Empresa que assegura limpeza aos aviões da TAP vai despedir mais de 100 trabalhadores

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

Os trabalhadores notificados estão dispensados de comparecer ao serviço a partir de desta terça-feira e até à conclusão do processo de despedimento coletivo "sem perda de retribuição ou direito".

A empresa que assegura a limpeza dos aviões da TAP no aeroporto de Lisboa, a ISS Facility Services, notificou esta quarta-feira mais de 100 trabalhadores encarregues dessa tarefa de que iriam ser despedidos.

As notificações foram entregues diretamente aos trabalhadores incluídos no despedimento coletivo, no seu local e horário de trabalho.

A carta, a que agência Lusa teve acesso, tinha como objetivo “a comunicação de intenção da ISS Facility Services – Gestão e Manutenção de Edifícios, Lda de proceder a um despedimento coletivo”.

De acordo com o documento, os trabalhadores notificados estão dispensados de comparecer ao serviço a partir de desta terça-feira e até à conclusão do processo de despedimento coletivo, “sem perda de retribuição ou qualquer outro direito”.

Ao abrigo do Código do Trabalho, os trabalhadores notificados têm cinco dias úteis para designar uma comissão que os represente na discussão deste despedimento coletivo junto da empresa.

Um dos trabalhadores que recebeu a comunicação de despedimento disse à agência Lusa que foram notificados 116 trabalhadores, entre eles alguns casais, com o argumento da redução da operação da TAP devido ao impacto da pandemia de covid-19.

A notificação escrita entregue ao trabalhadores a despedir foi acompanhada de um anexo com cerca de 70 páginas, com informação sobre os motivos do despedimento coletivo, os critérios de seleção dos trabalhadores a despedir e o método de cálculo das compensações, entre outros.

O Sindicato dos Trabalhadores das Atividades Diversas vai promover no sábado um encontro com os trabalhadores para analisarem a situação e decidirem as medidas a tomar.

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Federações de Portugal e Espanha unem-se para organizar Mundial2030 de futebol

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

A Federação Portuguesa de Futebol assinou um protocolo de colaboração com a congénere espanhola com vista a "impulsionar" a candidatura conjunta à organização do Mundial em 2030.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) assinou esta quarta-feira um protocolo de colaboração com a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), com vista a “impulsionar” a candidatura conjunta à organização do Mundial2030, anunciou o organismo luso em comunicado.

Os presidentes da FPF, Fernando Gomes, e da RFEF, Luis Rubiales, assinaram o acordo no Estádio José Alvalade, em Lisboa, pouco tempo antes de se iniciar o encontro particular entre as duas seleções ibéricas.

De acordo com a FPF, o encontro entre os dois dirigentes serviu para “reforçar a união de forças para impulsionar a candidatura conjunta à organização do Mundial2030, estabelecendo estratégias comuns e plataformas de cooperação a nível técnico e de organização de eventos desportivos”.

“As duas federações prometem unir esforços também em diversas áreas, tais como responsabilidade social e na troca de experiências e conhecimentos”, refere ainda a nota emitida pela FPF.

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Wall Street avançou mais de 1% à espera que haja alguns estímulos

Trump cancelou as negociações com os democratas em torno de um plano de estímulos. Mais tarde pediu ao Congresso que aprove algumas propostas de apoio à economia, deixando Wall Street mais otimista.

A possibilidade de haver um acordo parcial em torno de mais estímulos deu força a Wall Street na sessão desta quarta-feira, com os principais índices americanos a somarem ganhos de mais de 1%.

Depois de ter anunciado no Twitter o fim das negociações com os democratas, Donald Trump veio mais tarde pedir ao Congresso que aprova várias propostas que inclui um pacote de ajuda à indústria da aviação que foi fortemente afetada pela crise da pandemia do coronavírus. Aliás, foi um dos setores que mais valorizou nesta sessão, com a United Airlines a “voar” mais de 4%.

“A única razão pela qual as bolsas encerraram em baixa esta terça-feira foi o tweet do Presidente Trump. É por isso que o mercado começou mais forte e continuou mais forte [hoje]. Há expectativas de que algum tipo de acordo de estímulo deverá acontecer mais cedo ou mais tarde”, disse Michael James, da Wedbush Securities, citado pela agência Reuters.

Neste cenário, o S&P 500 avançou 1,74% para 3.419,42 pontos, juntamente com os outros dois índices de referência em Wall Street: o tecnológico Nasdaq ganhou 1,88% e o industrial Dow Jones subiu 1,91%.

Para esta quarta-feira (madrugada de quinta-feira em Portugal) está agendado novo debate presidencial, desta vez opondo o vice-presidente Mike Pence à candidata democrata Kamala Harris.

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Bicicletas de Águeda chegaram ao Parlamento

"O florescente vale português da bicicleta” foi um dos destaques do Le Monde. O tema chegou ao Parlamento e Siza Viera sublinha que este destaque se deve à inovação e às qualificações da indústria.

Portugal é, desde o ano passado, o maior produtor de bicicletas na União Europeia e o tema chegou esta quarta-feira ao Parlamento pela mão do deputado socialista Porfírio Silva. Com uma cópia da página do jornal francês Le Monde, o deputado socialista sugeriu que esta publicação devia servir como reflexão já que existem “vários setores empresariais do país que sabem fazer melhor economia”. E alertou para a necessidade de “combinar privado e público” para se defender melhor o bem comum.

O jornal tem uma página inteira dedicada a Portugal com o título “o florescente vale português da bicicleta” (acesso pago), numa referência a Águeda, e Porfírio Silva revela que no artigo está em destaque o facto “de o setor não ter nada a ver como aquilo que era há 25 anos”. Para o deputado estas referências permitem várias reflexões. “Há vários setores empresariais do nosso país que sabem fazer melhor economia e isso é importante para termos mais e melhor emprego e até para a sustentabilidade do Estado Social porque iniciativas privadas e serviço público/Estado Social não são contraditórias”, sublinhou. “Aliás, a estratégia histórica dos socialistas é combinar privado e público para melhor defesa do bem comum”, acrescentou Porfírio Silva.

O deputado socialista sublinha “o papel da inovação nesta evolução do setor” e lembra a importância em investir em qualificação, investimento, ciência e conhecimento para levar o país e a indústria a bom porto. O Le Monde falou entre outras com a RTE Bikes, que fabrica jantes, raios, garfos, mas sobretudo monta mais de cinco mil bicicletas por dia, para exportação, em especial para a Decathlon. Uma empresa que agora trabalha a todo o vapor para recuperar os atrasos após meses de confinamento e que é uma das duas maiores produtoras portuguesas de bicicletas, a par da A.J. Maias, fundada em 1965, tem quase 300 trabalhadores e exporta 95% da sua produção.

O ministro da economia, Pedro Siza Vieira, lembra que a história de Águeda “é particularmente impressiva”, mas que demonstra a capacidade, a inovação e as qualificações da indústria portuguesa. “Aquilo que se passou em Águeda com as bicicletas, na verdade, está a passar-se um pouco por toda a indústria e por toda a economia portuguesa“, garante Pedro Siza Vieira.

O ministro da Economia salienta que foi a inovação e as qualificações foram a chave para converter um dos produtos mais tradicionais e básicos da mobilidade humana “num produto inovador fortemente exportador e orientado para os mercados internacionais”. “É verdade que Portugal é o maior produtor de bicicletas na Europa, mas não se limita a produzir bicicletas. Nas nossas bicicletas foram incluídos novos elementos como a mobilidade elétrica, a gestão de rede de bicicletas de uso partilhado com a incorporação de tecnologias digitais. Isto faz-se porque se conjuga capacidade industrial com qualificações cada vez maiores da nossa população e com a capacidade de incorporar conhecimento que se traduz em valor e que chega ao mercado dos clientes dos nossos industriais”, destaca o ministro da economia.

O deputado socialista, Porfírio Silva lembrou que a política de clusterização foi interrompida pela mudança de Governo e que isso “é uma lição” que é necessário aprender. “Temos de ter visão estratégica a médio e longo prazo que não estejam a mercê dos ciclos eleitorais”, frisou.

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Luiza Fragoso Teodoro é a nova ligação da MetLife aos mediadores em Portugal

  • ECO Seguros
  • 7 Outubro 2020

A companhia criou uma nova direção em Portugal para gerir o canal de brokers e mediadores independentes de marcas e nomeou a gestora com mais de 20 anos de experiência em distribuição de seguros.

A MetLife nomeou Luiza Fragoso Teodoro como nova diretora de Distribuição Independente para Portugal. Fará parte do Comité da Direção e será a responsável pela relação da MetLife com o canal de Brokers e Mediadores não ligados em Portugal.

Luiza Fragoso Teodoro será a responsável pela relação da MetLife com o canal de Brokers e Mediadores não ligados em Portugal.

“A MetLife detém neste momento uma posição de liderança e ambiciosos objetivos empresariais no mercado português, também centrados no crescimento dos canais de Distribuição de Corretores Individuais, destaca Oscar Herencia, Diretor Geral da MetLife na Ibéria e Vice-Presidente do Sul da Europa, sublinhando que a companhia decidiu criar, pela primeira vez, esta função de direção e que “pela sua experiência, capacidade de liderança, e provas dadas, a Luiza Fragoso é a escolha certa para o cargo”, conclui.

Licenciada em Economia pela Nova SBE, Luiza Fragoso conta também com formação em marketing e liderança pela mesma universidade. Luiza Fragoso entrou em 2018 na MetLife Portugal, tendo liderado a reestruturação do canal de Distribuição de Corretores Individuais, que – segundo a companhia – registou um forte crescimento nas vendas nessa área.

Luiza Fragoso Teodoro possui experiência de mais de 20 anos em liderança e gestão de redes de agentes, ligados e independentes. Antes da sua entrada na MetLife desenvolveu todo o seu percurso profissional no setor segurador, desempenhando diferentes cargos de gestão comercial na Tranquilidade, liderou equipas comerciais direcionadas para corretores, dinamizou o negócio do canal banca, de seguros de Vida e empenhou-se na formação de agentes, função que também desempenhou no Grupo Champalimaud.

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Escolha do novo presidente do Tribunal de Contas “foi intencional”, diz Marcelo

O novo presidente do Tribunal de Contas tomou posse ao final da tarde desta quarta-feira. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a escolha de José Tavares "foi intencional".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (D), felicita o novo presidente do Tribunal de Contas, Juiz Conselheiro José Tavares (2-E), durante a cerimónia de tomada de posse na Sala dos Embaixadores, Palácio de Belém, em Lisboa, 07 de outubro de 2020. António Pedro Santos/LUSAANTÓNIO PEDRO SANTOS

José Tavares já tomou posse como presidente do Tribunal de Contas, depois da saída de Vítor Caldeira. No seu discurso, o Presidente da República tentou afastar qualquer crise de desconfiança em relação a esta substituição e ao que será atuação do tribunal no futuro. “A escolha foi intencional”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, assegurando que o rumo de independência daquela instituição vai continuar.

“Não tenho um segundo de dúvida quanto ao que será atuação do Tribunal de Contas após a substituição do seu notável presidente: mostrará que tal substituição não implicará cessação de funções nem a mudança de valores e comportamentos de um corpo coeso de servidores da justiça financeira”, disse o Presidente da República na cerimónia de tomada de posse.

Marcelo deu como exemplo a substituição de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República em 2018, que também motivou fortes críticas. “Há dois anos, não tive um segundo de dúvida quanto ao que seria a atuação do Ministério Público após a substituição da sua notável procuradora-geral da República: não cederia, não transigiria, não recuaria um milímetro na sua missão nacional. E assim foi. Dois anos depois podemos dizer que as profecias das vitórias da corrupção e dos corruptos depararam com processos sensíveis envolvendo mesmo magistrados sociais, que não pararam, antes avançaram“, disse.

Por isso, o Presidente da República lança o aviso a quem contesta a mudança no Tribunal de Contas: “Desenganem-se os que esperam ou desejam ver na não recondução do presidente — isto é, no natural processo de renovação da liderança — uma via aberta para a corrupção ou ao controlo de quem é suposto controlá-los, porque o tribunal vai continuar a controlar todos: Presidente, Parlamento, Governo, poderes públicos, corporações, grupos de interesse e cidadãos”.

Desenganem-se os que esperam ou desejam ver na não recondução do presidente, isto é, no natural processo de renovação da liderança, uma via aberta para a corrupção ou ao controlo de quem é suposto controlá-los porque vai continuar a controlar todos: Presidente, Parlamento, Governo, poderes públicos, corporações, grupos de interesse e cidadãos.

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Sobre o facto de o novo presidente do Tribunal de Contas ter sido referido no inquérito das Parcerias Público-Privadas (PPP), caso onde se investigam prejuízos de cerca de 3,5 mil milhões de euros para o Estado, numa alegada prática de corrupção e de outros ilícitos criminais, de acordo com o Observador, Marcelo Rebelo de Sousa ressalvou que a atuação de José Tavares, na altura diretor-geral do tribunal, foi feita “estritamente no cumprimento da orientação do presidente do Tribunal e sem que nenhum juízo de ilegalidade ou de ilicitude tivesse recaído sobre a sua conduta”.

“Dizer que quem cumpriu as suas obrigações de serviço no plano técnico, sem ter conhecido nenhuma suspeita sequer no plano jurídico, fica atingido ou diminuído por ter feito o que fez em obediência a quem tinha o poder para instruir é ignorar um reconhecimento interno e externo que existiu antes e que existiu depois desse cumprimento funcional. A escolha foi intencional: alguém que executou com lealdade orientações superiores na busca de prevenir tecnicamente conflitos, correndo riscos de exposição pessoal“, frisou o Presidente.

José Tavares vai lutar por tribunal “imparcial e isento”

Antes do discurso de Marcelo, tomou a palavra o novo presidente do Tribunal de Contas. José Tavares assegurou que vai lutar por um tribunal “imparcial, isento e com altos padrões éticos” e que garanta o controlo da gestão dos recursos públicos, sejam nacionais ou europeus.

“Ao longo do meu mandato e através de ações concretas, sempre fundadas no diálogo, sempre lutarei por um tribunal independente, imparcial, isento, com altos padrões éticos e profissionais, atento ao mundo que nos rodeia e com um forte sentido pedagógico relativamente às entidades públicas”, disse José Tavares.

Assegurou ainda que um dos seus compromissos será promover “um Tribunal de Contas que atue com sabedoria e solidez”, nos tempos atuais, “garantindo um controlo da gestão dos recursos públicos e da utilização dos recursos públicos, sejam nacionais ou oriundos da União Europeia”.

José Tavares quer “um tribunal que conjugue tradição e institucionalismo com a procura de modernidade e excelência, numa sistemática busca de respostas direcionadas para a boa governação pública, a prevenção do desperdício, da fraude e da corrupção“.

(Notícia atualizada às 21h17 com intervenção de José Tavares)

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Governo quer pôr painéis solares nas autoestradas e barragens já nos próximos leilões

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, anunciou que o Governo está a estudar para os próximos leilões "superfícies não convencionais que possam ser utilizadas para instalar painéis solares"

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, anunciou esta quinta-feira que os próximos leilões de energia solar em Portugal, previstos já para 2021, vão incluir a possibilidade de instalar novas centrais fotovoltaicas nas superfícies das barragens e separadores centrais das autoestradas.

“Estamos a avaliar a possibilidade de o próximo leilão ter, na sua totalidade ou numa parte significativa, superfícies não convencionais, ou seja, incluir barragens, separadores centrais das autoestradas, e todas as outras superfícies não convencionais que possam ser utilizadas para instalar painéis solares e que não ocupem mais terrenos disponível”, disse Galamba.

Quanto à capacidade de produção de energia elétrica a partir do solar, Portugal já tem “cerca de 800 MW licenciados antes dos leilões, 2 GW nos leilões e agora com os acordos 3 GW. Chegou a hora de começar a estudar alternativas para instalar as centrais fotovoltaicas e manter os leilões. Queremos alavancar a experiência que já temos, mas diversificar”.

Quanto à energia eólica, a aposta do Governo não passará por leilões, mas sim pelo repowering e sobreequipamento da capacidade já instalada. “Dizem que o fim das tarifas garantidas reduziu o apetite dos investidores por estes projetos Veremos se a nossa estratégia resulta, mas acreditamos que sim e que estes novos projetos eólicos podem avançar sem tarifas garantidas“, disse o secretário de Estado, prometendo uma “avaliação ambiental mais simplificada para não travar novos investimentos nas eólicas”.

“Quando a área ocupada não aumentar, não haverá lugar a novos estudos de impacto ambiental. As energias eólicas são um ativo que temos e queremos manter”, frisou.

Sobre o hidrogénio verde, Galamba optou por não responder às provocações do vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, que na conferência da APREN voltou a classificar o projeto de produção de hidrogénio em Sines como “megalómano” e acusou o Governo de “arrogância” na gestão da estratégia nacional de hidrogénio.

“Nos gases renováveis, é pública a aposta do Governo. Entendemos que a aposta no hidrogénio aumenta o valor económico de cada euro investido em eletricidade renovável. Olhamos para os gases renováveis não como concorrentes da eletrificação mas como complementares, numa relação simbiótica. O benefício é mútuo. A eletrificação continua a ser a aposta primordial na descarbonização mas não é a solução para tudo”, disse. Galamba, referindo-se à indústria e aos transportes pesados”.

Na sua intervenção no encerramento da conferência anual da APREN Portugal RenewableEnergy Summit 2020, Galamba respondeu diretamente ao desafio lançado no painel anterior por António Costa Silva, conselheiro contratado pelo Governo para ajudar a elaborar o Plano de recuperação Económica: “É muito importante percebermos o que queremos da energia”.

“Acho que esta pergunta é evidente em Portugal. Queremos que a energia seja, além de um vetor de descarbonização, uma oportunidade para o desenvolvimento económico e social do país, e entendemos que temos todas as condições para o fazer, naturais, institucionais e conjunturais”, disse Galamba.

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Custos das seguradoras com sinistralidade automóvel descem 8% até agosto – APS

  • ECO Seguros
  • 7 Outubro 2020

A pandemia covid-19 ajudou a reduzir acidentes rodoviários em 27%, face a 2019, empurrando a estatística para mínimo de 5 anos. Os custos das seguradoras com sinistros fixam quebra relativa inferior.

Os custos das seguradoras com sinistros do ramo automóvel somaram 749,4 milhões de euros até final de agosto, em decréscimo de 7,5% face a igual período do ano anterior, revelam dados agregados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) representativos do conjunto das companhias que operam em Portugal.

Na estrutura do segmento não-Vida, o peso dos gastos com sinistros automóveis (descendo de 14%, em agosto de 2019, para 12% este ano) é apenas superado pela rubrica “acidentes e doença” que, em conjunto, representou 13,5% da estrutura (15,5% em agosto de 2019), representando 846,06 milhões de euros de custos de sinistralidade no acumulado dos primeiros oito meses de 2020.

Enquanto os sinistros dos ramos Vida totalizaram cerca de 4,28 mil milhões de euros, acrescentando 12,9% face ao período janeiro – agosto de 2019, em subida suportada sobretudo pelo incremento de quase 62% nos custos com PPR (Planos Poupança-Reforma), pelos quais as seguradoras desembolsaram 1618,4 milhões de euros. Em resultado, a parte dos ramos Vida representou 68,5% da estrutura agregada dos custos com sinistros no acumulado até agosto (65,5% um ano antes), enquanto os seguros não Vida viram o seu peso descer de 34,5%, em agosto de 2019, para 31,5% no mesmo mês deste ano. Em valor nominal, os custos com sinistros não Vida (cerca de 1972 milhões de euros) diminuíram 1,2%, em termos reais, face a igual período de 2019.

Os números da APS (agregando Vida e não Vida) indicam que os custos totais das seguradoras com sinistros somaram 6,25 mil milhões de euros no acumulado dos primeiros oito meses do ano, a crescerem 8% em termos reais face a igual período de 2019.

Num ano em que a quebra da sinistralidade já era sentida pelas seguradoras em maio, a redução do tráfego rodoviário refletiu as restrições de confinamento impostas pela pandemia (Covid-19). Neste sentido, a redução dos custos de sinistralidade será também, em parte, resultado do decréscimo no número de acidentes contabilizados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) nos oito primeiros meses de 2020.

No mais recente relatório de sinistralidade rodoviária, a ANSR constatou (até final de agosto) uma redução nas principais variáveis de sinistralidade nas estradas de Portugal continental e Regiões Autónomas, comparativamente com período homólogo de 2019, verificando-se menos 6558 acidentes com vítimas (-27,0%), para um total 17696 sinistros (acidentes com vítimas), contabilizando-se menos 85 vítimas mortais (-24,2%), menos 397 feridos graves (-23,3%) e menos 8.831 feridos leves (-30,0%).

Restringindo os dados à evolução registada em território continental para os últimos cinco anos (2016 a 2020), observa-se que, pela primeira vez, o número de acidentes com vítimas desceu abaixo dos 17 mil este ano, depois dos 23208, do ano passado, 21901 no ano anterior, 22190 em 2017 e 21167 em 2016.

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Luís Melo sucede a Fernando Neves de Almeida. É o novo country manager da Boyden Portugal

  • Trabalho
  • 7 Outubro 2020

Luís Melo, partner da consultora de liderança e talento desde 2005, foi nomeado para suceder a Fernando Neves de Almeida no cargo de country managing partner, função que ocupava há 23 anos.

Luís Melo é o novo country managing partner da consultora de liderança e talento da Boyden Portugal, sucedendo a Fernando Neves de Almeida que ocupava o cargo há mais de 20 anos. O novo responsável é partner da Boyden desde janeiro de 2005.

Após 23 anos à frente da Boyden, chegou a altura de passar o testemunho. Ao longo destes anos que tive o privilégio de liderar a Boyden, passamos de uma empresa residual, no nosso setor, a líderes de mercado. Claro está, que isso só foi possível graças a uma equipa de excelência que me tem acompanhado ao longo dos anos e que me enche de orgulho poder dizer que os liderei. Mas, como tudo na vida, os ciclos têm um fim e o meu ciclo chegou ao fim“, sublinha Fernando Neves de Almeida, numa publicação no LinkedIn.

Luís Melo integrou a Boyden pela primeira vez em 2001 como associate e tornou-se international partner em janeiro de 2005, ficando responsável pelas áreas de IT, farmacêutica, distribuição e bens de grande consumo.

“É com muito orgulho que comunico que o meu sucessor é o Luís Melo, sócio que muito admiro, e que tem sido fundamental no caminho que percorremos. Continuarei ligado à Boyden e tudo farei para lhe facilitar a tarefa, na certeza, porém, de que os próximos anos terão o seu cunho. Estou certo de que a Boyden ainda vai ser melhor e maior”, conclui Fernando Neves de Almeida, ex-country managing partner da Boyden.

O novo country manager da empresa é licenciado em gestão pela Universidade Lusíada de Lisboa e tem um MBA em gestão pela Universidade Nova de Lisboa.

 

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El Corte Inglés lança programa de estágios na área do retalho. Há 50 vagas

  • Trabalho
  • 7 Outubro 2020

O El Corte Inglés lançou a primeira edição do programa de estágios "Forma-te, transforma-te, faz-te", destinado a jovens que procurem integrar o setor do retalho. Pode candidatar-se até 12 de outubro.

O El Corte Inglés lançou esta semana a primeira edição do programa de estágios “Forma-te, transforma-te, faz-te”, para o setor do retalho, destinado a estudantes que frequentem cursos profissionais e científico-humanísticos, bem como cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP), licenciatura ou mestrado. Há 50 vagas e o objetivo é integrar posteriormente os estagiários nas várias áreas de atendimento ao cliente e serviços dos armazéns do El Corte Inglés, em Lisboa e Gaia.

O programa dura cerca de três meses e arranca no final de outubro. Os candidatos terão oportunidade de trabalhar nas áreas de venda e supermercado, em regime full-time ou part-time, adianta a empresa em comunicado.

O programa de estágios arranca com um welcome day, onde o candidato, acompanhado pelo tutor nomeado, dará início à sua integração na área de estágio na empresa. Ao longo do programa, o estudante terá ainda a oportunidade de participar na “Semana Faz-te”, momento em que terá oportunidade de contactar diretamente com a direção do El Corte Inglés em Portugal e trocar experiências com outros estagiários.

 

A primeira fase de candidaturas decorre até 12 de outubro. Os interessados devem enviar o CV para o email [email protected]. A fase de seleção ocorre entre 12 e 18 de outubro.

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Angolana Aliança Seguros distinguida pela Superbrands

  • ECO Seguros
  • 7 Outubro 2020

A Aliança Seguros está a completar o seu terceiro ano de atividade e acaba de ser distinguida com o prémio Superbrands Angola “Marca de Excelência 2020.”

A atribuição do prémio baseou-se em “estudo independente e certificado” junto de uma amostra representativa dos consumidores angolanos, assente em “critérios de confiança, notoriedade, qualidade, proximidade e satisfação das necessidades dos Clientes”, anunciou a empresa explicando que esta combinação de atributos permite o apuramento das Marcas de Excelência nos 89 países onde a organização Superbrands opera.

Posteriormente ao processo de consulta aos consumidores, a marca foi avaliada pelo Conselho Superbrands, composto por profissionais das áreas de Marketing e Comunicação e outros gestores.

“O prémio atribuído pela primeira vez à ALIANÇA Seguros é o resultado do esforço e empenho de uma equipa dinâmica, que acredita na capacidade de se ajustar e de se reinventar, face a um cenário em mudanças constantes,” realça a companhia reforçando agradecimento “aos seus colaboradores, aos parceiros BNI, Fácilcred e Intours, aos acionistas e a todos os clientes por acreditarem no trabalho contínuo e diário que tem vindo a ser feito”.

No mesmo comunicado, a Aliança Seguros refere que está previsto “para breve o lançamento de novos produtos e a inclusão de novas coberturas nos seguros já existentes, de forma a minimizar os efeitos sócio económicos causados pela pandemia”.

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Governo prepara portal público para acompanhar fundos comunitários em tempo real

  • Lusa e ECO
  • 7 Outubro 2020

O objetivo é que criar um "portal que permita agregar de forma transparente, clara e em tempo real todo o fluxo relativo aos fundos comunitários".

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta quarta-feira que serão mantidos “todos os mecanismos de controlo” na aplicação dos fundos europeus, estando o governo a trabalhar num portal público que terá informações relativas às verbas destinadas ao país.

Na estreia do novo modelo de debate com o governo na Assembleia da República, a líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, questionou o primeiro-ministro sobre os mecanismos de transparência na aplicação dos fundos europeus.

Na resposta, António Costa assegurou que “não só se vão manter todos os mecanismos de controlo que têm existido” como o governo está a trabalhar “num modelo de governação que reforce esses mecanismos de controlo e de escrutínio” e num “portal que permita agregar de forma transparente, clara e em tempo real todo o fluxo relativo aos fundos comunitários”.

Sublinhando que os fundos previstos para o país são “uma gigantesca responsabilidade” e que “ninguém perdoaria se houvesse um cêntimo mal gasto”, o primeiro-ministro salientou que “o escrutínio começa na elaboração e no desenho do programa” e que foi por essa razão que o governo organizou um debate temático no parlamento sobre o Plano de Recuperação e Resiliência.

“Demos ainda um passo da maior importância, que foi descentralizar a execução dos fundos como nunca tinha sido feito: esta é a primeira geração de fundos que não vão ser executados por CCDR nomeadas pelo governo, mas vão ser executados por CCDR eleitas pelos autarcas de cada uma das regiões”, rematou António Costa.

O PS anunciou também esta quarta-feira que vai propor a criação de um “mecanismo de avaliação da execução dos fundos”, uma sugestão que o ministro da Economia disse que o Governo vê “com bons olhos”.

Na segunda ronda do novo debate sobre política geral com o Governo, o vice-presidente da bancada do PS Luís Testa afirmou, em relação aos fundos europeus que Portugal irá receber nos próximos anos, que “se é necessário ser mais ligeiro, ao mesmo tempo é necessário ser mais transparente”.

“Em nome do grupo parlamentar do PS, estamos disponíveis, anunciaremos a esta Assembleia da República a criação de um mecanismo de avaliação da execução dos fundos públicos, fazemo-lo em nome da transparência que Portugal merece e que Portugal exige”, afirmou.

Em nome do Governo, a resposta à bancada do PS ficou a cargo não do primeiro-ministro, mas do ministro da Economia Pedro Siza Vieira. “A sugestão que deixa ao parlamento é uma sugestão que o Governo só pode acolher com bons olhos”, saudou.

Este anúncio surge numa altura de muitas críticas à proposta de lei do Governo que pretende alterar as regras para a contratação pública e que está em discussão no parlamento desde junho.

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