Monese passa a permitir guardar o dinheiro em “cofres”

Nova funcionalidade permite que os clientes guardem o dinheiro no seu "cofre" (em euros ou em libras), separado da conta à ordem.

Tem um dinheiro extra que não quer gastar? A Monese tem, agora, uma solução para os clientes da fintech. Em vez de ter todos os euros (ou libras) à ordem, tanto particulares como empresas passam a poder guardar esse dinheiro num “cofre”. E não há um valor mínimo a guardar nessa “caixa forte” digital.

“A maioria dos nossos clientes usa a Monese como conta bancária principal, por isso é muito importante proporcionar-lhes estas funcionalidades inteligentes, que lhes permitem gerir livremente as suas finanças”, diz o CEO da Monese, NorisKoppel, em comunicado.

Com este “cofres”, concebidos para os clientes internacionais mas também para aqueles que usam a Monese como conta bancária principal, os clientes da fintech vão poder fazer e agendar pagamentos automáticos e recorrentes para o seu “cofre” assim como agendar transferências que reforcem o valor lá guardado.

A Monese é uma das maiores e mais inovadoras fintech europeias e desenvolveu uma tecnologia que permite criar uma conta bancária digital em pouco menos de 120 segundos utilizando apenas um smartphone.

"Queremos que os nossos clientes se sintam ainda mais em controlo do seu dinheiro e os nossos “Cofres” são mais um passo nessa direção.”

Norris Koppel

CEO e fundador da Monese

A Monese anunciou recentemente que atingiu a fasquia de 1 milhão de utilizadores, com o crescimento de clientes a triplicar em 2018, e que está a captar mais de 3 mil novos registos por dia. A startup fundada em 2013 por Norris Koppel, apresenta o crescimento mais rápido na área fintech, na Europa, estando disponível em 20 países europeus e em 11 línguas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bloco de Esquerda também vota a favor da Lei de Bases da Habitação

Após reuniões com o PS, o Bloco de Esquerda, tal como o PCP, também vai votar a favor da versão final da Lei de Bases da Habitação. Está garantida a aprovação.

Depois do PCP, foi a vez de o Bloco de Esquerda (BE) anunciar que vai votar a favor da versão final da Lei de Bases da Habitação. Depois de ter admitido que os socialistas cederam em certos pontos, Pedro Filipe Soares admitiu que ainda ficam dois desafios para serem trabalhados na especialidade: os despejos no inverno e a retirada das referências de Alojamento Local da Lei de Bases da Habitação.

“Para nós era importante alcançarmos alguns objetivos que estavam em cima da mesa e hoje cumpre dizê-lo que, neste processo de relacionamento com o Governo e com o PS, nas negociações que tivemos, conseguimos chegar a algumas boas soluções e dar avanços que, pelo menos impediram alguns dos recuos que estavam a ser previstos pelo grupo parlamentar do PS”, começou por dizer o líder da bancada do BE, em conferência de imprensa esta quinta-feira.

Assim, resultado das negociações entre socialistas e esquerdistas, Pedro Filipe Soares começou por destacar o acordo a que se chegou quanto à defesa dos fiadores na transmissão de crédito, “garantindo que não existe o poder aos bancos na transmissão de crédito de mutuários para os fiadores de alteração das condições de crédito e, por isso, não podem os bancos — como acontece hoje — obrigar os fiadores a conduções de crédito piores do que as que estavam previstas para os mutuários”.

A “inclusão de normas para proteção de inquilinos no que toca ao assédio no arrendamento“, a “previsão de um regime legal para situações de endividamento” e a “proteção e acompanhamento do despejo” — “nestas alterações conseguimos que exista um acompanhamento social e uma garantia de procura de soluções alternativas em situações de despejo, particularmente no despejo administrativo”.

“As alterações são inúmeras, mas estas são aquelas que valorizamos mais e elas levam à nossa votação favorável da propostas que está em cima da mesa”, afirmou Pedro Filipe Soares.

Contudo, para o Bloco de Esquerda, restam ainda dois desafios para trabalhar na especialidade: “a retirada da referência a alojamento local da Lei de Bases da Habitação, porque não promovem o direito à habitação, são uma atividade económica; e o impedimento dos despejos no inverno, algo que muitos países da Europa dizem que não pode acontecer”, rematou o deputado do BE.

(Notícia atualizada às 12h54 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP justifica prémios de 1,17 milhões a trabalhadores com cumprimento dos objetivos

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

A TAP justificou a atribuição de prémios no valor de 1,17 milhões de euros em prémios com o "programa de mérito" adotado pela transportadora.

A Comissão Executiva da TAP justifica a atribuição de 1,17 milhões de euros em prémios a 180 trabalhadores com o “programa de mérito” implementado pela companhia, que diz ter sido “foi fundamental” para os resultados atingidos em 2018.

“A Comissão Executiva da TAP tem absoluta convicção de que o programa de mérito foi fundamental para promover as medidas de redução de custos e de aumento de receitas implementadas em 2018, bem como levar a cabo a reestruturação da TAP ME Brasil, o que permitiu diminuir substancialmente os prejuízos causados pelo aumento do preço do petróleo e dos custos não recorrentes, como já foi amplamente comunicado e divulgado por ocasião da divulgação dos resultados”, refere a administração numa carta a que a Lusa teve acesso, esta quinta-feira.

Segundo explica, a TAP implementou em 2017 “um programa de mérito assente na avaliação objetiva dos resultados da empresa, das áreas e individuais”, programa esse “alinhado com as melhores práticas globais da promoção e reconhecimento da meritocracia” e cujo objetivo é “promover uma cultura de entrega de resultados, sejam estes resultados operacionais, económicos ou financeiros”.

“Os prémios de performance pagos em 2019 dizem respeito ao alcance dos objetivos definidos em 2018 para as áreas e individuais”, sustenta a Comissão Executiva, garantindo que “a promoção de uma cultura de mérito, alto desempenho e entrega de resultados continuará a ser uma prioridade” enquanto “ferramenta de transformação e mobilização de uma empresa mais ágil e mais preparada para responder aos desafios da indústria, em benefício de todos”.

A agência Lusa noticiou na terça-feira que a TAP pagou prémios de 1,171 milhões de euros a 180 pessoas, incluindo dois de 110 mil euros atribuídos a dois quadros superiores, apesar de no ano passado ter registado um prejuízo de 118 milhões de euros.

Estes prémios foram pagos com o salário de maio dos colaboradores e oscilam entre os 110 mil e pouco mais de mil euros. Segundo noticiam vários órgãos de comunicação, a atribuição destes prémios levou os seis membros da administração da TAP nomeados pelo Estado a convocar para esta quinta-feira uma reunião extraordinária para analisar a decisão da Comissão Executiva da companhia aérea que, segundo disse ao Jornal de Negócios uma fonte ligada ao processo, os deixou “bastante incomodados”.

Ouvido na terça-feira pela Lusa, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), Paulo Duarte, confirmou esta situação, referindo que estranhava “muito a TAP ter tomado essa iniciativa que nunca foi prática habitual e que vai lançar a desigualdade entre trabalhadores pela falta de equidade”, visto que apenas alguns foram escolhidos.

“Não entendemos isto tendo em conta que num ano em que tivemos lucros [2017] os prémios foram distribuídos por todos”, num valor igual, detalhou o dirigente sindical, acrescentando que esta estratégia criou “mal-estar” na empresa e deixou ainda em aberto uma reação do sindicato, que não quis detalhar.

A seguir aos prémios mais elevados, os de 110 mil euros, está um valor de mais de 88 mil euros pago a um dos quadros, um de mais de 49 mil euros e outro de 42 mil. Os restantes valores são todos iguais ou inferiores a 30 mil euros.

No ano passado, o grupo TAP registou m prejuízo de 118 milhões de euros, valor que compara com um lucro de 21,2 milhões de euros registado no ano anterior, segundo anunciou a empresa em março.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE simplifica regras para concessão de vistos

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

Bruxelas acaba de adotar novas regras no sentido de simplificar a concessão de vistos de entrada no bloco europeu por viajantes regulares.

O Conselho da União Europeia (UE) adotou, esta quinta-feira, novas regras que simplificam a concessão de vistos de entrada no bloco europeu, nomeadamente para viajantes regulares.

As novas regras permitem a apresentação dos pedidos por via eletrónica e entre seis meses e 15 dias antes da viagem, passando a ser permitida a emissão de vistos de entradas múltiplas a viajantes regulares com um historial de vistos favorável, por um período que aumenta gradualmente de um para cinco anos.

As alterações ao Regulamento Código de Vistos preveem ainda que os custos de emolumentos do visto serão aumentados para 80 euros e avaliados de três em três anos.

Segundo as novas regras, a Comissão Europeia avaliará periodicamente a cooperação dos países terceiros em matéria de readmissão e, quando um país não colaborar, poderão ser adotadas medidas restritivas específicas relacionadas com o tratamento e, em última análise, com os emolumentos do visto.

Em contrapartida, se se considerar que um país está a cooperar em matéria de readmissão, a Comissão pode propor que o Conselho adote uma decisão de execução que preveja uma redução dos emolumentos do visto, uma redução do tempo de decisão sobre os pedidos de visto ou uma prorrogação do período de validade dos vistos de entradas múltiplas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais passageiros nos comboios, metro e barcos antes do passe único

O número de pessoas que viajaram pelos transportes em Portugal aumentou no primeiro trimestre do ano em todos os setores.

O número de passageiros nos transportes em Portugal aumentou no primeiro trimestre do ano, ainda antes de entrar em vigor o passe único que ditou uma queda nos preços. Mais pessoas viajaram nos comboios, metro, barcos e até nos aviões.

Entre janeiro e março deste ano, o transporte ferroviário de passageiros cresceu 4,5% enquanto o fluvial disparou 12,6%, face ao mesmo período de 2018. Já o metro registou uma subida de 6,1%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes números ainda não refletem os efeitos do passe único, que impulsionou a procura de tal modo que até já há operadores a tirar bancos das carruagens, uma vez que tal oferta só arrancou em abril.

No metropolitano, nos primeiros três meses do ano, viajaram 62 milhões de passageiros. Mais de dois terços destes viajaram no Metro de Lisboa, que registou um crescimento de 5,9% nos primeiros três meses do ano. Já o Metro Sul do Tejo transportou 3,3 milhões de passageiros, numa subida homóloga de 9,9%.

Pelo transporte ferroviário viajaram 36,9 milhões de passageiros, sendo que a maioria do tráfego foi suburbano. Enquanto isso, aqueles que escolheram viajar por via fluvial foram 4,9 milhões, 95,8% dos quais pelo rio Tejo.

Finalmente, no que diz respeito ao transporte aéreo, “o número total de passageiros movimentados (embarques, desembarques e trânsitos diretos) nos aeroportos nacionais revelou um crescimento de 6,2%, atingindo 11,2 milhões de passageiros”, aponta o INE. O aeroporto de Lisboa movimentou 6,3 milhões de passageiros.

Transporte de mercadorias aumenta nos portos e cai na ferrovia

Quando se olha para o transporte de mercadorias, o crescimento não foi tão evidente. Aumentou nos portos nacionais, em termos de embarcações e movimento, em torno de 2%, numa recuperação de quedas sentidas no último trimestre do ano. O transporte rodoviário de mercadorias também subiu ligeiramente, cerca de 0,8%.

Por outro lado, “o transporte de mercadorias por ferrovia no primeiro trimestre de 2019 registou uma diminuição nas toneladas de 3%”. Esta queda foi, no entanto, “menos acentuada comparativamente com o último trimestre de 2018”, quando caiu 8,4%, refere o INE.

(Notícia atualizada às 12h10)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo vai fiscalizar contratos de renda acessível “de forma aleatória”, diz a secretária de Estado da Habitação

A secretária de Estado da Habitação esclareceu que, no Programa de Arrendamento Acessível, os contratos celebrados entre inquilinos e senhorios serão fiscalizados aleatoriamente.

Os contratos de arrendamento celebrados entre senhorios e inquilinos ao abrigo do Programa de Arrendamento Acessível terão de cumprir as regras que estão estipuladas em Diário da República. Numa tentativa de tranquilizar os portugueses interessados em candidatar-se, bem como os senhorios, a secretária de Estado da Habitação esclareceu que o Governo irá fiscalizar os contratos aleatoriamente.

“Os principais interessados em garantir que não há abusos são os agregados familiares. Por isso, no contrato tem de haver um anexo em como o inquilino verificou e validou o que foi declarado pelo senhorio. E irá haver, de forma aleatória, a fiscalização dos contratos. Se for detetado um incumprimento, por apenas uma das partes ou por ambas as partes, estas ficam suspensas do programa por cinco anos“, disse Ana Pinho, em declarações à RTP3.

Simulador chega a 1 de julho

A secretária de Estado da Habitação referiu ainda que o Governo irá criar uma plataforma para esclarecer todas as dúvidas dos interessados, permitindo-lhes simular o arrendamento. “São sempre coisas complexas de se ler, por isso vamos criar uma plataforma que entrará em vigor a 1 de julho, onde haverá simuladores que, de forma rápida e empírica, vão permitir a todos os cidadãos fazer simulações para saber que apartamentos podem arrendar no âmbito do programa e até que rendas e, aos proprietários, em que condições podem arrendar os seus apartamentos“, explicou.

Na prática, explicou Ana Pinho, os cidadãos dirigem-se à plataforma, no Portal da Habitação, onde os senhorios colocam as características dos imóveis e recebem um certificado com as condições em que podem celebrar os contratos — valor da renda e número de pessoas. Já da parte das famílias, estas introduzem na mesma plataforma os seus dados, incluindo rendimentos, e recebem também um certificado com as condições às quais se podem candidatar.

“Celebra-se o contrato entre ambas as partes, que podem depois encontrar-se, até com a ajuda de imobiliárias, e terão de cumprir o que está nos dois documentos, endereçando-o ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”.

(Notícia atualizada às 11h33 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Iberdrola constrói maior central fotovoltaica da Europa

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

A espanhol Iberdrola vai construir a maior central fotovoltaica na Estremadura espanhola. Em causa está um investimento de 300 milhões de euros.

A energética espanhola Iberdrola anunciou esta quinta-feira que vai construir a maior central fotovoltaica da Europa na província de Cáceres, Estremadura espanhola, com uma potência instalada de 590 megawatts e um investimento de 300 milhões de euros.

A empresa informa num comunicado de imprensa que acaba de pedir ao Ministério da Transição Ecológica autorização para construir a nova central Francisco Pizarro que vai ocupar uma superfície de 1.300 hectares (equivalente a 1.300 campos de futebol) entre os municípios de Torrecillas de la Tiesa e Aldeacentenera.

A construção da nova unidade de produção de eletricidade vai ocupar cerca de 1.000 trabalhadores até 2022, permitir a produção de energia limpa suficiente para abastecer 375.000 pessoas por ano e evitar a emissão para a atmosfera de 245.000 toneladas de CO2 (dióxido de carbono).

A dimensão desta unidade vai superar a da unidade fotovoltaica Núnez de Balboa que a Iberdrola inaugurou há três meses em Usagre, na província de Badajoz, com 500 megawatts (MW) de potência instalada, que até agora era a maior do continente europeu, segundo a empresa.

A Iberdrola é a principal produtora de energia eólica em Espanha, com uma capacidade instalada total de 5.770 MW, enquanto sua capacidade instalada total de energia renovável chega a 15.790 MW.

Os projetos em construção da energética, que também está presente em Portugal, fazem parte do seu plano para relançar as energias limpas em Espanha, onde prevê investir 8.000 milhões de euros entre 2018 e 2022 com o início de 10.000 novos MW até 2030. O plano permitirá a criação de emprego para 20.000 pessoas, quase 10 vezes mais do que as que se dedicam atualmente à geração de energia tradicional.

A Iberdrola é uma das três empresas líderes no setor elétrico em Espanha, conjuntamente com a Gas Natural e a Endesa. A energia solar fotovoltaica é obtida através da conversão direta da luz em eletricidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Saiba que documentos tem de entregar para se candidatar às rendas acessíveis

  • ECO
  • 6 Junho 2019

Os candidatos ao Programa de Arrendamento Acessível têm de entregar um conjunto de elementos e documentos para se poderem habilitar a arrendatários ao abrigo deste regime.

O Programa de Arrendamento Acessível cujas regras foram publicadas em Diário da República nesta quinta-feira, arranca a 1 de julho. Quem pretende candidatar-se a ser arrendatário ao abrigo deste programa pode fazê-lo a partir de uma plataforma eletrónica que estará disponível nessa data. No ato da candidatura é exigida a disponibilização de um conjunto de elementos e documentos que permitam aferir a sua elegibilidade à renda acessível. Fique a par dos principais requisitos.

  • Identificação de todos os elementos do agregado habitacional, contendo para cada um deles o nome completo, a data de nascimento, o número e validade do bilhete de identidade ou cartão de cidadão, o número de identificação fiscal (NIF) e o endereço de correio eletrónico adotado para efeito de comunicação no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível.
  • Indicação dos membros do agregado habitacional que possuem a condição de candidatos, distinguindo entre estes os que adquirem essa condição.
  • Rendimentos de cada um dos candidatos relevantes para a determinação do rendimento anual do agregado habitacional. Essa informação deverá ser validada com a entrega do comprovativo da última declaração do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares cuja liquidação se encontre disponível.

Estes são os documentos necessários para a generalidade dos cidadãos, havendo características específicas para o caso de estudantes ou formandos dependentes que pretendam arrendar um quarto. Estes terão de:

  • Indicar a quantia mensal fixa destinada ao pagamento da renda que lhes cabem.
  • Tem de identificar ainda o fiador, incluindo o nome completo, o número e validade do bilhete de identidade ou cartão de cidadão e o NIF, bem como a declaração de fiança.
  • Quando a finalidade for “residência temporária de estudantes do ensino superior”, tem de ser indicado o concelho do domicílio fiscal dos candidatos à data da candidatura.
  • A entrega de um comprovativo de inscrição, vigente no ano da candidatura, como aluno no ensino secundário ou num ciclo de estudos conferente de grau ou diploma de ensino superior, ou como formando num curso de formação profissional de dupla certificação desenvolvido no âmbito do sistema nacional de qualificações, também são exigidas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Afinal, há 16 países europeus a crescer mais que Portugal

  • Lusa e ECO
  • 6 Junho 2019

Nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa cresceu em termos homólogos 1,8%, ficando acima da média da UE e da Zona Euro, mas abaixo de 16 países europeus.

A economia da Zona Euro cresceu 1,2%,no primeiro trimestre do ano, tendo o PIB da União Europeia avançado 1,5%, segundo divulga o Eurostat, esta quinta-feira. Nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa cresceu 1,8%, ficando acima da média comunitária, mas abaixo de 16 Estados-membros. Na estimativa provisória publicada em maio, o Eurostat dava conta de que teriam sido 13 os países europeus a crescer mais do que Portugal, mas os dados definitivos reveem em alta esse valor.

Há 16 países a crescer mais que Portugal

Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, a Hungria (5,2%) foi o país cujo PIB mais subiu face aos primeiros três meses de 2018, seguindo-se a Roménia (5,1%), a Polónia (4,7%) e a Estónia (4,6%). A Itália foi a única economia que viu o seu PIB recuar, em termos homólogos (-0,1%).

Na variação trimestral, a Croácia (1,8%) registou a maior subida da sua economia, seguida da Hungria e Polónia (1,5% cada), com a Letónia a registar a única contração do PIB (-0,1%).

Segundo o gabinete estatístico europeu, em Portugal, a economia avançou, no primeiro trimestre, 1,8% na variação homóloga e 0,5% em cadeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

A China concede as primeiras licenças comerciais para o 5G. O presidente dos Estados Unidos ameaça implementar uma nova ronda de tarifas sobre bens chineses.

As tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos continuam ao rubro. Enquanto a China decide avançar com a autorização da utilização comercial da rede 5G para várias operadoras, Donald Trump ameaça que ainda pode aplicar tarifas sobre mais bens chineses. O país asiático, em conjunto com outros vizinhos, sofre também com um vírus que afeta os porcos, uma indústria de milhares de milhões. Para os investidores, existe uma nova funcionalidade no Excel que lhes permite aceder a informação em tempo real sobre ações. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

CNBC

China concede primeiras licenças comerciais para 5G

Numa altura de tensões comerciais com os Estados Unidos e, ao mesmo tempo, de corrida para o 5G, a China dá luz verde a quatro operadoras para avançar com a utilização comercial da rede de nova geração. A China Telecom, China Mobile, China Unicom e China Broadcasting Network têm agora autorização para “explorar a quinta geração de comunicações móveis digitais”, indicou o ministério chinês da Indústria e Tecnologias de Informação.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Trump ameaça China com mais tarifas sobre importações de 300 mil milhões de dólares

As negociações entre a China e os Estados Unidos estão num impasse e o líder norte-americano sinalizou que a hipótese de aplicar uma nova ronda de tarifas está em cima da mesa. “Estão a acontecer muitas coisas interessantes”, disse aos jornalistas, referindo-se às conversações com a China. “Vamos ver o que acontece… posso aumentar [as tarifas] para mais 300 mil milhões de dólares e farei isso na altura certa”, alertou.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Engadget

Excel vai ter informações sobre as ações de Wall Street em tempo real

Para quem gostar de utilizar o Excel para organizar os investimentos, vem aí uma nova ferramenta que o pode ajudar. A Microsoft celebrou uma parceria com a Nasdaq e com a Refinitiv, empresa que fornece informação sobre mercados, para disponibilizar em tempo real os dados dos títulos das cotadas. Basta escrever na folha de cálculo o nome da cotada e, depois, pode preencher as células com dados como o preço das ações e máximos ou mínimos de 52 semanas.

Leia a notícia completa na Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

Variety

Netflix testa feed como o do Instagram

A plataforma de streaming está a testar uma nova aba na aplicação para telemóveis onde os utilizadores poderão fazer scroll por fotos e vídeos das séries e filmes da Netflix. Apelidada de Extras, a nova área na app da Netflix poderá permitir aos utilizadores partilharem posts também para outras redes sociais, como Facebook e Instagram, e descobrir conteúdo para ver na plataforma.

Leia a notícia completa na Variety (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Febre suína chega a China e ameaça indústria multimilionária

Um vírus que afeta os porcos, chamada de febre suína e com origem em África, está a espalhar-se e já chegou à China. O país tem uma indústria suína de 128 mil milhões de dólares que irá sofrer com esta infeção, estando prevista uma queda de 20% no número de animais. Esta doença que já assolou vários países europeus no passado e está agora a reaparecer. Outros países asiáticos onde a indústria suína tem igualmente uma dimensão considerável também estão a sofrer perdas. O vírus não afeta humanos mas é fatal para os animais.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guilherme Figueiredo recandidata-se a bastonário dos Advogados

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

Sob o lema "Uma advocacia presente e com futuro", Guilherme Figueiredo apresentou a recandidatura a bastonário da Ordem dos Advogados (OA).

Sob o lema “Uma advocacia presente e com futuro”, Guilherme Figueiredo apresentou hoje a recandidatura a bastonário da Ordem dos Advogados (OA), após um mandato em que assume ter obtido disciplina financeira e equilíbrio orçamental nas contas da OA.

Em declarações à agência Lusa, Guilherme Figueiredo justificou as razões da sua recandidatura com a necessidade de prosseguir um trabalho que, durante o primeiro mandato, permitiu alcançar o equilíbrio orçamental da Ordem dos Advogados e “criar uma estrutura capaz de responder às exigências da contratação pública e dos procedimentos administrativos”.

Logo no primeiro ano civil do seu mandato, o atual bastonário indica que foi possível reduzir 1,8 milhões de euros em despesas não essenciais da Ordem dos Advogados, revelando, a título de exemplo, que em 2016 as comemorações do Dia do Advogado custaram 110 mil euros e com ele, em 2017, a despesa baixou para 10 mil euros.

Desde então, garantiu o bastonário, a redução de custos voltou a verificar-se, no âmbito de uma política de disciplina financeira, e “nunca se ultrapassou o orçamento” previsto.

Segundo Guilherme Figueiredo, introduziu-se uma “exigência orçamental” e regras e procedimentos que não existiam antes do seu mandato, com alterações no modo de elaboração e divulgação quer do Boletim da Ordem dos Advogados, quer da Revista da OA, que passou a ser ‘online’, evitando custos desnecessários e desperdício de papel. Conforme explicou, outras mudanças foram concretizadas ao nível da contabilidade e dos fluxos financeiros.

Durante o seu mandato realizou-se um congresso e duas convenções de delegações da OA, sem ultrapassar as regras orçamentais, e foi também desenvolvido um “trabalho enorme” relativamente à política legislativa, através da elaboração de pareceres, tendo essa estrutura sido comandada por José António Barreiros, que surge agora como mandatário nacional da nova candidatura de Guilherme Figueiredo.

Admitindo que existem agora as condições para aumentar e intensificar as ações externas da OA, Guilherme Figueiredo respondeu às críticas de que o bastonário teve pouca intervenção no espaço público, apontando as diversas participações que teve em universidades e outras instituições públicas, sem que isso signifique que exposição pública se resuma às televisões e aos media.

A regulação dos associados, a apresentação da proposta de atos próprios dos advogados e as alterações ao processo de inventário são factos que, no seu entender, surgem associados ao seu mandato, estando em análise, através de um grupo trabalho constituído com o Ministério da Justiça, a revisão da tabela dos honorários das defesas oficiosas que não é atualizada desde 2004.

Temas como a da transparência fiscal e a negociação com o Governo sobre o IRC para os profissões liberais são outras questões na ordem do dia para a recandidatura de Guilherme Figueiredo, que diz encabeçar uma “equipa sénior” às eleições, contando com nomes como Bruna Sousa, mandatária nacional para os jovens advogados, José António Barreiros, mandatário nacional, João Espanha, candidato a presidente do Conselho Fiscal, e Gonçalo Gama Lobo, candidato a presidente do Conselho Superior.

Guilherme Figueiredo disse ser “bom” que haja uma pluralidade de candidatos a bastonário nas próximas eleições, marcadas para o final de novembro, já com a novidade do voto eletrónico. Deverão estar aptos a votar cerca de 29 mil advogados.

São ainda candidatos a bastonário Luís Menezes Leitão, atual presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, António Jaime Martins, atual presidente do Conselho Regional de Lisboa da OA, Isabel de Silva Mendes e Varela de Matos, tendo este último concorrido já ao cargo nas anteriores eleições.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas são as regras para as casas no arrendamento acessível

  • ECO
  • 6 Junho 2019

Há critérios que os imóveis têm de cumprir para serem elegíveis para o arrendamento acessível. Salas têm de ter luz natural, quartos só o são se tiverem mais de seis metros quadrados. Veja os outros.

Nem todos os imóveis vão poder entrar no Programa de Arrendamento Acessível. Para poderem ser considerados, os proprietários têm de garantir uma série de condições mínimas em matéria de segurança, salubridade e conforto.

Através de uma portaria publicada em Diário da República, o Governo define que os alojamentos a disponibilizar têm de garantir cumulativamente condições de habitabilidade tanto nas partes comuns como no alojamento em si.

“Nas partes comuns do edifício onde se localiza o alojamento, nomeadamente, na estrutura, cobertura, paredes, pavimentos, escadas, janelas, portas e instalações técnicas, não devem existir anomalias aparentes que constituam risco para a segurança ou para a saúde dos moradores, ou que prejudiquem a normal utilização desses espaços”, refere o documento.

No caso da “habitação onde se localiza o alojamento” estes são os critérios:

  • Deve existir pelo menos uma sala com iluminação e ventilação natural, seja através de janela ou porta envidraçada em contacto direto com o exterior, seja através de varanda envidraçada ou de compartimento utilizado como quarto ou cozinha que possua janela ou porta envidraçada em contacto direto com o exterior;
  • Apenas pode ser considerado como “quarto”, para efeitos de definição da modalidade, da tipologia e da ocupação mínima do alojamento, um compartimento que possua área útil não inferior a 6 m2 e seja dotado de iluminação e ventilação natural através de janela, porta envidraçada ou varanda envidraçada em contacto direto com o exterior, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
  • Deve existir, pelo menos, uma instalação sanitária com lavatório e sanita com autoclismo, e pelo menos uma base de duche ou banheira, bem como um espaço com lava-louça e condições para instalação e utilização de um fogão e de um frigorífico;
  • Devem existir instalações adequadas e funcionais de eletricidade, de distribuição de água e de drenagem de águas residuais;
  • Não devem existir anomalias aparentes que constituam risco para a segurança, a saúde ou a normal utilização da habitação, nomeadamente nas paredes, pavimentos, tetos, escadas, portas, janelas e nas instalações de água, eletricidade ou gás.

Quando o arrendamento acessível se aplique a apenas uma parte da habitação, como um quarto, por exemplo, a portaria define que “além dos requisitos” aplicados ao alojamento esse mesmo “quarto deve ter acesso através de espaço de circulação, sala ou cozinha”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.