Lucro da Siemens cai 41% no três primeiros trimestres do ano fiscal para 2.272 ME

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

A Siemens registou nos primeiros três trimestres do exercício de 2019/2020 um lucro de 2.272 milhões de euros, menos 41% que em idêntico período do ano fiscal anterior.

A faturação do grupo tecnológico e industrial alemão caiu 1%, no período em análise, para 41.828 milhões de euros e os pedidos de encomendas diminuíram 9%, para 44.418 milhões de euros, segundo um comunicado hoje divulgado pela Siemens.

Ao apresentar os resultados, o presidente e presidente executivo da Siemens, Joe Kaeser, disse que, “apesar da crise global, que continua muito severa”, o grupo empresarial, “prossegue o percurso com sucesso”, tendo tido “um resultado operacional forte no terceiro trimestre”.

Kaeser vai ser substituído nas funções por Roland Busch a partir da assembleia geral de 2021, sendo que o novo líder do grupo irá assumir a responsabilidade pelos resultados do próximo exercício financeiro a partir de outubro deste ano.

A Siemens prevê que as consequências económicas da pandemia de Covid-19 vão continuar a ter um impacto forte no resultado do grupo empresarial no quarto trimestre do ano fiscal, mas diz que não pode calcular a evolução macroeconómica e sua influência na empresa com fiabilidade.

A multinacional mantém os seus planos de tirar a divisão de energia da bolsa de valores antes do final de outubro deste ano, garante que possui liquidez suficiente para enfrentar a crise provocada pela Covid-19 e prevê que as receitas caiam moderadamente até ao final de 2020.

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Lucro da Coca-Cola European Partners cai 75% no 1.º semestre. Portugal é um dos países onde a queda foi maior

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

A queda mais significativa das vendas ocorreu em Espanha, Portugal e Andorra, o que significa que esta região deixou de ser a mais importante para a Coca-Cola European Partners ao nível das vendas.

A Coca-Cola European Partners teve um lucro de 126 milhões de euros no primeiro semestre, menos 75% que em igual período de 2019, com o negócio afetado pela covid-19, sobretudo no mercado ibérico, anunciou hoje o grupo.

A faturação total caiu 16,6% até meados deste ano, para 4.837 milhões de euros, de acordo com o relatório dos resultados enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

A maior queda das vendas ocorreu em Espanha, Portugal e Andorra, com uma diminuição de 28,5% nos primeiros seis meses do exercício, para 917 milhões de euros, o que significa que, pela primeira vez, esta região não é a mais importante para a Coca-Cola European Partners (CCEP) ao nível das vendas.

O mercado do norte da Europa lidera agora em termos de faturação, com 1.072 milhões de euros (-13%), seguido pelo Reino Unido, com 1.026 milhões de euros (-11%) e pela Alemanha, com 1.014 milhões (- 13,5%).

A única região atrás da Península Ibérica é a França, com uma faturação de 808 milhões de euros e uma queda de 16% na primeira metade deste ano, na comparação com igual período do ano passado.

No primeiro semestre, o resultado de exploração bruto (EBITDA) da empresa caiu 42%, para 600 milhões de euros, e a dívida líquida em 30 de junho foi de 6.215 milhões, superior em 1,7% que no final do ano fiscal de 2019.

Os responsáveis pela empresa, que no ano fiscal de 2019 revelaram que empregavam 3.705 pessoas, menos 215 que no ano anterior, incluíram entre os riscos para o negócio a possibilidade de que alguns governos de países onde opera possam responder à pandemia com “alterações nos níveis de tributação”, aumentando assim alguns impostos relacionados com a sua atividade.

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Castelo de Windsor abre jardins pela primeira vez em 40 anos

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

É uma das residências oficiais da rainha britânica Elizabeth e, pela primeira vez em 40 anos, vai abrir o seu East Terrace Garden ao público durante os fins de semana de agosto e setembro.

É uma das residências oficiais da realeza britânica e foi mesmo aqui que a rainha Elizabeth passou os últimos meses de pandemia antes de viajar para a Escócia. O Castelo de Windsor, localizado em Berkshire, no Reino Unido, vai abrir o seu terraço com jardins ao público, ao fim de mais de 40 anos com acesso restrito, avança a Reuters (conteúdo em inglês). Já há jardineiros a deixar tudo pronto para receber visitantes.

Construído no século XI, o Castelo de Windsor é o maior e mais antigo castelo ocupado do mundo, lê-se no site Royal Collection Trust, uma instituição de caridade da realeza britânica. É lá que a rainha Elizabeth passa a maior parte dos seus fins de semana. Foi neste castelo, usado regularmente para cerimónias do Estado, que se realizou, em maio de 2018, o casamento do príncipe Harry e Megan Markle.

Ao longo dos anos acolheu vários membros da realeza britânica e sofreu várias obras de remodelação. “O primeiro jardim construído aqui [no castelo] foi criado em 1824 durante o reinado de George IV. Antes disso, na Idade Média, terá sido um fosso defensivo”, diz Richard Williams, curador de aprendizagem no castelo, citado pela Reuters.

“Para proteger as paredes do castelo, Carlos II, no século XVII, criou este terraço, onde também colocou relva”, porque gostava muito de jogar lawn bowls [um desporto tipo bowling, jogado em relva]. Durante a Segunda Guerra Mundial, o jardim foi totalmente escavado para plantar vegetais.

Os vários jardins do castelo foram posteriormente remodelados pela rainha Vitória e pelo príncipe Albert no século XIX, embora o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth, tenha sido responsável pela aparência atual do jardim East Terrace Garden, datado de 1971.

Atualmente, é possível visitar apenas o Castelo de Windsor. Os bilhetes começam nas 13,5 libras (14,9 euros) no caso de menores de 17 anos ou deficientes e vão até às 23,5 libras (26 euros) para adultos. Contudo, passa a ser possível visitar também o East Terrace Garden com 3.500 roseiras aos fins de semana de agosto e setembro.

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Seminário online: Cobrança de dívidas na CPLP

  • Conteúdo Patrocinado
  • 6 Agosto 2020

No dia 15 de setembro, a B.Law promove um seminário para troca de informações sobre como é feita a cobrança de dívidas na comunidade de países de língua oficial portuguesa. Inscreva-se!

Se tem créditos a recuperar em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil, S. Tomé, seja a um operador privado ou ao próprio Estado este é, seguramente, o seminário que necessita de frequentar. Mas se tem uma empresa no Brasil, Cabo Verde, S. Tomé, Angola, Moçambique, e tem dívidas para cobrar em qualquer um destes países ou em Portugal este seminário também é para si.

Nos dias de hoje cobrar uma dívida não significa simplesmente confiar um processo a um advogado para instauração de uma ação declarativa e subsequente execução. Os procedimentos à disposição do credor para recuperar o seu crédito são múltiplos e com diferentes aplicações em função da natureza do crédito, do perfil ou até da situação patrimonial do devedor, do ordenamento jurídico onde se tem de atuar com vista à recuperação, etc.

Assim, os procedimentos são também diversos em qualquer um dos países da CPLP.

Não obstante, porque uma língua comum e as trocas comerciais constantes unem estes países, importa reconhecer a realidade da recuperação de créditos em cada um deles. Este exercício de direito comparado nesta área permitirá aos vários operadores económicos compreender melhor a realidade deste 8 ordenamentos no que a esta temática diz respeito e ficar a saber o que fazer quando o pagamento que lhe é devido não suceder.

Nesta formação procuramos transmitir as vantagens, pressupostos e efeitos de cada um dos diferentes meios que a lei concede ao credor nos diversos países da CPLP, que não apenas os mais tradicionais, habilitando-o a decisões mais esclarecidas e eficazes na recuperação dos seus créditos.

Numa época em que a recuperação de liquidez das empresas se torna especialmente relevante, não deixe de se inscrever neste seminário online que visa promover a troca de informação sobre como é feita a cobrança de dívidas nos países da CPLP.

Quando?

15 de setembro, das 14:00 às 19:00 (GMT), via zoom.

Qual o preço?

55€ ou 45.000 kwanzas

Contacto para inscrições:

916439891 ou [email protected]

Meio de pagamento:

Por transferência bancária. IBAN: PT50 0035 0229 0001 8166 9300 7 (em euros) ou NBA: 0045 0060 00023030808 07 (em kwanzas)

Programa

A organização do seminário é da B.Law e do ECO, em parceria com Acredita Portugal, ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas, CE CPLP – Confederação Empresarial da CPLP; Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CE-CPLP; CCIP – Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa; CCILE – Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola; CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho; e GROQUIFAR – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos.

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Lucro do Crédit Agricole recua 19,8% no 1.º semestre para 1.592 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O banco francês registou um lucro de 1.592 milhões de euros no primeiro semestre, menos 19,8% face a igual período do ano passado. Queda é justificada pelo aumento do custo do risco de crédito.

O Crédit Agricole revelou esta quinta-feira que teve um lucro de 1.592 milhões de euros no primeiro semestre, menos 19,8% em termos homólogos, refletindo sobretudo o aumento do custo do risco de crédito, que se multiplicou por 2,5.

O banco francês explicou em comunicado, que este custo, que indica quais as provisões para fazer face aos riscos de crédito, foi de 1.463 milhões de euros brutos e 1.529 milhões de euros em termos subjacentes, contra 582 milhões no mesmo período do ano anterior.

Além de ter colocado mais reservas do que era previsto para enfrentar as perdas esperadas com crédito, outras rubricas não recorrentes no montante de 167 milhões de euros também pesaram negativamente no resultado líquido, já que se situaram em 53 milhões de euros na primeira metade do ano fiscal anterior.

As receitas aumentaram 0,9% em termos absolutos até junho, para 10.097 milhões de euros, mas numa base comparável a subida foi de 2,4% em termos homólogos, enquanto as despesas operacionais registaram um acréscimo de 1,6%, para 6.235 milhões de euros.

As provisões no segundo trimestre aumentaram para 842 milhões de euros, acima do esperado pelos analistas de mercado (775 milhões de euros). Neste trimestre, a receita do banco fixou-se em 4.890 milhões de euros, sendo que o resultado líquido foi de 954 milhões de euros, segundo a agência financeira Bloomberg.

Entretanto, no primeiro semestre, o Crédit Agricole apresentou um rácio de solvabilidade (Tier 1) de 12%, ou seja, 4,1 pontos acima do exigido e mais 0,6 pontos que no final do primeiro trimestre deste ano fiscal.

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Lufthansa com perdas trimestrais recorde já despediu 8.300 trabalhadores

A companhia aérea alemã registou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido à pandemia. Só no segundo semestre alcançou um recorde de perdas de 1,7 mil milhões.

A Lufthansa registou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido à pandemia de coronavírus e já cortou 8.300 postos de trabalho. Apesar de ter alcançado um plano de regaste no valor de nove mil milhões de euros com o Governo alemão, a companhia aérea não descarta mais despedimentos.

A companhia aérea alemã, que viu o número de passageiros cair 96% no período de abril a junho para 1,7 milhões de passageiros, registou uma perda líquida de 3,6 mil milhões de euros no primeiros seis meses deste ano, incluindo 1,7 mil milhões no segundo trimestre de 2020, segundo o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Esta foi a maior queda trimestral alguma vez registada. Contas feitas, a perda acumulada no primeiro semestre foi de 2,9 mil milhões de euros.

No primeiro semestre, o volume de negócios caiu para 8,3 mil milhões de euros, menos 52% em comparação com o período homólogo de 2019) e sofreu um prejuízo operacional de 3,5 mil milhões de euros, quando há um ano tinha registado um lucro de 417 milhões de euros.

Estes resultados ilustram a escalada da queda global nas viagens aéreas face às restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. No entanto, de acordo com dados de tráfego da Autoridade Nacional da Aviação Civil, citados pelo Jornal de Negócios (acesso pago), a Lufthansa foi a companhia aérea que mais passageiros transportou em junho nos aeroportos portugueses, destronando, pela primeira vez, a TAP. Foram 36.719 passageiros.

Para minimizar os impactos da pandemia, a Lufthansa anunciou esta quinta-feira que já despediu 8.300 funcionários, mas já avisou que o corte de trabalhadores pode alcançar os 22.000 trabalhadores. Embora o objetivo fosse “evitar o mais possível despedimentos”, as condições do mercado e o “curso das negociações dos acordos necessários com os sindicatos” significavam que “este objetivo já não está realisticamente ao alcance da Alemanha”, justifica o grupo. Além disso, vai aposentar 100 aeronaves.

A Lufthansa está sujeita a um plano de resgate por parte do Governo alemão, já que, em junho, a Comissão Europeia deu “luz verde” à ajuda estatal no valor de nove mil milhões de euros. Segundo a empresa, esta reestruturação tornará possível “refinanciar os fundos do pacote de estabilização o mais rápido possível”, assegurou a Lufthansa.

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Crescimento dos salários abranda com pandemia. Portugueses ganham em média 1.326 euros.

Abrandamento no crescimento dos salários no segundo trimestre do ano deve-se a medidas relacionadas com a pandemia, como o lay-off. Mesmo assim, houve um crescimento de 1,6%.

A remuneração média dos trabalhadores portugueses continuou a subir, no segundo trimestre deste ano, embora tenha desacelerado. Fixou-se nos 1.326 euros, nos meses de abril a junho, mais 1,6% do que no mesmo período do ano passado, segundo os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. A subida neste semestre, que foi já marcado pelo confinamento, compara com aquela registada no anterior, que foi de 3,2%.

“A dinâmica recente das remunerações médias no trimestre terminado em junho de 2020 foi significativamente influenciada pela instituição do regime de lay-off simplificado”, justifica o INE. Desta forma, “entre as empresas que recorreram a este regime a variação nominal homóloga das remunerações médias total, regular e base situou-se, respetivamente, em -2,0%, -0,1% e +0,7%, enquanto no conjunto das restantes empresas se fixou em +5,5%, +5,5% e +5,6%, pela mesma ordem”, completa.

O regime de lay-off simplificado garantia aos trabalhadores das empresas mais afetadas o pagamento de, pelo menos, dois terços da sua remuneração, com um limite mínimo de 635 euros.

Voltando a olhar para o quadro geral, a remuneração bruta base mensal média por trabalhador, que inclui apenas a remuneração base, teve um crescimento homólogo de 3%, para 1.005 euros em junho deste ano, uma variação que foi igual à de março de 2020, mês em que ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros.

No que diz respeito ao ordenado bruto regular (que excluiu os subsídios de férias e de Natal e tem, por isso, um comportamento menos sazonal), também se verificou um aumento homólogo de 2,6%, de 1.038 euros em junho de 2019 para 1.065 euros em junho de 2020, crescimento que é inferior aquele registado em março deste ano.

Quando se olha para as atividades económicas, foi na área do Alojamento, restauração e similares, um dos setores mais afetados pelas restrições implementadas devido à pandemia, que se registou a remuneração total mais baixa, de 716 euros, em junho. No outro extremo encontram-se as atividades da Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio, com uma remuneração de 3.074 euros.

As remunerações continuaram mais altas no Estado do que no privado, mas o lay-off assumiu novamente um papel nas variações destes setores, acentuando a diferença. “No setor privado, a remuneração total registou uma variação homóloga inferior à do setor das Administrações Públicas (0,5% vs. 2,8%)”, totalizando os 1.154 euros em junho, adianta o INE.

De salientar que estes dados dizem respeito a cerca 4,0 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

(Notícia atualizada às 12h05)

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Obras na linha do Norte atrasam comboios a partir de 30 de agosto

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Obras de modernização do troço entre Espinho e Vila Nova de Gaia arrancam no final de agosto, e vão trazer perturbações para os passageiros. Viagens podem demorar até mais 15 minutos.

As obras de modernização do troço entre Espinho e Vila Nova de Gaia (linha do Norte) vão provocar atrasos e novos horários nos comboios a partir de 30 de agosto, avança o Dinheiro Vivo. Exemplo disso é a viagem entre o Porto e Lisboa que vai demorar mais oito minutos do que o normal e vários comboios urbanos entre o Porto e Aveiro que passarão a ter novos horários.

A Infraestruturas de Portugal (IP) vai começar no final de agosto com as obras na linha do Norte, num investimento de 55,3 milhões de euros, considerado “urgente” e “inadiável”. Assim, a partir desse dia, vão também começar os constrangimentos para quem anda de comboio. Viajar entre o Porto e Lisboa de Alfa Pendular vai passar a demorar 2h58, em vez das atuais 2h50, enquanto de Intercidades passará a 3h22 em vez de 3h16, refere aquele jornal, que cita o site da CP – Comboios de Portugal.

Além disso, haverá mudanças de horários nos comboios de longo curso entre Lisboa e cidades como Viana do Castelo, Braga e Guimarães: passarão a demorar entre sete a nove minutos a mais. Ainda mais demoradas serão as viagens de comboio urbano entre Porto e Aveiro, que ficarão até 15 minutos mais longas, sobretudo nas horas de ponta. Ainda assim, viajar de Intercidades entre Lisboa e Guarda demorará menos oito minutos.

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Poupança das famílias europeias com maior aumento de sempre no primeiro trimestre

Em Portugal, o aumento desta taxa rondou os três pontos percentuais, face ao mesmo período do ano passado.

A taxa de poupança das famílias na União Europeia (UE) registou o maior aumento homólogo de sempre no primeiro trimestre de 2020, revelam os dados divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira. As famílias portuguesas também pouparam mais, o que se deveu principalmente a um crescimento no rendimento bruto disponível.

Em Portugal, o aumento desta taxa rondou os três pontos percentuais, face ao mesmo período do ano passado. O rendimento que as famílias tinham disponíveis foi a rubrica onde se verificou uma variação mais expressiva. Ainda assim, uma diminuição na despesa de consumo também contribuiu para uma maior poupança.

Já a taxa de poupança das famílias na UE aumentou 3,5 pontos percentuais, em comparação com o primeiro trimestre de 2019, sendo que a principal razão para tal é a acentuada redução homóloga da despesa de consumo final das famílias (1,7%), o que contrasta com os aumentos recentes superiores a 2%.

A taxa de poupança das famílias aumentou em todos os Estados-Membros da UE para os quais existem dados disponíveis para o primeiro trimestre de 2020, sinaliza o Eurostat. O aumento homólogo mais elevado foi na Eslovénia, seguida pela Polónia e Espanha. Quanto à redução da despesa, foram também as famílias eslovenas e espanholas que se destacaram, bem como as italianas.

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Trump divulgou vídeo que dizia que as crianças “são praticamente imunes” à Covid-19. Facebook apagou vídeo

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

A rede social Facebook removeu um vídeo da página do Presidente dos EUA, Donald Trump, por “violação dos regulamentos sobre desinformação” acerca da pandemia de Covid-19.

O vídeo continha imagens de uma entrevista de Trump ao canal televisivo Fox News, na qual o Presidente republicano garantia que as crianças dificilmente podem contrair o novo coronavírus.

Nas últimas semanas, o Presidente tem insistido na tese de as crianças serem “quase imunes” ao novo coronavírus, para justificar as suas pretensões de regresso total do ensino presencial nas escolas norte-americanas.

Andy Stone, porta-voz do Facebook, disse que o vídeo que Trump publicou na sua página da rede social “inclui declarações falsas de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19” e “isso é uma violação” das políticas da empresa “sobre desinformação”.

Uma entrada no Twitter com o mesmo vídeo, contudo, permanece na conta pessoal de Trump nesta rede social.

Esta é a primeira vez que o Facebook remove uma entrada sobre a pandemia de Covid-19 colocada na página do Presidente dos EUA.

Os Estados Unidos já registaram quase cinco milhões de casos de contágio com o novo coronavírus, incluindo mais de 150.000 mortes.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 701 mil mortos e infetou mais de 18,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Substituições de professores baixam para metade nos meses da pandemia

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Entre abril e junho, houve menos professores a serem substituídos por motivos de doença. Ao mesmo tempo, o valor relativo ao pagamento de baixas médicas também diminuiu.

Durante os meses da pandemia, em que as aulas foram lecionadas à distância, o número de professores a serem substituídos por doença caiu para metade, avança o Público (acesso pago). Além disso, houve ainda uma diminuição dos montantes relativos às baixas médicas.

Entre abril e o final do ano letivo (meados de junho) do ano passado, houve mais de 2.300 docentes a serem substituídos. Este ano, esse número caiu para cerca de 1.200, adiantou o Ministério da Educação àquele jornal. Segundo o ministério, trata-se, sobretudo, de processos de substituição relativos a baixas médicas, uma vez que as substituições por períodos prolongados são normalmente por esse motivo.

A mesma tendência de redução observou-se também em alguns montantes relativos ao pagamento de baixas médicas. De acordo com o Ministério da Educação, numa comparação entre abril e junho deste ano e do ano passado, “o valor gasto em baixas médicas decresceu para o pessoal afeto à Caixa Geral de Aposentações: decresceu mais de 8% no que diz respeito ao pessoal docente e mais de 16% no pessoal não docente”.

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Nas notícias lá fora: Lufthansa, Monte dei Paschi e Uber

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Pandemia penaliza resultados da Lufthansa e Toyota e Monte dei Paschi pondera emissão de dívida subordinada.

Os efeitos da pandemia de coronavíris continuam a fazer-se sentir, seja nos resultados das empresas, seja na política. A Lufthansa registou de abril a junho a maior queda trimestral de sempre, o que já levou a empresa a dispensar 8.300 trabalhadores. Já a Toyota viu os seus lucros caírem 74% e o Facebook removeu pela primeira vez uma publicação de Donald Trump por “inclui declarações falsas de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19”

Financial Times

Lufthansa com perdas trimestrais recorde já despediu 8.300 trabalhadores

A Lufthansa registou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido à pandemia de coronavírus e já cortou 8.300 postos de trabalho. A companhia aérea, que viu o número de passageiros cair 96% no período de abril a junho, registou uma perda líquida de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, incluindo 1,7 mil milhões no segundo trimestre de 2020. Esta foi a maior queda trimestral alguma vez registada. No primeiro semestre, o volume de negócios caiu para 8,3 mil milhões de euros, menos 52% em comparação com o período homólogo de 2019) e sofreu um prejuízo operacional de 3,5 mil milhões de euros, quando há um ano tinha registado um lucro de 417 milhões de euros. A Lufthansa, parcialmente nacionalizada para evitar a falência após o tráfego aéreo ter sido perturbado pela pandemia, anunciou que já reduziu o número de empregados em 8.300, e que não exclui despedimentos forçados, incluindo na Alemanha, porque apenas espera que a procura regresse aos níveis pré-crise, na melhor das hipóteses, até 2024.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago /conteúdo em inglês)

Il Sole 24 Ore

Monte dei Paschi pondera emissão de dívida subordinada

O Monte dei Paschi di Siena poderá emitir até 300 milhões de euros de dívida subordinada para melhorar os seus rácios de capital. Esta é uma das medidas que o banco italiano está a adotar para obter a aprovação do Banco Central Europeu ao spin-off que pretende fazer da carteira de créditos malparados. O banco em dificuldades aprovou em junho um plano para retirar do balanço cerca de 8,1 mil milhões de euros de créditos incobráveis ou de cobrança é duvidosa e colocá-los na gestora estatal de ativos AMCO, numa tentativa de se tornar mais atrativo para os investidores numa possível reprivatização. No entanto, para dar luz verde ao negócio, o BCE obriga a que o Monte dei Paschi di Siena fortaleça o capital em cerca de 700 milhões de euros, de acordo com fontes citadas pelo jornal, que revela ainda que o banco já teve contactos informais com o BCE para a emissão.

Leia a notícia completa no Il Sole 24 Ore (link indisponível)

CNBC

Uber vai comprar empresa tecnológica Autocab

A Uber anunciou que iria comprar a empresa britânica de tecnologia Autocab, que vende software de reservas e envio para empresas de transporte privadas, um negócio que vai permitir que a plataforma de mobilidade alcance clientes onde não opera atualmente. Os utilizadores que abrirem a aplicação da Uber em locais onde esta não está presente serão encaminhados para outros prestadores. Esta mudança começa em Inglaterra, mas a empresa tem outros países também em mente. As empresas não adiantaram o valor do negócio.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Market Whatch

Lucro trimestral da Toyota cai 74% devido a queda de vendas durante o confinamento

O lucro da construtora de automóveis japonesa Toyota caiu 74% no último trimestre, face ao período homólogo, devido à queda para metade da venda de carros causada pela pandemia. Segundo a construtora, a Toyota registou um lucro de 1,2 mil milhões de euros no período abril-junho deste ano. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa tinha registado um lucro de 619 mil milhões de ienes (4,9 mil milhões de euros). A marca vendeu quase 1,2 milhões de veículos em todo o mundo durante o trimestre até junho, o que representa uma redução de quase metade em relação ao 2,3 milhões de veículos que vendeu no mesmo trimestre do ano passado. Todas as construtoras de automóveis foram gravemente prejudicadas pelo confinamento devido à Covid-19, mas a Toyota conseguiu manter lucros no trimestre, o que a empresa justifica com “a resiliência do fabricante no compacto Corolla, do híbrido Prius e dos modelos de luxo Lexus”.

Leia a notícia completa no Market Whatch (acesso livre / conteúdo em inglês)

The Washington Post

Facebook removeu vídeo de Trump alegando que continha desinformação

A rede social Facebook removeu um vídeo da página do Presidente dos EUA, Donald Trump, por “violação dos regulamentos sobre desinformação” acerca da pandemia de Covid-19. O vídeo continha imagens de uma entrevista de Trump ao canal televisivo Fox News, na qual o Presidente republicano garantia que as crianças dificilmente podem contrair o novo coronavírus. Nas últimas semanas, o Presidente tem insistido na tese de as crianças serem “quase imunes” ao novo coronavírus, para justificar as suas pretensões de regresso total do ensino presencial nas escolas norte-americanas. Andy Stone, porta-voz do Facebook, justificou esta decisão inédita com o facto de o vídeo que Trump publicou na sua página da rede social “inclui declarações falsas de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19” e “isso é uma violação” das políticas da empresa “sobre desinformação”. Uma entrada no Twitter com o mesmo vídeo, contudo, permanece na conta pessoal de Trump nesta rede social.

Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso pago / conteúdo em inglês)

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