Irão ameaça retaliar contra autores do ataque a petroleiro

  • Lusa
  • 12 Outubro 2019

Depois das explosões num petroleiro iraniano ao largo da costa da Arábia Saudita, alegadamente provocadas por ataques mísseis, o Irão prometeu uma "reposta adequada" contra os autores.

O Governo do Irão prometeu este sábado uma “resposta apropriada” aos autores do ataque contra o petroleiro iraniano no Mar Vermelho, depois de concluídas as investigações sobre este caso. “Daremos uma resposta apropriada aos autores deste ataque cobarde, mas vamos esperar que todos os aspetos sejam esclarecidos”, afirmou o porta-voz do Governo iraniano, Ali Rabií, citado pela agência noticiosa oficial iraniana IRNA.

Salientando que o seu país está a examinar atentamente este caso, o mesmo porta-voz referiu que “o ataque contra o petroleiro iraniano no Mar Vermelho é um ato mal-intencionado e aqueles que estão por trás esforçam-se por criar novas tensões”. Ali Rabií referia-se às acusações dos Estados Unidos sobre o Irão relativamente aos ataques contra instalações petrolíferas da Aramco, empresa estatal da Arábia Saudita.

Na sexta-feira, as autoridades de Teerão anunciaram que dois roquetes atingiram um petroleiro iraniano no Mar Vermelho, ao largo do porto saudita de Jiddah. A televisão iraniana noticiou que a explosão danificou dois armazéns a bordo do navio e provocou uma fuga de crude.

A agência IRNA citou, entretanto, a Companhia de Petroleiros Iraniana indicando que se trata do petroleiro “Sabity”, um navio que esteve em reparações até ao mês de agosto na cidade portuária de Bandar Abbas, Irão.

Pete Pagano, porta-voz da 5.ª Esquadra norte-americana no Golfo Pérsico disse que as autoridades (norte-americanas) têm conhecimento dos “relatórios sobre o incidente”, mas declinou fazer comentários sobre o assunto. Nos últimos meses os Estados Unidos acusaram o Irão de ataques contra petroleiros no Estreito de Ormuz, mas Teerão tem negado o envolvimento nas alegadas operações contra os navios que transportam crude.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dos mega-condomínios ao edifício mais alto. Estes são os 5 maiores projetos que estão a nascer em Lisboa

Há uma mão cheia de mega-empreendimentos, de quase mil milhões de euros, que prometem mudar o "skyline" da capital portuguesa. Conheça-os aqui.

Os preços do imobiliário começam a dar sinais de abrandamento, mas nem isso está a travar os investimentos do setor. As promotoras continuam a apostar milhões e milhões de euros em novos projetos. Só em Lisboa, desde o Lumiar, passando pelo centro e por Marvila e indo até Alcântara, há uma mão cheia de mega-empreendimentos que prometem mudar o “skyline” da cidade.

Os investidores e promotores imobiliários continuam a fazer all-in em mega-projetos, direcionados para todo o tipo de procura: da classe média à mais premium de todas. E os preços, claro, variam conforme o tipo de imóvel e a localização. O ECO reuniu os cinco mais imponentes que vão nascer na capital, de norte a sul de Lisboa, que, somados, totalizam quase os mil milhões de euros.

Um Braço de Prata de 400 milhões

É em Marvila que está a ser construído um dos mega-condomínios da cidade de Lisboa. São quase 130 mil metros quadrados que, dentro de cinco anos, terão 692 apartamentos com áreas que podem chegar aos 260 metros quadrados. O Prata Riverside Village (Prata) é um projeto da VIC Properties, com um passado bastante atribulado, mas que dá agora os primeiros passos, num investimento total de 400 milhões de euros.

Esta semana começaram as obras do lote 1, que terá 107 apartamentos, e que vai assim juntar-se aos lotes 7 (em construção) e 8 (já concluído). O lote 8, com 28 apartamentos, está todo vendido desde maio, e a maioria dos novos donos são portugueses. Relativamente a preços, os interessados devem estar preparados para desembolsar entre 440 mil euros e cerca de dois milhões de euros.

O objetivo da VIC Properties — que anunciou esta semana que vai entrar para a bolsa nacional no início do próximo ano — é ter os 12 lotes de apartamentos todos concluídos em quatro anos. As expectativas são altas, e nem a localização assusta. “Esperemos que [Marvila] seja mais do que uma zona in. Foi uma zona esquecida durante muitas décadas, apesar dos fantásticos acessos que tem, tanto à Expo, como ao centro de Lisboa e ao aeroporto e, sem dúvida, da fantástica vista que tem para o Tejo”, disse ao ECO João Cabaça, CEO da VIC Properties, no Salão Imobiliário de Portugal (SIL).

http://videos.sapo.pt/ pbHi67kEK3nbzALZqhI6

Mais 200 milhões na Alta de Lisboa

Mais a norte da capital, naquela que é conhecida como a Alta de Lisboa, a Solyd vai investir 200 milhões de euros na construção de mais de 500 apartamentos, distribuídos em cerca de dez edifícios. O objetivo é claro: dar resposta à falta de construção nova na capital. Serão mais de 120 mil metros quadrados de novas habitações, sendo que os primeiros edifícios começaram a ser comercializados no início deste ano, com preços entre os 2.700 e os 3.000 euros por metro quadrado.

A primeira fase do projeto já arrancou — o Lago Altear –, onde irão nascer três edifícios, num total de 101 apartamentos, de T1 ao T5. Além disso, haverá ainda sete espaços comerciais. Já os preços começam nos 250 mil euros, adiantou ao ECO Sónia Souto, direta comercial da Solyd, durante o SIL.

A primeira fase deverá ficar concluída em 2021. A construção já arrancou (…) e acreditamos que está tudo muito bem encaminhado. Estamos a apostar muito na Alta de Lisboa e, de facto, tem muito potencial. Sinceramente, é uma grande zona de Lisboa que vai nascer e elevar a vida de quem mora lá”.

Rivart… mesmo ao lado do LX Factory

“Chama-se Rivart e vai mudar a face de Alcântara”. É assim que o Grupo SIL olha para o novo empreendimento que está a construir naquela zona da capital, num investimento total de mais de 200 milhões de euros. As obras arrancam no início do próximo ano, mas este empreendimento já está a ser preparado há mais de 20 anos. Serão mais de quatro hectares de terreno, onde estiveram outrora a refinaria de açúcar da Tate and Lyle e a Castrol Óleos, um paiol de munições do exército.

Rivart, Grupo SIL

O Rivart vai contar com cerca de 230 apartamentos, de tipologias de T1 a T4 Duplex, com áreas entre os 64 e os 275 metros quadrados. Ao todo serão sete blocos com nove pisos acima do solo e três em cave. Todos os apartamentos terão terraços e varandas privativas, com vistas para o Tejo, para o Parque Florestal de Monsanto e para a cidade de Lisboa. Haverá ainda 1,5 hectares de novos espaços verdes e dois edifícios de escritórios.

Para nós é um projeto muito significativo, não é o maior que temos em carteira, mas é bastante importante. Os escritórios são direcionados às empresas exigentes, do ponto de vista de qualidade de trabalho, vistas e ambiente. Já os apartamentos serão direcionados para o segmento médio-alto e alto”, revelou ao ECO Pedro Silveira, presidente do Grupo SIL.

Este vai ser o edifício mais alto de Lisboa

Chama-se Infinity e está localizada em Campolide. Esta torre com 26 andares, num total de 80 metros de altura, vai ser o edifício mais alto de Lisboa. Vai contemplar 195 apartamentos de tipologias T0 a T5 Duplex, com preços a variar entre os 350 mil e os 4,5 milhões de euros. Um projeto de 50.000 metros quadrados, com vista para Monsanto e para o Tejo, levado a cabo pela imobiliária Vanguard Properties e construído pela Mota-Engil.

“Curiosamente este edifício tem tido muito interesse por parte dos portugueses. Neste momento temos cerca de 40 reservas, dos quais 33 são portugueses”, revelou ao ECO José Cardoso Botelho, diretor da Vanguard Properties. O condomínio vai oferecer aos futuros donos uma piscina exterior no 24º piso, uma piscina interior para adultos, outra para crianças, duas salas de festas, um mega ginásio, kids club, spa, salas de reuniões e pátio interior com jardim para um campo de padel.

Infinity, Vanguard Properties

A Infinity terá uma ligação direta pedonal e por ciclovia, que a liga, em cinco minutos, ao Parque Florestal de Monsanto. O investimento será de 80 milhões de euros.

Solyd e Habitat têm 55 milhões para projeto nos Olivais

Mais fora do centro, na Avenida de Berlim, nos Olivais, vai nascer o projeto ValRio Terrace Apartments. Este empreendimento, da responsabilidade da Solyd e da Habitat Invest, resultará de um investimento de 55 milhões de euros. Serão dois edifícios, compostos por 155 apartamentos, com tipologias entre T1 e T4, aos quais se somarão dois espaços comerciais.

As obras do primeiro edifício arrancaram no início do ano, em abril, mas só no mês passado é que os primeiros 100 apartamentos começaram a ser comercializados, estando já quase todos reservados. Para os interessados, os valores começaram nos 204 mil euros, aumentando conforme aumenta o número de divisões.

ValRio, Solyd e Habitat

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Duarte Cordeiro diz que geringonça está viva e disponível

  • ECO
  • 12 Outubro 2019

O PS recusou a sentença de óbito da geringonça apontada pelo BE. Para Duarte Cordeiro, continua viva e disponível para "trabalhar" com a esquerda.

BE e PS estão em desacordo quanto aos sinais vitais da geringonça. Catarina Martins disse na sexta-feira que António Costa tinha matado a geringonça. Pouco depois, o socialista Duarte Cordeiro veio responder que não é bem assim: “Não só não morreu como existe inteira disponibilidade do PS de trabalhar com os partidos da esquerda”, apontou, citado pela TSF.

“Para o PS, a geringonça não morreu. Vai haver continuidade de trabalho nos próximos quatro anos”, afirmou, considerando que a declaração da líder do BE foi “manifestamente exagerada”.

O tema mais quente entre os dois partidos é a legislação laboral, e o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares reconhece isso mesmo. “Importa referir que a matéria da legislação de trabalho é uma divergência conhecida entre os partidos”, indicou o responsável do PS.

Esta sexta-feira, a líder do BE acusou o PS de ter decidido “pôr um ponto final” na “existência do modelo de acordo político que ficou conhecido como geringonça” e considerou que isso significava que o PS tinha recusado “um modelo que deu provas de resistência face a turbulências políticas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depois da polémica “operação stop”, grandes inspeções do Fisco passam a ser validadas pela sede

  • ECO
  • 12 Outubro 2019

A "operação stop" do Fisco que causou polémica em maio resultou numa mudança no funcionamento da AT: agora, as grandes inspeções têm de ser aprovadas pelos serviços centrais, em Lisboa.

As grandes inspeções do Fisco vão passar a exigir validação dos serviços centrais que estão sedeados em Lisboa. Esta é uma das novidades introduzias no funcionamento da Autoridade Tributária (AT) na sequência da polémica “operação stop” realizada em maio com a GNR, na qual os inspetores mandaram parar condutores com dívidas ao Estado numa rotunda em Valongo Alfena, avança o Expresso este sábado (acesso pago).

O relatório interno da AT já está concluído e que deverá conter a mesma conclusão que já tinha sido apontada pelo Governo — a de que houve uma “desproporção entre os meios empregues e a finalidade da operação”, refere o jornal, citando o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes. “Na altura foi decidido que não há ações externas com mobilização de forças de segurança sem prévia validação pelos serviços centrais”, referiu o governante.

Esse documento, que terá mais de 700 páginas, surge depois de a ação do Fisco e da GNR ter merecido várias críticas e atenção mediática, o que levou à demissão do diretor de Finanças do Porto, José Manuel de Oliveira e Castro. Mas não deverá ser totalmente divulgado, por conter informação sigilosa da AT. A polémica operação, que terá sido a terceira do género, rendeu aos cofres do Estado uma quantia de 24.000 euros e parou 23 condutores sem razão, indica o Expresso.

Uma dúvida que permanece é a de quem terá chamado as televisões para a operação, uma vez que vários foram os canais que acorreram ao local para filmar os inspetores do Fisco a pararem os automobilistas. Sobre essa questão, António Mendonça Mendes recorda que “a GNR tinha feito uma nota de imprensa sobre uma ação própria”, mas reiterou não estar a afirmar que “foi essa a razão da presença dos jornalistas”. “A única afirmação que posso fazer em segurança é que a AT não chamou a imprensa”, disse o secretário de Estado ao semanário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nuno Melo fora da corrida à liderança do CDS

  • Lusa
  • 12 Outubro 2019

O eurodeputado Nuno Melo excluiu-se esta sexta-feira da corrida à sucessão de Assunção Cristas na liderança do CDS e sugeriu que deve ser um dos cinco deputados eleitos a avançar em congresso.

O eurodeputado Nuno Melo excluiu-se da corrida à sucessão de Assunção Cristas na liderança do CDS. Em contrapartida, sugeriu que o próximo líder do CDS deve ser um dos cinco deputados eleitos do partido.

Em declarações à agência Lusa, Nuno Melo afirmou que, na “atual conjuntura difícil” do partido, saída das legislativas, o futuro líder terá de poder “enfrentar o primeiro-ministro” nos debates quinzenais e “medir talentos” no parlamento, que agora tem deputados de dois partidos próximos “da área” do CDS, Iniciativa Liberal e Chega.

O vice-presidente e eurodeputado não toma posição sobre os candidatos já “em reflexão”, incluindo o deputado João Almeida, embora admitindo que haverá, fora do parlamento, potenciais candidatos com muito peso e “capacidade política” para liderar os centristas.

O “atual momento, muito singular” na vida do partido, que nas legislativas de domingo se viu reduzido de 18 para cinco deputados, com 4,25% dos votos, não é comparável com a situação de 1991, quando o CDS era o único do espaço do centro-direita na Assembleia da República.

Agora, o caminho deverá passar por “chamar jovens e grupos de pessoas” de outras correntes e com outras experiências para conseguir “um ressurgimento” do partido. E dramatizou: “Nesta fase, o objetivo não é só levantar, é também a sobrevivência do partido.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reino Unido e UE ponderam reforçar negociações do Brexit este fim de semana

  • Lusa
  • 12 Outubro 2019

Os negociadores do Reino Unido e da União Europeia (UE) estão a equacionar reforçar as negociações para o Brexit durante este fim de semana.

Os negociadores da União Europeia (UE) e do Reino Unido equacionam intensificar as conversações durante este fim de semana em busca de um acordo sobre o ‘Brexit’ antes realização da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE.

O responsável da UE para as negociações, Michel Barnier, aprovou uma intensificação das conversações depois de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e do seu homólogo irlandês, Leo Varadkar, terem referido, no final de uma reunião, na quinta-feira, que veem “caminho” para um possível acordo.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse na sexta-feira que equacionaria a continuação das conversações neste fim de semana, antes da cimeira de chefes de Estado e de Governo que vai decorrer entre quinta e sextas-feiras da próxima semana.

O mecanismo de salvaguarda designado por backstop, que pretende evitar uma fronteira física na Irlanda do Norte tem dominado as negociações, desde que os defensores do Brexit saíram vencedores no referendo realizado em 2016.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Com o Galaxy Note 10+, as canetas não servem só para escrever

O novo topo de gama da Samsung não é só um telemóvel grande. É também um grande telemóvel. A caneta ganha nova vida e permite agora controlar as câmaras.

Já chegou às lojas o Galaxy Note 10+, um telemóvel topo de gama com assinatura da Samsung. Esta linha destaca-se pela caneta integrada no corpo do aparelho, que evoluiu em relação aos modelos anteriores e já não permite só escrever no ecrã: também pode servir para tirar fotos e até para controlar as câmaras.

http://videos.sapo.pt/UqsZGZZyLSWzPGKO7pFp

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depois das refeições, Uber compra startup de entrega de mercearia

A Uber vai juntar ao grupo uma startup chamada Cornershop, que faz entregas de mercearia numa hora. Poderá vir a ser relevante no novo conceito de plataforma que a Uber está a desenvolver.

A Uber vai comprar uma posição maioritária na Cornershop, uma startup que faz entregas de mercearia ao domicílio numa hora. Atualmente com operações no Chile, México, Peru e Toronto, a empresa poderá vir a ganhar um papel relevante no novo conceito de plataforma que a tecnológica está a desenvolver.

O anúncio foi feito pelas duas empresas num comunicado, mas o montante envolvido na operação não foi revelado (pista: em setembro, esteve prestes a ser comprada pela Walmart por 225 milhões de dólares, mas as autoridades mexicanas não o autorizaram). A Uber espera concluir a aquisição no início do próximo ano, depois de obter todas as aprovações regulatórias necessárias.

Atualmente, a Uber já faz entregas de refeições ao domicílio através da aplicação Uber Eats. Por isso, a empresa não deverá ter problemas em criar sinergias com a plataforma digital da Cornershop. Além disso, são conhecidas as intenções da empresa de reformular a aplicação móvel da Uber para ser uma espécie de “sistema operativo do dia-a-dia”, integrando não só o transporte privado, as trotinetes, as refeições e, eventualmente, a mercearia.

Para já, a tecnológica norte-americana, presidida por Dara Khosrowshahi, garante que, quando a compra estiver finalizada, a Cornershop continuará com a mesma liderança. No entanto, a administração da startup passará a reportar a um novo Conselho de Administração que conta com representação da Uber.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novos donos da Partex “não têm cultura de despedir pessoas”

  • ECO
  • 12 Outubro 2019

Numa entrevista, o presidente da Partex tranquilizou os trabalhadores que receiam despedimentos com a entrada de um novo acionista: "Não têm a cultura de despedir pessoas", garantiu.

O presidente da Partex garante que o novo acionista não tem “cultura de despedir pessoas”. Uma declaração que surge depois de uma semana em que os trabalhadores da petrolífera, até aqui detida pela Fundação Gulbenkian, tentaram travar em tribunal a venda da empresa ao grupo estatal tailandês PTT Exploration and Production (PTTEP).

“Quando olho para a PTTEP, eles não têm a cultura de despedir pessoas. São muito meticulosos. Estudaram a Partex longamente. De todas as companhias internacionais que participaram no processo, foram os que colocaram mais questões. Fizeram uma radiografia completa”, disse António Costa Silva, numa entrevista conjunta ao Dinheiro Vivo e à TSF.

Apesar desta posição, o especialista, com longa carreira ligada ao setor, reconhece que “estes processos são sempre complicados” e, por isso, compreende “a ansiedade dos trabalhadores”. “Mas a PTTEP foi a melhor escolha para a Partex”, defendeu, considerando que é preciso “respeitar” a decisão da Fundação Gulbenkian de “não investir mais no petróleo e no gás”. Nesse sentido, disse não ver risco em a Partex vir a continuar a ser da Gulbenkian: “Para mim, a Fundação Gulbenkian é passado. Já estou a olhar para o futuro.”

António Costa Silva abordou ainda, na mesma entrevista, o tema da transição energética, afirmando não achar “justo demonizar os combustíveis fósseis”. “Evidentemente que houve excessos, sobretudo na questão das emissões de CO2 [dióxido de carbono], mas o carbono é a molécula da vida. Não podemos descarbonizar o planeta”, afirmou. O dióxido de carbono é um gás com efeito de estufa e tem sido apontado pelos cientistas como um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da República: “Legislatura vai depender muito da situação geopolítica e económica”

  • ECO
  • 12 Outubro 2019

O Presidente da República considera que os próximos quatro anos vão ser "decisivos" e que a estabilidade da legislatura está "muito" dependente da conjuntura internacional.

O Presidente da República considera que “a legislatura vai depender muito da situação geopolítica e económica mundial e europeia”, mas repete até à exaustão que “tudo” fará para que haja estabilidade política no país. Contudo, não esconde preocupação em relação aos potenciais efeitos do Brexit, da guerra comercial entre EUA e China e da nova Comissão Europeia, escreve o Expresso (acesso pago), citando o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa não esconde ver em si mesmo um papel “fundamental” nos próximos quatro anos, precisamente por causa da conjuntura internacional menos favorável que se avizinha, e vê uma legislatura dividida em “dois ciclos, o de 2020-2021 e o de 2022-2023”: o primeiro ciclo legislativo termina nas Autárquicas, em outubro de 2021, e o segundo ficará marcado pelas Presidenciais, que vão interferir na ação do próprio Presidente, aponta o semanário.

Para já, é público que Marcelo Rebelo de Sousa também está preocupado com a sua própria saúde cardíaca e prepara-se para fazer um cateterismo, para avaliar o estado de uma artéria que se encontra mais calcificada. Os resultados deste exame médico mais específico poderão condicionar uma eventual recandidatura a Belém.

O jornal refere que Marcelo Rebelo de Sousa também não tem interesse em abrir fraturas na relação com o PS, pelo menos até às Presidenciais, para as quais precisa de reunir um apoio mais alargado. Após este período, tudo permanece incerto, sendo que, caso se candidate — e vença –, o Presidente da República fica de mãos livres para dissolver o Parlamento no caso de surgir uma crise política.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais ministros deixam António Costa no novo Governo. E vão haver novos ministérios

  • ECO
  • 12 Outubro 2019

Para além de Vieira da Silva, mais ministros pediram para não continuarem no Governo na próxima legislatura. É o caso de Francisca Van Dunem.

Novos ministérios e ministros, secretarias de Estado que ganham relevância e alguns nomes que não deverão fazer parte do próximo executivo. Estas são algumas novidades acerca da equipa que estará a ser preparada pelo primeiro-ministro para a nova legislatura.

António Costa ainda não começou a fazer os convites para compor o novo Governo, mas um nome que não deverá constar entre os membros do executivo é o de Francisca Van Dunem, que terá pedido para sair por razões pessoais, avança o Público (acesso condicionado). Até aqui ministra da Justiça, Van Dunem deverá retomar a carreira na Justiça e poderá ser indicada pelo PS como candidata a juíza do Tribunal Constitucional (TC).

O jornal refere também que o primeiro-ministro deverá separar em dois o atual Ministério do Trabalho e Segurança Social, dedicando um específico a cada área. Algumas secretarias de Estado poderão também ser elevadas a ministério, o que poderá acontecer, por exemplo, à do Turismo, tendo em conta a crescente importância do setor no país. Ana Mendes Godinho, atual secretária de Estado, pode, por isso, chegar a ministra.

Outra secretaria de Estado que poderá transformar-se em ministério na próxima legislatura é a dos Assuntos Parlamentares. Isto acontece numa altura em que se prevê que aumente o protagonismo das negociações ao nível parlamentar na legislatura que agora se inicia.

Saída garantida, como já se sabia, é a de José Vieira da Silva, ministro cessante do Trabalho e Segurança Social, por vontade própria. E também de Luís Capoulas Santos, que tem ocupado o cargo de ministro da Agricultura. Outros nomes que poderão não fazer parte do próximo executivo são o da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. Já Eduardo Cabrita, responsável pela Administração Interna, poderá transitar para outra pasta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Descontos de milhares de euros, cheques da La Redoute e até vouchers da Vodafone. Há “borlas” no SIL

Para ajudar a fechar negócios na maior feira de imobiliário do país, há promotores que dão descontos, mas também imobiliárias que apostam em cheques e vales, além dos tradicionais brindes.

O Salão Imobiliário de Portugal (SIL) abre este fim de semana ao público, depois de dois dias inteiros a receber unicamente os profissionais do setor da habitação. Naquela que é considerada a maior feira de imobiliário do país, apesar de a sigla ainda remeter para o salão de Lisboa, há muito para ver, muito para vender e, claro, comprar. Para ajudar a fechar negócio, há promotores que dão descontos, mas também imobiliárias que apostam em cheques e vales, além dos tradicionais brindes.

No SIL vai encontrar quase 400 expositores, numa área de 17.000 metros quadrados. E em muitos deles irá descobrir além de novos empreendimentos, premium ou mais em conta, também imóveis usados, grandes ou pequenos, mas para todas as bolsas. “Temos aqui os dois lados — o da oferta e o da procura –, para apoiar quem precisa de vender e quem precisa de comprar. Seja novo, usado, no segmento médio ou alto”, diz Ricardo Sousa, CEO da Century 21 (C21).

Nesta feira há, como vem sendo habitual, vários promotores e mesmo imobiliárias com preços especiais para a ocasião. São milhares de euros a menos por um imóvel. Para encontrar esses descontos, este ano até vai conseguir fazê-lo através da app oficial do salão imobiliário, a SIL Opportunity. Entre as várias borlas que há para descobrir no recinto irá encontrar as da Remax.

A maior rede imobiliária do país trouxe ao SIL “ofertas muito específicas”, adiantou ao ECO Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal. “Produtos com melhores preços, descontos de dez mil a cem mil euros, que, no fundo permitem pagar os custos fiscais e impostos que têm de ser pagos”, acrescentou, em declarações ao ECO.

Mas há mais apps além da do SIL. E mais descontos para “caçar”. Este ano, a C21 tem a sua própria app, sendo que apenas com o registo vai poder receber um vale de compras de 50 euros na La Redoute. Mas esta promoção só é válida em compras superiores a 150 euros na marca. Ainda em parceria com a La Redoute, há ofertas mais tentadoras. No caso de o cliente decidir vender ou comprar uma casa com a C21, recebe um vale de compras de 500 euros.

Mas também há “borlas” nas telecomunicações. Em parceria com a Vodafone, a C21 tem ofertas e promoções em pacotes de Internet e telefone. Depois, há ainda uma parceria com o Novo Banco que deixa o cliente isento da avaliação bancária. Isto tudo, claro, quando a venda ou compra de uma casa for feita através da Century 21. “Criamos um conjunto de soluções e de valor acrescentado para os clientes que venham tirar proveito deste fim de semana para procurar ou vender a sua casa”, adiantou ao ECO Ricardo Sousa, CEO da Century 21.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.