Governo já deu 1,75 milhões de euros em apoios para tornar edifícios mais sustentáveis

O Governo vai apoiar financeiramente as mais de quatro mil candidaturas recebidas desde setembro e que esgotam o plafond de 4,5 milhões. Programa volta a abrir em março.

O Governo recebeu mais de quatro mil candidaturas aos apoios para edifícios sustentáveis, prevendo que a verba de 4,5 milhões de euros que estava disponível seja esgotada. Contudo, o Executivo garante que todas as candidaturas submetidas até ao final do ano serão apoiadas através do Fundo Ambiental, podendo mesmo haver um reforço do orçamento disponível, se for necessário.

Foram 4.234 os interessados que, desde início de setembro, se candidataram para receber apoios do Estado através do programa “Edifícios mais sustentáveis 2020/2021“, informou o Ministério do Ambiente e da Ação Climática esta segunda-feira, em comunicado. Este programa prevê apoiar financeiramente “intervenções em edifícios visando a sua sustentabilidade e a reabilitação energética”.

O Governo já concedeu apoio a 890 destas candidaturas, num total de 1,75 milhões de euros. Contudo, dado o elevado número de pedidos recebidos, o Executivo estima que os 4,5 milhões de euros de dotação total se esgotem.

Nesse sentido, “atendendo ao seu sucesso”, o Ministério de Matos Fernandes nota que todas as candidaturas submetidas até 31 de dezembro de 2020 — data em que encerra a primeira fase do programa — serão apoiadas através do Fundo Ambiental, sendo efetuado um reforço de verba, se for preciso.

As candidaturas serão reabertas no início de março de 2021, contando já com montantes provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “As despesas em que tenham incorrido os interessados em concorrer, a partir de 1 de janeiro, serão elegíveis ao abrigo do novo programa, razão pela qual deverão guardar as faturas/recibos relacionadas com essas despesas”, remata o Ministério.

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Bruxelas lança aplicação para consultar restrições nos Estados-membros

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Os utilizadores serão informados sobre medidas de quarentena nacionais em tempo real, bem como sobre requisitos de testes e quarentena em vigor nos países da União Europeia.

A Comissão Europeia lançou esta segunda-feira uma aplicação para fornecer informação acerca da situação pandémica na União Europeia e clarificar os utilizadores sobre os requisitos de testes e de quarentena em vigor nos diferentes Estados-membros.

Em comunicado, o executivo comunitário refere que a aplicação Re-open EU (Reabrir UE) procura ajudar os cidadãos europeus a “planear viagens na Europa” de maneira “segura e saudável” ao fornecer “informação exaustiva e atualizada sobre a situação sanitária, a segurança e as medidas de viagem em todos os Estados-membros da União Europeia (UE)”.

“Os utilizadores [da aplicação] são informados sobre as medidas de quarentena nacionais em tempo real, sobre os requisitos de testes e as aplicações nacionais disponíveis de aviso e rastreio de contactos”, sublinha o documento.

Baseada em dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) e dos Estados-membros, o executivo comunitário realça que a aplicação é “atualizada frequentemente” e está disponível nas 24 línguas da UE.

Nesse âmbito, o executivo comunitário prevê que a aplicação ajudará os cidadãos a “avaliar a situação em cada país europeu” e a perceber o que pode esperar em termos de “medidas, formulários de localização de passageiros, quarentenas e requisitos de testes”.

Através da aplicação, a Comissão prevê reproduzir o sucesso do ‘website’ Re-open EU, lançado em junho, e que, segundo o executivo comunitário, ajudou “mais de sete milhões de pessoas a planearem com confiança as suas viagens de verão e reencontrarem-se com a sua família e amigos”.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.605.583 mortos resultantes de mais de 71,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 5.559 pessoas dos 348.744 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Mais de três quartos dos portugueses pretendem gastar menos dinheiro neste Natal

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Mais de três quartos dos portugueses (79%) pretendem gastar menos dinheiro neste Natal do que em anos anteriores, diz estudo de mercado da Mastercard.

Mais de três quartos dos portugueses (79%) pretendem gastar menos dinheiro neste Natal do que em anos anteriores, de acordo com um estudo de mercado da Mastercard a que a Lusa teve acesso esta segunda-feira.

O estudo realizado pela Fly Research e divulgado pela Mastercard e que avalia o impacto da Covid-19 nas celebrações de Natal mostra ainda que apenas 9% pretendem gastar mais dinheiro nas festividades em 2020, mas a pandemia e o confinamento tornaram 84% dos portugueses “mais generosos”, sendo que 18% compraram mesmo presentes para pessoas que não conhecem ou que demonstram precisar de apoio.

A grande maioria das pessoas (76%) disseram que estão este ano “a comprar de forma mais consciente” e 68% garantiram que procuram fazer as suas compras localmente para contribuir para a dinâmica de comércio na respetiva comunidade.

O pequeno comércio é a escolha de 66% dos inquiridos para as suas compras de Natal e 42% preferem adquirir cartões de oferta nas lojas e empresas locais em detrimento de grandes centros comerciais.

Os presentes dedicados ao bem-estar (44%), os artigos de moda (38%), os cabazes de Natal feitos em casa (34%) e as fotografias emolduradas e álbuns de fotos (27%) serão os presentes mais oferecidos em 2020, mas as decorações personalizadas (26%) e as experiências (24%) seguem muito perto no tipo de presentes que as pessoas vão receber este ano.

O top dez dos artigos mais oferecidos fecha com velas artesanais (14%), ilustrações ou desenhos (13%), jogos de tabuleiro caseiros (12%) e um poema ou história de autoria própria (12%).

No setor alimentar, 61% dos inquiridos dizem que vão comprar as comidas de bebidas de Natal no comércio local e 20% afirmam que estão a reservar mesa num restaurante no seu bairro para o jantar de Natal.

No que diz respeito à solidariedade natalícia, 19% dos inquiridos compraram cartões de Natal solidários, 15% adquiriram artigos cujo valor reverte a favor de uma instituição de caridade e 16% compraram presentes ligados a causas de ajuda aos animais.

No apoio direto às instituições de apoio, 10% dos participantes no inquérito afirmaram que fizeram doações.

A pandemia também mudou a forma como as pessoas encaram a época natalícia, que lembra “o que é realmente importante na vida” a 81% dos portugueses: 72% afirmaram que vão repensar o Natal deste ano e apenas 32% admitem gastar mais tempo na compra de presentes.

O estudo divulgado pela empresa do setor de pagamentos foi conduzido por uma empresa independente de investigação que questionou 16 mil adultos em 15 países, em novembro, entre os quais uma “amostra representativa” de 600 portugueses.

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Quer garantir um recrutamento inclusivo? Este guia está online e é gratuito

A Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão lançou o "Guia para um Recrutamento Inclusivo", online e de acesso gratuito. A plataforma permite ainda avaliar a diversidade da organização.

A Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI) quer ajudar a promover o recrutamento inclusivo e lançou, esta segunda-feira, o “Guia para um Recrutamento Inclusivo”. Na plataforma é possível encontrar todos os projetos da Carta Portuguesa para a Diversidade, recursos úteis para ajudar as empresas a implementar processos de recrutamento mais inclusivos, promoverem o bem-estar dos trabalhadores e ainda uma ferramenta para avaliar a diversidade da organização. O acesso é gratuito.

O guia explica, passo a passo, como garantir um recrutamento inclusivo, desde o onboarding de um novo candidato até à sua saída, com o apoio de casos reais.

“Este ‘Guia para um Recrutamento Inclusivo’, que acompanha todas as fases do processo, é o resultado de um enorme espírito de equipa, e de muita dedicação e empenho dos nossos associados e entidades signatárias do grupo de trabalho da empregabilidade da APPDI. Adaptado para todos os tipos de organizações, o nosso guia promete ser uma fonte de inspiração, mas também de apoio e o desenvolvimento de ambientes laborais mais diversos, inclusivos e confortáveis, onde o respeito e a valorização individual são prioridades”, sublinha Paula Carneiro, presidente da direção da APPDI, citada em comunicado.

Em cada passo do recrutamento, a APPDI disponibiliza documentos em PDF com a descrição de todos os passos e casos reais de empresas que já implementaram estes processos. Na “fase 0”, do recrutamento, lê-se, “sugere-se que o processo de contratação seja colaborativo envolvendo, além da equipa de recrutamento, outros departamentos, membros de outras equipas e, se possível, algumas das chefias de equipa, de forma a abranger diferentes perspetivas”.

A APPDI conta com associados do tecido empresarial português, bem como entidades de outros setores, com os quais desenvolve um trabalho contínuo de formação, informação e promoção da diversidade e inclusão. A Carta Portuguesa para a Diversidade, iniciativa da Comissão Europeia, é um dos instrumentos voluntários criados com o objetivo de encorajar os empregadores a implementar e desenvolver políticas e práticas internas de promoção da diversidade.

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Ex-secretários de Estado fundam a Lobo Vasques e Associados

Uma boutique fiscal em que os sócios Carlos Lobo e Sérgio Vasques asseguram que oferece serviços de política fiscal com foco em áreas como a energia ou a banca.

Carlos Lobo e Sérgio Vasques acabam de fundar uma nova ‘boutique’ de direito fiscal. A Lobo Vasques e Associados pretende oferecer serviços exclusivamente na área fiscal “inovadores e sofisticados” com foco na energia, banca, biocombustíveis, telecomunicações, indústria farmacêutica, indústria extrativa (petrolífera e mineira).

Os ex secretários de Estado dos Assuntos Fiscais de José Sócrates pretendem ainda atuar no mercado dos países africanos de expressão portuguesa, prestado consultoria em reformas fiscais em questões de impostos indiretos, IVA e tributação aduaneira.

O escritório tem sede no Largo de Santos, em Lisboa, num espaço de 350 m2. O objetivo dos sócios fundadores é integrarem até 20 profissionais no espaço de dois anos – incluindo jovens – fornecendo serviços não só a empresas como a particulares, entidades públicas e Governos.

Carlos Lobo é professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e foi consultor estratégico da EY com funções de liderança nos últimos dez anos. Foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 2008 e 2009. É especialista em Fiscalidade do Setor Público e Tributação do Património.

Sérgio Vasques é professor de direito Fiscal na Universidade Católica e consultor do Banco Mundial e do FMI para os PALOP. Foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de 2009 a 2011. Especializou-se em áreas como a tributação indireta e fiscalidade energética. Colaborou no Código dos Impostos Especiais de Consumo, na reforma da Tributação Automóvel e promoveu a criação do sistema de arbitragem tributária.

 

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Tratamento da Novartis contra a Covid sem sucesso em doentes graves

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

A farmacêutica suíça diz que nos ensaios no tratamento com o medicamento ruxolitinib não se observou qualquer melhoria digna de registo ao nível do tempo de recuperação da doença.

A farmacêutica suíça Novartis admitiu que os seus ensaios no tratamento de doentes graves com Covid-19 com o seu medicamento ruxolitinib não obtiveram bons resultados, embora tenha adiantado que vai continuar a investigação.

Segundo os dados do primeiro estudo na terceira e última fase dos ensaios clínicos, o fármaco foi incapaz de produzir uma redução significativa do número de mortes, internamentos em unidades de cuidados intensivos ou assistência com ventilação mecânica nestes doentes, em comparação com aqueles que foram submetidos a tratamentos padrão.

Paralelamente, a multinacional sediada em Basileia revelou também que não se observou qualquer melhoria digna de registo ao nível do tempo de recuperação da doença.

“Embora o estudo não tenha fornecido os resultados que esperávamos, continuaremos a colaborar com o mundo médico para os analisar, a fim de melhor compreender a Covid-19”, afirmou o médico-chefe da Novartis, John Tsai.

O ruxolitinib, comercializado sob os nomes “Jakafi” (nos Estados Unidos da América) e Jakavi (nos outros mercados), foi previamente prescrito em doentes com certos tipos de doenças sanguíneas e estava a ser testado em resposta à Covid-19 através do programa de investigação Ruxcovid.

A Novartis tinha adquirido os direitos de comercialização do ruxolitinib fora dos Estados Unidos ao laboratório norte-americano Incyte em 2009.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.605.583 mortos resultantes de mais de 71,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Benfica e Sp. Braga já conhecem adversários dos 16 avos-de-final da Liga Europa

  • ECO
  • 14 Dezembro 2020

Nos 16 avos-de-final da presente edição da Liga Europa, o Benfica enfrentará o Arsenal . No caso do Sp. Braga, a equipa minhota terá pela frente ao AS Roma.

Benfica e Sp. Braga já conhecem os adversários que irão defrontar nos 16 avos-de-final da Liga Europa. O sorteio realizado esta segunda-feira, na cidade de Nyon, ditou que o emblema ‘encarnado’ terá de medir forças com os ingleses do Arsenal. Já a equipa ‘minhota’ irá enfrentar os italianos do AS Roma, liderado por Paulo Fonseca.

A equipa orientada por Jorge Jesus vai realizar a primeira mão da eliminatória no Estádio da Luz e a segunda em Londres, no Emirates Stadium. Quanto ao Sp. Braga, o clube disputará o primeiro encontro no Estádio Municipal de Braga, e o segundo duelo na capital italiana, no Estádio Olímpico de Roma. A primeira mão dos 16 avos-de-final está marcada para 18 de fevereiro de 2021 e a segunda para o dia 25 do mesmo mês.

De referir que as duas equipas portuguesas terminaram a fase de grupos da competição no segundo lugar, partindo assim para a ronda seguinte da prova sem obterem o estatuto de cabeças-de-série, o que significa que encontrariam pelo caminho adversários que venceram os seus respetivos grupos ou os ‘tubarões’ do futebol europeu que foram repescados da Liga dos Campeões.

Na época transata, os dois clubes portugueses foram eliminados da Liga Europa precisamente nesta fase da prova. O Benfica caiu perante os ucranianos do Shakhtar Donetsk e os ‘minhotos’ perderam diante dos escoceses do Rangers.

Composição dos 16 avos-de-final da Liga Europa:

Wolfsberger AC – Tottenham

Dínamo Kiev – Club Brugge

Real Sociedad – Manchester United

Benfica – Arsenal

Estrela Vermelha – AC Milan

Antuérpia – Rangers

Slavia de Praga – Leicester City

FC Salzburgo – Villarreal CF

Sp. Braga – AS Roma

Krasnodar – Dínamo Zagreb

Young Boys – Bayer Leverkusen

Molde – Hoffenheim

Granada – Nápoles

Maccabi Telavive – Shakhtar Donestk

Lille – Ajax

Olympiacos – PSV

 

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Serviços da Google sofrem falha mundial. Gmail, Docs, YouTube e até o Pokémon Go deixaram de funcionar

A Google enfrentou uma falha técnica massiva que afetou a generalidade dos seus serviços. Algumas das aplicações mais usadas por consumidores e empresas estiveram inacessíveis.

Vários serviços digitais da Google estiveram inacessíveis esta segunda-feira, naquilo que aparentou ser uma falha técnica da empresa a nível mundial. A plataforma de vídeos YouTube, o correio eletrónico Gmail, o serviço de armazenamento Google Drive, os mapas do Google Maps e até o jogo Pokémon Go foram alguns dos serviços que estiveram interrompidos.

O problema também afetou os utilizadores em Portugal, impedindo o acesso a algumas aplicações eventualmente usadas por milhares de empresas portuguesas. Praticamente todas as ferramentas do Google Workspace (antigo G-Suite), incluindo as aplicações de produtividade Docs, Sheets e Slides, estiveram totalmente inacessíveis durante vários minutos, assim como os respetivos documentos armazenados pelos utilizadores, com potencial para gerar disrupção no teletrabalho num período de pandemia.

Não houve informação concreta sobre a dimensão do erro. A imprensa internacional apontou para uma falha transversal a todo o planeta e à esmagadora maioria dos serviços prestados pela multinacional norte-americana. O portal Downdetector, que monitoriza os serviços digitais com base em informação reportada pelos utilizadores, dá conta de queixas de utilizadores em todas as partes da Europa, mas também na Índia, EUA e Brasil.

O ECO confirmou a existência de problemas no acesso a vários destes serviços por volta do meio-dia. “Pedimos desculpa, mas a sua conta está temporariamente indisponível. Pedimos desculpa pela inconveniência e sugerimos que tente novamente dentro de alguns minutos”, lê-se numa mensagem disponibilizada aos utilizadores do Gmail. “Oops, alguma coisa deu errado”, lê-se na página inicial do YouTube.

“O Google Docs encontrou um erro. Por favor tente recarregar esta página, ou voltar dentro de alguns minutos”, informa o serviço Google Docs, que permite editar documentos diretamente a partir do browser e é uma das principais alternativas ao Word da Microsoft.

Já depois da publicação desta notícia, alguns dos serviços referidos voltaram a ficar disponíveis, o que sugere uma rápida resolução do problema por parte da Google. Por volta das 12h30 já era possível aceder ao Docs ou ao Gmail e o YouTube já estava novamente acessível.

Contactada pelo ECO, fonte oficial da Google confirmou o problema: “Hoje [segunda-feira], às 11h47 de Lisboa, a Google passou por uma interrupção do sistema de autenticação durante aproximadamente 45 minutos devido a uma questão relacionada com a cota de armazenamento interno.”

“Serviços que exigiam o registo dos utilizadores apresentaram taxas elevadas de erro durante esse período. O problema do sistema de autenticação foi resolvido às 12h32 de Lisboa. Todos os serviços foram restaurados. Pedimos desculpas a todos os afetados e vamos realizar uma análise completa para garantir que este problema não volte a ocorrer no futuro”, sublinhou a mesma fonte.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h48 com reação da Google)

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Google testa modelo híbrido. Vai permitir teletrabalho dois dias por semana

A tecnológica adiou o regresso aos escritórios para setembro de 2021 e vai testar "semana de trabalho flexível": três dias por semana, no mínimo, no escritório, e dois dias em teletrabalho.

Num inquérito conduzido em setembro, os trabalhadores da Google já tinham afirmado querer regressar aos escritórios, mas só durante alguns dias. A empresa já tinha adiado o regresso aos escritórios para 2021, mas agora está apostada em implementar um modelo híbrido, que conjuga o trabalho presencial e o remoto.

Num email enviado aos trabalhadores no passado domingo, o CEO Sundar Pichai revelou que, a partir de setembro de 2021, vai implementar a “semana de trabalho flexível”: três dias de trabalho, no mínimo, a partir do escritório, e dois dias em teletrabalho, avança o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

“Estamos a testar a hipótese de que um modelo de trabalho flexível gere mais produtividade, colaboração e bem-estar“, referiu o CEO da Google, Sundar Pichai.

Inicialmente, a Google tinha adiado o regresso aos escritórios para junho de 2021, mas estendeu este período por mais três meses até setembro.

“Apesar de alguns já estarem a testá-lo, nenhuma empresa da nossa dimensão criou um modelo de trabalho totalmente híbrido. Será interessante experimentar”, acrescentou o CEO na carta aos trabalhadores.

Além de anunciar a semana de trabalho flexível, a tecnológica já começou a preparar o regresso aos escritórios e começou a permitir encontros e reuniões entre os trabalhadores nas imediações da sede, na Califórnia. São designados onsite off-site, com a distância física de segurança, e uma forma de acolher os novos trabalhadores que integraram a empresa remotamente.

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Polónia multa Jerónimo Martins em 161,7 milhões de euros

A rede de supermercados que a Jerónimo Martins tem na Polónia, Biedronka, está a ser acusada de ter praticado práticas abusivas de descontos, que lesaram fornecedores.

A rede de supermercados polaca Biedronka, pertencente à Jerónimo Martins, foi multada em 723 milhões de zlotys (161,7 milhões de euros) naquele país por praticar descontos que prejudicaram fornecedores. Esta é mais uma multa a somar a outras que o regulador polaco já aplicou à Jerónimo Martins.

Em causa estarão práticas abusivas de descontos que resultaram numa faturação superior a 135 milhões de euros para a Jerónimo Martins e que acabaram por prejudicar mais de 200 produtores, detalha a acusação da Autoridade da Concorrência e Defesa do Consumidor (UOKiK), em comunicado.

“A qualquer momento o proprietário da Biedronka poderia pedir uma redução da remuneração mediante a concessão de um desconto adicional” e “devido ao poder de mercado, os fornecedores aceitaram condições desfavoráveis, com receio que o fim da cooperação pudesse significar perdas financeiras ainda maiores“, continua o regulador polaco.

Citado no documento, o presidente do UOKiK, Tomasz Chróstny, afirma que se trata de um “uso absolutamente inaceitável do poder de mercado” pela Biedronka e de “práticas que destroem as bases da concorrência leal”.

Em agosto, a Jerónimo Martins já tinha sido multada na Polónia, naquela vez em 26 milhões de euros, por prática de preços enganadora. O UOKiK afirmou que os preços finais dos produtos vendidos pela Biedronka eram superiores aos rótulos indicados na loja ou que não existia informação sobre o preço, algo que já estava a ser implementado pelo menos desde o ano de 2016 na Biedronka, penalizando assim os consumidores.

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Recuperação do turismo em 2021 vai depender da velocidade da vacinação

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

A evolução da recuperação irá ainda depender de fatores relacionados com a sazonalidade do turismo como o comportamento do turismo doméstico, o motivo e modo de viajar.

A recuperação do turismo dos países do sul da Europa em 2021, entre os quais Portugal, irá depender da velocidade da vacinação contra a covid-19, segundo uma nota divulgada esta segunda-feira pela agência de rating DBRS/Morninsgtar.

Segundo o comentário divulgado sobre o impacto das medidas de contenção contra a pandemia adotadas nestes países (Grécia, Chipre, Malta, Portugal, Espanha e Itália), a evolução da recuperação irá ainda depender de fatores relacionados com a sazonalidade do turismo como o comportamento do turismo doméstico, o motivo e modo de viajar.

Para os economistas da DBRS/Morningstar, embora o início da temporada tenha permitido uma rápida retoma do fluxo turístico internacional, o ressurgimento do contágio em toda a Europa interrompeu a recuperação, com as chegadas de turistas a diminuírem 79% em Espanha, 77% na Grécia e Malta, 76% em Portugal e 84% no Chipre entre os meses de julho e setembro de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019.

No entanto, refere, os dados para Itália indicam um desempenho mais resiliente para o setor, com as chegadas internacionais a caírem de forma mais moderada em comparação com os outros países do sul da Europa, 49%, no período de julho a setembro.

“Isso pode refletir as boas ligações terrestres de Itália e a proximidade de alguns pontos de mercados turísticos europeus, como Alemanha, Suíça, Áustria e França, combinados com a situação epidemiológica durante o verão”, sinaliza.

A DBRS/Morninsgtar explica que, dadas essas condições, Itália também pode ter beneficiado do desvio turístico, ou seja, turistas que poderiam ter visitado outros países e optaram por ficar.

A grande queda no fluxo turístico internacional também se reflete nas exportações de serviços de viagem, após “um declínio dramático no segundo trimestre de 2020”, as exportações de viagens mostraram sinais de recuperação em julho e agosto, antes de recair em setembro.

As exportações dos serviços de viagens diminuíram no período de julho a setembro em cerca de 81% na Espanha, 74% na Grécia, 57% em Portugal e 37% na Itália.

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O que aprendemos em 2020 sobre nós, as empresas e o mundo?

  • PESSOAS + EY
  • 14 Dezembro 2020

Joana Gonçalves Rebelo, Manager EY, People Advisory Services, reflete sobre as aprendizagens alcançadas ao longo deste ano, uma enorme fonte de crescimento pessoal e da sociedade.

Nada faria prever que o ano de 2020 que, como tantos outros, começou calmo, iria trazer o turbilhão de acontecimentos e mudanças que, logo no início do primeiro trimestre, se viriam a verificar. Porém, como acontece na maioria das vezes, as grandes mudanças são também grandes oportunidades de crescimento e aprendizagem em diferentes vertentes. Ultrapassando as dores individuais, que durante esta fase se mostram verdadeiramente assimétricas, é altura de refletir sobre o que aprendemos sobre nós, sobre as empresas e sobre o mundo.

Uma das coisas que claramente aprendemos é que o mundo consegue ser ágil e adaptar-se rapidamente. Se não vejamos: poucos dias mediaram entre a declaração de pandemia e a altura em que o confinamento é decretado. Ainda assim, num tão curto espaço de tempo, conseguimos elaborar legislação específica, organizar hospitais, reorganizar a força de trabalho, colocar trabalhadores em teletrabalho, reavivar a telescola …. O que aprendemos? Aprendemos que quando é necessário conseguimos ser profundamente ágeis tomando decisões rápidas e com implementação efetiva em poucos dias, aliás como diria o ditado popular “a necessidade aguça o engenho”.

O mesmo se verificou nas organizações que, num espaço de dias, colocaram os colaboradores a trabalhar a partir de casa – quando esta vertente foi possível – fornecendo para tal PCs e, muitas vezes, cadeiras e todo o material necessário para criar um espaço de trabalho alternativo. Contrariando a imagem criada em algumas organizações, aprendemos que, mesmo não vendo fisicamente os nossos colaboradores, eles continuam a trabalhar e a produzir. Abrem-se assim as portas a uma nova lógica de pensar o trabalho.

Aprendemos que o digital é fundamental: empresas que já detinham uma pegada digital no mercado mais rapidamente conseguiram adaptar o seu modelo de negócio à nova realidade. Por outro lado, as empresas de menor pegada digital precisaram de um esforço adicional para conseguir ajustar o seu negócio, tendo por isso sofrido um impacto superior.

O bem-estar e a saúde dos colaboradores é também um fator de enorme relevância. A perceção dos trabalhadores e das organizações é agora fundamentalmente diferente face ao início do ano. A possibilidade de haver colaboradores doentes, ou em quarentena é passível de gerar níveis de stresse radicalmente diferentes dos anteriormente vistos. Tal fez com que as organizações apostassem cada vez mais em programas de bem-estar, quer através de auscultação efetiva aos colaboradores, quer através da criação direta de programas que melhorem os seus níveis de saúde física e mental.

E, por fim, sobre nós mesmos. Aprendemos que nos conseguimos adaptar. Conseguimos, com um esforço e sacrifício imenso, adaptar-nos trabalhando a partir da mesa de jantar, ajudar os filhos na telescola nos intervalos das reuniões, manter-nos conectados com os outros mesmo não os vendo ao vivo e ainda ser flexíveis sobre o modo como trabalhamos e gerimos as nossas vidas. Mais: apesar de não ser uma verdadeira adaptação, aprendemos também a ajustar a nossa visão de liberdade quando necessário, uma vez que na vigência dos vários períodos de confinamento não conseguimos estar com quem queremos, quando queremos e, mesmo assim, ajustamo-nos.

Assim, e encarando as dificuldades com espírito positivo, aprendemos que dos tempos difíceis podemos sempre retirar lições, ensinamentos e criar oportunidades para aprendermos mais sobre nós e sobre o mundo. São essas aprendizagens que levaremos connosco, e são uma enorme fonte de crescimento pessoal e da sociedade como um todo e que são fundamentais para o novo futuro que se avizinha.

Se tem interesse em receber comunicação da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc), por favor clique aqui.

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