EMA não confirma relação entre vacina da AstraZeneca e coágulos. Portugal mantém vacina

  • ECO e Lusa
  • 6 Abril 2021

Responsável da Agência Europeia do Medicamento diz que há ligação entre os coágulos e a vacina anglo-sueca, mas regulador ainda não confirma. Decisão deve ser anunciada nos próximos dois dias. 

Um responsável da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) disse, esta terça-feira, que há relação entre a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca e coágulos sanguíneos, mas que ainda não é clara a causa. Entretanto, o regulador europeu veio dizer que ainda está a avaliar a possível ligação e que a decisão deve ser anunciada nos próximos dois dias.

A afirmação é de Marco Cavaleri, chefe de vacinas do regulador europeu. Em entrevista ao jornal italiano Il Messagero, disse que, na sua opinião, “podemos dizê-lo agora, é claro que existe uma ligação com a vacina”, embora não seja claro o que causa a reação. Adicionalmente, o responsável disse que nas próximas horas a EMA iria fazer uma declaração sobre o assunto referindo que “existe uma ligação, mas ainda temos que perceber como acontece”.

Horas depois, o regulador europeu esclareceu que ainda está a avaliar a possível ligação entre a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 e a formação de tromboembolismos. O comité de segurança da agência, com sede em Amesterdão, “ainda não chegou a uma conclusão e a revisão está atualmente em curso“, adiantou a EMA numa declaração à AFP.

Paralelamente, a agência europeia informou que uma decisão sobre esta matéria deve apenas ser anunciada nos próximos dois dias.

Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou, esta terça-feira, que os benefícios da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca superam os riscos. “Há um conjunto de comités e de agências reguladoras a analisar os dados e novos dados chegam todos os dias. Mas até ao momento, não há qualquer ligação entre a vacina e os eventos de tromboses. Claro que está sob avaliação”, disse Rogério Pinto de Sá Gaspar, diretor de regulação, acrescentando que “a reunião da EMA começou hoje às 11h e continuará nos próximos dias se necessário”.

Até ao momento, a EMA tinha indicado que não havia evidências de uma relação causal entre a vacina e a coagulação e que não havia motivos para suspender a vacina. “Os benefícios da vacina AstraZeneca na prevenção do Covid-19, com seu risco associado de hospitalização e morte, superam os riscos de efeitos colaterais”, lê-se na última atualização sobre o assunto.

Ainda assim, o regulador anunciou que iria continuar a avaliar a situação em conjunto com as autoridades de saúde de cada país e que a recomendação atualizada estaria disponível esta semana – recomendação a que Marco Cavaleri faz referência.

Apesar das últimas afirmações da EMA, alguns países têm limitado a idade das pessoas que tomam esta vacina. Por exemplo, a Alemanha e os Países Baixos suspenderam as injeções deste fármaco em pessoas com menos de 60 anos.

Portugal aguarda posição oficial da EMA

Em Portugal, a task force que coordena o plano de vacinação contra a Covid-19 garantiu que vai manter a vacina da AstraZeneca no processo até surgir uma posição oficial da EMA, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Infarmed. “Vamos esperar pela posição oficial da EMA e da DGS. Por agora mantém-se a vacina da AstraZeneca no programa de vacinação”, afirmou à Lusa, fonte do organismo.

Entretanto, o Infarmed rejeitou tomar qualquer posição unilateral antes de o regulador europeu tomar uma posição oficial. “A posição do Infarmed é de alinhamento com o regulador europeu. Está a decorrer a reunião [do Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância] da EMA e será divulgada uma conclusão assim que terminar. Estamos a aguardar”, afirmou fonte oficial da Autoridade Nacional do Medicamento à agência Lusa.

Também esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa, reiterou a necessidade de esperar por uma posição oficial da EMA, mas já admitiu que se o regulador europeu confirmar esta situação, então haverá uma “maior morosidade” na aplicação do plano de vacinação contra a Covid-19 no espaço comunitário. “No quadro da União Europeia, consideramos que é fundamental que haja uma posição uniforme relativamente às recomendações e indicações fixadas pela EMA no que respeita a cada uma das vacinas. Se houver um berbicacho, então isso terá inevitáveis consequências no processo de vacinação“, disse o primeiro-ministro.

(Notícia atualizada às 20h07 com a posição das autoridades portuguesas)

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Quase metade dos portugueses procurou informações de saúde online em 2020

Na União Europeia mais de metade dos cidadãos procuraram informações de saúde online. Atrás de Portugal ficaram apenas a Polónia, Itália, Bulgária e Roménia.

Quase metades dos portugueses entre os 16 e os 74 anos procuraram informações de saúde na internet em 2020. Apesar da pandemia de Covid-19, este valor é semelhante ao registado em anos anteriores (variou entre os 50% e os 45%, aproximadamente), segundo os dados do Eurostat. Na União Europeia (UE) a média ultrapassa os 50%.

Nos três meses anteriores ao inquérito feito pelo gabinete estatístico europeu, 55% dos cidadãos da UE com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos indicou ter procurado informações online sobre saúde relacionadas com lesões, doenças, nutrição, melhoria da saúde ou similares. Num ano marcado pela pandemia, este valor representa um aumento de dois pontos percentuais face a 2019.

Segundo o comunicado do Eurostat, Portugal está abaixo da média europeia. Está, aliás, entre os cinco países onde menos pessoas procuraram informação sobre saúde na internet. Atrás de Portugal fica apenas a Polónia, Itália (com dados de 2019), Bulgária e Roménia.

No extremo oposto, foi na Finlândia e nos Países Baixos que este tipo de informação foi mais procurada (em ambos acima de 70%).

Olhando para a última década, foi na República Checa e no Chipre que houve o maior aumento de cidadãos a procurarem informação sobre saúde online, mais 41% e 40% respetivamente. Mas também em Espanha, Irlanda e Croácia houve aumentos de mais de 30 pontos percentuais.

O gabinete estatístico indica ainda que, em 2020, ano marcado pelo crescimento da telemedicina, 20% dos cidadãos da UE marcaram uma consulta médica através da internet. Apenas 13% acederam a outros serviços de saúde através de um site ou aplicação em vez de visitarem o hospital ou um médico pessoalmente e 11% diz ter acedido aos seus registos pessoais de saúde online.

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Conselho de Estabilidade Financeira do G20 recomenda manutenção da ajuda pública

  • Lusa
  • 6 Abril 2021

O Conselho de Estabilidade Financeira, que integra os países do G20, recomenda a manutenção da ajuda pública até que a economia tenha estabilizado.

O Conselho de Estabilidade Financeira (Financial Stability Board, FSB), que integra os países do G20, recomenda a manutenção da ajuda pública até que a economia tenha estabilizado.

Numa carta, o presidente do FSB (Conselho de Estabilidade Financeira), Randal K. Quarles, informa os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais do G20 que os programas de vacinação representam um ponto de viragem na pandemia da Covid-19.

Mas adverte que “a retirada das medidas de apoio antes da estabilização das perspetivas macroeconómicas poderia estar associada a riscos imediatos significativos para a estabilidade financeira”.

Mas também considera que podem surgir outros riscos para a estabilidade financeira se as medidas de apoio forem mantidas por demasiado tempo.

A maioria das autoridades considera que os custos da “retirada prematura do apoio poderiam ser mais significativos do que a sua manutenção por demasiado tempo”, de acordo com a carta.

Os países membros do Conselho de Estabilidade Financeira, um organismo sediado na cidade suíça de Basileia, estão empenhados em coordenar a retirada das medidas de apoio do Estado às economias.

Este organismo valoriza os progressos feitos nas reformas bancárias para evitar que os bancos muito grandes entrem em falência e ponham em perigo a estabilidade do sistema financeiro (demasiado grande para falhar).

Estas reformas reduziram os riscos para o sistema financeiro global, aumentaram a credibilidade da resolução e a disciplina do mercado e, em última análise, produziram benefícios líquidos para a sociedade.

Mas o Conselho de Estabilidade Financeira também acredita que estas reformas podem ser mais desenvolvidas, em particular no que diz respeito à absorção total das perdas e à transparência do financiamento da resolução.

Alguns riscos mudaram fora do sistema bancário para a intermediação financeira não bancária.

A carta aos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20, que se reúnem virtualmente na quarta-feira, também salienta a importância de abordar as questões das alterações climáticas.

Três equipas estão a trabalhar no Conselho de Estabilidade Financeira sobre dados, relatórios e questões regulamentares e de supervisão e fornecerão ao G20 dois relatórios em julho com recomendações sobre um roteiro para abordar os riscos financeiros relacionados com as alterações climáticas.

Salienta também a importância da “visão estratégica”, da “boa coordenação” e da “comunicação clara” com o G20.

Para permitir uma melhor coordenação, o Conselho convidou a Greening the Financial System Network a participar no seu trabalho sobre as alterações climáticas.

O Conselho de Estabilidade Financeira foi criado na reunião do G20 em Londres em 2009 devido à crise financeira e tem vindo a supervisionar a estabilidade financeira desde então.

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Sindicato dos pilotos apela ao Governo para por fim às restrições de voos para o Brasil

  • Lusa
  • 6 Abril 2021

“Milhares de passageiros” estão a contornar a proibição de voos para o Brasil com origem em Portugal através da utilização dos ‘hubs’ de Madrid, Paris, Amesterdão, Zurique e Frankfurt.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) apelou ao Governo para acabar com a proibição de voos da TAP para o Brasil, que diz estar a criar uma “situação de clara injustiça concorrencial” relativamente às outras companhias europeias.

“Apelamos ao Governo português para que corrija esta situação de clara injustiça concorrencial e asfixia económica que torna ainda pior um cenário já de si catastrófico”, sustenta o SPAC numa carta enviada na segunda-feira ao ministro das Infraestruturas e Habitação e a que agência Lusa teve acesso esta terça-feira.

Segundo o sindicato, “milhares de passageiros” estão a contornar a proibição de voos para o Brasil com origem em Portugal – decidida pelo Governo no âmbito das restrições decorrentes da pandemia – através da utilização dos ‘hubs’ de Madrid, Paris, Amesterdão, Zurique e Frankfurt.

Esta situação, sustenta, torna “a medida profilática de proibição de voos meramente teórica e com prejuízo grave para a TAP, que neste momento de ‘cashburn’ devia estar a lutar em pé de igualdade com as congéneres”. “Vê-se assim a TAP perante uma situação em que os seus potenciais passageiros fazem um ‘bypass’ aos voos para estes mercados, do qual o Brasil é o mais importante”, afirma, lamentando que as companhias congéneres europeias continuem, assim, “a ganhar quota de mercado, tão importante neste momento”.

O sindicato argumenta que “a situação é ainda mais incompreensível, quando são os próprios consulados portugueses no Brasil a dar indicações para quem necessita de se deslocar a Portugal, sugerindo a utilização de outros aeroportos na Europa, como porta de entrada”.

“Após uma rápida análise nos sites da Ibéria, Air France/KLM, Lufthansa e Swiss, constatamos que todas estão a comercializar voos de e para o Brasil, tendo como origem ou destino Portugal, a preços abaixo de custo (São Paulo – Lisboa via Madrid por 285 euros ou via Amesterdão por 278 euros)”, reporta.

Desta forma – acrescenta – torna-se ainda mais difícil a recuperação económica da nossa companhia, dando espaço para que as nossas principais concorrentes ganhem quota de mercado à custa do vazio deixado pela TAP e dando azo a que, numa próxima vez, milhares de passageiros não escolham a TAP por já terem adquirido bilhetes noutra companhia”. Em 20 de março, o Governo alargou até 15 de abril a suspensão dos voos com o Reino Unido e Brasil e o isolamento profilático de 14 dias passa também a aplicar-se à fronteira terrestre para países de alto risco.

Segundo uma nota do executivo, apenas estão permitidos os voos de repatriamento e os cidadãos que cheguem a Portugal provenientes do Brasil e Reino Unido, nos voos de repatriamento ou através de escalas, bem como da África do Sul ou de países com taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes (como França ou Itália) têm não só de apresentar o comprovativo de teste negativo como cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias.

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Empresa portuguesa vai participar em projeto internacional para desenvolver vacina contra a Covid

Empresa portuguesa 4TE anunciou que vai participar num projeto internacional para desenvolver uma vacina contra a Covid-19.

Com as entregas das vacinas contra a Covid-19 em atraso, a empresa portuguesa 4TE anunciou esta terça-feira que vai participar num projeto internacional para desenvolver uma vacina para a Covid-19.

“Estamos gratos por termos a oportunidade de tomar parte neste projeto internacional. Uma vacina que protege contra a Covid-19 vai ajudar a comunidade mundial a sentir-se segura outra vez e vai apoiar o sistema de saúde mundial”, explica Marcos Domingues, CEO da 4TE, citado em comunicado.

Para o CEO desta PME portuguesa, fundada em 2014, é “uma grande satisfação a 4TE ser escolhida para integrar um projeto de relevo mundial graças ao background científico, à experiência e ao know-how da indústria farmacêutica”.

A 4TE desenvolverá um mapa do processo com foco na gestão do ciclo de vida e gestão do risco de qualidade e irá caracterizar o perfil do produto alvo de qualidade por meio da determinação de atributos críticos de qualidade (CQAs), parâmetros críticos de processo (CPPs) e atributos críticos de materiais (CMAs), entre outros.

Paralelamente a empresa portuguesa irá definir um conjunto de testes de processo e formulação para produzir lotes para testes pré-clínicos e ensaios clínicos de fase I e vai definir os parâmetros relevantes de qualidade exigidos para a submissão regulamentar.

No que respeita ao processo de escala piloto, a PME irá definir os métodos analíticos, bem como preparar toda a documentação e lógica de caracterização de processo e produto e por fim irá desenvolve a estratégia de submissão mais adequada para a autorização do ensaio clínico. Isso incluirá o apoio à elaboração da documentação.

A empresa portuguesa disse ao ECO que não revela com que laboratórios vai trabalhar, por “uma questão de contrato de confidencialidade”, no entanto esclareceu que “o projeto vai focar-se no desenvolvimento de uma vacina desde os estágios iniciais de investigação até à fase de ensaios clínicos”.

(Notícia atualizada dia 8 de abril com mais informação)

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Valor de mercado das criptomoedas duplica em dois meses e atinge dois biliões de dólares

O valor de mercado global das criptomoedas duplicou em apenas dois meses, tendo atingido os dois biliões de dólares ($2.000.000.000.000). Só a bitcoin vale um bilião.

O mercado das criptomoedas atingiu, pela primeira vez, o valor global de dois biliões de dólares ($2.000.000.000.000). O indicador duplicou em apenas dois meses e só a bitcoin, de acordo com a Bloomberg (acesso condicionado).

Estes dois biliões dizem respeito às 6.600 moedas seguidas pela plataforma CoinGecko. A subida expressiva do valor de mercado destes criptoativos é explicada pela contínua entrada das criptomoedas no portefólio de investidores institucionais, de que é exemplo a aplicação de 1,5 mil milhões de dólares na bitcoin pela fabricante automóvel Tesla em fevereiro.

Só a bitcoin, a criptomoeda mais popular, vale mais de um bilião de dólares. As cinco criptomoedas que se seguem na lista (Ether, Binance Coin, Polkador, Tether e Cardano) valem, juntas, 422 mil milhões, segundo cálculos da agência.

Os reguladores mundiais, incluindo em Portugal, têm alertado para o risco de perda total do capital investido e para o facto de estas criptomoedas não terem curso legal no país. No entanto, o investimento continua a ser atrativo para muitos investidores no retalho, que especulam sobre o preço da bitcoin na esperança de ganhos rápidos e livres de IRS.

Na segunda-feira, o valor da bitcoin voltou a subir, depois de o maior investidor institucional em bitcoin, o Grayscale Bitcoin Trust, ter anunciado que planeia converter os 34 mil milhões de dólares que tem sob gestão num Exchange-Traded Fund (ETF) de bitcoin. Além disso, a Coinbase, a maior corretora de criptomoedas do mundo, confirmou que planeia entrar na bolsa de Nova Iorque este mês, integrando o Nasdaq.

Todos estes fatores ajudam a explicar o porquê de a bitcoin continuar a valorizar, subindo esta terça-feira 1,79%, para 58.531,4 dólares.

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Antigos combatentes já não têm de pagar taxas moderadoras

Entrou em vigor a isenção das taxas moderadoras no acesso ao Serviço Nacional de Saúde para os antigos combatentes.

Os antigos combatentes já estão isentos do pagamento de taxas moderadoras no acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou o Ministério da Saúde esta terça-feira. Para ter acesso, é apenas necessário apresentarem o cartão de utente ou do cartão de cidadão, quando se deslocarem a uma unidade de saúde.

Esta isenção, que faz parte de um conjunto de medidas de natureza social e económica consagradas no Estatuto do Antigo Combatente, “estende-se a viúvas ou viúvos dos antigos combatentes, bem como àqueles que se encontrassem a residir em união de facto reconhecida judicialmente, à data do falecimento do antigo combatente”, esclarece o ministério, em comunicado.

Para operacionalizar a medida foi “recentemente assinado um protocolo, entre a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P.E (SPMS)”, sinaliza o ministério liderado por Marta Temido.

Os beneficiários deixam assim de pagar taxas moderadoras nas consultas, exames complementares de diagnóstico e nos serviços de urgência do SNS, tendo apenas de mostrar um documento onde consta o número de utente de Saúde.

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Elon Musk cria SXPT em Portugal para fornecer internet via satélite

  • Lusa
  • 6 Abril 2021

A SpaceX, do presidente da Tesla, criou em Portugal a SXPT para oferecer internet via satélite. Serviço arranca até ao final de junho e faz mira a 16 mil clientes até ao fim do ano.

A SpaceX, do presidente da Tesla Elon Musk, criou a empresa Space Exploration Technologies Portugal – SXPT para fornecer internet via satélite no mercado português até final de junho, de acordo com o regulador Anacom.

A empresa terá capacidade para fornecer acesso à internet a 50 mil utilizadores em Portugal e prevê atingir 16 mil até final do ano.

Em comunicado divulgado no seu site, a Anacom adianta que se realizou, a 4 de março, uma reunião por videoconferência entre o presidente do regulador, João Cadete de Matos, e o diretor de global satellite government affairs da SpaceX, Matt Botwin, “na qual foram tratadas matérias relacionadas com o desenvolvimento da constelação de satélites Starlink para fornecimento de acesso à internet”.

De acordo com a Anacom, nessa reunião “foi transmitido ter sido recentemente completada a cobertura de todo o território nacional pela rede de satélites já colocados em órbita pela SpaceX e que pretendem dar início, até ao final do mês de junho, à comercialização em Portugal dos seus serviços de acesso à Internet de banda larga avia satélite”.

A SpaceX criou “no nosso país a empresa Space Exploration Technologies Portugal – SXPT”, tendo informado que “terá capacidade para fornecer o acesso à internet a 50 mil utilizadores em Portugal, prevendo atingir os 16 mil utilizadores até ao final de 2021”, acrescenta.

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China e Rússia acusadas de praticarem ciberespionagem a Portugal

  • ECO
  • 6 Abril 2021

O Relatório Anual de Segurança Interna fazia referência a ciberespionagem a Portugal de "origem estatal". Segundo o Público, ataques informáticos ao país terão tido origem na China e Rússia.

A China e a Rússia são suspeitas de praticarem ciberespionagem a Portugal, avança o Público (acesso condicionado). O Relatório Anual de Segurança Interna referente a 2020 reconhece o crescimento desta prática no ano da pandemia, mas omitia a origem dos mesmos.

O jornal cita quatro fontes anónimas para referir que, na parte em que o relatório menciona “ameaças persistentes, tecnologicamente avançadas, de origem estatal”, as autoridades portuguesas referem-se àqueles dois países. Contactados pelo Público, o gabinete do primeiro-ministro e o Centro Nacional de Cibersegurança não confirmaram a informação, mas também não a desmentiram.

China e Rússia são dois países com conhecidas capacidades cibernéticas, estando a China alegadamente mais associada a ciberataques contra instituições de saúde, enquanto a Rússia privilegia entidades ligadas ao Estado. Alguns dos ataques estarão a ser investigados pela Polícia Judiciária, mas não se sabe que medidas foram tomadas por parte de Portugal, nomeadamente no plano diplomático.

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Perdas de 3,9 mil milhões com Archegos ditam saída de chefes de risco do Credit Suisse

Dois executivos seniores estão de saída do Credit Suisse à medida que o banco digere os prejuízos de 3,9 mil milhões de euros resultantes do colapso do fundo privado Archegos Capital Management.

O banco suíço Credit Suisse reportou que terá um impacto de 4,4 mil milhões de francos suíços (3,9 mil milhões de euros) devido aos prejuízos resultantes do colapso do fundo privado Archegos Capital Management. O banco reduziu os dividendos em dois terços e confirmou que os seus executivos do banco de investimento e gerentes de risco estão de saída do banco, avançou a Reuters.

Os visados são a diretora de risco Lara Warner e Brian Chin, chefe do banco de investimento. O banco atingido pelo escândalo espera agora registar prejuízos no primeiro trimestre de cerca de 900 milhões de francos suíços (812 mil milhões de euros).

“A perda significativa no nosso negócio de Prime Services relacionada com o fracasso de um fundo de cobertura baseado nos EUA é inaceitável”, disse Thomas Gottstein, chefe executivo do Credit Suisse, numa declaração. “Lições sérias serão aprendidas. O Credit Suisse continua a ser uma instituição formidável com uma história rica“, refere.

A queda da Archegos é o segundo grande escândalo para o Credit Suisse em pouco mais de um mês após o colapso do Capital da Greensill, com as ações do banco a caírem um quarto desde 1 de março. As ações do Credit Suisse caíram 1,5%.

O ano passado, o português Horta Osório foi nomeado para ser chairman do Credit Suisse, um dos maiores bancos do mundo, após dez anos à frente do Lloyds. É o primeiro banqueiro não suíço a sentar-se nessa cadeira.

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Nas notícias lá fora: Credit Suisse, Air France e Google

  • ECO
  • 6 Abril 2021

Chefes de risco no Credit Suisse estão de saída após perdas de 4,7 mil milhões de dólares e Bruxelas aprovou uma ajuda de 4 mil milhões de euros à Air France.

No setor financeiro, dois chefes de risco do Credit Suisse estão de saída após perdas de 4,7 mil milhões de dólares. A Comissão Europeia aprovou um plano do Estado francês para conceder até quatro mil milhões de euros de ajuda à Air France. Nos EUA, a indústria automóvel pede ajuda ao governo devido ao impacto na escassez de chips, enquanto o Supremo Tribunal decidiu a favor da Google conflito com Oracle. A Iberdrola quer criar corredores verdes de hidrogénio para o transporte de pesados.

Financial Times

Chefes de risco do Credit Suisse estão de saída após perdas de 4,7 mil milhões de dólares

Dois executivos seniores estão de saída do Credit Suisse com o banco tentar gerir os prejuízos resultantes do colapso do fundo privado Archegos Capital Management. Os visados são a diretora de risco Lara Warner e Brian Chin, chefe do banco de investimento, disse o Credit Suisse esta terça-feira. O Credit Suisse revelou que vai perder cerca de 4,7 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros) devido ao colapso financeiro da Archegos, uma perda ligeiramente superior às estimativas anteriores.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Les Echos

Comissão Europeia aprova ajuda de quatro mil milhões do Estado francês à Air France

A Comissão Europeia aprovou um plano do Estado francês para conceder até quatro mil milhões de euros de ajuda à Air France, para recapitalizar a companhia aérea atingida pela pandemia e pela crise de passageiros. A recapitalização prevê “a conversão do empréstimo estatal de três mil milhões de euros já concedido num instrumento de capital híbrido”, bem como uma “injeção de capital pelo Estado” através de um aumento de capital “aberto aos acionistas existentes e ao mercado”, até um montante máximo de mil milhões de euros, declarou a Comissão Europeia em comunicado. O Estado francês será autorizado a aumentar a sua participação na Air France para “um pouco menos de 30%” do capital da empresa. Em troca, a Air France terá de ceder 18 slots [faixas horárias] de voo a outras companhias no aeroporto de Orly em Paris.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso livre, conteúdo em francês)

CNN

Supremo Tribunal decidiu a favor da Google conflito com Oracle

O Supremo Tribunal dos EUA decidiu em favor da Google na disputa judicial que a opunha ao editor de programas informáticos Oracle, em torno da linguagem de programação Java, com milhares de milhões de dólares em causa. Os juízes consideraram que a Google utilizou de maneira “legítima” o código Java no desenvolvimento do seu sistema de exploração Android. Seis membros do Supremo Tribunal pronunciaram-se a favor da Google e dois contra. Na queixa original, a Oracle reclamava uma indemnização de nove mil milhões de dólares, por ter copiado mais de 11 mil linhas de código informático para desenvolver o seu sistema de exploração Android, utilizado em milhões de telemóveis no mundo.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Iberdrola quer criar corredores verdes de hidrogénio para o transporte de pesados

A Iberdrola planeia criar corredores verdes de hidrogénio para o transporte rodoviário pesado e outros tipos de utilizações, tais como frotas de autocarros, veículos comerciais ligeiros, privados e industriais, bem como o setor ferroviário, com o objetivo de continuar a promover a descarbonização da mobilidade. Os projetos de transporte pesado da Iberdrola, para os quais planeou um investimento inicial de 92 milhões de euros, seriam desenvolvidos nas áreas logísticas de Saragoça e do eixo de Valência, Alicante e Múrcia e foram submetidos ao programa Next Generation EU, mas “o seu desenvolvimento sem fundos da UE não está excluído” se for gerada uma procura suficiente num futuro próximo, diz a empresa.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso condicionado, conteúdo em espanhol)

Reuters

Indústria automóvel dos EUA pede ajuda estatal devido ao impacto na escassez de chips

Um grupo da indústria automóvel dos EUA advertiu esta segunda-feira o Governo a ajudar, pois avisou que a escassez global de semicondutores poderia resultar em menos 1,28 milhões de veículos construídos este ano e interromper a produção por mais seis meses. O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden ordenou em fevereiro várias ações das agências federais para enfrentar a crise dos chips e está também à procura de um financiamento de 37 mil milhões de dólares (31 mil milhões de euros) para legislar as sobretaxas na produção de chips nos Estados Unidos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Comissão Europeia aprova ajuda de 4 mil milhões do Estado francês à Air France

  • Lusa
  • 6 Abril 2021

A Comissão Europeia aprovou um plano do Estado francês para conceder até quatro mil milhões de euros de ajuda à Air France para recapitalizar a companhia aérea.

A Comissão Europeia aprovou esta terça-feira um plano do Estado francês para conceder até quatro mil milhões de euros de ajuda à Air France, para recapitalizar a companhia aérea atingida pela pandemia e pelo crise de passageiros.

A recapitalização da Air France prevê “a conversão do empréstimo estatal de três mil milhões de euros já concedido pela França num instrumento de capital híbrido”, bem como uma “injeção de capital pelo Estado” através de um aumento de capital “aberto aos acionistas existentes e ao mercado”, até um montante máximo de mil milhões de euros, declarou a Comissão Europeia em comunicado.

O Estado francês será autorizado a aumentar a sua participação na Air France para “um pouco menos de 30%” do capital da empresa, em relação aos atuais 14,9%, após a aprovação do plano de ajuda, adiantou na segunda-feira o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire.

Em troca, a Air France terá de ceder 18 slots [faixas horárias] de voo a outras companhias no aeroporto de Orly em Paris, acrescentou.

Com uma frota de mais de 300 aviões, a Air France desempenha um “papel muito importante na economia francesa, em termos de emprego e de conectividade para muitas regiões francesas, incluindo no estrangeiro”, afirmou a Comissão na mesma nota.

Em 2019, o grupo aéreo Air France-KLM registou um lucro operacional anual de aproximadamente 750 milhões de euros.

A KLM, a outra filial estratégica do grupo Air France-KLM, não beneficiará da ajuda.

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