Estes Transformers ajudam a reduzir o insucesso escolar

  • Ricardo Vieira
  • 7 Junho 2019

São mais de 300 mentores voluntários, em 22 cidades portuguesas: os Transformers atuam sobretudo, em “Escolas de Superpoderes” da área metropolitana do Porto.

O Movimento Transformers reduziu o insucesso escolar em 44%, em 17 turmas dos municípios da Área Metropolitana do Porto, concluiu a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Além da retenção escolar, em apenas um ano 20% dos alunos conseguiram eliminar pelo menos uma negativa das notas. O movimento aumentou em 30% a taxa de estudantes sem resultados negativos.

Na Associação Juvenil Transformers há voluntários dos 16 aos 64 anos e todos tentam transformar o mundo através do talento. O objetivo é levar jovens e seniores a “usarem os seus talentos ao serviço da comunidade” e, por lá já passaram poetas, músicos, bailarinos, skaters, futebolistas, chefs, programadores, pintores, lutadores, ciclistas, inventores entre tantos outros talentos.

Destes transformadores, 96% continuam a fazer voluntariado no ano seguinte, num país com piores índices de participação cívica e social da União Europeia, de acordo com o World Giving Index. “Continuamos a acreditar que as pessoas não se envolvem não porque não querem, mas porque ainda não encontraram a sua forma efetiva de fazerem a diferença. Com a nossa metodologia de voluntariado as pessoas envolvem-se para partilharem o que mais gostam de fazer, e isso faz com que estejam altamente motivadas em todo o processo. São também os nossos aprendizes que escolhem aquilo que querem aprender e, por isso, o impacto é tão grande! Quando fazemos o que gostamos é sempre muito mais fácil aprendermos”, explica Joana Moreira, CEO do Movimento Transformers,

“O que é bom nos Transformers é que não precisamos de ter um talento específico, como cantar, dançar ou pintar, por exemplo, mas podemos sempre fazer a diferença através de alguma coisa que gostamos realmente de fazer. Pertencer aos Transformers fez-me viver de perto diferentes problemas sociais, aprender muito sobre empreendedorismo social e ter ainda mais força e vontade para mudar o mundo”. Quem o diz é Rita Amaral que entrou para o Movimento em 2017. Com formação na área do Marketing e Comunicação reforçou o talento que tem para a escrita e é atualmente mentora de poesia para o público sénior, em Guimarães.

A 13 de junho os Transformers juntam-se todos na “Fábrica de Santo Tyrso” para a 5.ª edição do Festival TNT – Todos Nós Transformamos. “É um festival de atitude, criatividade e liberdade e serve para assinalar a passagem de aprendizes a Transformers. O evento, exclusivo à comunidade, vai incluir demonstrações, workshops, palestras motivacionais e momentos musicais a cargo de Os Nova e de Dan Riverman”.

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Reforma da supervisão financeira “não é consensual, mas é equilibrada”, diz Mourinho Félix

Proposta de lei é apresentada esta sexta-feira no Parlamento pelo Governo, mas não será votada. A pedido do PS, o diploma desce diretamente à especialidade onde deverão ser ouvidos os supervisores.

Ricardo Mourinho Félix defende que a proposta de reforma da supervisão financeira é equilibrada e resulta do consenso de vários contributos, apesar das críticas que recebeu. Quanto a custos, o secretário de Estado Adjunto e das Finanças diz que esta proposta dá até maior autonomia aos supervisores.

“É a reforma mais completa e abrangente à supervisão financeira feita em Portugal”, começou por dizer Mourinho Félix esta sexta-feira no Parlamento, explicando que “resulta de uma reflexão profunda e discussão intensa”. O diploma “não é consensual, mas [a reforma] é ponderada, sistemática e equilibrada”, sublinhou.

A base da proposta de lei é a criação do Sistema Nacional de Supervisão Financeira (SNSF) e reforço dos poderes do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF). “Não é o supervisor dos supervisores. São os supervisores a trabalhar juntos porque juntos trabalham melhor”, afirmou o secretário de Estado.

A reforma era há muito prometida pelo Governo e esperada pelo setor financeiro. No entanto, as críticas não faltaram, com os supervisores a focarem-se em possíveis limitações à independência e aumento dos custos. O CNSF terá pessoal em permanência e exclusividade e cuja administração irá contar com dois elementos de cada supervisor e um administrador executivo. As três entidades vão ter de financiar as atividades, sendo que o projeto de lei prevê a possibilidade de serem cobradas taxas.

Mourinho Félix rejeitou que haja um aumento dos custos, dizendo que “a proposta do governo simplifica, não traz custos acrescidos e não aumenta nenhuma taxa de supervisão”. Pelo contrário, defendeu que “dá aos supervisores os poderes de decidirem as suas taxas”.

“Vai mais longe. Dá aos supervisores plena autonomia orçamental e retira o Governo da equação. Isto é dar autonomia aos supervisores. Uns acham que fomos longe demais. É a evidência de que apresentamos uma proposta equilibrada”, afirmou, acrescentando que tanto críticas dos supervisores como do Banco Central Europeu (BCE) — que chegou apenas depois de o documento ter sido aprovado pelo Governo — “já estão acolhidas na proposta.”

Partidos vão pedir alterações na especialidade

A proposta de reforma da supervisão financeira, aprovada em Conselho de Ministros a 7 de março, chegou ao Parlamento há quase três meses. Mas só recentemente o Parlamento agendou o seu debate no plenário, onde os deputados fazem esta sexta-feira debate na generalidade.

Normalmente, a votação na generalidade pode acontecer no próprio dia, já que para esta sexta-feira estão agendadas as votações regimentais onde se incluem as votações dos diplomas discutidos nesta semana e no próprio dia. Este momento será, no entanto, adiado porque o PS pediu que o diploma baixe à especialidade sem votação.

A reforma segue, assim, diretamente para a COFMA onde será discutida pelos deputados de uma forma mais detalhada. Nesta fase, os parlamentares que têm assento nesta comissão terão ainda três grandes tarefas. Por um lado, analisar o parecer o BCE. Por outro, serão marcadas audições, sendo que os supervisores — Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões — serão presença certa, mas ainda não se sabe se os deputados irão pedir outros contributos.

Os partidos podem ainda apresentar propostas de alteração que serão depois votadas e deverão fazê-lo. Entre os partidos ao centro e centro-direita, as maiores críticas prenderam-se com a independência do banco central, nomeadamente no que diz respeito à sujeição do BdP à auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

A social-democrata Inês Domingos acusou o Governo de apresentar uma proposta de lei que “ataca a independência” não só do BdP, mas também da Autoridade da Concorrência (cujo financiamento fica dependente dos supervisores). “É um caminho que rejeitamos. É um ataque à independência e não compactuaremos com ele”, afirmou a deputada do PSD. “A reforma que o Governo traz é o exemplo acaba da forma como o governo vê o país. Nada fora do controlo do Governo”.

Também Cecília Meireles, do CDS-PP, considera que o diploma “é confuso, é difuso e deixa quase tudo em aberto”. Acrescentou sobre a posição do partido: “Jamais estaremos a favor que o Banco de Portugal se torne em mais um braço governamental”.

Governo quer que o Parlamento acelere trabalhos

À esquerda, as críticas focaram-se mais nas falhas do modelo atual de supervisão do que na proposta do Governo. Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, defendeu a necessidade de “acabar com o privilégio” do banco central. “O BdP é uma entidade pública e não está acima do Estado. Temos de parar confundir a independência com a opacidade. Nenhuma entidade está acima de escrutínio”, afirmou, acrescentando sobre as mudanças à exoneração do governador que “incompetência e falha grave são motivos” que justificam a destituição do governador do BdP.

“Queremos clareza neste regime que discutiremos na especialidade para que seja melhorado”, acrescentou Mortágua. Da mesma forma, o comunista Paulo Sá lembrou que “a supervisão financeira falhou redondamente”, referindo a necessidade de mudanças.

A AR terá agora de acelerar os trabalhos se quiser aprovar o diploma ainda nesta legislatura. “O Governo escolheu fazer esta proposta quando já não tempo para a disuctir com serenidade”, criticou ainda Cecília Meireles. O Parlamento irá fechar as atividades deste ano em julho e depois das férias já não irá retomar devido à campanha eleitoral para as legislativas marcadas para 6 de outubro.

Mourinho Félix acredita, ainda assim, que há tempo para que o diploma seja aprovado até ao final da legisltura. “Da parte do Governo há toda a disponibilidade para participar e vir a esta câmara todas as vezes que seja necessáiro para discutir esta proposta. Estou certo que, dos grupos políticos que acham que esta é uma prioridade, há também essa preocupação e empenhamento”, afirmou o secretário de Estado em declarações aos jornalistas após o debate.

“Portanto a minha expetativa é que se possa avançar rapidamente. Cabe agora ao Parlamento agendar as dicussões. Dada a prioridade e a importância que a proposta tem, penso que os portugueses não iriam perceber que a proposta não seja aprovada pelo Parlamento até ao final da legislatura. O que não podemos é esperar que venha uma nova situação para depois todos lamentarmos que não fizemos”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 11h25)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 7 Junho 2019

O Google alertou para riscos de segurança nacional de banir a Huawei, enquanto o Facebook suspendeu a pré-instalação das aplicações nos smartphones daquela marca. O Google Maps vai mostrar velocidade.

No dia em que se sabe que as subscrições no mercado global de obrigações atingiu máximos de quatro anos, a tecnologia e a guerra contra a Huawei são temas forte nas páginas da imprensa internacional nesta sexta-feita. O Financial Times avança que o Google alertou a administração Trump para os riscos de segurança nacional nos EUA de banir Huawei. Já o Facebook suspendeu a pré-instalação das suas aplicações nos telefones da fabricante chinesa de smartphones. No campo da tecnologia também se fica a saber que o Google Maps vai introduzir uma opção que permite a visualização da velocidade de condução e o limite estabelecido no local por onde passa, enquanto a startup alemã Lilium quer lançar um táxi voador.

Financial Times

Google alerta para riscos de segurança nacional nos EUA de banir Huawei

O Google alertou a administração Trump que corre o risco de comprometer a segurança nacional dos EUA se levar adiante as amplas restrições à Huawei. Embora as sanções devam prejudicar a Huawei no curto prazo, especialistas do setor dizem que isso poderia forçar a empresa — e outras empresas chinesas — a tornarem-se autossuficientes ao desenvolverem mais tecnologias a nível interno, prejudicando o domínio de empresas americanas como a Google no longo prazo. O Google está particularmente preocupado com o facto de que não seja permitido atualizar o seu sistema operativo Android em smartphones da Huawei, o que representaria um argumento para a empresa chinesa desenvolver a sua própria versão do software.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Facebook suspende pré-instalação das suas aplicações nos telefones Huawei

A empresa liderada por Mark Zuckerberg decidiu suspender a pré-instalação das suas aplicações nos aparelhos da marca Huawei. De notar, contudo, que ainda poderá usar o Facebook, o Instagram e o WhatsApp nos smartphones Huawei, apenas deixará de ter acesso a estas apps assim que adquirir um dispositivo da marca chinesa. Este é o mais recente golpe para a Huawei, que luta para manter os seus negócios em funcionamento. Questionadas sobre a proibição, ambas as empresas se recusaram a prestar qualquer comentário.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Engadget

Google Maps vai mostrar a que velocidade está a conduzir

Vem aí uma novidade no Google Maps. A aplicação vai introduzir uma opção que lhe permite saber a que velocidade é que está a conduzir, bem como o limite de velocidade estabelecido no local por onde passa. O ícone que lhe vai mostrar a velocidade ficará vermelho caso ultrapasse os limites. No fundo, é uma espécie de polícia virtual, tal como já existia noutras aplicações de mapas, como o Waze. Ainda não se sabe, contudo, quando é que esta ferramenta estará disponível para utilizar.

Leia a notícia completa em Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Mercado de obrigações com maior nível de subscrições em quatro anos

O mercado global de obrigações desfrutou da maior entrada semanal de investidores em mais de quatro anos, com investidores a desfazerem-se de fundos de ações e procurando refúgio no investimento em taxa fixa, dá conta o Financial Times. Os receios de que a economia global esteja em declínio, levando os bancos centrais a cortarem as taxas de juros suportam essa postura dos investidores. Os fundos de taxa fixa viram entrar o equivalente a 17,5 mil milhões de dólares (15,5 milhões de euros) em investimento na semana terminada a 5 de junho, o montante mais elevado desde fevereiro de 2015.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso grátis, conteúdo em inglês).

El País

Alemã Lilium quer lançar táxi voador

A Lilium, uma startup com sede em Munique (Alemanha), lançou-se no mercado de transporte aéreo com um novo conceito de táxi urbano voador. O primeiro teste foi passado com êxito e a empresa espera, agora, pôr o primeiro táxi a voar a partir de 2025. As primeiras cidades a receber este meio de transporte ainda não foram divulgadas, mas já se sabe que o veículo tem capacidade para cinco pessoas, um piloto e quatro passageiros, tal como um táxi tradicional. O custo da viagem será também semelhante ao preço de um táxi convencional. A empresa dá como exemplo um trajeto de 30 quilómetros na estrada, que reduz para 22 quilómetros no ar, em apenas seis minutos de duração e com um custo que ronda os 60 euros.

Leia a notícia completa em El País (cesso livre, conteúdo em espanhol).

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Combustíveis afundam. Gasolina vai dar trambolhão de, pelo menos, 7 cêntimos

Vem aí uma forte descida dos preços dos combustíveis. Com a queda das cotações do petróleo, o preço da gasolina prepara-se para uma das maiores quedas de sempre.

Os preços dos combustíveis vão afundar. Depois da queda acentuada dos preços do petróleo nos mercados internacionais, tanto a gasolina como o gasóleo preparam-se para um trambolhão nos postos de abastecimento nacionais. A gasolina poderá baixar sete cêntimos na próxima semana.

De acordo com fonte do setor, tendo em conta a descida acentuada do petróleo esta semana, que acabou por arrastar os preços dos derivados nos mercados, o valor de venda da gasolina simples de 95 octanas nos postos de abastecimento poderá registar uma das maiores descidas de sempre.

O gasóleo, por seu lado, também registará uma descida acentuada, embora não tão expressiva como a da gasolina. O diesel, o combustível mais utilizado pelos portugueses, poderá apresentar uma redução na ordem dos três cêntimos por litro, podendo chegar aos quatro.

Perante estas descidas, a gasolina pode ver o preço médio baixar dos 1,57 euros novamente para a fasquia dos 1,50 euros, tendo em conta os valores semanais divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia.

Ao mesmo tempo, quem for abastecer o automóvel de gasóleo no arranque da próxima semana poderá deparar-se com um preço médio de 1,344, abaixo dos 1,374 euros atuais.

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Indico investe 3,25 milhões na startup europeia de micro mobilidade Tier

Fundo de capital de risco português participou na última ronda de financiamento da empresa, a mais rápida a atingir dois milhões de viagens na Europa.

A Indico investiu 3,25 milhões de euros na startup berlinense Tier, principal empresa europeia de micro mobilidade, na última ronda de investimento levantada pela empresa. Na startup já investiram um grupo de fundos europeus onde se incluem a Northzone, a Whitestar, a Point Nine, a Speedinvest, a Kibo Ventures e outros investidores, e o campeão de Fórmula 1 Nico Rosberg.

De acordo com a Indico, a empresa de trotinetas elétricas foi a mais rápida a atingir a marca dos dois milhões de viagens na Europa. Até ao momento, a empresa angariou mais de 30 milhões de euros.

Presente em 24 cidades, uma frota de dez mil trotinetas e um crescimento semanal de 20%, a startup é um dos principais players europeus em micro mobilidade e o seu negócio já é lucrativo nos principais mercados da empresa no norte da Europa.

“Estamos comprometidos em ajudar a mudar a forma como as pessoas se movem nas cidades, de maneira mais sustentável respeitando o meio ambiente. A Tier tem as métricas mais impressionantes da Europa. A capacidade de execução e expansão da equipa é ótima”, analisa Stephan Morais, managing general partner da Indico. Já Lawrence Leuschner, CEO da empresa, afirma que “a Tier é considerada a empresa que mais rápido cresceu na história da Alemanha, tendo demonstrado resultados exponenciais desde que iniciou suas operações em outubro do ano passado. Estamos muito satisfeitos em contar com a Indico como nossos investidores e parceiros nesta viagem”.

A novidade surge num momento em que a Tier anunciou um novo modelo de trotineta, com unidades “mais robustas, projetadas para durarem 12 meses em operação (mais do dobro da média do mercado)”, “com pneus maiores, melhor suspensão e alcance de 35 a 40 Km”. “Esses recursos combinados com travões mais potentes (incluindo um sistema elétrico em algumas variantes) contribuirão para melhorias de segurança significativas e mais conforto, em particular em cidades portuguesas”, sublinha a Indico em comunicado.

Lançado a 11 de janeiro, a Indico anunciou em maio a quinta ronda de investimento que liderou, naquela altura na plataforma de saúde digital Zenklub. A Indico Capital Parners, sociedade gestora do primeiro fundo de capital de risco independente em Portugal, tem 46 milhões de euros para investir em startups tecnológicas portuguesas e espanholas.

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Quer colocar uma casa no arrendamento acessível? Já há regras para os seguros obrigatórios

O Programa de Arrendamento Acessível obriga os senhorios a ter um seguro. As coberturas prevêem três tipos de indemnizações.

Quem quiser entrar no Programa de Arrendamento Acessível vai ter de contratar um seguro. Não havia, mas agora já existe, sendo que faltava conhecer todos os detalhes desta proteção para os proprietários. Numa portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República foram definidas as coberturas.

De acordo com o Diário da República, estes Seguros de Arrendamento Acessível vão ter de oferecer as seguintes coberturas para os senhorios:

  • Indemnização por falta de pagamento de renda;
  • Indemnização por quebra involuntária de rendimentos;
  • Indemnização por danos no imóvel.

A portaria detalha que no âmbito da indemnização por falta de pagamento de renda haverá um período máximo de carência de três meses após o início do contrato (tempo máximo entre o início do contrato de seguro e a possibilidade de acionamento do seguro), sendo que será obrigatório que o produto garanta, entre outros, que o capital associado (valor mínimo a garantir na indemnização) corresponde a nove meses de renda.

Não abrangida por esta cobertura estão, entre outras, situações como o não pagamento de rendas devido ao incumprimento do senhorio, nota o documento.

Já na indemnização por quebra involuntária de rendimentos, a portaria prevê que haja um capital associado correspondente a quatro meses de renda. O senhorio fica, assim, protegido em casos de morte, incapacidade ou de desemprego involuntário por parte do inquilino. Na eventualidade de uma fatalidade do género, que dite uma quebra de rendimento por motivos involuntários, o seguro garantirá o pagamento da renda.

Por último, no que diz respeito à indemnização por danos no imóvel, prevê-se um capital associado correspondente a dois meses de renda. De fora ficam danos que já existiam antes da celebração dos contratos, defeitos de construção ou danos recorrentes do desgaste normal do imóvel.

Estes seguros de arrendamento obrigatórios terão ainda de ser aprovados pela Autoridade de Seguros e Fundos de Pensões e serão divulgados na plataforma eletrónica do Programa de Arrendamento Acessível.

Esta portaria é publicada um dia depois de terem sido publicados os critérios de admissão às rendas acessíveis, bem como os tetos máximos de rendas a serem aplicados nos diferentes municípios do país. O programa entra em vigor a 1 de julho.

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Queixas nos transportes aceleram. CP está no topo

  • Lusa e ECO
  • 7 Junho 2019

CP, Metropolitano de Lisboa, Transtejo, RNE e TST foram as empresas que apresentaram um maior número de reclamações de julho a dezembro de 2018. Estas cinco empresas têm um peso de 52% do total.

As reclamações dos utentes dos transportes aumentaram 23%, para 10.431, no segundo semestre de 2018 face ao primeiro, atribuindo o regulador parte desta subida à “pressão” exercida sobre os operadores pelo aumento dos utentes do serviço público. A transportadora mais reclamada é a CP – Comboios de Portugal.

“O número de reclamações apresentou um acréscimo face ao primeiro semestre de 2018, de 23%, equivalente a mais 1.965 reclamações, o que pode dever-se a vários fatores, nomeadamente ao aumento generalizado de utentes dos serviços durante o período em análise, em especial no que respeita ao serviço público de transporte de passageiros, com a inerente pressão sobre os operadores sempre que o serviço não corresponde ao expectável”, lê-se no “Relatório sobre Reclamações no Mercado da Mobilidade e dos Transportes” da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) relativo ao segundo semestre do ano passado.

No primeiro semestre de 2018 as reclamações dos utentes dos transportes tinham diminuído 14%, para 8.466, face aos seis meses precedentes. Do total de 10.431 reclamações apresentadas e tratadas, 9.412 foram inscritas no Livro de Reclamações dos diversos operadores e prestadores de serviços do setor da mobilidade e dos transportes, tendo as restantes 1.019 outras origens.

Analisando o total de reclamações apresentadas numa ótica de média diária, verifica-se que no segundo semestre de 2018 foram registadas 57 reclamações por dia de calendário, mais dez do que no semestre anterior.

A CP, o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo, a Rede Nacional de Expressos (RNE) e a Transportes Sul do Tejo (TST) foram as empresas que apresentaram um maior número de reclamações de julho a dezembro de 2018, com um total de 2.891, 953, 604, 509 e 416 reclamações, respetivamente. As reclamações destas cinco empresas têm um peso de 52% do total das reclamações registadas na AMT.

A CP recebeu mais de um quarto das queixas dos utentes dos transportes no segundo semestre de 2018, com 2.891 reclamações, mais 1.041 do que no semestre anterior, segundo a AMT. As reclamações a este operador aumentaram 56,3% (+1.041) face ao primeiro semestre e as no Metropolitano de Lisboa subiram 12,5%, enquanto no transporte rodoviário aumentaram as reclamações na RNE (+78%), TST (+147,6%), Vimeca Transportes – Viação Mecânica de Carnaxide (+189,7%) e Eva Transportes (+76,5%).

No setor fluvial, o número total de reclamações foi de 760 no segundo semestre, verificando-se uma diminuição de 4,5% (menos 36 reclamações do que no primeiro semestre), apesar do aumento de passageiros transportados, sendo as três empresas mais reclamadas a Transtejo, a Soflusa e a Atlantic Ferries.

Quanto às reclamações relativas à rede nacional de autoestradas, no segundo semestre a Ascendi foi a entidade mais reclamada (com 54,5% do total e um aumento de 28,2% face ao primeiro semestre), seguindo-se a Brisa (com 20,2% do total) e a ViaLivre (com 10,6%).

Do universo de 17 motivos tipificados pela Direção-Geral do Consumidor, mantiveram-se constantes os três principais aspetos reclamados, representativos de 70% do total das reclamações na segunda metade do ano: ‘preços/pagamento/bilheteiras’, ‘cumprimento defeituoso/cumprimento não conforme com o contrato/incumprimento’ e ‘qualidade do atendimento/atendimento deficiente nos estabelecimentos e no atendimento telefónico’.

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França proíbe venda de carros a gasolina e diesel a partir de 2040

  • Lusa
  • 7 Junho 2019

"Lei da Mobilidade" estabelece que será proibida a venda de carros com motores de combustão (gasolina ou diesel) a partir de 2040.

Os deputados franceses adotaram na noite de quinta-feira a chamada “Lei da Mobilidade”, que estabelece que será proibida a venda de carros com motores de combustão (gasolina ou diesel) a partir de 2040.

Essa é uma das medidas para a transição energética incluída na lei, que marca o objetivo de alcançar em 2050 a “neutralidade do carbono”, ou seja, que as emissões de dióxido de carbono (CO2) sejam compensadas por projetos para as reduzir.

Nos primeiros cinco meses do ano, 58,7% dos carros novos vendidos em França eram a gasolina e 34,39% a diesel, os dois tipos que deixarão de ser vendidos em 2040. Os híbridos representam 4,98% das vendas e os híbridos elétricos 1,76%

Numa nota de imprensa, o Ministério dos Transportes francês indicou que o texto legislativo fixa um marco para as administrações locais restringirem a circulação a veículos menos poluentes, de acordo com seus critérios.

Lembrou também que já existem 23 administrações locais, com uma população de 23 milhões de habitantes (mais de um terço do total nacional), que aplicaram este tipo de medida.

Para triplicar o uso da bicicleta, é criado um fundo de 350 milhões de euros, que servirão, por exemplo, para lutar contra roubos, generalizar o mercado, criar estacionamentos seguros e lançar um bónus de “mobilidade sustentável”.

Através deste bónus, as empresas podem, voluntariamente, pagar aos funcionários até 400 euros/ano, livres de impostos e contribuições sociais, para ajudar a cobrir as despesas de viagens de bicicleta ou de partilha de carros. A administração central pagará 200 euros aos seus empregados a partir de 2020.

Um dos principais objetivos da lei é que as administrações ofereçam alternativas ao carro individual — usado por sete em cada dez franceses para trabalhar — em todo o território.

É por isso que 13.400 milhões de euros serão investidos em transporte durante o mandato de cinco anos da presidência de Emmanuel Macron (2017-2022), que, segundo o Departamento de Transportes, será mais 40% do que no anterior.

Três quartos dos investimentos serão feitos na ferrovia, essencialmente nas periferias e nas linhas regionais.

Durante a tramitação da lei, foi incluído um artigo que permitirá a aplicação da limitação de velocidade a 80 quilómetros/hora nas estradas com uma faixa de rodagem em cada sentido, que está em vigor desde julho de 2018 e que foi um dos primeiros motivos de protesto do movimento dos coletes amarelos.

Este artigo permite que os presidentes de cada departamento e os presidentes de câmara aumentem esse limite para 90 quilómetros/hora em zonas em que acreditam que não acarreta perigo, uma vez que uma comissão de segurança na estrada emite um parecer consultivo.

Em França, o setor de transporte é o principal responsável pelas emissões de CO2, com 30% do total.

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Manuel Pizarro prometeu influenciar Governo para beneficiar arguido da Operação Teia

  • ECO
  • 7 Junho 2019

Líder do PS Porto garantiu a Joaquim Couto que iria convencer Centeno e Adalberto Campos Fernandes a alterar a lei da limitação dos mandatos que impedia a recondução de Laranja Pontes no IPO do Porto.

O atual presidente da Federação do Porto do PS, Manuel Pizarro, terá prometido a Joaquim Couto, ex-presidente da Câmara de Santo Tirso e arguido na Operação Teia, que iria exercer influência sobre os ministros Mário Centeno e Adalberto Campos Fernandes para que estes alterassem a lei da limitação dos mandatos que impedia a recondução de José Maria Laranja Pontes no IPO do Porto.

O problema de Laranja Pontes era que este estava à frente do IPO do Porto desde 2005 e em gestão corrente do mesmo desde o início de 2017 após quatro mandatos cumpridos, e que tinha o lugar em risco devido ao novo regime jurídico das Entidades Públicas Empresariais do Serviço Nacional de Saúde aprovado pelo Governo de António Costa, diz o Observador (acesso pago).

Esse regime afirma que os membros dos conselhos de administração passam a ter um mandato de três anos e apenas podem ser reconduzidos uma vez. Ou seja, com a entrada em vigor do decreto-lei em janeiro de 2017, Laranja Pontes não poderia ser reconduzido.

A Polícia Judiciária (PJ) do Porto suspeita que Laranja Pontes terá procurado a influência de Joaquim Couto, um autarca socialista histórico e dirigente nacional do PS, junto do Governo socialista para ser reconduzido como presidente do Conselho de Administração do IPO do Porto. Por sua vez, Joaquim Couto recorreu a Manuel Pizarro, ex-secretário de Estado da Saúde, para tentar influenciar o Governo e até, alegadamente, o primeiro-ministro, António Costa.

Manuel Pizarro e Joaquim Couto terão tido diversos contactos para discutir a melhor maneira de reconduzir Laranja Pontes pelo Governo de António Costa, e terá sido mesmo Laranja Pontes a incentivar Couto a falar com Pizarro, de forma a que estes dois falassem com António Costa durante o XXII Congresso do PS, que decorreu entre 25 e 27 de maio de 2018.

Couto, por seu lado, lembrou-se de juntar o próprio Pizarro com Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, e José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades e ex-autarca de Baião, para alcançar este objetivo em prol de Laranja Pontes.

Neste sentido, o plano de Couto passava por convencer o primeiro-ministro de que, aquando da imposição da limitação de três mandatos aos autarcas, ficou definido que a contagem só se iniciava a partir da entrada em vigor da lei — não contando, assim, com os mandatos que já tinham sido cumpridos. Mas, na realidade, a própria lei estipulava que quem já tivesse cumprido três mandados consecutivos à data da entrada em vigor da lei poderia recandidatar-se a um último mandato.

Apesar de tudo, os contactos com António Costa não terão ocorrido. Nem Luísa Salgueiro (autarca próxima de Costa), nem José Luís Carneiro se terão disponibilizado para falar com o primeiro-ministro. O que iria ganhar Couto em exercer esta pressão? Pontes terá recordado que o fim do seu mandato levaria, inevitavelmente, à saída das empresas de Manuela Couto (esposa de Couto) dos fornecedores de serviços daquele hospital público.

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Fisco distribui 68 milhões em bónus por 11 mil trabalhadores

  • ECO
  • 7 Junho 2019

Todos os funcionários da Autoridade Tributária receberam um suplemento de produtividade em 2018. Cada um recebeu, em média, 400 euros brutos por mês de um fundo alimentado por cobranças coercivas.

Todos os 11 mil funcionários do Fisco foram premiados no ano passado com um valor global de 68 milhões de euros, dinheiro que saiu do Fundo de Estabilização Tributário (FET) que é alimentado por cobranças coercivas, adianta o Jornal de Negócios nesta sexta-feira (acesso pago). Não se tratou de um prémio de desempenho, mas sim um suplemento de produtividade, segundo apurou o mesmo jornal.

Os prémios foram pagos de acordo com os salários. Em termos brutos, foram distribuídos em média 400 euros mensais por cada trabalhador do Fisco. Após retiradas as contribuições sociais pagas, o IRS, a ADSE, e também as contribuições pagas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), os trabalhadores com salários mais baixos receberam cerca de 170 euros. Já o diretor-geral das Finanças recebeu cerca de 1.500 euros, nos mesmos moldes.

O dinheiro saiu do FET, fundo que foi criado em 1996 para oferecer suplementos aos trabalhadores da então Direção-Geral de Impostos, e que é alimentado através de uma pequena parte da cobrança coerciva de impostos.

É ao ministro das Finanças que compete definir a fatia da cobrança coerciva a ser transferida para o fundo. Este ano, Mário Centeno decidiu manter nos 5% (o máximo possível) a parcela de cobrança coerciva a transferir para o fundo, com base na avaliação que fez da produtividade global da AT, perante a execução do plano de atividade e do cumprimento dos objetivos acordados com a tutela.

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Galp soma mais de 1% e dá energia à bolsa de Lisboa

O PSI-20 está em alta pelo quarto dia consecutivo, animado pelo avanço da Galp que acompanha a a subida do petróleo, e em linha com os pares europeus.

A bolsa nacional entrou com o pé direito na última sessão da semana. O PSI-20 avança pela quarta sessão, animado pela Galp Energia, e com o BCP a travar no dia em que os seus títulos começaram a negociar em ex-dividendo. Na Europa, o sentimento é positivo, depois de o BCE ter decidido manter os juros em mínimos históricos, estendendo para o primeiro semestre de 2020 essa manutenção.

O PSI-20 iniciou a sessão a somar 0,09%, para os 5.096,26 pontos, em linha com os ganhos de 0,2% do Stoxx 600, índice de referência europeu.

O avanço dos índices bolsistas do Velho Continente acontece depois de, nesta quinta-feira, o BCE ter mantido as taxas de juro diretoras inalteradas, tendo indicado que assim deverão ficar até ao final do primeiro semestre de 2020. Até agora o BCE esperava manter os juros em níveis mínimos até ao final de 2019.

Em Lisboa, a Galp Energia é a principal responsável pelo avanço do índice bolsista nacional. As suas ações somam 1,57%, para os 13,545 euros, num dia em que as cotações do petróleo também registam ganhos similares. O barril de Brent, referência para as importações nacionais de “ouro negro”, somam 1,33%, para os 62,49 dólares.

Também as papeleiras dão fôlego adicional ao índice bolsista português, coma Altri em destaque a valorizar 0,68%, para os 5,95 euros.

A subida do PI-20 está a ser travada pelo recuo dos títulos da EDP que deslizam 0,23%, para os 3,402 euros, mas também pelo BCP que vê as suas ações recuarem 0,3%, condicionadas pela entrada em ex-dividendo. O banco liderado por Miguel Maya distribui a 11 de junho os primeiros dividendos após quase uma década sem remunerar os acionistas.

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Fisco tem equipa “secreta” que vigia, segue e fotografa contribuintes

  • ECO
  • 7 Junho 2019

A Direção de Finanças do Porto criou uma equipa para vigilância de contribuintes, mas uma suspeita de atuação à margem da lei levou a Autoridade Tributária a realizar uma auditoria.

Depois das operações stop nas estradas, a direção de Finanças do Porto (DFP) está envolvida numa nova polémica. Em 2017, esta direção criou uma equipa de investigação criminal que, sem ordens de serviço escritas, vigiou, seguiu e fotografou contribuintes suspeitos de crimes fiscais. Após uma denúncia, com base numa atuação à margem da lei, a Autoridade Tributária (AT) avançou com uma auditoria.

O Ministério das Finanças garantiu ao Jornal Económico (acesso pago) que esta equipa “secreta” foi criada por proposta do anterior diretor de Finanças do Porto, José Manuel de Oliveira e Castro, que se demitiu na sequência da forma como decorreu a “Ação sobre rodas”.

Contudo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, diz não ter conhecimento da existência desta equipa.

Questionada sobre denúncias de uma alegada atuação à margem da lei, fonte oficial do ministério liderado por Mário Centeno revelou que decorre uma auditoria, após uma chamada de atenção por parte de um sindicato.

“Tendo a atuação desta equipa sido objeto de preocupação transmitida por uma organização sindical à AT, essas considerações justificaram que se determinasse uma averiguação, que se materializa numa auditoria que decorre“.

A mesma fonte acrescentou ao Jornal Económico que a auditoria “encontra-se em curso, pelo que é prematuro falar sobre o objeto da mesma”.

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