Comprar no Pingo Doce e abastecer na BP vai dar descontos na fatura da EDP

  • ECO
  • 7 Fevereiro 2019

Os clientes da EDP Comercial que tenham cartão Poupa Mais e que abasteçam nos postos BP vão pagar menos pela eletricidade e pelo gás, numa parceria conseguida entre as três empresas.

A EDP, a BP e o Pingo Doce juntaram-se para darem descontos aos clientes. Para quem tenha cartão Poupa Mais e abasteça nos postos BP, vai ter direito a um desconto de dois euros na fatura da EDP Comercial. Além disso, as três empresas assinaram ainda um acordo que vai permitir a instalação de novos postos de carregamento de veículos elétricos no país, estando os cinco primeiros distribuídos por Lisboa, Porto e Maia.

Cada 40 litros de combustível acumulados mensalmente na BP passam a dar direito a um desconto automático de dois euros na fatura da EDP Comercial”, refere a EDP, em comunicado enviado às redações. Para ter acesso a estes descontos, os clientes devem associar o cartão Poupa Mais ao contrato da EDP Comercial, através do próprio site, da linha de apoio do cartão ou nas lojas EDP.

Mas as novidades não ficam por aqui. Há ainda uma outra parceria que prevê a instalação de novos postos de carregamento de veículos elétricos, em estações da BP, por todo o país. Os clientes que carregarem os veículos nos postos BP passarão a receber pontos a triplicar no cartão Poupa Mais.

“Os cinco primeiros postos estão distribuídos por Lisboa, Porto e Maia, mas esperamos poder instalar, no espaço de um ano, cerca de 30 pontos de carregamento em toda a rede”, diz Anabela Silva, diretora de marketing e comunicação externa da BP, citado em comunicado.

“A mobilidade elétrica é um dos eixos estratégicos da EDP e, por isso, temos vindo a lançar novas soluções que respondem claramente aos desafios que se impõem. Acreditamos que as parcerias são fundamentais, especialmente nesta área, para assegurar que construímos ecossistemas sustentáveis”, acrescenta Vera Pinto Pereira, presidente da EDP Comercial.

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Moscovici: “Desaceleração da Zona Euro podia durar mais tempo”

Comissário europeu para os Assuntos Económicos explica revisão em baixa das previsões de crescimento. Fatores externos e internos justificam agravamento do pessimismo.

O comissário europeu para os Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, explicou esta manhã em Bruxelas que a revisão em baixa das previsões de crescimento para Zona Euro se deve a fatores externos mas também internos, e revelou que “os mais recentes dados económicos sugerem que a desaceleração na Zona Euro podia durar mais tempo” do que o previsto em novembro, data das últimas previsões da Comissão, “e prolongar-se para o início de 2019”.

Com um arranque mais fraco do que o esperado, Bruxelas atualizou as previsões de crescimento para o bloco do euro de 1,9% para 1,3%, revelam as Previsões de inverno, publicadas esta quinta-feira pela Comissão Europeia.

Na conferência de imprensa que se seguiu à publicação das previsões, Moscovici adiantou que a segunda metade do ano passado foi pior do que o projetado em matéria de crescimento económico e “esta tendência continuou em janeiro de 2019”.

“Esta perda de gás está ligada ao menor apoio da conjuntura internacional“, afirmou, referindo-se depois às tensões comerciais entre a China e os EUA mas também a um ambiente mais desfavorável na produção industrial da segunda maior economia do mundo.

Tendo em conta o tipo de especialização da produção industrial na Zona Euro e o destino das exportações deste bloco, “a Zona Euro acabou por ser mais afetada por esta desaceleração”.

No entanto, o comissário europeu referiu-se também a fatores internos, como a desaceleração na produção de carros na Alemanha, as tensões sociais no final do ano passado em França, em resultado da contestação provocada pelos coletes amarelos, e a incerteza em torno da política orçamental italiana.

As previsões apresentadas esta quinta-feira concentram-se apenas no crescimento económico e na inflação, não analisando questões relacionadas com política orçamental. Essa análise será feita pela Comissão na primavera.

As incertezas em torno das relações comerciais entre a China e os EUA abrandaram, mas “ainda existem” e “caso não haja um Brexit suave, haverá impacto no crescimento, mais no Reino Unido que na União Europeia“. A Comissão mantém assim riscos descendentes sobre as suas previsões de crescimento.

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Xing reforça em Portugal. Quer abrir segundo escritório este ano

Na inauguração do escritório de Matosinhos, o CEO da Xing anunciou que a empresa já está à procura de um novo espaço, também na zona do Porto.

A Xing acabou de inaugurar o primeiro escritório em Portugal e já está à procura de um segundo. A novidade foi avançada esta quarta-feira por Thomas Vollmoeller, CEO da Xing, na cerimónia de inauguração do escritório de Matosinhos. “Estamos aqui para crescer”, disse o responsável.

O novo espaço, integrado na estratégia de expansão da empresa em território nacional, é open space com mais de 1000 metros quadrados em Matosinhos e conta com 120 trabalhadores, de sete diferentes nacionalidades. No entanto, em dia de inauguração, o espaço já não tem lugares livres. Assim, a empresa quer expandir o escritório para um novo espaço, desta vez no Porto, e espera que, até 2021, a equipa em Portugal atinja as 200 pessoas.

Fundada em 2003, a Xing é a principal rede social para contactos profissionais em países de língua alemã e já conta com mais de 15 milhões de membros. Neste momento, a empresa tem candidaturas abertas para várias posições dentro da empresa, que podem ser consultadas aqui. Os planos de expansão incluem também o “desenvolvimento de novos produtos a lançar no mercado nacional, como o kununu engage, uma plataforma de análise do trabalhador que disponibilizará perspetivas sobre o envolvimento e o espírito do mesmo no decorrer das tarefas, em prol da transparência empresarial e do bem-estar das equipas e organizações”, refere a empresa em comunicado.

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Ideias para o Porto? ScaleUp tem 70 mil euros para financiá-las

Câmara do Porto volta a abrir convocatória para financiar projetos pensados para dinamizar o ecossistema empreendedor. Candidaturas duram até 28 de fevereiro.

A Câmara do Porto, através da ScaleUp Porto, voltou a abrir as candidaturas para a Convocatória Aberta. Por isso, se tem ideias que possam servir para dinamizar o ecossistema empreendedor, este financiamento é para si. A autarquia tem 70 mil euros para financiar projetos criados ou concebidos a pensar nos empreendedores e nas suas necessidades e causas.

Cada projeto poderá arrecadar um máximo de dez mil euros sendo que o apoio financeiro pode não ser suficiente para pagar todas as necessidades dos projetos selecionados.

A convocatória, lançada em 2017, distingue projetos ligados à comunidade empreendedora da cidade. Até agora, a convocatória já financiou workshops, conferências, competições e produção de conteúdo.

Nas edições anteriores, a ScaleUp Porto recebeu 107 candidaturas e escolheu 16 para financiar. As candidaturas à edição de 2019 decorrem até 28 de fevereiro.

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Corbyn oferece apoio ao Governo se May negociar união aduaneira com a UE

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2019

As cinco condições do líder trabalhista incluem uma "união aduaneira permanente e abrangente em todo o Reino Unido", disse, numa carta enviada a Theresa May.

Numa carta enviada a Theresa May, o líder do Partido Trabalhista, principal partido da oposição britânica, ofereceu à primeira-ministra o apoio a um acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) se o país negociar uma união aduaneira com a UE.

As cinco condições do líder trabalhista incluem uma “união aduaneira permanente e abrangente em todo o Reino Unido” que implique “um alinhamento com o código alfandegário comum, uma tarifa externa comum e um acordo sobre política comercial que inclua poder de decisão do Reino Unido sobre os futuros acordos comerciais da União Europeia”, escreveu.

Corbyn também quer um alinhamento estreito com o mercado único da UE, um “alinhamento dinâmico dos direitos e proteções” para os trabalhadores, a participação em agências da UE e programas de financiamento e, por fim, acordos sobre segurança, como a manutenção do acesso ao mandado de detenção europeu. O líder trabalhista vinca que May não terá o seu apoio apenas se obtiver concessões da UE sobre a questão da fronteira da Irlanda do Norte.

Porém, a primeira-ministra já tinha apontado no passado objeções a esta posição de Corbyn, porque tal impediria o Governo britânico de comandar a sua própria política comercial e negociar acordos bilaterais com países terceiros. Para já, Theresa May está empenhada em tentar renegociar uma alternativa à solução de salvaguarda, conhecida como backstop, para evitar uma fronteira com controlos na Irlanda do Norte com a vizinha Irlanda.

Theresa May encontra-se esta quinta-feira em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, com o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, e com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Na sexta-feira, a primeira-ministra britânica viaja até Dublin para uma reunião com o homólogo irlandês, Leo Varadkar, quando vão faltar apenas 49 dias para a saída do Reino Unido da UE, a 29 de março.

A fronteira aberta para a livre circulação de pessoas, bens e serviços é um compromisso assumido nos acordos de paz para o território assinados em 1998 pelos governos britânico e irlandês, no âmbito da UE. A solução prevista no Acordo de Saída negociado entre o Governo e Bruxelas será ativada se não estiver concluído um novo acordo comercial após o período de transição, no final de 2020, mantendo o Reino Unido na união aduaneira europeia e a Irlanda do Norte sujeita a certas regras do mercado único.

Conservadores eurocéticos e o Partido Democrata Unionista opõem-se, alegando que existe o risco de ficar em vigor por tempo indeterminado e de forçar a Irlanda do Norte a cumprir um quadro regulatório diferente do resto do país.

Esta posição contribuiu para a rejeição em 15 de janeiro por uma margem de 230 votos do acordo negociado por Theresa May com Bruxelas e a aprovação por uma margem de 16 votos de uma proposta que defende a renegociação do tratado para substituir aquele mecanismo por uma alternativa. A primeira-ministra prometeu que voltaria ao Parlamento a 13 de fevereiro para uma nova declaração sobre o Brexit se não conseguir um novo acordo, a que se segue um novo voto dos deputados.

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Obras no Porto de Leixões já arrancaram. Vão custar 43 milhões

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2019

A reconversão do terminal de contentores sul do Porto de Leixões, em Matosinhos, arrancaram esta quinta e deverão estar prontas em 2021. O objetivo é aliviar o congestionamento do terminal.

A reconversão do terminal de contentores sul do Porto de Leixões, em Matosinhos, arranca esta quinta-feira e deverá estar concluída em março de 2021, depois de um investimento de 43,4 milhões de euros por parte da Yilport.

A empreitada visa a extensão da plataforma, aumento da área de operação, repavimentação e aquisição de novos equipamentos, adiantou à Lusa fonte da empresa. O objetivo é aliviar o congestionamento do terminal, aumentar a capacidade total do contentor, operar da maneira mais produtiva e económica e permitir mais projetos de desenvolvimento, como a implementação da Navis e o controle remoto para automação supervisionada.

O estudo de impacte ambiental concluiu que os efeitos que possa ter são “benéficos”, nomeadamente ao nível da melhoria das condições técnicas operacionais e ambientais nos procedimentos e gestão. Em 2021, o Porto de Leixões terá maior capacidade de movimentação de contentores, passando de 450 mil TEU (medida-padrão utilizada para calcular o volume de um contentor) para cerca de 600 mil TEU.

A Yilport vai ainda desenvolver o Terminal Norte, que está prestes a “chegar ao fim da sua vida útil” e que tem já “algumas limitações”, em duas fases distintas. A primeira fase contempla o avanço do cais, expansão e desenvolvimento da área da marina e mudança da marina privada para área protegida na Foz do Porto e, a segunda, a construção de um novo cais.

Este investimento aumentará a capacidade do Terminal Norte de 150.000 TEU para 400.000 num primeiro momento e para 1.000.000 num segundo momento. “Esta expansão permitirá que todas as embarcações que fazem escalas noutros portos (como em Vigo, por exemplo), regressem ao local onde a carga é fabricada/produzida e forneçam uma resposta para a crescente procura do mercado”, explicou.

A Yilport entende que “qualquer projeto” para o desenvolvimento do Porto deve levar em conta o futuro do Terminal Norte, sem condicionar a sua expansão. “Uma solução global para o Terminal Norte é fundamental para a economia regional e nacional”, frisou.

A Yilport é o 12.º maior operador portuário do mundo e o segundo maior europeu. Atualmente opera em nove países, nomeadamente na Turquia, Suécia, Noruega, Malta, Espanha, Portugal, Peru, Equador e Guatemala e, em breve, irá instalar-se também em Itália e EUA.

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Observatório para o arrendamento está criado. Falta só o regulamento

  • ECO
  • 7 Fevereiro 2019

Já foi publicada a lei que cria o Observatório da Habitação, do Arrendamento e da Reabilitação Urbana. Foi promulgada em Belém, com Marcelo Rebelo de Sousa a alertar para uma eventual redundância.

O Observatório da Habitação, do Arrendamento e da Reabilitação Urbana, que vai funcionar no âmbito do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), já foi publicado em Diário da República. A lei entra em vigor esta sexta-feira, mas falta ainda o Governo apresentar o regulamento para o seu funcionamento, algo que terá de ser feito no prazo de 120 dias.

O objetivo deste Observatório vai ser o de “acompanhar a evolução do mercado do arrendamento urbano nacional, através da análise da evolução” de vários indicadores provenientes de diversas fontes, refere o documento.

A criação deste organismo foi promulgada em meados de janeiro pelo Presidente da República. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa também fez um aviso: “Esperando que não se trate de uma iniciativa redundante, o Presidente da República promulgou hoje [22 de janeiro] o diploma da Assembleia da República”, lê-se na nota emitida pela Presidência.

Está previsto que o Governo forneça ao IHRU os “meios financeiros e humanos adicionais necessários” para que o novo observatório possa cumprir as suas funções, com vista à “identificação dos progressos alcançados, eventuais constrangimentos e propostas de soluções alternativas para melhor desempenho do mercado do arrendamento urbano nacional”.

Essa avaliação será feita ao nível da “regeneração urbana, reabilitação e conservação do edificado”, “dinamização do mercado do arrendamento, habitacional e não habitacional”, e “qualificação dos alojamentos e sua melhoria”, assim como “outras matérias”, refere o documento.

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Lime fecha nova ronda de financiamento. Já vale 2,4 mil milhões de dólares

A empresa de trotinetas elétricas vai usar a nova injeção de dinheiro para contratar colaboradores, criar novos produtos e entrar em novos mercados.

A empresa de trotinetas elétricas recebeu 310 milhões de dólares (272,3 milhões de euros) através de uma ronda de financiamento, duplicando a sua avaliação para 2,4 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros). O valor arrecadado será usado para a contratação de colaboradores, a criação de novos produtos e a entrada em novos mercados.

Com este financiamento, que eleva para 867,1 milhões de dólares (761,5 milhões de euros) o montante arrecadado pela Lime, o valor de mercado da empresa mais do que duplicou face aos 1,1 mil milhões de dólares (966 milhões de euros) a que estava avaliada até agora. Entre os investidores nesta nova ronda de financiamento estão empresas como Alphabet, Andreessen Horowitz, Bain Capital Ventures ou a Fidelity Investments.

“Este novo investimento demonstra a força dos nossos negócios e a adesão cada vez mais rápida dos utilizadores à Lime“, disse Toby Sun, CEO e cofundador da startup, no blog oficial da Lime.

“Os novos fundos vão permitir expandir-nos para novos mercados, aprimorar a nossa tecnologia, fortalecer a equipa e lançar novas oportunidades. Vamos também continuar a investir em duas áreas críticas: segurança do condutor e colaboração das cidades”, continuou.

A Lime está atualmente presente em 15 países dos cinco continentes — entre os quais Portugal –, e conta com mais de dez milhões de utilizadores registados e mais de 34 milhões de viagens realizadas.

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Portugal vai crescer mais que a Zona Euro este ano e em 2020, diz Bruxelas

A Comissão reviu em baixa as previsões de crescimento para a Zona Euro, mas Portugal aguenta-se. Entre 2018 e 2020, a economia nacional cresce acima dos parceiros.

A Comissão Europeia cortou as previsões de crescimento para a Zona Euro e para Portugal, mas a economia nacional consegue aguentar-se na comparação. Nos três anos para os quais há previsões — entre 2018 e 2020 — o PIB português cresce mais do que o do conjunto dos países da moeda única, para onde seguem cerca de 75% das exportações nacionais.

No conjunto dos países do euro, o PIB deverá crescer 1,9% em 2018, 1,3% em 2019 e 1,6% em 2020, segundo as Previsões de Inverno publicadas esta quinta-feira pelo executivo comunitário. Em novembro do ano passado, Bruxelas apontava para um crescimento de 2,1%, 1,9% e 1,7%, respetivamente em cada um dos anos.

Ou seja, Bruxelas está mais pessimista para todos os anos. No entanto, este corte nas previsões que afetou Portugal, não prejudicou Portugal quando se compara diretamente com o bloco do euro.

Em Portugal, o PIB deverá crescer 2,1% no ano passado (duas décimas mais do que a Zona Euro), 1,7% este ano (quatro décimas mais que a Zona Euro) e 1,7% (uma décima acima).

Isto significa que Portugal não escapa à tendência de revisão em baixa neste exercício de previsões, mas consegue manter um desempenho melhor do que os parceiros comerciais mais diretos e até inverter a ideia de que poderia crescer menos do que a Zona Euro este ano. Nas Previsões de Outono, Bruxelas via Portugal a crescer 1,8% e a Zona Euro 1,9%. Agora, trocam de posições.

Na documentação que acompanha as Previsões de Inverno, a Comissão explica que a atividade económica apresentou um crescimento mais moderado na segunda metade do ano passado devido ao abrandamento do comércio mundial, a incerteza afetou a confiança e a riqueza produzida em alguns estados membros foi atingida de forma negativa por fatores internos e temporários, “tais como a disrupção na produção de carros, tensões sociais e incerteza quanto à política orçamental”.

Entre as maiores economias da União Europeia houve revisões do crescimento para 2019, de “dimensão considerável”, na Alemanha, Itália e Países Baixos. Algumas economias continuam apoiadas numa procura interna robusta, também suportada por fundos comunitários.

A Comissão Europeia vê no horizonte um “nível mais elevado de incertezas” e, por isso, as previsões têm apresentam “riscos descendentes”. As tensões comerciais aliviaram “mas ainda são uma preocupação”, o abrandamento da economia chinesa poderá ser “mais acentuado” e os mercados financeiros globais e os mercados emergentes estão “vulneráveis” a mudanças bruscas.

(Notícia atualizada)

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Bruxelas vê PIB a crescer 1,7% este ano. Aumenta a pressão para o Governo cortar previsões

A Comissão Europeia atualizou as previsões de crescimento para o conjunto das economias da UE. Bruxelas está mais pessimista do que em novembro.

A Comissão Europeia prevê que a economia portuguesa tenha crescido 2,1% em 2018 e aponta para uma subida menor do PIB este ano — ao crescer apenas 1,7% –, estabilizando em 2020 em torno do mesmo registo. As novas projeções, que constam das Previsões de Inverno publicadas esta quinta-feira pelo executivo comunitário, são mais pessimistas que as anteriores e aumentam a pressão para que em abril o Governo reveja em baixa o cenário macroeconómico para 2019.

A 8 de novembro, Bruxelas apontava para um crescimento económico de 2,2% no ano passado, 1,8% em 2019 e 1,7% no próximo ano. Estes eram os números previstos nas Previsões de Outono.

Ou seja, Bruxelas está mais pessimista quanto a 2018 e 2019, anos para os quais cortou as previsões em uma décima.

Até agora, as projeções para Portugal feitas por várias instituições para este ano variavam entre os 1,8% e os 2,2%. Entre os mais pessimistas encontram-se a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco de Portugal. O Governo é o mais otimista, ao apontar para uma subida do PIB igual a 2,2%. No entanto, em abril, esta previsão será revista e o Executivo já admitiu que Portugal está perante uma “nova fase do ciclo económico”. Mas para já manteve o número que fixou em outubro passado.

No meio, encontra-se o Conselho das Finanças Públicas (CFP) que projeta um crescimento económico de 1,9% este ano e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que aponta para um aumento do PIB de 2,1%.

A Comissão cortou a previsão para Portugal por causa das exportações líquidas para as quais prevê um comportamento pior. Além disso, os riscos destas previsões são descendentes, se a “deterioração da procura externa e o aumento das incertezas globais tiverem um efeito negativo nas decisões de investimento”, refere a Comissão Europeia no documento que suporta das Previsões de Inverno. Ou seja, o crescimento pode ainda ser pior do que o esperado agora.

A inflação deverá ter ficado em 1,2% no ano passado, acelerando para 1,3% este ano e 1,6% em 2020.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 7 Fevereiro 2019

No dia em que a Lime anunciou que recebeu uma nova ronda de financiamento de 300 milhões, a britânica Tomas Cook planeia vender os negócios aéreos para escapar à crise.

No dia em que May se vai encontrar com Juncker para renegociar o backstop, Jeremy Corbyn escreve à primeira-ministra britânica para tentar acertar alguns pontos. Ainda no Reino Unido, empresa de viagens Tomas Cook está a pensar alienar o negócio de companhia aérea para escapar à crise. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a Lime anunciou uma nova ronda de financiamento, ao mesmo tempo que a Fiat Chrysler vai suportar os honorários dos advogados dos proprietários de veículos com softwares ilegais de diesel.

The Telegraph

Jeremy Corbyn escreve a May. Afasta hipótese de segundo referendo

O líder dos trabalhistas escreveu uma carta a Theresa May onde se mostra disponível para trabalhar em conjunto no sentido de alcançar um acordo de saída da UE, desde que esta cumpra certos requisitos. No documento, Corbyn substituiu as seis exigências iniciais por apenas cinco que acredita serem mais fáceis para a primeira-ministra cumprir. Esta carta afastou ainda a hipótese de um segundo referendo, deixando deputados trabalhistas e ativistas sem esperanças de que isso venha a acontecer. Leia a notícia completa no The Telegraph (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

La Stampa

Itália vai excluir a Huawei dos planos 5G

O Governo italiano vai proibir a Huawei e a ZTE de fazerem parte da implementação da infraestrutura 5G do país. Para levar isso para a frente, Itália está pronta para retirar as empresas dos contratos já assinados sem ter que pagar multas, uma decisão que está relacionada com uma “forte pressão” vinda dos Estados Unidos, de acordo com fontes próximas do processo. A Huawei está a ser acusada de espionagem. Leia a notícia completa no La Stampa (acesso livre, conteúdo em italiano)

Business Insider

Lime recebeu nova ronda de financiamento de 300 milhões de dólares

A empresa de trotinetas elétricas anunciou que que realizou uma nova ronda de financiamento de 300 milhões de dólares (263 milhões de euros), que a deixou avaliada em 2,4 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros). Até ao momento, a Lime já arrecadou 867,1 milhões de dólares (761,5 milhões de euros), de acordo com dados do PitchBook. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Tomas Cook planeia vender negócios aéreos para escapar à crise

A empresa de viagens mais antiga do mundo está a planear vender os negócios de companhia aérea para conseguir financiar a sua recuperação depois de um mau ano. O grupo britânico Tomas Cook explicou que vai apostar nos seus próprios hotéis e em melhorar a sua oferta de vendas online. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Business Times

Fiat Chrysler e Bosch vão pagar 66 milhões em taxas de diesel

As duas empresas vão pagar 66 milhões de dólares (58 milhões de euros) em honorários e custas com advogados aos proprietários de veículos a diesel que utilizaram software ilegal para produzir falsos resultados em testes de emissões. Embora os afetados tenham pedido inicialmente 106,5 milhões, a Fiat Chrysler e a Bosch acordaram os 66 milhões. Um acordo anunciado no mês passado diz que a Fiat Chrysler vai gastar com os 104 mil afetados 307,5 milhões de dólares (270 milhões de euros) ou 2.800 dólares (2.460 euros) por automóvel para atualizar os softwares. Leia a notícia completa no The Business Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

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UBS compra portuguesa Gascan por mais de 100 milhões

  • ECO
  • 7 Fevereiro 2019

O fundo espanhol Artá Capital vendeu a portuguesa Gascan a um fundo gerido pelo banco UBS, por mais de 100 milhões de euros. Empresa distribui gás para mais de 70 mil clientes em Portugal.

A comercializadora de gás propano Gascan foi comprada por um fundo gerido pelo banco UBS, numa operação que ultrapassou ou 100 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago). A venda terá sido concluída esta semana e a decisão de venda teve a ver com o facto de a maioria dos planos delineados para a empresa terem sido já concluídos.

Há mais de 20 anos no mercado nacional, a Gaspan foi recentemente vendida pelo fundo espanhol Artá Capital a outro fundo da UBS. A Gascan conta atualmente com mais de 90 colaboradores, distribuídos por Lisboa, Setúbal, Faro, Évora e Santa Maria da Feira, lê-se no site da empresa. Trabalha com mais de 70 mil clientes em todo o país, distribuindo anualmente cerca de 13 mil toneladas de gás propano.

A decisão da Artá Capital em vender a Gascan teve a ver com dois fatores, escreve o Negócios: o interesse manifestado por um fundo de infraestruturas global e o facto de a maioria do plano delineado para a empresa de gás propano ter ficado concluído.

O fundo espanhol adquiriu a Gascan em 2017 ao fundo Explorer por mais de 70 milhões de euros e desde aí que continuou a investir no mercado de gás, tendo comprado 12 operadores por todo o país. Apesar desta venda, a Artá Capital assegura que “pretende continuar a investir em empresas líderes em Portugal, com forte desempenho e lideradas por gestores experientes”.

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