Teerão alerta Europa sobre escalada da tensão devido a programa nuclear

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

Teerão alerta Europa sobre o aumento da tensão provocada pelas posições que exigem ao Irão reduções no programa nuclear.

Teerão alertou esta segunda-feira a Europa sobre a escalada da tensão provocada pelas posições que exigem ao Irão reduções no programa nuclear.

“Se certos países que fizeram parte do acordo (sobre energia nuclear do Irão) se comportarem de forma estranha e incompreensível, nós ultrapassaremos todas as etapas seguintes (do plano de redução) e passaremos à última etapa”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Moussavi, durante uma conferência de imprensa em Teerão.

Moussavi respondia à pergunta sobre a atitude a adotar por Teerão caso os “europeus venham a reagir de forma vigorosa” aos últimos anúncios do Irão, mas não especificou a natureza do que classificou “última etapa”.

Paris, Londres e Berlim constituem as três partes europeias no quadro do acordo internacional sobre energia nuclear iraniana, concluído em 2015.

O pacto ficou ameaçado depois da retirada unilateral dos Estados Unidos em maio de 2018 restabelecendo as sanções económicas contra a República Islâmica.

No passado dia 08 de maio, um ano após o anúncio norte-americano, Teerão informou que iria começar a afastar-se de certos pontos do acordo de Viena no sentido de forçar as outras partes a ajudar a contornar as sanções dos Estados Unidos.

Teerão ameaçou afastar-se do acordo aplicando novas medidas de dois em dois meses (60 dias).

No domingo, ao fim dos primeiros 60 dias, o Irão confirmou que iria começar a enriquecer urânio ultrapassando o limite de 3,67% (cifra relativa ao conteúdo do isótopo de urânio 235) estabelecido pelo acordo de Viena.

Através de comunicados individuais, Londres e Berlim exortaram Teerão a ponderar a decisão e Paris demonstrou mesmo “grande inquietação”, pedindo ao Irão para cessar toda a atividade que “não está conforme” o tratado.

Respondendo à questão de um jornalista sobre se o Irão admite abandonar o acordo de Viena e sair do Tratado de Não Proliferação Nuclear, Moussavi repetiu que Teerão considera todas as opções.

“Todas as opções, e essas também, são possíveis no futuro, mas nenhuma decisão foi tomada”, respondeu o porta-voz da diplomacia iraniana.

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Três universidades portuguesas integram campus europeu sem fronteiras

  • Ricardo Vieira
  • 8 Julho 2019

As universidades portuguesas de Lisboa, Porto e Aveiro fazem parte da rede de 17 universidades europeias sem barreiras.

Imagine que estudantes universitários (mas também doutorandos ou investigadores) podem circular e usufruir sem quaisquer barreiras de um campus interuniversitário formado por várias instituições de ensino de diferentes países. A ideia saiu do papel e, desta Rede de Universidades Europeias (é estas a designação oficial) três das 17 são portuguesas: as universidades de Lisboa, Porto e Aveiro.

“Congratulo-me por ver a ambição das primeiras 17 Universidades Europeias, que funcionarão como modelos para as outras em toda a UE. Permitirão às próximas gerações de estudantes adquirir uma experiência da Europa, estudando em diferentes países. Estou convencido de que esta iniciativa, que constitui um elemento essencial do Espaço Europeu da Educação, constituirá um verdadeiro fator de mudança para o ensino superior na Europa, promovendo a excelência e a inclusão”, afirmou Tibor Navracsics, Comissário da Educação, Cultura, Juventude e Desporto.

Em comunicado, a Comissão Europeia explica também que “estes programas serão muito flexíveis e permitirão aos estudantes personalizar a sua educação, escolhendo o que querem estudar, onde e quando fazê-lo, e como obter um diploma europeu. As universidades europeias contribuirão também para o desenvolvimento económico sustentável das regiões onde se encontram, uma vez que os seus estudantes irão trabalhar em estreita colaboração com empresas, autoridades municipais, académicos e investigadores para encontrar soluções para os desafios que as suas regiões enfrentam”.

Esta é a primeira seleção, que resultou de 54 candidaturas recebidas, mas está previsto que em outubro de 2019 haja uma segunda fase de candidaturas.

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Juros gregos em mínimos históricos após vitória da direita nas eleições

Os juros das obrigações gregas estão a recuar para novos mínimos de sempre um dia depois da vitória do partido Nova Democracia nas eleições. Kyriakos Mitsotakis obteve maioria absoluta.

Descompressão total no mercado de dívida da Grécia, com os juros das obrigações a recuarem para novos mínimos de sempre, isto um dia depois de a Nova Democracia ter vencido as primeiras eleições pós-saída dos programas de resgate. Kyriakos Mitsotakis conquistou maioria absoluta, o que para os investidores será sinónimo de estabilidade política no país.

A yield associada às obrigações gregas a 10 anos recuavam 14 pontos base para atingir um novo mínimo histórico nos 2,016%, revertendo a subida de 12 pontos registada na passada sexta-feira.

Desde o início do ano, a taxa de juro cede mais de 200 pontos base, um desempenho que supera Itália, justificado em parte pelo facto de os investidores anteciparem um regresso dos conservadores ao poder. Já os títulos com maturidade a 5 anos caem 12 pontos base para 1,046%.

O economista chefe do Berenberg Holger Schmieding acredita que a Comissão Europeia e o Eurogrupo vão dar à Grécia maior margem orçamental sob condição de Mitsotakis cumprir com o plano de reformas prometidas para reforçar a economia. “Para a Grécia e a Zona Euro como um todo isto será um negócio vantajoso para ambos”, escreveu Schmieding numa nota citada pela Reuters. Kyriakos Mitsotakis prometeu dar um novo impulso à economia através de mais investimentos e da redução dos impostos.

Juros gregos a 10 anos em mínimos

Fonte: Reuters

Segundo os dados do jornal grego Ekathimerini, com 99% dos votos contados, a Nova Democracia terá conseguido 39,8% dos votos. Isto deverá representar 158 deputados, num parlamento com 300 deputados; ou seja, Kyriakos Mitsokatis vai governar com maioria absoluta. No sistema eleitoral grego, o partido mais votado recebe um bónus de 50 deputados adicionais, o que facilita a formação de governos mais estáveis e de maioria absoluta.

O Syriza, que tem estado a governar o país desde 2015, foi derrotado, tendo conseguido 31,5% dos votos (86 lugares no Parlamento), mesmo assim ligeiramente acima do projetado pelas sondagens à boca das urnas.

“Vitória importante para a Europa, não apenas para a Grécia”

O ministro do Interior grego, Antonis Roupakiotis, entrega esta manhã os resultados oficiais ao presidente do Parlamento, Nikos Voutsis, que irá depois apresentá-los ao presidente da Grécia, Propokis Pavlopoulos, e assim concluir o processo eleitoral, explica o Ekathimerini. Ainda esta segunda-feira, ao início da tarde, Pavlopoulos receberá Mitsokatis para lhe dar o mandato para a formação do próximo Governo.

É uma vitória importante para a Europa, e não apenas para a Grécia. Parece que o partido Aurora Dourada não teve mais do que 3%, o que é uma grande vitória para a democracia grega”, declarou Mitsokatis em entrevista à CNBC.

“Pedi uma vitória expressiva e o povo grego deu-me. Estou muito, muito grato com o resultado”, acrescentou.

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“Procuramos CMO++”, diz CEO da Unilever

  • Ricardo Vieira
  • 8 Julho 2019

Executivo da Unilever ainda não encontrou substituto para Keith Weed, chief marketing officer do grupo até dezembro de 2018.

O grupo Unilever ainda não encontrou substituto para o lugar de Keith Weed, que foi chief marketing officer até dezembro de 2018. Alan Jope, que participou numa mesa redonda no Festival de Cannes 2019, revelou à Marketing Week que o grupo continua à procura de um CMO, acrescentando, no entanto, que não se trata de preencher o mesmo cargo mas acrescentar.

“Não será um cargo idêntico — vamos eliminar 20% e adicionar 20%. A pessoa ainda chefiará a direção de marketing na sua essência e, em seguida, vamos juntar algumas coisas diferentes”, disse o responsável.

Jope referiu também que a estratégia será diferente da de outras organizações, afirmando saber que “não existe uma organização perfeita”. “Não existe tal coisa. Todas as organizações são um conjunto de escolhas e trade-offs. Estou certo de que algumas companhias estão a aproveitar o facto de terem um chief growth officer, mas nós vamos ter um CMO++”, explicando que “a razão pela qual tem a vaga se mantém em aberto há algum tempo é porque estamos à procura externamente e internamente para nos certificarmos de que realmente teremos os melhores candidatos para esse cargo”.

De lembrar que Alan Jope foi promovido a CEO, com a saída de Paul Polman. Mas as mudanças no executivo não se ficaram por aí. Além da saída de Keith Weed, o grupo ofereceu a Nitin Paranjpe o cargo de chief operating officer e foram buscar Sunny Jain à Amazon para president, beauty & personal care.

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Economia, globalização, demografia e tecnologia e automatização em debate no congresso dos economistas

  • ECO
  • 8 Julho 2019

O 8.º Congresso Nacional dos Economistas acontece esta terça e quarta-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Dias 9 e 10 de julho, terça e quarta-feira, a Fundação Calouste Gulbenkian recebe o 8.º Congresso Nacional dos Economistas. Uma edição dedicada às visões e decisões para a próxima década nos campos da economia, globalização, demografia e tecnologia e automatização. Thierry Mayer, professor de economia no Instituto de Estudos Políticos de Paris será o orador principal.

O especialista mundial em barreiras comerciais e comércio internacional vem a Lisboa para ser o keynote speaker do painel dedicado à globalização. De acordo com o comunicado, este painel vai contar, ainda, com Jorge Portugal, diretor geral da COTEC, Miguel Pina Martins, CEO da Science4you, Nuno Fernandes, professor da Universidade Católica Portuguesa, e Paulo Sande, consultor do Presidente da República.

A Marcelo Rebelo de Sousa cabe o encerramento do congresso, “logo após a atribuição do prémio carreira a uma prestigiada figura da economia nacional”, lê-se no comunicado.

Fausto Simões, bastonário da Ordem dos Economistas de Angola, e José María Casado Raigón, presidente do Colégio de Economistas de Córdoba, fazem parte da lista de convidados internacional do congresso.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 8 Julho 2019

Elétricos da Volkswagen e da Tesla, hotéis Pestana em Espanha, Face ID no iCloud e pessimismo para as ações mundiais. Estes são temas em destaque na imprensa internacional esta segunda-feira.

Uma entrevista de Dionísio Pestana, que se prepara para inaugurar um novo Pestana CR7 em Madrid, está em destaque no dia em que a versão elétrica dos automóveis é notícia por duas razões. Por um lado, a Volkswagen anuncia uma aliança com fornecedores de baterias para dar um empurrão no elétrico, enquanto Elon Musk anuncia para o final de 2019 uma atualização dos chips dos modelos mais antigos. No campo da tecnologia, nota ainda para a possível incorporação do Face ID e Touch ID para o serviço iCloud da Apple. Fique a saber ainda que a Morgan Stanley está pessimista para o rumo das ações globais.

Reuters

Volkswagen alia-se a fornecedores de baterias para dar empurrão no elétrico

A Volkswagen vai criar uma joint-venture com o objetivo de ajudar a financiar a produção de baterias e persuadir os céticos produtores a apoiar o seu agressivo empurrão ao fabrico em massa de veículos elétricos. O gigante do setor automóvel disse que vai comprar 50 mil milhões de euros em células de baterias, tendo identificado a sueca Northvolt, as sul coreanas SKI, LG Chem e Samsung SDI, e a chinesa CATL com parceiras estratégicas. Deu ainda conta que até 2025 vai precisar de 150 gigawatts/hora de capacidade de produção de baterias na Europa e 150 na Ásia. E que até 2030 esse número duplicará.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Dionísio Pestana: “Levámos dez anos a querer abrir um hotel em Madrid”

O proprietário do Grupo Pestana dá uma entrevista ao Cinco Días no seguimento da abertura em maio do primeiro hotel do grupo em Madrid. Dionísio Pestana assumiu que já há dez anos ambicionava a abrir uma unidade hoteleira na capital espanhola que se junta à já existente em Barcelona, mas os projetos hoteleiros no país vizinho de Dionísio Pestana não devem ficar por aqui. Dentro de seis meses pretende ainda inaugurar um Pestana CR7 em Madrid, salientando que o mercado espanhol é um dos maiores e e sofisticados do setor hoteleiro.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Morgan Stanley pessimista. Alocação a ações globais em mínimos de cinco anos

A Morgan Stanley está pessimista face ao rumo do mercado global de ações. O banco de investimento cortou a sua alocação a estes ativos na fasquia mais reduzida dos últimos cinco anos. A visão da Morgan Stanley é particularmente negativa para os próximos três meses, classificando as perspetivas de lucros das empresas demasiado otimistas. Considera que as políticas dos bancos centrais apontam para um maior alívio, deixando pouca margem de progressão para as ações já em valores elevados.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

TechCrunch

Tesla vai atualizar chips dos carros elétricos mais antigos

Elon Musk, CEO da Tesla, disse que a empresa “provavelmente” vai começar a atualizar os veículos mais antigos com um novo chip antes do final do ano. Caso se confirme essa atualização não será uma missão fácil, já que obrigará a que centenas de milhares de veículos Model S, X e 3s sejam intervencionados. A novidade surgiu num tweet de Musk no final do dia de domingo, em que não são dados mais detalhes. Anteriormente, o CEO da Tesla já tinha adiantado que essa intervenção não teria qualquer custo para os proprietários.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Mashable

Apple testa identificação via Face ID e Touch ID para o serviço iCloud

A marca da “maçã” está a testar novas opções para login no iCloud nos seus sistemas operativos ainda por lançar, com suporte tanto para Face ID (identificação facial) como para Touch ID (identificação por toque). De acordo com o Mashable, esses testes estão a ser feitos nas versões beta do iOS 13 e macOS Catalina. Depois do acesso aos dispositivos e às aplicações dentro dos sistemas operativos, a tecnologia de segurança chega assim à web.

Leia a notícia completa no Mashable (acesso livre, conteúdo em inglês).

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O fator humano nas fusões e aquisições

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  • 8 Julho 2019

Joana Gonçalves Rebelo, EY Manager, People Advisory Services, fala sobre aquisição ou fusão de empresas que é uma fase de rotura no ciclo de vida de uma organização.

A aquisição, ou fusão, de empresas é uma fase de rotura, de viragem, no ciclo de vida de uma organização com um impacto direto e muito significativo na vida dos colaboradores.

Segundo o Jornal Expresso (edição online de 16 de fevereiro de 2018), entre 2014 e 2017 as “fusões e aquisições cresceram 33% passando de 245 operações para 327” em Portugal 2019.

As empresas usam fusões e aquisições para acelerar o crescimento empresarial, melhorar a eficiência de custos, reduzir a concorrência e até para ganhar acesso a recursos, quer humanos quer físicos. No entanto, em 2019 estudos da EY mostram-nos que cerca de 70% das aquisições falham o atingir os objetivos e sinergias projetadas, dos quais, 85% derivam de problemas de cultura organizacional. Mais ainda, 47% das pessoas chave abandonam a empresa após a transação, os níveis de engagement caem em cerca de 50% e 9 a 12 meses é o tempo que demoram os níveis de produtividade a voltar ao normal.

O fator humano tem um papel muito significativo no atingir dos objetivos a que a fusão ou aquisição se propõe realizar e por isso deve ser gerido ao longo de todo o processo de forma estratégica e considerando o fator humano como um dos elementos decisivos para o sucesso da transação.

Para chegar a bom porto é, então, importante alinhar a estrutura organizacional e planear a força de trabalho de forma a que a estratégia definida seja passível de ser seguida. Utilizar as competências certas nos lugares certos, ajudando os colaboradores a querer ficar na organização após o dia 1 da nova organização. Apoiar a reestruturação do novo modelo organizacional através do redesenho de processos redefinindo a forma como o trabalho é feito, evitar sobreposições ou vazios e ajudar a navegar em tempos de incerteza mitigando as baixas de performance.

Aquando da absorção de empresas, a integração da política remuneratória mostra-se essencial pois, claro está, a assimetria salarial é elemento desmotivador gerando insatisfação para o colaborador e conflitos difíceis de gerir para as equipas de recursos humanos. A harmonização de políticas e estratégias deve procurar atingir ganhos no curto, médio e longo prazo e é essencial para o equilíbrio dos níveis de engagement e retenção de colaboradores chave da organização.

The production line for the assembly of new vehicles

É ainda preciso dar suporte aos colaboradores, alinhando a nova cultura da empresa garantindo que há uma unicidade cultural que é sentida e vivida de forma transversal em toda a organização e veiculada para o cliente. Assim um processo de transformação e disseminação cultural abraçando todos os envolvidos e mostrando de forma objetiva e concreta o que é esperado nesta nova fase da vida organizacional é fundamental para que todos compreendam o que é esperado a nível individual e coletivo.

Absorver ou fundir empresas com diferentes culturas, processos e formas de trabalhar gera ansiedade, desconforto e incerteza nos colaboradores o que tem impactos negativos muito concretos ao longo de toda a transação e nos pós transação.

Fazendo uma gestão proativa da estrutura organizacional, das políticas de remuneração, da cultura de empresa e da estratégia do dia 1 conseguimos tornar mais suave a transição e gerar alinhamento entre a partes envolvidas.

Quão preparada esta a sua empresa para o seu novo 1º dia?

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E se uma companhia aérea lhe pedir para não voar?

A KLM está a incentivar as pessoas a viajar menos de avião. Apanhar um comboio ou fazer uma vídeo chamada são as alternativas que a companhia apresenta. Tudo para um futuro mais sustentável.

Há uma companhia aérea que o quer pôr a pensar sobre se é mesmo necessário fazer uma viagem de avião ou se, pelo contrário, é possível recorrer a outras opções. A pensar num futuro mais sustentável na área da aviação, e no futuro do planeta, a KLM lançou um vídeo onde apelas aos passageiros que “viajem de forma sustentável”. E isso implica, muitas vezes, optar por não entrar sequer no avião.

O vídeo, que foi lançado na semana passada, apresenta algumas sugestões sobre como é que os passageiros podem ajudar a reduzir as emissões de dióxido de carbono na indústria da aviação. Embora “todos nós tenhamos de voar de vez em quanto, para a próxima pense em voar com responsabilidade”, ouve-se no vídeo.

A ideia é que antes de comprar o bilhete, faça as seguintes questões a si próprio: “Preciso mesmo de reunir-me cara a cara?”, “Posso [em vez do avião] apanhar um comboio?”. Ou pelo menos, questione-se: “Consigo levar menos bagagem comigo?”.

O vídeo faz parte da iniciativa “Fly Responsibly” e foi apresentado no ano em que a KLM celebra o seu centenário aniversário. De acordo com a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês), a iniciativa da empresa holandesa reconhece a problemática que o enorme crescimento do tráfego aéreo está a criar. Segundo as previsões da Airbus SE, nas próximas duas décadas, o tráfego aéreo deverá aumentar 4,5%, contribuindo ainda mais para as emissões de dióxido de carbono.

Veja aqui o vídeo completo da KLM:

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Costa promete “prosseguir trajetória de diminuição de impostos sobre o trabalho”

O PSD já anunciou que a redução da carga fiscal faz parte do seu programa eleitoral. António Costa diz, agora, que a diminuição dos impostos sobre o trabalho vai "seguramente prosseguir".

O líder do PSD, Rui Rio, anunciou, na sexta-feira, que o programa do partido, com o qual pretende concorrer às legislativas de 6 de outubro, prevê uma redução da carga fiscal, tanto para as empresas como para as famílias. Esta segunda-feira, o primeiro-ministro António Costa, relembrando que o programa eleitoral do PS será apresentado no próximo dia 20, afirmou que vai ser dada continuidade à trajetória de descida de impostos.

“Este ano, os portugueses pagaram menos mil milhões de euros de IRS do que teriam pago, com os mesmos rendimentos, em 2015. Essa redução vai, seguramente, prosseguir. Vamos continuar a prosseguir a trajetória de diminuição dos impostos sobre o trabalho”, disse António Costa, esta manhã, em entrevista à rádio Renascença.

“A classe média, em particular, precisa de continuar a ter uma diminuição”, prosseguiu, dizendo que, hoje, os salários médios no país estão “muito aquém”. Para Portugal ser um país atrativo e com capacidade para reter talentos, o “nível salarial tem de aumentar”, referiu, recordando ainda que os jovens têm, atualmente, um nível de qualificação muito superior e que é preciso corresponder às suas expectativas.

Mas, a par destas reduções, António Costa recorda que há que “assegurar a capacidade de resposta da melhoria da qualidade dos serviços públicos”.

Quatro anos depois, o estado dos serviços públicos…

Quase quatro anos depois do início da geringonça, o primeiro-ministro reconhece que o número de greves no setor da saúde é “muito significativo e tem tido um impacto negativo”. Ainda assim, António Costa considera que Portugal está, hoje, “claramente melhor” do que estava em 2015, no início da legislatura.

Apesar de não negar que ainda há problemas, nomeadamente no setor da saúde, o primeiro-ministro recordou o financiamento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), a contratação de 11 mil profissionais e ainda que “houve mais de 700 mil consultas ao longo desta legislatura e mais de 16 mil cirurgias”.

"Eu não posso controlar os efeitos de greves.”

António Costa

Primeiro-ministro de Portugal

Nem só a saúde tem sido alvo de duras críticas e continuadas greves. Ainda esta segunda-feira, os mestres da Soflusa, empresa responsável pelas ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa, iniciaram uma greve de três dias, exigindo o cumprimento do acordo de valorização salarial, estabelecido em 31 de maio. Ainda nos transportes, também a CP tem tido a sua quota-parte em matéria de paralisações.

“Eu não posso controlar os efeitos de greves”, afirmou António Costa, confrontando com as várias paralisações que têm acontecido durante a sua legislatura. Mas, voltando à CP, o primeiro-ministro frisou que, para que os comboios chegassem mais cedo, era preciso que o concurso tivesse sido aberto na legislatura anterior. “Como sabe, na legislatura anterior foi feito um corte enorme no investimento público”, acrescentou.

Geringonça? Nota “bom”

Questionado sobre o grau de satisfação com a geringonça, o primeiro-ministro avaliou o desempenho do Governo conjunto entre PS, Bloco, PCP e “Os Verdes” com a classificação de “bom”. “Foi bom, superou as expectativas de muitos e os receios de alguns”, disse.

António Costa não escolheu a classificação “excelente”, mas frisou que algumas coisas foram excelentes. “Conseguimos cumprir o que ficou acordado nas posições conjuntas, cumprimos todas as medidas que estavam previstas no programa do Governo”, afirmou. E, se as medidas nesta legislatura ficaram esgotadas, o primeiro-ministro relembra que “uma nova legislatura terá novas medidas”.

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Bloco de Esquerda propõe lei do clima e Ministério da Ação Climática para o seu programa eleitoral

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

Criar de um ministério das alterações climáticas, aumentar a produção de energia renovável e um programa de investimento público de 5% do PIB e o IVA da eletricidade nos 6%, eis algumas medidas do BE.

O Bloco de Esquerda propõe no seu programa eleitoral para as legislativas de outubro a aprovação de uma “lei do clima” e a criação do Ministério da Ação Climática, anunciou este domingo a coordenadora do partido, Catarina Martins.

“Queremos uma lei do clima que tenha os objetivos do programa para a emergência climática e neutralidade carbónica, e que tenha as obrigações de cortar as emissões. Precisamos de um Ministério da Ação Climática que coordene estas ações várias na indústria, no território, na habitação, na energia”, disse.

A coordenadora do Bloco de Esquerda discursava numa sessão pública no Teatro Thalia, em Lisboa, destinada a apresentar a “primeira parte” do programa eleitoral do BE às legislativas de outubro, e que durou cerca de duas horas.

Para o BE, “combater o plástico é uma prioridade, e em Portugal está fora de controlo” já que o país produz “três vezes mais novos plásticos do que recicla”, disse Catarina Martins, propondo também a “proibição dos microplásticos” e a criação de alternativas às redes de pesca no mar.

Na área ambiental, o BE quer recuperar o sistema de “tara” para as garrafas de vidro, o aumento das garantias de duração dos produtos e a possibilidade de as reparações dos bens serem comparticipadas, bem como a redução para metade das embalagens de plástico de bebidas até 2022.

A criação de uma lei de bases da energia e de uma “nova agência da energia que seja objetivamente capaz de impor as mudanças que são necessárias” são outras propostas do BE nesta área.

Para o BE, na área ambiental “falhou tudo o que tem feito até agora” e o “capitalismo verde não chega”, tornando-se necessário “responder às alterações climáticas e à pobreza energética” com medidas que vão dos transportes, à energia e à habitação.

Para isso, o Bloco de Esquerda defende “retirar os carros” dos centros de Lisboa (Baixa-Chiado e Avenida da Liberdade) e Porto (Ribeira e Aliados), assegurando a existência de alternativas, bem como a requalificação do metropolitano em Lisboa até 2029, a expansão do metro sul do Tejo e novos silos de estacionamento.

O BE estima que o programa de investimento nos transportes públicos ascenda a 680 milhões de euros. Por outro lado, o BE propõe aumentar o investimento no plano de acesso à rede ferroviária, com nove mil milhões de euros ao longo de duas décadas.

Na energia, o BE quer aumentar em 50% até 2030 a capacidade instalada de produção de energia sustentável, com o encerramento da central de Sines até 2023 e da central do Pego até 2021, no prazo previsto.

A descida do IVA da energia para 6% e a criação de um programa de “eficiência energética na habitação pública”, acelerando o investimento em 60 mil fogos de habitação social do Estado numa legislatura são outras medidas que constam do programa eleitoral do BE.

Na área económica, Catarina Martins defendeu o aumento do investimento público para 5% do PIB, que correspondem a 10 mil milhões de euros, a “recuperação das pensões mais baixas” e retirar os rendimentos dos filhos do cálculo do Complemento Social para Idosos.

O aumento do Salário Mínimo Nacional para 650 euros em janeiro de 2020, “garantindo que o SMN é igual ao pago pelo setor público”, será também uma prioridade do BE, que voltou a propor a “recuperação do controlo público da banca e setores estratégicos do Estado, nos transportes e energia”.

Catarina Martins defendeu a reestruturação da dívida pública e um sistema fiscal “mais justo”, propondo o “englobamento obrigatório” de rendimentos, um novo escalão “da derrama estadual” para as empresas com lucros entre 20 e 35 milhões de euros, a reverter para o financiamento da Segurança Social.

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Saúde: Estado já gasta mais de 900 milhões só com exames no privado

  • ECO
  • 8 Julho 2019

O aumento da despesa tem sido constante nos últimos anos. Em 2016, a despesa subiu 3,2%, em 2017 aumentou 3,3% e em 2018 cresceu 5,1%, numa subida acumulada de 12% entre 2015 e 2018.

Só no ano passado, o Estado gastou 925,8 milhões de euros com Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica feitos no privado, mais 99,4 milhões do que em 2015, no início da legislatura. De acordo com os números do Ministério da Saúde, avançados pela TSF (acesso livre), o aumento da despesa tem acelerado muito nos últimos anos.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou nos privados 444,8 milhões de euros em Meios Complementares de Diagnóstico e 481 milhões em Meios Complementares de Terapêutica, em 2018. Mas o aumento da despesa tem sido constante nos últimos anos. Em 2016, a despesa subiu 3,2%, em 2017 aumentou 3,3% e em 2018 cresceu 5,1%, numa subida acumulada de 12% entre 2015 e 2018.

Os números, agora enviados em resposta escrita ao deputado socialista Renato Sampaio — que em fevereiro questionou o Governo para perceber quanto é que o Estado gasta com a saúde dos portugueses no privado –, também revelam um aumento de 81,9 milhões de euros entre 2015 e 2017 na despesa da ADSE com o regime convencionado (394 milhões em 2017).

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British Airways multada em 204 milhões de euros após ataque informático a 380 mil cartões de pagamento

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

Companhia aérea britânica já anunciou a intenção de recorrer da decisão da agência britânica para a proteção de dados pessoais.

A British Airways anunciou esta segunda-feira ter sido multada em 204 milhões de euros pela agência britânica para a proteção de dados pessoais (ICO), na sequência do roubo de dados de centenas milhares de clientes da transportadora no ano passado.

“Estamos surpresos e desapontados” apontou, em comunicado, o presidente da British Airways, Alex Cruz.

“A British Airways respondeu rapidamente ao ato criminoso do roubo dos dados de clientes e não encontrou evidências de atividade fraudulenta nas contas afetadas por esse roubo“, acrescentou.

O presidente executivo da IAG, Willie Walsh, à qual pertence a transportadora britânica, já anunciou a sua intenção de apelar contra esta multa.

A British Airways tem 28 dias para rebater a multa que equivale a 1,5% da faturação da empresa mundial no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017.

Entre o dia 21 de agosto e o dia 05 de setembro mais de 380 mil pagamentos à British Airways efetuados através de cartão eletrónico foram alvo de um “sofisticado” ato de pirataria informática.

Segundo a companhia de aviação os pagamentos afetados foram efetuados através da página da internet e da aplicação móvel da British Airways.

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