Fabricado? Coronavírus veio de morcegos, diz a OMS. Pode infetar gatos

Estudos mostraram que gatos e furões são suscetíveis ao Covid-19, e também cães, embora em menor grau, aponta especialista da Organização Mundial de Saúde.

Numa altura em que ainda se discute a origem do novo coronavírus, com os EUA a dizerem que foi fabricado num laboratório na China, um cientista da Organização Mundial de Saúde (OMS) reitera que o vírus veio dos morcegos e pode espalhar-se entre gatos. No entanto, não é ainda certo como é que a doença terá sido transmitida aos humanos.

O novo coronavírus faz parte de um grupo de vírus que se originam ou se espalham em morcegos, mas ainda não está claro qual animal pode ter transmitido a doença aos seres humanos, disse Peter Ben Embarek, especialista da OMS em doenças animais que saltam para os seres humanos, de acordo com a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

O especialista adianta que o vírus provavelmente chegou aos humanos através do contacto com animais criados para alimentação, mas os cientistas ainda não determinaram quais as espécies. Estudos mostraram que gatos e furões são suscetíveis ao Covid-19, e também cães, embora em menor grau, apontou.

Alguns líderes mundiais envolveram-se na discussão sobre a origem do vírus, como foi o caso de Donald Trump, que sugeriu que este provinha de um laboratório na China. No entanto, os cientistas que estudam a questão defendem que o vírus teve origem num animal e que, provavelmente, chegou à população humana em novembro.

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Portugal está solidário. Já foram doados mais de 34 milhões na luta contra o Covid-19

Mais de 33% destas doações teve como finalidade a compra de ventiladores. Fundação Gulbenkian lidera a lista dos doadores ao disponibilizar um fundo de cinco milhões.

Em Portugal, já foram doados mais de 34 milhões de euros na luta contra o Covid-19. A conclusão é dos Aliados Consulting e da FES Agency, que acabam de lançar o site “Observatório de Doações Covid-19″. Esta plataforma reúne toda a informação sobre as doações realizadas em Portugal para combater o coronavírus.

“O Observatório de Doações tem como principal objetivo inspirar e continuar a promover esta solidariedade global a que se tem assistido nos últimos tempos. A luta contra este novo vírus faz-se com o apoio de todos e, enquanto recolhíamos informação para lançar esta plataforma, foi interessante verificar que a ajuda tem tomado diversas formas, e vindo de todos os setores”, explica Inês Santos Silva, diretora executiva da Aliados Consulting.

Fundação Calouste Gulbenkian, Super Bock, EDP, BNP Paribas, Jerónimo Martins, Johnson & Johnson foram algumas das empresas que se juntaram a esta iniciativa. Mais de 33% destas doações, que equivale a mais de 11 milhões de euros, teve como finalidade a compra de ventiladores.

As fundações são os principais doadores, tendo em conta que já disponibilizaram quase 6 milhões de euros. Nesta lista de doadores corporativos e fundações, destaca-se a Fundação Calouste Gulbenkian que não ficou indiferente a este surto e criou um fundo de emergência de cinco milhões de euros.

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Câmara de Lisboa lança app com informação útil e em tempo real sobre vida na cidade

A Câmara Municipal de Lisboa lançou a "Lisboa.24", uma aplicação que agrega informação útil e em tempo real sobre estacionamento, estabelecimentos, ocorrências e até alertas de emergência.

A partir de agora, habitantes, utilizadores e visitantes da cidade de Lisboa podem contar com uma aplicação para telemóvel que tem tudo. Pelo menos, tudo o que importa saber sobre a vida e o dia-a-dia neste meio urbano. A Câmara Municipal de Lisboa lançou esta sexta-feira a “Lisboa.24”, um aplicativo para “informar os cidadãos sobre o que de mais importante acontece na cidade”. Em tempo real.

Estado dos parques de estacionamento? Check. Obras na via pública? Check. Outras ocorrências? Check. Estes são apenas alguns exemplos do tipo de informação disponível na aplicação, à qual se juntam os estabelecimentos abertos em tempos de Covid-19, avisos da proteção civil e alertas nos casos em que, por qualquer motivo, esteja em causa a segurança da população.

“Com uma utilização intuitiva, a app transmite a todos os utilizadores avisos à população sempre que esteja em causa a segurança das pessoas e notificações ou informações diversas, como situações de emergência que tenham impacto na via pública, obras, condicionamentos de trânsito, parques de estacionamento disponíveis ou rede de bicicletas Gira”, anuncia a Câmara Municipal de Lisboa em comunicado.

Os utilizadores da “Lisboa.24” podem optar por ligar ou desligar todas as categorias de notificações, exceto os avisos em casos de emergência. Não é necessário registo, mas a autarquia aconselha a criação e conta “para uma utilização mais personalizada”. A aplicação está já disponível para download na App Store (iOS) ou na Play Store (Android).

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Catarina Martins considera chocante nova injeção no Novo Banco sem resultados da auditoria

  • Lusa
  • 8 Maio 2020

Líder do BE confirmou que António Costa lhe deu nota, “como aliás disse publicamente”, que lhe teria dado “uma informação errada no debate quinzenal porque não tinha conhecimento da operação”.

A coordenadora bloquista considerou esta sexta-feira chocante que o Estado tenha feito uma nova injeção no Novo Banco sem conhecer os resultados da auditoria, confirmando que o primeiro-ministro admitiu ao BE ter dado uma informação errada no debate quinzenal.

Numa conferência de imprensa na qual apresentou 20 propostas do BE para garantir a segurança e proteção no desconfinamento, Catarina Martins foi questionada pelos jornalistas sobre a notícia avançada pelo Expresso de que o Novo Banco recebeu dinheiros públicos esta semana e o primeiro-ministro, António Costa, sem o saber, deu garantias ao BE no debate quinzenal de que isso não aconteceria até que os resultados da auditoria ao banco fossem conhecidos, motivo pelo qual pediu depois desculpas ao partido.

Deixando claro que não revela “conversas pessoais com o primeiro-ministro”, a líder do BE confirmou que António Costa lhe deu nota, “como aliás disse publicamente”, que lhe teria dado “uma informação errada no debate quinzenal porque não tinha conhecimento da operação”.

“Em todo o caso, julgo que o mais relevante e mais chocante para o Bloco de Esquerda é o facto de ter sido feita a injeção sem conhecermos os resultados da auditoria”, condenou, considerando que o Estado continua a entregar dinheiro público sem saber as contas e a gestão da entidade bancária.

Para Catarina Martins, este tipo de escolhas e de opacidade “são absolutamente insuportáveis”, mais ainda em plena crise pandémica. Questionada sobre o desconhecimento do primeiro-ministro sobre esta questão, a coordenadora bloquista referiu que “sobre eventual descoordenação dentro do Governo” a quem teria que ser perguntado era ao Governo.

“Independentemente do que possamos pensar sobre as injeções no Novo Banco, eu julgo que ninguém compreende que o Estado continue a colocar dinheiro sem saber o que aconteceu desde a última vez que lá colocou dinheiro”, apontou, considerando que se trata de fazer injeções de capital “num buraco negro”.

No debate quinzenal de quinta-feira, António Costa garantiu que “até haver resultados da auditoria” que está em curso ao Novo Banco “não haverá qualquer reforço do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução” para financiar a entidade bancária.

Catarina Martins tinha perguntado a António Costa se mantinha “que não haverá nenhuma injeção no Fundo de Resolução e no Novo Banco até se conhecer a auditoria que está prometida, que está contratualizada e que tem que ser pública”.

“Sobre o Novo Banco a resposta que tenho para lhe dar não tem grande novidade relativamente à última vez que me fez a pergunta, ou seja, a auditoria está em curso e até haver resultados da auditoria não haverá qualquer reforço do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução para esse fim”, assegurou então o chefe de executivo.

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Ryanair vai voar diariamente entre Porto e Londres a partir de 22 de maio

A companhia irlandesa acrescentou a ligação Porto-Londres à sua lista de programação reduzida de voos, que foi prolongada até 28 de maio.

Daqui a uns dias, já vai ser possível voar para Londres com a Ryanair, desde que a partida seja no Porto. A companhia irlandesa anunciou esta sexta-feira que acrescentou esta rota à lista de voos reduzidos que planeou para este mês, e que vai ser prolongada até 28 de maio. Com mais de 99% dos aviões em terra, as expectativas são de um regresso dos voos regulares em julho.

“A Ryanair acrescentou a rota entre o Porto e Londres Stansted à sua programação reduzida de voos, que funcionará com um serviço diário a partir de 22 de maio“, diz a empresa, em comunicado, explicando que, com todas as restrições impostas pelos vários países da União Europeia, “mais de 99% dos aviões ficarão em terra nas próximas semanas”.

Programação reduzida de voos da Ryanair até 28 de maio.

A Ryanair já tinha preparada a lista reduzida de voos que ia manter — diária ou semanalmente — até 22 de maio, mas decidiu estender esse prazo até 28 de maio. A companhia low-cost diz estar a “trabalhar com os Governos da UE para tentar manter abertas algumas ligações aéreas mínimas por razões de emergência, apesar da ocupação de passageiros ser muito baixa nestes voos“.

Em comunicado, a responsável de comunicação da Ryanair sublinha que “todas as aeronaves são desinfetadas diariamente”. “Neste momento, esperamos que os voos regulares regressem em julho. Apoiamos as medidas tomadas pelos Governos da UE para combater o vírus e esperamos que se implemente um plano coordenado para levantar as restrições de viagem assim que a Europa estiver pronta para voltar a voar”, completa Susana Brito.

Recorde-se que, esta semana, foi a vez da TAP revelar a lista de voos para este mês, que serão retomados a 18 de maio e incluem 71 rotas a partir de Lisboa e apenas três do Porto. A empresa notou que “esta lista de rotas pode ser ajustada sempre que as circunstâncias assim o exijam”, isto porque, como apurou o ECO, a estratégia passa por ir arriscando a retoma de voos para alguns destinos para perceber se há viajantes interessados.

Esta quinta-feira, Rui Rio não viu com bons olhos esta decisão da companhia aérea no que diz respeito ao Porto e, durante o debate quinzenal, acabou mesmo por questionar António Costa se concordava com esta diferença no número de rotas entre as duas principais cidades do país. “O setor exportador está no norte”, disse o social-democrata.

Qatar Airways prevê retomar voos para Portugal a 1 de julho

Também esta sexta-feira, a Qatar Airways anunciou que vai retomar a operação de forma faseada, prevendo chegar em maio a 52 destinos e a 80 em junho, antecipando voltar a voar para Portugal a partir de 1 de julho.

Em comunicado, a companhia aérea informa que vai retomar gradualmente os destinos suspensos e frequências adicionais, em linha com o relaxamento expectável das restrições de entrada nos países, para tentar minimizar a expansão da pandemia de covid-19, com foco em destinos-chave globais e hubs de parceiros”.

Ainda sujeito a aprovação das entidades reguladoras, assim como autorizações necessárias por parte do Governo português e demais autoridades envolvidas, a Qatar Airways prevê que Portugal regresse a esta mesma rede a 1 de julho, com quatro voos semanais na rota Lisboa-Doha durante julho e agosto.

No mesmo comunicado, a companhia aérea informa que tem mantido voos agendados, “dentro do possível, para pelo menos 30 destinos durante esta crise e para todos os continentes”, tendo ajudado “a levar mais de um milhão de pessoas de volta a casa”.

( Notícia atualizada às 14h15 com a informação sobre a Qatar Airways)

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Teletrabalho: a nova rotina dos advogados. Edição de maio da Advocatus

Como estarão os escritórios de advogados a reagir ao novo método laboral, o teletrabalho? Descubra isto e muito mais na edição de maio da Advocatus.

A Advocatus fez uma ronda pelo mercado da advocacia de negócios para saber como estão a lidar os escritórios com o regime de teletrabalho, imposto pelo estado de emergência que durou até este mês. Para isso, desafiou dez escritórios a responder às mesmas questões.

A sociedade está toda em regime de teletrabalho? Se não, que tipo de serviços estão a funcionar nas instalações? Qual foi a orientação interna dada a partir do momento em que foi decretado o estado de emergência? Os advogados que estão com mais pico de trabalho são de que departamentos? E os com menos volume de trabalho? Descubra as respostas na edição de maio da Advocatus.

Duarte Martins, Francisco Martins Caetano, Jaime Lino Neto e João Mascarenhas. Sabe o que têm em comum? São os quatro advogados, trabalham em escritórios multinacionais e partiram para outro país para exercer advocacia. A procura por melhores oportunidades, novos projetos e o alcance de um desejo pessoal foram os principais fatores que os motivaram a rumarem para outro ordenamento jurídico – Madrid, Barcelona, Londres e Timor. A Advocatus foi conhecer a história destes quatro advogados.

“A agenda verda dos escritórios de advogados” é outro dos temas em destaque na edição 116.º da Advocatus. Em 2020, Lisboa é a Capital Verde Europeia. Numa era onde as alterações climáticas são um tema diário, a Advocatus explica como é que as sociedades de advogados estão a acompanhar o assunto.

O negócio do mês da 116.ª edição é sobre o desbloqueamento do Programa de Renda Acessível em Lisboa. Uma equipa de quatro advogados de direito público da TELLES foi o que foi necessário para assessorar o município de Lisboa na reversão, junto do Tribunal de Contas, da decisão daquele tribunal que bloqueava o Programa de Renda Acessível em Lisboa. Esta decisão vai permitir mobilizar no setor imobiliário 708 milhões de euros de investimento total privado.

Miguel de Almada é o advogado do mês desta edição. O sócio coordenador da área de litígios e arbitragem da Cuatrecasas esteve à conversa com a Advocatus e garantiu que o setor não será o mesmo depois do Covid-19. O advogado que lidera a Task Force Coronavírus da firma admite que em tempos de dificuldade a exigência “é maior e a qualidade e preparação tendem a marcar mais a diferença”.

Miguel de Almada, sócio da Cuatrecasas

A sociedade de advogados Kennedys lançou a Plataforma QI que pretende inovar tecnologicamente o setor. À Advocatus, o sócio Paulo Almeida prevê que a médio/longo prazo o principal desafio da firma seja reforçar a sua presença e crescer em Portugal. Descubra todos os pormenores na rubrica “sociedade do mês”.

Matilde Cortez Pinto, associada da PLMJ, e Margarida Couto, sócia da VdA, são apenas dois dos vários rostos que assumem casos pro bono em Portugal. A Advocatus foi também conhecer o lado solidário da advocacia.

A Advocatus de maio encontra-se nas bancas a partir de quinta-feira. Assine a revista aqui.

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Covid-19 trava indústria. Volume de negócios cai 8,7% em março

Fábricas portuguesas produziram e venderam menos em março por causa da pandemia. O emprego na indústria também se ressentiu, mas com impacto mais modesto: caiu 1%.

A pandemia do coronavírus travou a indústria nacional em março, com o volume de negócios a afundar 8,7% no primeiro mês de maior impacto do vírus no país.

Os primeiros casos de coronavírus foram confirmados em Portugal nos primeiros dias de março, mas só na segunda metade é que o Governo implementou medidas de grande restrição na atividade económica, como o fecho das escolas e a adoção do regime de teletrabalho, por exemplo, para conter o contágio da doença.

No índice do volume de negócios na indústria, foi mais acentuada a queda do índice relativo ao mercado externo (-13,7%) do que a do índice do mercado nacional (-5,0%) durante o mês de março, adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE). Revela ainda que as vendas na indústria caíram 3,7% no primeiro trimestre.

A crise de saúde pública refletiu-se também no mercado de trabalho do setor industrial. O emprego e as horas trabalhadas no setor da indústria registaram descidas de 1% e 4,5%. A boa notícia é que as remunerações tiveram um aumento de 2,9%.

Volume de negócios na indústria cai 8,7%

São números que mostram o impacto da pandemia na atividade económica em Portugal. O PIB português terá caído entre 2% a 3,4% em cadeia no primeiro trimestre.

O gabinete de estatísticas frisa que estas informações incorporam já parcialmente efeitos da pandemia Covid-19, “quer no comportamento da atividade económica, quer na quantidade de informação primária disponível na compilação dos resultados apresentados”.

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Dois metros de distância, uso de máscara e reserva de mesa. Recomendações da DGS para a reabertura da restauração

A Direção-Geral de Saúde publicou um conjunto de orientações que os restaurantes devem seguir nesta fase de desconfinamento. Distância social, reserva de mesas e muitas desinfeções são algumas delas.

Os restaurantes deverão poder abrir portas (sem ser para take-away) daqui a dez dias, mas com regras para evitar mais contágios. Esta sexta-feira, a Direção-Geral de Saúde (DGS) publicou uma lista com vários cuidados que devem ser tidos, desde distância mínima entre mesas, uso de máscaras, desinfeção de zonas de contacto frequente e reserva antecipada de mesa.

A partir de 18 de maio, os estabelecimentos de restauração e bebida vão passar a ter menos pessoas no interior. O fundamental é privilegiar a utilização de áreas exteriores, como as esplanadas e o serviço de take-away. Mas, sempre que não for possível, devem ser tidos todos os cuidados no interior do espaço. Assim, a DGS recomenda um distanciamento físico de dois metros entre as pessoas.

E, para isso, os restaurantes devem estar já adaptados. As mesas e as cadeiras devem estar dispostas de forma a garantir uma distância mínima de dois metros entre os clientes, embora “os coabitantes possam sentar-se frente a frente ou lado a lado, a uma distância inferior”, refere o comunicado. Os clientes “devem considerar” a utilização de máscara, exceto durante o período de refeição, e evitar tocar em superfícies e objetos desnecessários, dando preferência ao pagamento eletrónico.

Sempre que possível, continua a DGS, os clientes deve ser “promovido e incentivado o agendamento prévio para reserva de lugares”, ao mesmo tempo que estão “desaconselhados” os lugares em pé, tal como o self-service (buffets). À entrada e à saída dos estabelecimentos, os clientes devem ainda desinfetar as mãos com “solução à base de álcool ou com água e sabão”.

Os responsáveis dos estabelecimentos devem assegurar a limpeza e desinfeção de todos os espaços, sobretudo as zonas de contacto frequente (maçanetas de portas, torneiras de lavatórios, mesas, bancadas, cadeiras e corrimãos), que devem ser desinfetadas, pelo menos, seis vezes por dia. Após cada utilização, também os equipamentos críticos, como os terminais multibanco e as ementas, devem ser desinfetados.

Além disso, e para além dos clientes, também os colaboradores dos estabelecimentos devem adotar medidas de contenção, tais como a “utilização de máscara durante o período de trabalho com múltiplas pessoas”, recomenda a DGS.

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Paragem da Autoeuropa trava exportações. Afundaram 13% em março

Paragens nos setores automóvel e aviação foram determinantes para a quebra. Produtos alimentares e bebidas foram a única categoria de produtos a registar aumentos nas exportações e nas importações.

O comércio entre Portugal e outros países afundou em março, mês em que a pandemia de Covid-19 chegou a Portugal. As exportações de bens afundaram 13% face ao mesmo período do ano passado enquanto as importações caíram 12%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O material de transporte pesou no total, com as exportações a tombarem 33,5%, penalizadas especialmente pelos automóveis para transporte de passageiros. A maior exportadora do país — a fábrica de Palmela da Autoeuropa — foi o motor das exportações em 2019 esteve parada entre 17 de março e 27 de abril, sendo a retoma já começou, mas de forma gradual.

Do lado das importações de material de transporte, o recuo foi de 38,4% devido ao segmento de outro material de transporte, que diz respeito a aviões. Atualmente, a TAP tem a operação suspensa quase na totalidade, mantendo apenas três voos, e os trabalhadores em lay-off, pelo menos, até 31 de maio.

Em sentido contrário, os produtos alimentares e bebidas foram a única categoria de produtos a registar aumentos quer nas exportações (+3,8%) quer nas importações (+6,7%) em março de 2020.

“O défice da balança comercial de bens registou uma diminuição de 151 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 1.586 milhões de euros em março de 2020”, explica o INE.

No agregado do primeiro trimestre do ano, as exportações diminuíram 3% e as importações caíram 4% face ao primeiro trimestre de 2019. “A informação primária utilizada para obter os resultados deste destaque seguiu os procedimentos habituais, sendo de notar, contudo, que o contexto atual da pandemia de Covid-19 pode ter já perturbado, ainda que muito parcialmente, esses procedimentos”, ressalva o INE.

Fonte: INE

(Notícia atualizada às 11h20)

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Economia cai entre 2,0% a 3,4% em cadeia no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 8 Maio 2020

O ISEG, BBVA e Bankinter apontam para uma quebra da economia entre os 2,0% e 3,4%, em cadeia, no primeiro trimestre.

As estimativas mais recentes apontam para uma quebra da economia entre os 2,0% e 3,4%, em cadeia, no primeiro trimestre, devido à crise associada à pandemia de Covid-19, segundo números do ISEG, BBVA e Bankinter.

O número mais baixo é previsto pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), da Universidade de Lisboa, que estimou, na quarta-feira, uma contração económica entre os 2,0% e 2,5% no primeiro trimestre do ano relativamente ao último trimestre de 2019.

O BBVA, cujas perspetivas económicas para Portugal de 2020 foram conhecidas esta sexta-feira, estima uma contração de 2,5% do PIB, em cadeia, no primeiro trimestre de 2020, estimando também que se terá verificado uma descida no consumo das famílias de 1,9% nesse período.

Já o Bankinter, numa atualização das perspetivas económicas para Portugal divulgada esta semana, prevê uma quebra do PIB de 3,4% no primeiro trimestre, com um acentuar das perdas em 15,7% no segundo, mas “uma recuperação forte do crescimento em cadeia a partir do 2º semestre de 2020”.

Previsão semelhante foi hoje feita pelo BBVA, que antecipa que “a queda da atividade durante o segundo trimestre será significativa”, esperando que “a recuperação seja também intensa a partir do terceiro”, mas em todo o caso “insuficiente para regressar imediatamente ao nível de atividade prévio à crise”.

O banco alerta que “setores chave como o automobilístico, o químico, o metalúrgico e o têxtil podem ver-se condicionados na recuperação” devido à complexidade da cadeia de valor das suas indústrias, com o setor da indústria transformadora a ser “o que tem maior dependência de matérias importadas”.

Na nota hoje divulgada, o BBVA aponta ainda que “Portugal é o segundo país com maior proporção de contratos temporários da zona euro”, algo que “incrementa a probabilidade de um maior ajuste na atividade”, com estes grupos a estarem “mais desprotegidos”, juntamente com quem não se encontra no mercado de trabalho formal.

O banco basco prevê, para o conjunto do ano, uma recessão de 6,5%, ao passo que o Bankinter reviu o seu cenário base para uma recessão de 5,6% (era de 2,7% na anterior previsão, de 31 de março), sendo o pessimista de uma quebra de 8,5% e o otimista de 2,7%, e o ISEG não atualizou a sua previsão (de queda de 4% a 8% do PIB), remetendo-a para mais tarde.

Para 2021, o BBVA espera uma recuperação do PIB de 4,9%, e o cenário base do Bankinter assume uma recuperação de 4,7%, sendo o pessimista de 5,9% e o otimista de 3,0%.

Relativamente à taxa de desemprego, o BBVA prevê que atinja os 10,1% em 2020, reduzindo-se para 8,3% em 2021, ao passo que o Bankinter estima um aumento dos 6,5% de 2019 para 10,5% em 2020, passando depois para 9,5% em 2021.

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Trabalhar à distância junto à praia ou na serra? Saiba como

O grupo hoteleiro Selina criou pacotes que incluem alojamento e acesso aos espaços cowork no Selina em Vila Nova de Milfontes e do Gerês. O preço por uma semana varia entre os 250 e os 275 euros.

Está a trabalhar a partir de casa e cansado de estar fechado entre quatro paredes? Foi para criar uma alternativa para quem trabalha remotamente que o grupo Selina criou pacotes semanais que incluem alojamento e acesso gratuito aos espaços de cowork, no Selina Gerês e no Selina Milfontes. O valor por uma semana varia entre os 250 euros e 275 euros.

No Gerês, este valor inclui um apartamento privado com kitchenette que pode acomodar até três pessoas, na zona de Lugar de Cubos, Vilar da Veiga. Em Vila Nova de Milfontes, ficará hospedado no centro da vila e o valor inclui seis noites num quarto privado, com acesso à cozinha comunitária do hotel.

“Saber acompanhar as tendências do mercado, ser criativo, responder nos timings certos faz parte do ADN do Selina. Sabemos que a hotelaria está a transformar-se e queremos ter capacidade de reação a todas estas mudanças e responder também às exigências e necessidades do consumidor atual, neste momento tão crítico e difícil”, sublinha Manuel Rito, diretor de marketing para a Europa do grupo Selina, citado em comunicado.

Para o Gerês, as reservas podem ser feitas através do email [email protected]. Se preferir a praia, deve pedir a reserva através do email [email protected].

Conheça por dentro os espaços do grupo Selina na galeria abaixo.

 

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Costa quer exportar ventiladores “made in Portugal”

Do Ceiia, em Matosinhos, começam a sair os primeiros ventiladores com tecnologia e produção nacional. O primeiro-ministro quer obter a certificação comunitária do Atena e começar a exportá-lo.

Os primeiros ventiladores Atena começam a sair do centro de investigação Ceiia, em Matosinhos, mas o primeiro-ministro tem planos ambiciosos: quer obter a certificação comunitária para Portugal começar a exportar o equipamento para outros países.

“O objetivo é libertar esta tecnologia e este know how para a indústria nacional produzir em larga escala, para as necessidades nacionais mas também para as necessidades internacionais”, referiu António Costa, que visitou o Ceiia, um centro de engenharia e desenvolvimento de produto que foi responsável para criação do primeiro ventilador português em 45 dias, o Atena.

“Os ventiladores continuam a ser um enorme carência em todo o mundo, seja na Europa, seja noutros continentes”, acrescentou o primeiro-ministro.

Antes disso, segundo António Costa, “é fundamental obter agora a certificação dos respeito pelas normas comunitárias para que possam ser utilizados e exportados”.

Também o Estado português vai ser cliente do Atena, adiantou o chefe do Executivo. Para reforçar as necessidades dos hospitais portugueses e também as reservas destas máquinas que têm sido importantes no combate ao coronavírus. Mas também porque Portugal pretender responder à onda de solidariedade internacional para travar o problema de saúde pública e reforçar a contribuição portuguesa no âmbito da cooperação internacional para o desenvolvimento e designadamente com os países da lusofonia.

Segundo António Costa, o Atena e todo o trabalho desenvolvido em torno do ventilador “made in Portugal” representam a capacidade dos portugueses resistirem em momentos excecionais.

Além disso, acrescentou o primeiro-ministro, a pandemia do coronavírus, responsável para doença Covid-19, serviu para o país retirar a lição de que não pode estar tão dependente de fornecimentos externo com tem estado até agora. “Coisas banais como máscaras não podem vir de países que estão a milhares de quilómetros de distância”, sublinhou.

Não podemos estar num mercado desregulado e selvagem, a lutar quase ombro e fisicamente para comprar um ventilador aqui e outro acolá. Temos de sair lição de reforçar a capacidade nacional de produção”, disse.

“Temos engenharia para isso, temos industria para isso, competências para isto e temos de ser autónomos na produção de mascaras, de equipamento de proteção seja de maquinaria como os ventiladores, frisou o governante.

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