Inflação acelera em fevereiro. Taxa em Portugal foi das mais baixas

  • Lusa e ECO
  • 15 Março 2019

A taxa anual de inflação acelerou em fevereiro na ordem dos 1,5%. Subida registada em Portugal foi a quarta mais baixa da Zona Euro.

A taxa anual de inflação acelerou, em fevereiro, 1,5% na zona euro e 1,6% na União Europeia (UE), com Portugal a registar a quarta menor (0,9%), divulgou o Eurostat. Portugal registou, no entanto, uma das quatro menores subidas.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, na Zona Euro, os 1,5% de inflação em fevereiro comparam-se com os 1,1% do mesmo mês de 2018 e aos 1,4% registados em janeiro. Na UE, a subida de preços foi de 1,6% em fevereiro, acima da de 1,4% homóloga e de 1,5% de janeiro.

As taxas anuais de inflação mais fracas foram observadas na Irlanda (0,7%), na Grécia, na Croácia e em Chipre (0,8% cada) e em Portugal (0,9%). Já as subidas mais fortes de preços foram registadas na Roménia (4,0%), Hungria (3,2%) e Letónia (2,8%).

Face a janeiro, a inflação anual recuou em sete Estados-membros, manteve-se estável num e aumentou nos outros 19. Em Portugal, a inflação acelerou para os 0,9%, face aos 0,6% de janeiro e aos 0,7% de fevereiro de 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal abaixo da média da UE na despesa com proteção social dos cidadãos

Portugal está abaixo da média da União Europeia (UE) no que toca à aplicação da riqueza gerada no país com a proteção social dos cidadãos. Mas gasta mais do que Espanha.

Portugal está abaixo da média da União Europeia (UE) na despesa pública com a proteção social dos cidadãos em percentagem do PIB. A conclusão faz parte de uma informação estatística divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat.

Em 2017, 45,8% da riqueza gerada na UE serviu para fazer face a despesa pública, indica o instituto. A percentagem tem caído desde 2012, altura em que se fixou em 48,9% do PIB da UE.

A Segurança Social representa a fatia de leão da despesa pública dos Estados-membros. No bloco, a Finlândia é o país que gasta mais em proteção social, enquanto a Irlanda é o que gasta menos.

Portugal, apesar de estar na primeira metade em termos de gastos, encontra-se abaixo da média da UE, atrás do Luxemburgo e acima de Espanha. No total, são 19 os países que têm gastos inferiores à média europeia com a Segurança Social.

A segunda rubrica de despesa pública com maior peso na UE é a Saúde. Pesa 7% no PIB da UE. Seguem-se os serviços públicos em geral (como diplomacia e transações de dívida), com 5,8%. Já a educação pesa 4,6%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FC Porto defronta Liverpool nos quartos-de-final da Champions

Os portistas já sabem o destino que os esperam nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. O FC Porto vai defrontar os ingleses do Liverpool na prova milionária.

Os portistas já sabem o destino que os esperam nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. O FC Porto vai defrontar os ingleses do Liverpool na prova milionária, com o jogo da primeira mão a decorrer em Anfield Road, Inglaterra.

O sorteio ditou ainda que, caso consigam superar os ingleses, os dragões vão disputar a meia-final contra o vencedor da partida entre Barcelona e Manchester United.

Atualmente, o Liverpool ocupa a segunda posição da Liga inglesa, a apenas um ponto do líder Manchester City. Já o FC Porto partilha a liderança da Liga portuguesa com o Benfica, ambos com 60 pontos, embora os encarnados tenham vantagem sobre os azuis-e-brancos devido ao confronto direto. Recorde-se que, na época passada, o FC Porto foi eliminado pelo Liverpool nos oitavos-de-final, com um agregado de 5-0 a favor dos ingleses.

Por outro lado, os quartos-de-final vão trazer ainda um confronto entre os holandeses do Ajax e os italianos da Juventus, de Cristiano Ronaldo e João Cancelo, e ainda um embate inglês entre Tottenham e Manchester City, de Bernardo Silva.

A primeira mão dos jogos dos quartos da Champions joga-se nos dias 9 e 10 de abril, com a segunda mão agendada para a semana seguinte, entre 16 e 17 de abril.

A final da prova realiza-se no Estádio Wanda Metropolitano, em Madrid, no dia 1 de junho.

(Notícia atualizada às 11h41)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gasolina sobe 1,5 cêntimos na próxima semana. Mas o gasóleo desce 0,5 cêntimos

  • ECO
  • 15 Março 2019

Preços dos combustíveis vão ter comportamentos diferentes na próxima semana. O gasóleo desce 0,5 cêntimos, enquanto a gasolina aumenta 1,5 cêntimos.

Os preços dos dois combustíveis vão ter comportamentos diferentes na próxima semana. Há boas notícias para quem tem carro a diesel e más para quem abastece o veículo com gasolina. Enquanto O gasóleo desce 0,5 cêntimos, a gasolina aumenta 1,5 cêntimos, disse fonte do setor ao ECO.

Confirmando-se o agravamento do preço da gasolina, será a sexta semana consecutiva de subidas para este tipo de combustível que atingirá o valor mais alto dos últimos quatro meses. No caso do gasóleo, tratar-se-á do primeiro alívio após dez semanas consecutivas de aumentos de preços.

A subida de 1,5 cêntimos na gasolina, deverá assim colocar o preço do litro em torno dos 1,47 euros a partir da próxima segunda-feira, de acordo com os dados oficiais da Direção-Geral de Energia. Ou seja, a fasquia mais elevada desde novembro.

Já a esperada descida de 0,5 cêntimos no gasóleo, deverá colocar o preço deste tipo de combustível que é o mais usado em Portugal, em cerca de 1,39 euros, um alívio face ao máximo do ano registado nesta semana.

A evolução dos preços dos combustíveis reflete o comportamento da cotação do petróleo e derivados petrolíferos nos mercados internacionais na última semana e ainda da cotação do euro, tendo em conta que as matérias-primas são geralmente transacionadas em dólares e a valorização da divisa americana torna as exportações para o euro mais caras.

Os preços dos combustíveis em Portugal podem variar de posto para posto.

(Notícia atualizada às 11h24)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da República recebe partidos na segunda e na terça-feira

  • Lusa
  • 15 Março 2019

Os encontros irão realizar-se no Palácio de Belém, em Lisboa, na segunda-feira ao final da manhã e durante toda a tarde e, na terça-feira, da parte da manhã.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebe na segunda e na terça-feira os sete partidos com representação parlamentar “no quadro dos contactos regulares” que tem mantido com as forças partidárias.

De acordo com uma nota divulgada no site da Presidência da República, os encontros irão realizar-se no Palácio de Belém, em Lisboa, na segunda-feira ao final da manhã e durante toda a tarde e, na terça-feira, da parte da manhã.

Assim, o primeiro partido com representação parlamentar a ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa será o PAN, na segunda-feira, às 12h00, seguindo-se o PEV, às 13h00. No mesmo dia à tarde será recebido o PCP (14h30), o CDS-PP (16:00) e o Bloco de Esquerda (17:30).

Na terça-feira, às 11:00, realiza-se a audiência com o PS e, às 12:30, será recebido o PSD.

Marcelo Rebelo de Sousa tem recebido com frequência, várias vezes por ano, os partidos com assento parlamentar e, em 2016 e 2017, promoveu audiências em outubro, em vésperas ou no decurso do debate orçamental.

Em 2018, o chefe de Estado reuniu-se com os partidos em fevereiro, julho e dezembro.

Nos últimos encontros, em 05 e 06 de dezembro, um dos assuntos debatidos foi a data das eleições legislativas deste ano. Posteriormente, Marcelo Rebelo de Sousa indicou que as eleições irão decorrer em 06 de outubro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bloco de Esquerda e PCP já apresentaram pedido de apreciação parlamentar do tempo de serviço dos professores

O BE e o PCP já apresentaram pedidos de apreciação parlamentar do diploma publicado, esta sexta-feira, que estabelece a contagem de apenas dois anos dos nove anos "perdidos" pelos docentes.

O Bloco de Esquerda e o PCP já pediram a apreciação parlamentar do diploma publicado, esta sexta-feira, que estabelece a contagem de apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos nove anos, quatro meses e dois dias “perdidos” pelos professores, sabe o ECO. Na nota que acompanhou a promulgação desse decreto-lei, o próprio Presidente da República tinha sublinhado que os partidos deveriam suscitar a apreciação do diploma, se entendessem que deveria ser encontrada uma outra solução que não a escolhida pelo Ministério de Tiago Brandão Rodrigues.

Esta manhã, o Governo publicou em Diário da República que o decreto-lei que “mitiga os efeitos do congelamento ocorrido entre 2011 e 2017 na carreira docente”, recuperando dois anos, noves meses e 18 dias do período em causa. Esta solução tem sido fortemente contestada pelos professores, que reclamam a contabilização integral do tempo congelado, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias.

Apesar das reivindicações dos docentes, o Executivo de António Costa saiu das negociações com a mesma proposta com que entrara, não tendo sido capaz de chegar a um consenso com os sindicatos, que também se mantiveram firmes na defesa da contagem integral. Perante este “esgotamento” do processo negocial, o Ministério de Tiago Brandão Rodrigues decidiu avançar com a recuperação dos tais dois anos, enviando, pela segunda vez, para Belém esse diploma.

Em dezembro do ano passado, o Executivo já tinha feito chegar às mãos de Marcelo Rebelo de Sousa essa proposta, mas o chefe de Estado devolveu o diploma ao Governo por considerar que era preciso retomar as negociações com os sindicatos à luz do Orçamento do Estado para 2019. Desta vez, o resultado foi diferente. O Presidente da República disse “sim” ao diploma, mas fez notar que cabia agora aos partidos com assentos parlamentares propor outras soluções, caso considerassem a opção tomada pelo Governo “insuficiente”. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a necessidade dessa eventuais alterações se enquadrarem dentro do limite do Orçamento para este ano.

Foi isso que o Bloco de Esquerda e o PCP fizeram esta manhã, entregando um pedido de apreciação parlamentar do diploma do Governo. “Foi com deceção que os docentes perceberam, por via de contas arrevesadas do governo, que, em vez da contagem integral do tempo de serviço, apenas lhes seriam contados 2 anos, 9 meses e 18 dias desse tempo“, defende o pedido dos bloquistas, a que o ECO teve acesso.

A bancada parlamentar de Catarina Martins lembra que, nas regiões autónomas, está já reconhecida a contabilização integral do tempo congelado, pelo que os professores do Continente estão agora numa “situação de desigualdade”, um argumento que tem sido frequentemente usado pelos próprios sindicatos.

“Já durante o ano de 2019 e, estando obrigado a isso, por via da lei do Orçamento de Estado o Governo veio fazer um simulacro de negociação, mantendo a intransigência na mesma proposta“, critica ainda o Bloco de Esquerda. Por isso, a bancada remata: “O Bloco de Esquerda cumpre o seu compromisso de utilizar todos os meios parlamentares para que os professores possam recuperar todo o tempo de serviço congelado e assim ser corrigida a situação de desigualdade entre professores do Continente e os das Regiões Autónomas e em relação às carreiras do regime geral da função pública”.

Os comunistas, por sua vez, reforçam a comparação desigual dos docentes insulares e continentes e sublinham que o Governo não cumpriu a lei do Orçamento do Estado ao voltar às negociações sem apresentar uma proposta concreta. “É distorcida a norma orçamental e é ignorada a história dos factos que levou à repetição de uma norma constante do Orçamento do Estado de 2018 no de 2019 – a consideração pela maioria dos grupos parlamentares de que o Governo não cumpriu o que se encontrava, efetivamente, estipulado”, frisa o PCP no seu pedido de apreciação.

A bancada de Jerónimo de Sousa deixa também um crítica ao Executivo, referindo que, ao contrário do que foi dito, “existiu disponibilidade por parte da generalidade das organizações sindicais para procurar soluções tendo em vista a procura de um consenso”. Recorde-se que o ministro da Educação considerou que os docentes tinham sido “intransigentes”.

Por outro lado e como defenderem múltiplas vezes os professores, o processo negocial teria de ter como foco apenas o “prazo e modo” de recuperação do tempo de serviço, o que o Governo rejeitou, considerando que esses parâmetros só seriam decididos quando se chegasse a um consenso sobre o tempo a contar. Os comunistas defendem a contabilização integral.

Em paralelo aos trabalhos parlamentares, os sindicatos estão a realizar uma consulta aos professores para apurarem que formas de luta adotar. Para já, está marcada uma manifestação nacional, a 23 de março, ocasião em que serão anunciados as novas formas de protesto. Em cima da mesa, estão mesmo várias formas de greve não só no terceiro período letivo, mas também durante o verão e até às eleições.

(Notícia atualizada às 11h34 com informação relativa ao pedido de apreciação do PCP)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo publica decreto-lei do tempo de serviço dos professores

Já foi publicado em Diário da República o decreto-lei da contagem de tempo de serviço dos professores. Contagem integral dos mais de nove anos exigidos pelos sindicatos está agora nas mãos da AR.

Já foi publicado em Diário da República o decreto-lei que “mitiga os efeitos do congelamento” das carreiras dos professores entre 2011 e 2017, mas que conta apenas dois anos, nove meses e 18 dias para efeitos de contagem do tempo de serviço. Uma decisão que tem merecido forte contestação por parte dos docentes, que exigem a contagem integral, de nove anos, quatro meses e dois dias.

“A partir de 1 de janeiro [de 2019], no momento da progressão ao próximo escalão, são acrescentados dois anos, nove meses e 18 dias ao tempo de serviço dos docentes. No caso de o professor passar para o quinto escalão, a contagem do tempo de serviço reflete-se também no sexto escalão. Aos docentes que tiveram apenas parte do seu tempo de serviço congelado, conta-se o tempo proporcional a esse período”, resume o Governo.

A publicação dá-se poucos dias depois da promulgação do documento por parte do Presidente da República, depois de um veto que obrigou o Governo a voltar a negociar com os professores. Mas pouco ou nada mudou no documento inicialmente proposto.

Foi por isso que, na nota da promulgação, Marcelo Rebelo de Sousa deixou a porta aberta a que a Assembleia da República (AR) obrigue o Executivo a ir mais longe. Desde que não comprometa os limites de despesa do Orçamento do Estado para este ano.

A negociação dos sindicados dos professores com o Governo, em meados deste mês, foi classificada por Mário Nogueira como “uma farsa carnavalesca”. Na altura, o dirigente da Fenprof disse que a negociação apenas serviu para “marcar presença”.

Na próxima semana, os professores vão fazer uma manifestação e deverão anunciar novas formas de luta. A concentração está marcada para dia 23 de março, com início na rotunda Marquês de Pombal, em Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pelo menos 49 mortos e 48 feridos em ataque a mesquitas na Nova Zelândia

  • Lusa e ECO
  • 15 Março 2019

Os ataques aconteceram nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid. Christchurch é a terceira maior cidade do país.

Pelo menos 49 pessoas morreram e 48 ficaram feridas no ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia, de acordo com a agência Reuters. A primeira-ministra, Jacinda Arden, classificou o sucedido como um ataque terrorista, nesta sexta-feira.

Os ataques em duas mesquitas na Nova Zelândia fizeram vários feridos graves e vítimas mortais.Martin Hunter/EPA

Num primeiro balanço, a primeira-ministra tinha indicado que o número de vítimas fatais confirmadas era 40. Dez foram mortos na mesquita Linwood Masjid e 30 na mesquita de Al Noor, perto de Hagley Park. Ardern indicou que entre as vítimas estariam vários refugiados e migrantes.

Jacinta Arden disse que é óbvio que os ataques foram planeados durante bastante tempo. O nível de ameaça à segurança nacional foi entretanto elevado de baixo para alto. O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, revelou que um dos quatro detidos após o ataque a duas mesquitas da Nova Zelândia é um cidadão australiano.

Um homem que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na Internet o momento do ataque. Brenton Tarrant deixou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, no qual procurou justificar as ações.

Scott Morrison adiantou que as autoridades australianas estão a ajudar na investigação e que os australianos ficaram chocados e indignados com o ataque, descrevendo o atirador como “um extremista de direita e um terrorista violento”.

A polícia neozelandesa, que procedeu à desativação de explosivos num carro no centro da cidade de Christchurch, deteve três homens e uma mulher. O comissário de polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, adiantou que a polícia desativou uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo após o tiroteio numa das mesquitas.

Os ataques, com início às 13h40 (00h40 em Lisboa), aconteceram nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid. Christchurch é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país com cerca de 376.700 habitantes, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Manuel Pinho pediu reforma antecipada em 2017. Mas só tinha 13 anos de descontos

  • ECO
  • 15 Março 2019

O caso remonta a 2017. A Segurança Social rejeitou uma pensão de reforma antecipada ao ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, por só ter 13 anos de descontos.

Manuel Pinho tentou obter a pensão de reforma antecipada, mas esta foi-lhe negada pela Segurança Social porque o ex-ministro da Economia só tem registados 13 anos de descontos. Ou seja, nos termos legais, faltavam-lhe 27 anos de descontos para ter direito à reforma antecipada.

O caso remonta a 2017, mas só agora foi conhecido. Segundo o Correio da Manhã (acesso pago), a informação faz parte de uma carta da Segurança Social depositada na ação cível do Fundo de Pensões do Novo Banco contra vários ex-administradores do BES. Entre eles está Manuel Pinho.

“Em referência ao requerimento apresentado para efeito de montante provável de pensão por velhice antecipada a 20 de abril de 2017, informamos que concluída a instrução do respetiva processo se verifica que o beneficiário não reúne as condições legais para a concessão da pensão”, lê-se na carta, citada pelo jornal.

E continua: “Apresentando o beneficiário aos 62 anos de idade o período contributivo de novembro de 1988 a janeiro de 1990 e de março de 2005 a dezembro de 2014, apenas 13 anos civis com registo de remunerações, não reúne as condições do referido diploma”.

A pensão de reforma antecipada pode ser obtida por contribuintes que tenham pelo menos 60 ou mais anos de idade e 40 anos de descontos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump vai travar OPA da China Three Gorges à EDP, diz embaixador dos EUA em Portugal

  • ECO
  • 15 Março 2019

O embaixador norte-americano em Portugal, George Glass, revelou que Washington não vão permitir que os chineses controlem a EDP nos Estados Unidos.

Donald Trump vai chumbar a oferta pública de aquisição (OPA) da China Three Gorges (CTG) sobre a EDP nos Estados Unidos. A informação é adiantada pelo embaixador norte-americano em Portugal, em entrevista ao Jornal Económico (acesso condicionado), que avisa ainda que o regulador para o investimento estrangeiro pode desmantelar a EDP nos Estados Unidos

“A EDP controla 80% da energia elétrica em Portugal. Do ponto de vista dos Estados Unidos, do ponto de vista de negócios, como do meu ponto de vista pessoal, não deve haver uma entidade estrangeira a deter a vossa energia elétrica. Deve ser controlada pela Nação ou pelos privados sob regulação nacional. Não é o caso do que está a ocorrer com a EDP”, aponta o diplomata George Glass.

Os Estados Unidos opõem-se “absolutamente” a este negócio, por uma questão de segurança nacional. O embaixador deixa a garantia de que “em nenhuma circunstância os chineses vão controlar o que a EDP tem nos Estados Unidos, o terceiro maior produtor de energia renovável”.

Para além de travar a OPA, os EUA poderão inclusive desmantelar a EDP no país, caso a China Three Gorges não desista desta operação, ignorando os avisos. A entidade que regula o investimento estrangeiro, o CFIUS, “tem o poder para impor essa venda”, explica George Glass.

Na quarta-feira, a Bloomberg avançou que o fundo de infraestruturas do grupo Blackstone está interessado na compra de parte ou da totalidade da EDP Renováveis (EDPR), em particular, no portfólio da empresa nos Estados Unidos. A Bloomberg também revelou que há outras empresas do setor da energia interessadas na EDPR, existindo a possibilidade de a Blackstone Infrastructure Partners se associar a estas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Impasse nas pré-reformas. Funcionários públicos incapazes de acederem ao regime

  • ECO
  • 15 Março 2019

Falta de clarificação sobre alguns aspetos do decreto-lei está a impedir que os funcionários públicos acedam ao novo regime de pré-reformas. Um mês e meio depois, ainda não há processos nas Finanças.

Os funcionários públicos interessados na pré-reforma estão a ter dificuldades em aceder ao novo regime. Existem dúvidas sobre a aplicação da lei, que ficou operacional no início de fevereiro, de acordo com a denúncia feita pelo Público (acesso pago).

Um dos principais problemas prende-se com a ausência de critérios para definir o valor da prestação a pagar ao trabalhador. A lei coloca o ónus na negociação entre o trabalhador e o serviço e define apenas que a remuneração pode variar entre 25% e 100% da remuneração base do funcionário interessado.

Além disso, nota o Público, é pouco claro quem tem o dever de negociar do lado do serviço. Em alguns casos, é fácil determinar quem é o empregador público. Mas, de acordo com o jornal, não é assim tão simples no caso das escolas ou das autarquias.

A situação é, por isso, de impasse. O jornal cita mesmo o caso de uma professora de inglês que tentou aderir à pré-reforma, mas foi informada pelos serviços administrativos de que ainda não há informação sobre o modo como o decreto deve ser aplicado.

O impasse tem reflexo nos números do Ministério das Finanças. Passado um mês e meio da entrada em vigor do novo regime da pré-reforma, o ministério tutelado por Mário Centeno continua sem ter recebido qualquer processo de pré-reforma para ser aprovado.

“Até à presente data, não foi recebido qualquer processo com um acordo estabelecido e autorizado pela respetiva tutela para a obtenção da autorização da área governativa das finanças e da administração pública”, disse fonte oficial ao jornal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novos mercados ajudam lucro da Vista Alegre a crescer 54%

  • Lusa
  • 15 Março 2019

Aumento de 67% do volume de negócios é justificado pelo crescimento do negócio em novos mercados, nomeadamente na Europa e Ásia. França e Espanha são os países com maior crescimento na Europa.

A coleção da marca centenária”Bordallo Pinheiro” agora à venda na Zara Home tem oito peças.Zara Home

A Vista Alegre atingiu no ano passado o melhor resultado dos últimos anos, com um lucro de quase 6,5 milhões de euros, um aumento de 54% relativamente ao ano anterior, informou a empresa.

Segundo os resultados anuais comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), para este resultado contribuiu sobretudo o mercado externo, com 66,5 milhões de euros de vendas, o que representa 67% do volume de negócios da Vista Alegre.

Este aumento é justificado pelo crescimento do negócio em novos mercados, nomeadamente na Europa e Ásia. Na Europa, a Vista Alegre destaca França e Espanha como os países com maiores crescimentos.

O volume de negócios da empresa atingiu os 99 milhões de euros em 2018, um aumento de 17% relativamente ao período homólogo, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 31%, situando-se no final do ano nos 17,8 milhões de euros.

A compra da Bordallo Pinheiro e Cerutil, em agosto e 2018, reforçou o posicionamento da Vista Alegre no setor da cerâmica e deu maior dimensão e diversificação aos segmentos de negócio da empresa, que passou a explorar a marca centenária “Bordallo Pinheiro”.

Durante o exercício de 2018, os investimentos realizados, no montante de 29,5 milhões de euros, foram essencialmente no segmento do grés mesa (alargamento da fábrica da Ria Stone) e cristal / vidro (projeto CristalLux).

Este ano, segundo a Vista Alegre, a Ria Stone terá a sua capacidade produtiva aumentada em 60%, com produção integralmente destinada e absorvida pelo cliente IKEA.

Já a Bordallo Pinheiro concluirá o investimento de aumento de capacidade produtiva em 50% e poderá desta forma dar resposta ao crescente nível de procura dos seus produtos, acrescenta o documento os resultados comunicados à CMVM.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.