Trabalhadores em ‘lay-off’ tradicional atingem em setembro valor mais alto desde 2005

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

O número de trabalhadores e de empresas em ‘lay-off’ tradicional tem vindo a crescer desde o início da pandemia de covid-19, tendo mais do que duplicado de março para abril.

O número de trabalhadores em ‘lay-off’ tradicional (regime previsto no Código do Trabalho), atingiu em setembro 8.645, o valor mais alto desde pelo menos março de 2005, segundo as estatísticas mensais da Segurança Social.

De acordo com os dados oficiais, em setembro o número de trabalhadores em ‘lay-off’ tradicional passou de 6.327 em agosto para 8.645 em setembro, atingindo o valor mais alto da série, que se iniciou em março de 2005. O número de empresas no regime de ‘lay-off’ previsto no Código do Trabalho subiu de 211 em agosto para 250 em setembro.

Os dados mostram que a grande maioria dos trabalhadores (5.082) estavam no regime de suspensão do contrato, em que são pagos dois terços do salário ao trabalhador, financiados em 70% pela Segurança Social. Já os restantes 3.563 estavam na modalidade de redução do horário do trabalho, tendo direito a receber pelas horas trabalhadas.

O número de trabalhadores e de empresas em ‘lay-off’ tradicional tem vindo a crescer desde o início da pandemia de covid-19, tendo mais do que duplicado de março para abril, mês em que atingiu 2.293 trabalhadores.

Os dados indicam assim que as empresas recorreram também ao regime previsto no Código do Trabalho, que exige mais condições e restrições para que empresas em situação difícil possam aceder ao regime, além do regime simplificado previsto no âmbito das medidas apoio à economia em resultado da pandemia de covid-19, que terminou em julho e abrangeu cerca de 105 mil empresas e 850 mil trabalhadores.

Com o fim do ‘lay-off’ simplificado em julho, o Governo aprovou o apoio à retoma progressiva da atividade económica e, entretanto, alargou as condições de acesso para permitir que empresas com quebras de faturação superiores a 75% possam reduzir em 100% os horários dos trabalhadores.

Na proposta de Orçamento do EStado para 2021 (OE2021) o Governo admite prolongar o apoio à retoma, estando previstos 309 milhões de euros para esse efeito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara de Lisboa quer atribuir 500 casas a preços acessíveis em 2021

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

Paula Marques referiu que, até ao final deste ano, o município vai lançar mais dois concursos de Renda Acessível e, durante o ano de 2021, o objetivo é entregar, pelo menos, cerca de 500 casas.

A Câmara de Lisboa conta afetar pelo menos 500 casas ao abrigo do Programa Renda Acessível, durante o ano de 2021, avançou a vereadora da Habitação, Paula Marques.

A autarca falava em declarações à agência Lusa após uma visita realizada esta manhã a uma casa angariada pela câmara através do Programa Renda Segura e que está incluída no concurso de Renda Acessível que abriu esta quarta-feira.

“Hoje abrimos o terceiro concurso da Renda Acessível com 75 casas. É o terceiro concurso de Renda Acessível. Fizemos o primeiro com 120, o segundo com 30 e este com 75”, afirmou Paula Marques (Cidadãos por Lisboa, eleita pelo PS).

Através do Programa Renda Segura, os privados podem arrendar casas à autarquia e, posteriormente, subarrendá-las a preços acessíveis.

Desde 2013, a Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo PS, já afetou cerca de 600 casas no âmbito dos programas direcionados a famílias com rendimentos intermédios (renda convencionada e renda acessível), destacou a vereadora.

Paula Marques referiu também que, até ao final deste ano, o município vai lançar mais dois concursos de Renda Acessível e, durante o ano de 2021, o objetivo é “entregar, pelo menos, cerca de 500 casas” ao abrigo deste programa.

“A política estrutural do ponto de vista da Habitação é aumentarmos o parque público, seja através da construção, seja através da reabilitação, mas sobretudo o nosso objetivo é ter um parque público robusto na cidade para responder às necessidades e intervir do ponto de vista da regulação do mercado”, sublinhou.

A responsável pelo pelouro da Habitação realçou ainda que, desde o início do presente mandato (2017), “foi assegurado o direito à Habitação a mais de 2.050 famílias”, contando com todas as respostas.

O período de candidaturas que se iniciou hoje termina no próximo dia 05 de novembro, às 17h00.

Segundo as regras do Programa Renda Acessível, cada pessoa ou agregado gastará no máximo 30% do seu salário líquido na renda.

De acordo com a câmara, o valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Netflix afunda mais de 5%. Wall Street sem tendência à espera de estímulos

Bolsas norte-americanas estão sem tendência definida. Netflix é o destaque do dia, pela negativa: afunda mais de 5% depois dos resultados terem ficado aquém do esperado.

Wall Street está sem tendência definida perante os sinais mistos em relação ao possível acordo entre a Casa Branca e os democratas em torno do novo pacote de ajuda às empresas e famílias na resposta à crise pandémica. A Netflix afunda mais de 5% depois de não ter crescido tanto quanto era expectável.

O S&P 500 soma 0,05% para 3.444,83 pontos em Nova Iorque, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,14%. O tecnológico Nasdaq segue a tendência, registando uma valorização de 0,51%.

O chefe do staff da Casa Branca, Mark Meadows, adiantou esta terça-feira que a administração Trump e a Câmara dos Representantes têm como objetivo alcançar um entendimento em relação a um plano de estímulos nas próximas 48 horas. As negociações entre o secretário de Estado do Tesouro, Steven Mnuchin, e a porta-voz da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, vão prosseguir esta quarta-feira, havendo dúvidas sobre o financiamento aos governos estaduais e locais.

“Devemos esperar que as negociações se estendam até às eleições no dia 3 de novembro, mas é provável que um acordo seja alcançado, o que poderá dar um sinal positivo ao mercado”, referiu Miir Kapadia, da Sun Global Investments, citado pela agência Reuters.

No plano empresarial, as ações da Netflix afundam 5,54% para 496,32 dólares depois de ter falhado as expectativas do mercado no que diz respeito ao crescimento do número de subscritores perante o aumento da competição no streaming e com o regresso do desporto às televisões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ERS recebeu mais de 41.000 reclamações no 1.º semestre

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

ERS recebeu um total de 46.757 processos, dos quais 41.300 referentes a reclamações, 4.663 a elogios, 645 a sugestões e 149 referentes a processos de classificação mista.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu no primeiro semestre do ano mais de 41.000 reclamações e a maioria (74,2%) dos processos recebidos refere-se a unidades de saúde públicas, segundo o relatório do regulador hoje divulgado.

De acordo com o relatório relativo à gestão de reclamações no primeiro semestre de 2020, foram recebidas pela ERS um total de 46.757 processos, dos quais 41.300 referentes a reclamações, 4.663 a elogios, 645 a sugestões e 149 referentes a processos de classificação mista.

Os dados do regulador indicam que do total de processos recebidos, 72,4% foram relativas a estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde do setor público, incluindo-se neste setor os estabelecimentos geridos em regime de Parceria Público-Privada (PPP), 26,7% referentes ao setor privado e 0,9% ao setor social.

No que se refere à tipologia dos estabelecimentos de saúde, em todos os setores os mais visados foram os prestadores com internamento.

Quanto à proveniência dos processos, 93% foram remetidos à ERS pelos próprios prestadores e 6,3% enviados pelos reclamantes.

O suporte mais utilizado pelos reclamantes continuou a ser o livro de reclamações físico (65,7%), seguido do correio eletrónico/postal (21,7%).

Quanto aos processos classificados como reclamação, a entidade com maior número de casos é a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo (6.115), seguida da ARS Norte (2.204) e do Centro Hospitalar S. João EPE (1.933).

Já no que se refere aos processos classificados como elogio, a entidade que mais recebeu foi também a ARS de Lisboa e Vale do Tejo (680), seguida do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte EPE (333) e do Hospital da Luz SA (setor privado), com 226.

Os dados da ERS indicam que mais de metade (52,5%) dos processos recebidos pelo regulador no 1.ºsemestre do ano foram relativos a estabelecimentos situados na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que teve também o número mais elevado de reclamações por 1.000 habitantes.

No final de junho, “havia 26.537 processos cuja inserção na plataforma estava já iniciada pelos prestadores, constando como registo provisório (RSP – Registo a Submeter pelo Prestador) mas ainda em tratamento pelos visados (por responder, validar e submeter), pelo que, até à sua finalização a ERS não podia proceder à sua apreciação e monitorização”, assinala o regulador.

Segundo o relatório, durante os primeiros seis meses do ano a ERS recebeu reclamações, elogios e sugestões relativos a 2.155 estabelecimentos (7% do total de estabelecimentos registados) sob a responsabilidade de 756 entidades (4,4% do total de entidades inscritas na ERS), sendo 75,2% dos processos de reclamações relativos a estabelecimentos detidos por 31 entidades.

No que se refere aos processos decididos pela ERS nos primeiros seis meses do ano, o relatório indica que o regulador emitiu decisão relativamente a 48.717 processos, o que representou um decréscimo de 49,2% em relação ao ano anterior.

Em contrapartida, uma maioria significativa (89,2%) dos processos decididos no 1.º semestre do ano tinha sido submetida à ERS já no ano em curso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercer está a reestruturar equipas das três instituições que vão formar o Banco de Fomento

Mercer está a avaliar as redundâncias e as carências da futura estrutura de recursos humanos do Banco Português de Fomento. Instituição já tem uma proposta de logótipo.

A Mercer está a trabalhar com o Banco Português de Fomento para ajudar a reestruturar as equipas das três instituições que o vão integrar: Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, Instituição Financeira de Desenvolvimento e PME Investimentos, apurou o ECO.

Em causa está a avaliação das funções que devem ser desempenhadas, mas também fazer um descritivo das mesmas. A consultora está ainda, desde o início de setembro, a fazer a avaliação de perfis dos diversos colaboradores e a conduzir entrevistas, mas não está a fazer nenhum processo de seleção, precisa fonte oficial da consultora ao ECO.

“A colaboração da Mercer visa criar os fundamentos de Recursos Humanos do Banco Português de Fomento”, explicou ao ECO Tiago Borges, responsável pela área de career na consultora. Como há que proceder à fusão de várias organizações e existem “práticas diferentes dentro das organizações”, nomeadamente ao nível de avaliação de desempenho ou de planos de carreira, é necessário “fazer um trabalho de harmonização, identificar lacunas e fragilidades dos modelos e melhorar os processos”, acrescentou.

“Estamos a fazer entrevistas para fazer uma avaliação das competências das pessoas nas várias entidades e como encaixam melhor na estrutura de funções do Banco Português de Fomento”, precisou Tiago Borges, sem adiantar mais detalhes de modo a não violar a confidencialidade do contrato assinado com a SPGM.

Uma estrutura que está a ser definida pela Oliver Wyman, escolhida pelo Executivo para, em 70 dias, ajudar a desenhar e implementar o Banco Português de Fomento, que deve estar operacional no início de novembro. “Estão a definir a linha de montagem da estrutura e a linha organizacional, o que é um trabalho mais vasto do que aquele que estamos a tratar”, frisa o responsável da Mercer.

Mercer e Oliver Wyman pertencem ao mesmo grupo, mas o processo de seleção de ambas as consultoras foi distinto. Se a primeira resultou de um processo de consulta a ouras três entidades no mercado, a segunda recebeu o projeto por ajuste direto e sem passar pelo crivo do Tribunal de Contas, tal como o ECO noticiou.

O contrato foi assinado com a SPGM, tal como todas as outras entidades que estão a trabalhar para a criação do banco de fomento, mas ainda não foi publicado no portal base. O valor ronda os 100 mil euros e está definido em duas partes: definir os processos de recursos humanos em 12 semanas – “de modo a ter a estrutura a funcionar no dia 1, ter aquilo que é fundamental na ótica de recursos humanos”, diz Tiago Borges — e fazer a gestão do processo de fusão, a implementação de todas as políticas de modo a chegar ao fim com uma política de recursos humanos ao longo de seis meses.

Tiago Borges afirma que no âmbito do processo que estão a levar a cabo “é possível chegar à conclusão que há redundâncias”. “Mas não me parece que seja o tema”, diz. Contudo, “poderá haver carências, porque o Banco Português de Fomento vai desenvolver uma atividade bancária pura e dura e poderá não haver nas estruturas competências para tal”, admite. “O objetivo é ter os recursos alocados da melhor forma”, acrescenta.

No entanto, a Mercer não está envolvida em contratações ou na escolha da estrutura de topo da instituição que pretende ser um banco promocional e atuar diretamente no retalho, função que está atribuída à Oliver Wyman.

Banco de fomento já tem proposta de logótipo

E se o objetivo é ter “consolidados, até ao início do próximo ano, os pilares de recursos humanos” do Banco Português de Fomento, a imagem está numa fase mais avançada já que o ministro da Economia já tem na sua secretária uma proposta de logótipo para a instituição.

A Globaz foi contratada para fazer o “estudo, definição de estratégia, design, desenvolvimento criativo e gráfico tendentes à conceção de um novo logótipo, identidade visual e branding” do BPF. E, em menos de dois meses a empresa do Porto já apresentou uma proposta de logótipo, que agora espera luz verde para avançar.

A decisão de atribuir a tarefa a esta empresa do Porto foi tomada a 26 de agosto, após consulta prévia ao mercado. Com a assinatura do contrato no final de agosto começou a contar o relógio para cumprir o estipulado em 230 dias, ou seja, pouco mais de sete meses.

A Globaz já assinou, este ano, contratos com as Câmaras do Porto, de Aveiro e Odivelas, mas também com a Universidade de Aveiro num conjunto total de 141 mil euros. O trabalho para a SPGM é, até agora o mais avultado, entre os celebrados com entidades públicas

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Fomento arranca dia 3 ainda sem nova administração

Ministro da Economia esteve reunido terça-feira com os quadros dirigentes das três instituições que se vão fundir para dar origem ao BPF. Dia 3 arranca.

O Banco Português de Fomento vai arrancar dia 3 de novembro, mas para as três instituições que o vão formarSociedade Portuguesa de Garantia Mútua, Instituição Financeira de Desenvolvimento e PME Investimentosserá um dia como todos os outros. Não há uma nova estrutura montada, nem uma nova administração para entrar em funções, apurou o ECO.

Esta foi uma das mensagens que o ministro da Economia transmitiu esta terça-feira aos quadros dirigentes das três instituições que se vão fundir para dar origem ao “verdadeiro banco promocional” que também vai atuar diretamente no retalho. De acordo com o que o ECO apurou, nesta reunião, que esteve inicialmente agendada para a tarde de terça, mas depois acabou por ser transferida para a manhã, Siza Vieira terá dito que o processo de mudança vai ser gradual, mas que o Banco vai ter um papel fulcral na economia nacional.

Siza Vieira terá assumido a paternidade do projeto que visa eliminar a sobreposição de apoios públicos, evitar a dispersão dos mesmos em diferentes instituições e aumentar a eficácia dos apoios às empresas. O objetivo foi seguir as melhores práticas internacionais onde os apoios públicos à economia estão concentrados numa única instituição. O BPF poderá, aliás, levar a cabo operações com os outros congéneres europeus como o alemão KfW, o espanhol ICO ou o francês BPI France. Instituições com quem a IFD já pode operar, mas tendo em conta as atuais condições de mercado dificilmente conseguiriam oferecer financiamento com juros mais baixos do que o Banco Europeu de Investimento.

O ministro da Economia aproveitou para explicar as linhas gerais da instituição que vai nascer no próximo mês. O BPF dará financiamento direto às empresas, será cada vez mais um banco “verde” nacional, direcionado para o financiamento de projetos e de iniciativas viradas para a descarbonização da economia, bem como para a transição energética, com um foco muito importante na coesão territorial.

A nova instituição vai também atuar ao nível das falhas de mercado como o financiamento às PME e às microempresas, ou ainda a falta de soluções de financiamento a muito longo prazo a projetos que possam ser mais arriscados, como no setor ecológico, digital ou de inovação.

Para tudo isto o banco arranca com um capital social de 255 milhões de euros – soma do capital da SPGM, IFD e PME Investimentos — um montante que será aumentado à medida das necessidades. No encontro desta terça-feira Siza Vieira terá admitido mesmo duplicar o capital, mas só depois de esgotadas todas as outras possibilidades.

Para consumo mais interno, Siza Vieira terá garantido que este processo de fusão será uma oportunidade para os colaboradores crescerem e para tranquilizar as equipas contou a sua experiência pessoal na Morais Leitão onde foi sócio de 2002 a outubro de 2017. Nesse espaço de tempo juntaram-se à firma, em 2004, o escritório de Miguel Galvão Teles e João Soares da Silva, recentemente falecido, e em 2006, o escritório de Osório de Castro, Verde Pinho, Vieira Peres e Lobo Xavier.

O processo de fusão das esquipas está a ser conduzido pela Mercer, enquanto a definição da estrutura propriamente dita do banco está nas mãos da Oliver Wyman. Quanto à cúpula do banco, Siza Vieira não terá feito qualquer menção ao tema. O ECO já questionou o Banco de Portugal se já está a analisar a idoneidade de personalidades que poderão vir a integrar a administração do BPF, mas o supervisor remeteu quaisquer esclarecimentos sobre o tema para o Ministério da Economia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT financiam projetos de sustentabilidade escolhidos pelos portugueses

  • Conteúdo Patrocinado
  • 21 Outubro 2020

A iniciativa de compensação carbónica participativa tem como objetivo financiar dois projetos ambientais para compensar as emissões de gases com efeito de estufa do Correio Verde.

Os CTT vão dar início a mais uma iniciativa de compensação carbónica participativa, com o objetivo de financiar dois projetos ambientais, um nacional e um internacional, dos quatro projetos agora apresentados, para compensar as emissões de gases com efeito de estufa do Correio Verde.

Esta iniciativa, pioneira entre as empresas nacionais e do setor, reafirma o alinhamento dos CTT com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 12 e 13 da ONU e que os CTT subscrevem, permitindo aos nossos stakeholders participar ativamente no processo de decisão.

O “Correio Verde” é uma oferta 100% ecológica que aposta conveniência aliada à proteção ambiental, garantindo a neutralidade carbónica dos seus produtos sem custos adicionais para os clientes. Todas as embalagens são produzidas com materiais reciclados e as tintas utilizadas na impressão são amigas do ambiente. Cada objeto entregue pelos CTT resulta em média na emissão de 53,5g de CO2.

Neste sentido, as emissões carbónicas produzidas ao longo da cadeia de valor, impossíveis de evitar, são integralmente compensadas através do apoio a projetos que visam benefícios ambientais, nomeadamente no combate às alterações climáticas e na promoção da biodiversidade, e também sociais, como a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. As receitas do Correio Verde, desde o seu lançamento em 2010, têm apresentado desde o seu lançamento em 2010 uma evolução positiva, em grande medida impulsionadas pela visibilidade dos seus atributos ambientais.

Este ano, os projetos propostos a votação são a conservação de Turfeiras, a conservação dos bosques, a utilização de biomassa renovável no Brasil e o projeto de reflorestação, também no Brasil. O voto deve ser feito no website dos CTT até ao próximo dia 26 de outubro.

A estratégia de sustentabilidade dos CTT está alinhada com a ambição de limitar o aquecimento global a 1,5ºC até 2030 e também com os interesses e as prioridades das nossas partes interessadas em matérias responsabilidade social e ambiental, como a preservação ambiental, a proteção da biodiversidade e da floresta nacional e o apoio ao desenvolvimento de populações carenciadas, no sentido de melhorar ainda mais o nosso desempenho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 2.535 novos infetados com Covid-19. Morreram mais 16 pessoas

Foram identificados 2.535 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos positivos desde o início da pandemia sobe para 106.271.

Portugal registou 2.535 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 106.271 o número de infetados desde o início da pandemia. Já o número de mortes subiu para 2.229, após 16 óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Trata-se do segundo pior dia no que toca aos novos casos em Portugal, apenas ultrapassado pelo recorde de 2.608 novos casos registado a 16 de outubro. Com este registo, o país volta a ultrapassar a fasquia dos dois milhares de novas infeções diárias, após três dias de interrupção.

Há agora 40.804 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.179 pessoas do que no balanço anterior. Tal como se tem verificado nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 2.535 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 1.379 localizam-se nesta região (54,4%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 863 novas infeções (34%).

Boletim epidemiológico de 21 de outubro:

Ainda assim, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (49.459 casos de infeção e 898 mortes), seguindo-se o Norte (42.921 casos e 980 mortes), o Centro (8.743 casos e 283 mortes), o Algarve (2.307 casos e 23 mortes) e o Alentejo (2.163 casos e 30 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 329 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira já registou 349 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 1.272 estão internados (mais 35 face ao dia anterior) em enfermaria geral e 187 em unidades de cuidados intensivos (mais 11). Há ainda 55.882 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, menos 244 do que no balanço de terça-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.340 recuperados, um número bastante inferior relativamente ao último balanço. No total, já 63.238 pessoas recuperaram da da doença.

Taxa de ocupação de “camas Covid” nos 72%

Na conferência de imprensa desta quarta-feira, o secretário de Estado da Saúde garante que houve “preparação” adequada para esta nova fase, que é “visível” designadamente com a “contratação de mais de 5.000 profissionais, entre os quais mais de 1.700 enfermeiros”.

Nesse sentido, Diogo Serras Lopes menciona que “o aumento de casos verificados nas últimas semanas coloca, e continuará a colocar, uma pressão significativa sobre todo o sistema de saúde e em particular sobre a saúde pública”, fazendo ainda um balanço das camas destinadas a doentes Covid-19 no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “A taxa de ocupação de camas Covid é, em termos nacionais, de 72%, com maior incidência no norte, onde é 76%”, adiantou o secretário de Estado da Saúde, em declarações transmitidas pela RTP3.

Quanto às camas de cuidados intensivos dedicadas à Covid, a taxa de ocupação encontra-se nos 71% a nível nacional e em 76% no norte. O secretário de Estado da Saúde diz que não se pode dizer qual é a capacidade máxima do SNS, uma vez que há que ter em conta as outras doenças não Covid. “A capacidade do SNS é elástica”, disse Diogo Serras Lopes, acrescentando que o Governo e as autoridades de saúde estão a avaliar “diariamente” as necessidades existentes, adequando “a resposta do SNS consoante as necessidades”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h52)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IGCP cancela leilão de dívida. Traders falam em excesso de liquidez

Portugal previa ir ao mercado esta manhã para se financiar até 1.250 milhões de euros. IGCP cancelou operação sem adiantar razões. Operadores falam em situação de liquidez confortável.

Portugal previa ir ao mercado esta quarta-feira para se financiar até 1.250 milhões de euros, através de um duplo leilão de dívida de curto prazo, mas cancelou a operação sem que o IGCP tenha adiantado as razões para o cancelamento. Os operadores do mercado falam em excesso de liquidez.

“O IGCP confirma que o leilão de Bilhetes do Tesouro previsto no programa de financiamento para o quarto trimestre para esta quarta-feira, dia 21 de outubro, não se realizou e que o devido anúncio de cancelamento foi comunicado aos operadores de mercado na passada sexta-feira, dia 16”, adiantou a agência que gere a dívida pública em declarações ao ECO. “Este procedimento encontra-se previsto na instrução nº1/2015 e circunstâncias análogas verificaram-se no passado, concretamente em 2019″, acrescenta o IGCP, liderado por Cristina Casalinho.

Em causa estava um leilão de títulos a três e 11 meses, numa operação através da qual o IGCP previa um financiamento da República entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros, conforme previa, de forma indicativa, o programa de financiamento para o último trimestre do ano.

A instrução citada pelo IGCP prevê que o calendário indicativo dos leilões a realizar possa “ser periodicamente ajustado à evolução das necessidades e à correspondente estratégia de financiamento”.

Operadores do mercado citados pela agência Reuters recordam que o recente sucesso de Portugal na emissão de dívida aos custos mais baixos de sempre poderá significar que dispõe de uma situação de liquidez confortável, razão pela qual não terá necessitado de emitir mais títulos de dívida.

De acordo com o IGCP, Portugal tem nova ida ao mercado agendada para 18 de novembro, para um duplo leilão de bilhetes a 6 e 12 meses em que prevê um empréstimo entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ordem dos Advogados e BPI celebram protocolo para os profissionais do setor

O protocolo assinado entre a Ordem dos Advogados e o BPI prevê um pacote de benefícios para contas de uso particular e de firmas de advogados.

O BPI, representado pelo presidente executivo indigitado João Pedro Oliveira e Costa, e a Ordem dos Advogados (OA), representada pelo bastonário Luís Menezes Leitão, celebraram um protocolo comercial, através do qual todos os 33.500 advogados inscritos na OA irão beneficiar de condições comerciais especiais no acesso a um pacote de produtos e serviços do BPI.

Luís Menezes Leitão sublinhou o “empenho da atual direção da OA em apoiar e proporcionar aos advogados as condições necessárias ao adequado desempenho da sua atividade profissional.”

Também João Pedro Oliveira e Costa se manifestou satisfeito com a formalização do protocolo, que irá permitir aos advogados aceder a “produtos financeiros adequados às necessidades do dia-a-dia e ao apoio à gestão do seu negócio”, em condições vantajosas.

“Queremos mostrar o nosso compromisso com os advogados portugueses, assegurando que podem contar com o aconselhamento especializado dos nossos profissionais para todos os seus projetos”, notou o presidente executivo indigitado do BPI.

No âmbito do protocolo exclusivo, o BPI desenhou uma oferta de produtos e serviços ajustada às necessidades deste grupo profissional. Nesta oferta, destacam-se as condições vantajosas na adesão à Conta Valor Protocolo BPI, para uso particular, e à Conta Commerce, que conta com um pacote de serviços que cobre todas as principais operações diárias para as firmas de advogados.

Na modalidade de Conta Commerce, o BPI criou a possibilidade de acesso à abertura de uma Conta exclusiva para Associados da OA que permite a gestão e movimentação de fundos recebidos dos seus Clientes, no âmbito do exercício de uma atividade profissional – separando assim a movimentação direta do seu negócio – e sem custos de manutenção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montepio está a contactar trabalhadores para reformas antecipadas

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

O Montepio está a contactar os funcionários para propostas de reformas antecipadas. Banco está num programa de reestruturação, que passa pela saída de centenas de trabalhadores e fecho de balcões.

O Mais sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro disseram esta quarta-feira que o Montepio está a contactar os trabalhadores para propostas de reformas antecipadas e aconselharam os associados a não assinarem documentos até terem todas as dúvidas esclarecidas.

Em comunicado, os sindicatos indicaram que os trabalhadores estão a ser contactados por email pelos recursos humanos do banco avisando-os de que lhes será feita uma proposta de reforma antecipada.

O Mais Sindicato (ex-Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) e Sindicato dos Bancários do Centro aconselham os sócios a, após a reunião, analisarem a proposta com cuidado e a “não assinarem qualquer documento até estarem totalmente esclarecidos”. Os sindicatos recordam que têm os serviços jurídicos à disposição dos seus associados.

O banco Montepio está num programa de reestruturação que passa pela saída de centenas de trabalhadores e o fecho de dezenas balcões.

Em respostas à agência Lusa, fonte oficial disse que, “com base nos cenários analisados, estima-se um intervalo máximo indicativo de redução entre 600 a 900 colaboradores”. As saídas serão feitas através de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo.

Para as rescisões por acordo, o banco pediu ao Governo o alargamento de quota para trabalhadores que aceitarem sair terem acesso a subsídio de desemprego. Segundo noticia esta quarta-feira o jornal Observador, o Montepio fechou 18 balcões em outubro e pretende fechar mais 19 até ao final deste ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casa da Moeda tem novos cartões amigos do ambiente. São sustentáveis e degradáveis

O próximo passo é desenvolver projetos para a implementação destes cartões feitos de PVC degradável ou PETG reciclado, a nível nacional e internacional.

Na maioria das carteiras dos portugueses são inúmeros os cartões que aí são guardados, desde o cartão do cidadão à carta de condução, vários cartões bancários de débito e crédito, cartão do seguro de saúde e um sem fim de outros cartões de programas de fidelização e descontos de lojas e cadeias de supermercados. Todos eles de plástico, por motivos de durabilidade e segurança.

Mas a Imprensa Nacional – Casa da Moeda S. A. (INCM) quer mudar este cenário e trazer para primeiro plano a sustentabilidade (até agora reduzida) destes objetos que estão presentes de forma constante na vida diária. Para isso apresenta duas novas opções de cartões sustentáveis e amigos do ambiente, feitos de PVC degradável ou PETG reciclado, “materiais que estão preparados para serem aplicados na produção dos diferentes cartões do nosso dia-a-dia, ao mesmo tempo que contribuem para um menor impacto ambiental no planeta”, referem em comunicado.

O próximo passo é desenvolver projetos para a implementação destes cartões, a nível nacional e internacional.

Para chegar aqui, a INCM analisou todo o ciclo de vida dos cartões, desde a origem das matérias-primas, passando pela produção, até ao fim de ciclo, de forma a avaliar a melhor opção para os novos cartões. Andreia Cardoso, Innovation Manager na INCM, explica que “nem sempre a opção mais verde é a melhor, pois a sua produção tem de ser avaliada consoante a durabilidade do material, pegada de carbono durante todo o ciclo de vida, descarte pós-consumo e a viabilidade de inclusão de elementos de segurança. Assim, é necessário efetuar uma decisão informada quando se pretende comercializar materiais ecológicos”.

Atualmente existem no mercado diversas opções de materiais ecológicos a serem utilizados na produção de cartões, sendo as escolhidas pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda, o PVC degradável e o PETG reciclado, “soluções sustentáveis que respondem às necessidades atuais do mercado”.

Apesar de ser plástico na mesma, o PVC degradável pode ser colocado num aterro específico e tratado de forma adequada, acabando por não libertar gases tóxicos para o ambiente. No entanto, para se utilizar este material, é necessário uma atenção redobrada em relação aos compostos eletrónicos (antenas, chips, banda magnética, etc.). Para Andreia Cardoso também é importante “educar os clientes sobre o destino nos cartões no fim do ciclo de vida”.

Já o PETG, diz a INCM, é um tipo de poliéster que não liberta substâncias perigosas do início ao fim do seu ciclo de vida, o que permite que a sua reciclagem e incineração se realize sem emissão de gases nocivos. Apesar do consumo de água/energia e libertação de CO2 para a produção deste material ser ligeiramente superior ao do PVC, a sua elevada durabilidade torna a pegada de carbono similar aos seus concorrentes. Além disso, a energia térmica produzida durante a incineração pode ser usada para gerar eletricidade (reduzindo o consumo de combustível fóssil).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.