Liderança na era transformacional

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  • 3 Agosto 2020

Marta Santos, Associate Partner EY, e Maristela Abreu, Senior EY, People Advisory Services, falam do papel essencial dos líderes transformacionais nos tempos de correm.

A nível global, e de forma viral, atravessamos mais uma era de transformação, em que a tecnologia tem transformado o nosso estilo de vida. Nas organizações assistimos a transformações digitais que afetam as pessoas e os métodos de trabalho.

Nesta era, o foco são as pessoas e estas necessitam de liderança transformacional. As organizações, mais do que nunca, necessitam adaptar a sua liderança a novas rotinas que sejam produtivas, criativas e inovadoras.

Os líderes transformacionais são essenciais. Devem promover meios para o desenvolvimento de competências comportamentais e técnicas, uma comunicação bidirecional, uma liderança inspiradora e participativa, que possa alavancar e desenvolvimento dos colaboradores.

Líderes capazes de comunicar informação pertinente e crítica de forma clara, com empatia e sensibilidade, assegurando às suas pessoas a união em momentos de crise e a garantia que poderão ultrapassar cada obstáculo como uma equipa.

Para despertar nas pessoas a necessidade de pensarem de forma crítica e criativa há necessidade de capacitá-las para a reflexão além do contexto tradicional. Em períodos de disrupção, devemos pensar em diferentes tipologias de formação, de forma a garantir que abrangemos os vários estilos de aprendizagem das nossas pessoas. Cada tipologia de formação requer uma análise continuada, uma compreensão integrada dos seus impactos e uma articulação com a liderança, que promova a evolução contínua de novas capacidades, conhecimentos e experiência, alinhadas com as mais recentes tendências.

lideres transformacionais

De acordo com o investigador Bernard M. Bass, existem quatro componentes de liderança transformacional:

  • A primeira é a estimulação Intelectual. Os líderes transformacionais são capazes de desafiar o padrão atual, incentivando a criatividade entre a equipa através da exploração de novas formas de atuar e oportunidades de aprendizagem.
  • A segunda é a que promove relações acolhedoras e mantém as linhas de comunicação abertas para permitir a partilha de ideias, assegurando o reconhecimento direto das contribuições de cada membro.
  • A terceira é motivação inspiracional, a disposição de uma visão clara que permite a articulação transparente na equipa, apoiando os membros a terem a mesma compaixão e motivação para alcançarem as suas metas.
  • Por fim, a influência idealizada, onde o líder transformacional serve como um role model para a sua equipa.

Através da sua visão e energia, os líderes transformacionais são a inspiração que a equipa necessita para delinearem as suas expectativas, perceções e motivações para trabalharem em direção a um objetivo comum.

Atravessamos, de forma global, mais uma era de transformação. A liderança transformacional tem um papel fundamental para garantir que todos nós possamos atravessar este período juntos, promovendo a sustentabilidade e a evolução das nossas organizações.

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Turismo melhorou em junho. Setor não pretende baixar preços

O setor turístico começou a dar os primeiros sinais de recuperação em junho, principalmente devido à procura dos portugueses. Só um terço dos estabelecimentos admite diminuir preços.

Junho foi o mês de arranque da recuperação do setor turístico. Os alojamentos turísticos nacionais receberam cerca de 500 mil hóspedes num total de 1,1 milhões de dormidas, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Estes números — que ainda representam quebras homólogas superiores a 80% — já mostram uma recuperação, principalmente devido aos hóspedes nacionais. Contudo, a maior parte do setor não planeia reduzir preços.

Os hóspedes residentes foram responsáveis por 869 mil dormidas (81,2% do total), enquanto os estrangeiros registaram apenas 201 mil. Estes números continuam a ser bastante baixos quando comparados com os do ano passado, mas já mostram uma melhoria face ao mês de maio. O Algarve e o Norte do país foram as regiões que mais dormidas captaram em junho, num total de 335,6 mil e 222,3 mil, respetivamente.

No que diz respeito a nacionalidades, as maiores quebras no número de turistas estrangeiros vieram dos suíços (-98,7%), dos chineses (-98,4%) e dos britânicos e norte-americanos, com descidas de 98,2%. “Em junho, 45,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes”, refere o INE.

62% dos alojamentos tiveram reservas canceladas. Baixar preços não é opção

De acordo com o inquérito específico sobre o impacto da pandemia do INE, 62% dos estabelecimentos de alojamento turístico tiveram cancelamento de reservas que estavam agendadas entre junho e outubro.

Numa análise mais detalhada, 91,9% destes estabelecimentos reportaram cancelamentos para junho, 88,8% para julho, 78,4% para agosto e 70% para setembro. Os Açores foram a região com maior peso de estabelecimentos com cancelamentos de reservas, à frente do Algarve e da Região Autónoma da Madeira.

A maioria das reservas canceladas vieram de hóspedes nacionais, com o mercado espanhol a aparecer imediatamente atrás, seguido do britânico, francês e alemão.

Apesar destas perdas, a maioria dos estabelecimentos (57%) não prevê alterar os preços praticados face ao ano anterior, conclui o INE. Contudo, ainda há cerca de um terço a admitir diminuir os preços — a maioria na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve —, enquanto apenas 8,1% pondera aumentar os preços durante junho a outubro.

“Na hotelaria, em 45,4% dos estabelecimentos os preços deverão manter-se, enquanto em 44,4% se deverá aplicar uma diminuição”, refere o INE. Nos estabelecimentos de alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação a maioria dos estabelecimentos não prevê alterações de preços.

(Notícia atualizada às 11h48 com mais informação)

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Dívida pública diminui 4,6 mil milhões em junho

A dívida pública, na ótica de Maastricht, caiu 4.625 milhões de euros em junho para os 259.754 milhões de euros.

Depois de ter atingido um novo recorde em maio, a dívida pública, na ótica de Maastricht (que é aquela que interessa a Bruxelas), caiu 4.625 milhões de euros para os 259.754 milhões de euros, em junho, face ao mês anterior, mostram os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal. Para esta redução “contribuíram essencialmente as amortizações de títulos no valor de 4,4 mil milhões de euros”, explica o regulador.

Já os ativos em depósitos das administrações públicas desceram 8,2 mil milhões de euros, sinaliza o Banco de Portugal. Assim, a dívida pública líquida de depósitos aumentou 3,6 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 242,8 mil milhões de euros.

De salientar que, a 15 de junho, Portugal fez um reembolso de dívida com dez anos, devolvendo ao mercado quase 8 mil milhões de euros em dívida. A linha de obrigações do Tesouro tinha sido aberta há dez anos, ou seja, ainda no período pré-troika. Este reembolso diminuiu o montante desta dívida mais cara que o Tesouro ainda tem em stock.

A emissão de obrigações de longo prazo caiu, sendo que o valor passou de 155,4 mil milhões de euros em maio para os 149,7 mil milhões de euros em junho. No stock de títulos a curto prazo, pelo contrário, ocorreu uma subida, com este a passar de 11,05 mil milhões de euros, em maio, para 12,3 mil milhões de euros, em junho.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Lucro do Abanca cai para 133 milhões. Provisões de 163 milhões penalizam contas do banco

O Abanca terminou o primeiro semestre deste ano com lucros de 133,1 milhões de euros, 47% abaixo do resultado alcançado no mesmo período de 2019. Banco fez provisões de 163 milhões de euros.

O Abanca terminou o primeiro semestre deste ano com lucros de 133,1 milhões de euros, quase metade face do resultado alcançado no mesmo período de 2019. Contas do banco foram afetadas pela necessidade de constituir provisões de 163 milhões de euros para fazer face aos efeitos da Covid-19. A operação em Portugal respondeu por mais de 8% dos resultados do grupo.

Os lucros alcançados pelo banco liderado por Juan Carlos Escotet na primeira metade do ano representam uma quebra de 47% face ao resultado líquido de 250,1 milhões de euros registado no período homólogo.

“O resultado obtido pelo banco no primeiro semestre evidencia a capacidade de geração de rentabilidade do Abanca, apesar do foco no reforço de provisões”, refere o banco em comunicado. Segundo o Abanca, o reforço dessas provisões colocaram o custo do risco em 0,68%.

O resultado alcançado na primeira metade do ano foi suportado pela margem financeira que cresceu 15%, com contributo tanto da intermediação como dos serviços, a margem bruta subiu 27,4%, com a instituição financeira galega a destacar ainda a margem antes de provisões que melhorou em 56,1%.

Por sua vez, o volume de negócio cresceu 12,8% “graças ao aumento equilibrado do crédito e dos recursos de clientes”, tendo-se situado nos 88.693 milhões de euros.

O crédito a clientes aumentou em 15,6% para os 37.944 milhões de euros, sendo que a carteira está centrada no financiamento a famílias e empresas, que representam 47% e 38%, respetivamente.

Ao nível dos recursos, o Abanca reporta um aumento de 11,6% para os 49.662 milhões de euros, com os depósitos de clientes a registarem “um incremento de mais de 5.000 milhões no último ano (+15,3%)“, destaca o banco.

A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) do banco espanhol ficou em 5,7%, o que compara como 10,7% no final do primeiro semestre do ano passado. Já o rácio de capital de máxima qualidade, CET1, subiu para 13,0%, “com um excesso de 496 pontos base (1.489 milhões de euros) sobre os requisitos”, enquanto o rácio de capital total situou-se nos 16,0%, “com um excesso de 370 pontos base (1.110 milhões de euros) sobre os requisitos exigidos”.

Portugal mantém-se como “aposta estratégica”

Relativamente à atividade em Portugal, esta teve um peso de 8,4% sobre o resultado total, com a instituição a salientar que “o Abanca Portugal mantém o seu importante contributo para o negócio do grupo com um elevado dinamismo”.

Questionado na conferência de imprensa sobre o crescimento por aquisições em Portugal, Juan Carlos Escotet referiu que o Abanca desistiu “em definitivo” do EuroBic, contextualizando que “as condições acordadas para o referido objetivo não foram cumpridas”. O anúncio de desistência do negócio foi feito a 20 em junho, isto depois de em maio, o Abanca ter dito que tinha renovado a aposta na compra do Eurobic, mas por um preço inferior ao inicial, devido ao “efeito adverso” provocado pelo Covid-19.

Apesar de fechar a porta à compra do Eurobic, Juan Carlos Escotet diz que o “interesse em Portugal permanece”, lembrando que “é absolutamente relevante” para o posicionamento ibérico.

Estamos muito atentos ao mercado português e quando se apresentarem oportunidades vamos olhar para elas com todo o interesse, disse o responsável máximo do Abanca, encerrando o tema durante a apresentação das contas do banco galego que decorreu por videoconferência.

(Notícia atualizada às 12h05)

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Governo aprova regras para linhas de apoio à cultura. Começam a abrir hoje

Já está aberta a linha de apoio social adicional aos artistas, autores, técnicos e outros profissionais da cultura.

O Governo aprovou o regulamento para três linhas de apoio ao setor cultural, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), que começam a estar acessíveis a partir desta segunda-feira. Contemplam ajudas para as entidades artísticas profissionais, para a adaptação dos espaços às medidas decorrentes da Covid-19, e uma linha de apoio social adicional aos artistas, autores, técnicos e outros profissionais da cultura.

Quanto à linha de apoio social adicional aos artistas, autores, técnicos e outros profissionais da cultura, podem recorrer “as pessoas singulares que sejam exclusivamente trabalhadores independentes e tenham solicitado ou recebido um dos apoios extraordinários”, refere a portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República.

Os requerentes que forem aceites nesta linha de apoio terão de descontar o apoio extraordinário de 219 euros que receberam da Segurança Social em abril e em maio. O que significa que, em vez de um máximo de 1.316,43 euros, receberão 877 euros. O apoio será pago em duas prestações, em agosto e setembro.

Embora o documento do PEES indique que esta linha de apoio social tem uma dotação de 34,3 milhões de euros, a informação disponibilizada pelo Ministério da Cultura indica a existência de 30 milhões de euros, porque aquele outro montante é o teto máximo de apoio. A apresentação de pedidos decorre entre 3 de agosto e 4 de setembro, sendo que cada pessoa singular apenas pode apresentar um pedido.

Já a linha de apoio à adaptação dos espaços às medidas decorrentes da Covid-19 são elegíveis “as pessoas coletivas de direito privado com sede em Portugal que exerçam atividades de natureza não lucrativa e sejam proprietárias ou responsáveis pela gestão” de espaços e equipamentos culturais, designadamente teatros, cineteatros e auditórios culturais, lê-se na portaria.

A dotação da linha de apoio é de 750.000 euros, sendo que é atribuído a cada requerente o valor máximo de 2.000 euros. “Os apoios são atribuídos por ordem de apresentação dos pedidos, até ao limite da dotação”, refere a portaria, e são elegíveis despesas realizadas entre 18 de março e a data de apresentação do pedido, para um período máximo de seis meses.

A apresentação de pedidos, feita por via eletrónica, decorre entre 10 de agosto e 4 de setembro de 2020. “Cada entidade apenas pode apresentar um pedido no âmbito da presente linha de apoio, podendo, cumulativamente, solicitar apoio no âmbito da linha” de apoio às entidades artísticas profissionais.

Já a linha de apoio às entidades artísticas profissionais “visa apoiar a retoma e manutenção das respetivas atividades e o seu regular funcionamento, tendo em conta os prejuízos decorrentes da suspensão total ou parcial de atividade no contexto da pandemia”, tendo uma dotação de três milhões de euros. O prazo é também entre 10 de agosto e 4 de setembro deste ano.

Todos os requerentes podem aceder a estes apoios na página oficial do PEES ou no portal da Cultura.

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Publicada a portaria que permite atualização das pensões em 2020. Pensionistas vão receber retroativos

  • ECO
  • 3 Agosto 2020

Os coeficientes de revalorização das remunerações registadas e que servem de base de cálculo às pensões iniciadas este ano variam entre 0,22% e 0,72%.

As pensões atribuídas este ano pela Segurança Social vão ser recalculadas, de acordo com a portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República, que permite revalorizar os salários que servem de base ao cálculo das pensões.

A portaria atualiza, assim, a tabela dos coeficientes para “aplicar na atualização das remunerações anuais registadas e que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante o ano de 2020”. A nova tabela entra em vigor “no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2020”, segundo o documento, o que significa que os pensionistas receberão agora retroativos relativamente aos valores recebidos desde o início do ano.

A legislação em vigor estipula a fórmula que deve ser aplicada à revalorização das remunerações anuais relevantes para o cálculo da remuneração de referência, e que é feita tendo por base a inflação apurada pelo INE, sem habitação.

“Tendo em conta que a taxa de variação média dos últimos 12 meses do IPC, sem habitação, verificada em dezembro de 2019, foi de 0,22% e que a taxa de evolução média dos ganhos subjacentes às contribuições declaradas à Segurança Social em 2019 foi de 3,4%, os coeficientes de revalorização das remunerações previstas no n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, são atualizados em 0,22%, e os coeficientes de revalorização das remunerações previstas no n.º 2 do artigo 27.º, do citado diploma, são atualizados em 0,72%”, refere o documento.

Os valores dos coeficientes de revalorização a aplicar na atualização das remunerações registadas e que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante cada ano são os mesmo que constam do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio.

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Atividade industrial da China cresce em julho ao ritmo mais rápido em quase 10 anos

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

O índice de gestores de compras atingiu os 52,8 pontos em julho, o máximo desde janeiro de 2011, e já depois de ter subido aos 51,2 pontos, no mês passado. É o ritmo mais rápudo em quase 10 anos.

A atividade industrial da China cresceu em julho ao ritmo mais rápido em quase uma década, segundo o índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro, publicado esta segunda-feira pela revista económica Caixin.

O PMI de julho atingiu os 52,8 pontos, o máximo desde janeiro de 2011, e já depois de ter subido aos 51,2 pontos, no mês passado. Uma leitura acima dos 50 pontos indica crescimento da atividade do setor, enquanto uma leitura abaixo indica contração.

Na sexta-feira, o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) informou que o PMI oficial do setor manufatureiro fixou-se nos 51,1 pontos, em julho, no quinto mês consecutivo de crescimento.

“No geral, os surtos em algumas regiões não prejudicaram a tendência positiva no setor manufatureiro, que continuou a recuperar, apesar das medidas adotadas para controlar a epidemia”, disse Wang Zhe, economista da Caixin.

“Os níveis de oferta e procura melhoraram, com os indicadores a manter a dinâmica. No entanto, precisamos de continuar a prestar atenção à vulnerabilidade no mercado de trabalho e à procura externa”, disse.

Segundo a consultora britânica Capital Economics, o PMI oficial, divulgado na sexta-feira, “apontou já para uma forte recuperação, no início do terceiro trimestre, mas o índice da Caixin, publicado esta segunda-feira, é ainda mais otimista e indica que a taxa de expansão da indústria, no mês passado, foi a mais forte em quase uma década”.

Os dados da pesquisa são consistentes com a nossa opinião de que as políticas de estímulo abriram caminho a um período de crescimento acima da tendência na indústria e na construção”, diz o economista Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, num relatório.

O analista acrescentou que “no curto prazo, isto deve ajudar a compensar a contínua fraqueza no consumo e nos serviços, permitindo que a economia como um todo retorne à normalidade de ‘antes da guerra’ [contra a epidemia]”.

O país onde a pandemia do novo coronavírus começou, em dezembro, foi também o primeiro a repor a normalidade, a partir de março, depois de o Partido Comunista Chinês ter declarado vitória sobre a doença.

A indústria e outras atividades estão a regressar aos níveis anteriores à pandemia, mas a procura externa, no entanto, permanece moderada, à medida que a pandemia do novo coronavírus atingiu os mercados de exportação da China.

Os consumidores chineses, que perderam rendimentos, estão também relutantes em realizar grandes compras. Nos primeiros seis meses do ano a economia chinesa contraiu 1,6%.

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55 faturas suspeitas denunciam Isabel dos Santos

  • ECO
  • 3 Agosto 2020

Os documentos levantam suspeitas de serem falsas prestações de serviços de consultoria da Matter Solutions Business. Cerca de 19 faturas terão sido emitidas no dia da exoneração da empresária.

Um acórdão do Tribunal Supremo de Angola revela que Isabel dos Santos, já depois de ter sido exonerada da presidência da Sonangol, terá enviado ao EuroBic 55 faturas suspeitas de serem falsas prestações de serviços de consultoria da Matter Solutions Business, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

De acordo com o documento, Isabel dos Santos e Sarju Raikundalia terão desviado 131.148.782 dólares (110,7 milhões de euros), em várias operações, que tiveram como destino a empresa sediada no Dubai. Dos 55 documentos em causa, “19 faturas foram emitidas no dia da exoneração” da empresária do conselho de administração.

O acórdão revela que “a Direção de Tecnologia de Informação da Sonangol detetou que as mesmas [19 faturas] foram criadas no sistema da Sonangol entre as 16h43 e as 17h07 do mesmo dia 15 de novembro de 2017”, ou seja, depois da exoneração que ocorreu às 13h00 de dia 15. Neste âmbito, “foram cobrados serviços à Sonangol que não se mostraram prestados, tendo, no entanto, esta procedido ao pagamento dos mesmos”, refere o documento.

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Microsoft continua em discussões para compra da filial da TikTok nos EUA

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

"A Microsoft avançará rapidamente para continuar as discussões com a empresa-mãe do TikTok, ByteDance, numa questão de semanas", revelou a empresa em comunicado.

A Microsoft anunciou no domingo que vai continuar as discussões para a possível compra da popular aplicação de vídeo chinesa TikTok nos Estados Unidos, um processo que prometeu concluir o mais tardar em setembro.

A decisão foi anunciada pela empresa sedeada em Redmond, estado de Washington, após o seu CEO, Satya Nadella, ter falado com o Presidente dos EUA, Donald Trump, que na sexta-feira anunciou a sua intenção de proibir a rede social chinesa no país.

“A Microsoft avançará rapidamente para continuar as discussões com a empresa-mãe do TikTok, ByteDance, numa questão de semanas, e em qualquer caso completar estas conversações o mais tardar até 15 de setembro de 2020”, apontou a empresa norte-americana, em comunicado.

A base para as discussões foi uma notificação enviada por ambas as empresas ao Comité de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), na qual comunicaram a sua intenção de explorar uma “proposta preliminar” que envolveria a aquisição do serviço da TikTok nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Durante o processo de conversações, lê-se no comunicado, “a Microsoft espera continuar o diálogo com o Governo dos Estados Unidos”.

Com a aquisição, que, de acordo com o comunicado, seria sujeita a uma revisão de segurança completa e à entrega dos benefícios apropriados aos Estados Unidos, a Microsoft “asseguraria que todos os dados privados dos utilizadores norte-americanos do TikTok fossem transferidos e permanecessem” no país. Além disso, a empresa de tecnologia disse que assegura que tais dados “sejam removidos de servidores fora do país após a sua transferência”.

O Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse domingo que Trump pode forçar uma venda ou bloquear o TikTok devido ao risco que pode representar para a privacidade dos norte-americanos. “Todos concordamos que tem de haver uma mudança. O Presidente (Donald Trump) pode forçar uma venda ou pode bloquear a aplicação da lei com o IEEPA (a Lei das Potências Económicas de Emergência Internacional dos EUA)”, disse.

A lei permite o Presidente dos EUA bloquear transações e congelar bens se acreditar que existe uma “ameaça invulgar e extraordinária” à segurança nacional ou à economia no país.

TikTok, desenvolvido pela ByteDance com sede em Pequim, alcançou grande sucesso entre o público adolescente, mas ao mesmo tempo levantou sérias questões sobre a segurança dos dados dos utilizadores e as suas ligações com o Partido Comunista Chinês.

Washington e Pequim estão a viver um dos momentos mais críticos desde que os dois países estabeleceram relações em 1979.

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Nas notícias lá fora: HSBC, TikTok e 7-Eleven

  • ECO
  • 3 Agosto 2020

HSBC e Société Générale com lucros comprometidos devido à pandemia de Covid-19 e Microsoft afinal continua em discussões para compra da filial da TikTok nos EUA.

HSBC e Société Générale veem os lucros comprometidos devido à pandemia. Já a Microsoft afinal continua em discussões para compra da filial da TikTok nos EUA. Ainda na áreas dos negócios, a cadeia de lojas de conveniência 7-Eleven fechou um acordo com a empresa norte-americana Marathon Petroleum para comprar as lojas Speedway. E no Brasil poderá ser criada uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, mas apenas se não aumentar a carga fiscal.

Reuters

Lucros do HSBC caem 65%. Perdas com créditos podem atingir 13 mil milhões de dólares

O HSBC apresentou resultados esta segunda-feira seguindo a tendência dos outros bancos que têm vindo a aumentar as suas provisões devido à pandemia de Covid-19. No primeiro semestre, o maior banco europeu em termos de ativos registou um lucro antes de impostos de 4,32 mil milhões de dólares, um desempenho inferior ao esperado pelos analistas. O banco aumentou a previsão de custos com crédito malparado que se deverá situar entre oito e 13 mil milhões de dólares, e não entre 7 ou 11 mil milhões como inicialmente previsto, porque as perdas no segundo trimestre foram superiores ao esperado. Além disso, a quebra abrupta da economia também prejudicou as perspetivas.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês)

Les Echos

Société Générale com perdas líquidas de 1,26 mil milhões de euros

A crise do coronavírus e a recessão que a pandemia provocou, com uma quebra do PIB de 13,8% no segundo trimestre, tiveram um impacto negativo nas contas do Société Générale. O banco registou perdas líquidas de 1,26 mil milhões de euros no segundo trimestre, de acordo com o comunicado ao mercado com os resultados. Nos três primeiros meses do ano, a instituição já tinha perdido 326 milhões de euros. As receitas caíram 15,7% para 5,3 mil milhões de euros e os ativos desvalorizaram 684 milhões de euros. As provisões relacionadas com os riscos de créditos incobráveis também aumentaram. Com estes resultados, as ações do Société Générale abriram a cair 3%.

Leia a notícia completa nos Les Echos (acesso pago/conteúdo em francês)

CNBC

Microsoft afinal continua em discussões para compra da filial da TikTok nos EUA

A Microsoft anunciou que vai continuar as discussões para a possível compra da popular aplicação de vídeo chinesa TikTok nos Estados Unidos, um processo que prometeu concluir o mais tardar em setembro. A decisão foi anunciada pela empresa sedeada em Redmond, estado de Washington, após o seu CEO, Satya Nadella, ter falado com o Presidente norte-americano, Donald Trump, que na sexta-feira anunciou a sua intenção de proibir a rede social chinesa no país. “A Microsoft avançará rapidamente para continuar as discussões com a empresa-mãe do TikTok, ByteDance, numa questão de semanas, e em qualquer caso completar estas conversações o mais tardar até 15 de setembro de 2020”, apontou a empresa norte-americana, em comunicado.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês)

Bloomberg

7-Eleven compra lojas Speedway

A cadeia de lojas de conveniência 7-Eleven fechou um acordo com a empresa norte-americana Marathon Petroleum para comprar as lojas Speedway num negócio no valor de 21 mil milhões de dólares (17,82 mil milhões de euros). A operação entre o grupo japonês e norte-americano deverá ser encerrada no primeiro trimestre do próximo ano, enquanto se aguarda a aprovação das autoridades reguladoras, informou uma conjunta declaração das empresas. O montante que a empresa americana receberá, que se estima atingir 16,5 mil milhões de dólares após impostos, será utilizado para pagar dívidas e gerar rendimentos para os seus acionistas. A Speedway tem quase 4.000 lojas nos Estados Unidos, enquanto a cadeia 7-Eleven tem 69.200 lojas em dezoito países, incluindo 22.400 no Japão e 11.800 nos Estados Unidos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado /conteúdo em inglês)

Valor Económico

Bolsonaro admite nova CPMF, mas só se não houver aumento da carga fiscal

O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro confirmou que deu luz verde ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF ) no Congresso Nacional, mas desde que haja a substituição, redução ou extinção de outro imposto. O Chefe de Estado garante que se o novo imposto prosperar, não haverá aumento da carga fiscal. “Não haverá aumento da carga fiscal. Pode-se substituir o imposto. O que disse a Paulo Guedes foi: ‘Você fala CPMF? Pode ser o imposto que você quiser. Mas tem de ver para o outro lado o que vai deixar de existir. Se vai diminuir a tabela de imposto sobre os rendimentos, o percentual, se vai aumentar a isenção, se vai desonerar a folha de pagamento, vai vai também acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados”, contou. Bolsonaro disse, ainda, que “se o povo achar que não deve mexer”, o Governo deve deixar “como está”.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso pago)

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Galp quer carros elétricos a vender energia à rede. Pode render milhares de euros

A tecnologia chama-se Vehicle-to-Grid (V2G) e está já a ser testada no terreno, num projeto-piloto nos Açores liderado pela Galp, e em parceria com a Nissan.

A somar à compra de 2,9 GW de projetos de energia solar fotovoltaica em Espanha, por 2,2 mil milhões de euros, e ao recente investimento de 20 milhões de euros na plataforma Energy Impact Partners (EIP) “para reforçar o objetivo de acelerar a transição para um futuro energético sustentável”, a Galp quer também pôr os veículos elétricos a vender eletricidade à rede. Em troca promete uma poupança na fatura de energia e um retorno financeiro de “milhares de euros por veículo, por ano”, pela prestação de serviços à rede elétrica.

A tecnologia chama-se Vehicle-to-Grid (V2G) e está já a ser testada no terreno, num projeto-piloto nos Açores liderado pela Galp, e em parceria com a Nissan, a Eletricidade dos Açores (EDA), a Nuvve (fornecedores de tecnologia de carregamento), a MagnumCap (software de gestão de sistemas de mobilidade elétrica), a Direção Geral de Energia e Geologia, a Direção Regional de Energia dos Açores e a Entidade Reguladora dos Serviços Enegéticos. Em curso na ilha de São Miguel desde abril, este projeto está a testar uma frota de 10 veículos elétricos — Nissan LEAF e e-NV200 — da frota da Eletricidade dos Açores e já permitiu injetar na rede energia equivalente ao consumo médio de 15 casas por dia. O piloto vai decorrer até 2021.

Assente numa lógica descentralizada, com postos de carregamento bidirecionais, na prática a tecnologia V2G permite que um carro elétrico carregue a sua bateria ou, em alternativa, que descarregue essa mesma bateria para fornecer energia à rede elétrica. “A grande vantagem tem a ver com a otimização de custos e de consumos. Quem tem o carro carregado pode monetizar essa carga, vendendo à rede quando essa energia é valorizada e indo buscar carregamento em horas em que a energia é mais barata. Isto já se faz em projetos-piloto noutras geografias, nomeadamente em Copenhaga, onde se chegam a valores simpáticos, de milhares de euros por veículo, por ano”, disse Jorge Fernandes, diretor de Inovação da Galp, em declarações ao ECO/Capital Verde.

Além de testar o modelo financeiro da tecnologia, de acordo com a Galp a realização deste piloto — o primeiro a decorrer em Portugal com uma escala de nível europeu — irá contribui para a “criação de um enquadramento legal que permita passar para uma fase de mercado num curto espaço de tempo, abrindo assim portas a novos modelos de negócio e novas abordagens para o mercado elétrico nacional”. Daí a presença DGEG e da ERSE neste projeto-piloto. “Neste momento estamos num vazio regulatório em relação à venda de energia do carro à rede. A DGEG e a ERSE estão a participar no projeto para tirarem os seus ensinamentos e poderem regulamentar para que a tecnologia possa depois ser escalada”, disse o diretor de Inovação da Galp.

Adicionalmente, refere a petrolífera, esta tecnologia pode também contribuir para uma maior penetração de energias renováveis, permitindo o carregamento da bateria do veículo elétrico durante o período noturno, e assim aproveitando excedentes de energia eólica.Vendo a eletricidade quando não preciso dela para circular de carro e sou compensado por isso. É olhar para o sistema de forma bidirecional e não apenas no sentido de carregar a bateria para depois gastar quando está em movimento. Estamos a fazer este projeto pioneiro em Portugal para contabilizar qual é o valor criado para os consumidores”, explica Jorge Fernandes.

A solução é válida para veículos privados ou frotas de empresas. Lá fora, os ganhos desta tecnologia chegam a alcançar alguns milhares de euros por ano, por veículo. “Para um privado que invista muito num carro elétrico, alguns milhares de euros ao fim do ano pode não ser tão relevante, mas para um operador de frota já significa uma redução dos custos operacionais. Há cenários e estimativas, mas têm de ser validadas. Quanto mais tempo um carro estiver a vender energia à rede mais ganha. Estamos a estabelecer métricas unitárias, por KW, por hora, por ganho total. Queremos acrescentar isto ao nosso leque de soluções na oferta para a mobilidade elétrica”, diz o responsável. Neste momento, a grande aposta da Galp neste setor passa pelo reforço da rede de carregamento elétrico.

Em junho, a Galp passou a disponibilizar uma oferta de energia elétrica renovável aos seus clientes, através dos acordos de compra celebrados com espanhola X-Elio, tendo esta energia origem em parques solares de 200 MW em Espanha. Estes acordos cobrem o equivalente a 358 GWh/ano por 12 anos, o suficiente para abastecer 140 mil casas com uma redução anual de 19 mil toneladas de emissões de CO2. No final do primeiro semestre, a capacidade instalada de geração renovável da Galp era de 12 MW, relativos a um parque eólico onde a empresa detém uma participação através da Ventinveste (51,5%). Até o momento, a empresa ão possui capacidade instalada de energia solar fotovoltaica em operação, no entanto há alguns projetos em desenvolvimento.

No que diz respeito à Inovação, Jorge Fernandes refere que o objetivo da Galp é que seja centrada na resolução de problemas reais do utilizador e consumidor. “Temo grandes projetos, como o hidrogénio verde, estamos a olhar para ofertas complementares à nossa aposta nas renováveis, temos um leque de opções, virado para a transição, energética, economia circular e mobilidade de baixo carbono, para lá da energia. Em breve teremos mais coisas para anunciar”, rematou.

Para depois do verão ficou a promessa de novidades no que diz respeito à divisão de Novos Negócios da petrolífera: “Os novos negócios que estamos prestes a anunciar, a aposta nas renováveis, as aquisições para temos competências no solar, faz tudo parte da aceleração da nossa transição enquanto empresa. Os anúncios recentes e os que estão na calha são exemplo disso. É a nossa forma de contribuir para a descarbonização da economia, do sistema energético e da mobilidade. Este piloto é mais um contributo nessa direção”.

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Editoras preocupadas com prazo apertado para distribuir manuais escolares

  • ECO
  • 3 Agosto 2020

Os alunos não vão ter de devolver os manuais escolares este ano. As editoras e livreiros terão assim de assegurar a impressão e distribuição de novos livros para as escolas.

Os alunos da escolaridade obrigatória não terão de devolver os manuais escolares este ano, sendo que os vouchers para levantamento dos novos manuais serão emitidos a partir desta segunda-feira. No entanto, editoras e livreiros levantam preocupações relativamente ao prazo para a distribuição dos livros, adianta o Diário de Notícias (acesso pago).

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) argumenta que as editoras terão de fazer “em pouco mais de um mês algo que, por regra, exige pelo menos quatro a cinco meses de trabalho”. A medida originou numa proposta do CDS para que os alunos não tivessem de devolver os manuais, de forma a recuperar a aprendizagem, que foi aprovada no Parlamento em julho.

Em fevereiro tinha já sido decidido que tal ia acontecer para o 1º ciclo, mas este alargamento aos restantes anos veio dificultar o trabalho de editoras e livreiros, que ficaram com “um tempo curtíssimo para todo o trabalho relativo à impressão e distribuição”, salienta a APEL, “a começar pela compra urgente de matéria-prima para o efeito”.

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