Lucros da SIMAB crescem 6,3% para 4 milhões de euros. Dívida reduz 8,7%

  • ECO + SIMAB
  • 16 Novembro 2020

A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (SIMAB) registou lucros de 4 milhões de euros e reduziu a dívida em 8,7% no terceiro trimestre do ano.

O grupo SIMAB, empresa pública do grupo Parpública gestora das plataformas logísticas e mercados abastecedores de Lisboa, Braga, Évora e Faro, encerrou o terceiro trimestre de 2020 com um aumento do resultado líquido de 6,3% e uma queda da dívida de 8,7%. Os capitais próprios também subiram, em 4,5%.

As contas, divulgadas em comunicado, confirmam lucros de 4.094,5 milhões de euros, superior ao mesmo período do ano passado e ao Plano de Atividades e Orçamento do terceiro trimestre de 2020 (PAO3T20), em 241 milhões de euros e 168,9 milhões de euros (+4,3%), respetivamente.

Confirma-se também a redução da dívida financeira líquida consolidada, no montante de 3.883,9 milhões de euros, face a 31/12/2019, situando-se em 40.931,9 milhões de euros. Estes números são acompanhados por um forte investimento do grupo em medidas preventivas para fazer frente à situação de pandemia originada pela COVID-19.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ascendeu a 9.339,7 milhões de euros, ficando acima do período homólogo de 2019, em 238,9 milhões de euros (+2,6%) e do PAO3T20, em 42,1 milhões de euros (+0,5%).

Por sua vez, o EBIT consolidado ascendeu a 5.812 milhões de euros, mais 7,2% (392 milhões de euros) do que no terceiro trimestre do ano anterior, e 3,9% acima (218,7 milhões de euros) do PAO3T20.

O Grupo SIMAB apresenta margens operacionais positivas e crescentes, quando comparadas com o período homólogo, ao nível do EBITDA e do EBIT, respetivamente, de 70,5%, (+1,5%) e 41,6% (+3,1 %).

Os rendimentos operacionais ascenderam a 13.240,8 milhões de euros no terceiro trimestre de 2020, mais 0,4% (51,4 milhões de euros) do que em igual período de 2019, e uma subida de 0,3% (36,7 milhões de euros) em comparação com o PAO3T20. Para o bom desempenho global nesta rubrica contribuiu o reforço dos rendimentos core e as taxas de utilização, que aumentaram 269,3 milhões de euros (+2,8%), refere.

Os encargos financeiros consolidados ascenderam a 304,6 milhões de euros, situando-se abaixo do período homólogo e do PAO3T20, respetivamente, em 33,5 milhões de euros (-9,9%) e meio milhão de euros (-0,2%), traduzindo a redução do passivo financeiro e a melhoria nas condições de pricing.

Destaque também para o reforço dos capitais próprios em 4,5 pontos percentuais, quando comparado com 31/12/2019, por via dos resultados líquidos obtidos no período.

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Este Natal pode alugar um pinheiro e ajudar os bombeiros

Por cada pinheiro alugado, cinco euros revertem para a compra de material profissional para combater incêndios. Com a campanha já foram entregues aos bombeiros voluntários 65 mil euros em três anos.

O Natal está à porta e já é possível alugar uma árvore com cariz solidário. A quarta edição do Pinheiro Bombeiro já arrancou e este ano, pela primeira vez, para além do aluguer dos pinheiros verdadeiros, estarão à venda enfeites de Natal solidários e sustentáveis. A campanha vai decorrer por todo o país.

“Pela primeira vez, a campanha terá abrangência nacional. Com o apoio da Galp, vai ser possível abraçar esta causa em todo o país, através da compra de conjuntos de enfeites solidários, que estarão à venda em dezenas de postos de combustível, de Norte a Sul de Portugal. Os enfeites #pinheirobombeiro são sustentáveis, feitos em madeira, e podem ser adquiridos por cinco euros, sendo que um euro reverte a favor da mesma causa”, explica em comunicado a startup portuguesa Rnters que criou o projeto Pinheiro Bombeiro.

Através da plataforma www.pinheirobombeiro.pt já é possível dar uma segunda vida a pinheiros que foram cortados para limpar as matas e prevenir incêndios. O aluguer do Pinheiro Bombeiro custa 20 euros, mas por cada pinheiro alugado, cinco euros revertem para a compra de material profissional para apoiar mais de 22 mil bombeiros voluntários que, o ano passado, combateram cerca de 9,500 incêndios rurais a par da luta no combate à Covid-19. Para obter o seu Pinheiro Bombeiro e os enfeites de Natal e contribuir para esta causa só tem que aceder ao site oficial e fazer a encomenda.

Este ano os pinheiros podem ser alugados em mais geografias para além de Lisboa e Porto e já chegaram a Leiria, às Caldas da Rainha e a Torres Vedras. No entanto, também é possível alugar Pinheiros Bombeiro presencialmente no Lx Factory em Lisboa, no posto de combustível Galp do Porto (Av. do Bessa 45) e nos stands do Grupo Lizauto em Leiria, Caldas da Rainha e Torres Vedras. Os enfeites solidários estão à venda nos mesmos locais e em 41 postos da Galp distribuídos de norte a sul do país.

Para além da Galp, a EDP Comercial também se juntou à causa e, por cada pinheiro alugado através do Planeta Zero, um Pinheiro Bombeiro será doado a uma instituição de solidariedade. “Com esta parceria pretende-se iluminar o Natal em centenas de instituições por todo o país”, explica a startup.

Como todo o processo é assente na economia circular, no final do aluguer do pinheiro, o mesmo pode ser devolvido à Rnters nos locais indicados na plataforma online para depois ser transformado em biomassa. Em três anos de existência o projeto Pinheiro Bombeiro já doou 65 mil euros e já deu uma segunda vida a mais de sete mil pinheiros em Portugal.

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Global Media quer cortar 7,8 milhões nos salários e atingir lucro em 2021

  • Lusa
  • 16 Novembro 2020

A Global Media espera atingir um resultado operacional positivo em 2021, com a redução de custos com pessoal no próximo ano avaliados em 7,8 milhões de euros, e atingir lucro em 2022.

A Global Media espera atingir um resultado operacional positivo em 2021, com a redução de custos com pessoal, e atingir lucro em 2022, mas estima uma redução de 7,8 milhões de euros nos custos salariais para o próximo ano, de acordo com um documento a que a Lusa teve acesso esta segunda-feira.

A Global Media (GMG) estima que o plano de reestruturação em curso possa “permitir reduzir os custos operacionais (…) em cerca de 15 milhões de euros em 2021”, dos quais uma redução de 7,8 milhões de euros nos custos salariais decorrentes do despedimento de 81 pessoas, segundo a descrição dos motivos invocados para despedimento coletivo, na carta de justificação enviada aos trabalhadores que são alvo deste processo.

Em 30 de outubro, o grupo Global Media (GMG), que detém o Jornal de Notícias (JN), Diário de Notícias (DN), O Jogo e a TSF, entre outros títulos, anunciou que iria iniciar um processo de despedimento coletivo que abrange 81 colaboradores, 17 dos quais jornalistas, em diferentes áreas.

Face à pandemia, a Global Media “estima uma forte quebra do volume de negócios em 2020, em resultado do impacto da Covid-19, e recuperações ligeiras, perspetivando-se, no entanto, a recuperação para níveis inferiores aos observados no histórico”, refere a empresa.

“Apesar das medidas de reestruturação implementadas nos últimos anos e face à queda tão significativa e contínua das receitas, a Global Notícias – Media Group necessita de implementar medidas adicionais que tenham um forte impacto na redução da estrutura de custos da empresa“, explica o grupo, estimando que através de medidas de reestruturação “consiga atingir resultados líquidos positivos a partir de 2021, sendo que se prevê que essas medidas podem permitir reduzir os gastos operacionais” em “cerca de 15 milhões de euros” no próximo ano.

As medidas, que incluem redução de gastos com pessoal, visam também a melhoria da margem bruta de produção e redução de fornecimentos e serviços externos (FSE) contratados.

No que respeita aos custos de produção, a GMG pretende aumentar a eficiência através de redução e otimização do número de páginas e formatos de produtos, renegociação com fornecedores e otimização de número de tiragens impressas.

“Estima-se que o impacto resultante das medidas de redução de custos de impressão será consideravelmente inferior ao obtido com as restantes medidas, representando, no entanto, uma melhoria da margem relativamente à venda de jornais de 2,9%, quando comparado com o ano de 2018”, refere a empresa.

“Em termos acumulados, estima-se que a conjugação destas medidas [sobre custos de produção] permitam uma poupança de 2,1 milhões de euros entre 2020 e 2024″, salienta.

Já no que respeita às reduções em gastos de FSE, refere que nos subcontratos – um dos custos que “mais reduziu em 2019”, a Comissão Executiva da Global Media “estima uma poupança total de cerca de 1,5 milhões de euros por ano, através da renegociação destes contratos”.

Nos serviços informáticos, a “empresa encontra-se em processo de renegociação dos ‘fees’ do ‘software’ utilizado nas publicações, prevendo também diminuir custos com vídeo ‘streaming’, através de utilização de novas metodologias e reduzir o recurso a ITOutsorcing’, estimando assim poupanças anuais com cerca de 600 mil euros”.

Além disso, “estima-se uma poupança anual de aproximadamente 1,9 milhões de euros com a renegociação de contratos e com a contenção de vários outros custos ligados à atividade”, lê-se no documento.

No que respeita à redução do pessoal, a GMG explica que a diminuição registada no ano passado, através de processos de rescisão negociados, foi insuficiente, uma vez que “a estrutura de pessoal é muito elevada face ao volume de negócios da empresa – o decréscimo constante de receitas dos últimos anos não tem sido acompanhado por um decréscimo dos custos fixos”.

Com a redução estimada de 7,8 milhões de euros nos custos salariais do próximo ano, a dona do DN sublinha que “a importância dos custos com pessoal será reduzida de 56% para 41% do total de receitas geradas”.

A Global Media “conta com dois dos quatro jornais mais relevantes de informação geral do país – Diário de Notícias e Jornal de Notícias e um jornal desportivo – O Jogo”, salienta o grupo, apontando que “a circulação média paga das principais edições da empresa tem vindo a cair cerca de 10% ao ano, tendo as maiores quedas sido registadas nos últimos dois anos”.

A circulação paga dos títulos da empresa “tem vindo a sofrer quebras significativas, nomeadamente em volume, sendo este efeito avassalador se considerarmos o período entre 2008 e 2019″, prossegue a GMG, apontando que o JN passou de 101,2 para 44,5 mil unidades, o DN de 40 para sete mil unidades e O Jogo de 31,6 para 16,8 mil unidades.

“No que diz respeito às receitas de publicidade a queda ainda foi mais significativa que a relacionada com as receitas de circulação, uma vez que se verificou uma redução de 66,5% desde 2008”, acrescenta.

“Realçamos que em 2008 a empresa apresentava receitas com a venda de jornais e revistas de 45,9 milhões de euros e receitas de publicidade de 51,2 milhões de euros”, aponta a GMG.

A Global Notícias Media Group “apresenta, assim, um decréscimo no volume de negócios acumulado de 17,7% entre 2017 e 2019, influenciado pela queda de todas as linhas de receita, em especial da venda de jornais e revistas, com uma quebra acumulada de 21,4%”, lê-se no documento.

No que respeita aos custos, “e apesar das várias medidas de reestruturação desenvolvidas em 2019, que resultaram numa redução de custos com pessoal e FSE de 17% face a 2018, a empresa continua a apresentar um rácio de custos operacionais/proveitos operacionais insustentável”, acrescenta.

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Centeno defende que “apoios públicos devem ser temporários”

Governador do Banco de Portugal considera que os apoios públicos face à crise provocada pela pandemia devem ser temporários e que torná-los permanentes poderá dificultar ajuda às famílias e empresas.

O governador do Banco de Portugal defende que os apoios públicos à crise provocada pela pandemia devem ser “temporários”. Caso contrário, torná-los permanentes poderá dificultar a resposta à atual emergência económica e a outras crises no futuro, frisou Mário Centeno.

“Os apoios públicos devem ser temporários. Perante numa crise que não é estrutural, não devemos alterar as características fundamentais do nosso sistema de apoios sociais e económicos”, referiu Mário Centeno numa intervenção feita esta segunda-feira na 10.ª Conferência do Banco de Portugal “Desenvolvimento económico português no espaço europeu”.

Segundo o governador do banco central, a crise atingiu margens do nosso tecido económico, empresarial e laboral que não estavam abrangidos por políticas tradicionais, daí que os apoios devam ser ainda mais focados, mas “temporários“.

“Na verdade, alterações permanentes neste momento irão distorcer os atuais mecanismos de apoio à retoma da atividade, tornando-se mais difíceis de adaptar no futuro e correndo o risco de não responder às exigências da natureza da crise que temos em mãos“, explicou Centeno.

Este é um dos desafios que se deve impor na definição das políticas públicas, numa situação de crise provocada pelo surto de Covid-19 em todo o mundo.

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Meo, Nos e Vodafone aumentam mensalidades de 3P em 3% e reduzem qualidade, acusa a Anacom

  • Lusa
  • 16 Novembro 2020

A Meo, Nos e Vodafone Portugal aumentaram as mensalidades das ofertas de serviço triplo em 3,3% e, "simultaneamente", assistiu-se a uma "redução da qualidade, acusa a Anacom.

A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) disse esta segunda-feira que a Meo (Altice Portugal), Nos e Vodafone Portugal aumentaram as mensalidades das ofertas de serviço triplo (3P) em 3,3% e, “simultaneamente”, assistiu-se a uma “redução da qualidade.

Em comunicado, o regulador refere que, entre outubro e novembro, “os três principais prestadores de comunicações eletrónicas em Portugal (MEO, NOS e Vodafone) aumentaram as mensalidades das suas ofertas base ‘triple play’ [3P] em 3,3% (mais um euro)”.

A Anacom aponta que, “na sequência deste aumento de preços, que surge ao mesmo tempo e na mesma proporção, e que é muito superior à taxa de inflação, a mensalidade mais baixa das suas ofertas ‘triple play’ sobe para cerca de 31 euros“, salientando que desde 2018 que “não existem diferenças nas mensalidades deste tipo de ofertas, que incluem Internet fixa, telefone fixo e televisão por subscrição”.

E, “em simultâneo com o aumento de preços, registou-se também uma redução da qualidade deste tipo de ofertas nos três operadores, visto que a velocidade de ‘download’ anunciada baixou de 100 Mbps para 30 Mbps”, refere a Anacom.

A Autoridade Nacional das Comunicações sublinha que a Meo e a NOS “impuseram igualmente limites mensais de tráfego de dados fixos (500 GB e 600 GB, respetivamente), algo que não existia nos mercados das comunicações em Portugal desde os primórdios das ofertas em banda larga”, o que representa “uma alteração substancial da configuração de produto tendo como referência, pelo menos, a última década”.

Entretanto, refere a Anacom, a NOS “retirou o limite de tráfego acima indicado”. O regulador aponta que “as alterações ocorridas afetarão potencialmente um grande número de subscritores”, uma vez que as ofertas 3P “são subscritas por cerca de 1,7 milhões de clientes em Portugal, representando cerca de 40% do total”.

A Anacom, entidade presidida por João Cadete de Matos, salienta que “os preços destas ofertas já comparavam desfavoravelmente com a média internacional”. E cita “os estudos de comparações internacionais de preços promovidas pela Comissão Europeia”, em que em outubro de 2018 “os preços do pacote Internet + telefone fixo + televisão, eram superiores à média da UE28 entre 2% e 12,7%”.

A exceção, refere, “eram as ofertas de 1 Gbps que apresentavam preços inferiores à média da UE28 (-22,3%), mas que só são subscritas por 1,6% dos clientes”. “Este aumento de preços e degradação da qualidade das ofertas ocorre numa altura em que os utilizadores estão especial e crescentemente dependentes do abastecimento de conectividade para fins profissionais e educativos, entre outros, devido à segunda vaga da pandemia de covid-19, em que o teletrabalho voltou a ser obrigatório e existe um dever de recolhimento”, constata a Anacom.

“Acresce ainda que os consumidores não dispõem de alternativas equivalentes, pois a oferta do quarto operador não é um sucedâneo porque não tem a mesma cobertura do território”, prossegue.

A Nowo, o quarto operador, “oferece as mensalidades de ofertas ‘triple play’ mais reduzidas (cerca de 24 euros)”, mas “não está presente em todo o território nacional e não dispõe de rede móvel própria, é um prestador móvel virtual (MVNO) que suporta as suas ofertas de serviços móveis em redes de terceiros”, salienta a Anacom.

O regulador refere que “durante vários anos” as mensalidades de 3P da Vodafone Portugal “foram consideravelmente mais baixas do que as dos restantes prestadores”, mas entretanto foi “aumentando a mensalidade destas ofertas (mais 20% em cinco anos), tendo deixado de existir diferenças relevantes entre as mensalidades praticadas pelos três principais prestadores durante o ano de 2018”.

As alterações das mensalidades das ofertas da Meo, NOS e Vodafone “afetam os novos subscritores e os anteriores subscritores no momento em que pretenderem renovar o seu contrato (por exemplo, no final dos respetivos períodos de fidelização)”, considera a Anacom.

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Economia do mar mais dinâmica do que a economia nacional no triénio 2016-2018

  • Lusa
  • 16 Novembro 2020

Estima-se que, em 2018, o impacto direto e indireto da economia do mar na economia nacional se tenha traduzido em 5,4% do VAB e 5,1% do Produto Interno Bruto.

A economia do mar apresentou-se mais dinâmica do que a economia nacional no triénio 2016-2018, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“No âmbito da Conta Satélite do Mar (CSM) foram identificadas aproximadamente 53 mil entidades, cuja atividade representou, em média, 3,9% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), no triénio 2016-2018, e 4% do emprego (Equivalente a Tempo Completo – ETC) da economia portuguesa, no período 2016-2017”, refere.

As atividades económicas consideradas na CSM apresentaram assim, de acordo com o INE, um desempenho acima da economia nacional. “Entre 2016 e 2018, o VAB cresceu 18,5% (o VAB nacional aumentou 9,6%) e entre 2016 e 2017 o emprego aumentou 8,3% (na economia nacional a variação foi de 3,4% no mesmo período)”, sinaliza.

Assim, estima-se que, em 2018, o impacto direto e indireto da economia do mar na economia nacional se tenha traduzido em 5,4% do VAB e 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB). As remunerações na economia do mar representaram mais de 4% do total das remunerações nacionais, em 2016 e 2017, com a remuneração média superior à observada na economia nacional (7,8% em 2016 e 6,3% em 2017). A relação entre VAB e Emprego (ETC) foi ligeiramente inferior à registada na economia nacional (aproximadamente 95%).

Na estrutura das importações, os itens mais relevantes foram os produtos alimentares (produtos transformados, destacando-se o peixe fresco, refrigerado ou congelado e crustáceos, o peixe seco, salgado ou em salmoura; peixe fumado e, ainda, as conservas e outras preparações de peixe), seguidos dos serviços de alojamento e dos produtos da pesca e da aquicultura.

Nas exportações de produtos da economia do mar, destaca-se a prevalência dos serviços de alojamento. Os produtos alimentares surgem em segundo lugar, seguindo-se os serviços de restauração.

A despesa de consumo final das famílias em produtos da economia do mar aumentou 8,2% em 2017, tendo o peso relativo na economia nacional crescido de 6% para 6,2%. Para a média do período 2016-2017, as despesas das famílias em produtos da economia do mar incidiram, sobretudo, nos produtos alimentares, seguindo-se os serviços de alojamento e os produtos da pesca e da aquicultura.

Nesta edição da CSM, pela primeira vez identificam-se ainda resultados para as regiões autónomas. “Em 2016-2017, 10,7% do VAB da economia do mar foi gerado nestas regiões, mais 6,1 pontos percentuais do que o peso que estas regiões têm globalmente no VAB nacional”, refere.

A CSM foi desenvolvida pelo INE, em parceria com a Direção-Geral de Política do Mar. Os dados apresentados para 2016 e 2017 são finais e os dados relativos a 2018 têm uma natureza provisória.

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Bolsas eufóricas com notícia de uma vacina com eficácia de 95%. Ações da Moderna disparam 18%

As principais bolsas europeias seguem em forte alta após o anúncio da Moderna de que a vacina que está a desenvolver contra a Covid-19 provou ter uma eficácia de 94,5%.

O rally da vacina contra a Covid-19 ganhou novo fôlego. Depois da Pfizer, foi a Moderna a anunciar dados encorajadores sobre as investigações que está a levar a cabo, reforçando a confiança dos investidores no fim da pandemia e consequente recuperação económica. As bolsas europeias acentuaram os ganhos após o anúncio, com a bolsa de Lisboa a acompanhar a tendência.

A farmacêutica anunciou que, nos testes de Fase 3 (em que 90 pacientes receberam placebo e cinco a vacina), a eficácia foi de 94,5%, estando a planear pedir ao regulador dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), uma autorização de uso de emergência nas próximas semanas.

Nas negociações que antecipam a abertura de Wall Street, a Moderna dispara 18% para 105,10 dólares por ação, próxima de atingir máximos históricos. As ações de outras farmacêuticas que estão a trabalhar em terapêuticas contra a Covid-19 acompanham, como é o caso da Johnson & Johnson, que avança 1,4% em Nova Iorque.

Não só as farmacêuticas, mas vários outros setores (especialmente mais afetados pela pandemia) seguem em alta depois da notícia. Apesar da reação em bolsa não ser tão expressiva como a vivida na semana passada quando a Pfizer divulgou que a sua vacina experimental contra a Covid-19 tem 90% de eficácia, as ações acentuaram a tendência positiva.

Nos EUA, os futuros apontam para uma abertura em alta de Wall Street, com ganhos próximos de 1%. Na Europa, o índice Stoxx 600 sobe mais de 1,4% e acumula já um ganho superior a 14% em novembro, o que o coloca a caminho do melhor mês desde que há registo (ou seja, desde pelo menos 1987). A banca avança 4,5%, o setor de oil and gas ganha 3,5% e o setor automóvel sobe 3,4%.

"2021 deverá ser um ano mais recompensador para as ações europeias à medida que a região transita de um perdedor da Covid para um vencedor com a vacina, beneficiando da recuperação do PIB e do crescimento dos lucros por ação (EPS).”

Morgan Stanley

Em Lisboa, o PSI-20 avança 1,54% para 4.434,48 pontos, com o BCP em forte alta. O banco liderado por Miguel Maya — que ultrapassou esta manhã os 10 cêntimos por ação pela primeira vez em mais de dois meses — dispara 5,6% para 0,1053 euros, a acompanhar a banca europeia. Os CTT valorizam 6,7% para 2,32 euros por ação.

Os títulos mais expostos ao exterior são os que mais valorizam: a Mota-Engil ganha 6% para 1,314 euros e a Galp Energia ganha 5,06% para 9,088 euros. No papel, a Navigator avança 5,23%, a Altri soma 4,91% e a Semapa 3,92%. As exceções são a Nos (que perde 1,51% para 2,88 euros) e a família EDP, com a casa mãe a ceder 0,55% e a eólica EDP Renováveis a recuar 1,4%.

Os investidores mostram, assim, o entusiasmo com a perspetiva de recuperação. “2021 deverá ser um ano mais recompensador para as ações europeias à medida que a região transita de um perdedor da Covid para um vencedor com a vacina, beneficiando da recuperação do PIB e do crescimento dos lucros por ação”, antecipam os analistas do Morgan Stanley numa nota publicada esta segunda-feira, a que a Reuters teve acesso, na qual apontam para um potencial de valorização de 11% no próximo ano.

O maior apetite pelo risco causou, em consequência, uma fuga dos ativos-refúgio. O ouro sobe 1%, enquanto os juros das dívidas públicas dos países do euro agravam-se. O juro do benchmark europeu, as Bunds alemãs a dez anos, avança 3 pontos base para -0,52%, enquanto a yield das obrigações portuguesas com a mesma maturidade negoceiam em 0,136%.

Mas também neste caso o efeito é menor do que o sentido na semana passada e poderá não ser duradouro. “As notícias da vacina da Moderna impulsionaram o sentimento pelo risco e fizeram subir as yields, mas a reação não é tão forte como na semana passada com a Pfizer. A possibilidade de ter uma vacina disponível proximamente já está a ser incorporada”, aponta Antoine Bouvet, senior rates strategist do ING em Londres.

(Notícia atualizada às 13h40)

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Associação automóvel opõe-se à proposta do PS que estimula importação e prejudica o setor automóvel nacional

Associação do Ramo Automóvel alerta que redução do ISV sobre veículos importados vai afetar retoma económica e renovação do parque automóvel. Defendem registo profissional de veículos automóveis.

A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) contesta a proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2021 que visa reduzir o ISV dos carros usados importados da União Europeia e alarga o desconto em função da idade.

“Esta proposta tornará ainda mais apelativa a compra de um carro importado usado, em termos económicos, comparativamente a um carro novo em Portugal e quanto mais caro o carro, maior poderá ser a diferença. Esta diferença será acentuada se a proposta do PS for aprovada e acentuará as diferenças e favorecendo a economia de outros países em detrimento da nacional”, explica o presidente da ARAN, Rodrigo Ferreira da Silva.

A ARAN defende a criação de um registo profissional obrigatório de comerciantes de veículos automóveis para combater a evasão fiscal e a concorrência desleal, bem como a redução do ISV. Duas medidas estratégicas propostas pela ARAN ao Governo, que pretende “impulsionar a retoma económica, que fortaleceriam o aumento da tesouraria das empresas, apoiariam a renovação do parque automóvel e atenuariam o impacto da quebra da receita fiscal (ISV e IVA). Enquanto a criação de um registo profissional obrigatório de comerciantes de veículos automóveis seria fundamental para o combate à evasão fiscal e potenciaria a criação de uma base estatística fidedigna referente ao comércio de automóveis usados em Portugal”.

Para o líder da associação está em causa “a sobrevivência do setor automóvel” que representa cerca de 20% das receitas fiscais do Estado, 19% do PIB português e que emprega cerca de 200 mil pessoas e alerta que “a retoma só será possível com a implementação de medidas de apoio por parte do Governo. Desde agosto que a ARAN tem apelado ao Governo e ao PS que são urgentes medidas que impulsionem a recuperação deste setor vital para a economia nacional”, conclui Rodrigo Ferreira da Silva.

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Vacina contra Covid-19 da Moderna tem quase 95% de eficácia

A vacina que a Moderna está a desenvolver contra a Covid-19 provou ter uma eficácia de 94,5%, nos testes preliminares.

Depois da Pfizer, continuam a chegar notícias animadoras de avanços nas vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus. A vacina que a Moderna está a desenvolver contra a Covid-19 teve uma eficácia de quase 95%, nos testes preliminares onde participaram mais de 30 mil voluntários, dos quais 95 com casos confirmados de infeção.

Nos testes da Fase 3, entre os pacientes que desenvolveram sintomas de Covid-19, 90 receberam placebo e cinco a vacina, resultando numa eficácia de 94,5%, de acordo com o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). A empresa tem agora nos planos pedir ao regulador dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), uma autorização de uso de emergência nas próximas semanas.

A vacina da Moderna não deve, no entanto, estar disponível fora dos Estados Unidos até ao próximo ano. A empresa adiantou que teria 20 milhões de doses prontas para enviar nos Estados Unidos antes do final de 2020, esperando produzir entre 500 milhões e mil milhões de doses globalmente no próximo ano.

Os testes vão continuar, sendo que a FDA deve fazer uma análise final em 151 casos de Covid-19 entre os participantes do estudo, que serão acompanhados em média ao longo de mais de dois meses.

Quando comparada com a vacina da Pfizer, terá condições mais favoráveis de armazenamento, com a Moderna a dizer que aperfeiçoou a vida útil e a estabilidade da vacina. Pode ser armazenada por seis meses a -20 graus para transporte e armazenamento de longo prazo, disse a Moderna, enquanto a da Pfizer requer temperaturas muito mais baixas para armazenar.

Já no que diz respeito ao preço, a vacina da Moderna deverá ser mais cara do que as restantes na linha da frente. A Moderna terá um custo de cerca de 38 a 45 libras (42 a 50 euros) por duas tomas, enquanto a Pfizer está a cobrar aos EUA cerca de 30 libras (33 euros) por também duas tomas. Já a AstraZeneca e a Universidade de Oxford planeiam vender a vacina por cerca de três libras a dose.

(Notícia atualizada às 13h00)

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Vida “normal” pode chegar no próximo inverno, diz co-fundador da BioNTech

Se a maioria da população começar a ser vacinada em abril, o impacto da vacina desenvolvida pela  Pfizer/BioNTech vai ser sentido no verão, com a vida a regressar à normalidade no inverno de 2021.

Caso a maioria da população comece a ser vacinada em abril do próximo ano, o impacto da vacina experimental contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pelo consórcio Pfizer/BioNTech vai ser sentido no verão, com a vida a regressar à normalidade no inverno. Esta é, pelo menos, a previsão de Ugur Sahin, co-fundador da BioNTech, em entrevista à BBC (acesso livre, conteúdo em inglês), explicando que a vacina pode reduzir para metade a transmissão do vírus.

Na semana passada, a Pfizer anunciou que a vacina que está a ser desenvolvida por este consórcio tem mais de 90% de eficácia, superando largamente as expectativas de muitos especialistas. Neste contexto, em entrevista ao programa programa Andrew Marr Show da cadeia de televisão britânica, o especialista reitera que a vacina reduz para metade a transmissão da doença, bem como evita sintomas em pessoas vacinas contra o novo coronavírus. “Estou muito confiante de que a transmissão entre as pessoas será reduzida por uma vacina tão eficaz – talvez não 90%, mas talvez 50% – mas não devemos esquecer que mesmo isso pode resultar numa redução dramática da propagação da pandemia“, aponta Ugur Sahin.

Assim, se tudo correr bem, a expectativa é a de que esta vacina comece a ser distribuída no “final deste ano, início do próximo”. Segundo explicou o especialista, o objetivo passa por “entregar mais de 300 milhões de doses em todo o mundo até abril do próximo ano”, sendo que o impacto da vacina apenas será sentido a partir do verão. “O verão vai ajudar-nos porque a taxa de infeção vai diminuir e o que é absolutamente essencial é ter uma alta taxa de vacinação antes do outono/inverno do próximo ano”, assinala.

A vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech — designada BNT162b2 –-, não produziu até agora efeitos secundários relevantes nos milhares de voluntários que a receberam ao abrigo dos estudos que estão a decorrer nos EUA, Argentina, Brasil e Alemanha. Há, inclusivamente, um ensaio a envolver crianças com mais de 12 anos. Contudo, ainda pouco se sabe sobre ela, nomeadamente se funciona tão bem nos mais idosos quanto nos mais novos. Ainda assim, o especialista espera ter novidades sobre esse assunto nas próximas três semanas. Quanto ao tempo que dura a imunidade depois da segunda dose, também não é conhecido, mas Ugur Sahin referiu que uma imunização de reforço “não deve ser muito complicada” se for constatado que a imunidade foi reduzida significativamente após um ano.

Esta não é a única candidata na corrida. Há pelo menos uma dezena de vacinas em ensaios clínicos de fase três, a última antes do pedido de aprovação regulatória, que envolve testes num grupo alargado de humanos voluntários. O objetivo é aferir se as vacinas experimentais protegem realmente do vírus que se quer combater, neste caso, o SARS-CoV-2.

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Crédito ao consumo acelera em setembro para quase 539 milhões de euros

Após uma pausa em agosto, a concessão de crédito ao consumo voltou a acelerar em setembro, apesar da quebra no segmento de crédito para comprar carro. Os bancos concederam quase 539 milhões de euros.

A concessão de crédito ao consumo voltou a acelerar em setembro. Após uma pausa em agosto, foi retomada a tendência de crescimento que se vivia desde o início da pandemia. No total, os bancos e as financeiras disponibilizaram 538,53 milhões de euros em empréstimos para consumo, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

O dinheiro concedido aos clientes representa um aumento de 6,4% (ou seja 32,4 milhões de euros) em relação ao mês anterior. Em termos de número de contratos, totalizaram 110.163, mais 9,3% que em agosto, sinalizando que as famílias estão a pedir menos dinheiro emprestado em cada contrato.

Apesar da evolução positiva, a concessão de crédito ao consumo continua abaixo dos níveis de 2019. Face a setembro de 2019, o montante contratado cai 15,3% e o número de contratos recua 19,3%.

Crédito automóvel recua

Fonte: Banco de Portugal

No mês depois das férias e do regresso às aulas, o crédito para Educação, Saúde, Energias Renováveis e Locação Financeira de Equipamentos foi o que mais subiu na comparação mensal: 20,6%. Já o segmento de outros créditos pessoais (que inclui por exemplo artigos para o lar e eletrodomésticos) aumentou 16,7%. Os cartões de crédito também cresceram 16,1% para 89 milhões de euros.

Em sentido contrário, o segmento automóvel é o que impede uma recuperação maior. Em setembro, os portugueses contrataram 240 milhões de euros em crédito automóvel. Esta quantia corresponde a uma redução de 4,1% em comparação com agosto. A redução da concessão foi transversal às diferentes tipologias de financiamento automóvel e atingiu tanto as viaturas novas como as usadas.

Para a aquisição de usados, os portugueses foram buscar quase 162 milhões de euros aos bancos e às financeiras (menos 0,6%). Já para a aquisição de carros novos, o valor concedido foi 49,8 milhões, um corte de 8,5% face a agosto.

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CMS lança a C’M’S’ Breach Assistant para resolver questões de dados pessoais

Escritório lança a C’M’S’ Breach Assistant. Coordenada por José Luís Arnaut e João leitão Figueiredo, com objetivo de resolver violações de segurança e de dados pessoais.

A C’M’S’ Breach Assistant é uma aplicação desenvolvida para responder a questões relacionadas com incidentes de segurança e violação de dados pessoais em tempo real.

Para apoiar os seus clientes a agir em situações de violações de segurança e de dados pessoais, a C’M’S’ Breach Assistant é coordenada por José Luís Arnaut e João Leitão Figueiredo e concentra numa única aplicação, acessível em qualquer momento e em qualquer lugar, orientações disponíveis sobre o cumprimento da legislação aplicável e procedimentos a seguir em mais de 70 jurisdições, com detalhes específicos em vários setores de atuação, nomeadamente Energia, Saúde e Ciências da Vida, TMC-Tecnologia, Media e Comunicação, Bancário e Financeiro.

Disponível em IOS e Android, para smartphones, e outros dispositivos móveis, é possível, “acionar” uma equipa de mais de 150 advogados, localizados em mais de 70 países, “dispostos a colaborar no desenvolvimento de ações e soluções jurídicas personalizadas e eficientes que deverão ser desencadeadas logo após a identificação e avaliação de uma violação de segurança.”, segundo comunicado do escritório.

Para José Luís Arnaut, managing partner da CMS Portugal, “esta é uma aplicação única e inovadora que inclui um acesso direto e imediato a uma equipa de advogados especializados em proteção de dados em mais de 70 países. Esta app sem dúvida que nos posiciona como líder no setor jurídico em Portugal e na Europa”.

Emma Burnett, sócia coordenadora de Proteção de Dados da CMS e líder do projeto, afirmou que “apesar do RGPD ter estado em discussão durante mais de dois anos, ainda existe incerteza em torno do cumprimento da lei e da mitigação dos riscos”.

De acordo com Duncan Weston, Coordenador Executivo deste projeto: “O lançamento da aplicação C’M’S’ Breach Assistant é o mais recente exemplo que demonstra o nosso empenho em robustecer as empresas com as melhores ferramentas disponíveis para se manterem na linha da frente, ao nível das questões e tendências jurídicas previstas para a próxima década”.

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