Turismo, restauração e hotelaria: Douro Azul abre candidaturas para 100 novos trabalhadores

Entre 11 e 13 de janeiro, a Douro Azul abre as portas de um dos navios-hotel para contratar 100 colaboradores para a área de turismo, hotelaria e restauração. Inscrições decorrem até 6 de janeiro.

A DouroAzul, empresa de Mário Ferreira, vai realizar um open day para contratar 100 novos colaboradores para as áreas de turismo, restauração e hotelaria para a época de 2019.

O evento — o terceiro do género que a empresa realiza — vai decorrer entre 11 e 13 de janeiro num dos navios-hotel do grupo. O objetivo é que os candidatos possam conhecer melhor a empresa, a sua atividade e as funções disponíveis.

“A melhor forma de explicar o que é trabalhar num navio-hotel de uma empresa líder é trazer os candidatos a conhecer esses espaços e, dessa forma, esclarecer todas as eventuais dúvidas que possam existir”, afirma Sara Azevedo, diretora de recursos humanos da DouroAzul.

Sobre o perfil dos candidatos, o diretos de operações da empresa, Carlos de Freitas afirma: “Procuramos candidatos com formação nas áreas do turismo, hotelaria e restauração, mas sobretudo pessoas com vontade de aprender e desenvolver uma carreira num ambiente internacional, apoiados por profissionais qualificados e reconhecidos no mercado“.

No ano que agora se inicia, a DouroAzul terá para além dos 10 navios-hotel no percurso rio Douro entre o Porto e Barca D’Alva, os dois novos navios com 65 cabines duplas que estão em fase de acabamento nos estaleiros de Viana do Castelo.

O Open Day 2019 está sujeito a um número limitado de inscrições, que terão que ser formalizadas através da plataforma de recrutamento da empresa disponível em http://mijobs.mysticinvest.com/ até 6 de janeiro.

 

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Estivadores entregam pré-aviso de greve de seis meses

Sindicato justifica protesto com "práticas anti-sindicais" nos portos nacionais. Falam de assédio moral, perseguição, coação, suborno, discriminação, despedimentos e chantagem salarial.

O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) entregou, esta quarta-feira, um novo pré-aviso de greve, pouco mais de duas semanas depois de ter sido assinado um acordo com os operadores portuários para a integração de trabalhadores no Porto de Setúbal. A cumprir-se, a paralisação arranca no dia 16 de janeiro e só termina no dia 1 de julho.

A greve, que envolve todos os trabalhadores portuários efetivos e ainda os que têm vínculo contratual a termo certo, vai estender-se pelos portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal, Ponta Delgada e Praia da Vitória.

O sindicato justifica o protesto com a “crescente proliferação de práticas anti-sindicais nos diversos portos portugueses, revestindo-se de extrema gravidade no porto de Leixões”. Em causa, acusa, estão comportamentos de “assédio moral, desde a perseguição à coação, desde o suborno à discriminação, desde as ameaças de despedimento até à chantagem salarial”.

Os estivadores apontam ainda que, após a assinatura do acordo que determinou a integração de 56 trabalhadores no porto de Setúbal, “não se encontram minimamente satisfeitas as garantias de resolução expedita dos problemas assinalados nos restantes portos nacionais, especialmente no porto do Caniçal, garantias essas que faziam parte desse acordo”.

O acordo assinado em dezembro — que, para além da integração destes 56 trabalhadores, previa integrar mais 10 a 37 numa segunda fase — pôs fim a uma paralisação de várias semanas em Setúbal. Quanto aos demais portos, afirmou então o presidente do SEAL, António Mariano, houve um “compromisso do Governo” para manter a mediação e, assim, serem alcançados novos acordos.

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Prestação da casa. É este ano que vai começar a subir?

Os especialistas acreditam que 2019 deverá trazer subidas "modestas" dos encargos com o crédito da casa, num período que ainda é marcado por muita incerteza relativamente aos juros de referência.

Após o susto de ver os indexantes do crédito à habitação superarem os 5%, em 2008, nos últimos anos os portugueses têm vivido “quase nas nuvens” em relação aos encargos da casa. Tudo graças à política de estímulos do BCE que colocou os juros em mínimo histórico, com as taxas que servem de base para os cálculos das prestações a passarem mesmo para negativo. Depois de a entidade liderada por Mario Draghi ter confirmado o fim da compra de ativos já este ano, emergem agora algumas questões. Para quando uma subida dos juros? Será que as prestações da casa vão acelerar já em 2019?

Os analistas não acreditam haver razões para as famílias com crédito à habitação deixarem de “andar nas nuvens”. Esperam subidas dos indexantes do crédito da casa no próximo ano, mas moderadas. E dizem ainda que persistem muitas incertezas relativamente ao timing para a subida dos juros.

"Aquilo que vemos é que as curvas dos mercados de futuros, embora não expliquem tudo, estão a empurrar a subida das taxas mais para a frente. Portanto, não é de esperar de todo uma subida da refi [taxa de juro de referência da Zona Euro] em 2019.”

Filipe Garcia

IMF

Ilustrativo dessa incerteza é o rumo dos futuros do mercado monetário que, segundo a Reuters, apontava há uma semana para uma probabilidade inferior a 50% de o BCE subir os juros de referência já no próximo ano, em resultado das preocupações face ao crescimento económico na Zona Euro. Antes a probabilidade era de 60%.

Filipe Garcia, economista da IMF, chama precisamente a atenção para essa situação. “Aquilo que vemos é que a curva do mercado de futuros, embora não explique tudo, está a empurrar a subida das taxas mais para a frente. Portanto, não é de esperar de todo uma subida da refi [taxa de juro de referência da Zona Euro] em 2019″, diz.

No mesmo sentido vai a opinião de Rui Bárbara, economista e gestor e ativos do banco Carregosa. “Relativamente à subida das taxas de referência, a data apontada é o segundo semestre de 2019, mas a verdade é que uma certa fraqueza que se vê atualmente nos dados macroeconómicos da Zona Euro pode pôr em causa esse calendário“, defende.

Já João Zorro, responsável da área de obrigações da GNB Gestão de Ativos aponta os finais de 2019 e o início de 2020 como a altura mais provável para a primeira subida dos juros de referência do BCE. Mas avisa que será um “processo lento“, alertando que “a dependência da economia e dos mercados a taxas de juro tão baixas é elevada e os impactos podem ser significativos”.

Os futuros para a Euribor a três meses colocam atualmente aquele indexante em terreno negativo até setembro de 2020, sendo que apenas em junho de 2022 o mercado aponta para que seja atingida a fasquia dos 0,5%.

Euribor a três meses nos últimos dois anos

Fonte: Reuters

Independentemente, do rumo esperado para as taxas de juro de referência da Zona Euro, os portugueses têm sentido no bolso alguns efeitos da inversão do rumo dos indexantes. No caso das famílias com o crédito da casa indexado à Euribor a três meses tal acontece desde meados do ano passado. Os primeiros contratos a sentirem-no foram os revistos em junho de 2017. De mês para mês, desde aí todas as famílias que reveem as taxas de juro dos seus créditos têm sentido acréscimos muito ligeiros no valor das prestações da casa.

"Aos poucos e poucos as Euribor vão-se adaptando à expectativa de taxas de juro mas elevadas. De forma mais significativa, não creio que tal aconteça até depois do próximo verão.”

João Zorro

GNB Gestão de Ativos

As Euribor já bateram no fundo e têm vindo a subir de forma relativamente ordeira mas contínua ao longo deste ano, sobretudo no segundo semestre”, lembra Filipe Garcia. “Estávamos em meados do ano com a Euribor a um ano nos -0,19% e agora esta está nos -0,12%. Para os seis meses o cenário é muito semelhante: estávamos na casa dos -0,27% e agora estamos nos -0,237%. Não é muito, mas isso já se vai notando nas prestações”, acrescenta o economista, dizendo esperar que essa tendência se mantenha e de forma “moderada”.

A opinião dos restantes especialistas vai no mesmo sentido, com estes a apontarem para o segundo semestre do próximo ano como o mais determinante para essa evolução. “Aos poucos e poucos as Euribor vão-se adaptando à expectativa de taxas de juro mais elevadas. De forma mais significativa, não creio que tal aconteça até depois do próximo verão“, acredita João Zorro.

"Há ainda tantas incertezas, incluindo o nível da subida das taxas, que é difícil estimar com realismo o que pode acontecer.”

Rui Bárbara

Banco Carregosa

Rui Bárbara aponta para a mesma altura, acrescentando contudo que “há ainda tantas incertezas, incluindo o nível da subida das taxas, que é difícil estimar com realismo o que pode acontecer”.

Ainda assim, as Euribor negativas poderão começar a desaparecer já no próximo ano. “Na Euribor a um ano, vamos chegar mais cedo aos 0%, sendo que podemos assistir a uma taxa positiva ainda em 2019, a partir de meados do ano”, diz Filipe Garcia, que desvaloriza contudo o impacto que essa inversão poderá ter em termos dos valores das prestações mensais do empréstimo da casa.

“Não vale a pena fazer contas ao ponto base. O que há de se esperar para 2019 é muito parecido com aquilo que tivemos em 2018. Ou seja, uma subida lenta dos indexantes, com estes a continuarem em valores baixos”, especifica o economista, algo que não acredita “tenha a materialidade de colocar em causa os orçamentos familiares”. “Entre a subida da taxa e a descida dos capitais, não será de mais ou menos um euro“, defende o economista.

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Bolsonaro pode visitar Portugal entre este ano e 2020

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2019

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que o recém-empossado chefe de Estado brasileiro poderá vir a Portugal entre o final de 2019 e início de 2020.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, poderá visitar Portugal entre o final deste ano e o princípio de 2020, anunciou esta quarta-feira o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com o novo Presidente do Brasil, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que ficou de ser acertada a nível dos ministérios dos Negócios Estrangeiros “entre o final de 2019, mas provavelmente princípio de 2020, uma eventual ida do Presidente Bolsonaro a Portugal”.

Questionado se neste encontro convidou Jair Bolsonaro para visitar Portugal, o chefe de Estado português começou por referir que “o calendário do Presidente Bolsonaro é muito ocupado” e que “há um calendário muito ocupado em Portugal durante boa parte deste ano”, em que haverá três atos eleitorais: europeias, legislativas e eleições na Madeira.

Por isso, adiantou, “ficaram os chanceleres – em terminologia portuguesa, ministros dos Negócios Estrangeiros – de ajustar entre o final de 2019, mas provavelmente principio de 2020 uma eventual ida do Presidente Bolsonaro a Portugal”.

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Wall Street arranca o ano no vermelho. Tecnológicas e China pressionam

As bolsas norte-americanas estão a ser pressionadas pelas grandes tecnológicas, sobretudo a Tesla, e pelos receios em torno do abrandamento da economia chinesa.

As bolsas norte-americanas arrancaram a primeira sessão deste ano em queda, depois de terem fechado 2018 com perdas anuais, pela primeira vez em várias décadas. Esta quarta-feira, Wall Street está a ser pressionado pelas grandes tecnológicas e pelos receios em torno do abrandamento da economia chinesa, que já levou as bolsas asiáticas e europeias a negociarem em baixa nesta sessão.

O índice de referência S&P 500 está a desvalorizar 1,29%, para os 2.474,55 pontos. Já o industrial Dow Jones perde 1,56%, para os 22.966,78 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq regista as quedas mais acentuadas, ao recuar 1,65%, para os 6.525,88 pontos.

A penalizar as bolsas norte-americanas estão, sobretudo, as cotadas do setor tecnológico. As gigantes Microsoft, Apple, Amazon, Alphabet e Facebook estão todas a negociar no vermelho, com perdas superiores a 2% no caso da Amazon e da Microsoft.

Mas o destaque vai para a Tesla, que está a derrapar mais de 8%, depois de ter revelado resultados do quarto trimestre de 2018 que ficaram aquém das expectativas dos investidores. A fabricante de carros elétricos aumentou as encomendas em 8% no ano passado, mas esta subida não chegou para convencer o mercado.

A preocupar os investidores está também o abrandamento da economia chinesa. Esta quarta-feira, as autoridades chinesas divulgaram os dados da produção industrial relativos a dezembro, que se situou nos níveis mais baixos desde fevereiro de 2016. O setor está a registar uma contração pela primeira vez em mais de dois anos.

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Imobiliário acaba ano com recordes. Segmento comercial vendeu tanto durante 2018 como entre 2008 e 2014

Grande parte do capital transacionado foi no setor do retalho, seguido pelos escritórios. Grandes negócios como a venda do Lagoas Park e do Dolce Vita Tejo contribuíram para os resultados.

O investimento em imobiliário comercial em Portugal deve atingir os 3,3 mil milhões de euros em 2018. O valor é um recorde para o nosso país, e representa um crescimento de 74% em relação ao ano anterior. Vendeu-se tanto durante o ano que passou como na soma dos sete anos entre 2008 e 2014.

Quase metade do capital transacionado foi em retalho (45%), impulsionado pelo comércio de rua, e um quarto foi para escritórios, de acordo com os dados da JLL. A grande maioria dos investidores é de origem externa, que apostaram em Portugal num “volume nunca antes visto”, aponta a imobiliária.

Em todas as áreas verificou-se um desempenho robusto sendo que, na ocupação e vendas nos escritórios, e na habitação, atingiram-se novos máximos. A ocupação nos escritórios está prevista chegar aos 210.000 metros quadrados, o que é um máximo nos últimos 10 anos. Já na habitação o número de casas vendidas subiu 19%, com os preços a aumentarem acima dos 10% no país e dos 20% em Lisboa.

A contribuir para estes resultados estiveram também os negócios de venda do Lagoas Park, do Dolce Vita Tejo e do portefólio da Blackstone. O portefólio da Fidelidade e a Plataforma Logística na Azambuja, ocupada pela Sonae, estiveram também no centro de operações que tiveram um papel preponderante no mercado.

Os setores da hotelaria, onde se registaram transações de ativos hoteleiros no total aproximado de 200 milhões de euros, e do retalho, “continuam em forte crescimento”. “Neste momento, só a oferta é um constrangimento real a uma maior aceleração da atividade, por não conseguir ainda acompanhar a procura latente”, indica Pedro Lancastre, diretor-geral da JLL Portugal, citado em comunicado.

A previsão da JLL é que 2019 continue a registar resultados fortes. O ano que agora se iniciou “será o ano dos projetos de maior escala e da construção de raiz, onde a produção de escritórios, lojas, hotéis e habitação, vem dar resposta ao aumento da procura e à necessária renovação do stock”, antecipa Pedro Lancastre.

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Domingos Fezas Vital, embaixador de Portugal nos EUA, é eleito diplomata económico do ano

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2019

De acordo com a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, a escolha de Domingos Fezas Vital deve-se ao apoio às exportações portuguesas e preservação das relações económicas entre Portugal e os EUA.

Domingos Fezas Vital, embaixador de Portugal nos Estados Unidos da América (EUA), é o vencedor do prémio diplomata económico do ano 2018, pelo apoio às exportações portuguesas e preservação das relações económicas entre os dois países, foi esta quarta-feira anunciado.

O prémio, atribuído anualmente pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), vai ser entregue ao diplomata na quinta-feira, durante o seminário diplomático, em Lisboa.

Da direita para a esquerda, Domingos Fezas Vital (embaixador de Portugal em Washington), António Costa (primeiro-ministro) e José Luís Carneiro (secretário de Estado das Comunidades).Lusa

Em nota à imprensa, a associação empresarial explica que a escolha de Fezas Vital se baseou no “desenvolvimento de uma notável ação comercial de apoio às exportações portuguesas e de preservação das boas relações económicas entre os dois países, no complexo contexto das relações comerciais dos Estados Unidos com o resto do mundo”.

O júri do prémio destacou particularmente “o trabalho realizado com êxito pelo embaixador junto do Departamento de Comércio dos Estados Unidos para reversão de taxas ‘antidumping’ para empresas portuguesas” e “o seu relevante papel na preparação e execução com sucesso da iniciativa do mês de Portugal nos Estados Unidos em junho de 2018”, que contou com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa.

“Foi de novo um ano difícil porque havia candidatos muito fortes”, disse à Lusa o embaixador e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros António Monteiro, presidente do júri, composto por Bruno Bobone, presidente da CCIP, Paulo Portas, vice-presidente, e Miguel Horta e Costa, membro da direção.

“O embaixador Fezas Vital, que está em Washington desde 2015, tem sabido e podido ajudar a que Portugal preserve com os Estados Unidos uma relação bilateral estável e progressiva. De facto, e apesar de alguma turbulência, o nosso relacionamento com os EUA tem corrido muito bem, tem até tido algum incremento notável, […] muito apoiado pelo nosso embaixador, pela sua presença, pela sua disponibilidade”, explicou.

Questionado sobre se a distinção do embaixador em Washington é também um sinal político, num contexto de crescente protecionismo da atual administração norte-americana, António Monteiro frisou que a decisão não se baseou num critério político, antes em “aspetos mais técnicos, mais ligados à diplomacia económica”, mas admitiu que, uma vez tomada a decisão, houve a “consciência de que vai ao encontro de uma realidade” que é “o relacionamento importantíssimo” com os Estados Unidos.

“Não foi um critério político que esteve na base da escolha, agora, é evidente que coincidiu, e é um sinal importante, com o nosso desejo de preservar um relacionamento que para nós continua a ser da maior importância”, afirmou.

Segundo a CCIP, o mercado norte-americano absorve mais de 5% das exportações nacionais, as quais, desde 2013, tiveram um crescimento anual de 8,6%.

O prémio Francisco de Melo e Torres é atribuído desde 2013 pela CCIP ao chefe de missão diplomática que, ao longo do ano, se tenha destacado na defesa e apoio à internacionalização de empresas portuguesas e na captação do investimento estrangeiro, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa.

Nas anteriores edições foram distinguidos, em 2017, o representante de Portugal junto da União Europeia, Nuno Brito, em 2016, o embaixador em Pequim, Jorge Torres Pereira, em 2015, o embaixador em Maputo, José Augusto Duarte, em 2014, Luís de Almeida Sampaio, embaixador em Berlim, e, em 2013, Francisco Ribeiro Telles, então embaixador em Brasília.

O prémio tem um valor de 25 mil euros que os embaixadores distinguidos em anos anteriores aplicaram em ações de apoio à internacionalização das empresas portuguesas e captação de investimento estrangeiro.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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Riopele compra 10% da IOTech. Admite reforçar no futuro

A têxtil Riopele fechou o ano às compras. José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, confirma que adquiriu 10% da startup IOTech e não fecha as portas a um reforço no futuro próximo.

A Riopele fechou o ano às compras. A têxtil liderada por José Alexandre Oliveira acaba de adquirir 10% do capital da IOTech, uma startup tecnológica instalada na incubadora Famalicão Made In. José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, justifica a compra, em declarações ao ECO, com “o grande potencial da empresa”. Para o presidente da Riopele, esta empresa que desenvolve soluções inteligentes e inovadoras de aplicações móveis e web para a indústria “pode ser uma mais-valia”.

Sem querer adiantar o valor da aquisição, José Alexandre Oliveira diz que “a entrada no capital da IOTech é um reconhecimento pelo valor da empresa e de futuro podemos mesmo vir a reforçar a nossa posição“.

De resto, acrescenta o presidente da Riopele, “quando em 2015, juntamente com a Câmara de Famalicão, entramos na incubadora de projetos Made IN tínhamos como objetivo aproximarmo-nos das startups da região, para podermos ajudar os mais novos que apresentem projetos de qualidade”.

O presidente da Riopele diz ainda que “este foi o negócio mais fácil e rápido que provavelmente fiz”.

O interesse da Riopele na IOTech surgiu em outubro, depois de a empresa ter participado no showcase de apresentação de startups à indústria, perante uma plateia de empresários, mentores e potencias investidores, promovido pela Famalicão Made IN.

FIlipe Portela, ceo da IOTech, adianta que “as conversas entre a Riopele e a IOTech avançaram e, na última semana de 2018, tendo sido confirmada a aquisição de 10% do nosso capital pela Riopele”.

Portela agradece a “confiança depositada” e vê a entrada da Riopele na estrutura da startup como “benéfica para ambas as partes”, porquanto possibilitará “mais cooperação, expansão de clientes, abertura a novos mercados e uma maior oferta de serviços”.

“Neste momento, falta apenas concluir a alteração da denominação social para IOTECHPIS – Innovation on Technology, Lda”, conclui o jovem engenheiro.

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MB Way esteve indisponível. SIBS diz que sistema ficou “lento”

Vários utilizadores reportaram não estarem a conseguir aceder ao MB Way esta quarta-feira. A empresa negou que houvesse uma interrupção, mas reconheceu que o serviço esteve lento para algumas pessoas.

Se tentou aceder à aplicação MB Way e obteve uma mensagem de erro, saiba que não foi só consigo. O serviço gerido pela SIBS, que permite enviar e receber dinheiro de forma gratuita e instantânea, esteve indisponível para vários utilizadores entre o final da manhã e o início da tarde desta quarta-feira.

Contactada, a empresa negou que o serviço estivesse inoperacional, dizendo apenas que o MB Way esteve “lento” para alguns utilizadores. “O serviço tem estado operacional, apesar de alguns utilizadores poderem sentir algumas operações mais lentas”, afirmou fonte oficial da SIBS, após a publicação desta notícia.

Mas o ECO confirmou que alguns utilizadores ficaram impedidos de usar a aplicação: ao abrirem o MB Way, os utilizadores deparavam-se imediatamente com uma mensagem a dar conta de um “problema de comunicação”, sem mostrar sequer o painel inicial do aplicativo.

Outros utilizadores reportaram que a aplicação ficava a carregar indefinidamente, sem mostrar a mensagem de erro, mas igualmente sem entrar na página inicial. Contudo, alguns utilizadores conseguiam usar o serviço e fazer transferências com normalidade, o que levou a SIBS a reiterar, por volta das 14h, que o serviço se encontrava operacional, “tendo já inclusive processado 1/3 das operações que regularmente transaciona”.

Este foi o erro exibido a vários utilizadores do MB Way durante a hora de almoço desta quarta-feira.

Alguns utilizadores confirmaram no Twitter estarem a ter o mesmo problema: “O MB Way está em baixo? Estou há mais de uma hora a receber este erro”, queixou-se um utilizador às 12h24, num tweet a identificar a conta oficial da rede Multibanco, que também é gerida pela SIBS. A mensagem foi acompanhada de uma imagem a apontar para o mesmo “problema de comunicação”. “O MB Way está em baixo ou sou só eu?”, escreveu outro utilizador às 12h21.

O ECO confirmou que, cerca das 14h, o erro ainda era exibido na aplicação para vários utilizadores. O problema foi resolvido pouco antes das 14h30, com a SIBS a garantir sempre que nunca se verificou a inoperacionalidade do sistema.

(Notícia atualizada às 14h40 com mais informações)

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Ver um filme ou jogar um videojogo de máscara? Vai sentir o vento, a chuva, o calor e os cheiros

A Feelreal Sensory Mask coloca-se, através de um íman, por baixo dos óculos de realidade virtual e produz, no momento exato, os cheiros e as sensações térmicas vividas num filme ou num videojogo.

Foi construída a pensar no olfato e no tato, mas sem esquecer, porém, a visão. Tudo para proporcionar um maior grau de realismo, quer seja enquanto se vê um filme ou enquanto se joga um videojogo com uns óculos de realidade virtual postos na cara. E, agora, aos óculos, junta-se esta máscara — chamada Feelreal Sensory Mask — que é capaz de produzir cheiros, vento, frio, neve ou chuva.

A Feelreal Sensory Mask coloca-se, através de um íman, por baixo dos óculos de realidade virtual, ficando justamente por baixo do nariz e cobrindo as bochechas e a boca. De acordo com o Business Insider (acesso livre, conteúdo em espanhol), a máscara pesa apenas 198 gramas e já está disponível para pré-encomenda através do site.

Mas nem todos os óculos de realidade virtuais são compatíveis com esta máscara. Os Oculus Rift, HTC Vive e PlayStation VR são alguns dos modelos aos quais se pode adicionar a Feelreal Mask.

A Feelreal Sensory Mask pesa 198 gramas.FeelReal

255 aromas criados por um perfumista

Não acontece por magia. A máscara da Feelreal é capaz de produzir os cheiros e isto tem uma explicação relativamente simples. No seu interior podem ser armazenadas até nove cápsulas de odores. Através dessas cápsulas é possível escolher entre 255 aromas criados pelo perfumista Bogdan Zubchenco.

Entre as mais de duas centenas de cheiros da Feelreal estão os odores mais habituais num filme ou num videojogo. E vão desde o cheiro ao café acabado de fazer até ao aroma característico da roupa saída da máquina de lavar, passando também pelo odor a relva cortada, por exemplo.

Cada um dos 255 cheiros é libertado automaticamente, no momento exato em que ocorre uma cena — quer seja no jogo ou no filme — relacionada com esse aroma. Assim, se o jogador (no caso de um videojogo) entrar num café, vai imediatamente sentir o cheiro a café. Ou, no caso de um filme, se uma personagem disparar um tiro a outra, o espectador vai cheirar o odor a pólvora.

As cápsulas de odores para a Feelreal Sensory Mask foram todas criadas pelo perfumista e crítico, com mais de 20 anos de experiência, Bogdan Zubchenco.FeelReal

Cenas no deserto despertam sensação de calor

Mas não é apenas o olfato que é estimulado com a utilização desta máscara. Além de cápsulas de odores, a Feelreal inclui, no seu interior, geradores de frio e calor, tal como uns pequenos ventiladores que replicam a sensação de vento. Se o jogador estiver a subir uma montanha, por exemplo, irá sentir um vento especialmente frio no rosto. Se, pelo contrário, estiver a caminhar no deserto irá sentir um vento muito quente.

Além disto, existem também uns pequenos aparelhos dentro da máscara que são capazes de condensar o ar e gerar uma espécie de “capa” de água no rosto, que transmite a sensação de chuva ou de neve.

E, ainda que os filmes e os videojogos sejam o principal alvo da Feelreal Sensory Mask, também é possível usá-la — sem que sejam precisos óculos de realidade virtual — para sessões de relaxamento ou de aromoterapia.

Veja o vídeo para ficar a conhecer melhor a Feelreal Sensory Mask:

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Bolsonaro aprova aumento de salário mínimo no Brasil para cerca de 255 euros

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2019

Presidente recém-empossado aprovou a subida do salário mínimo para 998 reais (cerca de 255 euros) em 2019, naquele que foi o primeiro ato legislativo do seu mandato.

O recém-empossado presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, aprovou, horas depois da sua investidura, o aumento do salário mínimo para 998 reais (cerca de 225 euros) em 2019, naquele que foi o seu primeiro ato legislativo.

O decreto fixa o salário mínimo dos trabalhadores brasileiros em 998 reais (224,8 euros) para 2019, o que representa um aumento de 4,61 % relativamente a 2018.

Em números absolutos, o salário mínimo cresce 44 reais (cerca de 9,9 euros) face aos atuais 954 reais (214,8 euros).

Apesar do aumento, o valor do salário mínimo fica abaixo dos 1006 reais (cerca de 227 euros) estimados pelo Governo cessante de Michel Temer no orçamento de Estado para este ano.

A diferença entre o valor inicialmente estimado no orçamento e o valor aprovado é justificado pela diminuição das estimativas da inflação, uma das variáveis incluída na fórmula de cálculo do salário mínimo no Brasil.

O reajuste do salário mínimo é tradicionalmente decretado nos últimos dias de dezembro, mas o presidente cessante Michel Temer decidiu delegar o assunto no novo chefe de Estado, investido no cargo a 01 de janeiro e que definiu o valor poucas horas depois da tomada de posse.

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