços e unidades industriais abandonadas e ainda frações privadas inseridas em edifícios de habitação social. Desde que foi criado já atingiu os 500 milhões de euros de investimento em reabilitação urbana.

Após a reabilitação destes 164 projetos, “70 terão uso habitacional, 86 serão destinados a atividades económicas e os restantes oito a equipamentos de utilização coletiva e na área social“, refere o comunidade do Ministério da Habitação. A maioria dos projetos (125) são promovidos por empresas e os restantes por particulares, Instituições de Segurança Social (IPSS) e câmaras municipais.

Este investimento vai permitir reabilitar 770 habitações, fixar 995 novos residentes e obter uma redução anual do consumo energético “comparável ao consumo de três anos de um grande hospital público”. A reabilitação dos edifícios vai ainda criar 2.684 postos de trabalho.

Os apoios do IFRRU podem ser feitos através de empréstimos — em condições mais vantajosas do que as que são oferecidas no mercado — ou de garantias. Os montantes de financiamento podem ir até aos 20 milhões de euros, com prazos alargados.

O primeiro projeto afeto ao IFRRU arrancou em janeiro do ano passado: um edifício em Santa Maria Maior, no Funchal, que custou 645 mil euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autoridade da Concorrência faz buscas em cinco empresas de vigilância privada

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

A buscas foram feitas com o acompanhamento da divisão de investigação criminal da PSP, "por suspeitas de práticas anticoncorrenciais lesivas do normal funcionamento do mercado".

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou segunda-feira que realizou diligências de busca e apreensão em cinco empresas do setor da vigilância privada, no distrito de Lisboa, “por suspeitas de práticas anticoncorrenciais lesivas do normal funcionamento do mercado”.

Em comunicado, a AdC acrescenta que as buscas “foram realizadas mediante autorização do DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa e contam com o acompanhamento da Divisão de Investigação Criminal da PSP”.

“A AdC decretou o segredo de justiça no presente processo de contraordenação, a fim de preservar os interesses da investigação”, lê-se no comunicado.

O processo foi aberto no âmbito da campanha de Combate ao Conluio na Contratação Pública, que a autoridade tem realizado junto de entidades adjudicantes e das entidades com funções de fiscalização e monitorização dos procedimentos de contratação pública.

“A AdC realiza diligências desta natureza, ao abrigo dos poderes que lhe são conferidos pela Lei da Concorrência, como meio de obtenção de prova de práticas anticoncorrenciais, não decorrendo da sua realização que as empresas visadas venham a ser objeto de condenação, nem implicando um juízo sobre a culpabilidade da sua conduta no mercado”, avança a mesma fonte.

A autoridade sublinha que “a violação das regras de concorrência não só reduz o bem-estar dos consumidores, como prejudica a competitividade das empresas, penalizando a economia como um todo”.

De acordo com o comunicado, desde o início de 2017, a AdC realizou diligências de busca e apreensão em 22 processos correspondendo a 56 instalações, nomeadamente nos setores do transporte fluvial turístico, ensino da condução, distribuição e grande distribuição, segurador, associativo do setor alimentar, associativo de publicidade, telecomunicações, prestação de serviços de saúde e saúde.

“As diligências em questão estão em linha com as prioridades definidas pela Autoridade da Concorrência para 2019, cuja tónica é o reforço da investigação sobre práticas restritivas da concorrência”, reforça a autoridade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autoeuropa vai aumentar produção do T-Roc

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Em entrevista à Agência Lusa, o diretor-geral da fábrica de Palmela disse que a empresa ultrapassou o maior volume de produção anual de sempre e vai continuar a investir na produção do modelo T-Roc.

A Autoeuropa atingiu na semana passada a maior produção anual de sempre, com 226.972 unidades, e continua a investir no aumento de produção do modelo T-Roc, revelou esta segunda-feira à agência Lusa o diretor-geral da fábrica de Palmela.

“O volume de T-Roc vai continuar para já a ocupar a capacidade da fábrica, e estamos a mesmo a investir no aumento de capacidade deste modelo”, disse Miguel Sanches, convicto de que, no último ano, o prestígio da fábrica de automóveis de Palmela no seio do grupo Volkswagen saiu reforçado, “pela forma como lidou com o lançamento do T-Roc, com o crescimento da fábrica e com os conflitos laborais”.

Segundo Miguel Sanches, neste momento não só não está ainda a ser equacionada a produção de novos modelos na fábrica de Palmela como também ainda não há planos para o fabrico de veículos elétricos na unidade industrial de Palmela, no distrito de Setúbal.

“Estamos [Volkswagen] a começar com a produção de veículos elétricos em fábricas localizadas em mercados chave, para depois expandir à medida que o mercado crescer”, justificou Miguel Sanches.

Num comunicado à imprensa divulgado esta segunda-feira, a Autoeuropa, que atualmente produz os modelos Volkswagen T-Roc e Sharan e o Seat Alhambra, anuncia que “planeia terminar o ano com mais de 254.000 unidades produzidas (223.200 unidades em 2018)”, o que coloca a fábrica de Palmela como “a quinta maior entre as 16 fábricas de veículos de passageiros da marca Volkswagen (exceto China) quanto a produção anual”.

“No ranking das mesmas 16 fábricas, a Volkswagen Autoeuropa ocupa até ao momento o primeiro lugar da chamada race4Transformation, uma competição interna que avalia o cumprimento do programa diário de produção, a produtividade, os custos de fabricação e a qualidade nos clientes”, acrescenta o comunicado, que sublinha também o contributo significativo da fábrica de Palmela “para que a produção automóvel nacional ultrapasse, pela primeira vez este ano, as 300.000 unidades”.

Para Miguel Sanches, “este é o resultado de tudo o que foi planeado e executado naquele que foi o período mais desafiante da fábrica, depois do seu arranque há vinte e cinco anos”.

“Tudo isto prestigia a nossa equipa, os nossos fornecedores, a região e o país no universo Volkswagen”, frisou.

O diretor-geral da Autoeuropa não quer é ouvir falar de novos conflitos laborais no porto de Setúbal que coloquem em causa as exportações da empresa, como se verificou no final do ano passado, em que aquela infraestrutura portuária esteve praticamente paralisada de 05 de novembro a 14 de dezembro, devido ao protesto dos estivadores contratados à jorna, que representavam cerca de 90% da mão-de-obra disponível.

A paralisação do porto de Setúbal, principal porta de saída para as exportações da Autoeuropa, fez com que a fábrica de Palmela tivesse acumulado mais de 22.000 viaturas, que só seguiram para o seu destino depois de ter sido celebrado um acordo, em 14 de dezembro, entre os estivadores e os operadores portuários, que permitiu normalizar a atividade portuária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dona da Bolsa de Madrid dispara 40% com oferta de compra e contraria perdas nas bolsas europeias

Tanto a Euronext como a SIX estão na corrida à compra da bolsa de Madrid e a cotação da empresa disparou, destacando-se na Europa. Em Lisboa, o dia foi de perdas, especialmente para o papel.

O vermelho imperou nas bolsas europeias, na primeira sessão da semana, e Lisboa não foi exceção. O sentimento dos investidores foi abatido pelo aparente recuo nas negociações da guerra comercial, gerando perdas nas principais praças. A exceção foi a bolsa de Madrid, que tem duas interessadas em comprá-la.

Tanto a Euronext como a rival suíça SIX Swiss Exchange estão na corrida à compra da Bolsas y Mercados Españoles (BME), dona da bolsa de Madrid. A primeira confirmou estar em negociações que poderão ou não levar à apresentação de uma oferta. Já a segunda ofereceu 2,8 mil milhões de euros pela totalidade do capital da BME.

A oferta de 34 euros por ação levou os títulos a dispararem em bolsa, ultrapassando o montante que a SIX se propõe a pagar. As ações fecharam com um ganho de 38% para 35,04 euros cada.

Evolução das ações da Bolsa de Madrid

Fonte: Reuters

A valorização da BME contrasta com o sentimento generalizado, que levou o índice pan-europeu Stoxx 600 a ceder 0,12%. O índice de referência espanhol, o IBEX 35, fechou praticamente inalterada, enquanto o francês CAC 40 recuou 0,3% e o alemão DAX perdeu 0,4%. Em Portugal, o PSI-20 deslizou 0,08%.

“O sentimento relativo às conversações sino americanas mudava hoje de face, desencadeando uma maior aversão ao risco por parte dos investidores”, explicaram os analistas do BPI, numa nota de fecho da sessão, referindo-se à notícia de que Pequim está “pessimista” sobre um acordo com Washington.

“A bolsa portuguesa terminou o dia de hoje em ligeira baixa, estendendo assim as perdas registadas na semana passada. Mais uma vez, os títulos mais sensíveis aos ciclos económicos e/ou às relações comerciais globais, foram penalizados pelo sentimento de maior incerteza que hoje voltou aos mercados“.

Foi o que aconteceu com o setor do papel, onde a Altri afundou 2,64% e a Navigator perdeu 1,60%. Também o BCP penalizou o índice, ao desvalorizar 1,91%, em linha com a performance das pares na Europa. A travar a queda do PSI-20 estiveram, a EDP, que valorizou 1,51%, bem como a Jerónimo Martins, que subiu 1,35%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Procura por dívida da Caixa foi sete vezes superior à oferta. Paga taxa de 1,25%

Foi a primeira emissão deste tipo de dívida de um banco português, com a CGD a estabelecer a referência para operações que outros grandes bancos nacionais também terão de fazer.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) pagou uma taxa de juro de 1,25% para emitir 500 milhões de euros em títulos de dívida sénior não preferencial a cinco anos. A operação atraiu forte interesse do mercado, o que ajudou a baixar o custo da emissão, com a procura ascender a 3.500 milhões de euros, representando sete vezes o montante da oferta.

A operação marcou o início de uma série de emissões de dívida subordinada que a CGD terá de realizar até ao final de 2022 no âmbito do chamado requisito de MREL (requisito mínimo de fundos próprios e créditos elegíveis), que obriga os bancos europeus com importância sistémica a constituir uma almofada financeira adicional para fazer face a eventuais dificuldades. O objetivo é fazer com que os bancos tenham capacidade de absorver perdas e evitar a ajuda dos contribuintes.

Esta foi mesmo a primeira emissão deste tipo de dívida de um banco português, com a CGD a estabelecer o benchmark para operações que outros grandes bancos nacionais também terão de fazer.

Segundo a CGD, foram dadas 220 ordens de compra, superando os 3.500 milhões de euros. Mas o banco só pretendia colocar 500 milhões, pelo que a procura situou-se sete vezes acima do montante emitido, ajudando a baixar a taxa de juro de 1,5% para 1,25%.

“A receção e interesse manifestados por parte dos investidores refletem a evolução positiva registada pela CGD na implementação do Plano, nomeadamente pela melhoria de rentabilidade, solvabilidade e qualidade dos ativos, traduzindo-se numa significativa diminuição do custo de financiamento da CGD”, destaca o banco em comunicado enviado às redações.

Na distribuição geográfica da colocação junto dos investidores destacaram-se o Reino Unido (28%), França (16%), Portugal (16%), Holanda (8%), Espanha (8%), e Itália (7%). Mais de 70% da emissão foi tomada por gestora de ativos.

Para esta emissão, o banco público conta com a ajuda do CaixaBI, HSBC, Morgan Stanley, NatWest Markets e Société Générale. Isto depois de um roadshow que teve lugar na semana passada em Londres e Paris. Segundo adiantou a Bloomberg, os títulos de dívida receberão uma notação financeira de Ba2 da Moody’s, BB+ da Fitch e BBB Baixo da DBRS.

Em julho, o administrador financeiro da CGD, José de Brito, referiu que o banco “facilmente” cumprirá este requisito regulatório, mas sublinhou que “será um peso adicional para a margem financeira”. “Na prática é uma operação que não precisamos”, disse o CFO do banco do Estado em julho, tendo frisado que a situação de solidez da instituição é forte.

A CGD atingiu um lucro de 640 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Vai distribuir um dividendo de cerca de 300 milhões ao Estado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Polémica obriga Vila Galé a abandonar projeto para hotel de luxo na Bahia

O grupo hoteleiro nacional diz ter sido "forçado" a abandonar o projeto para a construção de um hotel de luxo no Brasil, depois de ter sido acusado de querer invadir uma reserva indígena.

Depois de uma polémica levantada em torno de um hotel de luxo que o Vila Galé ia construir no sul da Bahia, no Brasil, o grupo português anunciou esta segunda-feira que foi “forçado a abandonar o projeto”. Dizendo-se “alvo de ataques” e vítima de “falsidades inconsistentes e graves”, o Vila Galé afirma, contudo, que continua com intenções de investir naquele município “no mais curto prazo”.

No final de outubro, o portal de jornalismo de investigação The Intercept acusou o Grupo Vila Galé de ter em mãos um projeto para construir um hotel de luxo numa reserva indígena no sul do estado brasileiro da Bahia, com o apoio do Governo do Brasil. De acordo com o mesmo site, a área em causa, de 470 quilómetros quadrados, pertence ao povo Tupinambá de Olivença, que luta pela demarcação daquelas terras há pelo menos 15 anos.

Tendo em vista o empreendimento turístico em questão, o Governo do Estado da Bahia e a Prefeitura Municipal de Una firmaram com o Grupo Vila Galé um protocolo de intenções com um investimento superior a 200 milhões de reais (cerca de 45 milhões de euros), gerando mais de 500 empregos diretos e 1.500 indiretos, detalhou a Embratur.

Nessa altura, o Grupo Vila Galé defendeu-se, afirmando que “os estudos e projetos foram (…) aprovados pelas entidades competentes”, comprometendo-se a preservar “rigorosamente todos os valores ambientais e a vegetação relevante existente”.

“Não existe qualquer reserva indígena”, diz Vila Galé

Contudo, esta segunda-feira, a cadeia hoteleira portuguesa anunciou o abandono deste projeto. “Vamos ser forçados a abandonar este projeto”, lê-se no comunicado enviado às redações. No mesmo documento, o Vila Galé refere que “no local e num raio de muitos quilómetros, não havia nem há qualquer tipo de ocupação/utilização, nem sinais de qualquer atividade extrativista por parte de quem quer que seja” e, por isso, “não existe qualquer reserva indígena decretada para esta área, nem previsão de vir a ser”.

O grupo diz que elaborou “todos os estudos e projetos” necessários e que “passaram três três mandatos governamentais, com vários ministros da Justiça, e nenhum deles aprovou a demarcação das terras indígenas. Certamente porque não encontraram fundamento legal para o efeito de decretar uma gigantesca área de reserva de 47.000 hectares“.

O Vila Galé tem sido “alvo de “ataques” por alguns que abraçam causas mediáticas, só aparentemente justas, e usam de falsidades, sem sequer procurarem minimamente obter a verdade dos factos”, refere o documento.

Assim, o grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida diz não ter interesse que um resort Vila Galé “nasça com a iminência de um clima de “guerra”, ainda que injusta e sem fundamento, como são exemplo as ameaças proferidas na Embaixada de Portugal em Brasília e algumas declarações falsas, dramáticas e catastróficas que deveriam envergonhar quem as profere”.

O documento termina com um “profundo reconhecimento” à Embaixada de Portugal em Brasília e a todas as entidades oficiais brasileiras que apoiaram este projeto e com a garantia de que se mantém a “intenção de investimento em UNA e na Bahia, no mais curto prazo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Airbus vende 50 aviões A350 à Emirates por 14,5 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

O modelo adquirido pela Emirates Airline tem novas tecnologias que resultam em custos operacionais 25% inferiores face a aviões concorrentes de geração anterior.

O fabricante europeu Airbus anunciou esta segunda-feira a venda à Emirates Airline de 50 aviões do modelo de longo curso A350/900, num contrato no montante de 16 mil milhões de dólares, cerca de 14,5 mil milhões de euros.

Em comunicado, a Airbus e a Emirates dizem que o contrato foi assinado no Dubai Airshow 2019 pelo Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, e Guillaume Faury, presidente executivo da Airbus.

Em conjunto, de acordo com a fabricante, as novas tecnologias usadas no modelo adquirido resultam em custos operacionais 25% inferiores, além de conseguirem uma redução de 25% no consumo de combustível e nas emissões de CO2 (dióxido de carbono), em comparação com aviões concorrentes de geração anterior, o que demonstra o compromisso da Airbus em minimizar o impacto ambiental e liderar a inovação no setor aeronáutico.

De acordo com as informações divulgadas pelas agências internacionais, a Emirates acrescentou 20 aviões à encomenda de 30 aparelhos A350 feita em fevereiro passado e os aviões – equipados com peças da marca Rolls Royce – serão entregues em 2023. Ao mesmo tempo, a Emirates anunciou que com esta nova encomenda substitui a encomenda anterior de 40 A330 Neo.

Durante o Dubai Air Show, a Air Arabia, companhia aérea do Médio Oriente e do Norte de África, também anunciou a compra de 120 novos aviões da Airbus planes, num negócio de 14 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros). O negócio inclui a compra de 73 A230neo, 27 A321neo e 20 A321XLR, com entrega programada para 2024.

A Airbus indicou, em comunicado, que este acordo foi assinado na presença do presidente do Conselho de Administração (‘chairman’) da Air Arabia, Sheikh Abdullah Bin Mohammed Al Thani, do presidente executivo da companhia aérea, Adel Al Ali, e do presidente executivo da Airbus.

“A estratégia de crescimento da frota da Air Arabia sempre foi impulsionada pela procura comercial e temos o prazer de anunciar hoje um dos maiores pedidos […] à Airbus para apoiar os nossos planos de crescimento”, sublinhou, citado no mesmo documento, Adel Al Ali. Já o diretor comercial da Airbus (‘chief commercial officer’) afirmou que a empresa está muito satisfeita por expandir a parceria com a Air Arabia, “que vai permitir à companhia aérea explorar novos mercados”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.