OPA da Cofina à Media Capital: Prisa reduz riscos financeiros após venda do grupo da TVI, diz Fitch

  • Lusa
  • 23 Outubro 2019

De acordo com a agência de notação financeira Fitch Ratings, a receita que a Prisa obtiver deverá ser dedicada ao pagamento da sua dívida, o que reduziria o endividamento do grupo espanhol.

A agência de notação financeira Fitch Ratings considera que o grupo multimédia espanhol Prisa irá reduzir os seus riscos financeiros, após concluída a venda da participação de 95% no grupo audiovisual português Media Capital à também portuguesa Cofina.

Segundo a Fitch, a receita que a Prisa obtiver, cerca de 170 milhões de euros, deverá ser dedicada ao pagamento da sua dívida, o que reduziria o endividamento do grupo espanhol.

Na opinião da agência de notação, a operação confirma o plano da Prisa de se desfazer de ativos não estratégicos para reduzir a sua dívida.

A transação está sujeita a certas condições, em particular a aprovação dos reguladores e a realização de um aumento de capital da Cofina em 85 milhões de euros para o financiamento parcial da compra da participação da Prisa na Media Capital, que detém a TVI.

A Cofina espera financiar a operação de compra com 220 milhões de euros de dívida (‘debt financing’) e 85 milhões de euros do aumento capital.

Segundo a empresa, 50 milhões de euros de fundos captados serão utilizados para pagar os custos da transação e refinanciar a dívida líquida da Cofina. Metade do aumento de capital será garantido pelos acionistas principais.

O grupo Cofina detém, além do Correio da Manhã e do Record, a CM TV, o Jornal de Negócios, a revista Sábado, entre outros títulos.

Por sua vez, a Media Capital conta com seis canais de televisão e a plataforma digital TVI Player. Além da TVI, canal generalista em sinal aberto que celebra 26 anos, conta com a TVI24, TVI Reality, TVI Ficção, TVI Internacional e TVI África. A Media Capital tem também rádios, onde se inclui a Comercial.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 23 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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EDP Renováveis entra no mercado colombiano

A empresa ganhou dois contratos de aquisição de energia de 15 anos num leilão organizado pelo Governo da Colômbia. A empresa vai vender energia eólica produzida em dois parques desenvolvidos pela EDP.

A EDP Renováveis vai entrar no mercado colombiano de energia eólica depois de assegurar dois contratos de aquisição de energia de 15 anos no leilão renovável organizado pelo Governo da Colômbia, anunciou a empresa num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Estes dois contratos de longo prazo são relativos a energia renovável produzida por dois parques eólicos que estão em desenvolvimento pela EDP — Alpha com capacidade registada de 212 MW e Beta de 280 MW — e que devem começar a operar em 2022.

“Os dois projetos, ambos em fase de desenvolvimento pela EDP, foram selecionados no leilão de capacidade em março de 2019. Com estes projetos, a EDP expande a sua presença geográfica ao entrar num novo mercado com desenvolvimento sustentável dos recursos energéticos renováveis”, diz a empresa.

“A EDPR está numa fase avançada no desenvolvimento destes parques eólicos e já garantiu apoios à comunidade indígena local, que será beneficiada com o impacto socioeconómico das operações na região”, explica ainda a empresa numa nota divulgada no seu site. “A entrada da EDPR na Colômbia é uma peça fundamental da estratégia e plano de negócios de empresa”, acrescenta.

A Colômbia será “a base para a consolidação da atividade da EDPR no continente latino-americano”, garante a empresa liderada por António Mexia. A Colômbia é o 14.º mercado no qual a EDPR vai operar e o terceiro na América Latina, depois do Brasil e do México, revela a EDP, acrescentando que a EDPR tinha, a 31 de junho, uma capacidade instalada de 6029 MW no continente americano, incluindo as operações no Canadá e nos Estados Unidos.

A EDP diz que continua a analisar oportunidades de crescimento e que está a desenvolver os projetos rentáveis “focados em países com perfil de baixo risco e estabilidade regulatória”.

(Notícia atualizada às 18h25 com mais informações)

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Lucro da Jerónimo Martins aumentou 3,5% para 302 milhões de euros

As vendas da Biedronka, marca do grupo na Polónia, atingiram os 9,2 mil milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 8,3% em moeda local.

O lucro da Jerónimo Martins aumentou 3,5% para os 302 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, comparativamente com o mesmo período do ano anterior. As vendas líquidas do grupo também cresceram, sendo que, desde o início do ano até setembro, aumentaram 6,7% para 13,7 mil milhões de euros, de acordo com os resultados comunicados à CMVM.

Nas marcas portuguesas do grupo, o desempenho não foi muito expressivo. O Pingo Doce registou um crescimento de vendas de 2,9% para 2,9 mil milhões de euros, enquanto as vendas do Recheio se cifraram em 757 milhões de euros, mais 2,5% do que no mesmo período do ano passado.

Já as vendas da Biedronka, marca do grupo na Polónia, atingiram os 9,2 mil milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 8,3% em moeda local. Este desempenho terá sido potenciado por um “aumento do rendimento disponível das famílias”, aponta o grupo. A Biedronka tem no total 2.932 lojas, tendo inaugurado 46 e encerrado 14.

As vendas do grupo Jerónimo Martins nos primeiros nove meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior.Jerónimo Martins

Já na Ara, marca na Colômbia, as vendas cresceram 27,6% e atingiram 560 milhões de euros. A Jerónimo Martins está a dar “prioridade ao acelerar do crescimento like-for-like“, ou seja, das vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos, da Ara “enquanto fator decisivo para a densidade de vendas e variável crítica para assegurar a rentabilidade da cadeia”, pode ler-se no comunicado.

O crescimento do EBITDA do grupo liderado por Pedro Soares dos Santos foi de 6,7%, para 757 milhões de euros. Nos primeiros nove meses do ano, o grupo investiu, ao todo, 405 milhões de euros, sendo que mais de metade foi na Biedronka. O investimento na marca do grupo na Polónia atingiu os 221 milhões, 55% do total.

(Notícia atualizada às 18h05)

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Blockchain chega aos seguros médicos com a Samsung

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2019

A empresa acredita que a rede reduzirá a carga de trabalho nas instituições médicas, o tempo de espera para o processamento de solicitações e o custo do processamento destas solicitações até 70%.

A Samsung, através da sua consultora de tecnologia Samsung SDS, deve iniciar este mês, na Coreia do Sul, um sistema de processamento de reembolsos médicos com base no blockchain.

O vice-presidente da Samsung SDS afirmou durante o Blockchain Seoul 2019 que seguradoras e instituições médicas participaram num teste piloto para validar o funcionamento do sistema.

O objetivo do projeto é simplificar todo o processo e a empresa acredita que a rede reduzirá a carga de trabalho nas instituições médicas, o tempo de espera para o processamento de solicitações e o custo do processamento destas solicitações até 70%.

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Seguradora EZZE inicia atividade no Brasil

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2019

Com 100% de capital brasileiro, a nova seguradora quer entrar no ranking das 20 maiores seguradoras nos próximos cinco anos.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), autoridade reguladora brasileira, aprovou a entrada no mercado da EZZE seguros, uma nova seguradora que começa a operar com 30 milhões de reais e uma projeção de prémios de mil milhões, cerca de 210 milhões de euros.

Com 100% de capital brasileiro, a seguradora quer entrar no ranking das 20 maiores seguradoras nos próximos cinco anos. A ideia de criar esta seguradora nasceu há um ano por iniciativa de um grupo de executivos do setor dos seguros brasileiro.

Vai iniciar a sua atividade com o lançamento de produtos de seguro garantia com soluções customizadas para diferentes tipos de negócios. A estrutura acionista conta com 12 sócios e a EZZE e começou a emitir apólices na primeira semana de outubro.

Citado na imprensa brasileira, Richard Vinhosa, presidente da seguradora, afirmou que “a decisão de começar a operar no mercado a partir de seguro garantia deu-se em função do cenário de oportunidades que estão a acontecer, tais como licitações públicas que envolvem grandes riscos, nas quais essa modalidade de linhas financeiras tem uma boa procura e uma tendência de aceleração”.

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Construtora Casais defende agilização da vinda para Portugal de trabalhadores dos PALOP

  • Lusa
  • 23 Outubro 2019

O presidente do conselho de administração da construtora Casais alerta para a necessidade de trazer trabalhadores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa para colmatar falta de mão de obra.

O presidente do conselho de administração da construtora Casais defendeu esta quarta-feira uma agilização burocrática que facilite a vinda para Portugal de trabalhadores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), para colmatar a falta de mão-de-obra no setor.

Já trazemos gente de Moçambique, de Cabo Verde e da Guiné, mas com alguns problemas para os quais temos vindo a chamar a atenção dos embaixadores desses países e do próprio Governo, para que facilitem a contratação desses trabalhadores, que em termos burocráticos não é fácil. Esta é uma das medidas que vai ser importante tomar ou daqui a dois/três anos não vamos ter mão-de-obra, que já está a faltar”, afirmou José da Silva Fernandes em declarações à agência Lusa.

Segundo o empresário, há já algum tempo que a falta de mão-de-obra tem vindo a ser um problema para o setor e, apesar do trabalho feito com as associações da construção, “continua a ser um problema” que tende a agravar-se, até por questões demográficas.

Temos vindo a trabalhar com as associações na formação, mas não chega, porque há apetência dos jovens para irem para outras áreas e a construção civil é um trabalho mais duro”, sustentou, reforçando: “É preciso diretrizes que têm de vir de cima”.

Apesar de satisfeito com a retoma do setor da construção, que tem permitido ao grupo de Braga “angariar obras interessantes de norte a sul do país”, José da Silva Fernandes alerta para “a crise que se adivinha nos próximos dois anos”, antecipando que “vão ser anos com menos investimento, quer em Portugal, quer na Europa”.

Quanto à emissão obrigacionista de 18,5 milhões de euros realizada em fevereiro pelo grupo Casais, diz ter sido “para incentivar alguns projetos em preparação na área do imobiliário, hotelaria, escritórios, habitação e serviços, sobretudo em Portugal”.

O grupo Casais evoluiu em 60 anos de um pequeno negócio para um grupo de construção com 4.500 trabalhadores e atividade em 16 países (Portugal, Alemanha, Angola, Bélgica, Gibraltar, Holanda, França, Marrocos, Moçambique, Brasil, Qatar, Argélia, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Espanha e EUA), tendo terminado 2018 com um volume de negócios agregado de 445 milhões de euros (mais 110 milhões do que no ano anterior), dos quais 319 milhões no exterior, sobretudo em Angola.

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BCP e Galp colocam bolsa em máximos de um mês. Brexit condiciona Europa

Praças europeias fecharam o dia em terreno misto. Brexit continua a dar dores de cabeça aos investidores. Ainda assim, Lisboa escapou ao nervosismo e somou quase 1% à boleia do BCP e Galp.

A bolsa nacional encerrou a sessão desta quarta-feira em máximos de mais de um mês, à boleia dos ganhos do BCP e da Galp. Lisboa conseguiu escapar aos receios dos investidores em relação ao Brexit, que condicionou a negociação nas praças europeias. O tema da saída do Reino Unido da União Europeia continua a ser uma dor de cabeça.

O PSI-20, o principal índice português, somou 0,83% para 5.057,72 pontos, o valor mais elevado desde o dia 16 de setembro. Foram 11 as cotadas a fechar acima da linha de água. Os CTT tiveram o melhor desempenho, acelerando 4,03% para 2,53 euros, ajustando a cotação após a queda verificada na sessão anterior.

Mas os motores da subida da bolsa de Lisboa foram sobretudo o BCP e a Galp. O banco liderado por Miguel Maya valorizou 1,87% para 0,2019 euros — esta semana, a instituição veio clarificar que o acionista angolano Sonangol está de pedra e cal na estrutura de capital do banco. A petrolífera, que manteve o compromisso de subir dividendos esta terça-feira, ganhou 1,20% para 13,865 euros.

Destaque ainda para a Jerónimo Martins. A retalhista apresenta esta quarta-feira as contas do último trimestre. Os analistas do CaixaBank BPI Research apontam para um aumento de 8% das vendas para 4.722 milhões de euros. Antes desse reporte de contas, as ações da dona do Pingo Doce somaram 0,68% para 14,87 euros.

PSI-20 em máximos de mais de um mês

Fonte: Reuters

Lá por fora, o dia foi indefinido. O Stoxx 600, índice de referência para a Europa, ganhou ligeiros 0,12% para 395,06 pontos. Também as praças de Madrid e de Frankfurt encerraram com ganhos tímidos. Do lado das perdas, o parisiense CAC-40 perdeu quase 0,1% e o FTSE-Mib de Milão perdeu 0,6%.

“As bolsas europeias não apresentaram uma única tendência, numa sessão em que as atenções se mantiveram focadas nos desenvolvimentos relacionados com o Brexit e nos resultados empresariais apresentados na Europa e nos EUA”, referem os analistas do BPI. Esta terça-feira o Parlamento britânico chumbou o calendário proposto por Boris Johnson e está aberta a porta a eleições antecipadas no Reino Unido.

“Admitindo que a União Europeia concede uma extensão do prazo, os media ingleses têm vindo a referir a possibilidade de Boris Johnson ficar tentado a convocar eleições antecipadas, sustentado pelas sondagens que lhe atribuem 36% das intenções dos votos face aos 24% dos Trabalhistas”, explicam os analistas.

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Fidelidade aumenta capital, integra Multicare e paga à Fosun

A Fidelidade vai aumentar o capital social de 457 milhões para 509 milhões de euros, montante destinado a reembolsar empréstimo da Fosun e para controlo direto da Fidelidade Assistência e Multicare.

A Fidelidade convocou uma assembleia geral para 22 de novembro para proceder a um aumento de capital social no valor de 51,9 milhões de euros, de 457,38 para 509,26 milhões de euros.

A operação é composta, num plano, pela integração das empresas Fidelidade Assistência e Multicare na Fidelidade. Estas companhias, diz fonte da seguradora, “estavam por razões históricas ao lado e não por debaixo da holding, embora ambas sejam extensões operacionais da Fidelidade”. Esta operação, sob a forma de uma troca de participações, corresponde a um aumento de 38,9 milhões de euros, mas com um valor aumentado em 150,2 milhões de euros.

A Fidelidade Assistência e a Multicare eram cada uma delas participadas diretamente a 80% pela Fosun e em 20% pela Caixa Geral de Depósitos. A partir do momento de concretização desta operação serão ambas participadas a 100% da Fidelidade “holding”.

Uma entrada em dinheiro no valor de 12,97 milhões de euros, mas que corresponde a uma injeção de 50 milhões de euros, está igualmente prevista para esta operação, destinando-se a um “reembolso parcial das prestações suplementares que foram entregues pela Fosun”.

Fonte ligada à operação explica que “em 2015 o acionista Fosun tinha efetuado prestações suplementares de capital, por conta de um previsto aumento de capital, por forma a acelerar a estratégia de expansão da Fidelidade, nomeadamente com a aquisição da Luz Saúde”. A mesma fonte acrescenta que “depois de dessa aquisição e das aquisições internacionais, a companhia apresentou um nível de capitalização de 166% o que lhe permite a reposição parcial do crédito acionista”.

Neste momento a Fidelidade detém 100% do capital da:

  • Via Directa, seguradora direta; CPR, resseguro; Fidelidade Macau; Fidelidade Property, imobiliário; Fidelidade SGOII, gestão de fundos imobiliários; GEP, peritagens, EAPS, saúde e segurança e Cetra, reparação automóvel.

Em 22 de Novembro passará a deter igualmente 100% da:

  • Multicare, seguradora de saúde e Fidelidade Assistência, seguradora especializada em serviços de assistência. Esta última detém 100% da Fidelidade Serviços, que presta serviços de assistência e controla a Cares, reparação de imóveis.

Tem ainda participações parciais em:

  • Luz Saúde (50%), Fidelidade Angola (69%) e Garantia (56%), seguradora em Cabo Verde.

A Fidelidade é detida a 84,99% pela Fosun, 15% pela Caixa Geral de Depósitos, pertencendo o restante a antigos colaboradores e dispõe de algumas ações próprias.

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Ouro: A defesa contra os bárbaros?

  • ECO + DIF
  • 23 Outubro 2019

Ouro, cotado em euros, atingiu um novo máximo histórico: 1.410 euros por onça. Próximos meses são de extrema importância, em particular saber se a consolidação dos 1.450 euros por onça irá ocorrer.

Em 1924, o economista John Maynard Keynes, ainda hoje celebrado por inúmeros banqueiros centrais e afamados economistas, afirmava: “Na realidade, o Padrão Ouro já é uma bárbara relíquia do passado”. Será mesmo assim?

No último dia 9 de setembro de 2019, o ouro, cotado em euros, atingiu um novo máximo histórico: 1.410 euros por onça (cerca de 31 gramas), correspondente a 45.333 euros por Kg.

Desde o anterior máximo, em 3 de outubro de 2012 (1.378 euros por onça), a tendência ascendente foi interrompida, ocorrendo uma consolidação do preço até janeiro do presente ano. Esta consolidação gerou a formação de um triângulo simétrico, um padrão muito utilizado pela análise técnica; no entanto, este não cumpriu com todos os requisitos desta teoria, atendendo que o preço não rompeu a figura nos primeiros dois terços da mesma, mas apenas em janeiro do presente ano, já muito próximo do vértice do triângulo.

A rutura do triângulo deu continuidade à tendência ascendente que existia desde janeiro de 2005. Por outro lado, ocorreu um duplo topo, tal como já indicado, em outubro de 2012 e setembro de 2019, que poderá representar a inversão da tendência ascendente. Desta forma, os próximos meses são de extrema importância, em particular saber se a consolidação dos 1.450 euros por onça irá ocorrer, garantindo, desta forma, que a atual resistência de 1.410 euros se torna definitivamente um suporte importante (o anterior máximo).

Por que motivo o preço do ouro continua a ser de extrema importância para os mercados financeiros?

Em primeiro lugar, importa ter em conta que foi usado pela humanidade há milhares de anos como moeda; no mundo ocidental, o ouro foi utilizado como divisa nos últimos cinco mil anos, em resultado das suas características únicas: (i) escasso; (ii) não se deteriora com o tempo; (iii) facilmente divisível; pode ser armazenado e transportado com facilidade.

O seu papel como moeda teve o seu fim: em agosto de 1971, o presidente Nixon determinou o fim da convertibilidade do dólar norte-americano em ouro. O sistema monetário era definitivamente nacionalizado. A partir dessa data, os banqueiros centrais, nomeados por políticos e burocratas, passaram a ter uma ferramenta muito poderosa nas suas mãos: a decisão de determinar a quantidade de moeda em circulação; o caminho para a inflação sem limites estava aberto. Desta forma, a partir dessa data, em lugar do seu papel como divisa, o ouro tornou-se o melhor indicador da inflação existente no sistema monetário, a forma mais subtil de confisco dos cidadãos.

É importante notar que os Estados possuem três formas de confiscar os seus cidadãos: (1) através de impostos; (2) emissão de dívida; e (3) inflação. Esta última é a preferida da classe dirigente, uma vez que não é percecionada pelos cidadãos. Este fenómeno implica custos substanciais e ocultos para a generalidade da população, uma vez que o dinheiro que existe no seu bolso perde poder aquisitivo. Neste contexto, os pobres são os que mais sofrem, atendendo que são os últimos a ver nos seus bolsos a nova massa monetária, precisamente no momento que a subida generalizada dos preços já teve lugar; ao contrário dos mais afortunados e conhecedores de soluções de poupança, que os protegem deste fenómeno.

Na realidade, desde 1971, as principais divisas mundiais não pararam de perder valor, exceto o mercado acionista norte-americano:

  • Janeiro de 1975 – 175,3 USD por onça; Outubro de 2019 – 1.500 USD por onça; o dólar norte-americano perdeu 88% do seu valor;
  • Janeiro de 1975- 52.691 JPY por onça; Outubro de 2019 – 160.657 JPY por onça; o Iene japonês perdeu 67% do seu valor;
  • Janeiro de 1975- 75 GBP por onça; Outubro de 2019 – 1.224 GBP por onça; a libra esterlina perdeu 94% do seu valor;
  • Janeiro de 1975- 0,40 onças de ouro por um índice S&P 500; Outubro de 2019 – 1,97 onças de ouro por um índice S&P 500. Em USD, o índice S&P 500 subiu 12% ao ano, enquanto o ouro apenas 7% ao ano, ou seja, o mercado bolsista norte-americano foi o único que permitiu uma proteção contra a inflação.

Na verdade, a partir do momento da abolição do Padrão Ouro, a invasão bárbara teve lugar: ciclos permanentes “bolha/crash”, crises bancárias (Chipre e Grécia há poucos anos), resgates de estados (Grécia, Irlanda e Portugal, recentemente), tudo aconteceu!

Para evitar que os invasores cheguem à sua porta, o leitor deverá tomar o assunto em mãos, formando-se em mercados financeiros, através de cursos de bolsa onde lhe explicam como investir em metais preciosos e outras classes de ativos.

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MPM apresentou a nova solução cloud segELEVIA

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2019

O segElevia é a resposta para a digitalização do setor de distribuição de seguros considera a MPM, empresa presta diariamente suporte a mais de mil clientes e 20 mil utilizadores.

Mais de 60 empresas da distribuição de seguros que assistiram à apresentação oficial do segELEVIA, a nova solução de gestão de carteira de seguros da MPM. Para a empresa “o segElevia é a resposta para a digitalização do setor de distribuição de seguros, sendo uma plataforma tecnológica na Cloud que reúne os frutos de anos de inovação e desenvolvimento e que vai além de uma solução de gestão convencional”.

João Veiga, Country Manager da MPM Software Portugal, descreve o segELEVIA como “uma plataforma desenvolvida de base para trabalhar na Cloud, que vai permitir reduzir de forma drástica os custos que os mediadores têm hoje para manter uma infraestrutura de rede e de servidores dentro da sua empresa”.

De acordo com João Veiga, esta nova plataforma “acaba com as limitações de acesso, permitindo que em qualquer momento, desde qualquer lugar e através de qualquer dispositivo, os utilizadores possam aceder à gestão e informação do negócio.”. Outro benefício muito importante que também foi realçado são as “…novas formas e formatos de integração de dados com as seguradoras, que são automatizadas e configuráveis”.

Nas apresentações efectuadas, a MPM mostrou também muitas das funcionalidades incorporadas de base no segELEVIA como CRM, Automatização de processos e workflows, e ainda a segAPP, a app móvel destinada aos clientes do mediador e que se integra com o segELEVIA.

A MPM, que desde 1990 desenvolve soluções de software destinadas à distribuição seguradora, é o parceiro tecnológico com uma “vasta presença em distribuidores de seguros da Península Ibérica, mantendo igualmente operações na América Latina e dando igualmente suporte a clientes em Inglaterra e África”, afirma a empresa.

A empresa presta diariamente suporte a mais de mil clientes e 20 mil utilizadores, e tem investido na integração de dados entre a mediação e as seguradoras e, em simultâneo, no desenvolvimento novas soluções para a distribuição de seguros. A empresa conta com um portfolio de soluções de gestão de carteira, CRM, BPM, BI, Tarificadores, Portais para Agentes e Clientes, bem como uma App para acesso dos clientes do mediador.

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Liberty quer clientes fidelizados, satisfeitos é pouco

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2019

Clientes satisfeitos versus clientes fidelizados foi o mote das do debate com a participação de especialistas, mediadores e parceiros da Companhia. Convidados externos partilharam experiências.

A Liberty Seguros repetiu a ‘Semana da Experiência do Cliente’ com sessões que decorreram em simultâneo a nível global, nos escritórios de Portugal (Lisboa e Porto), Espanha (Madrid, Barcelona e Bilbao), e Irlanda (Dublin e Cavan) com o objetivo de “colocar o cliente no centro das atividades”, refere a empresa.

Equipa da Liberty: Alexandre Ramos, Head de IT da WEM na Liberty Seguros, Frederico Santos, Responsável pelo departamento de Cliente da Carglass, Gustavo Madeira, Diretor de Inovação, Qualidade e Serviço ao Cliente da LeasePlan Portugal, Rui Santos, Diretor Geral da InPar, Tiago Torres, Project Manager da Médis e Hélder Sousa, Responsável pela Customer Experience da Liberty Seguros.

Os colaboradores tiveram uma experiência interativa, para poderem colocar-se no lugar do cliente e perceberem quais os desafios enfrentados. Ao mesmo tempo, a seguradora apostou em transmitir os comportamentos que – segundo a Liberty – melhor definem a área de customer experience da empresa: “a simplicidade, adequação, proatividade, experiência, empatia e respeito”.

Nesta segunda edição da “Semana da experiência do cliente”, foram promovidas mesas redondas ou “CX Talks”, com a intenção de promover a troca de boas práticas e entender a experiência do cliente a partir de um prisma menos comum, convidando pessoas que não pertencem à Liberty para partilhar as suas melhores práticas.

Em Portugal, foram convidados Gustavo Madeira, Diretor de Inovação, Qualidade e Serviço ao Cliente da LeasePlan Portugal, Frederico Santos, Responsável pelo departamento de Cliente da Carglass, Rui Santos, Diretor Geral da InPar e Tiago Torres, Project Manager – New Products & Segments da Médis.

Os representantes concluíram que a satisfação do cliente tem um impacto imediato no negócio, de forma positiva ou negativa, e sublinharam a “exigência atual sobre as empresas, porque clientes satisfeitos não são clientes fidelizados”.

Rui Santos, da InPar considera que “a magia acontece quando antecipamos as emoções. Um cliente satisfeito não é um cliente fã. Não é suficiente estarmos satisfeitos. Satisfeitos estamos todos até aparecer alguma coisa melhor e mudamos”.

“Os clientes precisam de ser surpreendidos constantemente para tornar a sua experiência memorável e as empresas tem de ser proativas”, conclui Frederico Santos, da Carglass.

Para a Liberty “esta iniciativa é para todos porque a experiência do cliente depende das ações e decisões que cada um de nós toma todos os dias”, conclui Anne Marie Collins, chefe da Liberty Insurance Experience em Espanha, Irlanda e Portugal.

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