Messi só pode sair do Barcelona com pagamento da cláusula

  • Lusa
  • 30 Agosto 2020

Liga diz ter analisado o contrato de Messi. Organismo considera que o contrato se mantém em vigor, por isso não irá validar a rescisão unilateral de contrato por parte do argentino.

A Liga espanhola de futebol não vai validar a rescisão unilateral de contrato de Lionel Messi com o FC Barcelona, caso não exista um pagamento da cláusula de rescisão.

Num curto comunicado, a Liga diz ter analisado o contrato de Messi, depois de nos últimos dias surgirem várias interpretações, algumas contraditórias, em relação ao mesmo, e que o organismo considera que o contrato se mantém em vigor.

“O contrato encontra-se em vigor e tem uma cláusula de rescisão, a aplicar caso Lionel Andrés Messi decida pela extinção unilateral antecipada do mesmo”, começa por dizer a Liga.

Num segundo ponto, o organismo das competições profissionais esclarece que não será dada baixa do contrato se o jogador não pagar o valor da cláusula [fixada em 700 milhões de euros].

O argentino Lionel Messi faltou às provas PCR, de diagnóstico à covid-19, como tinha afirmado que o iria fazer.

Nos últimos dias, Messi manifestou vontade de deixar o clube em que fez toda a carreira profissional e grande parte da formação, alegando uma cláusula no contrato, que o FC Barcelona contesta por considerar que foi ultrapassado o prazo para a acionar.

Ao falhar os testes à Covid-19, a estrela argentina estará também fora do regresso ao trabalho da equipa de futebol, que arranca com os treinos na segunda-feira, sob o comando de novo treinador, o holandês Ronald Koeman.

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Metade dos pedidos de apoio ao arrendamento chumbados

  • ECO
  • 30 Agosto 2020

De um total de 2.177 pedidos de ajuda, o IHRU aprovou 606. Há mais de mil pedidos de apoio ao pagamento das rendas que não foram aprovados.

Programa extraordinário do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) pretendia ajudar inquilinos no pagamento de rendas em dívida através de empréstimos sem juros, mas são poucos os que estão a receber este apoio. Dados citado pelo Diário de Notícias (acesso livre) revelam que metade dos pedidos foram rejeitados.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação revela que o IHRU recebeu, até ao final da última semana, 2.177 pedidos de ajuda ao pagamento de rendas de habitação. Foram aprovados 606, permanecem por analisar 496 casos, tendo os restantes, praticamente metade do total, sido chumbados.

Dos 1.075 pedidos que não foram aprovados, em 513 o instituto concluiu que os candidatos não eram elegíveis porque os arrendatários não conseguiram fazer prova de quebra de rendimentos durante a pandemia, havendo ainda 558 processos considerados irregulares ou incompletos: não entregaram a documentação completa exigida no processo. E houve quatro desistências.

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Há mais 320 infetados com Covid-19. Morreu uma pessoa

Há mais 320 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Morreu mais uma pessoa com Covid-19, de acordo com a DGS.

Nas últimas 24 horas foram identificados 320 novos casos de Covid-19, elevando o total para 57.768 desde que o novo coronavírus chegou a Portugal, há quase seis meses. De acordo com os dados da Direção-Geral de Saúde (DGS), o número de vítimas mortais subiu para 1.819, após ter sido contabilizada mais uma morte.

Depois de três dias em que o número de novos casos esteve sempre em torno dos 400, no balanço feito este domingo, 30 de agosto, a DGS revela um número um pouco inferior, ainda assim acima da fasquia dos 300. O Norte voltou a apresentar o maior número de novos casos, contabilizando mais de metade do país: 162. Foi, aliás, na região Norte que se registou a única morte nestas últimas 24 horas.

Enquanto o Norte liderou o aumento de casos de Covid-19, Lisboa apresentou um total de 121 novas infeções, enquanto o Algarve, que no anterior balanço tinha apresentado um crescimento mais expressivo, ficou-se pelos seis novos casos, isto numa altura em que volta a ser aventada a possibilidade de o corredor aéreo britânico ser revisto. O turismo britânico tem grande peso nas receitas da região.

A maioria dos infetados está em casa, mas os dados da DGS voltam a dar conta de um forte aumento de pessoas internadas nos hospitais: depois da quebra de 10 internamentos no anterior balanço, nas últimas 24 horas 17 pessoas ficaram hospitalizadas por causa do vírus, elevando o total para 341. Também o aumentou para 41, de 40, o número de pessoas cuja situação clínica exige maiores cuidados. Estão nos cuidados intensivos.

Houve, por outro lado, 119 pessoas dadas como recuperadas, elevando o total para 41.885. Portugal conta, assim, com 14.064 casos de Covid-19 ativos, um aumento de 200 face ao anterior balanço.

Estes dados surgem numa altura em que o número de casos em todo o mundo os casos de infeção pelo novo coronavírus superam a fasquia dos 25 milhões de pessoas, com EUA, Brasil e Índia a serem os países que maior preocupação suscitam. Também na Europa os casos estão a aumentar, assistindo-se a uma crescente preocupação com uma segunda vaga que tem levado vários países a tomarem medidas.

Portugal prepara-se para uma eventual segunda grande vaga de casos para os períodos do outono e inverno, com o Governo a colocar todo o território em estado de contingência a partir do dia 15 de setembro. As medidas a adotar nesse estado de contingência ainda vão ser definidas pelo Executivo em Conselho de Ministros a 7 de setembro. A DGS aventou a possibilidade de o uso de máscaras passar a ser obrigatório em espaços públicos.

(Notícia atualizada às 14h35 com mais informação)

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📹 O que são selos “Clean & Safe”? Perguntou ao Google, nós respondemos

Certamente já viu selos “Clean & Safe”. Mas sabe o que são? Descubra neste vídeo.

Hotéis, restaurantes e atrações. Há selos “Clean & Safe” em muitos destes espaços turísticos, mas também andam a passear colados nas bagageiras de muitos automóveis num ano marcado pela pandemia. Certamente já os viu por aí, mas sabe o que são? E o que significam? Veja este vídeo:

http://videos.sapo.pt/Q77u8FDzgYilCbOCWzbB

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Vai instalar a Stayaway Covid? Não dá em todos os telemóveis

A app que vai ajudar a rastrear eventuais contactos com pessoas infetadas pelo novo coronavírus já está disponível para Android e iOS, mas nem todos vão conseguir instalá-la.

A Stayaway Covid já chegou. Primeiro “aterrou” nos Android, mas agora ficou disponível também para os utilizadores do sistema operativo iOS, da Apple. Muitos já descarregaram a app que vai ajudar a rastrear eventuais contactos com pessoas infetadas com Covid-19, mas nem todos vão conseguir fazê-lo por incompatibilidade do sistema.

Assim que entrou nas lojas Google Play Store e Apple Store, a aplicação desenvolvida pelo INESC TEC, ISPUP, Keyruptive e Ubirider rapidamente disparou para o top das mais descarregadas em Portugal. A SIC Notícias avança que foram feitos mais de 10 mil downloads em 24 horas, apenas nos Android.

Está disponível, apesar de a apresentação oficial ser apenas esta terça-feira, 1 de setembro, mas nem todos os smartphones terão a capacidade de aceder a esta app. Pela falta de espaço nos telemóveis: app exige 58 MB nos Android e 35,1 MB no iOS, mas principalmente por incompatibilidade do sistema operativo.

No caso dos Android, a app funciona com Android 6.0, ou “Marshmallow”, lançado em outubro de 2015, ou versões superiores, havendo ainda equipamentos em uso com sistemas anteriores. Aliás, num dos primeiros comentários à aplicação na Google Play Store, um dos utilizadores lamenta o facto. “É pena só dar a partir do Android 6”, diz. Outro comentário lembra que “falta também existir para dispositivos Huawei sem os serviços da Google”.

Também nem todos os utilizadores de iPhones conseguirão instalar a app. A Stayaway Covid “requer o iOS 13.5 ou posterior”, de acordo com a informação apresentada pelo programador na App Store.

O iOS 13.5 é utilizado em 64% dos smartphones da Apple em Portugal, de acordo com dados da Statcounter, o que significa que mais de um terço dos equipamentos da marca da maçã não conseguem aceder à app. iPhones 6 e anteriores não podem ter a aplicação porque este iOS não foi disponibilizado para estes smartphones.

 

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Fortunas na tecnologia estão cada vez maiores. Veja os milhões dos mais ricos

O grupo das fortunas de 12 dígitos (100.000.000.000 dólares, ou 100 mil milhões) cresceu durante a pandemia, com o fundador do Facebook. Já a riqueza de Jeff Bezos (Amazon) superou os 200 mil milhões.

As fortunas das figuras por detrás das gigantes tecnológicas continuam a aumentar e dominam as listas dos mais ricos. Se olharmos para o grupo restrito das pessoas com riquezas avaliadas em mais de 100 mil milhões de dólares, três quartos são ligados à tecnologia. São eles Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Bill Gates, que, juntos, têm uma fortuna de cerca de 430 mil milhões de dólares.

A contribuir para esta tendência está o desempenho das tecnológicas cotadas em bolsa, que são vistas como um ativo valioso na época da pandemia, já que não foi um setor tão afetado pelas restrições impostas, bem pelo contrário. Foi o que impulsionou o fundador e CEO da Amazon, que se tornou a primeira pessoa do mundo com uma fortuna superior a 200 mil milhões de dólares, segundo a Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês).

Jeff Bezos junto de um dos foguetões da Blue Origin.Blue Origin

Segue-se o fundador da Microsoft, Bill Gates, que mesmo depois de se ter retirado da administração da empresa que fundou para dedicar mais tempo às suas “prioridades filantrópicas”, é o segundo mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em cerca de 116 mil milhões de dólares. Gates foi o primeiro a ultrapassar os 100 mil milhões, “fundando” o grupo com uma fortuna de 12 dígitos.

Grupo esse a que se juntou Mark Zuckerberg no início deste mês, altura em que as ações do Facebook dispararam, após o lançamento da nova plataforma de vídeos integrada no Instagram, Reels, que concorre com a app chinesa TikTok. A fortuna do fundador da rede social é de 109,1 mil milhões de dólares.

Mark Zuckerberg, fundador do FacebookWikimedia Commons

Este grupo restrito tem apenas mais um membro, o líder do grupo LVMH, que detém marcas de luxo como a Louis Vuitton, Christian Dior e Moët et Chandon. Apesar de ter registado uma quebra no património no auge da pandemia de coronavírus, Bernard Arnault recuperou o lugar no grupo em maio, apresentando uma riqueza atualmente cerca de 115 mil milhões de dólares.

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Manuais escolares esgotados por atraso das editoras

  • ECO
  • 30 Agosto 2020

Durante as primeiras semanas do ano letivo os alunos ainda terão de usar os manuais do ano passado, mas a corrida aos manuais já começou. Livros esgotam.

Há manuais escolares que estão esgotados. As livrarias estão com dificuldade em responder aos pedidos dos pais por atraso de editoras, revela o Jornal de Notícias (acesso pago). Estão a ter dificuldade em dar resposta a todos os pedidos.

Durante as primeiras semanas do ano letivo os alunos ainda terão de usar os manuais do ano passado, mas a corrida aos manuais já começou, esgotando-se o stock em várias livrarias.

As editoras falam numa “corrida contra o tempo”, uma vez que em julho o Parlamento decidiu suspender a devolução dos livros do ano letivo anterior, por causa da pandemia. Dizem que têm de fazer em pouco mais de um mês o trabalho que habitualmente demora quatro a cinco.

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Covid-19 chegou a Portugal há seis meses. Veja o que mudou no país

  • Lusa
  • 30 Agosto 2020

Foi a 2 de março que se registou o primeiro infetado pelo novo coronavírus em Portugal. Pandemia alterou de forma radical o quotidiano dos portugueses neste seis meses.

A pandemia de Covid-19 assinala na próxima quarta-feira seis meses desde a chegada a Portugal, quando em 2 de março foram confirmados oficialmente os primeiros dois casos de infeção, alterando de forma radical o quotidiano dos portugueses.

Nesse dia, a ministra da Saúde, Marta Temido, revelou que um homem de 60 anos estava internado no Hospital de Santo António, no Porto, depois de reportar os primeiros sintomas no dia 29 de fevereiro, na sequência de uma viagem ao norte de Itália, e que um outro homem, de 33 anos, tinha dado entrada no Centro Hospitalar de São João, também no Porto, após manifestar os primeiros sintomas em 26 de fevereiro, tendo uma ligação epidemiológica a Valência (Espanha).

Simultaneamente, um despacho do Governo colocava os funcionários públicos em teletrabalho ou isolamento profilático sem perda de salário.

Os casos começaram a aumentar, com a fase inicial da doença a ter maior incidência no Norte do país, e em 04 de março surgia a primeira de muitas medidas de cariz económico do executivo: uma linha de crédito para apoio de tesouraria das empresas, no valor de 100 milhões de euros.

Enquanto o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, suspendia a agenda e ficava em auto isolamento profilático, por ter estado com uma turma de uma escola de Felgueiras na qual se confirmara um caso, sucedem-se os adiamentos e cancelamentos de eventos, bem como o condicionamento de acesso a serviços públicos ou a suspensão de aulas presenciais em diversas universidades, além da interrupção dos voos de e para as áreas mais afetadas.

Assim, em 12 de março, com o número de contágios em 78, o primeiro-ministro, António Costa, anunciava a suspensão das aulas presenciais em todas as escolas, a redução da lotação dos restaurantes, o encerramento de discotecas, entre outras decisões que abririam o caminho ao confinamento geral da população. No mesmo dia, também os jogos da I e II Liga eram suspensos por tempo indeterminado.

Pouco depois, Portugal entrava em crescimento exponencial e no dia 16 ocorria a primeira morte – um homem de 80 anos com outras comorbilidades –, Ovar fica sob cerca sanitária, e em 18 de março era decretado o estado de emergência no país, impondo o confinamento obrigatório. Inúmeros setores são obrigados a reinventar-se num modelo generalizado de teletrabalho, com a sociedade civil a tentar também encontrar formas de conter a pandemia.

Sem vacina e sem tratamentos específicos para o SARS-CoV-2, alguns doentes começam a ser tratados com medicamentos indicados para a malária e o ébola, numa fase em que se generalizam queixas dos profissionais de saúde da escassez de equipamentos de proteção individual e a atividade assistencial não urgente se encontra adiada. Com poucos testes disponíveis, as infeções alastram a lares de idosos e estabelecimentos prisionais.

O travão a fundo na atividade económica – em que muitas empresas recorreram ao regime de lay-off simplificado definido pelo executivo – começa a fazer soar alarmes nas primeiras projeções sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e o desemprego, ainda longe dos números que se viriam a confirmar posteriormente. No segundo trimestre, o PIB acabaria por cair 16,5% face ao mesmo período de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para tentar responder a esse cenário adverso, multiplicaram-se medidas de apoio social às famílias, aos trabalhadores e às empresas, com a despesa a aumentar também devido ao reforço de meios humanos e técnicos no Serviço Nacional de Saúde – um retrato que resumia a realidade portuguesa, mas que também era visível a nível internacional.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

O estado de emergência foi renovado pela primeira vez em 02 de abril e a Páscoa ditou o reforço das restrições, com a proibição de deslocações para fora do concelho de residência. Por outro lado, é criado um regime excecional de perdão de penas face aos riscos de propagação do vírus na população prisional, numa altura em que os casos já superavam os 10 mil e os hospitais começam a evidenciar alguma pressão.

A segunda renovação do estado de emergência, que se estendeu até 02 de maio, é previamente anunciada por Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto o país se reencontra em 20 de abril com a ‘tele-escola’, na RTP Memória, a solução encontrada para o ensino até ao 9.º ano de escolaridade no terceiro período do ano letivo, sem provas de aferição ou exames. Apenas o ensino secundário retoma as aulas presenciais em maio, com imposição do uso da máscara.

O 25 de Abril e o 01 de Maio são assinalados com pouca pompa e bastante polémica. A marca dos mil mortos por covid-19 é superada no dia 01 de maio e logo de seguida Portugal passa a situação de calamidade, aligeirando-se algumas das restrições, seguindo o plano de desconfinamento apresentado no dia 30 de abril e que estabeleceu o calendário de retoma nas mais diversas áreas, segundo as recomendações da Direção-Geral da Saúde.

De acordo com a ministra da Saúde, o país havia já superado o ‘pico’ da pandemia, com a curva da mortalidade a descer desde meados de abril. A situação de calamidade é renovada até final de maio, desenhando-se então a preparação para um verão diferente: quase sem turistas estrangeiros, imposição de distanciamento físico e lotação máxima nas praias. E António Costa a apelar a um regresso prudente das pessoas às suas rotinas, no que passou a ser conhecido como ‘um novo normal’.

Com a retoma surge também um controverso plano de voos da TAP para os meses seguintes, que espoleta um processo de alteração na direção da companhia aérea, em que o Estado acaba por assumir uma posição maioritária. Ao mesmo tempo, desenrolam-se as negociações no espaço europeu para a recuperação económica, com a Comissão Europeia a apresentar um plano de 750 mil milhões de euros.

O desconfinamento não sucedeu à mesma velocidade em todo o país e traduziu uma mudança do panorama epidemiológico, com a região de Lisboa e Vale do Tejo a ultrapassar o Norte e a tornar-se o principal foco de novos casos e óbitos. A área metropolitana de Lisboa passa a cumprir limitações específicas, como o máximo de ajuntamentos até 10 pessoas ou a continuidade do encerramento dos centros comerciais e lojas de cidadão até 04 de junho.

A I Liga deu o pontapé de saída para o final do campeonato em 03 de junho e prolongou-se até ao final de julho, sendo conquistada pelo FC Porto. Os ‘dragões’ venceriam também a Taça de Portugal e descerraram o pano sobre a época desportiva, mas o futebol continuou em agosto com a ‘final 8’ da Liga dos Campeões: um modelo inédito na prova, sem público nos estádios, eliminatórias decididas a um jogo; na final, triunfariam (1-0) os alemães do Bayern Munique.

A situação de calamidade prolongou-se por junho, enquanto se sucediam surtos em algumas empresas e lares de idosos. Já em 01 de julho, o teletrabalho deixa de ser obrigatório e muitos profissionais retomam a atividade nos seus locais de trabalho, enquanto outros vão de férias ‘para fora cá dentro’, apesar de não ser suficiente para atenuar as muitas queixas do setor da hotelaria e da restauração.

Em Portugal, e por toda a Europa, iniciava-se a discussão sobre as métricas para designar os países seguros. A evolução da pandemia no início do verão não refletiu a descida idealizada pelas autoridades, com demasiados novos casos por 100.000 habitantes, e o país acabou por ser excluído das listas internacionais, com especial relevo para o Reino Unido – responsável por uma parte significativa das receitas do setor -, sob fortes críticas do Governo a essa decisão.

A ‘conquista’ da inclusão na lista do Reino Unido chegou somente em 20 de agosto, com os turistas britânicos a deixarem de ter de cumprir isolamento de 14 dias após o regresso ao seu país. No entanto, a medida surgiu para estar agora em risco, face à degradação da situação epidemiológica na reta final de agosto, marcada também pelo ‘braço de ferro’ entre Governo e Ordem dos Médicos (OM) por causa da atuação no surto num lar de Reguengos de Monsaraz que originou por 18 mortos.

A auditoria realizada pela OM apontou falta de condições e defendia que o lar não cumpria as orientações da DGS; por sua vez, do lado do Estado surgiram acusações de recusa dos médicos em prestar assistência. A tensão cresceu com as críticas de António Costa numa entrevista ao Expresso e só foi atenuada com uma audiência ao mais alto nível em São Bento, mas sem uma garantia de paz ou certezas sobre a estratégia nacional para o outono e inverno.

Assim, enquanto há alguma retoma a atividade assistencial anteriormente suspensa, se sucedem os estudos serológicos para avaliar a imunidade à doença e se aguarda pelos derradeiros passos na investigação de vacinas – tendo o país já assegurado 6,9 milhões de doses e com a primeira remessa a poder chegar ainda em 2020 -, Portugal vê a situação epidemiológica a elevar novamente os níveis de alerta.

Mais três mortes e 374 novas infeções associadas à Covid-19 foram registadas nas últimas 24 horas, em Portugal, onde estão agora contabilizados 57.448 casos, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

De acordo com a DGS, desde o início da pandemia até hoje, registaram-se 1.818 óbitos associados ao novo coronavírus.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Pandemia arrasou voos em Faro. Portugal perdeu 388 mil passageiros

  • Lusa
  • 30 Agosto 2020

Portugal registou uma quebra de tráfego na ordem dos 91% em número de movimentos e de 97,5% em número de passageiros transportados no segundo trimestre.

O Aeroporto Internacional de Faro registou a maior queda nos movimentos em aeroportos nacionais no segundo trimestre, com menos 97% que no mesmo período do ano passado, segundo o Boletim Trimestral da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

Os dados da ANAC apontam que, no período em análise, se registou em Portugal uma quebra de tráfego na ordem dos 91% em número de movimentos e de 97,5% em número de passageiros transportados.

O aeroporto de Faro apresentou a maior quebra em número de movimentos (-97%), enquanto o aeroporto de Ponta Delgada registou a menor descida (-80%).

Já quanto ao número de passageiros transportados, menos de 388 mil (tinham sido 15 milhões no mesmo trimestre de 2019), as quebras foram mais homogéneas e superiores a 96% em todos os principais aeroportos nacionais.

A ANAC concluiu também que, no segundo trimestre de 2020, dos cerca de 11 mil movimentos comerciais realizados (contra os 124 mil no período homólogo anterior), apenas 67% corresponderam a movimentos comerciais de passageiros (94% no segundo trimestre de 2019).

Assim, em contexto de restrições à operação impostas pela pandemia de covid-19, verificou-se um aumento dos voos de carga, cujo peso cresceu para 21% (1% no segundo trimestre de 2019).

Por sua vez, a aviação executiva cresceu em representatividade, ainda que em contexto de quebra em termos absolutos, devido à natureza do serviço “personalizado e customizado”, e, por fim, os voos para fins médicos e de assistência cresceram cerca de 40%, face aos valores registados em igual período de 2019.

0 segmento doméstico, pelo contrário, apresentou um valor “menos dramático”, acrescenta a ANAC, com uma quebra de 77% do número de operações, perante os 94% registados no segmento internacional.

O segmento doméstico representou mesmo 44% do total de voos realizados no período em análise, quando em igual período de 2019 a sua representatividade não excedia os 16%.

“Finalmente, importa acrescentar que as variações em cadeia alcançadas nas operações aéreas deste trimestre – de 39% em maio e de 79% em julho – parecem evidenciar alguns frutos decorrentes dos esforços do sistema da aviação civil internacional e nacional, esperando-se que os mesmos venham a traduzir uma recuperação do tráfego de passageiros nos trimestres seguintes”, concluiu a ANAC.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

Os efeitos da pandemia já se refletiram na economia portuguesa no segundo trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) a cair 16,5% face ao mesmo período de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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PS lança novo ano político. Costa faz discurso sobre recuperação económica

  • Lusa
  • 30 Agosto 2020

Tendo como lema "Recuperar Portugal", esta conferência, que decorrerá no Convento de São Francisco, em Coimbra. Além de Costa, Pedro Siza Vieira, Ana Mendes Godinho e Marta Temido vão intervir.

O PS lança o seu novo ano político na segunda-feira, em Coimbra, numa conferência com a participação dos principais dirigentes socialistas e em que António Costa falará sobre recuperação económica e combate à pandemia da Covid-19.

Tendo como lema “Recuperar Portugal”, esta conferência, que decorrerá no Convento de São Francisco e que será transmitida através das páginas do PS nas redes sociais, será o primeiro evento dos socialistas após as férias de Verão.

No plano político, esta conferência ocorre num período em que o PS e o Governo estão a negociar com os parceiros parlamentares de esquerda (Bloco, PCP e PEV) e com o PAN o Orçamento do Estado para 2021 e uma semana depois de ter terminado a fase de discussão pública do plano de recuperação económica – documento cuja primeira versão foi escrita pelo gestor e professor universitário António Costa e Silva e que será entregue em Bruxelas até ao final da primeira quinzena de outubro.

De acordo com o programa definitivo divulgado na quinta-feira pela direção do PS, a conferência será aberta pelo presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses e da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, bem como pelo novo líder federativo de Coimbra dos socialistas, Nuno Moita.

Após um discurso a cargo da presidente do Grupo Parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, o secretário-geral socialista falará pelas 11h00, com uma intervenção intitulada “Controlar a pandemia, recuperar Portugal, cuidar do futuro”.

Nas suas últimas intervenções, António Costa tem insistido na necessidade de o Governo ter um acordo de legislatura com os parceiros de esquerda, advertindo que esse quadro de estabilidade política é essencial para que o país concretize o seu objetivo de recuperação económica e social após a pandemia da Covid-19.

Já no que respeita ao combate à pandemia da Covid-19, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro tem repetido que, enquanto não houver vacina no mercado, o país tem de estar preparado para os piores cenários nos próximos meses.

No final da manhã, discursará ainda o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, que em 25 de outubro tentará conquistar mais uma maioria absoluta para os socialistas nesta Região Autónoma.

Na parte da tarde, haverá debates sobre o controlo da pandemia, as vias para a recuperação económica e sobre o futuro do país a partir de intervenções dos ministros Marta Temido (Saúde), Pedro Siza Vieira (Estado e Economia), Ana Mendes Godinho (Trabalho e Segurança Social) e Nelson de Souza (Planeamento).

A conferência encerra pela 18h00 com intervenções do secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, e do presidente do PS, Carlos César, a quem caberá tirar as conclusões do debate travado ao longo da sessão.

“Face aos especiais cuidados sanitários resultantes da pandemia Covid-19, a conferência não será aberta ao público em geral nem aos militantes, mas apenas aos responsáveis eleitos e dirigentes a quem foi dirigido convite para participar, em função das responsabilidades que assumem, o que permitirá à organização controlar o número de presenças e garantir o cumprimento das regras de saúde apropriadas”, refere-se numa nota divulgada pela direção do PS em que se procura justificar os moldes em que esta iniciativa será realizada.

“O PS pretende que a realização desta conferência seja um momento de afirmação política, mas também um exemplo do cumprimento cívico das normas sanitárias recomendadas pelas autoridades de saúde“, salienta-se ainda na mesma nota, em que também se especifica que os trabalhos ao longo da sessão serão abertos aos jornalistas.

Em recentes declarações à Lusa, o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, afirmou que, com a conferência, os socialistas têm como objetivo “preparar a resposta política às circunstâncias que o país está a viver”.

De acordo com o secretário-geral adjunto do PS, foram endereçados convites a cerca de 390 pessoas, e o evento decorrerá numa sala com capacidade para 1.300.

Entre os convidados encontram-se os deputados socialistas eleitos para o Parlamento Europeu e para a Assembleia da República, membros do Secretariado Nacional e da Comissão Permanente do PS, responsáveis distritais, presidentes de câmara, os líderes regionais dos Açores e Madeira e respetivas direções parlamentares, a direção nacional e as lideranças distritais dos jovens socialistas e das mulheres socialistas, dirigentes sindicais e ainda o gabinete de estudos.

“O objetivo é ouvir e recolher contributos de dirigentes com especiais responsabilidades”, acrescentou José Luís Carneiro.

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TAP representa 3% dos voos no Porto, 15% em Lisboa

  • Lusa
  • 30 Agosto 2020

Companhia aérea portuguesa representou apenas 3% dos movimentos registados no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Peso caiu também a pique em Lisboa.

A representatividade da TAP no total dos movimentos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Porto, caiu para 3%, no segundo trimestre, contra 25% no mesmo período de 2019, passando de segunda para oitava maior companhia, segundo dados da ANAC.

De acordo com o Boletim Estatístico Trimestral da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), no aeroporto do Porto, a TAP representou apenas 3% dos movimentos registados no período em análise, passando do segundo para oitavo lugar na lista das 10 maiores companhias a operar naquela infraestrutura, ficando atrás da Federal Express Corporation (18%), Star Air (14%), European Air Transport Leipzig (13%), Ryanair (10%), Swiss International Air Liens (8%), Deutsche Lufthansa (4%) e Luxair (4%).

Também no Aeroporto Humberto Delgado, na Portela, Lisboa, o número de movimentos da TAP no total da operação baixou de 54% no segundo trimestre de 2019, para 15% no mesmo período deste ano, mantendo-se, porém, em primeiro lugar na lista das 10 maiores companhias.

Em segundo lugar, manteve-se a Ryanair com os mesmos 9% também registados entre abril e junho de 2019.

No caso do aeroporto de Faro, onde a companhia aérea portuguesa representou 7% do total de movimentos no segundo trimestre de 2019, este ano nem sequer entra na lista das 10 maiores companhias (4.º lugar no mesmo período do ano passado).

No Aeroporto de Ponta Delgada João Paulo II, nos Açores, a transportadora passou de representar 9% dos movimentos no segundo trimestre de 2019, para 6% no mesmo trimestre deste ano, mantendo-se como terceira maior companhia naquele aeroporto, a seguir à SATA Air Açores e à SATA Internacional.

Apenas no Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo, no Funchal, aumentou a representatividade da TAP no total dos movimentos no segundo trimestre, passando de 27% para 28%.

No entanto, neste último, a TAP deixou de ser a maior companhia aérea, passando para segundo lugar, a seguir à Swiftair (30%).

O Conselho de Ministros aprovou em 17 de julho a concessão de um empréstimo de até 1.200 milhões de euros à TAP, em conformidade com a decisão da Comissão Europeia.

Além do empréstimo remunerado a favor do Grupo TAP de 946 milhões, ao qual poderão acrescer 254 milhões, sem que, contudo, o Estado se encontre vinculado à sua disponibilização, as negociações tinham em vista a aquisição, por parte do Estado português, “de participações sociais, de direitos económicos e de uma parte das prestações acessórias da atual acionista da TAP SGPS, Atlantic Gateway, SGPS, Lda.”.

Desta forma, o Estado português passa a deter uma participação social total de 72,5% e os correspondentes direitos económicos na TAP SGPS, pelo montante de 55 milhões de euros.

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Cofidis e Cetelem não vão prolongar moratórias no crédito

  • ECO
  • 30 Agosto 2020

Há milhares de famílias que vão ter de voltar a pagar os empréstimos ao consumo já em outubro.

Há milhares de famílias que vão ter de voltar a pagar os empréstimos ao consumo já em outubro. Cofidis e Cetelem, duas das maiores empresas destes créditos especializados, recusam prolongar as moratórias, revela o Público (acesso pago).

Dois terços das empresas representadas pela Associação das Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) prolongaram a medida até 31 de dezembro, ainda assim três meses menos que a moratória privada lançada pelos bancos associados da APB.

Contudo, as maiores empresas do setor recusaram esticar o prazo das moratórias. Assim a partir de 30 de setembro os clientes da Cofidis e Cetelem voltam a ter de voltar a pagar os créditos ao consumo. São milhares de clientes que voltam a ter de pagar os empréstimos em outubro, mesmo que se encontrem em dificuldades financeiras.

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