Seminário online: Cobrança de dívidas na CPLP

  • Conteúdo Patrocinado
  • 6 Agosto 2020

No dia 15 de setembro, a B.Law promove um seminário para troca de informações sobre como é feita a cobrança de dívidas na comunidade de países de língua oficial portuguesa. Inscreva-se!

Se tem créditos a recuperar em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil, S. Tomé, seja a um operador privado ou ao próprio Estado este é, seguramente, o seminário que necessita de frequentar. Mas se tem uma empresa no Brasil, Cabo Verde, S. Tomé, Angola, Moçambique, e tem dívidas para cobrar em qualquer um destes países ou em Portugal este seminário também é para si.

Nos dias de hoje cobrar uma dívida não significa simplesmente confiar um processo a um advogado para instauração de uma ação declarativa e subsequente execução. Os procedimentos à disposição do credor para recuperar o seu crédito são múltiplos e com diferentes aplicações em função da natureza do crédito, do perfil ou até da situação patrimonial do devedor, do ordenamento jurídico onde se tem de atuar com vista à recuperação, etc.

Assim, os procedimentos são também diversos em qualquer um dos países da CPLP.

Não obstante, porque uma língua comum e as trocas comerciais constantes unem estes países, importa reconhecer a realidade da recuperação de créditos em cada um deles. Este exercício de direito comparado nesta área permitirá aos vários operadores económicos compreender melhor a realidade deste 8 ordenamentos no que a esta temática diz respeito e ficar a saber o que fazer quando o pagamento que lhe é devido não suceder.

Nesta formação procuramos transmitir as vantagens, pressupostos e efeitos de cada um dos diferentes meios que a lei concede ao credor nos diversos países da CPLP, que não apenas os mais tradicionais, habilitando-o a decisões mais esclarecidas e eficazes na recuperação dos seus créditos.

Numa época em que a recuperação de liquidez das empresas se torna especialmente relevante, não deixe de se inscrever neste seminário online que visa promover a troca de informação sobre como é feita a cobrança de dívidas nos países da CPLP.

Quando?

15 de setembro, das 14:00 às 19:00 (GMT), via zoom.

Qual o preço?

55€ ou 45.000 kwanzas

Contacto para inscrições:

916439891 ou [email protected]

Meio de pagamento:

Por transferência bancária. IBAN: PT50 0035 0229 0001 8166 9300 7 (em euros) ou NBA: 0045 0060 00023030808 07 (em kwanzas)

Programa

A organização do seminário é da B.Law e do ECO, em parceria com Acredita Portugal, ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas, CE CPLP – Confederação Empresarial da CPLP; Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CE-CPLP; CCIP – Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa; CCILE – Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola; CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho; e GROQUIFAR – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos.

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Lucro do Crédit Agricole recua 19,8% no 1.º semestre para 1.592 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O banco francês registou um lucro de 1.592 milhões de euros no primeiro semestre, menos 19,8% face a igual período do ano passado. Queda é justificada pelo aumento do custo do risco de crédito.

O Crédit Agricole revelou esta quinta-feira que teve um lucro de 1.592 milhões de euros no primeiro semestre, menos 19,8% em termos homólogos, refletindo sobretudo o aumento do custo do risco de crédito, que se multiplicou por 2,5.

O banco francês explicou em comunicado, que este custo, que indica quais as provisões para fazer face aos riscos de crédito, foi de 1.463 milhões de euros brutos e 1.529 milhões de euros em termos subjacentes, contra 582 milhões no mesmo período do ano anterior.

Além de ter colocado mais reservas do que era previsto para enfrentar as perdas esperadas com crédito, outras rubricas não recorrentes no montante de 167 milhões de euros também pesaram negativamente no resultado líquido, já que se situaram em 53 milhões de euros na primeira metade do ano fiscal anterior.

As receitas aumentaram 0,9% em termos absolutos até junho, para 10.097 milhões de euros, mas numa base comparável a subida foi de 2,4% em termos homólogos, enquanto as despesas operacionais registaram um acréscimo de 1,6%, para 6.235 milhões de euros.

As provisões no segundo trimestre aumentaram para 842 milhões de euros, acima do esperado pelos analistas de mercado (775 milhões de euros). Neste trimestre, a receita do banco fixou-se em 4.890 milhões de euros, sendo que o resultado líquido foi de 954 milhões de euros, segundo a agência financeira Bloomberg.

Entretanto, no primeiro semestre, o Crédit Agricole apresentou um rácio de solvabilidade (Tier 1) de 12%, ou seja, 4,1 pontos acima do exigido e mais 0,6 pontos que no final do primeiro trimestre deste ano fiscal.

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Lufthansa com perdas trimestrais recorde já despediu 8.300 trabalhadores

A companhia aérea alemã registou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido à pandemia. Só no segundo semestre alcançou um recorde de perdas de 1,7 mil milhões.

A Lufthansa registou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido à pandemia de coronavírus e já cortou 8.300 postos de trabalho. Apesar de ter alcançado um plano de regaste no valor de nove mil milhões de euros com o Governo alemão, a companhia aérea não descarta mais despedimentos.

A companhia aérea alemã, que viu o número de passageiros cair 96% no período de abril a junho para 1,7 milhões de passageiros, registou uma perda líquida de 3,6 mil milhões de euros no primeiros seis meses deste ano, incluindo 1,7 mil milhões no segundo trimestre de 2020, segundo o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Esta foi a maior queda trimestral alguma vez registada. Contas feitas, a perda acumulada no primeiro semestre foi de 2,9 mil milhões de euros.

No primeiro semestre, o volume de negócios caiu para 8,3 mil milhões de euros, menos 52% em comparação com o período homólogo de 2019) e sofreu um prejuízo operacional de 3,5 mil milhões de euros, quando há um ano tinha registado um lucro de 417 milhões de euros.

Estes resultados ilustram a escalada da queda global nas viagens aéreas face às restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. No entanto, de acordo com dados de tráfego da Autoridade Nacional da Aviação Civil, citados pelo Jornal de Negócios (acesso pago), a Lufthansa foi a companhia aérea que mais passageiros transportou em junho nos aeroportos portugueses, destronando, pela primeira vez, a TAP. Foram 36.719 passageiros.

Para minimizar os impactos da pandemia, a Lufthansa anunciou esta quinta-feira que já despediu 8.300 funcionários, mas já avisou que o corte de trabalhadores pode alcançar os 22.000 trabalhadores. Embora o objetivo fosse “evitar o mais possível despedimentos”, as condições do mercado e o “curso das negociações dos acordos necessários com os sindicatos” significavam que “este objetivo já não está realisticamente ao alcance da Alemanha”, justifica o grupo. Além disso, vai aposentar 100 aeronaves.

A Lufthansa está sujeita a um plano de resgate por parte do Governo alemão, já que, em junho, a Comissão Europeia deu “luz verde” à ajuda estatal no valor de nove mil milhões de euros. Segundo a empresa, esta reestruturação tornará possível “refinanciar os fundos do pacote de estabilização o mais rápido possível”, assegurou a Lufthansa.

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Crescimento dos salários abranda com pandemia. Portugueses ganham em média 1.326 euros.

Abrandamento no crescimento dos salários no segundo trimestre do ano deve-se a medidas relacionadas com a pandemia, como o lay-off. Mesmo assim, houve um crescimento de 1,6%.

A remuneração média dos trabalhadores portugueses continuou a subir, no segundo trimestre deste ano, embora tenha desacelerado. Fixou-se nos 1.326 euros, nos meses de abril a junho, mais 1,6% do que no mesmo período do ano passado, segundo os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. A subida neste semestre, que foi já marcado pelo confinamento, compara com aquela registada no anterior, que foi de 3,2%.

“A dinâmica recente das remunerações médias no trimestre terminado em junho de 2020 foi significativamente influenciada pela instituição do regime de lay-off simplificado”, justifica o INE. Desta forma, “entre as empresas que recorreram a este regime a variação nominal homóloga das remunerações médias total, regular e base situou-se, respetivamente, em -2,0%, -0,1% e +0,7%, enquanto no conjunto das restantes empresas se fixou em +5,5%, +5,5% e +5,6%, pela mesma ordem”, completa.

O regime de lay-off simplificado garantia aos trabalhadores das empresas mais afetadas o pagamento de, pelo menos, dois terços da sua remuneração, com um limite mínimo de 635 euros.

Voltando a olhar para o quadro geral, a remuneração bruta base mensal média por trabalhador, que inclui apenas a remuneração base, teve um crescimento homólogo de 3%, para 1.005 euros em junho deste ano, uma variação que foi igual à de março de 2020, mês em que ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros.

No que diz respeito ao ordenado bruto regular (que excluiu os subsídios de férias e de Natal e tem, por isso, um comportamento menos sazonal), também se verificou um aumento homólogo de 2,6%, de 1.038 euros em junho de 2019 para 1.065 euros em junho de 2020, crescimento que é inferior aquele registado em março deste ano.

Quando se olha para as atividades económicas, foi na área do Alojamento, restauração e similares, um dos setores mais afetados pelas restrições implementadas devido à pandemia, que se registou a remuneração total mais baixa, de 716 euros, em junho. No outro extremo encontram-se as atividades da Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio, com uma remuneração de 3.074 euros.

As remunerações continuaram mais altas no Estado do que no privado, mas o lay-off assumiu novamente um papel nas variações destes setores, acentuando a diferença. “No setor privado, a remuneração total registou uma variação homóloga inferior à do setor das Administrações Públicas (0,5% vs. 2,8%)”, totalizando os 1.154 euros em junho, adianta o INE.

De salientar que estes dados dizem respeito a cerca 4,0 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

(Notícia atualizada às 12h05)

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Obras na linha do Norte atrasam comboios a partir de 30 de agosto

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Obras de modernização do troço entre Espinho e Vila Nova de Gaia arrancam no final de agosto, e vão trazer perturbações para os passageiros. Viagens podem demorar até mais 15 minutos.

As obras de modernização do troço entre Espinho e Vila Nova de Gaia (linha do Norte) vão provocar atrasos e novos horários nos comboios a partir de 30 de agosto, avança o Dinheiro Vivo. Exemplo disso é a viagem entre o Porto e Lisboa que vai demorar mais oito minutos do que o normal e vários comboios urbanos entre o Porto e Aveiro que passarão a ter novos horários.

A Infraestruturas de Portugal (IP) vai começar no final de agosto com as obras na linha do Norte, num investimento de 55,3 milhões de euros, considerado “urgente” e “inadiável”. Assim, a partir desse dia, vão também começar os constrangimentos para quem anda de comboio. Viajar entre o Porto e Lisboa de Alfa Pendular vai passar a demorar 2h58, em vez das atuais 2h50, enquanto de Intercidades passará a 3h22 em vez de 3h16, refere aquele jornal, que cita o site da CP – Comboios de Portugal.

Além disso, haverá mudanças de horários nos comboios de longo curso entre Lisboa e cidades como Viana do Castelo, Braga e Guimarães: passarão a demorar entre sete a nove minutos a mais. Ainda mais demoradas serão as viagens de comboio urbano entre Porto e Aveiro, que ficarão até 15 minutos mais longas, sobretudo nas horas de ponta. Ainda assim, viajar de Intercidades entre Lisboa e Guarda demorará menos oito minutos.

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Poupança das famílias europeias com maior aumento de sempre no primeiro trimestre

Em Portugal, o aumento desta taxa rondou os três pontos percentuais, face ao mesmo período do ano passado.

A taxa de poupança das famílias na União Europeia (UE) registou o maior aumento homólogo de sempre no primeiro trimestre de 2020, revelam os dados divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira. As famílias portuguesas também pouparam mais, o que se deveu principalmente a um crescimento no rendimento bruto disponível.

Em Portugal, o aumento desta taxa rondou os três pontos percentuais, face ao mesmo período do ano passado. O rendimento que as famílias tinham disponíveis foi a rubrica onde se verificou uma variação mais expressiva. Ainda assim, uma diminuição na despesa de consumo também contribuiu para uma maior poupança.

Já a taxa de poupança das famílias na UE aumentou 3,5 pontos percentuais, em comparação com o primeiro trimestre de 2019, sendo que a principal razão para tal é a acentuada redução homóloga da despesa de consumo final das famílias (1,7%), o que contrasta com os aumentos recentes superiores a 2%.

A taxa de poupança das famílias aumentou em todos os Estados-Membros da UE para os quais existem dados disponíveis para o primeiro trimestre de 2020, sinaliza o Eurostat. O aumento homólogo mais elevado foi na Eslovénia, seguida pela Polónia e Espanha. Quanto à redução da despesa, foram também as famílias eslovenas e espanholas que se destacaram, bem como as italianas.

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Trump divulgou vídeo que dizia que as crianças “são praticamente imunes” à Covid-19. Facebook apagou vídeo

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

A rede social Facebook removeu um vídeo da página do Presidente dos EUA, Donald Trump, por “violação dos regulamentos sobre desinformação” acerca da pandemia de Covid-19.

O vídeo continha imagens de uma entrevista de Trump ao canal televisivo Fox News, na qual o Presidente republicano garantia que as crianças dificilmente podem contrair o novo coronavírus.

Nas últimas semanas, o Presidente tem insistido na tese de as crianças serem “quase imunes” ao novo coronavírus, para justificar as suas pretensões de regresso total do ensino presencial nas escolas norte-americanas.

Andy Stone, porta-voz do Facebook, disse que o vídeo que Trump publicou na sua página da rede social “inclui declarações falsas de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19” e “isso é uma violação” das políticas da empresa “sobre desinformação”.

Uma entrada no Twitter com o mesmo vídeo, contudo, permanece na conta pessoal de Trump nesta rede social.

Esta é a primeira vez que o Facebook remove uma entrada sobre a pandemia de Covid-19 colocada na página do Presidente dos EUA.

Os Estados Unidos já registaram quase cinco milhões de casos de contágio com o novo coronavírus, incluindo mais de 150.000 mortes.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 701 mil mortos e infetou mais de 18,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Substituições de professores baixam para metade nos meses da pandemia

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Entre abril e junho, houve menos professores a serem substituídos por motivos de doença. Ao mesmo tempo, o valor relativo ao pagamento de baixas médicas também diminuiu.

Durante os meses da pandemia, em que as aulas foram lecionadas à distância, o número de professores a serem substituídos por doença caiu para metade, avança o Público (acesso pago). Além disso, houve ainda uma diminuição dos montantes relativos às baixas médicas.

Entre abril e o final do ano letivo (meados de junho) do ano passado, houve mais de 2.300 docentes a serem substituídos. Este ano, esse número caiu para cerca de 1.200, adiantou o Ministério da Educação àquele jornal. Segundo o ministério, trata-se, sobretudo, de processos de substituição relativos a baixas médicas, uma vez que as substituições por períodos prolongados são normalmente por esse motivo.

A mesma tendência de redução observou-se também em alguns montantes relativos ao pagamento de baixas médicas. De acordo com o Ministério da Educação, numa comparação entre abril e junho deste ano e do ano passado, “o valor gasto em baixas médicas decresceu para o pessoal afeto à Caixa Geral de Aposentações: decresceu mais de 8% no que diz respeito ao pessoal docente e mais de 16% no pessoal não docente”.

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Nas notícias lá fora: Lufthansa, Monte dei Paschi e Uber

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Pandemia penaliza resultados da Lufthansa e Toyota e Monte dei Paschi pondera emissão de dívida subordinada.

Os efeitos da pandemia de coronavíris continuam a fazer-se sentir, seja nos resultados das empresas, seja na política. A Lufthansa registou de abril a junho a maior queda trimestral de sempre, o que já levou a empresa a dispensar 8.300 trabalhadores. Já a Toyota viu os seus lucros caírem 74% e o Facebook removeu pela primeira vez uma publicação de Donald Trump por “inclui declarações falsas de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19”

Financial Times

Lufthansa com perdas trimestrais recorde já despediu 8.300 trabalhadores

A Lufthansa registou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido à pandemia de coronavírus e já cortou 8.300 postos de trabalho. A companhia aérea, que viu o número de passageiros cair 96% no período de abril a junho, registou uma perda líquida de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, incluindo 1,7 mil milhões no segundo trimestre de 2020. Esta foi a maior queda trimestral alguma vez registada. No primeiro semestre, o volume de negócios caiu para 8,3 mil milhões de euros, menos 52% em comparação com o período homólogo de 2019) e sofreu um prejuízo operacional de 3,5 mil milhões de euros, quando há um ano tinha registado um lucro de 417 milhões de euros. A Lufthansa, parcialmente nacionalizada para evitar a falência após o tráfego aéreo ter sido perturbado pela pandemia, anunciou que já reduziu o número de empregados em 8.300, e que não exclui despedimentos forçados, incluindo na Alemanha, porque apenas espera que a procura regresse aos níveis pré-crise, na melhor das hipóteses, até 2024.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago /conteúdo em inglês)

Il Sole 24 Ore

Monte dei Paschi pondera emissão de dívida subordinada

O Monte dei Paschi di Siena poderá emitir até 300 milhões de euros de dívida subordinada para melhorar os seus rácios de capital. Esta é uma das medidas que o banco italiano está a adotar para obter a aprovação do Banco Central Europeu ao spin-off que pretende fazer da carteira de créditos malparados. O banco em dificuldades aprovou em junho um plano para retirar do balanço cerca de 8,1 mil milhões de euros de créditos incobráveis ou de cobrança é duvidosa e colocá-los na gestora estatal de ativos AMCO, numa tentativa de se tornar mais atrativo para os investidores numa possível reprivatização. No entanto, para dar luz verde ao negócio, o BCE obriga a que o Monte dei Paschi di Siena fortaleça o capital em cerca de 700 milhões de euros, de acordo com fontes citadas pelo jornal, que revela ainda que o banco já teve contactos informais com o BCE para a emissão.

Leia a notícia completa no Il Sole 24 Ore (link indisponível)

CNBC

Uber vai comprar empresa tecnológica Autocab

A Uber anunciou que iria comprar a empresa britânica de tecnologia Autocab, que vende software de reservas e envio para empresas de transporte privadas, um negócio que vai permitir que a plataforma de mobilidade alcance clientes onde não opera atualmente. Os utilizadores que abrirem a aplicação da Uber em locais onde esta não está presente serão encaminhados para outros prestadores. Esta mudança começa em Inglaterra, mas a empresa tem outros países também em mente. As empresas não adiantaram o valor do negócio.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Market Whatch

Lucro trimestral da Toyota cai 74% devido a queda de vendas durante o confinamento

O lucro da construtora de automóveis japonesa Toyota caiu 74% no último trimestre, face ao período homólogo, devido à queda para metade da venda de carros causada pela pandemia. Segundo a construtora, a Toyota registou um lucro de 1,2 mil milhões de euros no período abril-junho deste ano. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa tinha registado um lucro de 619 mil milhões de ienes (4,9 mil milhões de euros). A marca vendeu quase 1,2 milhões de veículos em todo o mundo durante o trimestre até junho, o que representa uma redução de quase metade em relação ao 2,3 milhões de veículos que vendeu no mesmo trimestre do ano passado. Todas as construtoras de automóveis foram gravemente prejudicadas pelo confinamento devido à Covid-19, mas a Toyota conseguiu manter lucros no trimestre, o que a empresa justifica com “a resiliência do fabricante no compacto Corolla, do híbrido Prius e dos modelos de luxo Lexus”.

Leia a notícia completa no Market Whatch (acesso livre / conteúdo em inglês)

The Washington Post

Facebook removeu vídeo de Trump alegando que continha desinformação

A rede social Facebook removeu um vídeo da página do Presidente dos EUA, Donald Trump, por “violação dos regulamentos sobre desinformação” acerca da pandemia de Covid-19. O vídeo continha imagens de uma entrevista de Trump ao canal televisivo Fox News, na qual o Presidente republicano garantia que as crianças dificilmente podem contrair o novo coronavírus. Nas últimas semanas, o Presidente tem insistido na tese de as crianças serem “quase imunes” ao novo coronavírus, para justificar as suas pretensões de regresso total do ensino presencial nas escolas norte-americanas. Andy Stone, porta-voz do Facebook, justificou esta decisão inédita com o facto de o vídeo que Trump publicou na sua página da rede social “inclui declarações falsas de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19” e “isso é uma violação” das políticas da empresa “sobre desinformação”. Uma entrada no Twitter com o mesmo vídeo, contudo, permanece na conta pessoal de Trump nesta rede social.

Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso pago / conteúdo em inglês)

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Novo fundo verde da BlackRock recebe investimento de 2,2 mil milhões da Scottish Widows

Na mira deste fundo ESG criado pela BlackRock e pela Scottish Widows, em parceria, estão as empresas posicionadas na linha da frente da transição verde da economia.

O gigante do setor dos seguros no Reino Unido, Scottish Widows, anunciou que vai investir mais de 2,2 mil milhões de euros no Climate Transition World Equity Fund, lançado em parceria com a gestora de alguns dos maiores fundos de investimento a nível global BlackRock. Isto significa que as carteiras de fundos de pensões de cerca de seis milhões de clientes britânicos serão investidas neste novo fundo de baixo carbono, pautado pelos princípios ESG (Ambientais, Socias e de Governance).

Na mira deste fundo criado pela BlackRock e pela Scottish Widows, em parceria, estão as empresas posicionadas na linha da frente da transição verde da economia, com melhor avaliação no impacto das suas operações nestes três eixos da sustentabilidade.

“Oferecer aos clientes opções de investimento mais sustentáveis ​​e desafiar as empresas nas quais investimos para se comportarem de forma mais sustentável e responsável é uma uma parte central da nossa estratégia. O nosso trabalho com a BlackRock para projetar este novo fundo, além do investimento significativo que fizemos, ajudará a gerar mudanças positivas no setor”, disse Maria Nazarova-Doyle, responsável de investimentos em pensões da Scottish Widows, citada pelo Financial News, do Wall Street Journal.

Além da seguradora britânica, um grupo de investidores em fundos no valor de 1,3 mil milhões de dólares também vai testar o novo Climate Transition World Equity Fund para reduzir as emissões de CO2 associadas aos seus portfólios de investimentos.

Já a BlackRock disse que esta estratégia reflete sobretudo a crescente procura dos investidores por soluções que tenham em conta as alterações climáticas. O fundo está disponível para consultores financeiros e respetivos clientes.

Ao Financial Times, Sarah Melvin, responsável pela BlackRock no reino Unido, disse: “A mudança global para fontes de energia com zero e baixo carbono está em curso e a acelerar. O fundo BlackRock Climate Transition World Equity expande nossa gama de soluções de investimento sustentável, adotando uma abordagem inovadora de pesquisa orientada para o clima e a sustentabilidade, e visa agregar valor a longo prazo para os clientes, com base na prontidão das empresas em fazer a transição para uma economia de baixo carbono”.

Para escolher os melhores investimentos, o novo fundo ESG da BlackRock analisará parâmetros como a produção e gestão de energia, tecnologias limpas, consumo de água e gestão de resíduos, pontuando cada empresa nestes cinco pilares.

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Tiago Borges é novo responsável por carreiras da Mercer Portugal

  • Trabalho
  • 6 Agosto 2020

Tiago Borges deixa a função de rewards and mobility practice leader da Mercer, que desempenhava desde 2017, para ficar responsável pela área de career da consultora de recursos humanos em Portugal.

Tiago Borges é o novo country business manager da Mercer Portugal.Mercer

Tiago Borges é o novo country business manager na área de career da Mercer em Portugal, posição ocupada de forma interina por Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal, que acumulava as duas funções desde junho de 2019. Desde setembro de 2017, Tiago Borges assumia a função de rewards and mobility practice leader da Mercer Portugal e irá assumir as novas funções a partir de agosto.

No novo cargo terá como objetivo continuar a estratégia de posicionamento da Mercer nas áreas de compensação e estudos salariais, mobilidade internacional, assessments e desenvolvimento, comunicação e cultura e HR Transformation e Workforce for the Future.

Toda a experiência que adquiri ao longo destes últimos 13 anos foi essencial para que consiga liderar uma linha de negócio tão importante para a Mercer Portugal, como a de career. Quero dar continuidade a uma estratégia e posicionamento que nos permita continuar a ser um parceiro de referência nos processos de transformação das políticas que impactem os ativos mais importantes dos nossos clientes – as pessoas“, refere Tiago Borges, o citado em comunicado.

Tiago Borges entrou para a Mercer Portugal em 2007, com o cargo de information product solutions business leader, e em 2014, foi nomeado Iberia information solutions market leader. É licenciado em economia pela Universidade Nova de Lisboa e pós-graduado em marketing de serviços pelo GIEM – Business School, ISCTE. Iniciou a sua atividade profissional há mais de 20 anos na área de consultoria de investimentos no setor do mercado cambial. Colaborou durante sete anos com o grupo Adecco Recursos Humanos, onde assumiu funções de consultor sénior e de coordenador do departamento de contas nacionais até 2007.

A Mercer é uma subsidiária da Marsh & McLennan, a empresa líder global em serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas. Atualmente, tem mais de 25.000 colaboradores em 44 países e opera em mais de 130 países.

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Explosões em Beirute provocam 137 mortos e pelo menos 100 desaparecidos, aponta governo libanês

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O ministro da Saúde libanês adiantou que os trabalhos continuam a decorrer na tentativa de encontrar sobreviventes entre os escombros.

As violentas explosões que abalaram Beirute na terça-feira provocaram pelo menos 137 mortos, enquanto pelo menos 100 pessoas continuam desaparecidas, disse esta quinta-feira o ministro da Saúde libanês, Hamad Hassan. “Até agora, o número de mortos atinge os 137 e há mais de 5.000 feridos”, disse, acrescentando que um novo balanço pode ser anunciado durante o dia.

As enormes explosões, que as autoridades dizem ter sido causadas por um incêndio num armazém que abrigava uma grande quantidade de nitrato de amónio no porto de Beirute, deixou também cerca de 300.000 pessoas sem casa.

O ministro adiantou que os trabalhos continuam a decorrer na tentativa de encontrar sobreviventes entre os escombros, acrescentando que estão a ser feitos contactos com países árabes e europeus para garantir a chegada de assistência médica ao país. As autoridades libanesas estão já a determinar as necessidades imediatas e a instalar hospitais de campanha.

Por outro lado, um responsável libanês indicou que o Conselho de Ministros realizado na quarta-feira mostrou que o Líbano quer realmente responsabilizar os culpados pelas explosões, tendo decidido impor prisão domiciliária aos acusados, além de declarar estado de emergência em Beirute.

Na terça-feira, uma explosão no porto de Beirute seguiu-se a um incêndio suspeito de estar ligado a uma segunda explosão por motivos ainda não determinados. A explosão levou à deflagração de 2.750 toneladas de nitrato de amónio que estavam no porto de Beirute, segundo o Governo.

A explosão gerou uma grande onda de choque que afetou milhares de casas e prédios, destruindo janelas e paredes, deixando grande parte da população daquela zona da cidade desalojada.

As autoridades de Beirute informaram que os danos podem atingir um valor entre os 2,5 e os 4,5 milhões de euros e acrescentou que ainda há cerca de 100 pessoas desaparecidas. O país determinou luto oficial de três dias, a partir de quarta-feira, e a capital libanesa está sob supervisão das Forças Armadas, encarregadas de manter a ordem.

Entretanto, o presidente francês, Emmanuel Mácron, partiu esta quinta-feira para o Líbano, para se encontrar com vários responsáveis políticos libaneses e apresentar o apoio da França, segundo explicou a presidência francesa. O chefe de Estado deve desembarcar por volta das 09:00 TMG (10:00 em Lisboa) em Beirute, onde será recebido pelo Presidente libanês, Michel Aoun.

Macron irá diretamente para o porto, local das explosões, devendo encontrar-se, durante o dia com os principais responsáveis libaneses, políticos e “representantes dos movimentos civis”, realizando uma conferência de imprensa às 15:30 TMG (16:30 em Lisboa).

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