Nas notícias lá fora: Governo britânico, aviação nos EUA e Disney+

  • ECO
  • 13 Novembro 2020

Transportadoras aéreas dos EUA tencionam cortar 90 mil empregos este ano. Conselheiro de Boris para a Saúde demite-se, enquanto partido de Aung San Suu ganha eleições em Myanmar com maioria absoluta.

O principal conselheiro para a área da saúde do Governo britânico demitiu-se, deixando Boris Johnson numa situação de fragilidade enquanto lida com a pandemia. Nas empresas, é também o coronavírus a marcar as notícias: por um lado, as transportadoras aéreas norte-americanas tencionam cortar 90 mil empregos ainda este ano, mas, por outro, a plataforma de streaming da Disney supera expetativas. O partido liderado pela vencedora do Prémio Nobel da Paz de Myanmar (antiga Birmânia), Aung San Suu Kyi, ganhou as eleições em Myanmar com maioria absoluta.

CNBC

Transportadoras aéreas dos EUA preveem cortar 90 mil empregos este ano

A federação representante das companhias aéreas dos EUA estima uma perda de 90 mil empregos entre março e dezembro, devido à queda das vendas de bilhetes de avião desde o início da pandemia. Segundo a Airlines for America, o número de postos de trabalho vai passar de 460 mil para 370 mil no final do ano, o que representa uma redução de 20% e os níveis mais baixos desde pelo menos 1987. Com os EUA a enfrentarem um agravamento das infeções, o número de passageiros transportados no país é atualmente 65% inferior ao mesmo período do ano passado.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Conselheiro de Boris para a Saúde demite-se

O principal conselheiro para a área da saúde do Governo britânico demitiu-se. Dominic Cummings, que era a cara do combate à pandemia e braço direito de Boris Johnson contra a Covid-19, vai deixar funções no final do ano. A demissão foi confirmada por fontes próximas de Cummings numa altura em que o Reino Unido tem em vigor medidas de controlo do vírus, incluindo confinamento obrigatório até final do mês.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The New York Times

Plataforma streaming da Disney supera 73 milhões de subscritores

A Disney anunciou que a sua plataforma de streaming, a Disney+, já alcançou cerca de 73,7 milhões de subscritores pagos desde o inicio de outubro, um número que ultrapassou as expectativas da empresa que esperava alcançar esses valores em cinco anos. Apesar dos resultados positivos da plataforma, o grupo Disney registou quebra de 82% nas receitas operacionais trimestrais devido ao encerramento de parques temáticos por todo o mundo.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Cancelamento do IPO da Ant foi decidido pessoalmente pelo Presidente Xi Jinping

O presidente da China, Xi Jinping, decidiu pessoalmente o fim da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do grupo Ant. A operação avaliada em 37 mil milhões de dólares poderia tornar-se o IPO de sempre, mas a 4 de novembro o regulador do mercado de capitais da China anunciou a suspensão da entrada em bolsa do grupo de Jack Ma para “proteger os investidores”. A investigação terá, no entanto, começado a pedido direto de Xi.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

BBC

Partido de Aung San Suu Kyi ganha eleições em Myanmar com maioria absoluta

O partido liderado pela vencedora do Prémio Nobel da Paz de Myanmar (antiga Birmânia), Aung San Suu Kyi, garantiu a maioria absoluta nas eleições de domingo, de acordo com dados oficiais. A Comissão Eleitoral, que continua a contagem dos votos, confirmou que o partido de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia, obteve 346 lugares, o que lhe permite governar sozinha. A vitória poderá ainda alargar-se já que ainda falta apurar o resultado relativo a 64 lugares.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Jerónimo de Sousa considera “inaceitável” adiar Congresso do PCP

  • ECO
  • 13 Novembro 2020

Jerónimo mantém congresso do PCP por considerar que é um direito político. Líder comunista discorda das medidas do Governo porque são “claramente excessivas”, diz em entrevista à Rádio Observador.

O Congresso do PCP que está marcado para um fim de semana de recolher obrigatório não será cancelado, segundo garante o secretário-geral do partido. Em entrevista à Rádio Observador, o político considera que seria “inaceitável” o Governo exigir o adiamento já que esta “não é uma atividade qualquer. São direitos políticos”. Jerónimo de Sousa garante que “haverá condições de segurança”.

Só se houvesse uma desgraça na direção do partido é que seria ponderada a hipótese de adiar o Congresso“, disse Jerónimo de Sousa à Rádio Observador sobre o encontro que terá lugar nos dias 26, 27 e 28 de novembro, dias em que, por agora, a circulação nos concelhos mais afetados pela pandemia não está restringida, mas pode vir a estar se as medidas atualmente em vigor forem prolongadas. O líder comunista diz que na Festa do Avante! foi garantida toda a segurança e assegura que o mesmo irá acontecer no Congresso.

Apesar de manter as datas por considerar que são direitos políticos, Jerónimo de Sousa também não concorda com as medidas anunciadas pelo Governo. São “claramente excessivas” e “incapazes de dar resposta ao problema de fundo”, segundo o secretário-geral do PCP. Sobre o recolher obrigatório questiona: “Essa medida serve para quê?”

(Notícia atualizada às 17h32)

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CP reduz InterRegionais além dos Alfa e Intercidades nos dois fins de semana

  • Lusa
  • 13 Novembro 2020

Circulação de comboios Alfa Pendular, Intercidades e InterRegionais vai ser reduzida nos próximos dois fins de semana. Oferta de comboios regionais e urbanos não vão sofrer alterações.

A circulação de comboios Alfa Pendular, Intercidades e InterRegionais vai ser reduzida nos próximos dois fins de semana, na sequência das limitações à circulação nos concelhos de maior risco, anunciou a CP – Comboios de Portugal.

De acordo com a lista publicada na página da Internet, vão ser suprimidas mais de 30 ligações de longo curso nos dias 14, 15, 21 e 22 de novembro, e 19 ligações nas linhas do Minho, Douro, Norte e do Oeste.

Em contrapartida, a oferta de comboios Regionais e Urbanos não vão sofrer alterações, adianta a empresa.

A CP informa ainda que os clientes que “já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios Alfa Pendular, Intercidades e InterRegionais que não se realizem é permitido o reembolso no valor total do bilhete, ou a sua revalidação, sem custos, desde que o pedido seja apresentado até aos 30 minutos que antecedem a partida do comboio da estação de origem da viagem do cliente”, no ‘site’ para bilhetes adquiridos na bilheteira ‘online’ ou na aplicação.

Quem adquiriu nas bilheteiras, tem até 10 dias após a data da viagem original nas bilheteiras, ou em cp.pt, através de preenchimento do formulário com o envio de digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF.

Portugal continental está desde segunda-feira em estado de emergência, pela quarta vez desde o início da pandemia de Covid-19, estando em vigor um conjunto de medidas, algumas apenas aplicáveis aos concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus.

Entre as medidas em vigor em 121 municípios – número que subirá para 191 na segunda-feira – está o recolhimento obrigatório noturno nos municípios de maior risco, entre as 23:00 e as 05:00. Nestes concelhos, nos próximos dois fins de semana, também haverá limitações à circulação na via pública a partir das 13:00 e até às 05:00 dos dias seguintes.

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INE revê em alta recuperação do PIB para 13,3% no terceiro trimestre, mas tem quebra homóloga de 5,7%

O PIB contraiu, em termos homólogos, 5,7%, no terceiro trimestre de 2020. Porém, face ao segundo trimestre, verificou-se uma recuperação expressiva de 13,3%.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu ligeiramente em alta esta sexta-feira a recuperação da economia portuguesa para 13,3% no terceiro trimestre (13,2% na estimativa anterior), após a queda histórica no segundo trimestre por causa da crise pandémica. Apesar da recuperação, o PIB continua 5,7% aquém do verificado no terceiro trimestre de 2019.

“Estes resultados reveem em alta (0,1 pontos percentuais) as taxas de variação apresentadas na primeira estimativa rápida, devido à integração de informação primária adicional, nomeadamente relativa ao comércio internacional de serviços“, explica o gabinete de estatísticas no destaque divulgado esta sexta-feira das contas nacionais trimestrais.

A recuperação da economia no terceiro trimestre, face ao segundo trimestre, reflete “os efeitos da reabertura progressiva da atividade económica, que se seguiu à aplicação de medidas de contenção à propagação da COVID-19 com forte impacto económico nos primeiros dois meses do segundo trimestre”. No segundo trimestre, o PIB contraiu 16,3%, em termos homólogos, e 13,9% em cadeia.

A recuperação no terceiro trimestre é explicado principalmente pela recuperação do contributo da procura interna, em particular com o crescimento do consumo privado, numa altura em que as restrições aligeiraram. O contributo da procura externa líquida (exportações descontadas das importações) também inverteu, “verificando-se um crescimento acentuado das exportações de bens e serviços“, nota o INE. As exportações cresceram 38,8% no terceiro trimestre, face ao segundo trimestre, após terem caído 37%.

Apesar desta recuperação significativa no terceiro trimestre, a economia portuguesa continua em recessão, ficando 5,7% aquém do registado no mesmo trimestre do ano passado. Ainda que tenha melhorado, o contributo negativo da procura interna em termos homólogos continua a ser de -4,1 pontos percentuais enquanto o contributo negativo da procura externa líquida é de -1,5 pontos percentuais.

Na procura interna, é de notar a recuperação tanto do consumo privado como do investimento, assim como o crescimento do consumo público que no trimestre anterior tinha contraído. Já na procura externa líquida, houve uma recuperação mais expressiva nas exportações do que nas importações, “devido em grande medida à evolução das exportações de bens, uma vez que as de serviços mantiveram reduções expressivas“, assinala o gabinete de estatísticas.

A informação detalhada sobre o que aconteceu à economia no terceiro trimestre será divulgada a 30 de novembro.

(Notícia atualizada às 9h55 com mais informação)

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PS vai propor reforço do lay-off e do novo apoio social

  • ECO
  • 13 Novembro 2020

Propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 deverão dar entrada ainda esta sexta-feira no Parlamento. Além do partido do Governo, também o PSD ainda não entregou propostas.

O prazo para os partidos apresentarem propostas de alterações ao Orçamento do Estado para 2021 termina esta sexta-feira e já deram entrada 729 propostas dos vários partidos. O PS e o PSD foram os únicos que ainda não o fizeram, deixando para o último dia. O Jornal Económico (acesso pago) e o Jornal de Negócios (acesso pago) avançam que o partido do Governo deverá propor um alargamento do apoio social extraordinário a sócios gerentes, bem como um aumento do seu valor, e que o novo regime de lay-off, para empresas mais afetadas pela pandemia, pague os salários a 100%.

O PS vai sugerir a possibilidade de recuperação até 100%, em algumas circunstâncias, da retribuição do trabalhador no novo regime de lay-off, segundo apurou o Jornal Económico.

Quanto ao novo apoio social, que terá como referência o valor da pobreza (501,16 euros), o Jornal de Negócios escreve que poderá haver uma melhoria nas condições de atribuição, com um aumento do valor para trabalhadores independentes, redução das consequências da condição de recursos, alargamento a alguns sócios-gerentes bem como reforço do apoio para quem não tenha acesso a qualquer subsídio. As medidas começam a ser votadas a 20 de novembro e a votação final global está agendada para 26.

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Entrevista a José Moreira da Silva, sócio da SRS. Edição de novembro/dezembro da Advocatus já nas bancas

  • ADVOCATUS
  • 13 Novembro 2020

Na Advocatus de novembro/dezembro pode ler a entrevista ao sócio da SRS, José Moreira da Silva, um balanço da Summit Porto e ainda o Search a Lawyer 2020.

A Advocatus entrevistou o presidente da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal e sócio da SRS Advogados, José Moreira da Silva, que defende que os advogados não podem ser diabolizados em função dos clientes que representam.

O advogado aceita a ideia da multidisciplinaridade que está a ser preparada pelo Governo, à semelhança do que é feito na Europa, e refuta o regime de “transparência fiscal” a que as sociedades estão sujeitas, sublinhando que esta forma de tributação é uma violação do princípio da igualdade.

José Moreira da Silva, sócio da SRS Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 16OUT20
José Moreira da Silva, sócio da SRS AdvogadosHugo Amaral/ECO

A 121.ª edição da revista Advocatus apresenta o Search a Lawyer 2020. Um suplemento é o ponto de encontro entre as empresas e a advocacia.

Após duas edições em Lisboa, a Advocatus Summit estreou-se na cidade invicta do Porto. Com um modelo diferente das edições anteriores devido à pandemia, via online, foram transmitidos dois painéis, duas talks e uma entrevista, com o patrocínio da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Cerejeira e Namora, Marinho Falcão, Aguiar-Branco Advogados, Universidade Portucalense e Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados.

Advocatus Summit Porto | Painel 2

Com o fim de mais um ano, a Advocatus fez o balanço das entrevistas aos advogados que tiveram em destaque durante o ano e que foram capa da revista. Dez capas, vários temas abordados. Desde a corrupção até à pandemia e ao teletrabalho, os advogados partilharam perspetivas e opiniões de um ano atípico em qualquer setor de atividade.

A décima edição dos Encontros de Coimbra reuniu a comunidade arbitral lusófona. Este ano, Mariana França Gouveia, sócia da PLMJ, e Catarina Monteiro Pires, sócia da Morais Leitão, organizaram em conjunto esta edição sob o mote “Arbitragem ao serviço de um mundo em mudança”.

O ano de 2020 ficou ainda marcado por vários importantes negócios no mercado nacional e internacional. Movimentado milhões de euros, vários foram as operações que contaram com a assessoria jurídica das principais sociedades de advogados ao longo de 2020.

A Advocatus de novembro/dezembro encontra-se já bancas. Assine a revista aqui.

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5G volta a atirar Nos ao tapete. Cai 1% e pesa na bolsa de Lisboa

A bolsa de Lisboa negoceia esta sexta-feira em terreno negativo penalizada não só pela telecom, mas também pelas energia e retalho. Por toda a Europa, a sessão está a ser de correções.

Numa altura de incerteza sobre o futuro do 5G, a Nos tem sido vista com cautela pelos investidores. Após a última sessão ter sido positiva, a telecom voltou a negociar em terreno negativo esta sexta-feira, pesando no PSI-20. Penalizadaotambém pela Galp Energia e Sonae, o índice de referência nacional cede 0,21% para 4.360,89 pontos.

A empresa liderada por Miguel Almeida cai 1% para 2,89 euros por ação, depois de ter anunciado que vai avançar com uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Lisboa para forçar a Anacom a tirar a licença de 5G da Dense Air. O 5G já tinha levado, no início da semana, a um corte na recomendação das ações.

Além da Nos, também a Sonae negoceia em terreno negativo, a perder 0,8% para 0,63 euros por ação, enquanto a Jerónimo Martins avança 0,91% para 14,35 euros. Ambas terão a atividade afetada nos próximos fins de semana devido ao recolher obrigatório, mas a dona da cadeia Pingo Doce — que esteve especialmente envolta em polémica — tem um negócio menos exposto ao mercado nacional.

Na energia, a EDP desliza 0,20% para 4,54 euros, a EDP Renováveis perde 0,11% 17,80 euros (a aliviar dos máximos históricos tocados nas últimas sessões) e a Galp Energia desvaloriza 0,6% para 8,586 euros. O BCP avança 0,42% para 0,0949 euros.

Lisboa acompanha a tendência negativa na Europa causada pelo agravamento no número de casos de Covid-19. O Stoxx 600 e o francês CAC 40 caem 0,2%, o britânico FTSE 100 perde 0,7%, o alemão DAX desliza 0,1% e o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,5%. Ainda assim, as bolsas europeias deverão fechar a segunda semana consecutiva de ganhos.

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Excesso de informação ajuda à fadiga pandémica, alerta DGS

  • Lusa
  • 13 Novembro 2020

Diretora-geral da Saúde reconhece que o facto de haver muitos emissores de informação sobre a Covid-19 pode confundir as mensagens e baralhar o público, ajudando à fadiga pandémica.

A diretora-geral da Saúde reconhece que o facto de haver muitos emissores de informação sobre a Covid-19, desde os media, aos peritos, passando pelas redes sociais, pode confundir as mensagens e baralhar o público, ajudando à fadiga pandémica.

“Neste momento a informação não é a DGS [a liderar], por muito estranho que isto possa parecer… nem é de todo apenas o setor técnico. (…) Nenhuma de nós aqui fala de como é que se pilota um avião, mas toda a gente sabe como é que se trata a pandemia”, afirmou Graça Freitas, numa entrevista à agência Lusa.

A diretora-geral reconhece que no início da pandemia “foi mais simples” comunicar, pois a Direção Geral da Saúde (DGS) e o setor da saúde “é que sabiam dos planos de contingência e das medidas a tomar e [ainda porque] as pessoas estavam ávidas de ouvir essa informação e ouviam”.

“Há a comunicação técnica e a institucional, que é sobretudo passada pela DGS, pelo INSA [Instituto Nacional de Saúde], pelo Infarmed [Instituto Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde]. (…) Depois temos a informação política, a informação dos media, das pessoas que têm o maior tempo de antena de todas, que são os jornalistas (…) e, depois, temos os vossos convidados, os peritos e não peritos, todas as pessoas que opinam, os negacionistas, os catastrofistas, os de todos os quadrantes que se tornaram lideres de opinião”, exemplifica.

Neste processo de comunicação, que Graça Freitas defende que deve ser estudado depois da pandemia, há ainda lugar para as redes sociais.

“Portanto, quando se fala em comunicação, (…) fico abismada como é que se diz que é a DGS que não comunicou bem, porque a DGS é apenas um dos elementos desta interação de mensagens que são multivariadas”.

“Se ouvirmos 24 horas de comunicação (…) já nem falo de canais estrangeiros, se formos aos media tradicionais (…) é uma multiplicidade de mensagens, umas parecidas outras menos parecidas, umas ditas da mesma maneira, noutras não usamos todos as mesmas palavras, eu calculo que o cidadão normal, aquele para quem nós supostamente estamos a comunicar, em determinados dias fique de facto baralhado”, afirmou.

“Mas isso deve-se ao facto de ter muitas mensagens ao mesmo tempo… é difícil nós abarcarmos a quantidade de mensagens, isto tornou-se o tema dominante”, acrescentou, sublinhando que este excesso de informação ajuda à fadiga pandémica.

“A fadiga pandémica tem sido muito falada porque ela existe. Não estamos habituados a períodos tão longos de crise coletiva com este impacto.

Neste momento, frisou, “a fadiga pandémica advém de um coletivo de pessoas, que praticamente é o planeta inteiro, submetido a uma pressão enorme, que é a pressão da pandemia e que nos levou a todos, em diferentes fases, a receber informação massiva, que cansa”.

“[Para combater a fadiga pandémica] a primeira coisa que temos que dar às pessoas é uma perspetiva de futuro, mais tarde ou mais cedo vai acabar, nós não sabemos é quando. (…) Temos de ter esperança de que as coisas vão melhorar. E as pessoas têm de ter confiança nos seus sistemas de saúde e social. E depois é pensar que está nas nossas mãos, não há outro remédio, contrariar o vírus. Não podemos é ser tudo ou nada, oscilar entre o medo e o confinamento total e a seguir acordar a achar que já não é preciso fazer nada”.

“A fadiga pandémica também se contraria com a esperança. E temos de pensar que enquanto estivermos a atravessar esta ponte para a outra margem temos de a atravessar com alguma naturalidade. Estamos a meio da ponte. (…) A mensagem é que temos de ter cuidados e o melhor é interioriza-los no nosso dia-a-dia”, acrescentou.

Sobre o que a DGS tem feito para comunicar a pandemia, Graça Freitas considera algumas críticas injustas e lembra que “não são só as conferências de imprensa”.

“Nós não fazemos apenas as conferências de imprensa, nós fazemos muito mais coisas. Pode dizer que essas coisas se perdem, se calhar… mas nós fizemos imensas campanhas. (…) Tivemos e temos intervenções nas redes sociais permanentes, visitam-nos dois a três milhões de pessoas, o nosso ‘site’ crasha [por excesso de acessos]”, exemplificou.

A responsável insistiu ainda no esforço que a DGS tem feito nesta área: “Temos tentado transmitir uma mensagem por multicanal que seja abrangente para a maior parte da população. E aqui eu reconheço que é mais fácil ter segmentos da população bem determinados”.

Quanto aos vários emissores de comunicação sobre a pandemia – institucional, político, peritos, media e redes sociais – Graça Freitas afirma: “Ainda não vi um que não tenha tido avanços e recuos, dias mais claros e dias menos claros. Porquê? Porque nós continuamos a lidar com incerteza a nível nacional e internacional”.

“Não é completamente preto ou branco, como com outras situações que nós conhecemos bem, há aqui um terreno cinzento que às vezes não é fácil de explicar às pessoas”, acrescentou.

A clareza das mensagens acaba por ser afetada pela quantidade de emissores, sublinha: “Se houvesse um estudo que visse quantas pessoas ao longo do tempo opinaram em Portugal sobre a pandemia, devia ser uma multidão… e a clareza das mensagens também tem que ver com estes aspetos. (…) E, obviamente, com o dia em que a mensagem foi dita”.

Sintomas comuns como obstrução nasal pouco específicos para pedir teste

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considera que o corrimento ou obstrução nasal são sintomas muito comuns e pouco específicos para serem decisivos no pedido de teste à Covid-19.

“Às vezes é difícil equilibrar a sensibilidade com a especificidade. São sintomas muito comuns, que são detetáveis em muita gente e que para conseguir diagnosticar um caso de covid teria de se rastrear muita gente”, afirma, em entrevista à agência Lusa.

Confrontada com a posição de investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública que defendem que sintomas ligeiros como obstrução ou corrimento nasal, dor de garganta e dores musculares devem ser valorizados e considerados suspeitos para a realização de testes à Covid-19, Graça Freitas defende que se deve apostar nos sintomas que têm maior probabilidade de estar relacionados com a doença.

“Esses sintomas podem aparecer com a Covid-19, é óbvio que sim, mas são sintomas tão pouco específicos, são tão comuns no nosso dia-a-dia (…). Nós também temos de ter em conta a probabilidade de um sintoma poder estar ou não ligado a uma determinada doença”, afirmou.

A responsável explicou ainda que o que as autoridades estão a fazer, internacionalmente, é tentar encontrar o conjunto de sintomas mais específico da Covid-19, para que quando procuram num conjunto de pessoas terem maior probabilidade de acertar naqueles parâmetros, nomeadamente, perda do olfato ou do sentido do paladar ou até ter o paladar com algum tipo de distorção.

“Se isso acontece, a probabilidade de ser Covid-19 é muito grande. (…) Se for um sintoma mais corrente é muito sensível e implica um rastreio e um diagnóstico diferencial muito grande”, acrescentou.

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Direção de Rio negociou com Ventura em Lisboa

  • ECO
  • 13 Novembro 2020

PSD e Chega acertaram em Lisboa os detalhes do entendimento de incidência parlamentar na região autónoma, segundo o Expresso. A direção de Rio desmente a notícia.

O acordo alcançado nos Açores entre PSD e Chega terá sido negociado em Lisboa. Apesar de a versão oficial ser que o entendimento foi conseguido a nível regional e irá cingir-se a esse domínio, Adão Silva, líder parlamentar dos sociais-democratas, reuniu-se “discretamente” com André Ventura na Assembleia da República, três dias depois das eleições açorianas, avança o Expresso (acesso pago).

Nesta reunião terá sido feita então uma primeira avaliação sobre um entendimento de incidência parlamentar na região autónoma e Ventura terá apresentado as suas condições. Tenho confiança de que o PSD cumprirá a sua parte e sei que o Chega fará a sua. Acho que os Açores ficaram a ganhar”, observa André Ventura ao Expresso, vincando que não tenciona “alimentar mais” a “novela” insular.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou com o representante da República nos Açores em relação ao acordo de Governo apresentado pela direita para a região e não viu problemas na sua aceitação. Pelo contrário, concordou não haver alternativa, conta ainda o Expresso (acesso pago).

Em reação à notícia, a comissão permanente do PSD desmente a mesma — “é objetivamente mentira” –, acusando o jornal de fazer um “claro frete político” ao PS. “Não há qualquer entendimento de nível nacional e a negociação dos quatro pontos que viabilizam os votos favoráveis dos deputados açorianos do Chega ao Governo PSD/CDS/PPM foi feita a nível regional, como sempre informamos“, garantem os social-democratas.

(Notícia atualizada às 12h05 com a reação do PSD)

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DGS alerta que vacina da gripe não chegará para todos devido à elevada procura

  • Lusa
  • 13 Novembro 2020

Elevada procura da vacina contra a gripe vai fazer com que nem todos consigam ser vacinados, mas DGS assegura que as mais de dois milhões de doses abrangem a “grande maioria” dos grupos de risco.

A elevada procura da vacina contra a gripe vai fazer com que nem todos consigam ser vacinados, mas a diretora-geral da Saúde assegura que as mais de dois milhões de doses abrangem a “grande maioria” dos grupos de risco.

Milhares de utentes dizem que não conseguem vacina contra a gripe, uma situação que Graça Freitas atribui à elevada procura e ao facto de, neste momento, o acesso ao centro de saúde poder ser mais difícil.

Mas a vacina vai continuar a ser administrada: “Neste momento já temos 1,8 milhões de doses entregues nos centros de saúde”, disse a diretora-geral da Saúde em entrevista à agência Lusa.

As autoridades estimam que cerca de 1,3 milhões de vacinas já tenham sido administradas, havendo ainda meio milhão para serem aplicadas.

Falta ainda receber a última tranche de 270 mil vacinas, que deverá chegar entre o final de novembro e o princípio de dezembro, um prazo que as autoridades estão a tentar antecipar.

“Como há uma grande procura, algumas pessoas vão ficar sem vacina, é óbvio que sim, basta fazer contas. Nós temos mais pessoas nestes grupos etários e nestes grupos de risco do que aquelas vacinas que o país conseguiu comprar, mas isso tem a ver com a disponibilidade de vacinas que havia a nível mundial”, explicou Graça Freitas.

O Serviço Nacional de Saúde conseguiu um pouco mais de dois milhões de doses de vacinas, a somar às cerca de 500 mil no setor privado.

Contudo, nunca se vacinou tanto “em tão poucas semanas” como em qualquer outra época da gripe, apesar de todos os constrangimentos causados pela pandemia de Covid-19.

“Nos outros anos costumamos vacinar cerca de 200 mil pessoas na primeira semana de vacinação e neste vacinamos 300 mil pessoas”, elucidou Graça Freitas.

A última época gripal foi o ano em que se vacinou mais em Portugal, com a taxa de vacinação a ser das melhores da Europa nos idosos. Nos anos anteriores, eram compradas cerca de 1,5 milhões doses de vacinas.

“Fomos expandindo a nossa compra paulatinamente ao longo dos anos porque havia capacidade para vacinar cada vez mais pessoas, sendo que houve anos no passado em que a adesão à vacinação não foi assim tão grande e, neste momento, é superior a 65%”, adiantou a diretora-geral, especialista em saúde pública.

A expectativa para 2020 sem Covid era na ordem dos 1,6 milhões de doses de vacina, que são encomendadas com muita antecedência. “Este ano quando houve a questão da Covid, fomos rapidamente ver se conseguíamos comprar mais doses – porque termos um inverno com duas doenças ao mesmo tempo não seria o cenário melhor – e, na altura, conseguimos trazer para o Serviço Nacional de Saúde mais de 400 mil doses e foi tudo o que nós conseguimos encontrar no mercado disponível”, afirmou.

As farmácias nem sequer conseguiram atingir o que costumavam comprar, e o SNS adquiriu mais do que o habitual.

Durante a pandemia, Graça Freitas, que coordenou durante vários anos o Programa Nacional de Vacinação, fez vários apelos aos pais para não deixarem de vacinar os filhos, pedidos que surtiram efeito.

“Houve quebras no início da pandemia, na fase do confinamento, mas na última avaliação que fizemos já tínhamos recuperado essa quebra e já estávamos com taxas de cobertura ao nível dos outros anos e, nalguns casos, até superior”, disse.

Relativamente à vacina contra a Covid-19, Graça Freitas afirmou que o Infamed tem um papel preponderante, mas que a Direção-Geral da Saúde criou uma Comissão Técnica de Vacinação que define, entre outras situações, os grupos de risco a vacinar.

Segundo a diretora-geral, há duas formas de se ponderar os grupos de risco, sempre na lógica de que deve ser vacinado primeiro quem mais beneficiar da vacina: os doentes e as pessoas mais velhas.

Há outro grupo “muito importante”, que são os profissionais da saúde e os cuidadores que tratam populações vulneráveis.

“Portugal está em mecanismos para várias vacinas, mas não temos a certeza de qual vai ser a primeira a chegar ao mercado”, disse Graça Freitas, que assumiu o cargo de diretora-geral da Saúde em 2018.

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“Imparidades e provisões” com a Covid-19 agravam prejuízo do Banco Montepio para 57 milhões

Até junho, a tendência já era negativa, tendo aumentado o resultado negativo, o que o banco atribui ao impacto da pandemia no negócio.

O Banco Montepio agravou os prejuízos no terceiro trimestre do ano, para quase 57 milhões de euros. Até junho, a tendência já era negativa com o banco a passar de lucros a prejuízos, tendo aumentado o resultado negativo, o que o banco atribui ao impacto da pandemia no negócio.

“No terceiro trimestre de 2020, os resultados líquidos consolidados apresentaram ainda valores negativos que se cifraram em -56,8 milhões de euros, face aos 17,7 milhões de euros contabilizados no período homólogo de 2019. Estes resultados devem-se aos impactos desfavoráveis da pandemia Covid-19, que promoveram a necessidade de maior reforço de imparidades e provisões, e levaram à diminuição dos níveis de atividade dos agentes económicos”, anunciou o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O agregado das outras imparidades e provisões, relacionadas com outros ativos financeiros, com outros ativos e com provisões, situaram-se em 11,7 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com 15,1 milhões de euros em igual período do ano passado, “refletindo a evolução do risco de crédito, incluindo instrumentos de dívida, e dos imóveis recebidos em dação”.

Crédito recupera. Banco deu 38 mil moratórias

O crédito a clientes começou a recuperar com um aumento de 251 milhões de euros, até final de setembro. “Esta inversão da tendência de redução é devida à aposta estratégica de crescimento nas PME e no middle market, cujo segmento (empresas) registou um incremento de 426 milhões de euros, face a 31 de dezembro de 2019″, explica o banco. O Banco Montepio concedeu, até fim de setembro, 38 mil moratórias que totalizaram 3,2 mil milhões de euros, a clientes particulares e empresas.

Os depósitos de clientes ascendessem a 12,3 mil milhões de euros, devido à subida dos depósitos à ordem, que aumentaram 11%. O produto bancário core, medido pelo agregado dos proveitos contabilizados na margem financeira e nas comissões e excluindo o impacto aportado pela dívida subordinada emitida, cedeu 2% para 270 milhões, “traduzindo o impacto da redução da atividade económica iniciada no primeiro trimestre”.

A margem financeira caiu 4% para 173,1 milhões, “incorporando os efeitos desfavoráveis de fatores exógenos induzidos pela pandemia Covid-19 e que determinaram menores níveis de atividade nos clientes particulares e nas empresas, a par da manutenção de taxas de juro de mercado em níveis reduzidos e/ou negativos”.

(Notícia atualizada às 08h50)

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IAPMEI esgotou tesouraria e pagamentos às empresas ficaram suspensos

  • ECO
  • 13 Novembro 2020

IAPMEI esgotou a tesouraria no final do mês de outubro. Pagamentos às empresas ficaram suspensos desde 26 de outubro e só foram retomados no final desta semana.

A Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) esgotou a tesouraria no final do mês de outubro no âmbito de investimentos do Portugal 2020. Como consequência os pagamentos às empresas ficaram suspensos desde 26 de outubro, tendo sido retomados apenas no final desta semana, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Devido ao acréscimo de ritmo de pagamentos após a realização do pedido de reposição de verbas, o saldo de segurança foi consumido na totalidade antes da entrada dessa reposição, o que levou a uma falha momentânea de tesouraria”, disse o IAPMEI, ao Jornal de Negócios.

O IAPMEI explica que face à crise económica que o país e o mundo enfrentam, se registou um “grande aumento de pedidos” e que as verbas acabaram por “esgotar”. Todavia, o IAPMEI adianta que se tratou de uma situação “pontual e transitória”. De acordo com dados da instituição, só no Centro 2020 os pagamentos até final de outubro subiram 80%, tendo passado de 34,6 milhões de euros, em 2019, para 62,5 milhões este ano. O IAPMEI assegura que os pagamentos às empresas já foram retomados esta semana.

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