5 coisas que vão marcar o dia

Com eleições agendadas para domingo, partidos terminam campanha eleitoral. A DBRS atualiza o rating de Portugal. Washington e Pyongyang retomam diálogo sobre a desnuclearização.

No domingo os portugueses vão às urnas para eleger o próximo Governo. Com o dia de reflexão de sábado, os partidos tem mais até ao final do dia de hoje para “caçar” votos. Para o final do dia está também marcado um encontro com a DBRS: a agência canadiana atualiza o rating de Portugal. Esta sexta-feira termina ainda a Semana Mundial do Investidor e ainda o prazo para os jovens se candidatarem ao apoio do Porta 65 Jovem. Lá fora, Washington e Pyongyang retomam diálogo sobre a desnuclearização.

Termina a campanha para as legislativas

Com eleições marcadas para domingo, os partidos terminam as respetivas campanhas eleitorais com as tradicionais arruadas e declarações dos líderes políticos. Sábado é dia de reflexão e, portanto, não haverá lugar a ações políticas.

O que vai fazer a DBRS?

A agência de notação canadiana atualiza o rating de Portugal. A DBRS, que foi determinante ao segurar a República num patamar de “investimento de qualidade” quando as outras agências tinha o país no “lixo”, atribui um rating de “BBB” com outlook positivo. Tem a porta aberta para a revisão em alta do rating, mas poderá não o fazer uma vez que este domingo há eleições legislativas.

Termina Semana Mundial do Investidor

Termina a Semana Mundial do Investidor, que em Portugal foi organizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A iniciativa teve como objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da educação financeira e da proteção dos investidores.

Porta 65 Jovem “fecha a porta” a candidaturas

Termina às 17h00 o prazo para a apresentação de candidaturas ao Porta 65 Jovem. Os interessados têm de ter idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos — no caso de casais de jovens, um dos elementos pode ter até 37 anos. O programa visa ajudar os jovens no início da vida adulta através de um apoio na renda durante de 12 meses.

Washington e Pyongyang retomam diálogo

EUA e Coreia do Norte voltam a sentar-se à mesa das negociações sobre o processo de desnuclearização norte-coreano, após oito meses de suspensão e um verão tenso marcado pelos testes de armas de Pyongyang.

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Assunção Cristas cancela campanha do CDS em homenagem a Freitas do Amaral

  • ECO
  • 3 Outubro 2019

Assunção Cristas anunciou, esta quinta-feira, o cancelamento da campanha eleitoral do CDS, na sequência da morte de Freitas do Amaral, antigo presidente e fundador do partido centrista.

O CDS-PP não fará campanha eleitoral esta sexta-feira, a partir das 15h00, em homenagem a Freitas do Amaral, antigo presidente e fundador do partido atualmente liderado por Assunção Cristas. De acordo com o Observador, os centristas vão abdicar da descida do Chiado e do comício final, na sequência da morte do político.

O jantar comício desta noite já tinha sido transformado em homenagem a Freitas do Amaral, com Cristas a antecipar que podia haver mais alterações na agenda de campanha. Durante o encontro desta quinta-feira, a líder centrista disse que não cancelou o jantar, porque já que “estava planeado” permitiu que estivessem “todos juntos” para “melhor lembrar a memória do professor Freitas do Amaral”.

Durante a tarde, Cristas já tinha pedido em duas ocasiões um minuto de silêncio, na sequência do falecimento do ex-presidente centrista. Esta noite, acabou por anunciar o cancelamento da campanha de amanhã, a partir das 15h00.

Freitas do Amaral morreu esta quinta-feira vítima de cancro nos ossos, tendo o Governo anunciado que vai decretar luto nacional no dia do funeral, que deverá acontecer no sábado em Cascais. O corpo do catedrático de Direito ficará em câmara ardente esta sexta-feira no Mosteiro dos Jerónimos.

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Mário Ferreira mantém silêncio sobre negócio Cofina/TVI

  • Lusa
  • 3 Outubro 2019

Questionado sobre se estará ligado ao processo de aumento de capital da Cofina, Mário Ferreira disse: "Posso vir a ter [outra participação nos media] ou não".

O empresário Mário Ferreira afirmou esta quinta-feira, em Lisboa, que a única participação que tem nos media é no jornal online ECO, mas não descartou a hipótese de vir a ter outra, embora não comente a compra da TVI. “A única participação que tenho nos media é no ECO. Posso vir a ter [outra] ou não. Não faço nenhum comentário sobre esse tema”, disse Mário Ferreira, que falava aos jornalistas, em Lisboa, à margem da apresentação do cruzeiro MS World Explorer.

O também presidente executivo da Douro Azul garantiu estar contente com a sua participação no ECO, um produto que considera credível e de referência. Questionado, novamente, sobre se estaria ligado ao processo de aumento de capital da Cofina em 85 milhões de euros para a compra da TVI, Mário Ferreira vincou não poder dizer nada sobre o tema.

O empresário garantiu ainda que “é falsa a ideia” de que a sua carteira de investimentos esteja, maioritariamente, ligada ao turismo, indicando que tem outros negócios ligados, por exemplo, ao imobiliário e aos seguros. “Não é verdade que onde ganhamos mais dinheiro é no turismo. Temos imobiliário, hotelaria, [espaços alugados] para escritórios, supermercados e restaurantes”, defendeu.

A Cofina espera que a compra da Media Capital esteja concluída no primeiro trimestre do próximo ano, de acordo com uma apresentação da operação aos investidores a que a Lusa teve hoje acesso. Em 21 de setembro, a dona do Correio da Manhã anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa (enterprise value) em 255 milhões de euros.

O prazo para a Cofina requerer à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o registo da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Media Capital termina no dia 11 de outubro.

O grupo Cofina detém, além do Correio da Manhã e do Record, a CM TV, o Jornal de Negócios, a revista Sábado, entre outros títulos. Por sua vez, a Media Capital conta com seis canais de televisão e a plataforma digital TVI Player. Além da TVI, canal generalista em sinal aberto que celebra 26 anos, conta com a TVI24, TVI Reality, TVI Ficção, TVI Internacional e TVI África. A Media Capital tem também rádios, onde se inclui a Comercial.

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Wall Street volta ao verde com investidores de olho na Fed

Os mercados norte-americanos voltaram ao verde, na penúltima sessão da semana. Os investidores esperam que, perante os dados económicos desanimadores, a Fed decida voltar a cortar a taxa de juro.

Com o setor dos serviços em mínimos de três anos, a atividade industrial em mínimos de dez anos e a criação de emprego abaixo das expectativas, os investidores esperam agora que a Reserva Federal norte-americana assuma uma posição mais branda em matéria de política monetária e volte a cortar as taxas de juro. Na penúltima sessão da semana, Wall Street terminou, por isso, em terreno positivo, com o S&P 500 a somar 0,81%.

O índice de referência norte-americano, o S&P 500, valorizou 0,81% 2.911,13 pontos. A mesma tendência foi registada no que diz respeito ao industrial Dow Jones, que subiu 0,49% para 26.205,20 pontos. E o tecnológico Nasdaq avançou 1,12% para 7.872,06 pontos.

Esta quarta-feira, foram conhecidos os dados relativos a setembro do setor dos serviços norte-americano, que atingiu um mínimo de três anos em resultado das tensões comerciais entre Pequim e Washington, avança a Reuters. O indicador de atividade em causa caiu de 56,4 pontos, em agosto, para 52,6 pontos, ficando abaixo das expectativas dos especialistas (55 pontos). Ainda assim, este indicador mantém-se acima da linha dos 50 pontos, que distingue a expansão da contração.

Diferente evolução foi registada no setor industrial, que está em mínimos de dez anos e mantém-se, pelo segundo mês consecutivo, abaixo dos 50 pontos. Em setembro, o indicador de atividade industrial do país caiu para 47,8 pontos, um mínimo desde 2009, depois de em agosto já ter caído para abaixo da marca dos 50 pontos, nível que separa a contração da expansão.

Já de acordo com o departamento do trabalho norte-americano, as empresas dos Estados Unidos geraram, em agosto, menos emprego do que estava previsto. “As empresas estão mais cautelosas nas contratações”, foi sublinhado na nota conhecida na quarta-feira, que referia ainda que as empresas mais pequenas estão “especialmente hesitantes”.

Todos estes dados económicos estão a deixar os investidores expectantes em relação à Reserva Federal norte-americano, esperando que assuma uma posição mais branda em matéria de política monetária e corte as taxas de juro, pela terceira vez este ano. “A degradação dos dados económicos, especialmente os números dos serviços, empurra a Fed para um novo corte da taxa de juros“, salienta Kim Forrest, da Bokeh Capital Partners, citado pela Reuters.

Na sessão desta quinta-feira, destaque para os títulos da Apple, que subiram 0,85% para 220,82 dólares, os do Facebook, somaram 2,74% para 179,38 dólares, e da Microsoft, que somaram 1,21% para 136,28 dólares. Estas duas cotadas foram das que mais puxaram pelos mercados norte-americanos. Já as ações da PepsiCo valorizaram 2,98% para 137,93 dólares, depois de a empresa ter apresentado resultados melhores do que o esperado, no terceiro trimestre do ano.

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Marcelo elogia “espírito independente” de Freitas do Amaral e agradece serviço a Portugal

  • Lusa
  • 3 Outubro 2019

Marcelo Rebelo de Sousa elogiou "o espírito independente" de Freitas do Amaral, num declaração de dois minutos e meio, e agradeceu-lhe o serviço a Portugal.

O Presidente da República elogiou, esta quinta-feira, “o espírito independente” do fundador do CDS e antigo ministro Freitas do Amaral e agradeceu-lhe o serviço a Portugal, que voltou a recordar como “um dos pais fundadores” da democracia portuguesa.

Depois de ter divulgado uma longa nota de pesar pela morte de Diogo Freitas do Amaral, aos 78 anos, Marcelo Rebelo de Sousa prestou-lhe novamente homenagem, numa breve declaração, de cerca de dois minutos e meio, “em nome de todos os portugueses”, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa.

“Diogo Freitas do Amaral serviu Portugal como um dos pais fundadores da nossa democracia partidária em 74, o último a deixar-nos. Diogo Freitas do Amaral serviu Portugal contribuindo de forma decisiva para a integração da direita portuguesa na democracia nascente“, afirmou.

Após referir o seu contributo como legislador e membro de vários governos, o chefe de Estado acrescentou que Freitas do Amaral também “serviu Portugal através do seu ensino, da formação, da pedagogia cívica, com o seu espírito”, que descreveu como “um espírito aberto, um espírito tolerante, um espírito ecuménico, um espírito independente, de alma livre, totalmente livre e corajoso”.

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim, no distrito de Porto, em 21 de julho de 1941. Foi presidente do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974.

Freitas do Amaral fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992, tendo exercido as funções de vice-primeiro-ministro, ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.

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Maioria dos trabalhadores aceita transitar para nova empresa de serviços técnicos da Meo

  • Lusa
  • 3 Outubro 2019

65% de cerca de dois mil trabalhadores aceitaram transitar para a nova empresa de serviços técnicos da Meo, informou esta quinta-feira a comissão de trabalhadores da Meo.

A comissão de trabalhadores da Meo afirmou, esta quinta-feira, que 65% dos cerca de 2 mil trabalhadores da Direção de Field Operations (DOI) aceitaram, até ao final de setembro, transitar para a nova empresa da operadora, designada Meo Serviços Técnicos.

“Até 30/09, dos cerca de 1.930 trabalhadores da DOI tinham aceite a cedência ocasional para a MEO ST cerca de 65% (valor abaixo dos 80% a 90% que a gestão dizia pretender até ao final de setembro)”, indicou em comunicado a Comissão de Trabalhadores.

A decisão de criar uma nova empresa designada por Meo Serviços Técnicos, que irá englobar toda a estrutura da atual DOI, foi comunicada aos trabalhadores em abril e a empresa iniciou atividade este mês. Segundo a Comissão de Trabalhadores, será pago aos abrangidos “o prémio de adesão de 800 euros” com o salário de outubro e os trabalhadores com um vencimento base inferior a 725 euros “passarão para esse valor”, a partir de 01 de novembro, mantendo as atuais variáveis.

Estas soluções foram discutidas numa reunião no final de setembro entre a Comissão de Trabalhadores e responsáveis da Altice, dona da Meo, onde estes anunciaram que está prevista também, numa primeira fase, a entrada de 25 novos trabalhadores para a nova empresa.

“A gestão continua a assumir que pretende a migração de todos os trabalhadores da DOI, mas refere que os que não aceitarem a cedência ocasional serão gradualmente encaminhados para outras funções”, refere a estrutura representativa dos trabalhadores, exigindo que a empresa cumpra a lei, segundo a qual “o trabalhador tem de fazer as funções para as quais foi contratado”.

Em comunicado, adianta ainda que “há relatos de trabalhadores que dão nota de pressão por parte de algumas chefias” para que aceitem a transição e pede para que o processo seja feito “sem pressões de qualquer género, respeitando todos os direitos dos trabalhadores”.

A comissão de trabalhadores sublinha ainda que “continua a reivindicar que os pacotes de comunicações para os trabalhadores voltem a ser gratuitos”, considerando que esta será “uma boa prenda para todos e um grande incremento no novo modelo social que a Altice diz querer construir”.

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PS e PSD mais próximos nas sondagens. PAN ultrapassa CDS

  • ECO
  • 3 Outubro 2019

Uma sondagem feita para a TSF, TVI e Jornal de Notícias indica que a distância nas intenções de voto entre PS e PSD estreitou-se em 0,4 pontos percentuais. O PAN ultrapassou o CDS-PP.

A três dias da ida às urnas, o fosso nas intenções de voto entre o PS de António Costa e o PSD de Rui Rio estreitou-se em 0,4 pontos percentuais (p.p) para 8,5 p.p.. De acordo com a sondagem da Pitagórica feita para a TSF, TVI e JN, o CDS-PP está agora na última posição entre os partidos com assento parlamentar, com o PAN de André Silva a ultrapassar o partido de Assunção Cristas.

A liderar as intenções de voto nas eleições legislativas, o PS recolhe 37,3% as intenções de voto. Já o PSD recupera 0,3 p.p., subindo para 28,8% e ficando a 8,5 p.p do partido de António Costa.

À esquerda, o Bloco de Esquerda recuperou, recolhendo agora 9,2% das intenções de voto. Já a CDU (PCP coligado com o PEV) tem 6,6% das intenções de voto. Logo atrás aparece o PAN, com 4,4% das intenções de voto, seguido pelo CDS-PP com 3,9%.

Entre os partidos sem representação parlamentar, o CHEGA e o Aliança destacam-se com 1,5% das intenções de voto. A Iniciativa Liberal e o LIVRE estão agora com 0,9%.

Este estudo de opinião teve por base 600 entrevistas recolhidas durante quatro dias.

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OA. Luís Silva candidato a presidente do Conselho Regional de Lisboa

"É possível restituir aos advogados o mérito e reconhecimento", declara o candidato a presidente do CRL, Luís Silva. Proximidade, diálogo e compromisso são os pilares do programa eleitoral.

Luís silva é um dos candidatos a presidente do Conselho Regional de Lisboa (CRL) e garante ser possível “restituir aos advogados o mérito e reconhecimento”. O advogado formalizou a sua candidatura para o triénio 2020-2022, na Ordem dos Advogados (OA). A lista do atual vice presidente da CRL concorre alinhada com a candidatura de Luís Menezes Leitão a bastonário da OA.

Os três pilares do programa eleitoral do candidato são a proximidade, o diálogo e o compromisso. O advogado referiu ser necessária uma intervenção urgente como forma de quebrar a tendência para o conformismo e apostar em novas iniciativas e soluções. Luís Silva criticou ainda a postura pouco interventiva que o CRL tem adotado e propõe “alterar o paradigma esgotado e que demonstrou não satisfazer as necessidades atuais da classe”.

“O Conselho Regional de Lisboa tem que ser de todos e não apenas de alguns privilegiados”, considera o atual vice-presidente da CRL, assumindo que vai “lutar para que o advogado tenha orgulho na sua profissão”.

O candidato terá ao seu lado como vice-presidentes, Felisbela dos Reis (Sesimbra), José Carlos Cardoso (Seixal) e Ana Luísa Costa (Lourinhã).

A restante equipa é constituída por Aida Almeida Franco (Amadora), Ana Novaes e Silva (Lisboa), António Pinto Pereira (Lisboa), Cláudia Gomes de Matos (Seixal), Carla Lima Vaz (Lisboa), Filipa Rodrigues Oliveira (Lisboa), Helena Barata (Cascais), Luís Filipe Santos (Sintra), Lurdes Apolinário (Vila Franca de Xira), Maria de Lurdes Vaz (Cascais), Miguel Bettencourt da Câmara (Lisboa), Miguel Santos Pereira (Lisboa), Sofia Silva e Sousa (Lisboa), Sofia Coelho Pereira (Lisboa), Pedro Brandão de Oliveira (Barreiro), Pedro Dias Ferreira (Lisboa) e Pedro Ribeiro e Silva (Lisboa).

No próximo mês de novembro cerca de 32 mil advogados vão ser chamados para escolher o próximo bastonário da OA e os órgãos nacionais e regionais. Pela primeira vez, o ato eleitoral realiza-se com recurso ao voto eletrónico.

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Acordo entre brasileira Embraer e norte-americana Boeing será concluída em 2020

  • Lusa
  • 3 Outubro 2019

Segunda fase de análises pelo regulador europeu adiou a conclusão da transação para o próximo ano.

O acordo entre a fabricante brasileira de aeronaves Embraer e a norte-americana Boeing, prevista para o final deste ano, será concluída no início de 2020, após aprovações dos órgãos reguladores da Comissão Europeia, foi esta quinta-feira anunciado.

A Embraer, que é a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, e a gigante Boeing declararam que, embora o acordo já tenha sido aprovada pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, o anúncio de uma segunda fase de análises pelo regulador europeu adiou a transação para o próximo ano.

“As empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020”, disseram as empresas num comunicado divulgado.

Os acionistas da Embraer aprovaram em fevereiro último a venda do controlo da sua divisão comercial à norte-americana Boeing para a criação de uma nova empresa avaliada em 5.260 milhões de dólares (4.788 milhões de euros).

Por acordo entre as duas companhias, a Embraer, que atua nos segmentos de aviação comercial, executiva, de defesa e segurança, e aviação agrícola, vende 80% da sua divisão de aeronaves comerciais por 4.200 milhões de dólares (3.823 milhões de euros) à Boeing, que terá todo o controlo da nova sociedade.

A brasileira ficará com os 20% restantes da nova empresa, que será denominada “Boeing Brasil-Commercial”.

Após a aprovação dos acionistas da Embraer, o acordo depende apenas dos órgãos reguladores de vários países. Embora a transação já tenha sido aprovada para operar nos Estados Unidos, na Europa a situação ainda está em estudo.

Segundo analistas, o acordo entre estas duas empresas procura neutralizar a associação entre a canadiana Bombardier do Canadá e a gigante aeronáutica europeia Airbus.

A criação de uma joint venture para desenvolver e comercializar em conjunto o avião brasileiro de carga militar KC-390, através de uma segunda empresa dedicada à promoção e desenvolvimento de novos mercados na área de defesa, também foi destacada no comunicados das companhias.

Sob os termos da parceria proposta, a Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing terá os 49% restantes.

A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 assentos e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.

A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, na América, África, Ásia e Europa.

Em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, funcionam duas fábricas da Embraer, sendo que a empresa também é acionista da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca, Lisboa.

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Para onde vão os automóveis? Ainda ninguém sabe, mas o futuro será mais “limpo”

Depois dos motores a combustão, quem se segue? Os híbridos plug-in? Elétricos? Ou a hidrogénio? A única certeza é a de que o futuro será, inevitavelmente, mais "limpo".

Quem se senta ao volante de um automóvel quer ir do ponto A ao B. Quer engrenar a primeira velocidade para ir em frente… A indústria automóvel procura fazer exatamente o mesmo, mas há dúvidas sobre qual o caminho a seguir. Há uma mudança de paradigma: os motores a combustão, como os conhecemos, parecem condenados. O que se segue? Os híbridos plug-in? Elétricos? Ou a hidrogénio? A única certeza é a de que o futuro será, inevitavelmente, mais “limpo”.

“O setor automóvel está a transformar-se”, diz Pedro Bernardo, senior development manager do Clube de Fornecedores da Bosch Portugal, à margem da conferência “Alemanha como mercado destinatário: um potencial a explorar”. Hans-Joachim Böhmer, diretor executivo da CCILA, alerta para a “mudança de paradigma, que é a transição de motores de combustão para motores elétricos, sem esquecer a condução autónoma”.

Pedro Bernardo diz que “é preciso inovar”. Mas qual deve ser a aposta da indústria? “Há um incerteza enorme sobre se os carros vão ser completamente eletrificados, hibridos, híbridos plug-in…”. “Não sabemos qual é a tecnologia que vai dominar o futuro. Uma aposta num sentido só, pode ser um tiro ao lado“, destaca Miguel Leichsenring-Franco, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA).

O que vai decidir o rumo do futuro automóvel é o fator ambiental e o peso que a tecnologia escolhida terá nesse processo.

Pedro Bernardo

Senior Development Manager do Clube de Fornecedores da Bosch Portugal

“Há uma interrogação sobre o caminho certo a seguir, o que é uma tendência hoje, daqui a dois meses já deixa de ser”, explica o senior development manager do Clube de Fornecedores da Bosch Portugal, salientando que uma das soluções é ter “uma visão mais abrangente” sobre aquilo que será o futuro.

É preciso “abrir os horizontes e apostar na diversidade” para sobreviver, diz o responsável. “O fator ambiente é que vai decidir o rumo do futuro automóvel“, aliado ao “peso que a tecnologia escolhida terá nesse processo”, remata Pedro Bernardo.

Alta tensão passa fatura ao crescimento

Há muitas incógnitas quanto ao futuro da indústria automóvel, devido à tecnologia. Mas não só. A incerteza paira sobre o setor em resultado da guerra comercial entre EUA e China, mas também o Brexit. São dois fatores que estão a fazer com que se assista a um abrandamento da economia a uma escala global, travando as vendas de automóveis.

O Grupo Pinto Brasil, que atua no setor da metalomecânica, contando com a indústria automóvel para 90% das suas receitas, diz que existem “muitas incógnitas” relativamente ao futuro do automóvel, sendo que muitas delas estão relacionadas com a instabilidade mundial, nomeadamente a guerra comercial entre os EUA e a China, que na sua ótica ainda veio “abrandar mais a economia”.

Os fabricantes estão a reter investimentos relativamente à produção de novos carros e novos modelos, querem perceber o que se vai passar“, refere José Maia Freitas, sales manager do Grupo Pinto Brasil.

Alemanha? Ainda não afeta as empresas portuguesas

A Alemanha é um destino importante para Portugal, o ano passado cerca de 11,5% das exportações portuguesas destinaram-se ao mercado alemão, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior. Tendo em conta que o setor automóvel tem um peso bastante grande nesta percentagem, estarão os empresários a sentir esse abrandamento? O ECO falou com alguns empresários para saber qual o impacto deste abrandamento.

Pedro Bernardo, senior development manager do Clube de Fornecedores da Bosch Portugal, refere que “até agora, o abrandamento da economia alemã não está a afetar a Bosch Portugal”. “Este tipo de abrandamento é cíclico e faz parte da história”. Considera que a solução passa por “adaptar-nos e fazer uma aposta cada vez maior em inovação”, remata.

José Maia Freitas, sales manager do Grupo Pinto Brasil também afasta o impacto. A empresa “ainda não sentiu o abrandamento da economia alemã”, apesar de estar consciente que é “um efeito em cascata” e que vai afetar todos os setores.

A Alemanha é um mercado importantíssimo e tem um peso enorme dentro da indústria automóvel.

José Maia Freitas

Sales Manager do Grupo Pinto Brasil

O Grupo Pinto Brasil, apesar de não sentir esse abrandamento, pretende alargar o leque de oferta e já começou a trabalhar com outro tipo de indústrias como os têxteis, eletrónica, entre outras. “Produtos que já desenvolvemos para o setor automóvel estamos a aplicar em outras indústrias”, explica José Maia Freitas.

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Conferência europeia da AIDA arrancou em Lisboa

  • ECO Seguros
  • 3 Outubro 2019

A 8ª conferência da AIDA – Association Internationale de Droit des Assurances está a ter lugar na Gulbenkian reunindo 300 dos maiores especialistas mundiais do setor. ECOseguros é parceira do evento.

A 8ª conferência organizada pela associação europeia da AIDA – Association Internationale de Droit des Assurances com o tema “Landfall of the Tech Storm”, teve início no dia de ontem na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

A conferência que deverá reunir até hoje, dia 4 de outubro, mais de 300 especialistas entre juristas de interesses diversificados como académicos, juristas internos das seguradoras e corretoras, gestores de risco, top managers e sociedades de advogados, juízes, reguladores, legisladores, e outras pessoas interessadas.

Como explicou Christian Felderer, Chairman da AIDA Europe, na cerimónia de abertura, o objetivo principal será “promover a ciência na área do direito dos seguros, permitir às pessoas que desenvolvem investigação recolher dados sobre a prática”.

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Velhice de portugueses tem pior qualidade que a dos europeus

  • ECO Seguros
  • 3 Outubro 2019

A MDS reuniu em seminário seguradoras de saúde e especialistas em envelhecimento no âmbito das ciências sociais, médicas e das neurociências. As verdades não são brilhantes.

Os portugueses vivem, em média, tempo semelhante aos outros europeus, cerca de 20 anos para além dos 65, mas vivem mais de metade desse tempo com alguma deficiência, abaixo da qualidade de vida média da União Europeia e bastante menos tempo que os dinamarqueses, cujo tempo acrescido de vida é na sua maioria passado de boa saúde.

Paula Rios foi moderadora pela MDS, no painel que também juntou Maria João Valente Rosa, Luísa Lopes e Joana Neves.

Esta é uma das principais conclusões divulgadas por Maria João Valente Rosa, demógrafa e professor da Universidade Nova, no painel inaugural do seminário “Saúde & Longevidade – Os desafios da Saúde numa sociedade envelhecida”, organizado pela corretora MDS.

Num segundo painel as investigadoras Joana Neves e Luísa Lopes, ambas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, expuseram o estado da arte da investigação quanto a envelhecimento humano, revelando as enormes dificuldades de progressão nesta área, apesar da enorme investigação que existe a nível público, privado e universitário em todo o mundo. A procura dirige-se a encontrar alguma forma de regenerar células, ou pelo menos atrasar a sua degenerescência, deixando entender – as investigadoras – que a descoberta de uma medicação realmente eficaz ainda está longe de acontecer.

No painel final existiu debate entre as três principais operadoras de saúde em Portugal: a AdvanceCare, a Médis e a Multicare.

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