Deslocações entre concelhos proibidas a partir de hoje. Escola e teatro são algumas das exceções

Entre a meia-noite de sexta-feira e as seis da manhã de terça, estão proibidas as deslocações dos cidadãos para fora do concelho de residência habitual, salvo as exceções previstas na lei. Conheça-as.

Com o intuito de travar o aumento do número de casos de Covid-19, e procurando evitar as deslocações habituais no Dia de Todos os Santos, o Governo decidiu proibir a circulação entre concelhos a partir desta sexta-feira, 30 de outubro, e até terça-feira, 3 de novembro. A medida é semelhante à tomada na época da Páscoa e aplica-se a todos os cidadãos. Mas há exceções.

A decisão foi anunciada pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva: entre a meia-noite desta sexta-feira, 30 de outubro, e as seis da manhã de terça-feira, 3 de novembro, a generalidade dos cidadãos está proibida de sair do concelho de residência, lê-se na resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República.

Em circunstâncias normais, neste “fim de semana de finados”, os portugueses deslocar-se-iam para irem ao encontro das famílias, assinalando o Dia de Todos os Santos no domingo e prestando tributo aos mortos no Dia dos Fiéis Defuntos. Este ano, perante a ameaça do novo coronavírus, o Governo pretende restringir a circulação e tentar travar uma propagação adicional da pandemia.

A medida aplica-se a todos os cidadãos, exceto nos casos excecionais previstos na lei, como é o caso de profissionais de saúde, forças de segurança ou outros trabalhadores que estejam munidos de uma justificação da entidade empregadora. Ponto por ponto, estas são as exceções:

  • Em termos gerais, os cidadãos “não podem circular para fora do concelho de residência habitual” durante este período, “salvo por motivos de saúde ou por outros motivos de urgência imperiosa”. Esta restrição não impede, contudo, a circulação “entre as parcelas dos concelhos em que haja continuidade territorial”.
  • A medida exclui “profissionais de saúde e outros trabalhadores de instituições de saúde e de apoio social”, bem como “pessoal docente e não docente dos estabelecimentos escolares”. Ficam ainda excluídos desta restrição “agentes de proteção civil”, “forças e serviços de segurança, militares, militarizados e pessoal civil das Forças Armadas” e “inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica” (ASAE), assim como “titulares de cargos políticos, magistrados e dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos” representados na Assembleia da República.
  • Ainda no plano político, ficam à margem desta restrição “o pessoal de apoio dos órgãos de soberania e dos partidos com representação parlamentar“, desde que estejam munidos de um comprovativo do “respetivo vínculo profissional através de cartão de trabalhador ou outro documento idóneo”.
  • Também os representantes de entidades religiosas estão excluídos destas restrições, mas devem circular munidos de “uma credenciação pelos órgãos competentes da respetiva igreja ou comunidade religiosa”.
  • As deslocações “para efeitos de atividades profissionais ou equiparadas” são permitidas, mas os trabalhadores devem estar “munidos de uma declaração da entidade empregadora” como forma de justificação. Caso a deslocação se realize entre concelhos limítrofes ao da residência habitual ou na mesma Área Metropolitana”, basta que os trabalhadores assinem uma declaração “sob compromisso de honra”.
  • Estas restrições abrangem dias de aulas. Por isso, são permitidas deslocações “de menores e dos seus acompanhantes” para fora do concelho de residência para se dirigirem a “estabelecimentos escolares, creches e atividades de tempos livres”, bem como deslocações de estudantes para “instituições de ensino superior ou outros estabelecimentos escolares”.
  • Estão ainda autorizadas as deslocações de “utentes e seus acompanhantes para Centros de Atividades Ocupacionais e Centros de Dia”. Além disso, são permitidas deslocações para realizar a inspeção ao carro, bem como “para participação em atos processuais junto das entidades judiciárias ou em atos da competência de notários, advogados, solicitadores, conservadores e oficiais de registo”. Os cidadãos podem ainda deslocar-se para atendimento aos serviços públicos, “desde que munidos de um comprovativo do respetivo agendamento”.
  • São ainda permitidas “deslocações para assistir a espetáculos culturais”, desde que se realizem entre “concelhos limítrofes ao da residência habitual ou na mesma Área Metropolitana”. Nestes casos, os cidadãos terão sempre que apresentar o respetivo bilhete.
  • Quanto ao turismo, são permitidas “deslocações necessárias para saída de território nacional continental”, e estão ainda salvaguardadas todas as deslocações de regresso à “residência habitual”. No caso do turismo interno, apenas os turistas estrangeiros e residentes das regiões autónomas com estadias marcadas podem circular entre concelhos nestes dias.

Governo prepara novas medidas

Estas medidas juntam-se a outras implementadas pelo Governo e que vigorarão durante o atual estado de calamidade no país, já explicadas pelo ECO aqui, sendo que há também restrições específicas nos concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. Entre elas estão o dever de permanência no domicílio ou a obrigatoriedade do teletrabalho sempre que possível, já que nestes concelhos existe uma maior incidência de casos de infeção por Covid-19.

Face à atual situação da pandemia, o primeiro-ministro convocou um Conselho de Ministros extraordinário para este sábado, onde deverão ser definidas novas medidas “imediatas” para o controlo da pandemia.

Leia a Resolução do Conselho de Ministros na íntegra:

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Morreu Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

O empresário e marido de Isabel dos Santos, Sindika Dokolo, morreu esta quinta-feira, aos 48 anos. Causas não são conhecidas oficialmente.

Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos, morreu esta quinta-feira no Dubai. As causas da morte não são oficialmente conhecidas. Empresário e colecionador de arte, Sindika Dokolo nasceu no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, em 1972.

Nas redes sociais Twitter e Instagram, Isabel dos Santos publicou uma foto ao lado do marido e de um dos filhos e são já várias as reações de pesar. Já depois de conhecida a notícia da morte do empresário, a família Dokolo confirmou o falecimento do colecionador.

É com profundo pesar e consternação que a família Dokolo, esposa, filhos, mãe, irmão e irmãs, neste momento de enorme tristeza e dor, lamenta informar o falecimento de Sindika Dokolo, na quinta-feira, 29 de outubro 2020, no Dubai. A família agradece a todos os que expressaram sentimentos de pesar, solidariedade e bondade e que partilham a nossa dor”, anunciou a família.

De acordo com vários jornais congoleses, entre os quais o Politico.CD, a morte de Sindika Dokolo terá ocorrido após um mergulho subaquático no Dubai. Contudo, as circunstâncias exatas não são publicamente conhecidas.

O empresário congolês, também um ativista político no seu país de origem através da promoção de artistas africanos de arte contemporânea, tinha casado com Isabel dos Santos em 2002, em Luanda.

Sindika Dokolo era filho de um banqueiro multimilionário e proprietário de um das mais importantes coleções de arte contemporânea africana. Depois da morte do pai, Augustin Dokolo, em 2001, o Sindika Dokolo foi o responsável por gerir os negócios da família, entre as dezenas de empresas ligadas à banca, mobiliário, seguros, pecuária, entre muitas outras.

De acordo com um perfil publicado pela Sábado no início deste ano, Sindika “reuniu mais de três mil obras, entre pinturas, gravuras, fotografias, vídeos e instalações, numa coleção que vale perto de 50 milhões de euros”.

“Em 2016 viria a escolher a cidade do Porto para estabelecer a sede da sua fundação na Europa, escolhendo a Casa Manoel de Oliveira como morada”, acrescenta a revista. A decisão foi tomada um ano depois de ter sido distinguido pela Câmara Municipal do Porto com a Medalha de Mérito.

Tal como a filha do ex-presidente de Angola, Sindika Dokolo foi também alvo de investigações no âmbito do caso Luanda Leaks. Recentemente, um tribunal comercial arbitral holandês congelou a participação do empresário na Exem e a saída do conselho de administração da Esperaza, empresa acionista da Galp, do representante desta empresa.

Ana Gomes considera “muito estranho”, mas “lamenta a tragédia”

Já esta sexta-feira, Ana Gomes, candidata à Presidência da República de Portugal, reagiu com estranheza à notícia da morte do marido de Isabel dos Santos. Numa publicação no Twitter, referindo-se ao acidente que resultou no falecimento do empresário, a antiga eurodeputada escreveu: “Estranho. Muito estranho.”

Apesar deste comentário, a candidata a Belém, que tem sido posicionada em segundo lugar na corrida por algumas sondagens, não concretizou os motivos por detrás da reação. Numa segunda publicação, clarificou: “Vejo que este meu comentário, mal soube da notícia da morte de Sindika Dokolo, merece reprovação a muita gente. Devo explicitar que lamento a tragédia“.

O Presidente de Angola, João Lourenço, endereçou ao antecessor, José Eduardo dos Santos, sentimentos de pesar, pela morte do genro. “Manifesto os mais profundos sentimentos de pesar ao Presidente JES, pela morte trágica de seu genro Sindika Dokolo, cuja notícia surpreendeu a sociedade angolana”, escreveu também no Twitter.

Além de Angola, também na República Democrática do Congo houve já reações. Uma das principais reações foi do principal opositor ao Presidente nas eleições presidenciais de 2018, Martin Fayulu, que se manifestou “consternado” com a notícia da “morte súbita” do empresário.

“Esteve ao nosso lado no combate pela dignidade do povo congolês. Guardo dele a memória de um militante alerta, animado e pleno de esperança. As orações vão para a sua família e para os seus próximos”, escreveu na plataforma Twitter o líder do Partido do Compromisso com a Cidadania e Desenvolvimento.

(Notícia atualizada a 30 de outubro, às 15h48 com mais informação)

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Residências universitárias com taxa de ocupação de 88%

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Estão alojados nas residências universitárias cerca de 60% dos alunos bolseiros do ensino superior.

A taxa de ocupação das residências universitárias, onde estão alojados cerca de 60% dos alunos bolseiros do ensino superior, ascende já os cerca de 88%, revelou esta quinta-feira o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“À data de hoje, a taxa de ocupação das residências era sensivelmente de 88%”, adiantou Manuel Heitor, durante a audição nas comissões parlamentares de orçamento e da educação, no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).

De acordo com os resultados de um inquérito aos bolseiros da ação social escolar avançados pelo ministro, nestas residências, que viram a sua lotação reduzida este ano devido à pandemia da covid-19, estão alojados cerca de 60% desses estudantes, sendo que muitos optaram por quartos privados.

Temos um grande número de bolseiros que preferiu optar por quartos privados. No início de setembro havia cerca de 10 mil quartos disponibilizados por pessoas [singulares], além daquilo que foi a oferta das residências públicas e dos quartos protocolados quer com autarquias, quer com instituições e hotéis que se prontificaram a disponibilizar as suas instalações”, acrescentou.

Durante o debate, o tema do alojamento estudantil mereceu perguntas por parte do Bloco de Esquerda que, representado pelo deputado Luís Monteiro, alertou para o número de camas em unidades hotelarias que no início do próximo ano poderão já não estar disponíveis.

“O Governo, e bem, conseguiu contratualizar para este ano letivo cerca de 2.500 camas como uma resposta de emergência, mas é preciso hoje responder a uma pergunta: Estas 2.500 camas vão dar uma resposta até julho ou agosto de 2021, mas qual é que será a resposta para setembro ou outubro de 2021? Como é que vamos compensar estas 2.500 camas?”, questionou.

A pergunta em concreto ficou sem resposta, mas ao longo da discussão o ministro sublinhou o compromisso do Governo com reforço a diversificação do alojamento a estudantes.

Na nota explicativa da proposta de OE2021, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sublinha o reforço da oferta de alojamentos para estudantes do ensino superior, indicando que o objetivo é aumentar essa oferta para 30 mil camas até 2030. Nesta área, o documento aponta ainda o compromisso de acelerar a disponibilização de 17.000 camas em residências de estudantes, através da construção, adaptação e recuperação de residências para estudantes.

Manuel Heitor referiu ainda a criação do Observatório do Alojamento Estudantil, que descreveu como uma ferramenta “que nos dá diariamente o acesso a cerca de mais de um milhão de anúncios e que possibilita termos um cenário claro do panorama e da oferta do alojamento privado para as instituições de ensino superior”

A proposta do OE2021 foi aprovada na quarta-feira no parlamento na generalidade (com os votos a favor do PS, contra da direita e do BE e as abstenções do PCP, PEV, PAN e das duas deputadas não inscritas). A votação final global está agendada para 26 de novembro.

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IL quer rever Constituição para lhe retirar a “carga ideológica”

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Aberto o processo de revisão constitucional pelo Chega, o partido decidiu apresentar “medidas cirúrgicas, concretas e pontuais”. Uma delas visa retirar “carga ideológica à Constituição".

A Iniciativa Liberal vai apresentar um projeto de revisão constitucional com uma primeira parte dedicada a retirar “carga ideológica à Constituição”, clarificando, por exemplo, que serviços públicos de saúde e educação podem ser prestados pelo privado e social.

Em declarações à Lusa, o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, explicou que, aberto o processo de revisão constitucional pelo Chega, o partido decidiu apresentar “medidas cirúrgicas, concretas e pontuais”.

Apesar de preferirem uma “revisão muito mais estruturada e muito mais profunda”, os liberais não queriam ficar fora de processo, já que no Programa Político do partido a primeira proposta é precisamente a revisão da Constituição da República Portuguesa.

“Vamos apresentar três conjuntos de medidas, cada um deles dedicados a uma parte da Constituição”, explicou, ficando assim de fora das propostas dos liberais a parte IV, relativa à garantia e revisão da Constituição.

De acordo com João Cotrim Figueiredo, as primeiras propostas dizem respeito ao preâmbulo e à parte I, sendo o objetivo retirar “carga ideológica à Constituição” e permitir que “o atual quadro político possa funcionar como está ou possa vir a ser alterado no futuro por escolha dos portugueses”.

Do preâmbulo, os liberais querem retirar a expressão “abrir caminho para uma sociedade socialista”, considerando o deputado que “já não faz sentido nenhum e que limita as escolhas dos portugueses nas suas opções políticas”.

A Iniciativa Liberal pretende ainda que seja clarificado que o direito à saúde e à educação pode ser prestado “pelos setores privado e social, garantindo liberdade de escolha aos cidadãos”, defendendo também o “fim da obrigatoriedade de um serviço público de rádio e de televisão”.

“Nenhuma das obrigatoriedades de serviço público que estamos a querer rever significa o fim dos serviços públicos, significa apenas o fim de que eles sejam obrigatoriamente prestados pelo Estado. Os serviços públicos são importantes e a Iniciativa Liberal nunca propôs o fim do estado social ou sequer a sua redução significativa”, explicou.

No artigo relativo ao direito à greve e proibição do lock-out, os liberais pretendem introduzir um ponto que determina que “o exercício do direito à greve não pode impedir o direito ao trabalho daqueles que o pretendam exercer”.

Já no âmbito dos direitos dos trabalhadores, a Iniciativa Liberal quer que seja introduzida a possibilidade de o salário mínimo ser municipal.

“O estabelecimento e a atualização do salário mínimo nacional ou municipal, nos termos da lei, tendo em conta, entre outros fatores, as necessidades dos trabalhadores, o custo de vida, o nível de produtividade e as exigências da estabilidade económica e financeira”, propõe.

O processo de revisão constitucional, aberto pelo Chega, poderá “morrer” em poucos meses se os dois maiores partidos, PS e PSD, se entenderem para “chumbar” todas as propostas do deputado André Ventura.

Fontes da direção dos grupos parlamentares do PS e do PSD, partidos de quem depende a revisão da Constituição, por exigir o voto de dois terços dos deputados, admitiram à Lusa em 9 de outubro que o processo se abra, mas feche em pouco tempo, como aconteceu em 2014, com todas as propostas chumbadas.

Questionado sobre esta possibilidade, João Cotrim Figueiredo foi perentório: “não sabemos de facto se o processo irá até ao fim ou sequer se vai começar com grande conteúdo, mas não poderemos estar fora dele”.

Após o despacho de Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, de aceitar o projeto do Chega, em novembro é formada uma comissão eventual de revisão constitucional, cumprindo-se o prazo para os restantes partidos ou deputados apresentarem as suas propostas.

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Líder da bancada do PS diz que teletrabalho regressa mas não há confinamento

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

Ana Catarina Mendes diz que o Governo não vai impor um novo confinamento, como aconteceu em março. Fala em medidas de restrição à circulação, voltando a ser privilegiado o teletrabalho.

O Governo vai reunir em Conselho de Ministros Extraordinário no sábado. Em cima da mesa estão novas medidas para conter a propagação da Covid-19, numa altura em que os novos casos estão a disparar. Ana Catarina Mendes revela que não haverá confinamento, mas sim medidas de restrição à circulação. E o regresso ao teletrabalho.

“Não é um confinamento como tivemos e experimentamos em março, é uma limitação à circulação das pessoas para que não haja tanto aglomerado”, disse a líder parlamentar do PS na Circulatura do Quadrado, da TSF.

Esta é, de acordo com a responsável do PS, “uma tentativa de que as pessoas que possam fiquem a trabalhar em casa a partir do teletrabalho, que se vá às escolas e que se mantenha dentro do que é possível a normalidade da vida, mas com horários muito reduzidos e com situações muito reduzidas”.

Ana Catarina Mendes diz que “estando nós em estado de calamidade para todo o país, tendo a imaginar que no próximo sábado sejam tomadas algumas medidas desta natureza, para os concelhos onde a situação está pior“.

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Líderes europeus afastam fecho de fronteiras na segunda vaga da pandemia

A União Europeia não prevê, por agora, o encerramento de fronteiras entre os Estados-membros, disse o primeiro-ministro português.

A União Europeia (UE) quer continuar a manter as fronteiras abertas, mesmo numa altura em que os casos de Covid-19 voltam a crescer em vários países, adiantou o primeiro-ministro português. Os líderes europeus concordaram também na necessidade de utilizar os testes de antigénio rápidos, como complemento à testagem.

“Foi reafirmado o objetivo de não haver encerramento de fronteiras, de manter as fronteiras a funcionar entre todos os Estados-membros”, disse António Costa, após uma videoconferência informal dos líderes da UE centrada na pandemia, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. Têm também em vista prosseguir com as reuniões, para “trabalhar coordenadamente para travar a subida de casos”.

Quanto à utilização massiva dos testes rápidos, que são também “mais baratos”, o primeiro-ministro apontou que serão colocados em ativação em Portugal a partir de dia 9. Os líderes europeus concordaram na necessidade de um “reconhecimento mútuo sobre a validade destes testes de forma a acelerar testagem”.

O primeiro-ministro sublinhou ainda o apelo da Comissão Europeia para o desenvolvimento das aplicações de rastreio de contacto, para assegurar que se conseguem traçar os contágios e “poupar o esforço enorme”. Tendo em vista a utilização das apps, Bruxelas quer concluir a interoperabilidade das várias apps de cada país “até final de novembro”, adiantou.

Países terão de desenhar estratégia de vacinação

Quanto às vacinas, o primeiro-ministro explicou que a Comissão Europeia vai fazer uma “distribuição simultânea” dos lotes assegurados pelos Estados-membros. Caberá a cada país depois decidir o plano de vacinação da população, sendo que a estratégia nacional terá de ser definida durante o mês de novembro.

“Há três contratos já assinados, quatro em negociação, e cada lote será distribuído equitativamente entre todos os países em função da população”, explicou António Costa. As negociações têm em vista a “disponibilização de vacinas ao longo dos próximos meses e nos primeiros meses do próximo ano”.

Em antecipação da chegada das vacinas, durante novembro, “todos os países terão de ter a estratégia nacional de vacinação”, bem como montar a operação de forma a que “haja, no curto espaço de tempo, a capacidade de proceder à distribuição e aplicação de vacinas”, indicou o primeiro-ministro.

(Notícia atualizada às 21h20)

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Wall Street volta aos ganhos à boleia do PIB. Tecnológicas ajudam

Os principais índices norte-americanos registaram ganhos depois de serem conhecidos dados económicos animadores. Tecnológicas ajudaram o desempenho.

Wall Street voltou aos ganhos na penúltima sessão da semana. Dados económicos animadores contribuíram para acalmar os receios dos investidores perante o aumento dos casos de coronavírus. As gigantes tecnológicas brilharam antes de apresentarem os resultados.

A economia norte-americana mostrou sinais de uma recuperação no terceiro trimestre, superando as previsões dos economistas. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a um ritmo recorde de 33,1% no terceiro trimestre, depois de ter registado a maior queda desde os anos 40 no segundo trimestre.

Apesar de serem “dados positivos”, são um pouco “retrospetivos”, já que os casos de Covid-19 estão a crescer novamente, o que “realmente não dá um sinal forte relativamente ao quarto trimestre”, apontou Shawn Snyder, analista do Citi Personal Wealth Management, citado pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Perante este contexto, o S&P 500 avançou 1,19% para os 3.310,11 pontos e o tecnológico Nasdaq subiu 1,64% para os 11.185,59 pontos. Já o industrial Dow Jones conseguiu inverter a tendência, depois de ter começado a sessão em queda, e somou 0,52% para os 26.659,11 pontos.

O destaque nesta sessão foi para as cotadas do setor tecnológico, que avançaram antes de apresentarem resultados, após o fecho do mercado. A Apple subiu 3,71% para os 115,32 dólares, o Facebook somou 4,92% para os 280,83 dólares, a Alphabet, dona da Google, avançou 3,05% e a Amazon ganhou 1,52%.

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Seguro contra políticos incompetentes entre as coberturas mais desejadas no Reino Unido

  • ECO Seguros
  • 29 Outubro 2020

O modo como políticos do Reino Unido lidaram com a crise da pandemia deixou muitos britânicos dececionados, mas há outros males contra os quais gostariam de ter seguro, diga-se, pouco convencional.

Um inquérito da Money Expert, plataforma britânica de comparação de produtos e serviços, indagou dois mil adultos e, em conclusão, mostra que 19% dos inquiridos, ou dois em cada 10 consumidores gostariam de ter um seguro contra políticos incompetentes.

Mais do que os que anseiam por uma proteção de seguro contra decisores políticos incompetentes são os que gostariam de contratar uma apólice contra fraudes em serviços bancários online (44%), ocupando o topo da lista. Números oficiais sobre fraudes em serviços bancários digitais indicam que, em grande parte durante o período de restrições e confinamento ligado à pandemia, as perdas no setor totalizaram 208 milhões de libras no primeiro semestre.

Igualmente à frente dos que pedem um seguro contra maus decisores políticos, estão os que gostariam de contar com um seguro contra romances infelizes (22%).

“Há algumas coisas na vida contra as quais não se pode fazer um seguro”, disse Jason Smith, responsável executivo da Money Expert, citado na imprensa britânica. “Mas as apólices mais convencionais são a chave para a paz de espírito, se adoecemos ou perdemos acessórios caros”, conciliou Smith.

O ranking das cinco modalidades de seguro – pouco usuais – e mais votadas no inquérito inclui ainda um seguro contra vizinhos barulhentos, uma cobertura pedida por 16% dos inquiridos e, por fim, o desejo de ter seguro contra companheiros desonestos, pretendida por 15% dos respondentes.

No entanto, de acordo com a mesma fonte, quando se tratou de recolher informação sobre coberturas mais sérias, as apólices relacionadas com a COVID-19, as perdas financeiras e os planos de viagem perturbados encabeçaram as prioridades da maioria dos britânicos.

Por fim, a completar as 10 apólices estranhas mais solicitadas pelos inquiridos, os resultados indicam seguro contra má utilização das redes sociais e falta de senso comum (ambas com 14%), seguindo-se fracasso na carreira (12%), programas de TV de má qualidade (8%) e seguro contra o mau tempo (7%).

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Lisboa tem as casas mais caras. Mas no Seixal os preços dispararam 20%

Como tem sido habitual, Lisboa continua a ter as casas mais caras do país. Contudo, foi no Seixal onde os preços mais subiram no segundo trimestre: 20,4%.

As habitações vendidas durante a pandemia custaram, em média, 1.187 euros o metro quadrado, o equivalente a uma subida de 9,4% face ao ano passado. Mas houve algumas cidades cujo valor mediano foi bem superior. Lisboa continua a receber o título de cidade com as casas mais caras do país, com o metro quadrado a superar os 3.450 euros. Contudo, foi no Seixal onde os preços mais dispararam.

A pandemia veio trazer uma desaceleração no ritmo de crescimento dos preços das casas no segundo trimestre, mas, ainda assim, houve municípios a contornarem esta tendência. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta quinta-feira mostram que Lisboa continua a ser a cidade mais cara do país para comprar casa: o valor mediano do metro quadrado está nos 3.450 euros, uma subida de 6,2% face ao ano passado.

Ainda dentro dos municípios com mais de 100 mil habitantes, Cascais e Oeiras também ocupam a liderança das zonas mais caras para morar. Nestas duas cidades os preços estão nos 2.786 euros/m2 e 2.378 euros/m2, respetivamente. O Porto aparece imediatamente atrás com um valor mediano de 2.083 euros por metro quadrado, o equivalente a uma subida de 11,6% face ao ano passado.

Pelo contrário, Barcelos e Santa Maria da Feira, mais a norte, aparecem como os municípios (com mais de 100 mil habitantes) com as casas mais baratas: 877 euros/m2 e 899 euros/m2, respetivamente.

Seixal “tem vindo a mudar de escala”

Numa análise por evolução dos preços, o destaque vai para o Seixal. Esta cidade em Setúbal apresentou a maior subida dos preços das casas no segundo trimestre: 20,4% para um valor mediano de 1.345 euros por metro quadrado. De acordo com os dados cedidos pelo INE ao ECO, entre abril e junho foram realizados 769 contratos de arrendamento no Seixal.

Os números da Century 21 (C21) “não corroboram” este “aumento tão expressivo”, diz o CEO da imobiliária. Ao ECO, Ricardo Sousa afirma, contudo, que “há várias zonas da Margem Sul — o Seixal em particular — que têm vindo a mudar de escala”. “São zonas em que tem havido uma forte aposta na regeneração dos espaços urbanos, com uma vida própria muito ativa e dinâmica, e em que a qualidade de vida dos espaços mudou de escala”.

O responsável detalha que tem havido mais reabilitação de edifícios e o segmento médio e médio-baixo “tem vindo a desaparecer”. “Esse segmento é cada vez menor. As pessoas que estão a sair de Lisboa e de outras zonas à procura de outro tipo de zonas e de imóveis mais em conta começam a encontrar ali”, diz.

Além disso, Ricardo Sousa acrescenta que “as transações que se estão a registar são de imóveis de maiores dimensões, como T3 e T4”. “Aqueles imóveis muito baratos, edifícios muito antigos, deixaram de existir. Estão a registar-se transações de um valor médio superior porque é a procura que existe”.

Ainda nas maiores subidas, de acordo com o INE, estão Sintra e Odivelas com aumentos de 15,9% (1.364 euros/m2) e 15,7% (1.987 euros/m2), respetivamente. Os aumentos mais irrisórios foram observados no Funchal (2,2% para 1.581 euros/m2) e em Coimbra (3,5% para 1.342 euros/m2).

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Poupança para a reforma deve começar cada vez mais cedo

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Especialistas defendem que a poupança para a reforma deve começar cada vez mais cedo, sublinhando que o Estado deve deixar de passar a ideia de que a Segurança Social é "omnipotente e omnipresente".

Especialistas em várias áreas defenderam esta quinta-feira que a poupança para a reforma deve começar cada vez mais cedo, sublinhando que o Estado deve deixar de passar a mensagem de que a Segurança Social é “omnipotente e omnipresente”.

As posições dos especialistas foram deixadas no webinar sobre o tema “A Evolução Demográfica Portuguesa e o Futuro das Pensões de Reforma”, organizado pela Deco Proteste, no âmbito do Dia Mundial da Poupança, que se celebra no sábado, dia 31 de outubro.

Segundo o ex-ministro da Segurança Social Pedro Mota Soares, as pessoas “têm de começar a poupar muito mais cedo”, tendo em conta que as pensões futuras “serão muito mais baixas do que as atuais”. Mota Soares disse que, num futuro próximo, a taxa de substituição da pensão (valor face ao último salário) será de cerca de 50% ou 60%.

Para Mota Soares, seria “muito útil” a criação de contas individuais virtuais com informação clara sobre as contribuições feitas e o valor da pensão futura, que permitisse fazer escolhas perante as várias alternativas à Segurança Social.

O presidente da Comissão Consultiva de Fundos de Pensões, Valdemar Duarte, disse que um dos problemas para incentivar a poupança para a reforma é “a mensagem que é transmitida de que a Segurança Social pode viver sozinha”, ou seja, de que o Estado é “omnipotente e omnipresente”.

“Esta mensagem conduz a que os portugueses não poupem, apesar de Portugal ser um dos países mais sensibilizados da União Europeia para a poupança”, disse Valdemar Duarte.

Já o diretor do Centro de Competências Jurídico e Financeiro da Deco Proteste, Joaquim Rodrigues da Silva, indicou que em Portugal são “poucas as empresas que criam fundos de pensões”, apenas as grandes empresas o fazem, ao contrário do que se passa em muitos países europeus.

“É preciso mudar as mentalidades dos portugueses”, defendeu o responsável da Deco Proteste, acrescentando que a poupança para a reforma deve começar a ser feita “tão cedo quanto possível”. A título de exemplo, Joaquim Rodrigues da Silva explicou que se uma pessoa aos 30 anos de idade aplicar 100 euros todos os meses num plano de poupança reforma, chegará à reforma com 250 mil euros.

Rodrigues da Silva disse, no entanto, que o investimento deve ser repartido entre um instrumento de poupança com capital garantido e capital de risco.

Por sua vez, Francesco Franco, professor de economia na Nova School of Business and Economics, alertou para o facto de os juros a longo prazo estarem perto de zeros ou negativos, o que torna pouca atrativa a poupança em complementos alternativos à Segurança Social. “O problema demográfico e os juros próximos de zero tornam difícil incentivar a poupança”, além dos salários baixos, disse Francesco Franco.

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CUF está disponível para receber doentes Covid-19 do SNS

Salvador de Mello garante que a CUF tem camas disponíveis para receber doentes Covid-19 a partir do SNS, desmentindo assim as afirmações da Administração Regional de Saúde de Lisboa.

O grupo CUF tem 20 camas dedicadas a doentes Covid-19, 13 das quais ocupadas neste momento, e está disponível para receber doentes dos hospitais públicos. “[A CUF] está disponível para continuar a responder às necessidades dos doentes assim como para apoiar o SNS, no contexto da nossa capacidade, aceitando transferências de hospitais públicos, caso o SNS entenda que o podemos apoiar nesse sentido e no contexto do protocolo que vier a ser estabelecido“, garante Salvador de Mello num comunicado enviado a todos os trabalhadores e a que o ECO teve acesso. Depois do desmentido da associação dos grupos privados, é a vez do presidente da CUF desmentir as afirmações da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo sobre a recusa dos privados em receberem doentes Covid-19 do SNS.

A CUF foi ontem surpreendida com informação contraditória, veiculada por entidades oficiais, que dava conta da “indisponibilidade” do setor privado para colaborar com o SNS no combate à pandemia“, escreve Salvador de Mello. Como o ECO noticiou, citando o Público, o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo afirmou que, na sequência de uma reunião com Óscar Gaspar, presidente da associação dos grupos privados, e com representantes dos próprios hospitais, os privados teriam mostrado indisponibilidade para receber doentes do SNS com Covid-19. “Num momento tão complexo para o país, exige-se sentido de responsabilidade a todas instituições, tendo os organismos do Estado particular responsabilidade em falar com clareza“.

A CUF tem estado desde o primeiro momento ao serviço do país, de forma séria e transparente, a apoiar o SNS no combate à pandemia, quer com o tratamento de doentes com Covid-19, quer com o reforço na resposta aos cuidados de saúde dos doentes não Covid, sem que para isso tenha sido necessária qualquer solicitação por parte da tutela ou tenha existido qualquer acordo ou convenção“.

Neste email aos trabalhadores, Salvador de Mello revela que desde o início da pandemia em Portugal, “a CUF tem tratado ininterruptamente doentes com Covid, tendo internado, desde março, 173 doentes com COVID-19 e acompanhado 1615 doentes no domicílio, sem que o Estado Português tivesse qualquer custo associado a esses tratamentos“. E na última semana internou 17 doentes Covid nos hospitais de Lisboa e Porto, acrescenta.

O presidente da CUF assinala também que os hospitais do grupo estão a recuperar a resposta aos doentes não-Covid, “tendo já retomado, desde maio, cerca de um milhão de consultas, mais de 500 mil exames, 90 mil urgências, 30 mil cirurgias, nove mil sessões de radioterapia e sete mil sessões de quimioterapia“. Em relação às listas de espera, através do SIGIC – Sistema Integrado de Inscritos para Cirurgia, a CUF realizou uma média de 600 cirurgias por mês.

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Dia Mundial da Poupança. Dicas sobre o que fazer antes de investir

  • ECO Seguros
  • 29 Outubro 2020

Se tem poupança disponível e já pensou em apostar na rentabilização do seu dinheiro e investir, também já se questionou sobre o melhor investimento e que vantagem traz para a sua carteira.

“O que fazer antes de investir dinheiro?” Ainda que possa parecer uma questão de resposta simples, investir dinheiro é um ato que implica avaliar um conjunto de fatores essenciais para garantir que se faça a escolha mais adequada à realidade financeira de cada família.

Assinalando o Dia Mundial da Poupança e procurando contribuir para uma resposta útil, a seguradora Zurich preparou um conjunto de dicas para orientar as famílias portuguesas no mundo dos investimentos:

1. Equilibre a sua gestão financeira antes de começar a investir. Importa, numa primeira fase, analisar a gestão das suas finanças pessoais, avaliando as despesas fixas periódicas ou até mesmo as linhas de crédito que possui e, posteriormente, reduzir alguns desses encargos, no sentido de conseguir amealhar mais dinheiro que lhe permita, depois, passar à fase de investimento.

2. Avalie os níveis de risco e o seu perfil de investidor. Todos os produtos de investimento apresentam níveis de risco que correspondem, por sua vez, a diferentes perfis de investidores. De forma ascendente no que ao nível de risco diz respeito, os perfis são: “conservador”, “moderado” e “dinâmico”. Por exemplo, enquanto um “investidor conservador” procura produtos de investimento de capital garantido mas de baixo retorno, o “investidor dinâmico” aposta em produtos de retorno bastante superior mas ao mesmo tempo com maior risco de perda de capital.

3. Conheça as soluções do mercado. Existem hoje várias opções disponibilizadas por diferentes entidades, entre elas os seguradores, que apresentam os seguros de investimento unit-linked (seguros de vida ligados a fundos de investimento). Esta opção pressupõe que cada pessoa pague um determinado montante ao segurador (de forma periódica ou única), que, por sua vez, o irá investir com o propósito de obter retorno para o seu contrato de seguro.

4. Defina um plano de investimento. Identifique quais os objetivos que pretende atingir, assim como o nível de retorno que espera obter e em que espaço de tempo, de forma a conseguir avaliar quanto terá de investir, por quanto tempo, e qual o nível de risco desse mesmo investimento.

5. Diversifique os seus investimentos. Uma vez que ao investir estará a lidar com o risco de os ativos valorizarem ou desvalorizarem, a recomendação passa por apostar num equilíbrio entre o risco e o retorno, e não investir apenas num único produto de investimento.

6. Informe-se junto do seu segurador. Se ainda é novato neste mundo dos investimentos, contacte o seu segurador diretamente a fim de esclarecer todas as suas dúvidas sobre os diferentes produtos de investimento ou visite o website do seu segurador.

O Dia Mundial da Poupança celebra-se a 31 de outubro. A ideia de criar uma data especial para promover a noção de poupança surgiu em 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão. O objetivo é alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e pôr algum dinheiro de lado para acautelar situações de sobre-endividamento.

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