TAP promete recuperar rotas a partir do Porto o mais depressa possível
A TAP já tinha emitido um comunicado em que recuou face ao plano de retoma que tinha merecido duras críticas, nomeadamente de António Costa.
A TAP promete recuperar as rotas a partir do Porto o mais depressa possível, tentando assim acalmar a polémica causada pelo plano apresentado para a recuperação de atividade que concentrou os voos em Lisboa, deixando apenas três rotas no Porto. Um plano que mereceu duras críticas até do primeiro-ministro, António Costa, que considerou que o plano não tinha “credibilidade”.
“A TAP está empenhada em recuperar tão rapidamente quanto possível, e de forma sustentável, a proporcionalidade da sua oferta no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no conjunto da sua operação, relativamente ao período pré-Covid-19”, pode ler-se no comunicado emitido pela transportadora depois de reunir com várias entidades representativas do Porto e do Norte de Portugal.
A TAP está empenhada em recuperar tão rapidamente quanto possível, e de forma sustentável, a proporcionalidade da sua oferta no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no conjunto da sua operação, relativamente ao período pré-Covid-19.
A TAP já tinha anunciado que iria rever o plano inicialmente apresentado na sequência de uma reunião de emergência do conselho de administração da companhia na passada quarta-feira. “O conselho de administração da TAP SGPS, SA afirma que a companhia está empenhada e vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo, para viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma por forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo a partir de todos os aeroportos nacionais onde a TAP opera”.
É dessa colaboração que resulta a promessa expressa no comunicado desta quarta-feira, que visa aplacar a sucessão de críticas de Marcelo, Costa, Rio e Rui Moreira, com o presidente da autarquia portuense a acusar a TAP de estar a “tentar impor um confinamento ao Porto e ao Norte” e a pedir ao Governo para apenas ajudar a companhia aérea se esta “retomar os voos na mesma percentagem” em todas as cidades.
A TAP tinha anunciado um plano de retoma, que incluía 27 voos semanais a partir de junho, nomeadamente para Nova Iorque, Luanda e Maputo. Na lista constavam 73 rotas com partidas de Lisboa e apenas três a partir do Porto (Paris, Luxemburgo e Funchal). Ainda assim, o número de voos que a empresa pretendia operar até fim de junho e julho ficava muito aquém dos 3.000 voos semanais que chegou a fazer antes da pandemia.
“Só tenho de me regozijar quando quem erra emenda o erro”, reagiu António Costa depois de a TAP arrepiar caminho face a este plano inicial.
Mas como às vozes do Norte que se levantaram contra a transportadora também se juntou o Algarve, no comunicado desta quarta-feira, a companhia aérea diz que “irá continuar este processo de diálogo com todas as regiões portuguesas”.
(Notícia atualizada às 20h52)
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