Reforma da supervisão chega 1.162 dias depois de ter sido anunciada por Costa

O Governo aprova no Conselho de Ministros de quinta-feira a reforma da supervisão financeira. A aprovação acontece numa altura em que as atenções se voltam a centrar nas falhas na banca e do BdP.

16 de dezembro de 2015. António Costa falava no Parlamento no primeiro debate quinzenal da legislatura quando adiantou que, depois de resolvido o problema do Banif, o Governo iria avançar com uma reforma da supervisão financeira. Esta quinta-feira, o Executivo aprova finalmente a proposta, 1.162 dias depois de ter sido anunciada.

António Costa revelou esta quarta-feira que a reforma da supervisão será aprovada pelo Conselho de Ministros desta semana. E uma das justificações para a necessidade desta reforma foi a seguinte: “Corta pela raiz o problema, porque faz a separação que deve existir entre Banco de Portugal (BdP), entidade de supervisão, e as entidades de resolução que têm de administrar e gerir bancos que estejam em eventual resolução”.

É aliás esta acumulação de funções que dá ao primeiro-ministro o argumento para defender uma comissão parlamentar de inquérito para “apreciar a atuação do Banco de Portugal neste processo”. Depois da resolução do BES, em agosto de 2014, o Banco de Portugal, através do Fundo de Resolução, geriu o Novo Banco até à sua venda aos americanos do Lone Star em 2017.

A separação entre a função de resolução e de supervisor é uma das alterações que o Governo quer introduzir na arquitetura da supervisão do sistema financeiro. Mas há mais. O ECO reúne aqui algumas alterações que têm sido noticiadas e que, por isso, poderão estar na calha, sendo preciso esperar pela proposta que sair do Conselho de Ministros desta quinta-feira para verificar o que o Governo decidiu:

  • É criada a Autoridade de Resolução e Administração de Sistemas de Garantia fica com a função da resolução bancária, que foi usada em 2014 no BES e em 2015 no Banif. O Banco de Portugal fica com a supervisão.
  • O mandato do governador do Banco de Portugal será alargado de cinco para sete anos, mas não há renovação. Será um mandato único, podendo haver um regresso ao cargo se já tiver passado pelo menos um outro mandato após a saída de funções. São esperados ainda mais detalhes sobre os motivos de exoneração do governador do Banco de Portugal além dos atuais.
  • Os membros do conselho de administração do Banco de Portugal deixam de ser propostos pelo governador, cabendo essa indicação ao ministro das Finanças.
  • A entidade que vai coordenar os supervisores financeiros — Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Banco de Portugal (BdP) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) — vai ter autonomia para decidir as taxas a cobrar para se financiar, bem como a dimensão total da sua estrutura.
  • Alargamento do regime de proteção aos investidores. Vai ser mais abrangente, mas também terá mais fundos.
  • A Inspeção-Geral de Finanças fiscalizará a gestão financeira do Banco de Portugal. Todas as ações do supervisão são incluídas, excetuando as relacionadas com as funções de banqueiro central.

 

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Igualdade de género no trabalho? Portugal está numa posição mais igualitária do que UE

Ainda que permaneçam diferenças significativas quanto à taxa de empregabilidade em alguns países da União Europeia, a tendência tem vindo a ser decrescente na maioria dos Estados-membros.

Os Estados-membros da União Europeia (UE) ainda apresentavam um gap superior a 11 pontos percentuais (pp) em 2017, no que diz respeito à taxa de empregabilidade entre homens e mulheres. Portugal estava, nessa altura, numa posição um pouco mais igualitária, com uma diferença entre géneros que não ultrapassava os 7,5 pontos percentuais.

De acordo com o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, o Eurostat, Portugal ocupava, assim, o 10.º lugar na tabela dos países mais igualitários em matéria de taxa de emprego entre géneros. Contudo, do país lusitano até ao país que lidera este ranking — a Lituânia — vão mais do que seis pontos percentuais. A Lituânia destaca-se realmente pela positiva, com um gap de apenas um ponto percentual.

Logo a seguir, no segundo lugar do pódio, está a Finlândia (3,5 pp) e a Suécia (4 pp). Pelo contrário, na ponta oposta da tabela, está a Grécia (19,7 pp), Itália (19,8 pp) e, por último, com a maior diferença entre géneros, Malta (24,1 pp).

Ainda que permaneçam diferenças significativas em alguns países, a tendência tem vindo a ser decrescente na maioria dos Estados-membros da União Europeia. Há cinco anos, a diferença entre géneros no que toca à taxa de emprego era superior em 0,7 pontos percentuais, passando de 12,2 pontos percentuais (em 2012) para 11,5 pontos percentuais (em 2017).

Esta diminuição, mais ou menos expressiva, aconteceu em 16 Estados-membros da União Europeia, sendo que as maiores quedas foram registadas em Malta (-7,3 pp) e no Luxemburgo (-6,5 pp), seguidas da descida verificada na Eslováquia (-2,7 pp) e na Alemanha (-2,6).

Contudo, alguns Estados-membros foram exceção. Na Hungria, nesse mesmo período, o gap aumentou 4,2 pontos percentuais, seguindo-se a Itália (+3,5 pp) e a Bulgária (+2,4 pp).

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BCE mantém juros. Avança com nova ronda de financiamento aos bancos

A entidade liderada por Mario Draghi manteve as taxas de juro de referência da Zona Euro, mas anunciou uma nova ronda de operações TLTRO a começar em setembro.

Mario Draghi mudou o discurso. Não mexeu nas taxas de juro de referência da Zona Euro, antecipando agora que estas se mantenham neste nível até, “pelo menos”, final do ano. Ao mesmo tempo, colocou em cima da mesa uma nova ronda de financiamento aos bancos. Vem aí uma terceira ronda de TLTRO, decisão que surge num período marcado por crescentes riscos para a economia.

A decisão do BCE foi de manter a atual política monetária tal como está. Mais em concreto, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento mantém-se em 0%, enquanto as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão em 0,25% e -0,40%, respetivamente.

O comunicado BCE divulgado nesta quinta-feira sinaliza a mudança de discurso da entidade responsável pela política monetária da Zona Euro. Se até agora, o verão de 2019 era apontado como a ocasião para uma eventual mexida nos juros de referência, a entidade liderada por Mario Draghi estende agora esse prazo para, pelo menos, até ao final do ano.

“O Conselho de governadores espera agora que as taxas de juro diretoras do BCE se mantenham nos níveis atuais, pelo menos, até ao final de 2019 e, em qualquer caso, enquanto for necessário para assegurar a continuação da convergência sustentada da inflação para níveis que estão abaixo, mas próximos, de 2% no médio prazo”, afirmou a entidade liderada por Mario Draghi, em comunicado, após o Conselho de Governadores que decorreu esta quinta-feira.

Mas mais do que isso, e tal como já era previsto, BCE pretende avançar com novos estímulos através dos bancos já no final do verão. Anunciou que vai começar em setembro de 2019, com prazo de conclusão previsto em março de 2021, com uma terceira série de operações de refinanciamento de prazo alargado — TLTRO-III –, com maturidade de dois anos.

“Estas novas operações vão ajudar a preservar as condições de financiamento bancário favoráveis e suavizar os efeitos da transmissão da política monetária“, diz o BCE.

Ao abrigo deste programa, a entidade liderada por Mario Draghi esclarece que “as contrapartes têm acesso a até 30% do stock de empréstimos elegíveis à data de 28 de fevereiro de 2019 a uma taxa indexada à taxa de juro das operações principais de financiamento ao longo da vida de cada operação”. Ou seja, durante os dois anos destes empréstimos a taxa será de 0%.

À semelhança do atual programa de TLTRO que ainda decorre, a terceira ronda destas operações contará com benefícios que permitam que as condições de crédito se mantenham favoráveis, com o BCE a acrescentar que “mais detalhes sobre os termos exatos da TLTRO-III serão oportunamente comunicados“.

Em paralelo, o banco central da Zona Euro pretende continuar a sua política de investimento em dívida pública, não comprando ativamente como o fez nos últimos anos, mas através do reinvestimento dos juros e do capital libertado pelos títulos que tem no balanço.

O BCE diz que vai “reinvestir, na totalidade, os pagamentos de capital dos títulos vincendos adquiridos no âmbito do programa de compra de ativos durante um período prolongado após a data em que começará a aumentar as taxas de juro e, em qualquer caso, enquanto for necessário para manter condições de liquidez favoráveis e um nível amplo de acomodação monetária”.

Na conferência de imprensa que se segue, às 13h30, Mario Draghi dará mais pormenores sobre a política monetária do BCE.

(Notícia atualizada às 13h19 com mais informação)

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Mário Nogueira deixa recado aos partidos: “Fazer justiça aos professores pode dar votos”

Os professores foram ouvidos, esta manhã, pelas várias bancadas parlamentares sobre a contabilização do tempo de serviço congelado. E Mário Nogueira deixou um recado: "Fazer justiça pode dar votos".

Negociações com o Governo arrumadas, os sindicatos dos docentes seguiram, esta quinta-feira, rumo à Assembleia da República, onde foram ouvidos por todos os partidos. Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) mostrou-se confiante numa eventual “solução parlamentar” e aproveitou para deixar um recado aos deputados: “Fazer justiça e resolver um problema como este pode dar votos”.

Mário Nogueira disse estar “confiante” numa solução parlamentar para impasse da contagem do tempo de serviço “perdido” pelos professores.Hugo Amaral/ECO

Na segunda-feira, os professores estiveram reunidos com o Ministério da Educação, mas não foi possível chegar a um consenso sobre a contabilização do tempo de serviço congelado. Os docentes insistiram na contagem integral, ou seja, nos nove anos, quatro meses e dois dias. Do lado do Executivo, a proposta também se manteve. O Governo voltou a frisar que, face aos constrangimentos financeiros, só é possível recuperar dois anos, nove meses e 18 dias.

Depois deste encontro, os professores adiantaram que não iriam solicitar uma reunião suplementar, dando por encerrado o processo negocial.

Com as negociações concluídas, o Ministério de Tiago Brandão Rodrigues deverá agora avançar com a aprovação em Conselho de Ministros da proposta referida, que seguirá para Belém. Uma vez chegado às mãos do Presidente da República, o diploma deverá depois ser promulgado. Marcelo Rebelo de Sousa já fez saber que será essa a sua posição, uma vez que assim as bancadas parlamentares poderão tentar encontrar uma solução (solicitando a apreciação parlamentar da medida).

A propósito, os professores estão realmente confiantes numa potencial solução parlamentar. “Penso que, neste momento, a Assembleia da República já entendeu a justiça desta contagem e a obrigação que tem”, sublinhou Mário Nogueira. O sindicalista salientou que está “confiante” numa solução parlamentar para esta matéria, considerando que a proposta apresentada esta manhã aos partidos deverá servir de base a esse “consenso e convergência”.

O dirigente da Fenprof frisou, além disso, que o “voto dos professores não é um voto que não valha nada”. Depois de ter dito que o primeiro-ministro julga que ganha votos com esta “guerra” aos professores, Mário Nogueira sublinhou que o voto dos docentes é “um voto de pelo menos, só no público, 125 mil pessoas, que têm família, vizinhos, alunos, pais com quem se relacionam bem”. “Os partidos percebem que fazer justiça e resolver um problema como este não é porque lhes dá votos, mas também pode dar votos”, acrescentou, deixando o recado às bancadas parlamentares.

Esta quinta-feira, além das reuniões com os vários partidos, os professores entregaram na Assembleia da República uma petição com mais de 60 mil assinaturas — “a maior de sempre” — que apoia a contagem integral do tempo de serviço congelado.

Além disso, esta segunda-feira, inicia-se um processo de consulta aos professores, para apurar que formas de luta serão adotadas, estando em cima da mesa vários tipos de greve. O resultado dessa auscultação será anunciado na manifestação nacional de professores marcada para 23 de março.

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Bruxelas considera que Portugal incumpre legislação de concessão de energia hidroelétrica

  • Lusa
  • 7 Março 2019

A Comissão Europeia notificou Portugal e considera que a legislação portuguesa permite “a renovação ou extensão de algumas concessões hidroelétricas sem recorrer a concurso”.

A Comissão Europeia decidiu esta quinta-feira enviar uma carta de notificação a Portugal, por considerar que tanto a legislação como a prática das autoridades portuguesas em matéria de concessões de energia hidroelétrica são contrárias à legislação comunitária.

No quadro do pacote mensal de processos de infração divulgado, o executivo comunitário enviou uma notificação para cumprir a Portugal, “uma vez que considera que tanto a legislação como a prática das autoridades portuguesas são contrárias ao direito da União Europeia (UE)”. Bruxelas considera que a legislação portuguesa permite “a renovação ou extensão de algumas concessões hidroelétricas sem recorrer a concurso”.

De acordo com o direito comunitário, os contratos de concessão preveem obrigações mutuamente vinculativas, sendo a execução de obras e a prestação de serviços objeto de requisitos específicos definidos pela entidade adjudicante e juridicamente vinculativas.

“Estes contratos têm de cumprir as regras da UE em matéria de contratos públicos e concessões, que contribuem para uma melhor utilização do dinheiro dos contribuintes, assegurando que os contratos públicos são adjudicados através de concursos abertos, transparentes e bem regulados”, recorda Bruxelas em comunicado.

Portugal dispõem agora de dois meses para reagir aos argumentos apresentados pela Comissão, caso contrário, o executivo comunitário poderá enviar às autoridades portuguesas um parecer fundamentado, o segundo e último passo de um processo de infração antes de decidir apresentar queixa perante o Tribunal de Justiça da UE.

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Revista de imprensa internacional

Tesla lança novo carregador, Iberdrola planeia criar 20 mil empregos, Brasil recicla apenas 2% do lixo plástico e Facebook aposta na comunicação privada. Trump batiza Tim Cook de Tim Apple.

Carregar o seu automóvel elétrico vai demorar metade do tempo que atualmente demora. Isto com a nova ferramenta da Tesla. Do outro lado do oceano, a Iberdrola planeia criar 20 mil empregos em Espanha até 2022. No Brasil, apenas 2% do lixo plástico é reciclado. E o Facebook muda o seu foco para as comunicações privadas, efémeras e encriptadas. Donald Trump deu um novo nome ao CEO da Apple e a Internet está a adorar.

Bloomberg

Carregar um automóvel vai demorar apenas 15 minutos com nova ferramenta da Tesla

A fabricante automóvel de Elon Musk vai lançar uma nova ferramenta que permitirá reduzir para 15 minutos o tempo de carregamento de um carro elétrico. De acordo com a Tesla, o novo carregador será disponibilizada no mercado norte-americano já no próximo mês. No que diz respeito aos mercados europeu e asiático, a disponibilização da nova ferramenta só deverá acontecer no quarto trimestre do ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Expansión

Iberdrola planeia criar 20 mil empregos em Espanha até 2022

A energética espanhola definiu uma meta de criação de 20 mil postos de trabalho no país vizinho nos próximos quatros anos. O anúncio foi feito por Ignacio Sánchez Galán, presidente da Iberdrola, que referiu que estes empregos serão possíveis graças ao investimento de oito mil milhões de euros que pretende levar a cabo para impulsionar a transformação energética. O responsável salientou a importância do investimento nesta área, e convidou todos a “unir esforços” nesse sentido. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre/ conteúdo em espanhol).

Valor Econômico

Brasil é dos países que mais consome plástico, mas só recicla 2%

Em médio, um cidadão brasileiro gera, por dia, um quilo de lixo plástico, a mesma quantidade que um italiano gera em cinco dias e que um cidadão da Indonésia gera em dez dias. Apesar de ser um dos maiores consumidores de plástico, o Brasil só recicla 2% desse lixo. Isto de acordo com os dados do World Wide Fund (WWF). Segundo esta organização, este país é mesmo o membro do grupo dos que mais produzem lixo plástico que menos recicla. Em comparação, os Estados Unidos reciclam 35% e a China 22%. Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso livre / conteúdo em português).

The Guardian

Facebook foca-se na comunicação privada

Comunicação privada, efémera e encriptada. É nesse tipo de produto que o Facebook se vai focar a partir de agora, adiantou Mark Zuckerberg. De acordo com o CEO, há cada vez mais utilizadores interessados em interagir de forma privada ou em grupos mais íntimos, daí que o futuro desta rede social não passe pela aposta na tradicional partilha, mas pela comunicação mais reservada. Zuckerberg sublinhou ainda que algumas das funcionalidades atualmente disponíveis vão ser reinventadas. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

TechCrunch

Trump chama Tim Cook de “Tim Apple”

Donald Trump acabou de “rebatizar” o diretor executivo da Apple. “Você realmente investiu no nosso país. Apreciamos muito [esse esforço], Tim Apple”, atirou o Presidente dos Estados Unidos, durante uma reunião em que se discutiu o emprego e a educação tecnológica. Durante o encontro, Trump acabou também por chamar a CEO da Lockheed Martin Marillyn Lockheed.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre / conteúdo em inglês).

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Empresas criadas aumentam em fevereiro quase 24% e insolvências caem 1%

  • Lusa
  • 7 Março 2019

As novas empresas, no segundo mês deste ano, aumentaram de 3.769 em 2018 para 4.668. Já as insolvências recuaram para 494 em fevereiro de 2019.

As empresas criadas em Portugal aumentaram 23,9% em fevereiro, para 4.668, em termos homólogos, enquanto as insolvências recuaram 1%, para 494, face a igual mês de 2018, indicou esta quinta-feira a Iberinform.

De acordo com a filial da Crédito y Caución, empresa de seguros de crédito no mercado interno e à exportação, em fevereiro houve um decréscimo nas insolvências para 494, o que representou menos cinco que no período homólogo do ano passado (-1%). Já as novas empresas, no segundo mês deste ano, aumentaram de 3.769 em 2018 para 4.668, isto é, mais 899 novas empresas em termos homólogos (+23,9%).

O estudo da Iberinforma refere ainda que, até fevereiro, o número de insolvências denotou um aumento de 3,5%, com mais 34 insolvências, para um total de 1.007, embora o seu valor acumulado se apresente inferior a 2016 e 2017. Observa-se ainda um aumento de 25,1% no acumulado da criação de novas empresas relativamente ao ano transato, para um total de 11.330 constituições.

O documento assinala também que as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas diminuíram 12%, com menos 30 ações face ao ano passado, enquanto os encerramentos com plano de insolvência caíram de 16 em 2018 para quatro até ao final de fevereiro deste ano (-25%).

Já as declarações de insolvência, correspondentes ao encerramento de processos, aumentaram de 442 para 596 (+34,8%). No computo geral há a registar um acréscimo de 34 ações de insolvência face aos primeiros dois meses do ano passado que se traduz num acréscimo já mencionado de 3,5%.

Lisboa e o Porto são os distritos com mais insolvências, 201 e 257 respetivamente. Em relação a 2018, verifica-se uma queda de 24,4% em Lisboa e um aumento de 29,1% no Porto. Segundo a Iberinform, Lisboa surge à frente com 3.569 novas empresas constituídas (+15%), seguindo-se o Porto com 2.062 empresas (+24,4%).

Setúbal, por sua vez, registou 886 constituições (+33,2%), seguida de Braga (859 empresas e +32%), Faro (672 empresas e +20,9%), Aveiro (551 empresas e +30,5%), Leiria (459 empresas, +35,4%), Coimbra (343 empresas, +42,3%), Santarém (332 empresas, +39,5%) e Viseu com 255 empresas e um aumento de 30,8% face a fevereiro de 2018.

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Prova dos 9. Limite às perdas do Novo Banco é “totalmente conhecido” como garante Mário Centeno?

Mário Centeno garante que a grande vantagem do processo de venda do Novo Banco é que "o limite das perdas está totalmente conhecido e ele é intransponível”. É mesmo assim? Fomos fazer a Prova dos 9.

O Novo Banco anunciou na sexta-feira que vai pedir uma nova injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução ao abrigo do mecanismo de capital contingente. No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, o banco já tinha recebido uma injeção de 792 milhões do Fundo de Resolução, pelo que, a concretizar-se o valor agora pedido, as ajudas públicas ascenderão a 1.900 milhões de euros.

A dimensão e a rapidez do pedido de ajuda não agradaram ao Ministério das Finanças que considerou os valores “expressivos” e anunciou que vai avançar com uma auditoria ao processo de concessão dos créditos que estão abrangidos pela garantia do mecanismo de capital contingente.

O facto de o Governo propor uma auditoria ao período antes da resolução, em 2014, não vai ao encontro daquilo que foi sugerido por Marcelo Rebelo de Sousa — que afirmou “que os portugueses têm o direito de saber o que se passou desde que foi determinada a resolução” — e não caiu bem junto do Bloco de Esquerda que acusou o Governo de querer fugir às responsabilidades.

Em declarações ao ECO, Mariana Mortágua afirmou que “o que está em causa é o negócio de venda do Novo Banco. O Governo não pode chutar para o Banco de Portugal e para o anterior Governo as responsabilidades”.

Na entrevista à RTP esta quarta-feira à noite, Mário Centeno saiu em defesa da solução encontrada para vender o banco. Esta solução foi gizada pelo Banco de Portugal e por Sérgio Monteiro, tendo merecido a concordância do Governo. Quando confrontado com a dimensão das perdas no Novo Banco, o ministro das Finanças fez a seguinte afirmação:

A afirmação

É verdade que isto parece um pesadelo. Mas a grande vantagem do processo de venda que este Governo acabou por aceitar e, enfim, negociado pelo Banco de Portugal ao longo do ano de 2016, e depois 2017, foi que o limite das perdas está totalmente conhecido e ele é intransponível”.

Os factos

Quando Mário Centeno afirma que o “limite das perdas está totalmente conhecido e ele é intransponível”, está a referir-se ao mecanismo de capital contingente que permite ao Novo Banco ir buscar ajuda ao Fundo de Resolução num valor máximo de 3,89 mil milhões de euros.

Sempre que vender os ativos problemáticos abrangidos por este mecanismo abaixo do valor a que estão registados no balanço, e sempre que essa venda faça descer os rácios de capital abaixo de um determinado nível, o Novo Banco ativa esse mecanismo, até um máximo de 3,89 mil milhões de euros. Já pediu para usar 1,9 mil milhões e ainda pode usar mais 2 mil milhões de euros.

Na entrevista à RTP, Mário Centeno afirmou que a carteira de ativos tóxicos do banco foi já “reduzida de forma significativa”, de 8 para 4 mil milhões de euros. Esta redução de 4 mil milhões originou perdas de 2,7 mil milhões, sendo que o mecanismo vai cobrir 1,9 mil milhões dessa perda.

Aparentemente, a afirmação do ministro das Finanças está correta, já que o Novo Banco não pode ir ao mecanismo de resolução buscar mais do que os 3,89 mil milhões.

No entanto, um mês após a venda do Novo Banco, em outubro de 2017, a Comissão Europeia publicou um documento — na altura noticiado pelo Observador — que dizia que o Estado fez um acordo com Bruxelas que admitia mais ajudas públicas, para além daquelas previstas no mecanismo de capital contingente.

Na altura, Bruxelas dizia que havia três medidas tomadas para garantir a solvabilidade do banco:

  1. O mecanismo de capital contingente, com um valor de 3,89 mil milhões de euros, e que já está a ser usado;
  2. A emissão de dívida altamente subordinada no valor de 400 milhões de euros, emissão já feita pelo Novo Banco;
  3. E, por fim, se mesmo com estas injeções os rácios não melhorarem, e se tudo o resto falhar (ou seja, se a Lone Star não quiser entrar com mais dinheiro e o Novo Banco não conseguir um novo investidor privado), o Governo comprometeu-se com Bruxelas que o Estado iria meter mais dinheiro no Novo Banco.

A utilização desta almofada de segurança, designada de capital backstop, implicaria emagrecer ainda mais o Novo Banco, tendo o Governo comprometido com Bruxelas que, nesse caso, fecharia mais 90 a 120 agências e dispensaria 800 a 1.100 trabalhadores do banco que resultou da resolução do BES.

À luz deste mecanismo de capital backstop aceite pelo Governo, não é possível garantir, como sugere Mário Centeno, que o “limite das perdas no Novo Banco é totalmente conhecido e é intransponível”.

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Estados-membros rejeitam lista negra da Comissão no combate ao branqueamento de capitais

  • Vasco Gandra, em Bruxelas
  • 7 Março 2019

Os governos europeus rejeitaram a lista negra de lavagem de dinheiro com Arábia Saudita proposta pela Comissão Europeia. Pedem que seja feita uma nova lista.

Os Estados-membros da União Europeia oficializaram esta quinta-feira a sua oposição à “lista negra” que a Comissão Europeia propôs de países terceiros que apresentam “deficiências estratégicas” na luta contra o branqueamento de capitais e no combate ao financiamento do terrorismo. Os governos europeus pediram ao executivo comunitário que apresente uma nova lista, tal como o ECO antecipou na quarta-feira.

A “lista negra” proposta em fevereiro aumenta de 16 para 23 os países com “fracos regimes” na luta contra o branqueamento de capitais. Inclui países como a Arábia Saudita, Panamá, Bahamas, Paquistão, Tunísia e Coreia do Norte e ainda quatro territórios ligados aos Estados Unidos — Samoa Americana, Guame, Porto Rico e Ilhas Virgens Americanas.

A iniciativa da Comissão recebeu o aplauso de ONG e eurodeputados que consideraram a lista “um primeiro sucesso” e “um progresso”. Mas a inclusão de quatro territórios dos EUA foi contestada pela Administração Trump, através do Departamento do Tesouro que criticou a substância da lista e o processo que levou à sua constituição. Também a Arábia Saudita pediu à UE, através de uma carta do rei Salman bin Abdulaziz Al Saud aos líderes europeus, para reconsiderar a inclusão do país na lista. Produtor de petróleo, a Arábia Saudita é um importante parceiro económico e importador de bens e equipamentos da UE.

Os governos europeus, por unanimidade, rejeitam a proposta da Comissão, formalizando assim a oposição expressa nos últimos dias em diversas reuniões de representantes nacionais. Numa declaração do Conselho, os 28 vão sublinhar a importância de uma lista de países terceiros. Mas opõem-se à atual proposta por considerarem que o processo não foi “transparente” nem “resiliente” por forma a incentivar os países em questão a colaborar e a “garantir o seu direito a serem ouvidos”. Desta forma, pedem que seja feita uma nova lista.

Fonte do Governo explicou ao ECO que Portugal está em sintonia com os restantes países na medida em que defende “um método diferente de elaboração da lista, mais participado”. O Executivo português não é contra a lista mas critica “o método adotado na sua elaboração”.

Quando propôs o novo regulamento, a 13 de fevereiro, a Comissão Europeia sublinhou que identificou os países de “risco elevado” ao abrigo das recentes diretivas relativas à luta contra o branqueamento de capitais. Explicou que a lista foi elaborada “em consulta com os Estados-membros com base numa análise de 54 jurisdições prioritárias” e que os países terceiros avaliados preenchem pelo menos um dos seguintes critérios:

  • Terem um impacto sistémico na integridade do sistema financeiro da UE;
  • Serem classificados pelo FMI como centros financeiros internacionais offshore;
  • Terem relevância económica e fortes laços económicos com a UE.

Eurodeputados contra “interferências políticas”

Entretanto, em carta enviada na semana passada à Comissão – e divulgada pelo Politico –, um grupo de 29 eurodeputados de vários partidos alertou para “as tentativas de alguns Estados-membros, nomeadamente do Reino Unido, de remover a Arábia Saudita” da lista. Os deputados manifestaram a sua oposição a qualquer “interferência política” no processo de identificação dos países terceiros de alto risco. E avisaram que sujeitar a lista final “ao lóbi político dos Estados-membros, dependente das suas relações bilaterais com os países em questão, danificará seriamente a credibilidade da UE”.

Há dias também a ONG anticorrupção Transparência Internacional, ouvida pelo ECO, pediu aos Estados-membros para não bloquearem a lista e não cederem a lóbis de terceiros.

A “lista negra” é feita com o objetivo de proteger o sistema financeiro da UE. É importante para os bancos e outras entidades abrangidas pelas regras comunitárias em matéria de luta contra o branqueamento de capitais terem uma lista identificada. Podem reforçar os controlos das operações financeiras que envolvam clientes e instituições financeiras dos países de “risco elevado”, a fim de identificar melhor eventuais fluxos de capitais suspeitos.

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Fatura da Sorte vai distribuir 2,1 milhões de euros até 2020

Ainda este ano, está previsto contemplar os contribuintes que pedem fatura com NIF com um montante total de 1,6 milhões de euros. No primeiro trimestre de 2020, há mais 455 mil euros por distribuir.

O sorteio da Fatura da Sorte vai continuar até ao próximo ano e tem um prémio total de 2,1 milhões de euros para distribuir pelos contribuintes em Portugal. Ainda este ano, está previsto contemplar aqueles que pedem fatura com número de identificação fiscal (NIF) com um montante total de 1,6 milhões de euros.

De acordo com os valores e prazos referentes ao concurso lançado com o objetivo de combater a evasão fiscal publicados esta quarta-feira em Diário da República, no primeiro trimestre de 2020, o valor previsto é de 455 mil euros. Contudo, caso os prémios não sejam todos distribuídos em 2019, o valor remanescente pode transitar para 2020 e ser, nesse ano, atribuído, em Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC).

O concurso da Fatura da Sorte, como sistema de combate à fuga ao Fisco, foi uma ideia do Executivo do ex-ministro Pedro Passos Coelho, com o objetivo de combater a economia paralela. Na primeira edição do concurso eram oferecidos automóveis da marca Audi mas, já com o Governo de António Costa, o prémio foi substituído por certificados, que são títulos da dívida pública de médio e longo prazo, destinados à poupança das famílias.

Esta alteração teve como finalidade a transmissão do hábito de poupar às famílias portuguesas e não de uma prática consumista, que poderia ser passada com os carros.

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Portugal cresce acima da média europeia. Mas há 16 países onde o PIB sobe mais

Crescimento do PIB nacional, no quarto trimestre de 2018, foi superior ao da UE. Ainda assim, há 16 países que cresceram mais do que Portugal. Já no mercado de trabalho, o desempenho é melhor.

Afinal a economia da zona euro cresceu menos do que o esperado. De acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo Eurostat, Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro cresceu 1,8% em 2018, menos uma décima do que a estimativa da Comissão Europeia nas Previsões Económicas de Inverno. Para o conjunto da União Europeia (UE), a taxa de crescimento do PIB foi, no ano passado, de 1,9%, em linha com a percentagem avançada por Bruxelas há um mês. Confirma-se assim que Portugal cresceu acima da média europeia, o ano passado — 2,1%, ainda que o desempenho da economia nacional tenha ficado aquém das previsões do Executivo que apontava para uma evolução de 2,3%.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, salientou, o mês passado quando o INE divulgou os dados oficiais, que a economia portuguesa está a crescer acima da média da União Europeia. Para justificar o facto de o PIB ter subido menos do que o Governo previa, o ministro atribuiu culpas à greve dos estivadores no porto de Setúbal, que parou as exportações de carros da Autoeuropa. Já o Ministério das Finanças, na mesma altura, preferiu puxar por outros números. “A economia portuguesa cresce há 21 trimestres consecutivos“, pode ler-se no comunicado da altura.

Em termos trimestrais, o Eurostat revelou ainda que tanto o emprego como o PIB aumentaram nos últimos três meses do ano. Em comparação com o trimestre anterior, de outubro a dezembro o emprego aumentou 0,3% na Zona Euro e 0,2% na União Europeia (UE). Já o PIB subiu 0,2% na Zona Europa e 0,3% na UE.

Em Portugal, a tendência foi semelhante. Mas, e ainda que o aumento tenha sido até ligeiramente superior ao sentido na União Europeia, há 16 países que cresceram mais do que o país lusitano. O PIB nacional aumentou 0,4%, mais 0,1 pontos percentuais do que no terceiro trimestre, mas menos do que nos dois primeiros trimestre dos ano.

Se comparado com o período homólogo, o valor registado no quarto trimestre foi 1,7 pontos percentuais superior. Ainda assim, Portugal está no conjunto de países da Zona Euro que menos cresceram, apenas com oito países a registarem um desempenho pior. Na ponta oposta, a Estónia foi o país que mais cresceu no quarto trimestre de 2018, perto de 2,2 pontos percentuais.

Em relação ao emprego, o aumento em Portugal foi de 0,5% em cadeia, em linha com a subida registada no terceiro trimestre do ano. Portugal foi o décimo país onde o emprego mais cresceu. Recorde-se que no primeiro trimestre de 2018, o emprego nacional subiu 0,8% e, imediatamente no trimestre a seguir, manteve-se sem qualquer alteração. Já comparativamente ao período homólogo, no quarto trimestre de 2018, o emprego registou um aumento de 1,9 pontos percentuais.

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Programa de Formação – Alterações Recentes ao Regime do Arrendamento Urbano

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  • 7 Março 2019

O arrendamento urbano registou recentemente importantes alterações nomeadamente no que diz respeito à salvaguarda da posição do arrendatário de longa duração.

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