Abstenção terá ficado entre 43,4% e os 51%, de acordo com projeções das televisões

A abstenção nestas eleições legislativas poderá ser a mais elevada de sempre. De acordo com a projeção da Católica para a RTP pode ficar entre os 44% e os 49%.

A abstenção nestas eleições legislativas poderá ser a mais elevada de sempre. De acordo com a projeção da Católica para a RTP pode ficar entre os 44% e os 49%, e de acordo com a SIC terá ficado entre os 47,5% e os 51%. Já a TVI aponta para um intervalo entre os 43,4% e os 47,49%.

Nas últimas legislativas, em 2015, a abstenção atingiu um valor recorde, de 44,1%, quando votaram 5,4 milhões de pessoas. A maioria das projeções aponta assim para que a taxa seja superior nestas legislativas.

Este ano verificou-se uma subida expressiva nos eleitores recenseados, 10,8 milhões contra os 9,8 milhões em 2015, devido ao recenseamento automático de cidadãos emigrantes e atualização dos cadernos eleitorais. Apesar disto, em termos absolutos, até às 16h00, tinham votado menos pessoas do que em 2015.

A afluência às urnas até ao meio dia deste domingo foi de 18,83%, de acordo com a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna. Já até às 16h00 a taxa de participação fixou-se nos 38.59%, ou seja, por essa altura já tinham votado mais de quatro milhões de pessoas.

(Notícia em atualização)

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Participação nas eleições cai para 38,59% até às 16h00. É inferior à de 2015

A participação nas eleições até às 16h00 fixou-se em 38,59%, segundo dados oficiais. É uma taxa inferior à de 2015, mesmo em termos absolutos.

A participação eleitoral até às 16h00 foi de 38,59%, numa altura em que faltavam três horas para o fecho das urnas em Portugal continental e na Madeira, e mais uma hora nos Açores. Os dados oficiais foram atualizados pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

A taxa apurada é inferior à registada no mesmo período durante as legislativas de 2015, altura em que tinham votado 44,38% dos eleitores até à mesma hora. Mesmo tendo em conta valores absolutos, terão votado, aproximadamente, menos 163,3 mil portugueses, segundo cálculos do ECO tendo por base o número oficial de recenseados em 2019 e 2015.

A taxa de abstenção oficial só pode ser apurada após a contagem dos votos, depois do fecho das urnas. Ao meio dia, tinham votado 18,83% dos eleitores, um número inferior ao de 2015, mas que representou uma subida de 18,5 mil no número absoluto de votantes, como noticiou o ECO.

Este ano, há um recorde de 10,8 milhões de eleitores recenseados, contra os 9,8 milhões em 2015. A subida expressiva é explicada com o recenseamento automático de cidadãos emigrantes e desatualização dos cadernos eleitorais.

Esta é a primeira vez que há menos de 40% de afluência às urnas às 16h00 do dia de eleições. Em 2015, a taxa de afluência às 16h00 era de 38,59%, cerca de 4,3 milhões de votantes, contra os quase 4,2 registados este domingo, até à mesma hora.

Os rostos dos maiores partidos votaram todos durante a manhã e aproveitaram a presença dos jornalistas para apelarem a uma maior participação eleitoral nestas eleições. “Cada um tem o seu voto e pode decidir o seu futuro”, disse o secretário-geral do PS, António Costa, a partir de Benfica (Lisboa). Rui Rio, presidente do PSD, disse esperar que “a abstenção baixe” nestas legislativas, em declarações em Massarelos (Porto).

Já depois de conhecidos estes primeiros números sobre a participação eleitoral nestas legislativas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, endureceu o discurso. Depois de ter votado em Celorico de Basto, disse que “vêm aí anos que não vão ser fáceis”.

(Notícia atualizada às 17h11 com mais informações)

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Coreia do Norte sem interesse em negociar com EUA

  • Lusa
  • 6 Outubro 2019

A Coreia do Norte "não tem interesse" em manter negociações com os responsáveis dos EUA enquanto o país não mudar a sua "política hostil", afirmou Pyongyang.

A Coreia do Norte declarou este domingo “não ter interesse” em continuar as negociações sobre a desnuclearização enquanto os Estados Unidos não abandonarem a sua “política hostil”, após o fracasso da ronda de diálogo na Suécia. Pyongyang adiantou que Washington tem até ao “final do ano” para tomar medidas.

Num comunicado citado pela agência oficial KCNA, a diplomacia norte-coreana indica que Pyongyang “não tem interesse em manter negociações tão revoltantes como estas até que os Estados Unidos tomem medidas concretas para acabar com as suas políticas hostis”. “O futuro do diálogo Estados Unidos/Coreia do Norte está nas mãos de Washington e a data limite é o final do ano”, adianta.

“Os Estados Unidos nada fizeram para se prepararem para estas negociações e apenas procuraram o seu interesse ao usarem as negociações para a sua política interna”, refere ainda o comunicado. Washington, ao contrário, falou de “boas discussões” em Estocolmo, adiantando que aceitou o convite da Suécia para voltar dentro de duas semanas, “para continuar as conversações sobre todos os temas”.

As consultas este fim de semana em Estocolmo foram uma primeira tentativa para renovar o diálogo entre os dois países após meses de impasse diplomático e escalada militar com a Coreia do Norte a realizar testes de mísseis.

As negociações entre Washington e Pyongyang ficaram congeladas desde a cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-un, em fevereiro passado, apesar de os dois líderes terem feito um esforço para avançar no processo, num novo encontro em junho, na fronteira entre as duas Coreias.

Pyongyang tem pedido a Washington um alívio das sanções impostas em represália aos testes com armas nucleares por parte do Governo norte-coreano, mas Donald Trump já disse que qualquer alteração de posição deverá ser antecedida por medidas de desarmamento nuclear.

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Missa, praia e casamento. O que vão fazer os líderes depois de votar?

  • ECO
  • 6 Outubro 2019

Os rostos dos maiores partidos votaram de manhã. Mas o que planeiam fazer até chegar a noite eleitoral? Costa vai ver sítios para o casamento da filha, Cristas foi à missa, André Silva vai à praia...

Os líderes dos maiores partidos votaram durante a manhã. Mas ainda restam muitas horas até chegar a noite eleitoral, onde se conhecem os resultados destas legislativas. A pergunta foi repetida a todos e ninguém fez tabu: o que planeiam fazer à tarde as principais caras destas eleições? Conheça as respostas.

  • António Costa: O secretário-geral do PS disse, à saída da assembleia de voto em Benfica (Lisboa), que vai passar a tarde de domingo com a filha, que lhe vai mostrar alguns dos sítios que tem estado a ver para realizar o seu casamento.
  • Rui Rio: O líder do PSD votou em Massarelos, no Porto. Por isso, planeia passar grande parte da tarde em viagem para Lisboa, onde acompanhará a noite eleitoral.
  • Catarina Martins: A coordenadora do BE, que votou em Vila Nova de Gaia, também tem viagem marcada para Lisboa, mas garantiu que vai primeiro almoçar com a família.
  • Assunção Cristas: A presidente do CDS-PP, que votou em Miraflores (Oeiras) depois de 50 minutos na fila, não escondeu já estar atrasada para a missa de domingo. Depois da eucaristia, revelou apenas que planeia almoçar com a família.
  • Jerónimo de Sousa: Depois de votar em Pirescoxe (Loures), o líder do PCP bebeu o habitual café na coletividade da terra e tenciona almoçar com a família.
  • André Silva: O líder do PAN votou em Lisboa e garantiu que vai passar a tarde a descansar, uma vez que prevê uma “longa” noite eleitoral. Deverá também ir à praia para relaxar um pouco, admitiu.

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Marcelo dramatiza apelo ao voto: “Vão ser anos que não vão ser fáceis”

O Presidente da República avisou os portugueses de que o próximo ciclo político e económico vai ser difícil. Marcelo Rebelo de Sousa já votou, em Celorico de Basto.

Marcelo Rebelo de Sousa votou por volta da hora de almoço em Celorico de Basto.EPA/Hugo Delgado

O Presidente da República apelou ao voto nestas eleições, para que a abstenção fique abaixo dos 44,1% das legislativas de 2015, alertando que vêm aí tempos difíceis nos planos político e económico mundiais.

“Vão ser anos que não vão ser fáceis, isso tudo sabemos. Quando há uma guerra comercial, financeira, e até de moedas, uma relação difícil e indefinida entre o Reino Unido e a UE [União Europeia], um novo ciclo da UE, novos líderes europeus, os efeitos da aplicação de tarifas ao comércio europeu para os EUA… tudo isso leva a uma desaceleração da economia mundial e chega a todos os países. E chega também a Portugal, como é natural”, avisou Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter votado em Celorico de Basto.

“O apelo que faço, renovado, é que as pessoas percebam que vão ser quatro anos com estas dificuldades. Quatro anos em que o voto de hoje vai ter uma importância fundamental”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa também reconheceu que esta “foi a pré-campanha mais longa da história democrática portuguesa”. E conclui: “Não me lembro de ter visto um número tão elevado de hipóteses de escolha. As pessoas podem escolher. Não podem dizer que não têm hipótese de escolha.”

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Votaram 18,83% dos eleitores até ao meio-dia. Afluência cai face a 2015, mas mais gente votou

Até ao meio-dia votaram nestas legislativas 18,83% dos eleitores recenseados, segundo os dados oficiais. Afluência desce face às eleições de 2015, mas houve mais gente a votar.

A afluência às urnas até ao meio dia deste domingo foi de 18,83%, revelou a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna. O valor é menor do que os 20,65% registados até às 12h00 nas legislativas anteriores, de 4 de outubro de 2015, mas representa uma subida no número de votantes, uma vez que há mais recenseados em 2019 do que em 2015.

Comparativamente com as legislativas de 2015, a participação eleitoral é menor em 1,82 pontos percentuais. No entanto, houve mais 18,5 mil pessoas a votar este ano do que em 2015, até ao meio dia, tendo em conta que este ano há mais de 10,8 milhões de eleitores e que, em 2015, o número de eleitores rondava os 9,77 milhões.

Os rostos dos maiores partidos votaram todos durante a manhã e aproveitaram a presença dos jornalistas para apelarem a uma maior participação eleitoral nestas eleições. “Cada um tem o seu voto e pode decidir o seu futuro”, disse o secretário-geral do PS, António Costa, a partir de Benfica (Lisboa). Rui Rio, presidente do PSD, disse esperar que “a abstenção baixe” nestas legislativas, em declarações em Massarelos (Porto).

Já depois de conhecidos estes primeiros números sobre a participação eleitoral nestas legislativas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, endureceu o discurso. Depois de ter votado em Celorico de Basto, disse que “vêm aí anos que não vão ser fáceis”.

O apelo que faço, renovado, é que as pessoas percebam que vão ser quatro anos com estas dificuldades. Quatro anos em que o voto de hoje vai ter uma importância fundamental”, afirmou, lembrando que nunca houve tantos partidos a concorrer a umas eleições legislativas em Portugal.

Evolução da taxa de abstenção em eleições legislativas

Fonte: Pordata

O problema da abstenção, visto como uma ameaça ao Estado democrático, tem vindo a agravar-se a cada eleição em Portugal. Em 1975, nas primeiras legislativas após o 25 de abril, só 8,5% dos eleitores não foi votar. A partir de 2009, a composição da Assembleia da República passou a ser decidida com taxas de abstenção acima de 40%, chegando aos 44,1% em 2015.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h05 para clarificar que, apesar de a participação ser menor, houve mais eleitores a votar)

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Boris Johnson insiste no Brexit a 31 de outubro. Pede à UE para “aproveitar oportunidade” da nova proposta

  • Lusa
  • 6 Outubro 2019

O primeiro-ministro britânico pediu a Bruxelas que “aproveite a oportunidade” oferecida pela nova proposta e insistiu que o Reino Unido sai da UE em 31 de outubro, com ou sem acordo.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu a Bruxelas que “aproveite a oportunidade” oferecida pela sua nova proposta e insistiu que o Reino Unido sai da União Europeia em 31 de outubro, com ou sem acordo.

A proposta de Johnson, apresentada na quarta-feira, visa ultrapassar o impasse em relação à fronteira irlandesa, mas os 27 acolheram-na com ceticismo, apontando que ela contém aspetos “problemáticos”.

Num artigo publicado este domingo no Sunday Express e no Sun on Sunday, dois jornais pró-Brexit, Boris Johnson afirma que a proposta se traduz num “compromisso prático” de Londres e pede à UE que faça o mesmo.

“Digo aos meus amigos europeus: aproveitem a oportunidade que as nossas novas propostas oferecem. Juntemo-nos à mesa das negociações num espírito de compromisso e de cooperação. E realizemos um Brexit que funcione para ambas as partes”, escreveu o primeiro-ministro conservador.

“Depois de décadas de campanha, três anos de argumentos e, ao que tudo indica, meses intermináveis de adiamento inútil, faltam 25 dias para o Reino Unido deixar de ser membro da UE. Vamos fazer as malas e sair em 31 de outubro. A única questão é se Bruxelas se despede alegremente de nós com um acordo agradável para ambas as partes, ou se seremos forçados a caminhar sozinhos”, afirmou.

Do lado europeu, a mensagem é que a bola está do lado de Londres, o que foi reiterado hoje pelo principal negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier. “Se não mudarem, não acredito, tendo em conta o mandato que me foi dado pelos 27, que possamos avançar”, disse Barnier num debate organizado sábado à noite pelo jornal Le Monde.

O negociador frisou que, se o Reino Unido quer seriamente chegar a acordo, tem de apresentar “novas propostas” esta semana e, nesse caso a UE estará preparada para negociar. “Quero ser extremamente claro. Um não-acordo nunca será uma escolha da Europa. […] Seria sempre uma escolha do Reino Unido. Estamos preparados para isso, tomámos medidas para proteger os nossos cidadãos e as nossas empresas, mas não o queremos”, afirmou.

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Interessados na fusão Cofina/TVI têm até 18 de outubro para fazer comentários na Concorrência

A Autoridade da Concorrência dá dez dias úteis para os interessados na fusão Cofina/TVI fazerem comentários. As audiências do novo grupo, somadas, são inferiores às da SIC.

A Autoridade da Concorrência (AdC) abriu um prazo de dez dias úteis, que termina no próxima dia 18 de outubro, para comentários de eventuais interessados na fusão da Cofina com a TVI, operação anunciada ao mercado a 21 de setembro e que já foi alvo de registo preliminar na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Depois da notificação feita pela dona do Correio da Manhã e CMTV à AdC no dia 1 de outubro, uma operação no valor de 255 milhões de euros, a Concorrência define as condições das observações dos interessados. “Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail, n.o de telefone e fax. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da respetiva fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, esclarece a AdC.

A operação de compra da Media Capital pela Cofina vai permitir criar o maior grupo empresarial de media em Portugal, com uma faturação que será quase do dobro da registada pela Impresa, o grupo que tem a SIC e o Expresso. O novo grupo, somado, tem mais de 300 milhões de euros de receitas, quando a Impresa andou à volta dos 180 milhões. Mas isso trará problemas de concorrência ou de pluralidade?

O que dizem as audiências?

As audiências dos canais em sinal aberto e dos principais canais cabo

Portanto, a TVI+TVI24+CMTV, registaram uma audiência de 20,21% de share em setembro (um mês de recuperação da TVI por causa da Liga dos Campeões e do programa de sátira política de Ricardo Araújo Pereira), enquanto a SIC e a SIC Notícias somaram uma audiência conjunto de 21,27% de share. Isto é, a TVI e a Cofina, juntas, têm menos audiência do que a SIC.

O regulador liderado por Margarida Matos Rosa ficará, agora, a aguardar observações de terceiros interessados até 18 de outubro, sendo que terá depois 30 dias úteis para se pronunciar sobre a operação de concentração entre a dona do Correio da Manhã e a empresa que detém a TVI. Além da Concorrência, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) também tem de se pronunciar, e este parecer, diga-se, é vinculativo.

A Cofina espera que a compra da Media Capital esteja concluída no primeiro trimestre do próximo ano, de acordo com uma apresentação da operação aos investidores. Veremos se os reguladores estão de acordo.

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Portugal capta 166 projetos para hotéis em meio ano

  • ECO
  • 6 Outubro 2019

Norte e Alentejo foram as regiões do país que atraíram mais projetos para novos hotéis na primeira metade de 2019. A maior obra fica em Vila Nova de Gaia.

O setor hoteleiro continua a atrair investimento em Portugal. No primeiro semestre, o país captou 166 novos projetos para hotéis, mais 23% do que no período homólogo, com a maioria das obras a situar-se nas regiões do Norte e do Alentejo. Os dados foram recolhidos pela Confidencial Imobiliário e citados pelo Jornal de Notícias.

O Porto atraiu sete novos hotéis de quatro ou mais estrelas e 11 unidades de categorias inferiores, uma área total superior a 2.300 metros quadrados. São mais do que os 13 investimentos em carteira que estão previstos para Lisboa, entre os quais quatro com mais de quatro estrelas, apesar de a área total ser superior, a rondar os 3.200 metros quadrados.

A região do Alentejo contabilizou 32 novos projetos hoteleiros, a maioria no concelho de Grândola. Mas é em Vila Nova de Gaia que se encontra a maior obra em termos de dimensão. Trata-se de uma requalificação de um espaço que tem mais de 35.600 metros quadrados.

O país prepara-se para receber, até ao final do ano, cerca de 27 milhões de turistas. As receitas estimadas rondam os 17 mil milhões de euros, de acordo com o jornal.

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Super Bock Group diz que Ferreira de Oliveira deixou “legado valioso”

  • Lusa
  • 6 Outubro 2019

O Super Bock Group lamentou a morte de Ferreira de Oliveira, que foi o impulsionador do processo de internacionalização da empresa. Deixou "legado valioso", nota a companhia.

O Super Bock Group lamentou a morte do antigo presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, e apontou que este foi o impulsionador do processo de internacionalização da empresa, tendo deixado “legado valioso e inspirador”.

Ferreira de Oliveira, que foi também presidente executivo da Unicer (Super Bock Group), morreu este sábado, aos 70 anos, e o seu corpo vai estar em câmara ardente na igreja do Cristo Rei, na cidade do Porto, anunciou a Universidade do Porto.

“O Super Bock Group, na pessoa do seu presidente do Conselho de Administração, Manuel Violas, lamenta com consternação o falecimento do engenheiro Manuel Ferreira de Oliveira”, refere a dona da Super Bock, em comunicado.

“Foi com elevado sentido de ousadia, determinação e comprometimento que enquanto CEO [presidente executivo] liderou a então Unicer entre os anos de 2000 a 2006, deixando um legado valioso e inspirador”, adianta.

“Manuel Ferreira de Oliveira impulsionou decisivamente o processo de internacionalização da Super Bock, fomentou a diversificação do negócio, bem como apostou no desenvolvimento sustentável da empresa, quando poucos ainda o faziam”, salienta a empresa.

Destaca ainda que “a paixão com que se entregou ao setor manifestou-se também pelo seu valioso contributo enquanto presidente da direção dos cervejeiros de Portugal, entre 2002 e 2004, tendo sido ainda o principal responsável pela criação da Confraria da Cerveja, que existe desde 2003 e na qual desempenhou funções como grão-mestre”, endereçando à família condolências.

Também o ministro das Finanças, Mário Centeno, numa nota divulgada pelo ministério, já lamentou “profundamente” a morte do gestor, considerando que Portugal “perde uma das suas mentes mais brilhantes e esclarecidas”.

Nascido em 21 de dezembro de 1948, Manuel Ferreira de Oliveira era licenciado em engenharia eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o antigo professor catedrático da FEUP tinha o grau de ‘master of science’ em energia pela Universidade de Manchester e era doutorado nesta área pela mesma instituição.

De acordo com informação disponível na página da universidade, Manuel Ferreira de Oliveira era membro do Conselho de Curadores da Universidade do Porto deste 2015.

Segundo a instituição, o antigo presidente da Galp foi responsável pela modernização da área de energia elétrica da FEUP, onde deu aulas entre 1979 e 1982, “tendo lançado as bases de uma equipa de investigação de reputação nacional e internacional e revelado, em tempos difíceis, grande determinação e capacidade de liderança”.

Entre 1995 e 2000, Manuel Ferreira de Oliveira foi presidente do Conselho de Administração e do Conselho Executivo da Petrogal, de 2000 e 2006 assumiu as funções de presidente do Conselho de Administração e do presidente executivo da Unicer (Super Bock Group).

Entre 2006 e 2015 exerceu funções no grupo Galp Energia como administrador executivo e COO [diretor de operações] (2006) e, posteriormente, como presidente executivo e vice-presidente do Conselho de Administração (de 2007 a 2015).

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CGTP defende que “há condições para ir mais além”. Mas pede clarificação da posição do PS

As votações ao longo do dia, as reações, a abstenção, as primeiras projeções das televisões, até aos resultados finais. Acompanhe aqui o dia eleitoral.

Mais de 10,8 milhões de eleitores são chamados a votar este domingo para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura, de onde sairá o próximo Governo.

As mesas de voto estão abertas entre as 08h00 e as 19h00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

As primeiras sondagens apontam para uma vitória do PS, mas sem maioria absoluta, à frente do PSD, que arrisca um dos piores resultados de sempre. O PAN, por sua vez, vai ver o número de deputados aumentar: André Silva vai deixar de estar “sozinho” no Parlamento, podendo ficar acompanhado por até cinco deputados do mesmo partido.

A redação do ECO vai acompanhar as eleições ao minuto neste liveblog para que não perca nada do que se vai passar no dia mais importante da política nacional.

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Galp reconhece “inegáveis contributos” de Ferreira de Oliveira. Lamenta morte do gestor

  • Lusa
  • 6 Outubro 2019

A Galp lamentou o óbito do seu antigo presidente, Ferreira de Oliveira, reconhecendo ao gestor os "inegáveis contributos" em "etapas importantes" da história da companhia.

A Galp lamentou a morte do seu antigo presidente Manuel Ferreira de Oliveira, a quem reconheceu e agradeceu os “inegáveis contributos” em “etapas importantes” da história da empresa. Ferreira de Oliveira morreu no sábado, aos 70 anos, e o seu corpo vai estar em câmara ardente na igreja do Cristo Rei, no Porto, anunciou a Universidade do Porto.

“É com profundo sentimento de pesar e de consternação que recebemos a notícia do desaparecimento de Manuel Ferreira de Oliveira que a todos deixa uma marca indelével pela sua dedicação e paixão a uma indústria à qual dedicou grande parte da sua vida”, de acordo com uma nota da empresa enviada à agência Lusa.

O antigo presidente executivo da Galp liderou “a empresa em duas etapas importantes da sua história, designadamente na última metade da década dos noventa e entre 2006 e 2015, este último um período especialmente marcado pela abertura da Galp ao mercado de capitais”, sublinhou. “Reconhecendo e agradecendo os seus inegáveis contributos para o que a Galp é hoje, a empresa presta-lhe o merecido elogio e a sentida homenagem, dirigindo sentidas condolências aos seus familiares e amigos”, acrescentou.

Nascido em 21 de dezembro de 1948, Manuel Ferreira de Oliveira era licenciado em engenharia eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). O antigo professor catedrático da FEUP tinha o grau de ‘master of science’ em energia pela Universidade de Manchester e era doutorado nesta área pela mesma instituição. De acordo com informação disponível na página da universidade, Manuel Ferreira de Oliveira era membro do Conselho de Curadores da Universidade do Porto deste 2015.

Segundo a instituição, o antigo presidente da Galp foi responsável pela modernização da área de energia elétrica da FEUP, onde deu aulas entre 1979 e 1982, “tendo lançado as bases de uma equipa de investigação de reputação nacional e internacional e revelado, em tempos difíceis, grande determinação e capacidade de liderança”.

Entre 1995 e 2000, Manuel Ferreira de Oliveira foi presidente do Conselho de Administração e do Conselho Executivo da Petrogal, de 2000 e 2006 assumiu as funções de presidente do Conselho de Administração e do presidente executivo da Unicer (Super Bock Group).

Entre 2006 e 2015 exerceu funções no grupo Galp Energia como administrador executivo e COO [diretor de operações] (2006) e, posteriormente, como presidente executivo e vice-presidente do Conselho de Administração (de 2007 a 2015).

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