O maior e mais importante evento de recursos humanos é já na próxima semana. Ready to dare?

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  • 22 Março 2019

O maior e mais importante evento de recursos humanos é já na próxima semana. Ready to dare?

A Expo RH reúne cerca de 2000 profissionais do sector e convida-os a desafiarem-se a si próprios.

Redy to dare é o tema desta 18ª edição que decorre no Centro de Congressos do Estoril. Durante dois dias, mais de 50 oradores irão partilhar experiências de tomada de decisão colaborativa, retenção de talentos, performance, liderança, bem-estar profissional e valorização de carreiras.

“Há um maior envolvimento e a preocupação em trabalhar para valorizar e desenvolver os colaboradores. Existe uma consciência clara de que a reconversão e requalificação das pessoas é indispensável”, afirma Raquel Rebelo, CEO do Grupo IFE by Abilways, responsável pela organização da Expo RH.

A ExpoRH faz 18 anos e é vista como o evento de RH mais importante na no país. Qual o segredo?

Mantermo-nos fiel ao nosso propósito. Ser um espaço de interação entre os profissionais comprometidos com o desenvolvimento, transformação e valorização das equipas, onde se apontam caminhos e ditam tendências, através da partilha de conhecimento e de experiências práticas entre pares e se promove e facilita a identificação de soluções e serviços de apoio à gestão e se favorece o desenvolvimento de parcerias estratégicas.

Como é que se consegue continuar a surpreender as pessoas, ano após ano, ao fim de 18 anos?

Co-construindo! Com os nossos clientes que nos inspiram e nos desafiam a criar novas formas de interação. Com os oradores que se disponibilizam a inspirar a audiência a construir o futuro partilhando as suas experiências. Com uma equipa ousada e preparada para arriscar.

A ExpoRH 2019 tem lugar nos dias 27 e 28 de Março, no Centro de Congressos do Estoril. Quais as temáticas em debate este ano?

Liderança na transformação, arriscar na colaboração, a aventura do recrutamento, transformar para a performance, surpreender na remuneração, ousar na gestão, valorizar carreiras e estimular a retenção, desafiar com tecnologia e estimular o bem-estar são os blocos dos temas apresentados nos dois dias em duas salas de conferências.

Que histórias identificaram e que tendências vão explorar nesta edição?

Podem ficar a saber todos os detalhes em https://www.rhbizz.pt/expo-rh/ e fazer a sua inscrição na modalidade que melhor se adequa ao seu perfil.

A ExpoRH tem tido um papel chave na transformação do mundo dos recursos humanos em Portugal. O que mudou em 18 anos?

Muita coisa. Há um maior envolvimento e a preocupação em trabalhar para valorizar e desenvolver os colaboradores. Existe uma consciência clara de que a reconversão e requalificação das pessoas é indispensável e que temos de as preparar para serem capazes de aprender a reaprender, transformando e melhorando a experiência de aprendizagem.

Dá-se cada vez mais importância ao bem-estar dos colaboradores e à necessidade de criar espaços de trabalho que inspiram à inovação e fomentam a colaboração, pelo impacto direto que têm na performance e produtividade.

Percebe-se que os colaboradores exigem das empresas cada vez uma maior responsabilidade social e um maior sentido de missão e que a reputação da marca é essencial para atrair e reter os melhores.

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5G: “Não depende da marca do telemóvel ser ou não escutado”, diz Costa

  • Lusa
  • 22 Março 2019

Na sequência das suspeitas de espionagem que envolvem a Huawei e equipamentos 5G, o primeiro-ministro afirma que "não depende da marca do telemóvel ser ou não escutado".

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta sexta-feira que Portugal segue “com toda a atenção” as suspeitas de espionagem chinesa em equipamentos móveis de quinta geração (5G), mas notou que “não depende da marca do telemóvel ser ou não escutado”.

“Há um entendimento geral [entre os Estados-membros] de que deve haver uma troca de informação relativamente a essas matérias […]. Portugal segue esse tema com toda a atenção, tendo em conta que a Altice e a Huawei assinaram um acordo de cooperação”, afirmou o chefe de Governo aos jornalistas em Bruxelas, no final do Conselho Europeu de primavera.

Após um encontro em que foram debatidas as relações da União Europeia (UE) com a China e também os avanços tecnológicos do 5G, que têm sido marcados pelas suspeitas de espionagem chinesa por parte da Huawei, António Costa assinalou que “não depende da marca do telemóvel ser ou não escutado”. Isto surge após uma notícia do Público esta quinta-feira, que afirmava que o atual executivo desaconselhou, antes desta polémica do 5G, o uso de telemóveis e outros dispositivos “oferecidos por empresas a funcionários da administração do Estado”, nomeadamente da Huawei.

Em reação, o governante notou que “há uma prática normal que está recomendada para que os funcionários públicos que têm telemóveis de serviço utilizem os que são fornecidos pelos serviços e não por qualquer outra entidade”. “É uma norma de segurança do Estado português que existe e que é respeitada”, reforçou.

Aludindo às suspeitas de espionagem da Huawei, António Costa indicou que, “até este momento, quer a Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações], quer o Centro Nacional de Cibersegurança não deram qualquer indicação de que houvesse um risco diferenciado” por parte desta empresa. Por isso, “não devemos ficar para trás nesta corrida relativamente à infraestrutura tecnológica, a não ser que haja razões ponderosas que o imponham”, vincou.

Não podemos nem devemos retardar — salvo por razões justificadas — um processo de modernização que exige um suporte tecnológico desta nova rede para desenvolver atividades fundamentais na área da internet das coisas, da autonomia da mobilidade, da inteligência artificial”, salientou António Costa.

O primeiro-ministro afirmou que Portugal, assim como os outros Estados-membros da UE, aguardam que a Comissão Europeia “estabeleça os padrões essenciais do ponto de vista técnico que devem ser cumpridos para assegurar a segurança e a resiliência das redes de comunicação”. Em causa estão as conclusões do Conselho Europeu que termina esta sexta-feira.

No documento, divulgado no final do encontro, os líderes da UE afirmam aguardar “com expectativa a recomendação da Comissão para uma abordagem concertada de segurança nas redes 5G”. Ainda assim, os responsáveis defendem que a UE “precisa ir mais longe no desenvolvimento de uma economia digital competitiva, segura, inclusiva e ética, com conectividade a nível mundial”.

A chinesa Huawei está no cerne desta polémica, estando acusada de 13 crimes por procuradores norte-americanos, incluindo fraude bancária e espionagem industrial. O Congresso dos Estados Unidos chegou, inclusive, a proibir agências governamentais de comprarem produtos da Huawei, ao abrigo da Lei de Autorização de Defesa Nacional, por considerar que a empresa serve a espionagem chinesa.

Ao mesmo tempo, o país tem pressionado vários outros, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei na construção de infraestruturas para redes de 5G. A empresa tem rejeitado alegações sobre a segurança da sua tecnologia 5G, insistindo que não tem “portas traseiras” para aceder e controlar qualquer dispositivo, sem o conhecimento do utilizador.

A Huawei informou ainda que vai processar o Governo dos Estados Unidos por ter proibido a compra dos equipamentos de telecomunicações pelos serviços públicos. Entretanto, em meados deste mês, o Parlamento Europeu mostrou-se preocupado com a ameaça tecnológica chinesa na UE, instando a Comissão Europeia a agir perante possíveis acessos ilegais a dados em equipamentos móveis de 5G.

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Indemnizações aos investidores passam para nova autoridade de resolução. Nem CMVM, nem Banco de Portugal concordam

Sistema de Indemnização aos Investidores vai passar para a alçada da nova Autoridade de Resolução e Administração de Sistemas de Garantia. BdP defende que fique como está, com a CMVM.

O Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) vai sofrer alterações com a reforma da supervisão financeira. A entidade, que é agora gerida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), poderá passar para a alçada da nova Autoridade de Resolução e Administração de Sistemas de Garantia (ARSG), se a proposta do Governo for aprovada. No entanto, tanto o regulador dos mercados como o Banco de Portugal criticam a medida.

Criado em 1999 para proteger os investidores, caso uma entidade não tenha capacidade financeira para reembolsar ou restituir o dinheiro ou os instrumentos financeiros que lhes pertençam, o sistema de indemnização dos investidores vai ser administrado pelo conselho de administração da ARSG. A autoridade passará a delinear um plano de recursos e a comunicá-lo ao Ministério das Finanças. Assegura também os serviços técnicos e administrativos, de acordo com a proposta de reforma da supervisão financeira.

“A proposta de concentração dos sistemas de garantia junto da ARSG pode gerar, no médio prazo, sinergias e acréscimo de eficiência e de níveis de proteção dos investidores e consumidores de serviços financeiros no geral. Porém, a assinalada prevalência dos administradores da ARSG afetos ao Banco de Portugal seria particularmente injustificada na administração do SII e incoerente com o atual e proposto modelo de repartição de competências em razão do setor financeiro”, critica a CMVM, no parecer enviado ao Governo.

A questão prende-se com o facto de a representação do BdP na ARSG ser superior aos restantes supervisores: CMVM e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Enquanto o banco central irá ter dois membros no conselho de administração, os outros membros são um representante de cada um dos outros supervisores e ainda um administrador executivo externo.

A “prevalência” de uma autoridade de supervisão no conselho de administração da ARSG, que se estende à administração do Sistema de Indemnização dos Investidores, representa um “risco de o princípio da prevenção dos conflitos de interesses não ser suficientemente acautelado pelo projeto“, refere a instituição liderada por Gabriela Figueiredo Dias.

“Não se justifica nem parece admissível”, defende o supervisor, sublinhando “que se trata de um fundo de proteção de investidores de serviços de investimento cuja supervisão cabe à CMVM: parece até uma solução não coerente com o próprio modelo de repartição de competências de supervisão subjacente ao sistema”.

O Banco de Portugal concorda. No seu parecer, propõe que se mantenha a atribuição à ARSG de competências de administração e gestão do Fundo de Resolução e do Fundo de Garantia de Depósitos, mas não do Sistema de Indemnização aos Investidores, que continuaria a funcionar nos moldes atuais, junto da CMVM. Sugere “a eliminação da previsão de que o SII seja gerido pela ARSG, sob presidência de um membro do Conselho de Administração do Banco de Portugal, por se entender ser mais coerente com o âmbito subjetivo dos poderes da ARSG”.

Esta não será a única alteração ao SII, que será no prazo de dois anos após a entrada em vigor da lei, alvo de revisão. O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e o Ministério das Finanças irão estudar o aumento da proteção dos investidores, designadamente, através do alargamento do âmbito, das entidades participantes e dos créditos cobertos.

A CMVM mostrou-se favorável a esta revisão, dizendo que “uma reflexão sobre as suas atuais características, à luz das soluções prevalecentes em mercados comparáveis, poderá conduzir à sua aproximação a outros sistemas de garantia, processo que o modelo de gestão integrada facilita”.

O SII foi usado apenas uma vez, no caso do Banco Privado Português, enquanto no Banco Espírito Santo e no Banif – Banco Internacional do Funchal foi acionado, mas não se reuniam as condições necessárias para a ativação. No final de 2017, o ativo era de 11,5 milhões de euros, de acordo com o último relatório anual disponível.

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Wine With Spirit. Tecnológica vinícola portuguesa procura dois milhões de euros para expandir e namora entrada em bolsa

É uma "winetech" num negócio de "winetainment". A operar em 10 países, a startup pretende financiar-se para entrar no Benelux e Reino Unido. Tem já um parceiro estratégico garantido.

Winetainment. O conceito inovador, lançado em Portugal pela Wine With Spirit, está a ganhar adesão não só a nível nacional como na dezena de países nos cinco continentes onde a tecnológica está presente. Para continuar a expandir, a startup prevê captar até dois milhões de euros em financiamento. A entrada em bolsa é um projeto a médio prazo.

“Somos uma wine tech porque identificámos a necessidade de fazer algo diferente na área da distribuição e criámos a plataforma Lyfetaste, que permite que qualquer pessoa na Europa comercialize os nossos vinhos”, explicou Clara Niza, acionista e “financial drunk officer” — como se apresenta — da empresa, à margem do evento TechShare organizado pela Euronext.

A ideia é aproximar o vinho dos consumidores. Identificam momentos emocionais em que se justifica o consumo da bebida para encontrar uma boa combinação entre a altura e o vinho mais adequado. Identificam depois as vinhas e fazem toda a produção. Os resultados vão desde desde o sensual Dine With Me Tonight [janta comigo esta noite, em português] ao descontraído Feijoada & Co.

“Começámos por ser uma empresa exportadora porque Portugal é um mercado muito conservador”, sublinha. Os primeiros mercados em que a startup criada em 2011 entrou foram o Brasil e a Polónia. Em Portugal, têm presença física desde 2014, no El Corte Inglés. Atualmente os mercados mais fortes são os EUA, Japão e Canadá, mas veem a Nigéria e o Azerbaijão como países com grande potencial.

A winetech está de olho em novos países. Na Europa quer expandir para os países do Benelux — Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo — e no Reino Unido. O encaixe do financiamento (entre 1,5 e dois milhões de euros) de que a empresa está atualmente à procura será exatamente usado neste projeto. Clara Niza explicou que a startup está a realizar uma ronda de contacto com investidores e já tem assegurado um parceiro estratégico em Portugal.

Esta campanha acontece depois de a Wine With Spirit ter levantado 450 mil euros numa campanha portuguesa de crowdfunding através da Seedrs. Aos 115 investidores que entraram com financiamento foram entregues 5,37% do capital.

Clara Niza acrescentou que a empresa irá continuar no curto prazo com private equity, mas abrir o capital não está fora dos planos. “A entrada em bolsa pode acontecer nos próximos dois a cinco anos”, garantiu a responsável da startup que espera faturar um milhão de euros em volume de negócios este ano.

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Novaiorquina TransPerfect chega a Portugal. Vai abrir escritório em Lisboa

Maior fornecedora de soluções de linguagem e tecnologia do mundo anunciou chegada à capital portuguesa no último dia da conferência anual, que este ano se realizou em Lisboa.

A TransPerfect, o maior fornecedor do mundo de linguagem e tecnologia, vai abrir um escritório em Lisboa. A novidade foi anunciada esta sexta-feira, no encerramento da conferência anual da empresa, que se realizou este ano na capital portuguesa, escreve a Reuters.

O escritório da TransPerfect em Lisboa vai contar com departamento de vendas, produção, assistência ao cliente e operações e vai tanto servir clientes locais como do resto do mundo.

“É um ano muito entusiasmante para a TransPerfect em Lisboa. Ter aqui a nossa conferência anual de serviço ao cliente internacional traz a oportunidade de a família TransPerfect experienciar a cultura única da cidade, e dá-me a oportunidade de anunciar a abertura do nosso mais recente escritório na cidade em si, que é um privilégio raro”, disse Phil Shawe, presidente e CEO da empresa.

Lisboa torna-se assim mais um ponto no mapa da TransPerfect, que tem escritórios em mais de 90 cidades em todos os continentes, entre as quais Nova Iorque (sede), Londres e Hong Kong. Na lista de clientes, a empresa tem mais de 5.000 organizações globais e simplifica a gestão de conteúdo multilingue.

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PCP propõe repor 2.384 dias de tempo de serviço aos professores entre 2020 e 2025

  • Lusa
  • 22 Março 2019

Comunistas apresentaram esta sexta-feira uma proposta para fasear a reposição de 2.384 dias do tempo de serviço congelado aos professores ao longo de seis anos, entre 2020 e 2025.

O PCP vai propor a reposição de 2.384 dias do tempo de serviço congelado aos professores ao longo de seis anos, entre 2020 e 2025, além da devolução de 1.027 dias já decidida pelo Governo para 2019.

Este faseamento, que é uma das propostas de alteração dos comunistas ao decreto-lei do executivo socialista que vai ser alvo de apreciação parlamentar em 16 de abril, foi anunciado em conferência de imprensa, no parlamento, pelos deputados António Filipe e Ana Mesquita.

“As nossas propostas consistem na garantia de contabilização integral do tempo de serviço, mais comummente dito os nove anos, quatro meses e dois dias (3.411 dias). Depois, o PCP vai propor uma aproximação à solução negociada em termos de faseamento entre os sindicatos e o Governo Regional da Madeira. Aquilo que ficaria fixado é um faseamento em sete anos, havendo aqui alguma harmonização em relação ao território nacional na sua globalidade”, disse Ana Mesquita.

A deputada do PCP frisou que não se vai desperdiçar “a recuperação do tempo de serviço previsto pelo decreto-lei em vigor, que seriam os dois anos, nove meses e 18 dias (1.027 dias), já em 2019 e o restante (2.384 dias) faseado pelo período de sete anos”.

“Uma outra situação que o PCP vai acautelar na sua intervenção é a eliminação da existência de ultrapassagens de docentes com maior graduação por docentes com graduação igual ou menor. Algo que pode afetar cerca de 43.000 docentes, aqueles que progrediram em 2018”, destacou.

"As nossas propostas consistem na garantia de contabilização integral do tempo de serviço, mais comummente dito os nove anos, quatro meses e dois dias (3.411 dias). Depois, o PCP vai propor uma aproximação à solução negociada em termos de faseamento entre os sindicatos e o Governo Regional da Madeira. Aquilo que ficaria fixado é um faseamento em sete anos, havendo aqui alguma harmonização em relação ao território nacional na sua globalidade.”

Ana Mesquita

Deputada do PCP

Ana Mesquita adiantou “outra solução que é a possibilidade de o tempo poder ser usado para outras finalidades que não apenas a progressão na carreira”, ou seja, “para efeitos de aposentação ou dispensa de obtenção de vaga nos escalões em que tal é necessário (5.º e 7.º escalões)”.

“Finalmente, o PCP propõe que o trabalho prestado por todos os professores na altura em que eram professores contratados, não estando ainda na carreira docente, apesar de preencherem necessidades permanentes do sistema e terem vindo a ser integrados, que esse tempo também seja considerado para os efeitos de posicionamento”, concluiu.

O diploma do executivo socialista, que “mitiga os efeitos do congelamento ocorrido entre 2011 e 2017 na carreira docente”, prevê a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias de tempo de serviço congelado aos docentes, contrariamente aos nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho exigidos pelos sindicatos.

O BE também já anunciou a apresentação de propostas de alteração ao documento através da apreciação parlamentar.

O decreto-lei do Governo, publicado em 15 de março no Diário da República, estabelece que a recuperação do tempo de serviço terá efeitos retroativos, ou seja, começa a ser aplicada a 01 de janeiro deste ano, mas apenas quando o docente sobe de escalão, após mais de um ano de reuniões negociais entre o executivo socialista e os sindicatos de professores, que terminaram a 4 de março sem acordo, já depois de um primeiro veto presidencial.

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“O sistema bancário é europeu em vida e nacional na morte”, diz Elisa Ferreira

Elisa Ferreira diz ser necessário que a União Europeia (UE) resolva o facto de um banco ser supervisionado a nível europeu e, depois, a fatura ir parar aos contribuintes do país onde opera.

A vice-governadora do Banco de Portugal (BdP) considera que se está a demorar demasiado tempo a completar a União Bancária. Além disso, Elisa Ferreira diz ser necessário que a União Europeia (UE) resolva o facto de um banco ser supervisionado a nível europeu e, depois, a fatura ir parar aos contribuintes do país onde opera.

“O sistema bancário é europeu em vida e nacional na morte”, afirmou a vice-governadora do BdP, durante a sua intervenção na conferência “Para onde vai a Europa?”, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Elisa Ferreira referiu, ainda, a necessidade de a União Europeia se debruçar sobre alguns aspetos da União Bancária que podem, a seu ver, criar riscos no sistema financeiro. “É preciso ir aos detalhes para ver o que funciona e o que não funciona nas atuais regras de supervisão e resolução de bancos europeus”, referiu.

Ter decisões de resolução europeias com custos para os contribuintes dos países de origem dos bancos alvo da medida de resolução “não faz sentido”, disse Elisa Ferreira, defendendo um acelerar da União Bancária.

A União Bancária é composta por três pilares. O primeiro é o Mecanismo Único de Supervisão, que já está a operacional, a cargo do Banco Central Europeu (BCE), que supervisiona diretamente os principais bancos europeus, caso dos bancos portugueses Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP e Novo Banco.

O segundo pilar é o Mecanismo único de Resolução cuja função será resolver e reestruturar os bancos em risco de bancarrota e, por último, o Fundo de Garantia de Depósitos comum, o pilar onde o processo está mais atrasado, uma vez que vários países estão a levar entradas à sua concretização.

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Receios sobre crescimento económico abalam Wall Street

Os principais índices norte-americanos estão no vermelho, pressionados pelos fracos dados económicos nos Estados Unidos e na Zona Euro.

As bolsas norte-americanas estão em queda na última sessão da semana, com os investidores preocupados com os dados económicos do crescimento europeu. Um alerta que se junta à revisão em baixa feita pela Reserva Federal (Fed) para os EUA, que a levou a optar por não aumentar os juros até 2020.

O S&P 500 está a desvalorizar 0,48% para 2.841,26 pontos, movimento que é seguido industrial Dow Jones que recua 0,5% para 25.831,41 pontos. Por sua vez, no setor tecnológico, o Nasdaq segue a perder 0,47% para 7.801,9 pontos.

A pressionar Wall Street estão os dados económicos sobre a Zona Euro, revelados esta sexta-feira. Nos mercados paira um nervosismo relativamente ao crescimento europeu, depois de ter sido revelada uma quebra na produção da Zona Euro para o nível mais baixo desde abril de 2013.

“Há um conjunto de preocupações por aí e essas preocupações continuam a aumentar”, diz Peter Cardillo, economista chefe da Spartan Capital Securities, citado pela CNBC (conteúdo em inglês). “O medo da recessão está a aumentar”.

Somado a estes dados publicados, estão ainda as previsões da Fed, apresentadas esta quarta-feira. A instituição liderada por Jerome Powell reviu em baixa as previsões de crescimento da economia dos Estados Unidos, tendo adotado uma postura “mais paciente”, e admitindo futuros aumentos de juros apenas em 2020.

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Economia portuguesa resiste apesar de nuvens sombrias na Alemanha e França

Indicadores publicados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal indicam que a economia portuguesa terá avançado em fevereiro.

A economia portuguesa exibe sinais de poder estar a resistir ao abrandamento que chegam das maiores economias da Zona Euro. O indicador coincidente para a atividade económica referente a fevereiro subiu pelo terceiro mês seguido, revelou esta sexta-feira o Banco de Portugal. Esta tendência acontece ao mesmo tempo que na Zona Euro se agravam os avisos sobre o desempenho das principais economias.

“Em fevereiro, o indicador coincidente mensal para a atividade económica aumentou pelo terceiro mês consecutivo, interrompendo a tendência descendente anterior”, diz o banco central. No mês em análise, este indicador, que é uma medida aproximada da tendência da atividade económica, avançou para uma taxa de variação homóloga de 2,1% face à taxa de 1,9% registada no mês anterior. Isto apesar da desaceleração do indicador do consumo privado.

Esta informação junta-se à que foi publicada esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística, que dava conta de que a economia portuguesa tinha arrancado o ano de 2019 com boas perspetivas, com o indicador de atividade económica a melhorar.

Estes são dois indicadores a que o ministro das Finanças, Mário Centeno, estará a prestar atenção especial, numa altura em que refaz contas às previsões de crescimento para este ano. O abrandamento da economia mundial, em particular da Zona Euro, terá consequências no cenário macroeconómico que o Governo vai incluir no Programa de Estabilidade que enviará em abril para Bruxelas. Centeno já admitiu que o corte da previsão pode chegar a duas décimas, o que coloca a projeção de crescimento do PIB em 2%.

No bloco do euro, o cenário de abrandamento surge mais vincado. O Banco Central Europeu (BCE) reviu em baixa a previsão de crescimento de 1,7% para 1,1% e esta sexta-feira surgiram mais indicadores que reforçam os receios de as maiores economias estarem perante uma perda de vitalidade.

O setor industrial na Alemanha contraiu pelo terceiro mês consecutivo e atingiu mínimos de junho de 2013, revelou o índice PMI que mede a atividade económica na indústria. Estes dados levaram os investidores a reforçar a procura por dívida alemã, admitindo já não ter qualquer retorno. Também os dados sobre a economia francesa para o PMI apontam no mesmo sentido, com uma queda do indicador para um patamar abaixo do esperado.

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Número de beneficiários e famílias com RSI sobe ligeiramente em fevereiro

  • Lusa
  • 22 Março 2019

De acordo com os dados do Instituto de Segurança Social (ISS), no final de fevereiro havia 219.367 beneficiários do Rendimento Social de Inserção, mais 866 do que em janeiro.

O número de beneficiários e famílias que recebem o Rendimento Social de Inserção (RSI) aumentou ligeiramente em fevereiro, havendo atualmente mais de 219 mil pessoas e 100.655 agregados a receber esta prestação social.

De acordo com os dados mais recentes do Instituto de Segurança Social (ISS), no final do mês de fevereiro havia registo de 219.367 beneficiários do RSI, mais 866 do que em janeiro, o que representa um aumento de 0,4%.

Em relação às famílias, os dados mostram que em fevereiro havia 100.655 agregados com direito ao RSI, mais 102 do que no mês anterior. No entanto, tanto no caso das famílias como dos beneficiários individuais, a tendência foi de decréscimo quando comparado com o período homologo de 2018, em que havia mais 1.127 pessoas com direito ao RSI e mais 635 famílias.

Relativamente à distribuição geográfica, os dados mostram que a maior parte dos beneficiários está concentrada nos distritos do Porto (62.800), Lisboa (40.459), Setúbal (20.624) e Região Autónoma dos Açores (17.796). Igual distribuição têm as famílias, que também estão concentradas nos distritos do Porto (30.277), Lisboa (18.379), Setúbal (9.117) e Região Autónoma dos Açores (6.324).

No mês de fevereiro, o RSI teve um valor médio de 117,78 euros por beneficiário, mais 0,29 euros do que em janeiro, enquanto nas famílias foi de 263,45 euros, mais 0,20 euros do que no mês anterior.

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“A crise foi resolvida porque o Tratado foi violado, mais nada”, afirma Vítor Bento

Vítor Bento considera que foi a violação dos princípios básicos do Tratado que resolveu a crise na Zona Euro. Já Klaus Regling lembra que o Supremo Tribunal concluiu que não houve violação.

“A crise foi resolvida porque o Tratado foi violado, mais nada”, disse Vítor Bento, economista e presidente do conselho de administração da SIBS, recordando a crise da Zona Euro. “O que salvou o euro foi a violação dos princípios básicos do Tratado”, continuou, acrescentando que tal significa que “a própria estrutura não estava bem identificada”.

As declarações de Vítor Bento, durante a conferência “Para onde vai a Europa?”, na Fundação Calouste Gulbenkian, levantaram alguma controvérsia entre os restantes oradores. Entre eles, estava Giogos Papakonstantinou, antigo ministro das Finanças do Governo grego: “Eu não sou advogado, por isso não posso dizer se violámos ou não o Tratado, mas, se o fizemos, ainda bem que o fizemos“, afirmou.

Klaus Regling, por sua vez, classificou a afirmação de Vítor Bento, quanto à violação do acordo, muito “questionável”. “O Supremo Tribunal de Justiça e os seus advogados declararam que isso não tinha acontecido”, referiu, acrescentando que ambos foram dados como compatíveis.

Perante a possibilidade de uma nova crise, Regling disse, ainda, considerar que a Europa está, agora, muito mais bem preparada. “Estamos muito mais bem preparados hoje do que há dez anos. Devemos continuar a trabalhar para fortalecer a Zona Euro, mas estou muito satisfeito com a situação em que estamos”, afirmou.”Se há dez anos tínhamos uma comunidade de províncias, com diferentes pontos de vista e perspetivas, hoje temos esforços e vontades mais coletivas”, explicou Klaus Regling.

Já o antigo ministro grego das Finanças, embora concorde que a Europa está agora mais bem preparada para atravessar uma nova crise, afirma que, mesmo assim, ainda não é suficiente. “Continuamos a ter alguns problemas ao nível dos limites impostos pelo Banco Central Europeu e ao nível orçamental existem alguns problemas de endividamento. Continuam a existir altos riscos, mas nunca podemos estar certos de que não haverá uma nova crise no futuro e é questionável se estarmos preparados para isso”, disse.

Euro no plano internacional: ator principal ou figurante?

Sobre o reforço do papel do euro no plano internacional, o presidente do conselho de administração da SIBS referiu que, embora considere o euro um caso de sucesso, “para uma moeda liderar a nível internacional precisa de preencher vários requisitos que, agora, o euro não preenche”. Klaus Regling reforçou que é preciso continuar a trabalhar na atratividade do euro para, não só os investidores internos, mas também para os investidores externos.

Mário Centeno, ministro das Finanças de Portugal, recordou, contudo, que “dizer que o euro tem de se afirmar no plano internacional, não significa que não tenha já um papel de relevo”. O ministro das Finanças relembrou que se trata da segunda moeda do sistema monetário internacional, logo depois do dólar e, ao mesmo tempo, confirmou que a moeda tem vindo a perder importância ao longo dos últimos anos.

Por outro lado, Centeno afirmou também que “reforçar o papel do euro não significa suplantar o dólar”, significa, antes, um “sistema mais equilibrado, que traria maior estabilidade pela via da diversificação”.

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FMI admite impacto significativo na economia de Moçambique

  • Lusa
  • 22 Março 2019

"O FMI apoia o país e estamos sempre juntos em assistência técnica, aconselhamento e política. Vamos ter oportunidade de discutir apoio financeiro", disse Ari Raisen, representante do FMI.

O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Moçambique, Ari Raisen, admitiu esta sexta-feira “um impacto significativo” na economia do país dos efeitos do ciclone Idai, manifestando disponibilidade para “discutir apoio financeiro” com as autoridades.

“É um pouco prematuro fazer uma avaliação sobre o impacto do que esse desastre implica em termos das variáveis macroeconómicas do país, do crescimento económico ou da inflação. O que sabemos é que pode ser significativo. O desastre tomou realmente proporções muito grandes, mas a avaliação precisa de ser feita em grande coordenação e cooperação com as autoridades moçambicanas“, disse.

O responsável falava em Maputo no âmbito da missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Moçambique ao abrigo das consultas do Artigo IV, que ocorrem anualmente com os países-membros do FMI. Nesse contexto, reafirmou o apoio da organização a Moçambique. “O FMI apoia o país e estamos sempre juntos em assistência técnica, aconselhamento e política. Vamos ter oportunidade de discutir apoio financeiro”, afirmou Ari Raisen.

O FMI foi uma das organizações internacionais que suspendeu os apoios financeiros a Moçambique em 2016, na sequência da revelação de empréstimos não declarados por empresas estatais da ordem de 2,2 mil milhões de dólares, que tornaram a dívida pública insustentável e por haver indícios de corrupção.

Sobre a retoma do apoio ao país, Ari Raisen disse que será preciso ainda conversar com o Governo de Moçambique, remetendo mais pormenores para mais tarde. “Esta missão está no país e escutará as autoridades moçambicanas para saber que tipo de assistência poderia oferecer no momento”, disse. A missão técnica começou a 13 de março e prolonga-se por duas semanas.

O artigo IV requer consultas do FMI às economias dos países-membros, por forma a exercer a sua monitorização e consequente aconselhamento com vista ao crescimento e estabilidade económica e não inclui ajuda financeira. Já em janeiro, Ari Aisen havia referido à Lusa que a relação ente Moçambique e o FMI em 2019 seria somente ao abrigo das consultas previstas naquele artigo do Fundo.

A visita do FMI acontece numa altura em que, após três anos e meio sem avanços da justiça moçambicana na investigação ao caso, os EUA mandaram deter banqueiros internacionais, um intermediário e o ex-ministro das Finanças Manuel Chang, desencadeando outras 11 detenções em Moçambique. O balanço provisório da passagem do ciclone Idai é de 557 mortos, dos quais 242 em Moçambique, 259 no Zimbabué e 56 no Maláui.

O ciclone afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas nos três países africanos e a área submersa em Moçambique é de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março, e a ONU alertou que 400.000 pessoas desalojadas necessitam de ajuda urgente, avaliada em mais de 40 milhões de dólares (mais de 35 milhões de euros). Mais de uma semana depois da tempestade, milhares de pessoas continuam à espera de socorro em áreas atingidas por ventos superiores a 170 quilómetros por hora, chuvas fortes e cheias, que deixaram um rasto de destruição em cidades, aldeias e campos agrícolas.

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