Liberty Seguros e Médis lançam novo seguro dentário

  • ECO Seguros
  • 1 Junho 2019

A Liberty Seguros e a Médis, que mantêm uma parceria na área dos seguros de saúde acabam de lançar o novo seguro Liberty Médis Dental, um produto que pretende promover a saúde oral

A Liberty Seguros e a Médis, que mantêm uma parceria na área dos seguros de saúde acabam de lançar o novo seguro Liberty Médis Dental, um produto que pretende promover a saúde oral, a prevenção e o tratamento de doenças dentárias.

O novo seguro vem, de acordo com as seguradoras, responder a uma necessidade do mercado português. Dados recolhidos pela Liberty Seguros estimam que 27% dos portugueses não vão ao dentista, 35% não vão ao dentista há mais de um ano e 76% dos portugueses considera caro ir ao dentista.

“O Liberty Médis Dental foi desenhado para apoiar os portugueses nos tratamentos de saúde oral, a um preço vantajoso e sem complicações. Trata-se de um produto inovador, que comparticipa cerca de dois terços das principais razões pelas quais a maioria dos portugueses visita o dentista, como consultas, extração de dentes de leite e limpeza dentária”, destaca a Paulo Ferreira, responsável do Produto Vida Poupança e Saúde, citado pelo site Vital Health.

Com a subscrição deste produto, os clientes têm acesso aos serviços da Rede Médis Dental, uma rede de clínicas dentárias presentes na maioria dos concelhos do país, nas quais podem realizar consultas, exames, tratamentos ou cirurgias. Têm ainda acesso à Rede de Saúde e Bem-Estar, uma rede que pretende oferecer aos clientes condições vantajosas no acesso a serviços no âmbito da prevenção e promoção de estilos de vida saudáveis.

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Manuela Couto e Laranja Pontes no Tribunal de Instrução Criminal para interrogatórios da operação “Teia”

  • Lusa
  • 1 Junho 2019

Manuela Couto e Laranja Pontes voltaram este sábado ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para interrogatórios no âmbito da operação “Teia”.

A empresária Manuela Couto e o presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, detidos da operação “Teia” regressaram este sábado ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto para o último dia de interrogatórios e a fixação das medidas de coação.

Cerca das 10h00, em dois veículos da Polícia Judiciária, os dois suspeitos que falta interrogar compareceram no TIC tendo, alegadamente, o juiz de instrução prescindido da comparência dos outros detidos, os presidentes das câmaras Miguel Costa Gomes (Barcelos) e Joaquim Couto (Santo Tirso), que foram interrogados na sexta-feira e que deverão comparecer mais tarde para ouvirem as medidas de coação.

Dedicado aos interrogatórios dos detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, os trabalhos na sexta-feira terminaram cerca das 23h00, numa fase em que a empresária Manuela Couto estava a ser inquirida pelo juiz Artur Guimarães.

O recomeço dos interrogatórios foi marcado para hoje às 10h00.

Ouvida na sexta-feira durante mais de três horas, Manuela Couto é administradora da W Global Communication, e já foi constituída arguida em outubro, no âmbito da operação Éter, relacionada com o Turismo do Norte, tendo pago uma caução de 40 mil euros para ficar em liberdade.

Antes, haviam sido interrogados os dois presidentes de câmara, Miguel Costa Gomes (Barcelos) e Joaquim Couto (Santo Tirso) sendo que para hoje sobra ainda o interrogatório ao presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, sendo que os quatro foram detidos na quarta-feira.

A operação “Teia” centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.

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Incêndios: Disponíveis menos de metade dos meios aéreos previstos

  • Lusa
  • 1 Junho 2019

Os meios de combate a incêndios florestais são reforçados a partir deste sábado, mas dos 60 meios aéreos previstos no dispositivo só estão disponíveis 27.

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir deste sábado, mas dos 60 meios aéreos previstos no dispositivo só estão disponíveis 27, incluindo o helicóptero da Força Aérea para coordenação aérea.

Segundo a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, os meios são reforçados hoje pela segunda vez este ano com o denominado “nível III”, que termina a 30 de junho.

A DON indica, para este período, a operação de 60 meios aéreos, incluindo um helicóptero da Força Aérea que será ativado em caso de necessidade para coordenação aérea.

No entanto, só 26 meios aéreos, mais o da Força Aérea, vão estar operacionais a partir de hoje, juntando-se na segunda-feira outros 12 helicópteros, disse à agência Lusa o porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel Manuel Costa.

Os meios aéreos que ainda não estão aptos a voar para a época de fogos são os três helicópteros ligeiros do Estado e as 35 aeronaves adicionais alugadas este ano.

O Tribunal de Contas já deu visto ao contrato para manutenção dos três helicópteros da frota do Estado, mas um dos concorrentes impugnou o concurso, o que trava o processo até que a Força Aérea consiga levantar o efeito suspensivo da medida.

Os restantes nove contratos do aluguer dos 35 meios aéreos aguardam visto do Tribunal de Contas.

Entretanto, o Governo fez ajuste diretos para a contratação de 16 meios aéreos, quatro dos quais estão disponíveis desde quinta-feira e os restantes vão estar operacionais na segunda-feira.

Durante este mês de junho, vão estar operacionais 2.081 equipas, 9.038 operacionais e 2.073 viaturas, segundo a DON.

Em relação ao mesmo período de 2018, junho vai ter mais 202 equipas, 851 elementos, 215 viaturas e se todos os meios aéreos estivessem disponíveis, seriam mais 12.

Integram o dispositivo elementos dos bombeiros voluntários, da Força Especial de Bombeiros, do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, além dos sapadores florestais.

A partir de hoje, as corporações de bombeiros voluntários vão ter mais 41 Equipas de Intervenção Permanente (EIP), constituídas por cinco elementos que estão em permanência nos quartéis de bombeiros para ocorrer a qualquer situação de urgência e emergência registada no concelho.

Com estas novas EIP, os bombeiros voluntários passam a ter 344 Equipas de Intervenção Permanente, compostas por 1.734 elementos profissionais.

No âmbito do DECIR está já em funcionamento, desde o dia 07 de maio, a Rede Nacional de Postos de Vigia, composta por 72 postos de vigia para prevenir e detetar incêndios.

O empenhamento de meios “nível III” entra em funcionamento numa altura em que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil tem em vigor a aviso à população de elevado risco de incêndio.

Os meios de combate voltam a ser reforçados a 01 de julho, conhecida pela fase mais crítica de incêndios, sendo o período que mobiliza o maior dispositivo.

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Comer sardinhas nos Santos Populares vai encarecer? “Teoricamente sim”, mas existem outros fatores

Este ano, os pescadores viram reduzir as toneladas permitidas de captura de sardinha. Com menos oferta e os Santos Populares à porta, a pergunta é se o preço a pagar por uma sardinha vai aumentar.

Os Santos Populares estão à porta e a sardinha já começa a fazer “água na boca” de muitos portugueses, que não perdem a oportunidade de percorrer os arraiais à procura de sardinha assada na brasa. . Mas, este ano, comer uma sardinha pode, “teoricamente”, sair mais caro, ainda que, na prática, existam vários fatores a determinar o preço.

A pergunta que se impõe é se, tendo em conta que a quota de sardinha para este ano é menor e que só se começa a pescar a 3 de junho, os preços podem aumentar. Para Jorge Abrantes, consultor da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (Anopcerco), essa leitura não é assim tão “linear”.

“O mercado funciona em função da simples lei da oferta e da procura. Relativamente à oferta, de facto, temos uma redução da possibilidade de captura diária, o que, teoricamente, pode significar um acréscimo do preço médio”, diz ao ECO.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), ao longo dos últimos 20 anos, a captura de sardinhas tem vindo a recuar, caindo mesmo mais de 30%. Já o preço médio tem registado um crescimento médio anual superior em 4,1 vezes ao preço médio do pescado transacionado em lota.

Contudo, “nada nos garante que isso aconteça”, salienta Jorge Abrantes, referindo-se ao aumento do preço das sardinhas nas festas populares dos Santos. Segundo o consultor da Anopcerco, existem vários fatores que influenciam o preço, começando, desde logo, pela existência de concorrência externa, nomeadamente sardinha que venha de Espanha e que seja colocada no mercado nacional.

“Outro fator importante é a qualidade da sardinha”, acrescenta. “Costuma dizer-se que sardinha de São João pinga no pão. Isto porque se a sardinha pingar no pão é porque tem um teor de gordura agradável. E isso é fundamental para a qualidade”, explica o consultor da Anopcerco. Assim, também esse teor pode determinar o preço da sardinha, na medida em que quanto mais agradável for, mais procura haverá. E, nesta altura do ano, este peixe é “rei”, assumindo particular apetência, sendo que, mesmo depois dos Santos Populares, “a sardinha constitui um elemento essencial da gastronomia balnear”.

Há menos sardinhas. Mas não é por “falta dela”, é por “imposição”

Este ano, os pescadores portugueses só voltam à apanha de sardinha no dia 3 de junho. O regresso à pesca neste dia pretende concentrar a atividade na altura dos Santos Populares, durante os quais Humberto Jorge, presidente da Anopcerco, já dizia, em meados de maio, que não haveria escassez. “Não vai faltar nos Santos Populares”, afirmou ao Correio da Manhã (acesso livre), na altura.

Os pescadores consideram que há condições para aumentar a quota de sardinha, sem comprometer a sustentabilidade do ecossistema.Unsplash

A garantia foi dada, apesar de as capturas permitidas para 2019 serem menores do que as exigidas pelos armadores. Jorge Abrantes explica que os pescadores tiveram de diminuir a captura de sardinha por “imposição quantitativa, não por falta dela”. “Da parte da produção, entendemos que existem condições para manter ou até aumentar o número de capturas de 2018”, que rondou as 9.700 toneladas em Portugal. O valor foi, no entanto, já “bastante mais baixo daquilo que tinha sido em 2017”, altura em que foram recolhidas 14.694 toneladas de sardinhas.

“Este ano, o ponto de partida são cerca de 7.800 toneladas”, diz a Anopcerco, salientando que este é um número que poderá ser, ainda, alvo de ajustamento. No despacho publicado a 14 de maio em Diário da República (DR), lê-se que o valor é “possível de ser revisto em função dos novos dados da investigação científica sobre a sardinha”. A expectativa da Anopcerco é que exista, de facto, um aumento do que está atualmente definido: um limite anual de 10.799 toneladas para Portugal e Espanha, em que 66,5% desse valor é destinado a Portugal (7.181 toneladas).

Sardinha congelada é uma alternativa. Mas preços podem aumentar

Sempre que falta sardinha fresca, o peixe congelado aparece como uma alternativa. “A sardinha congelada é a que restou dos passados meses de agosto e setembro”, afirma Jorge Abrantes, acrescentando que esta sardinha está à espera de “eventuais falhas nas frescas para concorrer no mercado”.

"Falta matéria-prima para o congelamento, que faz face à falta [de sardinha] ao longo de todo o ano. Como não sobram, a indústria da congelação não pode congelar.”

Jorge Abrantes

Consultor da Anopcerco

A diferença de preços entre as duas, “normalmente é significativa”, já que “uma boa sardinha fresca, teoricamente, tem um preço mais elevado que a congelada”. Ainda assim, há alturas do ano em que a lei da oferta e da procura provoca alterações, fazendo mesmo com que a sardinha congelada assuma “preços bastante elevados” e, sobretudo, “quando não há sardinha fresca”.

Por outro lado, também a sardinha congelada atravessa uma maré mais agitada. “Naturalmente, se as possibilidades de captura forem condicionadas, haverá muita dificuldade em congelar sardinha com as características que interessem para o consumo”, afirma, acrescentando que essa tem sido, aliás, uma queixa recorrente por parte da indústria da congelação. “Falta matéria-prima para o congelamento, que faz face à falta [de sardinha] ao longo de todo o ano. Como não sobram, a indústria da congelação não pode congelar“, remata.

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Rui Rio: o problema são todos os partidos e não apenas a direita

O líder do PSD admite que os partidos da direita precisam de ser revitalizados, mas diz que os portugueses não estão descontentes apenas com a direita, mas sim com todos os partidos.

O presidente do PSD, Rui Rio, admitiu este sábado que PSD e CDS-PP têm de ser revitalizados, mas diz que este não é um problema exclusivo da direita. Em Albufeira, o líder social-democrata defende “reformas profundas no regime” com a colaboração “dos partidos todos”. “Os portugueses não estão descontentes com os partidos da direita, estão descontentes com os partidos como um todo”, disse.

Rui Rio foi ao Algarve para participar na Convenção Nacional do Conselho Estratégico social-democrata, mas à margem foi confrontando pelos jornalistas com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, que aludiam a uma crise na direita. O líder do PSD tem uma opinião diferente.

“Infelizmente não posso concordar com a visão senhor Presidente da República”, disse Rui Rio, acrescentando que “os portugueses não estão descontentes com os partidos da direita, estão descontentes com os partidos como um todo”.

Para o líder do PSD, se fosse uma questão apenas da direita até seria melhor, porque seria mais fácil de resolver. No entanto, a sua opinião é que um problema no sistema, que só pode ser resolvido com a colaboração de todos os partidos. Caso contrário, a elevada abstenção verificada nas europeias só irá aumentar.

Os 70% de abstenção não têm nada a ver com a direita, nem com a esquerda, têm a ver com o sistema como um todo. (…) Temos de fazer reformas profundas no regime e isto tem de ter a colaboração do sistema partidário todo, dos partidos todos”, disse.

Caso isto não aconteça, defende “o descrédito vai aumentar”.Ou as pessoas percebem que o sistema está em crise e tem de ser revitalizado e revigorado, ou o sistema continuará incapaz de responder aos problemas da sociedade”, acrescentou.

“O regime democrático é, e está, cada vez menos democrático, para mim isso é claro, Cada vez mais os poderes instalados têm mais força que o próprio sistema politico, que os poderes políticos e o próprio governo, seja ele qual for”, disse.

Entre as reformas que enumerou como necessárias, Rui Rio colocou a reforma do Estado — apesar de não precisar o que entende por reforma do Estado –, reformas na justiça e no sistema de Segurança Social que garantam a sustentabilidade do sistema. Também nestas duas últimas, tal como em relação à reforma mais profunda de que defende, Rui Rio disse apenas que os partidos têm de dialogar, sem dizer exatamente que mudanças pretende fazer e quais os resultados que espera dessas eventuais mudanças.

Sobre as críticas duras feitas por Jorge Moreira da Silva, antigo vice-presidente do PSD e ministro do Ambiente de Pedro Passos Coelho, Rui Rio disse apenas que não leu e não teceu mais comentários sobre o tema.

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Indemnizações do FGA com acidentes automóvel aumentam 70%

  • ECO Seguros
  • 1 Junho 2019

As indemnizações do Fundo de Garantia Automóvel decorrentes de acidentes aumentaram para quase 4,7 milhões de euros, excecionalmente, explica a APF.

No primeiro trimestre deste ano os sinistros com automóveis participados ao Fundo de Garantia Automóvel envolveram indemnizações que totalizaram quase 4,7 milhões de euros, mais 70% do que no mesmo período de 2018.

Não obstante, o número de acidentes diminuiu, representando os 1.100 acidentes participados, menos 6% que no período homólogo.

Por via judicial foram despendidos mais de 3,25 euros milhões de euros e por via extrajudicial cerca de 1,4 milhões de euros

O “acentuado aumento dos montantes despendidos com indemnizações reflete um conjunto de pagamentos relativos a sinistros muito graves, resolvidos por via judicial e cujas liquidações se concentraram neste trimestre”, explica a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), que divulga os dados.

Em termos de reembolsos dos responsáveis, nos primeiros três meses do ano foram recuperados 697.211 euros.

O Centro de Informação registou 667 processos, o que representa um crescimento de 10% face a igual período de 2018.

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Hospitais devem 855 milhões. Este é o ranking dos dez mais endividados

O Governo aprovou um plano de pagamento das dívidas do SNS a fornecedores externos e internos. No final de 2018, as dívidas somavam 855 milhões de euros.

O Governo aprovou um plano de pagamento de dívidas dos hospitais aos fornecedores. No final do ano passado, as dívidas chegavam a 855 milhões de euros e serão pagas ao longo de cinco anos, com o fim previsto para 2023. O Executivo determinou que serão pagas em primeiro lugar as dívidas aos fornecedores externos.

No total serão pagos 855 milhões de euros de dívidas acumuladas por uma lista de 37 hospitais. O despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República revela como este valor em dívida se distribui por hospital. O ECO preparou um ranking dos hospitais com maiores valores em dívida.

Os 10 hospitais com mais dívida a 31 de dezembro de 2018

Apesar de a lista dos hospitais com dívidas ser grande, os dez com maiores dívidas acumulam uma importante parcela dessa dívida: estes somam 649,4 milhões de euros o que equivale a 75% do total de dívida.

O Centro Hospitalar Lisboa Norte, onde estão o Santa Maria – o maior hospital do país – e o Pulido Valente, é aquele que tem maior dívida total, de 187,7 milhões de euros, distribuídos por fornecedores externos (112,6 milhões de euros) e fornecedores dentro da própria Administração Central.

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José de Mello Saúde vai analisar proposta para prolongar gestão no Hospital de Vila Franca

  • Lusa
  • 1 Junho 2019

O Governo anunciou que não vai renovar contrato de gestão da PPP do Hospital de Vila Franca (HVFX). José de Mello Saúde diz que vai avaliar proposta para prolongar contrato de gestão.

A José de Mello Saúde, principal acionista da entidade gestora do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX), anunciou este sábado que irá avaliar a proposta do Estado para prolongar até três anos o contrato da atual parceria público-privada.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) anunciou este sábado ter comunicado à entidade gestora do Hospital de Vila Franca (HVFX) a não renovação do contrato de gestão desta Parceria Público-Privada (PPP).

Segundo a ARS-LVT, a decisão de não renovar o atual contrato “prende-se com o facto de, na sequência dos trabalhos da Equipa de Projeto, se ter considerado a necessidade de introduzir modificações no contrato que são incompatíveis com a sua atual redação e com as regras em matéria de contratação pública”.

Numa nota, a ARS-LVT realça que foi “proposta à entidade gestora do HVFX a possibilidade de o contrato ser renovado por um período não superior a 24 meses, prorrogável por 12 meses, de forma a garantir a implementação das decisões que venham a ser tomadas”.

Numa curta nota enviada à agência Lusa, a José de Mello Saúde refere que “irá avaliar o pedido do Estado para o prolongamento do contrato por dois a três anos”.

“Este pedido de prolongamento do contrato por parte do Estado é o reconhecimento da qualidade da gestão atual e dos serviços prestados à população pelo Hospital Vila Franca de Xira”, acrescentou.

O Hospital de Vila Franca de Xira é gerido, em regime de parceria público-privada, pela Escala Vila Franca Sociedade Gestora do Estabelecimento, cujo principal acionista é o grupo José de Mello Saúde.

O contrato de vigência desta PPP termina a 31 de maio de 2021 e estava em causa a sua renovação por 10 anos, acrescentou a ARS-LVT.

Desde a semana passada, o HVFX tem estado no centro de uma polémica, depois de a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) ter revelado que esta unidade de saúde teve centenas de utentes internados em refeitórios, pelo menos ao longo de quatro anos, havendo também casos de doentes internados em corredores e em casas de banho.

A sociedade gestora do Hospital alegou, perante a ERS, que a utilização de antigos refeitórios para internamento de utentes “estava prevista no âmbito dos planos de contingência em vigor”, em situação em que a capacidade de internamento se encontrava esgotada, nos períodos entre outubro e março de cada ano.

O Hospital acrescentou ainda que, “apesar dos constrangimentos” há a “garantia de que nenhum utente deixa de ter o tratamento que lhe é devido pelo facto de dispor de uma alocação temporariamente menos cómoda”.

Contudo, a ERS entende que se veio a provar que a utilização dos espaços de refeitório não foi uma medida excecional.

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Vice de Passos Coelho arrasa Rui Rio e fala em humilhação do PSD

Num artigo de opinião para o Expresso, Jorge Moreira da Silva diz que o PSD está totalmente desorientado e que Rui Rio se devia ter demitido após a "humilhação" que foi o resultado nas Europeias.

O antigo vice-presidente do PSD e ministro do Ambiente de Pedro Passos Coelho, Jorge Moreira da Silva, defende que Rui Rio se devia ter demitido e, pelo menos, promovido eleições diretas internas na sequência dos resultados das eleições europeias, que qualifica como uma humilhação e um resultado desastroso para o partido. “O PSD está totalmente desorientado”, diz.

Atualmente diretor para o Desenvolvimento e Cooperação da OCDE, Jorge Moreira da Silva não esquece o partido do qual é militante e já foi vice-presidente. Num artigo de opinião escrito para o semanário Expresso, o social-democrata arrasa Rui Rio e a atual direção do partido.

“Não sei o que é pior: ter tido um resultado desastroso – o pior da nossa história – ou não ter percebido as razões para que tal tivesse acontecido, como parecem evidenciar as declarações de Rui Rio na noite eleitoral e no decorrer desta semana. O PSD está totalmente desorientado perante um resultado eleitoral que, não há outra forma de o dizer, foi humilhante”, escreve Jorge Moreira da Silva.

O antigo ministro do Ambiente de Pedro Passos Coelho entende que o PSD tinha condições únicas para vencer, como o candidato escolhido pelo PS e a sucessão de casos que envolveram o Governo e o Partido Socialista nos últimos meses.

Ainda assim, diz, o PSD conseguiu ter o “pior resultado de sempre desde a fundação”, o que qualifica como um “desastre eleitoral” e uma “humilhação” que os militantes do partido não mereciam.

A culpa, diz muito claramente, é de Rui Rio, que acusa de renegar a herança reformista do PSD, de tentar consensos impreparados com o PS, de reagir à agenda mediática em vez de assumir uma estratégia de acordo com os princípios do partido.

Jorge Moreira da Silva defende que “em condições normais, deveria ocorrer uma mudança de liderança do PSD por iniciativa do próprio presidente” do PSD, Rui Rio, demitindo-se ou pedindo diretas.

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Novos passes foram boa medida mas faltam transportes, dizem utentes de Lisboa e Porto

  • Lusa
  • 1 Junho 2019

A redução dos preços dos passes sociais foram uma medida positiva, dizem os utentes dos transportes públicos de Lisboa e do Porto, mas em Lisboa faltam comboios e barcos, e o metro está degradado.

Os utentes dos transportes públicos de Lisboa e do Porto aplaudem a redução dos preços dos passes, embora na capital destaquem a falta de comboios e de barcos e a degradação do metro, por falta de investimento.

Cecília Sales, da Comissão de Utentes de Transportes de Lisboa, considerou que o passe único em vigor desde 01 de abril foi uma excelente medida, que não é acompanhada pela qualidade e pela frequência dos transportes, devido ao desinvestimento dos últimos anos.

Em relação ao Porto, a informação que temos é que é mais ou menos pacífica a afluência dos transportes. Em Lisboa, achamos que não. A Linha de Sintra tem não sei quantas supressões por dia. O que acontece é que os comboios, os barcos, o Metro, a Carris, etc., todos esses meios de transporte não tiveram investimento suficiente”, afirmou.

O movimento, que será anfitrião de um encontro de comissões de utentes no dia 08 de junho, para em conjunto analisarem esta questão, considerou que se avançou com “uma medida muito positiva”, sem preparar as estruturas de transportes, faltando pessoal e carruagens.

Neste sentido, José Encarnação, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro (CUSPAS), destacou que, nos últimos anos, não foi gasta verba alguma na manutenção das embarcações da Soflusa, empresa que realiza a travessia fluvial entre o Barreiro e Lisboa, e onde nos últimos meses tem existido supressão de carreiras, apesar do aumento de passageiros.

Tudo se foi somando, agravando, o problema já vem de trás. A questão é que, anos a fio, não foram tomadas medidas de manutenção”, salientou.

Para José Encarnação, o problema irá agravar-se agora, porque, com os novos passes, “o número de pessoas à procura dos transportes fluviais passou para o dobro”.

“Até março deste ano era de até 2% ou 3% e neste momento está nos 7%”, disse.

Pelo seu lado, a Comissão de Defesa da Linha do Oeste (CDPLO) saudou o facto de “finalmente” ter sido acordada a redução do preço dos passes na ferrovia para os utentes da região, que no dia 01 de junho beneficiam de um desconto de 30% nas ligações a Lisboa.

José Rui Raposo, porta-voz da CDPLO, sublinhou também a importância do reforço do número de composições a circular na linha que liga Lisboa a Coimbra e Figueira da Foz, onde se verifica “a falta de composições e com a supressão de horárias durante o dia”, sobretudo de manhã e ao final do dia, e com o recurso à “utilização de autocarros” para assegurar os percursos.

Porém, “os autocarros não estão a respeitar os itinerários que correspondem às estações onde os comboios param”, deixando passageiros em terra, denunciou.

No caso do Grande Porto, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos faz um balanço positivo à entrada em vigor do passe único municipal de 30 euros para viagens dentro do concelho e de 40 euros para viagens em quase todos os operadores da Área Metropolitana.

Adérito Machado, representante do movimento, observou, em declarações à Lusa, que o passe metropolitano, que designa de “Z Tudo” numa referência às várias zonas e concelhos que abrange, “dá mais liberdade às pessoas”.

Nota-se que as pessoas saem mais de casa, nomeadamente em passeio. Há muito mais gente a viajar de transporte público, de todas as classes sociais”, descreveu.

O responsável observou que as horas de ponta são, como já eram, “mais difíceis”, com uma maior ocupação dos transportes, mas “tem sido tudo pacífico”, sem registo de problemas ou conflitos.

Adérito Machado afirmou que autocarros que antes circulavam quase vazios agora deslocam-se com muitos passageiros, ultrapassando os 50% de ocupação.

Por outro lado, “90% dos operadores privados” já aderiram ao novo tarifário e tornou-se possível “ir até Santo Tirso ou Vila das Aves”.

Quanto à CP, o representante dos utentes apontou atrasos pontuais de cinco ou 10 minutos e defende “um reforço da assiduidade, principalmente nos comboios urbanos”, porque há “mais utilizadores” e os parques de estacionamento junto às interfaces estão “super-cheios”.

A preocupação do movimento centra-se, atualmente, nos descontos para reformados, que no Porto é inferior ao que se verifica em Lisboa.

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Reyes, ex-jogador do Benfica, morre em acidente de viação

  • Lusa
  • 1 Junho 2019

O futebolista morreu hoje, aos 35 anos, vítima de acidente de viação, informou o Sevilha, clube no qual o avançado iniciou a carreira.

“Não poderíamos ter uma notícia pior. Morreu num acidente de viação o nosso querido José Antonio Reyes. Descanse em paz”, indica uma curta nota publicada no Twitter oficial do Sevilha, clube da Liga espanhola, no qual alinha o defesa internacional português Daniel Carriço.

O acidente que vitimou o jogador espanhol ocorreu às 11:40 (10:40 em Lisboa), numa autoestrada entre Sevilha e Utrera, localidade onde nasceu, tendo o carro em que circulava sofrido um despiste, incendiando-se de seguida, de acordo com a agência EFE.

Reyes, que atuou esta temporada no Extremadura, da segunda divisão espanhola, jogou no Benfica na época 2008/09, por empréstimo do Atlético de Madrid, tendo disputado 35 jogos e marcado seis golos ao serviço da equipa lisboeta, pela qual conquistou a Taça da Liga, concretizando um golo na final, frente ao Sporting.

O avançado, que tem 21 internacionalizações pela seleção de Espanha, nas quais marcou quatro golos, conquistou por cinco vezes a Liga Europa e venceu uma Supertaça europeia, tendo-se ainda destacado no Arsenal, pelo qual se sagrou campeão inglês e ergueu uma Taça de Inglaterra.

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Maior acionista dos CTT critica Francisco Lacerda

  • ECO
  • 1 Junho 2019

Ao Expresso, Manuel Champalimaud diz que perdeu a confiança em Francisco Lacerda pela forma como reagiu às acusações à empresa, e explica que já havia descontentamento entre os acionistas.

O maior acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, diz em entrevista ao semanário Expresso (acesso condicionado) que o seu apoio à liderança de Francisco Lacerda ficou comprometida pela escolha do presidente dos CTT de não defender a empresa de forma mais determinada quando os responsáveis foram acusados no Parlamento de saquear a empresa. Manuel Champalimaud diz ainda que o Estado é bem-vindo no capital dos CTT.

Os CTT têm estado no centro do debate político, devido à redução da presença ao longo do território nacional e à queda nos resultados da empresa. Muito se tem dito no Parlamento, pelos partidos mais à esquerda, sobre a necessidade de o Estado vir a retomar o controlo da empresa.

A empresa tem estado nas notícias também pela saída do seu presidente, Francisco Lacerda, antes do final do seu mandato. Francisco Lacerda disse que, no seu entendimento, não deveria ser o próprio a renegociar o contrato de concessão com o Estado que o próximo presidente teria de gerir.

Nesta entrevista ao semanário Expresso, Manuel Champalimaud, o maior acionista dos CTT, explicou que já havia “descontentamento” relativamente aos resultados da empresa entre uma “base importante de acionistas” e que estes pediam uma intervenção mais agressiva.

Mas o momento chave terá sido quando o Bloco de Esquerda acusou Francisco Lacerda e Manuel Champalimaud de estarem a saquear os CTT. Manuel Champalimaud entendeu que era necessária uma resposta agressiva “firme e pública”, mas Francisco Lacerda recusou e disse que uma reação dessas só iria inflamar mais a situação.

“Francisco Lacerda disse-me que a sua visão era não pôr mais achas na fogueira. Com acusações tão graves não nos defendermos não me deixava satisfeito. Nesse momento a minha perseverança em manter o apoio a Francisco Lacerda ficou comprometida. Pouco tempo depois houve a assembleia-geral e não votei favoravelmente o voto de confiança à gestão. Nem eu nem vários acionistas. Isso criou uma pressão que o levou a tirar as conclusões disso”, disse em entrevista ao Expresso.

Sobre a renegociação do serviço postal universal, Manuel Champalimaud diz que “se o Estado quiser entrar no capital dos CTT, por mim é bem-vindo”, admitindo que seria uma forma de acabar com a “agitação” e “desconforto social”.

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