Metade do setor público não tem estruturas de inteligência artificial

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

54% das entidades do setor público considera que tem estruturas de Inteligência Artificial (IA) limitadas e metade afirma que ainda não implementou nenhuma, diz estudo da EY e da Microsoft.

A maioria (54%) das entidades do setor público considera que tem estruturas de Inteligência Artificial (IA) limitadas e metade afirma que ainda não implementou nenhuma, revela um estudo da EY e da Microsoft divulgado esta quarta-feira.

Esta é uma das conclusões do estudo “Inteligência Artificial no Setor Público”, realizado em 12 países europeus (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Holanda, Irlanda, Itália, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça), com a participação de 213 organizações, 23 das quais portuguesas.

De acordo com o estudo, “54% dos inquiridos portugueses revela que tem estruturas de IA limitadas face a 48% das instituições europeias, e 50% refere que não implementou IA em nenhuma área da organização em comparação à média europeia, com 28%”.

O estudo conclui também que 65% dos inquiridos europeus considera a IA como uma prioridade face a 64% dos inquiridos portugueses.

Por sua vez, mais de 50% dos inquiridos em Portugal consideram ter mais competências do que a maioria dos países europeus, no que se refere a tecnologia, dados, cultura, ética e talento.

Os autores analisaram três áreas do setor público – Administração Pública, Saúde e Transportes – e concluíram que a maioria das tecnologias usadas por empresas públicas “são soluções limitadas de IA que permitem aumentar a eficiência e a qualidade do serviço”, dando como exemplo a tecnologia usada pelo Instituto da Segurança Social (ISS).

“Apesar de as instituições do setor público estarem na fase inicial de implementação de soluções de Inteligência Artificial, ainda com poucas soluções, reconhecem a capacidade desta tecnologia na criação de valor” já que “5% dos inquiridos nacionais considera que tem um impacto significativo junto dos stakeholders face a 4% dos países europeus”, pode ler-se no documento.

O setor da saúde tem a maior taxa de adoção de IA, com 71% dos inquiridos a responderem que já implementaram um ou mais ‘use cases’ de IA, com 70% dos entrevistados deste segmento a afirmar que já implementaram uma solução de IA.

Os autores do estudo destacam ainda o Centro Hospital Universitário de São João –(CHUSJ), que “reconheceu o papel da IA na formação de futuros médicos ao equipá-los com as ferramentas necessárias para aumentar a eficiência e fornecer acesso mais rápido ao conhecimento”.

“O projeto de codificação clínica é visto como um dos vários projetos de IA que vai liderar o desenvolvimento tecnológico do CHUSJ e permitir que mais processos internos sejam otimizados eficientemente”, realça o documento.

Para o diretor executivo do setor público da Microsoft Portugal, Eduardo Antunes, “a inteligência artificial, baseada na combinação de vários fatores, nomeadamente da tecnologia e da grande quantidade de dados, irá permitir ganhos significativos na prestação de serviços aos cidadãos, bem como ganhos de produtividade e eficiência nas próprias instituições públicas, acelerando as tomadas de decisão de forma automatizada”.

“No entanto, a temática da inteligência artificial e da transformação digital nas organizações, é indissociável da importância do foco nas pessoas, na inclusão digital, na ética e na capacitação digital dos colaboradores e da sociedade em geral”, sublinha o responsável da Microsoft.

Por seu lado, Miguel Amado, da consultora EY, afirma que “a inevitável, e já evidente transição digital em curso, traz naturalmente um mundo de oportunidades e desafios e uma miríade de dados resultantes das atividades, entretanto digitalizadas”.

“A Inteligência Artificial permite transformar estes dados num conhecimento profundo do cidadão e das suas necessidades e interações com os principais serviços prestados pelo Estado – Saúde, Educação, Segurança, Justiça e Segurança Social por exemplo – ao mesmo tempo que permite otimizar as funções mais complexas da Administração Pública como Finanças Públicas ou Planeamento”, acrescenta Miguel Amado.

Entre as 23 entidades portuguesas que participaram no estudo estão a Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, várias CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolcimento Regional), o CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento), o CHUSJ, a Entidade Reguladora das Águas (ERSAR), o ISS, os IPO de Coimbra e de Lisboa, vários municípios, a Presidência do Conselho de Ministros, os Transportes Sul do Tejo, e o Tribunal de Contas.

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OMS já admite vacina contra a Covid-19 no fim deste ano

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde admitiu ter "esperança" de que uma vacina contra a Covid-19 possa chegar ainda este ano. Já há nove vacinas experimentais em testes avançados.

O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem “esperança” de que uma vacina contra a Covid-19 possa estar pronta até ao final deste ano. Um raro sinal de otimismo da parte do diretor-geral, Tedros Ghebreyesus.

“Vamos precisar de vacinas e há esperança de que possamos ter uma no final do ano. Há esperança”, afirmou o especialista, após uma reunião do conselho executivo da organização, que teve lugar esta terça-feira.

A declaração surge num momento em que existem nove vacinas experimentais contra a Covid-19 na calha do mecanismo de distribuição COVAX, que é encabeçado pela própria OMS. Esta iniciativa visa garantir a disponibilização de dois mil milhões de doses de vacina até ao final de 2021.

Com a pandemia novamente a ganhar terreno no Ocidente, a OMS tem vindo a ser criticada, nomeadamente por Donald Trump, presidente dos EUA, que considera que a organização simpatiza demasiado com a China. A OMS rejeita estas críticas, embora Alemanha, Reino Unido e Austrália tenham apelado a reformas para reforçar o papel deste organismo internacional.

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Preços das casas em Portugal têm a 5.ª maior subida da UE

As casas ficaram 5% mais caras na União Europeia durante o segundo trimestre, mas Portugal superou este valor ao apresentar uma subida de 7,8%.

O preço das casas aumentou 5,2% na União Europeia (UE) e 5% na Zona Euro no segundo trimestre, mas houve vários Estados-membros a superar esta evolução. Foi o caso de Portugal que, de acordo com o Eurostat, e mesmo num período marcado pela pandemia, viu as casas ficarem 7,8% mais caras, representando a 5.ª maior evolução observada em território europeu.

Entre abril e junho, os preços das casas aumentaram em todos os Estados-membros, sobretudo, no Luxemburgo (13,3%), na Polónia (10,9%), na Eslováquia (9,7%) e na Croácia (8,3%). Atrás aparece Portugal com uma subida de 7,8%. Pelo contrário, houve dois países em que os preços acabaram mesmo por descer: Hungria (-5,6%) e o Chipre (-2,9%).

Estas evoluções aconteceram num trimestre que foi marcado pela pandemia de coronavírus, mas que, mesmo assim, conseguiu fazer estes indicadores valorizarem. Contudo, apesar de os preços terem aumentado, a subida foi menos expressiva do que a verificada no primeiro trimestre do ano: 5,6% na UE e 5,1% na Zona Euro face ao primeiro trimestre do ano passado.

Evolução dos preços das casas no segundo trimestre

Evolução dos preços das casas no segundo trimestre de 2020 | Fonte: Eurostat

Se a análise for feita em comparação com os três primeiros meses do ano, período em que os preços subiram 1,5% na UE e 1,7% na Zona Euro, Portugal ficou abaixo da média europeia com um aumento de apenas 0,8%.

Face ao primeiro trimestre do ano, os maiores aumentos foram observados no Luxemburgo (4,4%), em Itália (3,1%) e na Áustria (2,5%), enquanto a Hungria (-7,4%), a Estónia (-5,8%) e a Letónia (-2,3%), a Bulgária (-1,1%) e a Irlanda (-0,1%) registaram recuos destes indicadores.

(Notícia atualizada às 10h43 com mais informação)

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Fortunas dos bilionários crescem para 10,2 biliões na pandemia

A pandemia parece não ter afetado os mais ricos do mundo, já que a fortuna dos bilionários atingiu um novo recorde. Entre abril e junho, riqueza cresceu 27,5%.

A Covid-19 parece não ter afetado os mais ricos do mundo. Em plena crise provocada pela pandemia, a fortuna dos bilionários atingiu um novo recorde: 10,2 biliões de dólares. Só entre abril e junho, os mais ricos viram as suas “poupanças” aumentarem em quase um quarto.

A riqueza dos bilionários atingiu “um novo recorde, ultrapassando o pico anterior de 8,9 biliões de dólares alcançado no final de 2017”, revela o relatório do banco suíço UBS, citado pelo The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). Contas feitas, a fortuna dos mais ricos do mundo acende já aos 10,2 biliões de dólares.

De acordo com este documento, no ponto alto da crise pandémica, entre abril e junho, os bilionários viram a sua fortuna crescer em mais de um quarto (27,5%). Segundo o UBS, os mais ricos beneficiaram em grande medida da aposta na recuperação dos mercados acionistas quanto estes atingiram o seu ponto mais baixo durante o confinamento generalizado de abril e maio.

“Os bilionários saíram-se extremamente bem durante a crise da Covid-19, não apenas enfrentando o lado negativo da tempestade, mas ganhando com o lado positivo [com a recuperação dos mercados de ações]”, sinaliza Josef Stadler, responsável pelo departamento de family office global do UBS, citado pelo jornal.

Mas não foram só as fortunas que cresceram. Também há mais pessoas na “lista” dos mais ricos. Nesse sentido, o número de bilionários passou de de 2.158 em 2017 para 2.189 atualmente. Há assim mais 31 pessoas categorizadas como “bilionárias”.

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À espera do iPhone 12? Apple pode apresentá-lo já a 13 de outubro

  • ECO
  • 7 Outubro 2020

Na calha estão um iPhone 12 mini, um 12, um 12 Pro e um 12 Pro Max, com ecrãs que vão das 5,4 polegadas até ao gigante de 6,7 polegadas.

Não foi em setembro, vai ser em outubro. A Apple prepara-se para revelar os novos iPhones, o 12, num evento que terá lugar a 13 de outubro. O convite para a cerimónia aponta para o 5G.

A empresa de Cupertino já está a enviar convites para um evento virtual, em resultado dos condicionamentos provocados pela pandemia de Covid-19, que acontecerá na próxima semana. Não revela o que irá apresentar, mas praticamente não há dúvidas de que os iPhones estarão na agenda.

Será desvendado iPhone 12, mas haverá várias versões do mesmo equipamento. Na calha estão um iPhone 12 mini, um 12, um 12 Pro e um 12 Pro Max, com ecrãs que vão das 5,4 polegadas até ao gigante de 6,7 polegadas.

Uma das características mais aguardadas, além da qualidade dos ecrãs e das câmaras dos smartphones da Apple, será a capacidade de utilização da rede 5G.

No convite, a Apple remete para isso mesmo. “Hi, Speed”, surge na publicação feita pela marca norte-americana, deixando antever que algumas das versões poderão funcionar já com a nova rede de alta velocidade.

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Nas notícias lá fora: Fortunas, impostos e vacina

Fortunas dos bilionários crescem para 10,2 biliões de dólares, sendo que um quarto do aumento ocorreu no meio da pandemia. Vacina contra a Covid-19 pode estar disponível até ao final do ano, diz OMS.

O UBS dá conta de que a pandemia favoreceu os mais riscos do mundo, com a fortuna dos bilionários a atingir os 10,2 biliões de dólares, um novo máximo. Ainda no plano económico, o Governo espanhol admite que terá de aumentar impostos para fazer face ao dinheiro gasto com a crise. A nível empresarial, sabe-se agora que o iPhone 12 já tem data de lançamento, sendo apresentado na próxima semana. Ainda do outro lado do Atlântico, há já quatro milhões de americanos que já votaram antecipadamente por correspondência para as eleições presidenciais, marcadas para 3 de novembro.

The Guardian

Fortunas dos bilionários crescem para 10,2 biliões de dólares em plena pandemia

A pandemia parece não ter afetado os mais ricos do mundo, já que a fortuna dos bilionários atingiu um novo recorde: 10,2 biliões de dólares. De acordo com o relatório do banco suíço UBS, no ponto alto da crise pandémica, entre abril e junho, os bilionários viram a sua fortuna crescer em mais de um quarto (27,5%). Este relatório revela que os bilionários beneficiaram da aposta na recuperação dos mercados acionistas quanto estes atingiram o seu ponto mais baixo durante o confinamento de abril e maio. Mas não foram só as fortunas que cresceram, também o número de ricos aumentou. De acordo com o documento, há ainda mais 31 pessoas consideradas bilionárias, passando de 2.158 em 2017 para 2.189.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Governo espanhol assume que terá de aumentar impostos

Com a pandemia, a generalidade dos países viu-se forçado a abrir os cordões à bolsa, procurando minimizar os efeitos da crise. Gastos avultados que fazem disparar a dívida e o défice, num contexto de recessão, e que em Espanha terão de ser compensados com mais impostos. María Jesús Montero, a ministra das Finanças do Governo de Pedro Sánchez teve de reconhecer que o Executivo está a preparar um aumento da fiscalidade no próximo Orçamento do Estado. Contudo, chama-lhe “ajuste de taxas de imposto”.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Americanos estão a votar como nunca nas presidenciais

Trump ou Biden? Os norte-americanos já estão a escolher quem querem ver na Casa Branca, sendo que estas presidenciais estão a ser bastante concorridas. Já foram registados quatro milhões de votos antecipados, um ritmo sem precedentes que sugere que este “duelo” poderá contar com uma afluência recorde às urnas nos EUA.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

OMS admite que vacina contra a Covid-19 pode estar disponível até ao final do ano

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem “esperança” de que uma vacina contra a Covid-19 esteja pronta até ao final do ano. “Vamos precisar de vacinas e há esperança de que possamos ter uma vacina até ao final deste ano. Há esperança”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. Atualmente, estão já em fase avançada de testes nove vacinas, que fazem parte do mecanismo global de distribuição COVAX, que é liderado pela OMS. O objetivo deste mecanismo é garantir a disponibilização de dois milhões de doses da vacina até ao final de 2021.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

TechRadar

iPhone 12 vai ser lançado na próxima semana

O lançamento do novo iPhone já tem data marcada. Tal como previsto, o iPhone 12 será apresentado este ano, ainda que com algumas semanas de atraso devido à pandemia do novo coronavírus. O evento vai ser virtual e está marcado para a próxima quinta-feira, 13 de outubro. Apesar de ainda não existir confirmação oficial, há rumores de que este novo modelo deverá chegar às lojas sob a forma de iPhone 12 mini, 12, 12 Pro e 12 Pro Max.

Leia a notícia completa no TechRadar (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Bolsa de Lisboa pintada de vermelho. Galp Energia perde mais de 1%

Investidores estão a reagir negativamente à suspensão das negociações sobre o novo plano de estímulos dos EUA. Lisboa acompanha a tendência de baixa ligeira da Europa, com a Galp a perder mais de 1%.

Depois de duas sessões consecutivas em “terreno” positivo, a bolsa nacional volta a escorregar. Os investidores estão receosos depois de o presidente norte-americano ter ordenado a suspensão das negociações com os democratas em torno de um novo pacote de estímulos para fazer face à crise provocada pela pandemia. Em Lisboa, a Galp Energia lidera as perdas.

Na Europa, o Stoxx 600, a par com o alemão DAX, está pouco alterado, enquanto o francês CAC-40 recua 0,1% e o espanhol Ibex-35 cede 0,3%. Estas quedas aconteçam depois de Donald Trump ter instruído o negociador da administração norte-americana a interromper as negociações com os democratas sobre o novo estímulo económico até depois das eleições presidenciais, a 3 de novembro. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 avança 0,2%

Lisboa acompanha a tendência vivida na Europa, negociando abaixo da linha de água. O PSI-20 recua 0,40%, para 4.166.400 pontos. A prejudicar o índice de referência nacional estão, naturalmente, as cotadas mais expostas ao contexto internacional.

Lisboa segue quedas da Europa

Entre os “pesos pesados”, a Galp Energia desvaloriza 1,21% para os 8,3320 euros, acompanhado a tendência de queda dos mercados petrolíferos. O Brent, de referência europeia, cede 0,68% para os 42,35 dólares, ao passo que o WTI está a cair 0,98% para os 40,28 euros, em Nova Iorque.

Ao mesmo tempo, a Jerónimo Martins perde 0,41% para 14,44 euros, enquanto que o BCP cede 0,49% para os 8,05 cêntimos.

Destaque ainda para os títulos da Nos, que desvalorizam 0,70% para os 3,1120 euros. A condicionar o PSI-20 estão ainda as ações da Corticeira Amorim, que recuam 1,27% para os 10,92 euros, bem como as da Mota-Engil que perdem 1,23% para os 1,122 euros.

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Setembro de 2020 foi o mais quente já registado no mundo

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

Últimos cinco anos têm sido os mais quentes já registados, colocando o planeta perigosamente perto do teto estabelecido pelo Acordo de Paris.

Setembro de 2020 foi o setembro mais quente já registado no mundo, segundo o Serviço Europeu de Mudanças Climáticas Copernicus, que aponta para a possibilidade deste ano destronar 2016 como o ano mais quente.

No período de 12 meses, de outubro de 2019 a setembro de 2020, foi registado 1,28 graus Celsius acima das temperaturas da era pré-industrial, segundo o relatório mensal do Copernicus.

Os últimos cinco anos têm sido os mais quentes já registados, colocando o planeta perigosamente perto do teto estabelecido pelo Acordo de Paris, refere o relatório.

O pacto, concluído em 2015 e assinado por cerca de 200 estados que se comprometeram a reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa, visa conter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus, ou na pior das hipóteses 2 graus, para limitar os impactos devastadores como tempestades, secas e outras ondas de calor.

“Globalmente, setembro de 2020 foi 0,05 graus acima de setembro de 2019, até agora o mais quente já registado“, refere o serviço europeu, acrescentando que é 0,63 graus acima da média para o período 1981-2020.

As temperaturas têm sido particularmente altas na Sibéria, com uma onda de calor que começou na primavera e que causou grandes incêndios.

O calor também foi superior ao normal no Oceano Ártico como um todo, segundo o serviço.

“A combinação de altas temperaturas recordes em 2020 e pouco gelo do mar no verão sublinha a importância de melhorar a vigilância numa região que está a aquecer mais rápido do que em qualquer outra parte do mundo“, comentou o diretor do serviço europeu de mudanças climáticas, Carlo Buontempo.

Também a América do Norte viveu um mês de setembro particularmente quente, com 49 graus registados no início do mês em Los Angeles, no estado da Califórnia que tem sido palco de violentos incêndios.

Além do mês de setembro, dados obtidos pelos satélites europeus mostram que o período de janeiro a setembro de 2020 é mais quente do que o mesmo período de 2019 – o segundo ano mais quente.

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Novo presidente do Tribunal de Contas referido no inquérito das PPP

  • ECO
  • 7 Outubro 2020

José Tavares é dado pela PJ como muito próximo do ex-secretário de Estado de José Sócrates, Paulo Campos, um dos principais suspeitos da investigação às PPP.

José Tavares é mencionado no inquérito das Parcerias Público-Privadas (PPP), caso onde se investigam prejuízos de cerca de 3,5 mil milhões de euros para o Estado, numa alegada prática de corrupção e de outros ilícitos criminais, revela o Observador (acesso pago).

O novo presidente do Tribunal de Contas (TdC), que substitui Vítor Caldeira no cargo, é dado pela Polícia Judiciária como sendo muito próximo do ex-secretário de Estado de José Sócrates, Paulo Campos, um dos principais suspeitos desta investigação. Essa proximidade é atestada com diversos emails trocados entre o ex-secretário de Estado de Sócrates e José Tavares, então diretor-geral do TdC, em 2009 e 2010.

De acordo com o Observador, José Tavares terá inclusivamente participado em reuniões secretas com o Governo de José Sócrates para tentar contornar o chumbo que os próprios juízes conselheiros do TdC fizeram a quase todos os contratos das subconcessões rodoviárias lançados pelo então ministro Mário Lino e Paulo Campos.

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Hoje nas notícias: José Tavares, PPP e estágios no Estado

  • ECO
  • 7 Outubro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Um dia depois de José Tavares ter sido nomeado como o novo presidente do Tribunal de Contas, sabe-se agora que o juiz conselheiro terá participado na renegociação secreta de contratos que prejudicaram Estado em 3,5 mil milhões de euros. As PPP podem vir a ser revistas por causa do estado de emergência, prolongando-se as concessões até seis meses e o Governo prepara-se para lançar um programa de estágios em conjunto com as autarquias.

Novo presidente do Tribunal de Contas referido no inquérito das PPP

O novo presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, é mencionado no inquérito das PPP, caso onde se investigam prejuízos de cerca de 3,5 mil milhões de euros para o Estado, numa alegada prática de corrupção e de outros ilícitos criminais. A Polícia Judiciária dá o juiz conselheiro José Tavares como muito próximo do ex-secretário de Estado de José Sócrates, Paulo Campos, um dos principais suspeitos desta investigação. Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Acerto nas contas pode prolongar PPP até seis meses

As quebras de tráfego e de receitas nas portagens provocadas pela pandemia deverão dar lugar a um acerto de contas das Parceiras Público-privadas (PPP), originando uma extensão para além dos dois meses de estado de emergência. Assim, estes constrangimentos poderão originar a um prolongamento da concessão por quatro ou seis meses, no final dos contratos. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Estado e autarquias vão lançar programa de estágios

O Governo prepara-se para lançar em conjunto com as autarquias um programa de estágios nas administrações centrais e locais. A iniciativa é destinada a jovens desempregados ou pessoas à procura de primeiro emprego e está prevista na proposta de articulado para o Orçamento do Estado para 2021 que foi entregue aos sindicatos da Função Pública. Esta medida é, contudo, encarada com alguma desconfiança por parte dos sindicatos que alegam que pode criar novas situações de precariedade. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Finanças impedem CMVM de mexer em reservas de 26 milhões

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tem 26,2 milhões de euros numa espécie de fundo de reserva, dinheiro esse que pretende utilizar para investir, entre outros, no Balcão Único Eletrónico e numa nova página da CMVM na internet. Contudo, o Governo nega-lhe o acesso a essa verba. Já era assim com Mário Centeno e continua com João Leão à frente das Finanças, obrigando Gabriela Figueiredo Dias a adiar projetos que estavam previstos para 2020. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Alojamento local e pousadas sem nenhuma reserva de estudantes universitários

Num esforço para disponibilizar mais camas aos alunos, o Governo assinou uma parceira com vários alojamentos locais e pousadas. Contudo, segundo o Jornal de Notícias, não há para já qualquer reserva por parte dos estudantes universitários. A plataforma, por outro lado, deixa de fora alguns novos parceiros. Ao mesmo tempo, as associações de estudantes denunciam um aumento de rendas e consideram a oferta escassa. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

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Estado e autarquias vão lançar programa de estágios

  • ECO
  • 7 Outubro 2020

Programa de estágios será destinado a jovens desempregados ou àqueles que estão à procura de primeiro emprego.

O Governo vai lançar no próximo ano um programa de estágios nas administrações central e local, revela o Jornal de Negócios (acesso pago). Medida está prevista na proposta de artigos para o Orçamento do Estado entregue aos sindicatos da Função Pública.

“Em 2021, os membros do governo responsáveis pela área da administração pública, das finanças e do trabalho (…) promovem a abertura de um programa de estágios para jovens desempregados ou à procura de primeiro emprego na administração central e local”, refere o documento obtido pelo jornal.

Esta medida surge numa altura em que o país enfrenta uma grave crise provocada pela pandemia que levará a um aumento expressivo da taxa de desemprego, apesar de todos os apoios à manutenção dos postos de trabalho que têm sido criados pelo Governo.

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Um em cada 10 trabalhadores portugueses trabalha sempre sob pressão do tempo

Em Portugal, quase 12% dos trabalhadores trabalha sempre sob pressão do tempo. Na União Europeia, Malta e Eslováquia destacam-se, com fatias 21% e 4%, respetivamente.

Quase 12% dos trabalhadores portugueses admitem que exercem as suas funções sempre sob pressão do tempo. De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, entre os Estados-membros da União Europeia, Portugal é o oitavo país com a maior fatia de trabalhadores nessa situação, ficando acima da média comunitária.

No ano passado, 11,8% das pessoas empregadas em Portugal trabalharam sempre sob pressão do tempo, 17,3% frequentemente, 38% às vezes e 27,1% nunca.

No conjunto da União Europeia, a fatia de trabalhadores a trabalhar sempre sob esta pressão era ligeiramente inferior (10,5%), sendo o grupo de trabalhadores a sentir pressão frequentemente ou às vezes maior do que em Portugal (17,3% e 38%, respetivamente).

Por outro lado, a fatia de trabalhadores portugueses que nunca sentiram pressão do tempo no exercício das suas funções era mais considerável do que no conjunto do bloco comunitário (27,1% contra 21,4%).

Tudo somado, Portugal aparece no oitavo lugar da tabela, no que diz respeito à fatia de trabalhadores a sentir em permanente pressão do tempo no decurso do seu dia de trabalho. Em primeiro lugar, aparece Malta, onde esse grupo ultrapassa os 20%. Segue-se a Alemanha, a Bélgica, a Irlanda, a Eslovénia, a Grécia e a Áustria.

Em contraste, é na Eslováquia que se encontra a menor fatia de empregados nessa situação (4%). Na base da tabela, também aparecem a Letónia, a Croácia e a Estónia.

O Eurostat sublinha, além disso, que era na República Checa que se encontrava a maior fatia de trabalhadores que frequentemente trabalhavam sob pressão do tempo (39%), em 2019. Espanha registava, em oposição, o menor grupo de trabalhadores nessa situação (15%). Com cerca de 17%, Portugal aproximava-se, pois, mais do segundo polo do que do primeiro.

Quando aos trabalhadores que exerciam as suas funções às vezes sob a pressão do tempo, destacavam-se no ano passado a Lituânia (56%) e Malta (29%). Portugal ficava a meio da tabela, com 38%.

Era, por outro lado, em Espanha que se encontrava o maior grupo de empregados a nunca trabalhar sob pressão do tempo (39%). Na Finlândia, esse grupo abrangia apenas 8% da população empregada.

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