Grandes fortunas e reformados espanhóis “fogem” para Portugal atrás de impostos mais baixos

Regime português já "seduz" os reformados endinheirados espanhóis, que conseguem poupar milhares de euros na sua conta fiscal deste lado da Península.

Portugal está tornar-se num “refúgio” fiscal para os aposentados estrangeiros, segundo dá conta o jornal espanhol ABC. A razão? As vantagens do nosso regime fiscal para não residentes habituais (NHR), que tem atraído grandes fortunas estrangeiras para cá, incluindo as espanholas.

Os reformados espanhóis começam a acompanhar cada vez mais a tendência, — juntando-se aos da Alemanha, Suécia, França Holanda e Finlândia — a quem basta apenas adquirir ou alugar uma propriedade em Portugal para terem direito a residência fiscal. Esta é uma iniciativa que não agrada ao Governo espanhol, que já antes protestou pela “concorrência desleal” do Executivo português.

Segundo um exemplo do ABC, em Espanha se uma grande fortuna arrecadar 1,5 milhões de rendimento de trabalho vai pagar cerca de 700 mil euros em impostos (48%). Já em Portugal paga apenas 300 mil euros, ou seja, 20%. Uma diferença de cerca de 400.000 euros.

A 21 de março de 2019 Portugal tinha 1.932 espanhóis registados como residentes com mais de 65 anos e 62 como não residentes, segundo dados da embaixada espanhola em Lisboa revelados ao jornal espanhol. No Porto os números oficiais foram de 388 e um, respetivamente. O perfil dos aposentados com Portugal vai desde reformados “de ouro” dos grandes bancos espanhóis a grandes proprietários e endinheirados do mundo rural.

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Millennium Bim com danos “avultados” já recuperou 17 balcões e 30 máquinas de dinheiro

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

Millennium Bim tem ainda três balcões encerrados devido ao ciclone que atingiu Moçambique há cerca de três semanas.

O banco moçambicano Millennium Bim, com danos “avultados” causados pelo ciclone em Moçambique, explicou à Lusa que já conseguiu pôr a funcionar 17 balcões e 30 caixas de levantamento de dinheiro nas regiões afetadas.

“A contabilidade dos prejuízos ainda está a ser feita, mas sabemos que os danos materiais são avultados. Algumas das nossas estruturas exteriores foram atingidas, dada a violência da tempestade”, diz o gabinete de marketing do banco, que tem como maior acionista o banco português Millennium BCP, em resposta por escrito a questões colocadas pela Lusa.

O mais importante, porém, “é o facto de sabermos que todos os nossos colaboradores estão bem. (…) Essa era a nossa principal preocupação”, refere o banco.

O Millennium Bim, que tem ainda entre os seus acionistas o Estado moçambicano, tem no terreno uma equipa a fazer a avaliação dos danos sofridos e a coordenar as operações para a reabertura de balcões nas zonas afetadas pelo ciclone.

“Temos já 17 balcões a funcionar e cerca de 30 ATMs [caixas de levantamento de dinheiro], e estamos a trabalhar para que, o mais breve possível, sejam reabertos os 3 balcões que ainda se mantêm fechados”, adianta o mesmo gabinete do banco, por escrito.

O Millennium Bim, com a maior rede comercial do país que se espalha por todos os 162 distritos de Moçambique, tem grande presença nas áreas rurais, por isso diz estar “em condições de dar resposta a todos os cidadãos” que precisem dos seus serviços.

“Tal como nos Balcões, estamos a tomar medidas para repor a nossa rede” de ATM’s (caixa de levantamento de dinheiro), além das 30 já a funcionar, afirma.

Mas o Millennium bim, liderado por Rui Cirne Plácido de Carvalho Fonseca (presidente do conselho de administração) recorda que tem, também, disponíveis “diversas plataformas digitais, através do Internet Banking ou do Millennium IZI”. E adianta que “qualquer destes serviços dispõe de um alargado número de funcionalidades”.

Além disso, o banco lembra que tem também os seus agentes bancários que “poderão apoiar nesta situação”.

Sobre perspetivas económicas para Moçambique – que já estava a atravessar sérias dificuldades financeiras antes da tragédia – depois do ciclone, o Millennium bim considera que apesar de todos os desafios, o país vai conseguir ultrapassar os obstáculos.

“Moçambique tem inúmeras riquezas” e hoje “tem a grande oportunidade para alavancar os megaprojetos do gás e usá-los para beneficiar de um desenvolvimento económico sustentável. E o setor bancário apoiará e será um dos principais parceiros desse desenvolvimento”, diz.

Se há qualidade que caracteriza os moçambicanos “é a resiliência perante a adversidade”, afirma.

Para o banco, Moçambique é um país com “um grande potencial económico” que poderá alavancar a recuperação de toda a zona centro agora destruída, e “com inúmeras oportunidades com os megaprojetos de petróleo, gás e carvão, que se estão a desenvolver na Bacia do Rovuma”.

Mas também “com oportunidades em outros setores, como o turismo ou agronegócios, entre outros”, considera.

Por outro lado, na opinião do Millennium Bim, a comunidade internacional também “não está indiferente” ao que se passou agora em Moçambique.

Logo que percebeu a dimensão da destruição causada pelo ciclone, o Millennium bim diz que pôs em marcha campanhas de ajuda humanitária para auxiliar as comunidades atingidas pelo Idai.

Ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades entregou 15 toneladas de bens alimentares de primeira necessidade como arroz, feijão, açúcar, milho e amendoim, entre outros.

“Este tipo de bens é essencial para auxiliar as vítimas, já que, para além das culturas que foram destruídas, muitas famílias perderam tudo o que tinham armazenado em casa”, refere.

Através do seu programa de Responsabilidade Social ‘Mais Moçambique pra Mim’, o banco realizou também uma Campanha de Apoio às Vítimas, dirigida a todos os colaboradores do banco e da Seguradora Ímpar, interessados em apoiar com valores monetários ou com bens de primeira necessidade.

“Não podíamos ficar indiferentes, o nível de destruição e o número de vítimas é demasiado grande”, refere o banco, que tem ainda em curso uma campanha, a nível nacional, para angariação de fundos para ajuda às vítimas do ciclone e para apoiar na reconstrução.

Moçambique foi o país mais afetado pelo ciclone Idai, com 518 mortos e 1.641 feridos já contabilizados pelas autoridades, que dão ainda conta de mais de 135 mil pessoas a viverem em 159 centros de acolhimento.

O ciclone afetou cerca de 800 mil pessoas no centro do país, mas as Nações Unidas estimam que 1,8 milhões precisam de assistência humanitária urgente.

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Desemprego em Portugal abaixo da Zona Euro em fevereiro

A taxa de desemprego em Portugal no mês de fevereiro, que foi de 6,3%, ficou abaixo da média da Zona Euro, que se fixou em 7,8%, revelou o Eurostat.

A taxa de desemprego em Portugal de 6,3% em fevereiro fica 1,5 pontos percentuais abaixo da média da Zona Euro, que caiu para 7,8%. Grécia, Chipre e Espanha foram os países em que a taxa de desemprego mais recuou em fevereiro, quando comparada com o período homólogo.

Os dados do mercado laboral foram publicados esta segunda-feira pelo Eurostat. Segundo a instituição de estatística, a taxa de desemprego da Zona Euro ajustada sazonalmente permaneceu estável em relação a janeiro e caiu 0,7 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2018.

Nos 28 países da União Europeia, a média de desemprego recuou para 6,5%, uma queda de 0,6 pontos percentuais. “O Eurostat estima que 16,012 milhões de homens e mulheres na UE, dos quais 12,73 milhões na Zona Euro, estavam desempregados em fevereiro de 2019. Comparativamente com janeiro de 2019, o número de pessoas sem emprego recuou em 102 mil na UE e 77 mil na Zona Euro”, afirma o gabinete oficial de estatística.

Mais baixo na Alemanha. Cai mais na Grécia

A Alemanha foi o país da Zona Euro em que a taxa de desemprego foi mais baixa em fevereiro de 2019, fixando-se em 3,1%. A mais baixa da UE foi registada na República Checa, de 1,9%.

A Grécia registou, simultaneamente, a taxa de desemprego mais elevada e a maior queda homóloga no desemprego. A taxa, de 18%, caiu 2,8 pontos percentuais.

A segunda maior queda foi registada no Chipre, de 9,4% para 7,1% em fevereiro de 2019, e a terceira queda mais acentuada foi a da taxa de desemprego em Espanha, que caiu 2,3 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano anterior.

Em fevereiro, o desemprego afetou mais de 3,3 milhões de jovens na União Europeia, dos quais 2,34 são cidadãos de países da Zona Euro. A taxa média de desemprego jovem na Zona Euro foi de 16,1%, uma queda de 1,6 pontos percentuais que correspondeu a menos 181 mil jovens em situação de desemprego.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h34)

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Revista de imprensa internacional

A EasyJey alertou para que os resultados da segunda metade do ano não serão muito fortes. Na Turquia, o partido de Erdogan perdeu as eleições na capital, Ancara.

A incerteza em torno do Brexit está a dificultar a vida a algumas empresas. A EasyJet reviu agora as previsões para o ano, alertando que seriam fracas em relação ao esperado por culpa das dúvidas criadas pela saída do Reino Unido da União Europeia. Na Turquia, as eleições locais deram a vitória ao partido da oposição na capital, o que se apresenta como uma derrota para Erdogan. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

EasyJet corta previsões por causa do Brexit

A companhia aérea EasyJet alertou que, na segunda metade do ano, iria ter resultados abaixo do esperado, devido ao Brexit. “Para o segundo semestre, estamos a ver suavidade tanto no Reino Unido como na Europa, o que acreditamos que vem da incerteza macroeconómica e de muitas perguntas não respondidas em torno do Brexit”, disse o CEO da EasyJet, Johan Lundgren. Este corte nas previsões fez as ações da companhia aérea cair cerca de 7%.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Erdogan enfrenta derrota nas eleições locais

O partido do presidente turco Tayyip Erdogan perdeu o controlo da capital, Ancara, nas eleições locais. Em Istambul, o resultado está renhido. Apesar de Erdogan destacar as vitórias, nas maiores cidades foi a oposição que venceu, no que é um resultado difícil para o presidente. A par da crise económica e internacional, devido a um impasse em curso com os EUA, a “derrota eleitoral mostra aos parceiros internacionais e oponentes domésticos que ele é bastante vulnerável”, aponta Berk Esen, um professor da Universidade de Ancara.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Inditex recebe quatro vezes mais dividendos das filiais

O grupo espanhol Inditex, que detém marcas como a Zara e a Massimo Dutti, recebeu 8.170 milhões de euros em dividendos das empresas filiais. Este valor foi quatro vezes superior àquele angariado no ano anterior, pouco mais de dois mil milhões de euros em 2017. As empresas filiais e vinculadas ao grupo liderado por Amancio Ortega eram cerca de 400 no final de janeiro deste ano.

Leia a notícia aqui no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

El País

NATO celebra 70 anos com reuniões com Trump

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) completa 70 anos, e vai marcar a ocasião em Washington em reuniões com ministros estrangeiros, bem como com Donald Trump. A NATO vai também aproveitar as celebrações para lançar uma “operação de charme” sobre o presidente norte-americano, que se tem mostrado crítico da organização, nomeadamente pelos montantes que cada país contribui.

Leia a notícia aqui no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Reuters

Investigadores de Bezos confiantes de que sauditas piratearam o telemóvel do CEO da Amazon

O CEO da Amazon, Jeff Bezos, contratou investigadores para descobrir quem tinha tido acesso ao seu telemóvel, depois de um tabloide norte-americano ter publicado mensagens privadas de um alegado caso extraconjugal. Os investigadores estão confiantes de que o caso teve origem na Arábia Saudita. “Os nossos investigadores e vários peritos concluíram com um elevado grau de confiança que os sauditas conseguiram aceder ao telemóvel de Jeff Bezos, tendo acesso a informações privadas após terem pirateado o telemóvel do CEO da Amazon”, disse o responsável pela investigação.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Faturas com lares devem ser passadas com NIF de quem paga

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

O Fisco esclareceu que, para efeitos de dedução à coleta de IRS, as faturas com lares devem ser passadas com o número de identificação fiscal de quem faz efetivamente o pagamento.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) aceita que as faturas da mensalidade de lares de idosos sejam passadas em nome de quem paga e não necessariamente em nome do beneficiário.

Desde 2015 que o número de identificação fiscal (NIF) que consta das faturas se tornou uma parte relevante e inseparável da declaração anual do IRS, porque é aí que a AT vai buscar a informação necessária para calcular as deduções que permitem aos contribuintes baixar o valor do imposto devido.

Esta ligação terá sido um dos motivos que levou uma contribuinte a questionar a AT se a fatura do lar em que um dos seus ascendentes se encontra deve ser passada com o seu NIF, uma vez ser quem paga a mensalidade e outras despesas, ou se deve ser com o NIF do beneficiário.

Na resposta, agora publicada no Portal das Finanças, a AT precisa que as faturas “devem ser emitidas em nome e com o NIF de quem efetivamente procede ao seu pagamento”. Sendo assim, no caso concreto, o lar deve emitir a fatura desta forma, “mas fazendo constar no descritivo da fatura o beneficiário do serviço prestado pela instituição”.

Os contribuintes podem usar parte das despesas com lares para abaterem ao seu IRS desde que estas cumpram alguns requisitos, nomeadamente corresponderem a serviços e aquisições de bens isentos de IVA ou sujeitos à taxa reduzida e que as faturas sejam comunicadas à AT através no e-fatura. É ainda necessário que quem emite estas faturas tenha o Código de Atividade Económica (CAE) de apoio social para pessoas idosas e com deficiência, com ou sem alojamento.

Para que uma família possa preencher o campo da declaração do IRS relativo a despesas com lares de familiares é necessário que estejam em causa ascendentes ou colaterais até ao 3º grau e que estes não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima mensal, ou seja, a 580 euros por mês. Estas são também as condições para as famílias que têm despesas com apoio domiciliário a idosos.

O fisco aceita que sejam deduzidos ao IRS 25% do valor gasto com apoio domiciliário, lares e instituições de apoio à terceira idade até ao limite anual de 403,75 euros anuais. A entrega da declaração anual do IRS iniciou-se hoje e termina no dia 30 de junho. Os contribuintes que não concordarem com o valor de deduções de saúde, educação, casas e lares apurados pela AT podem preenchê-los, mas terão de guardar as faturas por quatro anos.

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Mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019, diz presidente da Remax

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

O mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019 como nos dois últimos anos, mas isso não implica que haja "uma queda”, diz a presidente executiva da Remax Portugal, Beatriz Rubio.

O mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019, como nos dois anos anteriores, mas isso não implica que haja “uma queda”, afirmou a presidente executiva da Remax Portugal, Beatriz Rubio. Questionada pela Lusa sobre a evolução para este ano, a responsável referiu que “o que se aguarda é um crescimento não tão acentuado, seja ao nível geral dos preços, seja ao nível do número de transações. Por outras palavras, o mercado não irá crescer tanto como cresceu nos últimos dois anos, o que nada tem a ver com uma queda”.

No ano passado, a Remax registou movimentos “na ordem dos 4,36 mil milhões de euros, relativos a 62.287 transações, 79% das quais de compra e venda de imóveis”, revelou a imobiliária.

A responsável disse que a empresa antecipou o crescimento do mercado imobiliário português e que, apesar do arrefecimento, “há ainda margem para se registarem bons crescimentos, até porque o que tem atenuado o mercado tem sido o desfasamento entre a oferta e a procura. Ou seja, o mercado não cresceu mais ainda, porque não existiu oferta suficiente que correspondesse à procura”.

A imobiliária registou um crescimento de 9% no volume de transações, sendo que, atualmente “são os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa”, de acordo com os dados da empresa. Os clientes nacionais representaram 84% das transações. “Recorde-se que os líderes em 2016 eram os franceses” lembrou a Remax.

Beatriz Rubio acredita que “em qualquer segmento continuarão a existir oportunidades muito rentáveis, oportunidades essas que os investidores minimamente atentos poderão e, eventualmente, saberão aproveitar”.

Ainda assim, Beatriz Rubio reconheceu que “algumas regiões do país (como por exemplo algumas freguesias de Lisboa), pelo facto de terem sido as que inicialmente registaram elevados crescimentos e muitas oportunidades, não têm, naturalmente, as mesmas condições para continuarem a registar aumentos acentuados”.

A região de Lisboa continua, no entanto, no topo do volume de transações. Em 2018, os dados da Remax apontam “os concelhos de Lisboa, Sintra e Oeiras” como sendo “aqueles que registaram um maior volume de transações”, seguidos dos de Cascais, Almada e Porto. A tipologia de imóvel mais procurada é o apartamento, representando 62% do volume das transações efetuadas.

Já os terrenos foram o tipo de imóvel que registou mais crescimento, face a 2017, com “um incremento na ordem dos 17,7 pontos percentuais, assumindo no último ano, 5% das preferências dos investidores. Por outro lado, as moradias continuam a ser a segunda tipologia favorita, a seguir aos apartamentos, tal como em igual período do ano passado”, de acordo com a Remax.

Beatriz Rubio deu ainda conta de um objetivo de crescimento “de dois dígitos” para este ano, adiantando que “em muitas regiões do país” estão “a crescer bem acima dos 20%, como na margem a sul do Tejo (26%) ou em toda a região Norte do país (25%)”.

A líder da imobiliária reconheceu que há zonas em que o crescimento é menor, mas que a Remax esperava estes desenvolvimentos, tendo “antecipado” a sua desaceleração. A imobiliária conta com 312 agências em Portugal e registou, no ano passado, um aumento na ordem dos 21,5% no número de agentes em atividade, passando de 6.126, em 2017, para um total de 7.443 em 2018.

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Tem um carro elétrico? Postos normais de carregamento passam hoje a ser pagos

  • ECO
  • 1 Abril 2019

Se tem um carro elétrico, veja sempre no posto de carregamento se tem ou não de pagar pela energia. Os operadores podem agora cobrar pelos carregamento em postos normais instalados em locais privados.

Tem um carro elétrico? As empresas que operam os postos de carregamento já podem cobrar pela energia em todos os postos. A cobrança ainda é facultativa nesta fase transitória, ficando a decisão de cobrar, ou não, a cargo dos operadores.

“No dia 1 de abril de 2019 inicia-se uma nova fase da mobilidade elétrica, na qual os operadores de postos de carregamento, com postos instalados em espaços privados, poderão começar a cobrar pelos carregamentos de veículos elétricos”, recordou a Mobi.e, que opera a rede nacional, em comunicado.

Segundo a empresa, os operadores vão indicar em cada posto a taxa a pagar pelos utilizadores que lá pretendam carregar os seus automóveis, caso os postos se encontrem a pagamento. Mais informação também pode ser consultada no site e na aplicação da Mobi.e, garante a empresa.

“Para utilizarem os postos que se encontrarem a pagamento, os utilizadores deverão ter um cartão de acesso à rede de mobilidade elétrica emitido por um dos comercializadores”, assinala ainda a Mobi.e. “Relembramos que estes cartões darão acesso a todos os postos de carregamento da rede Mobi.e, independentemente do operador do posto de carregamento e do posto se encontrar, ou não, em pagamento”, frisa a empresa.

Desde 1 de novembro do ano passado que os carregamentos nos postos de carregamento rápidos passou a ser pago. Agora, o regime foi alargado a todos os postos, incluindo os normais, instalados em espaços privados. “Estão agora reunidas as condições para que se possam iniciar os pagamentos em todos os postos”, aponta Mobi.e na mesma nota.

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Mark Zuckerberg defende mais regulação da internet

O líder do Facebook publicou um artigo na imprensa norte-americana, onde pede aos governos e aos reguladores que tenham um "papel mais ativo" e que criem regras para a internet.

O líder do grupo Facebook juntou-se às vozes que defendem a criação de mais regulação para o mercado digital, numa altura em que a rede social tem estado debaixo de fogo por sucessivas falhas na proteção dos dados pessoais dos milhares de milhões de utilizadores.

Num artigo publicado no Washington Post (acesso pago) e partilhado no Facebook pelo próprio, Mark Zuckerberg pede ao poder legislativo e aos governos a introdução de regulação para o conteúdo nocivo na internet, a integridade das eleições, a privacidade e a portabilidade dos dados.

“Acredito que precisamos de um papel mais ativo dos governos e reguladores. Ao atualizar as regras para a internet, podemos preservar o que há de melhor nela — a liberdade para as pessoas se expressarem e para os empreendedores criarem coisas novas — ao mesmo tempo que se protege a sociedade de danos maiores”, escreve o criador da maior rede social do mundo, que também detém o Instagram e o WhatsApp.

Em relação ao conteúdo nocivo, o gestor pede que sejam criados padrões na legislação sobre como é que as tecnológicas devem lidar com este problema. “Isso inclui decidir o que conta como propaganda terrorista, discurso de ódio e por aí em diante. Estamos sempre a rever as nossas políticas com especialistas, mas na nossa escala vamos sempre cometer erros e tomar decisões com as quais as pessoas não concordam”, defende-se. Desta forma, o Facebook limitar-se-ia a aplicar as regras e não poderia ser responsabilizado por eventuais problemas que pudessem surgir.

Mark Zuckerberg enaltece ainda o Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD) que entrou em vigor na União Europeia (UE) no ano passado: “Pessoas em todo o mundo têm pedido regulação compreensiva para a privacidade em linha com o RGPD da UE, e eu concordo. Acredito que seria bom para a internet que mais países adotassem regulação semelhante ao RGPD como diretiva comum”.

Acredito que precisamos de um papel mais ativo dos governos e reguladores. Ao atualizar as regras para a internet, podemos preservar o que há de melhor nela (…).

Mark Zuckerberg

Presidente executivo do Facebook

O homem que criou o Facebook aos 19 anos pede ainda leis que prevejam a portabilidade dos dados pessoais dos utilizadores na internet. “Se partilha dados com um serviço, deve poder transferi-los para outro. Isto faz com que as pessoas tenham alternativas e permite aos programadores inovarem e competirem”, aponta Mark Zuckerberg.

A opinião do líder do Facebook tem sido recebida com algum ceticismo, na medida em que o Facebook tem estado no centro do problema da privacidade dos cidadãos na internet, na propagação do discurso de ódio e tem servido como veículo de propaganda eleitoral que terá influenciado eleições como as Presidenciais nos EUA em 2016 e as Presidenciais no Brasil em 2018, assim como o referendo do Brexit.

Em 2016, Mark Zuckerberg considerou “louca” a ideia de que o Facebook pudesse ter influência em processos eleitorais. Declarações sobre as quais admitiu arrependimento um ano mais tarde.

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Uber vai usar bicicletas portuguesas para expansão pela Europa

  • ECO
  • 1 Abril 2019

A Uber quer levar o serviço de bicicletas partilhadas para outras cidades europeias, e para tal vai produzir uma nova geração dos veículos numa fábrica em Águeda.

A próxima geração de bicicletas elétricas da Uber será desenvolvida em Portugal. A empresa escolheu uma fábrica em Águeda, cujo nome não revela, para produzir as novas bicicletas Jump, que chegaram a Lisboa há cerca de um mês. O serviço, que se encontra atualmente apenas disponível em Lisboa e Berlim, vai expandir-se pela Europa.

Davos, na Suíça, terá sido o palco das reuniões entre o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e os representantes da empresa norte-americana, que culminaram nesta parceria, adianta o Público (acesso condicionado). A Uber tinha já escolhido Portugal, em outubro de 2017, para instalar um Centro de Excelência, que presta apoio às operações da empresa na Europa.

“Isto significa que a nossa indústria está na linha da frente da inovação e que o nosso talento tem a capacidade para dar resposta às necessidades de empresas como a Uber, que está a expandir a presença das bicicletas Jump em toda a Europa, tendo começado por Lisboa”, disse Eurico Dias, secretário de Estado da Internacionalização, citado pela publicação.

A capital alemã, onde está em curso um projeto-piloto deste serviço, deverá ser a primeira cidade a receber as novas bicicletas. Lisboa tem já cerca de 750 bicicletas da Uber a circular, tendo sido a primeira cidade europeia com o serviço a funcionar por completo.

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BCP e Galp puxam por Lisboa. Sentimento é positivo na Europa

Os setores da banca e da energia puxam pelo índice nacional. O dia é marcado por sinais de alívio nas tensões comerciais sino-americanas, que estão a ofuscar os receios do Brexit sem acordo.

A bolsa de Lisboa abriu em terreno positivo e acompanha a tendência que se observa na Europa. O índice português sobe à boleia das valorizações expressivas nos setores da banca e da energia, num dia marcado por sinais de progresso nas tensões comerciais nos EUA e na China que estão a ofuscar os receios de um cada vez mais provável Brexit sem acordo.

À semelhança do Stoxx 600, o português PSI-20 também avança 0,60%, com o índice a cotar perto dos 5.237,73 pontos. O destaque da sessão é a EDP Renováveis, que valoriza 1,18%, para 8,60 euros. A subida é menos significativa na EDP, ainda assim em terreno positivo, que sobe uns ligeiros 0,17%, para 3,510 euros cada ação.

A Galp é outra das empresas do setor energético a contribuir mais para os ganhos na praça portuguesa. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva soma 0,98%, para 14,42 euros por título, beneficiando da subida dos preços do petróleo. O Brent, referência para as importações nacionais, recupera 0,86% em Londres, para 68,16 dólares o barril.

Nota ainda para as ações do BCP. O preço dos títulos do banco liderado por Miguel Maya, que é um dos pesos pesados da bolsa de Lisboa, está a subir 0,87%, para 23,23 cêntimos.

O sentimento é positivo nos mercados de capitais esta segunda-feira. O Governo chinês anunciou um prolongamento da suspensão das tarifas retaliatórias sobre as importações de automóveis fabricados nos EUA, uma decisão que está a ser interpretada pelos investidores como um sinal de progresso nas negociações comerciais sino-americanas.

A medida está a ofuscar o receio em torno de um Brexit sem acordo, que se tornou mais provável depois do chumbo final ao acordo de Theresa May no Parlamento britânico na semana passada. Esta segunda-feira decorrem novas votações.

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Há um processo da Oi contra Isabel dos Santos na Holanda

  • ECO
  • 1 Abril 2019

A Oi, através da PT Ventures, tem um processo em curso contra Isabel dos Santos na Holanda, por causa de empréstimos da Unitel a uma empresa controlada pela empresária angolana.

A Oi está em guerra com a empresária angolana Isabel dos Santos. A operadora detém 25% da Unitel através da subsidiária PT Ventures e reclama uma compensação por transações que, segundo a empresa brasileira, foram feitas com o propósito de a empresária “se enriquecer a ela própria e às companhias suas associadas“, entre elas, a Unitel International Holdings e a Tokeyna.

O processo está em curso na Justiça holandesa, que também foi chamada pela Oi a pronunciar-se sobre a idoneidade de Isabel dos Santos. De acordo com o Público (acesso pago), que avançou a notícia, a empresária apresentou um recurso no qual alegava que o tribunal em Amesterdão não tinha jurisdição para analisar uma parte das queixas da PT Ventures, mas o recurso foi rejeitado em agosto.

Mais concretamente, um dos casos ligados ao processo envolve sete empréstimos da operadora angolana Unitel à Unitel Internacional Holdings (UIH), que é controlada por Isabel dos Santos, mas que não está ligada à Unitel, num montante global de 360 milhões de euros. A UIH é acionista da Zopt que, por sua vez, é dona de 51,15% da portuguesa Nos.

“Isabel dos Santos agiu de forma ilícita e contra os interesses da PT Ventures”, considera a empresa, que alega que as condições dos empréstimos à empresária angolana são muito mais vantajosas do que as condições de mercado e do que as que a própria Unitel tem com os credores. Os primeiros juros foram pagos em janeiro de 2018 pela UIH.

Este caso vem a público dias depois de se saber que o tribunal arbitral de Paris condenou a Unitel a pagar aos sócios da PT Ventures um montante total superior a 600 milhões de euros em dividendos em falta e compensação pela desvalorização do investimento na telecom sediada em Angola.

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Hoje nas notícias: Passes, Iberdrola e advogados

  • ECO
  • 1 Abril 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O investimento na redução do preço dos passes de transportes públicos está a ser mais elevado do que estava inicialmente programado. A espanhola Iberdrola está a avaliar onde irá reforçar o investimento nas renováveis e as barragens da EDP são uma hipótese. Na Assembleia da República, onde restrições aos parlamentares que trabalham em sociedades foram travadas, os advogados e juristas representam mais de um quarto dos deputados. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Passes mais baratos custam mais 32 milhões do que o previsto

O programa de redução dos preços dos passes previa um investimento de 85,1 milhões de euros quando foi apresentado. O programa tem sofrido alterações e, seis meses depois, o valor já é de 117,5 milhões de euros. Os novos tarifários entram hoje em vigor, mas as contas só serão fechadas no final do ano.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Iberdrola abre a porta a comprar barragens da EDP

A energética espanhola Iberdrola tem nos planos um reforço no investimento em renováveis e redes reguladas nos países onde se encontra, o que inclui Portugal. Este plano, que prevê um investimento de 34 mil milhões de euros até 2022, pode abranger a integração de novos ativos no país, como por exemplo as barragens da EDP. “Estamos constantemente a analisar todas as oportunidades. A Iberdrola considera sempre todas as opções”, indicou uma fonte da empresa ao Negócios.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Advogados e juristas em maioria no Parlamento

Foram aprovadas, na semana passada, regras menos restritivas ao exercício da advocacia durante o mandato de deputados do que estava planeado no texto inicial, num Parlamento onde a classe está em maioria. A norma permite aos parlamentares serem sócios ou prestarem serviços a sociedades que trabalhem para o Estado. A Assembleia da República é composta por 230 deputados, dos quais mais de um quarto são advogados ou juristas. São, no total, 42 advogados e 18 juristas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Uber vai usar bicicletas fabricadas em Águeda para expansão pela Europa

A Uber juntou-se a uma empresa portuguesa para fabricar a nova geração das bicicletas elétricas da Jump. Os veículos que saírem da fábrica de Águeda vão fazer parte da expansão do serviço na Europa, que se encontra atualmente apenas disponível em Lisboa e Berlim. A capital alemã deverá ser uma a primeira a receber as novas bicicletas.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Isabel dos Santos e Oi enfrentam-se em Amesterdão

A Oi está em guerra com a empresária angolana Isabel dos Santos. A operadora detém 25% da Unitel através da subsidiária PT Ventures e reclama uma compensação por transações que, segundo a empresa brasileira, foram feitas com o propósito de a empresária “se enriquecer a ela própria e às companhias suas associadas”, entre elas, a Unitel International Holdings e a Tokeyna.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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