Mediadores de seguros juntam-se para serem nº1 em Portugal

  • ECO Seguros
  • 22 Junho 2020

A Nobis lidera um grupo de distribuidores que comprou uma insurtech e vai lançar uma nova mediadora digital only. Grupo arranca com uma carteira de seguros anual de 25 milhões de euros.

David Pereira, Ceo da Nobis Seguros e atual presidente da Aprose, lidera um sindicato de Agentes e Corretores na formação do que pretende vir a ser o 1º “player” da distribuição de seguros em Portugal verdadeiramente digital, procurando competir com bancos e seguradoras na aquisição e manutenção direta de clientes.

David Pereira confirmou a ECOseguros que o projeto vai arrancar em setembro próximo, reservando detalhes para data posterior.

No entanto, ECOseguros apurou que vai ser realizado um investimento superior a 1 milhão de euros, tendo sido adquirida participação na insurtech portuguesa que explora a plataforma P4L PRO, atualmente especializada no ramo Vida, e que vai ser desenvolvida para todos os outros ramos.

O novo grupo tem como promotores três mediadoras de seguros tradicionais, sendo uma delas a Nobis de David Pereira, e uma digital, para além de um mediador de crédito. Estes fundadores vão deter 60% do capital de uma sociedade holding, ficando 20% reservado para outros mediadores que queiram participar e 20% para investidores diversos.

A holding, cuja designação ainda não é conhecida, terá uma participação de 100% em uma nova mediadora para a qual os fundadores vão transferir toda a sua carteira de seguros, estimada em 25 milhões de euros de prémios anuais. A holding vai ainda deter a totalidade do capital de uma sociedade de apoio digital e call center que fará a gestão comercial, de sinistros, de venda e cobrança da carteira atual dos fundadores, que conta com 40 mil clientes particulares e empresariais, bem como assegurar futuros novos negócios.

A sociedade de topo vai ainda deter 50% na empresa que desenvolve a plataforma P4L PRO, igual participação numa nova mediadora de crédito e também 50% numa empresa de fiscalidade e contabilidade.

Fonte ligada ao negócio afirma que o objetivo final do projeto é disponibilizar a ferramenta digital a todos os agentes e corretores de seguros. Ainda de acordo com a mesma fonte, esta plataforma quer centralizar todas as necessidades financeiras dos clientes, permitindo uma oferta diversificada na área das finanças pessoais com a implícita redução de custos.

A decisão deste grupo de mediadores, que os fará abdicar da gestão individual dos seus próprios negócios, é justificada pelas sinergias transversais que proporciona, conduzindo a poupanças significativas nos custos operacionais e libertando mais tempo para atenção aos clientes.

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Widgets e tudo arrumado no novo iOS 14. Estas são as novidades que traz ao seu iPhone

A Apple introduziu uma nova versão do iOS para iPhones e um novo iPadOS para os tablets da marca. Há uma melhor organização das apps no ecrã e pode agora adicionar widgets, como no Android.

A Apple introduziu uma nova versão do iOS que traz novidades do ponto de vista da organização das apps e a possibilidade de adicionar widgets à página principal de milhões de iPhones em todo o mundo. A Siri ganha mais poderes e há também uma nova aplicação proprietária para tradução de conversas em tempo real. Para os iPads, há agora um novo sistema operativo próprio, a que a Apple chamou de iPadOS.

O iOS 14 foi anunciado num evento virtual promovido pela marca esta segunda-feira e vai “buscar” algumas das funcionalidades marcantes do Android. Impedida de promover a conferência anual de programadores de forma presencial, por causa da ameaça do novo coronavírus, a empresa decidiu manter a realização do evento através de uma apresentação totalmente remota, sem público.

Entre as novidades está a possibilidade de adicionar widgets ao ecrã principal dos aparelhos. Os widgets são como versões em miniatura das aplicações móveis, que permitem executar uma série de funcionalidades sem ser necessário entrar na respetiva app. A possibilidade de adicionar widgets ao ecrã foi uma das principais características distintivas do sistema concorrente Android.

Agora pode adicionar widgets ao ecrã principal do iPhone.Apple

Outra novidade é a possibilidade de ver vídeos ao mesmo tempo que se usa outra aplicação. Ou seja, se um utilizador estiver a ver um vídeo e desejar abrir outra aplicação, pode manter o vídeo a correr no ecrã, numa versão em “miniatura” que pode ser arrastada para qualquer parte do ecrã, ou mesmo escondida na lateral.

A funcionalidade picture-in-picture permite continuar a ver um vídeo enquanto usa outras apps.Apple

Mas há também novidades próprias da Apple. Com o crescimento do mercado das aplicações nos últimos anos, facilmente um utilizador instala centenas de aplicações no iPhone ou iPad. A organização torna-se difícil, pelo que o iOS conta agora com uma nova área onde as apps são organizadas automaticamente por um algoritmo de inteligência artificial. Há um espaço para as últimas aplicações usadas pelo utilizador, bem como sugestões de apps que o utilizador pode querer abrir num determinado momento.

Demasiadas aplicações? O novo iOS organiza tudo por si.Apple

Siri ganha novos poderes

A Siri é a assistente virtual da Apple, uma área da tecnologia que muitos acreditam poder ser a “próxima grande plataforma”. É também uma área bastante concorrencial, pelo que a Apple deu novos poderes à Siri para desempenhar mais funções.

Uma das novidades é a possibilidade de gravar e enviar mensagens de voz, tudo isto sem sequer tocar no ecrã. Basta pedir à Siri, iniciar a gravação e a mensagem é enviada. Atualmente, são feitos, em média, 25 mil milhões de pedidos à Siri por mês, revelou a companhia.

A Siri ganha também novas capacidades de tradução graças à nova aplicação nativa da Apple, a “Translate”. Trata-se de uma alternativa ao Google Tradutor e que permite aos utilizadores traduzirem frases ou textos inteiros. A aplicação tem também um modo de ecrã dividido, para que duas pessoas possam manter uma conversa praticamente em tempo real mas em dois idiomas distintos.

A Apple lançou um concorrente do Google Tradutor.Apple

A fabricante do iPhone está também a tentar que mais pessoas usem a sua aplicação “Maps”. A empresa apontou baterias ao Google Maps e apresentou a sua própria alternativa com capacidades mais alargadas, incluindo um modo para ciclistas. Há também um esforço da empresa em tornar os mapas mais detalhados.

iPad passa a ter o seu próprio OS

Até aqui, os telemóveis e os tablets da Apple partilhavam o mesmo sistema operativo, o iOS. Não a partir de agora. Os iPads “ganham” o seu próprio sistema operativo, ao qual a Apple chamou de iPadOS 14.

Segundo a marca, a necessidade de lançar um OS específico para os iPads prende-se com a necessidade de adaptar alguns aspetos para os tablets, que têm mais espaço no ecrã do que os telemóveis da fabricante.

Uma das novidades é o facto de o alerta de chamada telefónica recebido nos iPads deixar de ocupar o ecrã todo. Não mais uma chamada interromperá uma reunião ou uma apresentação importante, garante a empresa.

A empresa reformulou ainda o sistema de pesquisa dos tablets, permitindo pesquisar não só a nível local como em toda a internet. E para quem tem por hábito usar a caneta da Apple, agora passa a ser possível escrever à mão e passar tudo para texto. Pode, mais tarde, copiar, colar ou editar com o teclado.

Mac deixa a Intel. Chegou o Apple Silicon

Por fim, há novidades de peso nos computadores Mac. A Apple vai deixar de usar os processadores da Intel e lançou uma nova gama de processadores própria, à qual chamou de Apple Silicon. A transição deverá estar completa em dois anos, anunciou o presidente executivo, Tim Cook.

Os novos Mac vão passar a ter estes processadores, dando à Apple o controlo total sobre o ecossistema de computadores, desde o software ao hardware e a toda a arquitetura do sistema que faz os Mac funcionares de forma fluida. Segundo a marca, a Microsoft está a trabalhar no Office para os novos computadores, assim como a Adobe, que tem algumas das ferramentas de multimédia mais usadas do mundo.

A empresa também introduziu o novo macOS 10.16 Big Sur. Há novidades no que toca à organização das janelas e até ao Safari. A privacidade é a palavra de ordem e o browser avisa agora o utilizador para as formas como os seus dados pessoais possam estar a ser guardados, ou o seu comportamento a ser registado por uma determinada página ativa.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h56)

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Vodafone cria kit Covid com tablet e até botão de pânico. Disponibiliza-o a doentes internados em casa

A Vodafone está a desenvolver kits para doentes com Covid-19 que possam ser tratados em casa. Incluem tablet, termómetro, oxímetro, medidor de tensão, balança e até botão de pânico.

O número de casos de Covid-19 em Portugal continua a subir, mas a esmagadora maioria dos doentes fica a recuperar da doença a partir de casa. A pensar nesta solução de hospitalização domiciliária, a Vodafone, em conjunto com uma equipa médica do Hospital Garcia de Orta, desenvolveu uma solução de apoio à telemedicina que passa pelo fornecimento de “kits” com equipamentos médicos que podem ser usados pelos doentes durante o tratamento em casa.

“Na prática, os doentes infetados com Covid-19 que, após receberem tratamento hospitalar, cumpram os requisitos médicos para continuar a terapêutica em casa, levam consigo um kit médico: um tablet, um termómetro, um oxímetro, um medidor de tensão, uma balança, um glucómetro e um botão de pânico, para que possam sentir-se sempre acompanhados por um profissional de saúde ou por um cuidador profissional”, informa a Vodafone num comunicado.

A operadora não revela o número de kits que já foram fornecidos. Aponta, contudo, que a solução já está a ser usada para “ajudar as vítimas da pandemia” nos hospitais Garcia de Orta (Almada) e de Santa Maria (Lisboa). O kit é fornecido aos doentes que ficam internados em casa, sendo devolvidos após a confirmação de que recuperaram da doença.

“Todos os sensores estão ligados a um health hub, não precisam de ser emparelhados e ligam-se automaticamente, não exigindo conhecimentos técnicos aos utilizadores. A solução funciona mesmo se o tablet estiver desligado ou sem bateria. A ‘enfermeira virtual’ dá todas as indicações necessárias para garantir que a monitorização do estado de saúde do doente é efetuada de forma correta”, explica a Vodafone.

Esta solução já estava a ser desenvolvida antes da pandemia e, em março, a fase piloto já estava em curso, na altura em que foram implementadas as restrições do estado de emergência para tentar travar o surto em Portugal. “Com o intensificar da pandemia”, aponta a Vodafone, “a mesma foi imediatamente adotada para dar resposta às necessidades da atual conjuntura”.

Na perspetiva da empresa liderada por Mário Vaz, estas tecnologias associadas à Internet of Things (IoT) permitem aos hospitais “anteciparem o regresso a casa dos pacientes infetados”, garantindo “um acompanhamento médico remoto permanente e uma monitorização em tempo real da evolução do estado de saúde dos doentes”. Um exemplo de como a tecnologia está a apoiar o combate à pandemia, evitando a sobrecarga dos sistemas de saúde.

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Fundo de Resolução agrava “buraco” para 7 mil milhões por causa do Novo Banco

O Fundo de Resolução registou prejuízos de 119 milhões de euros em 2019. Com a injeção no Novo Banco, os recursos próprios da entidade liderada por Máximo dos Santos ficaram ainda mais negativos.

O Fundo de Resolução registou prejuízos de 119 milhões de euros em 2019. Depois da nova injeção no Novo Banco, o “buraco” das contas da entidade liderada por Máximo dos Santos agravou-se ainda mais no ano passado. Os recursos próprios ficaram mais negativos: -7.020 milhões de euros.

O resultado líquido do ano passado representa um agravamento face aos prejuízos de 106 milhões registados em 2018, refletindo os juros a pagar pelos “empréstimos obtidos para o financiamento da medida de resolução aplicada ao BES e das medidas de resolução aplicadas ao Banif (116,6 milhões de euros, dos quais 102,6 milhões de euros pagos ou a pagar ao Estado) e o pagamento de comissões ao Estado, no montante total de 2,7 milhões de euros”, explica o Fundo de Resolução em comunicado.

Contas feitas, “do resultado líquido negativo de 119,4 milhões de euros, cerca de 105,3 milhões de euros correspondem a valores entregues ou a entregar ao Estado“.

A entidade acrescenta ainda que até à data já procedeu a pagamentos de juros no montante total de 620,5 milhões, aproximadamente, dos quais cerca de 530,4 milhões foram pagos ao Estado e 90,1 milhões de euros foram pagos aos bancos.

Ao valor entregue ao Estado acresce a verba de 19,4 milhões, relativa a comissões, ou seja, o Fundo de Resolução já entregou aos cofres públicos o montante agregado de 549,8 milhões, para além de ter procedido ao reembolso antecipado de 136,1 milhões de euros, relativo ao empréstimo concedido pelo Estado no âmbito da resolução do Banif.

“Buraco” agrava-se em mais 900 milhões

Os recursos próprios do Fundo de Resolução, que é financiado pelos bancos do sistema, apresentavam no final do ano passado um saldo negativo de 7.020,6 milhões de euros, o que representa um agravamento de 906,6 milhões face à situação registada um ano antes.

Esta evolução explica-se, essencialmente, com “os efeitos financeiros ainda decorrentes da aplicação de medidas de resolução, cujo valor global líquido ascendeu a -1040,9 milhões de euros” e também “com os encargos relacionados com o financiamento do Fundo de Resolução, cujo valor global ascendeu a 119,4 milhões de euros e se encontra refletido no resultado líquido do exercício”.

A atenuar o impacto negativo nos recursos do Fundo de Resolução estiveram as contribuições “provenientes, direta ou indiretamente do setor bancário, cujo valor global ascendeu a 253,8 milhões de euros”.

(Notícia atualizada às 19h14)

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Ryanair restabelece 37 rotas de e para Faro a partir de 1 de julho

Esta decisão surge no seguimento do levantamento de algumas medidas de restrição impostas devido à pandemia de Covid-19.

A Ryanair vai restabelecer 37 rotas desde/para Faro a partir de 1 de julho, como parte da programação de verão da companhia aérea low cost. Esta decisão, que marca o levantamento de algumas medidas de restrição impostas devido à pandemia de Covid-19, é acompanhada de uma promoção nas viagens até ao final de setembro deste ano.

A companhia aérea irlandesa, que opera em cinco aeroportos portugueses, tinha já anunciado que iria retomar mais de 120 rotas de e para Portugal no início do próximo mês, revelando assim mais detalhes sobre o plano para o verão. A Ryanair adiantou também que algumas rotas selecionadas estarão disponíveis já a partir desta segunda-feira.

“As medidas de higiene e proteção implementadas no Aeroporto de Faro, desde a proteção individual, limpeza, distanciamento físico, soluções contactless no percurso do passageiro no terminal, o controlo de temperatura por câmara térmica e a divulgação de informação generalizada no terminal, asseguram a tão desejada retoma das ligações aéreas para o Algarve”, aponta Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto de Faro, citado em comunicado.

Para marcar este reinício da operação no aeroporto de Faro, a Ryanair “lançou uma promoção com lugares a partir de 19,99 euros para viajar até ao final de setembro de 2020, para reservas até à meia-noite de quinta-feira (25 de junho)”, refere Susana Brito Limpo, PR and Communications Manager Spain & Portugal, em comunicado.

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Montanha russa no petróleo. Passou de -40 a 40 dólares em apenas dois meses

Cortes na oferta pelos maiores produtores e o impacto do desconfinamento na procura estão a impulsionar os preços. Mercado parece ter esquecido dia histórico em que barril valeu menos de zero dólares.

Em dois meses, o petróleo recuperou do episódio inédito de cotar em valores negativos e negoceia próximo do preço que tinha antes da pandemia. A montanha russa levou o barril de -40 dólares a 40 dólares, mas a recuperação ainda não é certa e vai depender da retoma da aviação.

A 20 de abril, o mercado petrolífero viveu um dia histórico. Pela primeira vez, o barril de bruto norte-americano West Texas Intermediate (WTI) negociou em terreno negativo. A matéria-prima afundou mais de 300% e tocou o mínimo recorde de -40,03 dólares.

O acontecimento foi causado por uma combinação inédita de fatores: uma guerra de preços entre os produtores Rússia e Arábia Saudita por não se entenderem quanto à estratégia de resposta ao vírus, a par do efeito do bloqueio induzido pela pandemia nas economias. Com confinamento a gerar uma quebra sem precedentes na procura por combustíveis, o excedente disparou e a capacidade de armazenamento afundou.

A um dia de os contratos de maio atingirem a maturidade, os investidores desesperavam por vender os ativos. Ao ponto, de pagarem para que alguém ficasse com aquele petróleo. Como o efeito foi exacerbado pelo fim do prazo destes contratos, foi também momentâneo. Em apenas dois dias, o crude WTI voltou a negociar em valores positivos e o brent transacionado em Londres voltava a ultrapassar a barreira dos dez dólares por barril.

"À medida que nos aproximamos do próximo ano, acreditamos que a procura do setor dos transportes poderá recuperar a um ritmo mais rápido do que inicialmente previsto.”

Bank of America

Além da mudança dos contratos, os principais produtores de petróleo do mundo (da OPEP+) realinharam a estratégia e acordaram cortar a produção em 9,7 milhões de barris por dia. A estratégia entrou em vigor no início do mês, dando fôlego ao mercado e juntando-se ao entusiasmo gerado pelas primeiras medidas de desconfinamento.

“À medida que nos aproximamos do próximo ano, acreditamos que a procura do setor dos transportes poderá recuperar a um ritmo mais rápido do que inicialmente previsto”, dizem os analistas do Bank of America, numa nota de research a que a Reuters teve acesso, em que reveem em alta a projeção para o preço do petróleo.

O banco de investimento antecipa que a média do preço do WTI se situe nos 39,70 dólares por barril este ano, contra a anterior projeção de 32 dólares. Em 2021, antecipa uma recuperação até aos 47 dólares por barril e, em 2022, para 50 dólares. Já no que diz respeito ao brent de Londres, espera que o preço médio fique em 43,70 por barril este ano (face à anterior estimativa de 37 dólares), 50 dólares em 2021 e 55 dólares em 2022. O valor compara com os 43 dólares a que negoceia o barril de brent atualmente.

Barril de crude WTI já vale 40 dólares

Fonte: Reuters

O valor da matéria-prima tem conseguido suporte na estratégia dos produtores: os 23 países da OPEP+ cumpriram o pacto em mais de 90% no primeiro mês e já sinalizaram que poderão prolongar os cortes. Em simultâneo, as economias começam a reabrir, dando impulso à recuperação da procura por combustíveis.

A Agência Internacional da Energia (AIE) já vê, no horizonte, a recuperação. Nas primeiras previsões para 2021, a AIE prevê um salto sem precedentes de 5,7 milhões de barris por dia da procura mundial em relação a 2020. Apesar da recuperação esperada, os 97,4 milhões de barris por dia projetados colocam a procura mundial ainda 2,4 milhões de barris por dia abaixo do nível de 2019, “principalmente devido à atual fraca procura de combustível para reatores e querosene”.

Se as tendências recentes da produção se mantiverem e a procura recuperar, o mercado estará mais estável no final do segundo semestre do ano. No entanto, as enormes incertezas não devem ser subestimadas”, avisou a agência, apontando para a “crise existencial” que o setor da aviação vive.

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Aprovada gratuitidade nos transportes para jovens até aos 18 anos no Porto

  • Lusa
  • 22 Junho 2020

Com esta medida, aprovada pela Câmara do Porto, é alargada a gratuitidade nos transportes na Invicta dos 15 para os 18 anos.

A Câmara do Porto aprovou esta segunda-feira a criação do título de transporte “Porto.” para jovens estudantes residentes no concelho, alargando a gratuitidade nos transportes dos 15 para os 18 anos.

Segundo o vereador do PSD, Álvaro Almeida, a proposta mereceu a aprovação de todos os partidos e também dos sociais-democratas que ficaram ainda satisfeitos por saber que uma das questões que tinha sido levantada, pelo partido, aquando da aprovação do passe “Porto.13-15”, tinha sido corrigida.

“A câmara pagava todos os passes que eram emitidos, mesmo que depois as pessoas não os usassem e pagavam 30 euros. (…) Ouviram, corrigiram e agora este passe só é cobrado à câmara se for utilizado e isso parece-me que é positivo e reduz significativamente os custos para a câmara e foi uma das coisas que permitiu alargar o limite de idade”, explicou.

Também a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, se congratulou com a aprovação da medida, desejando que o título de transporte possa entrar em funcionamento “pleno” rapidamente. Para a vereadora, este alargamento da gratuitidade do título para jovens dos 13 até aos 18 anos “é muito positiva” e vai de encontro ao que a CDU tem vindo a defender. A Lusa tentou ouvir o vereador do PS, Manuel Pizarro, mas até ao momento sem sucesso.

Numa nota divulgada no dia 17 de junho, o município explicava a medida, criada pela autarquia como complemento ao passe Sub13, será, como até aqui, integralmente suportada pela câmara, num investimento aproximado de 1,2 milhão de euros, devendo entrar em vigor já a partir de setembro.

Para a autarquia, esta medida, sublinhava a nota divulgada, à data, evidencia o grau de compromisso com a sustentabilidade, “tratando-se de um investimento que potencia a competitividade do território, além de estar alinhado com as políticas de descarbonização” e constituir uma aposta nas novas gerações. A proposta de alargamento da gratuitidade do passe para os jovens até aos 18 anos foi aprovada esta segunda-feira, irá agora ser submetida a apreciação da Assembleia Municipal.

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Balsemão pai e filho renunciam aos bónus na Impresa

Pinto Balsemão e Francisco Pedro Balsemão abdicaram do recebimento de bónus por causa da pandemia. Comissão de remunerações tinha proposto pagar 71.400 euros aos dois gestores.

Francisco Pinto Balsemão e Francisco Pedro Balsemão, respetivamente chairman e presidente executivo da Impresa IPR 1,75% , renunciaram aos bónus referentes ao ano de 2019, no valor total de 71.400 euros. A decisão foi justificada com “a situação atual do país, resultante da pandemia do Covid-19”.

A renúncia foi comunicada aos acionistas esta segunda-feira, durante a assembleia-geral do grupo que controla a SIC.

A comissão de remunerações da Impresa, presidida por Fernando Guimarães, tinha proposto em fevereiro pagar 11.400 euros de prémio a Pinto Balsemão e 60.000 euros a Francisco Pedro Balsemão — ou 1,5 vezes e 3 vezes a remuneração bruta mensal dos dois gestores.

Na altura, estes bónus tinham sido justificados pela comissão independente com o facto de terem sido atingidos “todos os critérios definidos” e com a “evolução muito positiva do grupo Impresa” em 2019. Um ano marcado pela recuperação da liderança de audiências pelo terceiro canal da grelha nacional de televisão.

Porém, os montantes, equivalentes a 71.400 euros, foram agora rejeitados pelos dois elementos da família Balsemão — pai e filho –, num contexto de maior incerteza provocada pelo Covid-19.

Francisco Pinto Balsemão (à esquerda) e Francisco Pedro Balsemão (à direita), respetivamente chairman e presidente executivo da Impresa.Hugo Amaral/ECO

“Foi aprovada a declaração sobre a política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, elaborada pela comissão de remunerações. Após a votação, tanto o presidente do conselho de administração como o administrador delegado, considerando a situação atual do país, resultante da pandemia do Covid-19, declararam renunciar ao recebimento da remuneração variável constante da declaração da comissão de remunerações”, lê-se na deliberação publicada na CMVM esta segunda-feira.

Apesar da renúncia, estas componentes variáveis representaram cerca de 16% da remuneração total dos dois gestores em 2019, que “levaram para casa” 386.400 euros em remuneração fixa no ano passado.

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Costa defende que novas restrições na Grande Lisboa evitam prejuízos da cerca sanitária

  • Lusa
  • 22 Junho 2020

António Costa rejeita que haja "dois pesos e duas medidas no país" com opção do Governo em não criar cerca sanitária nos 5 concelhos da área metropolitana de Lisboa com mais novos casos de covid-19.

O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira que as novas medidas restritivas para a área metropolitana de Lisboa, abrangendo estabelecimentos e sancionamento de ajuntamentos, substituem os efeitos de uma eventual cerca sanitária, sem os inconvenientes desta para a atividade económica.

Esta posição foi transmitida por António Costa em conferência de imprensa, em São Bento, após ter estado reunido ao longo de mais de quatro horas com presidentes de câmaras dos cinco concelhos do país mais afetados atualmente pela covid-19: Amadora, Sintra, Lisboa, Odivelas e Loures.

As novas restrições, que se aplicam quase todas aos concelhos da área metropolitana de Lisboa, serão ainda hoje aprovadas num Conselho de Ministros eletrónico e entram em vigor às 00:00 de terça-feira.

Perante os jornalistas, o líder do executivo rejeitou que haja “dois pesos e duas medidas no país” com a opção do Governo em não criar uma cerca sanitária nestes cinco concelhos da área metropolitana de Lisboa.

“Não há dois pesos e duas medidas, há dois momentos distintos e há uma circunstância completamente diversa. O aumento de casos [de covid-19] verifica-se sobretudo em 15 freguesias [de cinco concelhos] e em áreas residenciais de algumas dessas freguesias”, alegou o primeiro-ministro.

Por isso, segundo António Costa, “da combinação das medidas de reforço das decisões da autoridade sanitária, de confinamento domiciliário obrigatório e de encerramento de estabelecimentos a partir das 20:000, assim como com o sancionamento dos ajuntamentos [superiores a 10 pessoas], conseguir-se-á obter o efeito útil que poderia ser alcançado com uma cerca sanitária, mas sem todos os inconvenientes da cerca sanitária”.

“Nestas circunstâncias, não estamos a proibir de trabalhar quem está em condições de poder trabalhar, não proibimos a atividade comercial e controlam-se os riscos associados à difusão da pandemia de covid-19”, sustentou o primeiro-ministro, tendo perto de si os ministros da Saúde, Marta Temido, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita, assim como o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, este também coordenador do Governo para a Região de Lisboa e Vale do Tejo no combate à covid-19.

No período de perguntas formuladas pelos jornalistas, António Costa defendeu que, no conjunto da região de Lisboa, a capacidade do Serviço Nacional de Saúde para internamentos e para cuidados intensivos está distante de se esgotar, razão pela qual “não são necessárias medidas acrescidas”.

“Depois de se terem reforçado nas últimas semanas as equipas de saúde pública, que praticamente duplicaram, vamos agora reforçar quer os cuidados de saúde comunitários, quer a proteção civil municipal para vigilância”, disse.

Questionado sobre situações de contágio nos transportes públicos, o primeiro-ministro referiu que “está normalizada a situação na CP”, mas que ao nível do transporte rodoviário “foi identificado um problema”.

“Na proposta de Orçamento Suplementar em discussão na Assembleia da República, já está prevista a dotação necessária para que a Área Metropolitana de Lisboa possa renegociar com os operadores do transporte rodoviário o aumento da oferta”, disse.

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PSI-20 desvaloriza 1% com BCP a descer mais de 2%

Esta segunda-feira 15 das 18 cotadas fecharam em terreno negativo, levando o PSI-20 a cair 1%. Nas quedas o destaque vai para o BCP e os CTT.

O PSI-20 desvalorizou 1,6% para os 4.414,2 pontos na sessão desta segunda-feira, acompanhando as perdas registadas nos índices europeus. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, perdia 0,7% na reta final da sessão.

O sentimento dos investidores está a ser afetado pelos sinais de que há um ressurgimento de infeções por coronavírus na Europa, principalmente na Alemanha, o que poderá colocar em causa a capacidade de recuperação da economia europeia no curto prazo. Nos EUA, Wall Street também arrancou a sessão em baixa pelo mesmo motivo.

No caso de Portugal, o Governo anunciou esta segunda-feira medidas mais restritivas para algumas freguesias em Lisboa onde se tem registado a maioria dos novos casos nas últimas semanas.

Em Lisboa, entre as maiores quedas está o BCP. As ações do banco desvalorizaram 2,27% para os 11,19 cêntimos. Mas a maior queda foi registada pelos CTT cujos títulos cederam 3,89% para os 2,1 euros.

Nota também para a queda de 3,17% para os 1,16 euros das ações da Mota Engil e a desvalorização de 1,87% para os 10,73 euros dos títulos da Galp Energia.

Já a Corteira Amorim desvalorizou 0,2% para os 10,14 euros, depois de na semana passada ter comprado, através da participada Amorim Bartop, mais 30% da empresa sueca Elfverson & Co AB, ficando assim com a totalidade da produtora de tops de madeira para rolhas capsuladas, utilizadas por grupos da indústria de bebidas espirituosas.

A escapar às perdas esteve a Nos, que valorizou 0,1% para os 3,85 euros, e ainda a Ibersol e a Sonae Capital, cotadas que ficaram inalteradas face ao fecho da última sessão.

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Cuatrecasas assessora Grupo Dacsa na aquisição de 100% de empresa de moagem portuguesa

Uma equipa multidisciplinar do departamento de societário e M&A, de laboral e de fiscal da Cuatrecasas participou na aquisição de 100% pelo Grupo Dacsa à empresa portuguesa Dacsa Atlantic.

A sociedade de advogados Cuatrecasas assessorou o Grupo Dacsa – Maicerías Españolas, S.A. na aquisição de 100% da empresa portuguesa Dacsa Atlantic, que se dedica à secagem, armazenamento, processamento e comercialização de arroz e milho destinados à indústria alimentar, à indústria cervejeira e às grandes cadeias de distribuição. O Grupo Dacsa já possuía 50% da Dacsa Atlantic desde 2015.

Esta operação foi compostas por uma equipa multidisciplinar da Cuatrecasas, constituída pelo sócio João Mattamouros Resende e pelo associado Francisco de Almeida Viegas, ambos do departamento de societário e M&A, pela consultora Sandra Lima da Silveira, do departamento de direito laboral, e pela associada sénior Ana Helena Farinha, do departamento de direito fiscal.

O Grupo Dacsa, fundado em 1968, junta assim as duas unidades industriais de Coruche da Dacsa Atlantic às que já possuía em Espanha, Polónia e Reino Unido. Esta operação visou o fortalecimento da posição de mercado do Grupo Dacsa e a consolidação como líder na indústria de moagem a nível europeu.

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CNMV dá luz verde a aumento de capital da Millenium Hotels Real Estate

  • Servimedia
  • 22 Junho 2020

A Comissão Nacional de Mercado de Valores de Espanha (CNMV) aprovou o documento de aumento de capital de 150 milhões de euros que quer levar a cabo a sociedade investidora do ramo hoteleiro.

A Millenium Hotels Real Estate, empresa de investimento imobiliário especializada no segmento hoteleiro de 4 e 5 estrelas, lança hoje um aumento de capital no valor efetivo de até 150 milhões de euros, na sequência da aprovação e registo do seu documento informativo pela Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola.

O aumento, que concede direitos preferenciais de subscrição aos atuais acionistas, será realizado através da emissão e colocação em circulação de até 30 milhões de ações ao preço de cinco euros por ação e visa incorporar novos ativos que satisfaçam os critérios de rentabilidade exigidos pela estratégia da empresa.

Prevê-se que o período de subscrição preventiva seja prolongado até 19 de julho. Posteriormente, e até 23 de julho, se o aumento não tiver sido totalmente subscrito nesta primeira volta, as novas ações serão atribuídas aos acionistas e outros investidores que tenham exercido plenamente os seus direitos de subscrição preventiva e que tenham solicitado ações adicionais ao mesmo tempo. Se o aumento não for completado nesta segunda fase, está prevista uma terceira fase, que terminará, o mais tardar, a 27 de julho. A admissão à negociação das novas ações está prevista para 30 de julho.

Atualmente, a Millenium possui uma carteira de nove ativos localizados em zonas nobres das principais cidades turísticas espanholas, com um valor aproximado de 444,5 milhões de euros concluídos, incluindo o Capex de aproximadamente 130 milhões de euros previsto no plano de investimento. A empresa considera que todos eles são investimentos com um elevado potencial de valor e rentabilidade.

Segundo a empresa, o aumento de capital objeto da presente comunicação permitir-lhe-á prosseguir o seu plano de crescimento e criação de valor previsto na sua estratégia, alargar a sua base acionista e o free float e melhorar em termos de eficiência operacional. Para o efeito, dispõe de uma reserva de investimento de cerca de 960 milhões de euros, 38% dos quais se encontram num processo de negociação avançado.

O Banco Santander, o Citigroup e o Banco Sabadell estão a atuar como coordenadores globais da oferta.

“Acreditamos que esta expansão neste momento nos permitirá incorporar ativos de alta qualidade a preços interessantes, o que nos permitirá obter taxas de retorno atrativas, completar o plano de aquisição previsto e posicionar a Millenium como uma das 10 maiores SOCIMIS (Sociedad Cotizada de Inversión en Mercados Inmobiliarios) por capitalização no mercado espanhol e, sem dúvida, como uma das que tem um conjunto de ativos de maior qualidade e potencial de valor. Continuamos com o objetivo de crescer de uma forma rentável dar o salto para o mercado contínuo”, revela Javier Illán, presidente da Millenium Hotels Real Estate.

A estratégia da empresa assenta na geração de valor através da aquisição e reposicionamento dos ativos hoteleiros em funcionamento ou com possibilidade de conversão, privilegiando a seleção criteriosa dos imóveis e a sua localização, tanto em zonas urbanas como em polos turísticos consolidados, e com uma clara aposta no turismo de qualidade, comprometendo-se com o crescimento das tarifas através da criação e desenvolvimento de projetos emblemáticos operados por grandes cadeias e operadores de elevada qualidade. O modelo de contratos mistos com os quais a empresa trabalha permite-lhe gerar fluxos estáveis e participar na evolução do setor.

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