Anacom lança consulta pública sobre serviço postal universal

  • Lusa
  • 28 Novembro 2019

A Anacom lançou a consulta pública sobre a prestação do serviço postal universal para recolher contributos sobre as condições que devem estar associadas a este serviço.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) lançou a consulta pública sobre a prestação do serviço postal universal para recolher contributos sobre as condições que devem estar associadas a este serviço e perceber o interesse dos prestadores em assegurá-lo.

Dirigida ao setor e à sociedade em geral, a consulta pública vai decorrer pelo prazo de 20 dias úteis (terminando em 24 de dezembro), sendo justificada pelo facto de o atual contrato de concessão do serviço postal universal, com os CTT, terminar no dia 31 de dezembro de 2020, fazendo com que seja necessário recolher elementos que permitam o quadro da concessão a partir de 2021.

A auscultação agora iniciada tem ainda por base o facto de a Lei Postal estabelecer que os mecanismos adotados devem ser os mais adequados e eficientes “para assegurar a disponibilidade do serviço universal em todo o território nacional, bem como respeitar os princípios da transparência, da não discriminação e da proporcionalidade, garantindo a continuidade da prestação do serviço universal como fator de coesão social e territorial”.

Em paralelo, a partir da data do fim do atual contrato de concessão do serviço postal universal com os CTT, a legislação também prevê que a prestação do serviço possa ser assegurada pelo funcionamento eficiente do mercado, sob o regime de licença individual, ou através da designação de um ou mais prestadores de serviços postais para a prestação de elementos diferentes do serviço universal ou para a cobertura de partes diferentes do território nacional.

Esta consulta pública assenta em 31 questões sobre o quadro da prestação do serviço universal a partir de 2021, onde os participantes são convidados a dar a sua opinião sobre, por exemplo, se é relevante a fixação de objetivos de qualidade de serviço para demoras no encaminhamento de envios postais abrangidos pelo serviço universal ou se deve ou não ser imposta a unidade tarifária com um preço único para todo o país a serviços com peso inferior a 50 gramas.

De acordo com a lei, o serviço postal universal compreende nomeadamente os envios de correspondência, catálogos, livros, jornais e outras publicações periódicas até dois quilogramas e encomendas postais até 10 quilogramas.

Em comunicado, o regulador das comunicações refere que, tendo em conta a situação do setor postal, o contexto de prestação do serviço universal e os dados relevantes sobre cada um dos serviços integrados deve ser objeto de ponderação se a opção passa por não proceder à designação de um prestador de serviço universal para nenhum dos serviços que integram o atual âmbito do SU ou por designar uma ou mais entidades para assegurar todos os serviços integrados no âmbito do serviço universal que atualmente são disponibilizados, mantendo as atuais obrigações do serviço universal.

No comunicado, a Anacom afirma ainda que esta é uma consulta pública conjunta na medida em que integra matérias da competência do Governo e do regulador e que “dá também sequência à solicitação do Governo à Anacom para que promovesse o lançamento de uma consulta pública sobre o serviço universal, bem como a preparação de um relatório final com o resumo das posições que sejam recebidas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Telemóveis, portáteis e headphones. Saiba onde aproveitar os descontos da Tech Friday

A Black Friday e a tecnologia andam sempre de mãos dadas. Nesta "sexta-feira negra", não deixe escapar a oportunidade de conseguir as últimas novidades a preços mais acessíveis. Saiba onde procurar.

Black Friday é tecnologia. E tecnologia é Black Friday.EPA/ROBIN UTRECHT

Falta um dia para o início oficial da Black Friday e a tecnologia não escapa aos descontos e promoções. Os fãs de gadgets e de dispositivos eletrónicos têm esta sexta-feira uma oportunidade única para arrebatar as últimas novidades a preços mais acessíveis, com poupanças que podem chegar às centenas de euros nas melhores hipóteses.

Ano após ano, a tecnologia é uma das categorias de produtos mais procurada na “sexta-feira negra”. Mas há muitas semanas que as marcas do costume anunciam ao que vêm: Worten, Fnac, Radio Popular e Media Markt são exemplos, com descontos que, em alguns casos, ultrapassam os 50%. Para algumas delas, aliás, a Black Friday já começou.

No caso da Worten, está com descontos desde 20 de novembro, numa espécie de pré-Black Friday. Mas a campanha oficial arrancou no início desta madrugada e os preços baixaram em muitos telemóveis, televisões e acessórios, como auscultadores Bluetooth.

Este ano, para entrar em algumas lojas da marca, os clientes tiveram de se registar com antecedência. Por isso, se não se registou, talvez seja melhor fazer as suas encomendas na internet, a partir do conforto do seu sofá. Mas se gosta de multidões e quer viver a experiência ao limite, arrisque um passeio pelo centro comercial que lhe for mais próximo.

A Fnac também tem apresentado fortes descontos em tecnologia nos últimos dias — e não só. Tem PlayStation 4 ou quer oferecer uns jogos pelo natal? Há um catálogo especial de descontos de até 60% numa vasta gama de títulos. Não tem a consola? Pode poupar mais de 100 euros. O mesmo para a Xbox One, cujo preço, quando consultado pelo ECO, era de 189 euros para o modelo de 1 TB e um jogo incluído.

Já a Radio Popular cortou nos preços dos telemóveis e portáteis. Tenha em atenção que o catálogo da marca mostra, em alguns casos, o desconto percentual e, noutros, o valor da poupança direta, o que pode gerar confusão. Em alguns casos, os descontos rondam os 30%, noutros, a poupança é de 15 euros. Há ainda produtos em que conseguirá poupar centenas. É o caso do Galaxy S10+ da Samsung, que a Radio Popular está a vender a 749,99 euros, menos 280 euros do que o preço base original.

No caso da Media Markt, o folheto da campanha da Black Friday discrimina as categorias de produtos usuais dentro da tecnologia, desde os smartphones aos wearables, passando pelos jogos, televisões, aparelhagens e eletrodomésticos, desde os grandes aos pequenos. No entanto, a marca não indica o valor do desconto, o que torna difícil avaliar se um determinado artigo é ou não uma boa oportunidade de compra.

Mais inclinado para um telemóvel novo? Visite a PhoneHouse. A loja online tem alguns descontos exclusivos, como o Honor View 20 por 389,99 euros, um corte direto de 180 euros no preço de venda original. A promoção já arrancou na segunda-feira e decorrerá até à segunda-feira de Cyber Monday, a 1 de dezembro. Ou seja, mesmo que não possa ir às compras nestes dias de semana, tem sempre a alternativa do sábado e domingo.

Quase tudo o que é tecnologia está também na GearBest, uma loja online que tem vindo a ganhar popularidade nos últimos anos também em Portugal. O site tem já uma área dedicada à campanha da Black Friday, com cupões temporários e produtos tecnológicos de vários tipos. Mas tenha em conta que as encomendas com origem fora da União Europeia poderão estar sujeitas a impostos alfandegários à entrada do país, que ficam a cargo do consumidor.

Para um surtido mais geral, passe também pela AliExpress. A mega loja do grupo Alibaba fez furor a 11 de novembro, no Dia dos Solteiros (a Black Friday da China), mas isso não a impediu de reforçar com uma nova campanha um par de semanas depois. À semelhança do 11.11, as várias lojas dentro da AliExpress estão a oferecer descontos variados. Porém, por virem geralmente da China, tenha em atenção que nada garante que as encomendas estejam cá antes do Natal.

E por falar em grandes lojas internacionais, nunca esquecer a Amazon. A versão espanhola da cadeia norte-americana já anuncia a Black Friday há uns dias, sobretudo em produtos das marcas próprias da empresa. Pode ser a oportunidade de se render à moda dos assistentes virtuais e comprar um dispositivo da gama Alexa. Por exemplo, o Echo Show 5, que tem um ecrã e responde a comandos de voz, custa 49,99 euros, um desconto direto de 44%.

Este ano, até a Apple se rendeu à sexta-feira das promoções. Num email enviado aos utilizadores de produtos da marca, a fabricante do iPhone deixa a dica: “Receba um vale-oferta da Apple Store até 200 euros em produtos selecionados durante os quatro dias especiais”, isto é, desde a Black Friday à segunda-feira de Cyber Monday.

Por fim, a Eleven Sports lançou uma campanha de subscrição do serviço por 6,67 euros por mês, durante seis meses, com acesso a conteúdos de desporto premium, como a Liga dos Campeões. É um desconto face ao preço original de 9,99 euros mensais.

http://videos.sapo.pt/hKmSERn7ecKTt3aVQV7H

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esquerda e direita falam de suborçamentação no SNS. Marta Temido quer mais produtividade

No Parlamento, o PSD e o Bloco de Esquerda falaram da falta de verbas no SNS. A ministra da Saúde defendeu os resultados alcançados até agora e pediu mais produtividade.

A ministra da Saúde defendeu esta quinta-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem ser mais produtivo, num debate a pedido do PSD, onde sociais-democratas e bloquistas criticaram a suborçamentação do SNS. Segundo o deputado do PSD Álvaro Almeida, o défice deste ano do SNS pode chegar aos 1.000 milhões de euros.

O Parlamento debateu esta tarde a situação do SNS, num debate marcado pelo PSD que quis a presença da equipa da Saúde na Assembleia da República para prestar esclarecimentos.

O parlamentar do PSD Álvaro Almeida estimou que, tendo em conta a evolução das contas do SNS até outubro, é possível que o défice “ande perto dos 1.000 milhões de euros” no final deste ano. E avisou que a “suborçamentação não se resolve com mais 1 ou 2% de orçamento no próximo ano”.

“No Governo socialista quem gere o SNS é o ministro das finanças”, disse o deputado laranja.

Também da ponta oposta do hemiciclo chegaram críticas idênticas. Embora tenha acusado o PSD de querer favorecer os grupos privados na saúde, o deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira adiantou que o debate que os bloquistas querem fazer é o que procura soluções para “combater a suborçamentação e a má gestão” que, para o BE, “começa no Governo, quando temos um Ministro das Finanças que não permite as dotações suficientes para o SNS e não permite contratações”.

Tanto o BE como o CDS quiseram respostas da ministra da Saúde sobre um despacho assinado a 12 de novembro pelo secretário de Estado da Saúde que determina que o número de trabalhadores na saúde para 2020 não deverá exceder o que existia em 2019.

Marta Temido referiu que esse despacho foi feito “no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para 2020”, mas que despachos semelhantes foram feitos em todos os anos anteriores, o que não “inibiu” o Governo de contratar 15 mil profissionais.

Durante o debate, a ministra da Saúde defendeu os resultados nos últimos anos, ao nível de consultas e cirurgias, anunciou que vinte novas unidades de saúde familiar poderão ser criadas ainda este ano e outras 20 passam a modelo B, que é o mais exigente, com maior autonomia e com mais incentivos financeiros, mas não se comprometeu com montantes para o Orçamento de 2020, que o Governo entregará no Parlamento a 16 de dezembro.

Falou em medidas “dirigidas às pessoas” para 2020, na motivação dos profissionais de saúde, mas também na “absoluta imprescindibilidade de sermos mais produtivos no SNS”.

Todos os partidos pediram esclarecimentos sobre problemas em hospitais específicos, nomeadamente sobre o Hospital Garcia de Orta, cuja urgência pediátrica teve de encerrar. A ministra explicou que os concursos para a contratação de pediatras ficaram desertos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabe o que aconteceu nos mercados na 5ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 28 Novembro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP reforça-se no Brasil com novo contrato de energia eólica

Com este novo contrato, a EDP tem agora em desenvolvimento no mercado brasileiro cerca de 1,1 gigawatts de projetos de energia eólica e solar para início das operações entre 2021 e 2024.

A EDP EDP 1,05% reforçou o seu negócio no Brasil com a celebração de um acordo relativa a um contrato de aquisição de energia de 16 anos para a venda de energia gerado pelo projeto eólico de Catanduba, localizado no Rio Grande do Norte.

O projeto eólico Catanduba tem uma capacidade total de 96 megawatts e tem o início de operações esperado para 2024, segundo anunciou esta quinta-feira a elétrica portuguesa em comunicado enviado ao mercado.

Com este novo contrato, a EDP tem agora em desenvolvimento no mercado brasileiro cerca de 1,1 gigawatts de projetos de energia eólica e solar para início das operações entre 2021 e 2024.

“O portfólio da EDP Renováveis no Brasil deverá atingir 1,5 gigawatts em 2024, reforçando a presença num mercado com baixo perfil de risco, através do estabelecimento de contratos de longo prazo, recursos renováveis atraentes e perspetivas sólidas a médio e longo prazo”, assinala a EDP no comunicado.

A EDP fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 460 milhões, um crescimento de 55% face ao mesmo período do ano passado. A elétrica suportou o crescimento dos resultados operacionais justamente com o desempenho do segmento de energias renováveis, bem como do Brasil.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AXA investe biliões em Verde e abandona o carvão

  • ECO Seguros
  • 28 Novembro 2019

A seguradora AXA anunciou que pretende duplicar o seu objetivo em investimento verde até atingir os 24 mil milhões de euros em 2023 e vai deixar de investir na indústria do carvão.

No âmbito do “AXA Climate Impact Day”, um evento organizado pela AXA em colaboração com os Princípios das Nações Unidas para o Seguro Sustentável, a seguradora anunciou no seu site o lançamento de uma nova fase na sua “estratégia climática”.

O objetivo é acelerar a transição para uma economia mais sustentável, cumprindo o Acordo de Paris. Entre as medidas anunciadas encontra-se o reforço da política de desinvestimento para sair totalmente da indústria do carvão até 2030 nos países da OCDE e da União Europeia e, em seguida, no resto do mundo até 2040.

A seguradora afirmou que também investirá em “títulos de transição”, uma classe de ativos inovadora, concebida pelos gestores de investimento da AXA para apoiar as empresas que adotam modelos de negócio com menos carbono. Essa ferramenta complementa os “títulos verdes”, projetados para financiar projetos que já são “verdes”.

Em dezembro lançará uma nova ferramenta, a “FastCat”, um serviço de assistência paramétrica que será vendido como parte de contratos de seguro em todo o mundo e terá alertas meteorológicos e avaliação em tempo real para clientes que enfrentam perigos de desastres naturais, como inundações, terremotos, ciclones e incêndios.

Com 171 mil empregados, a AXA opera em 61 países e tem 105 milhões de clientes. As suas raízes estão numa mutualista de seguros fundada em 1958, na região francesa da Normandia. Depois de terá atravessado algumas dificuldades, em 2010 definiu uma nova estratégia onde a prioridade deixou de ser a presença em todo o lado, mas sim onde o negócio criasse valor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CA Vida desiste do ramo acidentes e doença

  • ECO Seguros
  • 28 Novembro 2019

A CA Vida pediu a revogação da autorização da ASF para explorar o ramo de acidentes e doença, restando a empresa irmã CA Seguros a desenvolver negócio neste segmento onde detém 2,2% do mercado.

A ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões revogou a autorização concedida à Crédito Agrícola Vida para explorar o ramo de acidentes e doença e que tinha sido concedida em março de 2018.

Foi a própria seguradora que solicitou essa revogação, nunca tendo chegado a explorar este ramo.

No entanto, a CA Seguros, companhia da mesma holding CA Seguros & Pensões para os ramos Não Vida, todas do grupo Crédito Agrícola, mantém a exploração do ramo em que detém uma quota de 2,2% do segmento em 2018, num valor de prémios emitidos de 38,5 milhões de euros, sendo a 11ª maior seguradora a atuar no ramo em Portugal.

O ramo acidentes e doença inclui seguros de acidentes pessoais, acidentes de trabalho e acidentes de pessoas transportadas, tendo atingido no ano passado um volume total de prémios no valor de cerca de 1,8 mil milhões de euros. Fidelidade, Seguradoras Unidas e Ocidental (Ageas) dominam mais de 50% deste segmento onde operam mais de 30 seguradoras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer ser uma pessoa mentalmente forte? Siga estes 6 hábitos

Pessoas que têm uma mente mais forte sentem insegurança como todos os outros. Contudo, têm truques que as ajudam a gerir os seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Nascer com características cerebrais mais aptas para enfrentar medos, combater inseguranças e ter atitudes positivas não é a única forma de ser uma pessoa mentalmente mais forte. Todos nós podemos aprender truques que nos ajudem a gerir os nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos, desenvolvendo o nosso cérebro nesse sentido.

As pessoas mentalmente mais equilibradas são aquelas que praticam exercícios mentais regulares que as ajudam a ser as melhores versões delas mesmas. Esses exercícios não são extenuantes, mas exigem persistência, dedicação e consistência. Desenvolver o psicológico pode ajudar a superar desafios, a recuperar de fracassos e a sair da zona de conforto — todos componentes essenciais para viver uma vida melhor.

Aqui estão seis hábitos que, segundo o Business Insider, as pessoas mentalmente mais fortes adotam:

  1. Estabelecer objetivos: Pessoas psicologicamente resistentes não são passivas perante os acontecimentos. Elas desafiam-se constantemente a aprender coisas novas e a alcançar novos objetivos (quer seja aprender um novo idioma ou estabelecer uma meta para perder peso). Desafiando-se a alcançar novas etapas, ganham ao mesmo tempo inúmeras oportunidades para melhorarem as suas capacidades. Mesmo que não tenham sucesso, são capazes de aprender com o processo.
  2. Ser grato: Em vez de pensar que merecem melhor, pessoas mentalmente mais fortes reconhecem que têm mais do que merecem. Elas são gratas por tudo — desde a água que bebem até os amigos que têm. A gratidão delas ajuda-as a sentir bem e completas, dando o melhor de si em tudo o que fazem.
  3. Cuidar de si: Algumas pessoas acreditam que cuidar de si é um sinal de fragilidade, pensando que oito horas de sono são para os fracos, relaxar na praia é para os preguiçosos e arranjar-se é para os vaidosos. No entanto, as pessoas mentalmente mais equilibradas reconhecem que precisam de recarregar baterias fazendo-o das mais diversas formas pois, se quiserem ser as melhores, têm de se automotivar. Além disso, também sabem que a diversão não é inimiga do sucesso, são apenas características de uma vida equilibrada. Faça do descanso uma prioridade e tenha momentos só para si, decerto que irá conseguir viver de uma forma mais saudável.
  4. Estabelecer limites: Pessoas psicologicamente saudáveis sabem que é importante construir uma vida propícia ao desenvolvimento da força mental e a melhor maneira de o fazer é estabelecendo limites. Este tipo de pessoas não se desculpa por dar importância e proteger o seu tempo, o seu dinheiro e a sua saúde mental. Se dar importância a estes fatores significar recusar educadamente um trabalho, uma atividade ou dizer não, elas vão fazê-lo para conseguirem equilibrar a sua vida.
  5. Tirar tempo para si: Pessoas mentalmente mais resistentes não evitam experiências sociais, mas também criam a sua própria “bolha”, isolando-se quando é preciso. Elas não têm medo de ficar sozinhas com os seus pensamentos e isso não significa que pensem demais nas coisas. Ao invés, usam esse tempo de “solidão” para resolver problemas, refletir e planear de forma produtiva o que querem. Este tempo sozinho ajuda-as a saber quem são — mesmo quando estão na fase da adolescência, por exemplo. Só assim podem continuar a sentir-se confortáveis na sua própria pele.
  6. Provar que está errado: Pessoas que têm uma mente mais forte sentem insegurança como todos os outros. Contudo, elas não acreditam em todos os seus pensamentos negativos, não lhes dão força, conseguindo contornar os seus medos. Mesmo quando a sua cabeça lhes diz que não podem fazer algo, elas colocam frequentemente esses sentimentos e pensamentos à prova e vão em frente de qualquer maneira. Quando pensam que não podem ter sucesso, os indivíduos mais fortes mostram sê-lo apenas porque se esforçam para tentar ultrapassar as suas barreiras. Além disso, todas as vezes que erram, em vez de entrarem em depressão, exercitam o seu cérebro para ver os erros como uma conquista de experiência e como mais competências adquiridas, sentindo-se, assim, mais capazes do que antes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CP vai receber do Estado 90 milhões em 2020 pelo serviço público

O Estado vai injetar na CP - Comboios de Portugal 90 milhões de euros no próximo ano para serviço público, anunciou o primeiro-ministro, António Costa.

O Estado vai injetar 90 milhões de euros na CP – Comboios de Portugal no próximo ano, decorrentes do contrato de serviço público que foi assinado esta quinta-feira entre ambos. O anúncio foi feito por António Costa, que disse ainda esta quantia é uma “obrigação do Estado”, mas que também servirá “para que a CP cumpra as obrigações que assumiu”.

“Pela primeira vez a CP vai ser dotada de um contrato de serviço público. Pela primeira vez vamos definir quais são as obrigações da CP do ponto de vista do serviço público”, começou por dizer o primeiro-ministro na cerimónia de assinatura do documento, que decorreu esta quinta-feira na estação de comboios do Rossio, em Lisboa.

“Vai ser fixado e contratualizado, para os próximos dez anos, o nível de financiamento anual a que o Estado se obriga para que a CP cumpra essas obrigações de serviço público e vão ser definidos indicadores operacionais identificáveis para que possa ser medido o cumprimento da CP, a sua responsabilidade e o seu devido prémio“, continuou.

Este contrato prevê que o Estado injete na CP 90 milhões de euros no próximo ano, mais dez milhões do que aquilo que investiu este ano, anunciou Costa. “As obrigações que o Estado assume são pesadas. E, para o ano, a obrigação do Estado é de transferir para a CP 90 milhões de euros, para que a CP cumpra as obrigações que assumiu“.

Para António Costa, este é o “maior programa de investimento em infraestrutura ferroviária, depois de décadas e décadas onde a prioridade foi a rodovia”. Deste programa faz ainda parte a construção de novas linhas, a recuperação e reabertura de outras e o lançamento de concursos.

“Mas, sobretudo, está a fazer-se um esforço da maior importância, do ponto de vista económico e da rentabilidade dos ativos, para não desperdiçar o material que já temos. Esse esforço de reanimação da EMEF, com o reforço dos quadros e com a aposta efetiva nas condições do seu funcionamento, tem permitido investir na recuperação de dezenas de composições que estavam paradas e que podem ser recuperadas e colocadas aos serviço da CP“, rematou o primeiro-ministro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

I-Jet Aviation compra companhia portuguesa euroAtlantic

  • Lusa
  • 28 Novembro 2019

A euroAtlantic conta com mais de 350 funcionários e fornece ainda voos regulares, além do ACMI e dos serviços charter. Valor do negócio não foi revelado.

A portuguesa euroAtlantic foi comprada pela sociedade I-Jet Aviation PT, que é controlada pelo empresário Abed El Jaouni e pela companhia Njord Partners, por um valor não divulgado, de acordo com um comunicado.

“A recém-formada I-Jet Aviation PT anunciou hoje a aquisição bem-sucedida da euroAtlantic airways, a 15 de novembro, por um valor não divulgado”, lê-se na mesma nota, que avança ainda que a operação “que foi totalmente financiada por capitais da I-Jet Aviation PT, é a mais recente numa série de movimentos de crescimento estratégico recentes, efetuados pela empresa, com vista a responder à cada vez maior procura de serviços de aviação ACMI [leasing de aeronaves] e ‘charter’”.

No comunicado, as empresas envolvidas recordam que a euroAtlantic conta com mais de 350 funcionários e fornece ainda voos regulares, além do ACMI e dos serviços charter.

“A aquisição reflete a crença da I-Jet no forte desempenho histórico da euroAtlantic, bem como nas suas perspetivas de crescimento atraentes, num momento em que a oferta de serviços aéreos chave-na-mão tem assumido uma crescente importância no setor dos transportes aéreos”, segundo a nota divulgada hoje.

Citado no comunicado, Abed El Jaouni diz que os compradores têm “planos ambiciosos para a empresa” e planeiam “fornecer à companhia e à sua equipa de direção existente todo o suporte financeiro e operacional necessário para cumprir esses planos”.

Por sua vez, Tomaz Metello, fundador da euroAtlantic indicou que irá manter-se, mas como membro não-executivo do Conselho de Administração I-Jet Aviation PT. “Acredito que a I-Jet, com a sua extensa experiência em investimentos e no setor da aviação, é o proprietário certo para conduzir a empresa para a sua próxima etapa e mais além”, destacou.

Abed El Jaouni, empresário que já atua na área da aviação e fundador de várias empresas ligadas ao setor, conta com uma “equipa de pessoas com experiência no setor de aviação, em várias funções técnicas, financeiras e de gestão, em empresas como a Atlas Air, a Lufthansa, a VistaJet, a GE, a Bombardier e a Mesa Air Lines”, de acordo com o comunicado.

Por sua vez, a Njord Partners “é um fornecedor de capital flexível a longo prazo para empresas de médio porte na Europa Ocidental”, tendo sido fundada em 2013. “Gere ativos num valor superior a 500 milhões de euros e investimentos em 14 empresas de vários setores, incluindo a aviação e as infraestruturas”, diz a mesma nota.

Em 25 de julho a operação foi divulgada pela Autoridade da Concorrência, que estava nessa altura em processo de análise da aquisição.

O negócio foi comunicado ao regulador no início do mesmo mês e implicava que a I-Jet Aviation iria comprar ações representativas de 95% do capital social da euroAtlantic.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“A título excecional”, projeto do Livre sobre nacionalidade vai ser discutido

  • Lusa
  • 28 Novembro 2019

Ferro Rodrigues emitiu um despacho de admissibilidade da iniciativa da deputada única do partido da papoila, Joacine Katar Moreira.

O presidente da Assembleia da República promoveu um consenso parlamentar e admitiu “a título excecional” que o projeto do Livre sobre a Lei da Nacionalidade seja debatido juntamente com os de BE, PCP e PAN em 11 de dezembro.

Ferro Rodrigues emitiu um despacho de admissibilidade da iniciativa da deputada única do partido da papoila, Joacine Katar Moreira, no qual se lê: “tendo sido obtido o necessário consenso, admito, a título excecional, o agendamento do projeto de lei n.º 126/XIV/1.ª (L), nona alteração à Lei n.º 37/81, de 03 de outubro (Lei da Nacionalidade), para a sessão plenária de 11 de dezembro, em conjunto com as demais iniciativas conexas, atentas as vantagens que decorrem da discussão conjunta, nomeadamente para o ulterior processo legislativo”.

De acordo com fontes parlamentares, Ferro Rodrigues contactou os responsáveis das sete bancadas com assento na conferência de líderes e obteve a sua concordância para ultrapassar o impasse gerado na terça-feira quando o projeto de lei do Livre foi entregue, mas fora do prazo informalmente acordado entre os diversos partidos na legislatura anterior, uma espécie de “acordo de cavalheiros” à margem do regimento da Assembleia da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tecnologia impulsionou a “gig economy”. Agora falta a lei acompanhar

  • ECO
  • 28 Novembro 2019

Uberização da economia global não passa ao lado de Portugal. Ideal para quem quer ser profissional liberal, traz o problema da falta de proteção num quadro legislativo ao qual não se esperam mudanças.

Paulo Raposo (Mastercard), Paula Caldeira Dutschmann (Miranda & Associados) e Fernando Neves de Almeida (Boyden).Hugo Amaral/ECO

Maior liberdade e rendimentos, menor proteção e estabilidade. A gig economy — ou uberização da economia — abrange atividades de prestação de serviços por trabalhadores independentes e é uma tendência em forte crescimento, graças às grandes vantagens que tem. Mas nem tudo são ganhos e os desafios são grandes tanto para empresas e trabalhadores como para o Estado.

As necessidades de ter acesso a serviços de forma diferente já existiam. O que as tecnologias fizeram foi funcionar como facilitadores“, afirmou Paulo Raposo, country manager da Mastercard para Portugal, numa mesa redonda sobre o tema, esta quinta-feira, em Lisboa, que contou também com Paula Caldeira Dutschmann, da sociedade de advogados Miranda & Associados, e Fernando Neves de Almeida, managing partner da Boyden. “Portugal é um país de early adopters“, sublinha Raposo.

A gig economy gera atualmente, a nível mundial, 185 mil milhões de euros, mais de metade respeitante ao setor dos transportes, segundo dados da Mastercard e da Kaiser Associates. No mesmo estudo, estima-se que este segmento da economia cresça 17% para 411 mil milhões de euros até 2023.

A expressão diz respeito principalmente a plataformas e empresas tecnológicas que unem prestadores de serviços a trabalhadores. Incluem-se neste grupo a Uber e outras plataformas de transportes, mas também Glovo ou Airbnb. Cerca de 11% do mercado de trabalho português é abrangido por esta categoria.

Os oradores concordaram que a gig economy serviu de balão de oxigénio para muita gente que ficou desempregada durante a crise, ajudando a taxa de desemprego a cair até aos atuais 6,5%. “Mas não é só para desempregados. É um sistema grande que funciona numa série de profissões. É para pessoas que gostem de ser independentes e ter uma remuneração ligada à avaliação de desempenho“, explica Neves de Almeida, cuja empresa é especializada no recrutamento.

Consideram que o salário poderá ser mais elevado tendo em conta que é o trabalhador que gere as funções que desempenha e que este é um sistema mais “justo” no sentido em que premeia a boa performance. Além dessa avaliação imediata, apontam que a resposta destas empresas e serviços à procura dos clientes é mais imediata.

No entanto, também permite que os trabalhadores acumulem maior número de horas de trabalho do que os funcionários “tradicionais”, sem beneficiarem de proteção social, nomeadamente em casos acidentes de trabalho (sendo que, por lei, os trabalhadores são obrigados a contratarem um seguro).

Há vantagens, mas a outra perspetiva é a do direito aplicado a estas novas realidades laborais que de facto ainda está distante porque a nossa lei laboral é muito rígida. Os conceitos aplicados a estas relações liberais, freelancers, acabam por ir todas cair ao código do trabalho, onde há definições muito concretas e específicas do que é uma relação de contrato de trabalho ou prestador de serviços”, referiu Paula Caldeira Dutschmann.

“Esta linha depende muito das características e, muito provavelmente e em algumas circunstâncias que têm de ser analisadas caso a caso, vão cair em relações de contrato de trabalho”, acrescentou a advogada especializada em direito laboral. Apesar de reconhecerem os desafios associados, os oradores não antecipam quais as alterações que venham a diminuir essa rigidez do mercado de trabalho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.