Concorrência diz que apoios públicos não devem distorcer mercado e quer mais concursos

  • Lusa
  • 14 Julho 2021

A Autoridade da Concorrência diz que devem ser tomadas medidas para evitar a distorção da concorrência nos apoios públicos e que o Estado deve dar primazia a concursos na compra de bens e serviços.

A presidente da Autoridade da Concorrência defendeu esta quarta-feira, no Parlamento, que se tomem medidas para evitar a distorção da concorrência nos apoios públicos e que o Estado deve dar primazia a concursos na compra de bens e serviços.

“Grande parte dos procedimentos são de ajuste direto e com consulta a poucas empresas, duas e três”, afirmou Margarida Matos Rosa em audição na comissão de Orçamento e Finanças, defendendo que haja cada vez mais concursos públicos.

A responsável máxima da Autoridade da Concorrência (AdC) defendeu, assim, que na contratação pública o Estado deve dar “primazia a procedimentos concorrenciais” quando compra bens e serviços.

Defendeu ainda que, sempre que possível, os concursos sejam divididos em lotes, para fomentar maior participação de empresas e eventualmente poupanças para o Estado e que haja prazos mais pequenos na contratação, pois também abre possibilidade de participarem empresas mais pequenas.

Em audição na comissão parlamentar, Margarida Matos Rosa falou ainda dos apoios públicos na atual crise pandémica, defendendo que os apoios dados pelo Estado devem ser “abrangentes para o setor” e não ser direcionados a empresas específicas. Além disso, os apoios devem ser direcionados a empresas que não tinham problemas financeiros já antes da atual crise.

Os apoios públicos devem basear-se em “critérios objetivos” e “assegurar a neutralidade, mesmo em termos tecnológicos”. Devem ainda ser limitados no tempo.

Para a presidente da AdC é fundamental garantir a concorrência nos planos da recuperação económica e que seja assegurado que “as medidas de recuperação económica não venham, inadvertidamente, a distorcer as condições de concorrência nos mercados”.

Sobre a atividade bancária e financeira, Margarida Matos Rosa disse que continua a haver no mercado português barreiras à entrada de novas empresas (nomeadamente as ‘fintech’), desde logo no acesso ao Sistema de Compensação Interbancária SICOI. “Continuámos a identificar a mesma barreira principal identificada em 2018”, disse.

Margarida Matos Rosa defendeu ainda que, nos serviços financeiros, a regulação “deve ser igual ou proporcional” entre operadores e que “é preciso distinguir” entre operadores de serviços de pagamento que só façam isso e um banco.

Sobre o funcionamento da AdC, Margarida Matos Rosa defendeu que deve ser robustecida a “autonomia administrativa e financeira” da entidade que lidera. A AdC considera que há “ambiguidade jurídica” na sua autonomia e que deve haver “autonomia funcional plena”.

Margarida Matos Rosa defendeu que o Governo garanta a independência e autonomia da AdC na transposição da diretiva europeia.

O Jornal de Negócios noticiou, na semana passada, que o Governo quer introduzir nos estatutos da AdC a possibilidade de esta receber “regras estratégicas gerais ou orientações” dadas pelo executivo em matérias não relacionadas com inquéritos, o que a autoridade contesta.

Já no parlamento, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor classificou de “importante” a proposta de lei que visa a promoção da concorrência no mercado único (que transpõe a diretiva europeia 2019/1, que pretende atribuir às autoridades da concorrência dos Estados-membros competência para aplicarem a lei de forma mais eficaz e garantir o bom funcionamento do mercado interno) e afastou qualquer questão de inconstitucionalidade no diploma.

Sobre eventual vontade de o Governo interferir na independência da Autoridade da Concorrência, João Torres disse que é “não apenas injusta como exagerada essa acusação” e citou o artigo 23.º da diretiva: “a competência das autoridades administrativas nacionais da concorrência para dar prioridade aos seus processos de aplicação não prejudicam o direito do governo de um Estado-membro dirigir às autoridades administrativas nacionais da concorrência regras estratégicas gerais ou orientações em matéria de prioridade que não estejam relacionadas com inquéritos setoriais ou com processos específicos”.

“Queria deixar aqui cabalmente expresso que no entendimento do Governo não existe nem nenhuma vontade, nem nenhuma intenção de colocar em causa a independência da Autoridade da Concorrência”, rematou.

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Marcelo saúda subida do rating da CGD e elogia plano estratégico

  • Lusa
  • 14 Julho 2021

O Presidente da República saudou a subida do rating da CGD pela agência de notação financeira Moody's e elogiou o plano estratégico do banco.

O Presidente da República saudou esta quarta-feira a subida do rating da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pela agência de notação financeira Moody’s e elogiou o plano estratégico do banco, considerando que foi “um elemento essencial”.

A agência de notação financeira Moody’s subiu em um nível a avaliação da dívida sénior de longo prazo da CGD, de Ba1 para Baa3, grau de investimento, anunciou esta quarta-feira o banco público.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa saúda esta subida do rating da Caixa Geral de Depósitos (CGD), referindo que acontece “não obstante o contexto da difícil situação económica e social que o país tem vindo enfrentar, por força da crise pandémica da Covid-19″.

“Para este resultado positivo muito contribuiu o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos e no qual a implementação do plano estratégico representou um elemento essencial no reforço do desempenho económico e financeiro da CGD”, considera o chefe de Estado.

No comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a CGD assinala que com esta avaliação da Moody’s a dívida sénior de longo prazo regressa ao grau de investimento “após um período de dez anos, constituindo um importante marco na evolução e no posicionamento da Caixa no mercado”.

A Moody’s subiu também o rating da dívida sénior de curto prazo do banco público, incluindo papel comercial, de ‘Not Prime’ para o nível P-3, e o rating de dívida sénior não preferencial de longo prazo subiu igualmente em um nível, de Ba2 para Ba1, refere a CGD.

Em março de 2017, pouco depois de Paulo Macedo iniciar funções como presidente executivo da CGD, o Presidente da República fez questão de tirar com ele uma “fotografia de equipa” e manifestou-se confiante na recapitalização do banco.

Um ano mais tarde, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o processo de recuperação da CGD estava a correr bem, mas que era um processo difícil, que exigia sacrifícios, que no seu entender se justificavam, para que o banco público tivesse futuro.

Segundo o chefe de Estado, num primeiro momento, conseguiu-se garantir “a sobrevivência da instituição”, e a seguir era preciso assegurar “o crescimento, a consolidação e o peso que é muito importante para a economia portuguesa”.

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Regulador europeu considera “vital” ter vacinação completa para adequada proteção contra variante Delta

O regulador europeu avisa que é "vital" completar o esquema vacinal contra a Covid-19 para assegurar uma proteção adequada contra a variante Delta, como mostram os estudos preliminares . 

A Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) insistiu esta quarta-feira que os estudos preliminares indicam que é “vital” completar o esquema vacinal contra a Covid-19, isto é, tomar as duas doses do fármaco (no esquema vacinal mais comum) para assegurar uma proteção adequada contra a variante Delta.

Em comunicado, o regulador europeu relembra que a variante Delta (associada à Índia) ” é uma variante de preocupação” e que está a ganhar tração na Europa, pelo que “pode prejudicar seriamente os esforços para conter a pandemia”.

Nesse sentido, a entidade liderada por Emer Cooke considera ser “essencial” que os países “acelerem” os processos de vacinação, dado que se estima que esta estirpe seja entre 40% a 60% mais transmissível que a variante Alpha (associada ao Reino Unido) e que possa “estar associada a um maior risco de hospitalização”. Além disso, a EMA alerta que as estimativas do Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC) apontam para que a prevalência da variante Delta represente “90% dos casos de infeção na União Europeia” já em agosto.

Perante este cenário, o regulador europeu apela a que os cidadãos completem o esquema vacinal contra a Covid-19, por forma a desenvolverem uma “proteção adequada” contra esta estirpe. “A adesão ao esquema de vacinação recomendado, de acordo com as informações do produto, é vital para se beneficiar do mais alto nível de proteção contra o vírus”, sinaliza o regulador, na nota de imprensa.

Nesse contexto, a EMA destaca que os estudos preliminares sugerem que “a toma das duas doses das vacinas da Comirnaty [nome comercial da vacina da Pfizer/BioNTech], Spikevax [Moderna] ou da Vaxzevria [AstraZeneca] são vitais para fornecer uma proteção adequada contra a variante Delta”.

Combinação de vacinas diferentes? EMA ainda não tem posição definitiva

Depois de a cientista chefe da Organização Mundial de Saúde ter vindo desaconselhar a mistura e combinação de vacinas de diferentes fabricantes e após vários países estarem a fazê-lo, — incluindo Portugal com a vacina da AstraZeneca em combinação com a vacina da Moderna e Pfizer e cujos estudos demonstram que era seguro –, tanto a EMA como o ECDC sublinham que há “bons fundamentos científicos para esperar que esta estratégia seja segura e eficaz”, tal como sucedeu anteriormente com outras vacinas.

Não obstante, as duas entidades admitem que “não estão em posição de fazer quaisquer recomendações definitivas” sobre a combinação de vacinas de diferentes marcas contra a Covid-19.

Quanto à necessidade de uma eventual dose de reforço, o regulador reitera que “prematuro” dizer com exata certeza se será necessário, uma vez que ainda não passou tempo suficiente para determinar com exatidão a duração da proteção das vacinas.

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Energia pesa em Lisboa. Bolsa cai pelo segundo dia seguido

No dia em que a GreenVolt chegou à bolsa, setor energético é o mais penalizado em Lisboa. EDP, EDP Renováveis e Galp caíram mais de 1%, empurrando o PSI-20 para a segunda sessão de perdas.

EDP Renováveis, Galp e EDP estiveram sob pressão esta quarta-feira, levando o PSI-20 a ceder terreno pela segunda sessão seguida. As perdas nas energéticas aconteceram num dia em que a bolsa de Lisboa recebeu uma nova cotada do setor: a Greenvolt, liderada por Manso Neto.

O principal índice português fechou a cair 0,57% para 5.166,57 pontos, com 11 cotadas nacionais com sinal menos. A liderar as perdas esteve a EDP Renováveis, que cedeu 1,71% para 20,64 euros. A casa-mãe EDP também recuou 1,56% para 4,675 euros. E as ações da Galp caíram 1,58% para 8,696 euros, isto num dia em que o Governo parece ter aberto uma guerra às gasolineiras por causa das margens dos combustíveis que estão a impulsionar os preços para os consumidores.

O barril de petróleo também está a cair mais de 1% nos mercados internacionais, sendo outro fator de pressão para a indústria petrolífera.

A coincidência: o setor energético é o mais penalizado na sessão em que uma nova cotada do setor entra para a bolsa. A GreenVolt, empresa de energias renováveis da Altri, conclui o IPO de mais de 200 milhões de euros, tendo a estreia marcada para amanhã com uma capitalização bolsista inicial de 516 milhões.

Entre os pesos pesados nacionais destaque ainda para a queda de 0,59% da Jerónimo Martins, enquanto o BCP seguiu rumo contrário à generalidade das cotadas e fechou a ganhar 1,54% para 0,1317 euros.

Lá por fora, o índice de referência europeu Stoxx 600 perdeu ligeiros 0,08% para 460,58 pontos. O IBEX-35 caiu 0,42% e o italiano FTSE-Mib somou 0,15%.

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Ações da GreenVolt “a 4,25 ou a 5 euros eram sempre baratas”, diz Manso Neto

Manso Neto desvaloriza o facto de as ações da GreenVolt terem sido colocadas a valor mais baixo do intervalo do IPO. Diz que a qualquer que fosse o preço dos títulos, estes seriam baratos.

A GreenVolt definiu um intervalo de preços para a venda das suas ações. Fixou-o entre os 4,25 e os 5,00 euros, mas acabou por fechar a operação no valor mais baixo. Manso Neto desvaloriza o preço inferior, referindo que fosse a 4,25, a 4,50 ou a 5,00 euros, as ações da empresa de energias renováveis seriam “sempre baratas”.

Por norma, nestas operações, uma procura elevada pelas ações traduz-se num preço alto para os títulos. No caso da empresa liderada por Manso Neto, a procura foi elevada. O CEO não revelou a procura total, mas diz que a operação foi “amplamente oversubscribed“, mas o preço de venda dos títulos ficou-se pelo valor mais baixo.

"A 4,25, 4,50 ou 5,00 euros, isto [as ações da GreenVolt] era sempre barato.”

Manso Neto

CEO da GreenVolt

Questionado pelo ECO sobre a razão de os títulos serem alienados a este valor, Manso Neto explicou que teve a ver com os patamares onde se registou a procura. Houve um excesso de procura a 4,25 euros”, sem desvendar se teria sido possível colocar a um preço superior no intervalo que foi definido para a operação. Mas qualquer que fosse o valor, Manso Neto diz que seria um bom investimento.

Vender as ações a “4,25, 4,50 ou 5,00 euros, isto era sempre barato”, atirou o CEO, acrescentando que “quando se definiu o valor, foi para agradar a todos” os investidores que puderam, nesta fase, entrar no capital da GreenVolt.

Só os institucionais puderam participar no IPO, restando aos pequenos investidores a possibilidade de comprarem títulos já em mercado — sendo que os acionistas da Altri vão receber um título por cada 55 ações detidas da empresa de pasta e papel. Essa possibilidade acontece esta quinta-feira, 15 de julho, com a entrada das ações no mercado de capitais português.

A GreenVolt vai arrancar a negociação logo na abertura da bolsa, às 8h00, havendo um período de pre-market, revelou Pedro Wilton, da Euronext Lisboa. Entrará no mercado português avaliada em cerca de 500 milhões de euros, sendo que Manso Neto quer que rapidamente a empresa possa dar o salto para o PSI-20.

(Notícia atualizada às 17h45 com mais informação)

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Floresta da Amazónia emite agora mais CO2 do que absorve

Instituto brasileiro concluiu que Amazónia emite agora 1.000 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, sobretudo por causa dos incêndios, agravando a emergência climática.

A floresta da Amazónia emite agora mais dióxido de carbono do que aquele que absorve, agravando assim o problema das alterações climáticas, concluiu um estudo liderado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais brasileiro.

Os incêndios provocados para libertar terreno para a produção de gado e de soja explicam o fenómeno em larga medida, mas não são o único problema. As temperaturas elevadas e a seca transformaram a Amazónia, efetivamente, num emissor de carbono para a atmosfera.

A maior floresta do mundo emite agora cerca de 1.000 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, calcularam os cientistas brasileiros. O dióxido de carbono é um dos gases que provoca efeito de estufa e contribui para o aquecimento global.

A conclusão, que está a ter repercussão na imprensa internacional, representa um fator alarmante considerando que, desde 1960, a Amazónia contribuiu de forma determinante para a absorção de um quarto das emissões de gases resultantes da queima de combustíveis fósseis, protagonizada pelas árvores e plantas.

De acordo com o The Guardian, o estudo baseou-se em dados recolhidos ao longo da última década por pequenos aviões que foram sobrevoando a floresta, medindo os níveis de dióxido de carbono até uma altitude de 4.500 metros.

Não é a primeira vez que a ciência alerta para o facto de a Amazónia se estar a transformar num emissor de carbono devido à ação humana. Mas os estudos anteriores baseiam-se em dados recolhidos por satélite e podem sofrer imprecisões por causa das nuvens, explica o jornal britânico.

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Discotecas saúdam apoios “tardios” mas insistem na reabertura

  • Lusa
  • 14 Julho 2021

Siza Vieira anunciou que o Governo vai estender o programa de apoios a fundo perdido para as empresas que continuam encerradas por causa da pandemia. Discotecas saúdam medida, mas dizem que é tardia.

A Associação Nacional de Discotecas considerou, esta quarta-feira, que os apoios ao setor anunciados pelo Governo “são tardios, ainda que bem-vindos”, e insistiu que há condições para a reabertura, após 16 meses de encerramento devido à covid-19.

“Relativamente aos apoios, já são tardios, ainda que bem-vindos. Porque, infelizmente, as empresas neste momento não estão em posição de recusarem seja o que for“, disse à Lusa o presidente da associação, José Gouveia, depois de o ministro da Economia ter anunciado, no Parlamento, que o programa Apoiar vai ser estendido para as empresas que continuam encerradas desde o início da pandemia, como é o caso dos espaços de animação noturna.

Não sei qual será a linha de apoio, não sei em que condições é que esses apoios virão, nem sei qual a substância desses apoios. Sei, sim, que neste momento as empresas necessitam de um apoio financeiro bem musculado”, acrescentou José Gouveia, que lembrou que as discotecas estão fechadas desde março de 2020, que o setor esteve 11 meses “sem receber qualquer tipo de apoio” e que desde fevereiro deste ano “não havia notícia” de novas ajudas.

O presidente da Associação Nacional de Discotecas condenou, porém, que o Governo mantenha “a máxima de encerramento compulsivo e sem alternativa” das discotecas, em “contraciclo com tudo aquilo que se vai passando no resto da Europa”, quando permite a abertura da restauração e a realização de outros eventos, mediante a apresentação, pelos clientes, de certificados digitais de vacinação, recuperação da doença ou teste negativo ao vírus que provoca a Covid-19. “Pergunto o porquê de deixar as discotecas de fora. Não faz qualquer sentido”, defendeu José Gouveia.

“Estamos mais uma vez a ser marginalizados pelo Governo nesta fase”, disse o presidente da Associação Nacional de Discotecas, para quem “não há apoio financeiro que o Governo possa dar” que “consiga compensar estes 16 meses de espaço fechado e que previsivelmente se vão transformar em 18 se seguirmos a diretriz do governo de estarmos encerrados até setembro deste ano”.

José Gouveia lembrou que outros países da Europa, como França, permitiram já a reabertura das discotecas, seguindo precisamente as mesmas regras que Portugal aplica aos restaurantes. “Eu estou a ver Lisboa deserta de turismo, seja ele nacional, seja ele estrangeiro. Estou a ver inclusive praias desertas. Porque nós pura e simplesmente estamos a afastar as pessoas do nosso país“, insistiu.

O programa Apoiar consiste num apoio de tesouraria, sob a forma de subsídio a fundo perdido, para apoio a empresas dos setores particularmente afetados pelas medidas excecionais aprovadas no contexto da pandemia da doença Covid-19.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse esta quinta-feira, numa audição parlamentar, que o programa vai ser estendido para as empresas que continuam encerradas desde o início da pandemia e explicou que “a perspetiva mais vigorosa” da economia para o terceiro trimestre tem de ser agora “mais moderada” devido à evolução da Covid-19, que está a afetar o turismo.

Siza Vieira sublinhou que as atividades que se mantinham encerradas desde o início da pandemia “provavelmente vão ter mais algumas semanas” antes de poderem retomar a atividade.

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GreenVolt está na bolsa. Agora, Manso Neto quer “chegar ao PSI-20 o mais rápido possível”

A GreenVolt já está em bolsa. A empresa liderada por Manso Neto completou com sucesso o IPO, entrando para o mercado de capitais nacional. E quer entrar no PSI-20 já em setembro.

Lisboa ganhou uma nova cotada. Depois de anos marcados pela saída de várias empresas, a bolsa portuguesa recebeu a GreenVolt — entrada celebrada com o tradicional toque do sino — depois de concluído com sucesso um aumento de capital. Foi através de uma colocação particular que a empresa de energias verdes da Altri deu este passo, sendo o sucesso da captação de fundos neste IPO visto como um reflexo da “atrativa estratégia” da nova cotada. Manso Neto congratula-se com os passos dados rumo à bolsa, mas quer “chegar ao PSI-20 o mais rápido possível”.

Em vez de uma oferta pública de venda (OPV), a GreenVolt optou por uma colocação privada dos seus títulos, uma operação “mais discreta”, nas palavras de Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisboa. Foram vendidos mais de 30 milhões de títulos “junto de mais de 60 investidores institucionais”, revelou Pedro Wilton, responsável de listing da Euronext, acrescentando que mais ações — as do “greenshoe” — serão colocadas nos próximos 30 dias. No total, os mais de 100 milhões de títulos que representam o capital total da empresa avaliam-na, ao preço da oferta pública inicial (IPO na sigla inglesa), de 4,25 euros, em 500 milhões de euros.

Depois de destacar a rapidez de todo este processo de entrada no mercado de capitais, que durou cerca de quatro meses, Manso Neto, CEO da GreenVolt, revelou uma ambição: “temos a pretensão de, em setembro [que é quando é possível por causa da revisão trimestral do índice], aderir ao PSI-20. Queremos estar no PSI-20 o mais rápido possível”.

Manso Neto conta com o sucesso das ações assim que entrarem em bolsa, suportando-se na forte procura registada pelos títulos neste processo de aumento de capital, mas sem revelar a procura total verificada. O “IPO foi amplamente oversubscribed. Tivemos um problema com o rateio. Foi um problema, mas foi um bom problema”, atirou durante a sessão especial de bolsa na Euronext Lisbon, acompanhada de forma digital.

O CEO salientou que, “quando há ideias, não é a regulação que nos atrasa. Não é o capital, até o nacional, que nos atrasa”. Aliás, aplaudiu até o apetite demonstrado pelos investidores lusos. Houve uma “adesão muito forte por parte de institucionais portugueses”, disse o responsável sem, contudo, revelar a percentagem que ficou nas mãos destes. Além destes, bem como de investidores espanhóis, “temos um fundo de pensões sueco e outro polaco”.

(Notícia atualizada às 17h35 com mais informação)

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Vacinação sem agendamento alargada a maiores de 40 anos

Para serem vacinados na modalidade "Casa Aberta", os utentes com mais de 40 anos podem dirigir-se ao centro de vacinação do local onde estão inscritos no Centro de Saúde, nos horários definidos.

As pessoas com mais de 40 anos já podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 sem marcação prévia, através da modalidade “Casa aberta”. Esta modalidade é válida para todos aqueles não tenham sido infetados com Covid-19 nos últimos seis meses, anunciou esta quarta-feira a task force que coordena o plano de vacinação.

Para ser vacinado nesta modalidade, os utentes devem dirigir-se ao Centro de Vacinação Covid correspondente ao Centro de Saúde onde estão inscritos. Os horários de funcionamento da “Casa Aberta” nos Centros de Vacinação Covid podem ser consultados no site da Direção Geral de Saúde (DGS).

Segundo a task force, a modalidade “Casa Aberta” é mais um processo que “permite assegurar que todas as pessoas elegíveis são chamadas ao processo de vacinação”, numa altura que o Governo anunciou que 70% da população adulta já recebeu pelo menos uma dose da vacina.

Portugal registou nas últimas 24 horas 4.153 novos casos e mais nove mortos. Trata-se do número de infeções diárias mais elevado registado desde 10 de fevereiro. Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia, em média, desceu para 1,14 a nível nacional e para 1,15 no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro recuo face ao último balanço (estava em 1,16 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na zona vermelha da matriz de risco do Governo.

Em contrapartida, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) subiu significativamente, estando agora em 336,3 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 346,5 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 315,6 por 100 mil habitantes e 325,2 por 100 mil habitantes, respetivamente).

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Petrolíferas recusam “intervenção administrativa” do Governo nos preços dos combustíveis

O secretário-geral da Apetro diz que o Governo não consultou as petrolíferas sobre a decisão. Admite um aumento pontual das margens brutas mas rejeita um aumento dos lucros.

O secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), António Comprido, garante que “não há razão fundamentada que justifique uma intervenção administrativa do Governo” nos preços dos combustíveis em Portugal, nomeadamente nas margens.

“Este é um mercado que funciona, que é concorrencial, livre, e não nos parece que uma intervenção administrativa traga qualquer benefício para o funcionamento desse mercado, seja para os consumidores ou para os operadores, e para a sua capacidade em continuarem a manter o eu negócio ao nível que está”, disse o responsável, em declarações ao ECO/Capital Verde.

A posição da associação que representa as petrolíferas surgiu depois de o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, ter dito no Parlamento que o Governo vai propor um decreto-lei que permite atuar sobre as margens de comercialização dos combustíveis, para evitar “subidas duvidosas” e para que a descida dos preços do petróleo e derivados passe a ser mais sentida pelos consumidores.

Contactadas pelo ECO/Capital Verde, as petrolíferas Galp, BP e Repsol não quiseram reagir ao polémico anúncio do ministro, remetendo para a Apetro. António Comprido garante que as petrolíferas foram completamente apanhadas de surpresa. E que em nenhum momento o Governo lhes pediu informações ou explicações sobre esta matéria.

“Nunca nos tinha sido feito qualquer reparo nesse sentido, de nos dizerem: vejam lá o que é que se passa, ou expliquem-nos o que se está a passar. Nunca houve qualquer tentativa de entender o porquê destes ‘duvidosos’ aumentos das margens, como disse o senhor ministro”, afirmou o responsável da Apetro, sublinhando que “é um pouco injusta esta referência às margens”.

“O setor não reduziu em nada a sua oferta no período da pandemia, apesar de uma queda brutal na procura e de o consumo ter caído, o que faz com que os custos fixos que não desapareceram fossem refletidos nos preços e daí a explicação simples para um eventual, pontual, aumento das margens brutas mas não dos lucros. Era inevitável”, disse ainda António Comprido.

E atestou: “O principal responsável pelos preços altos que estamos a viver hoje são as cotações dos produtos petrolíferos nos mercados internacionais depois de uma quebra muito significativa no ano passado. Ao contrário do que diz o senhor ministro, que a carga fiscal se manteve estável, não é verdade, porque houve um aumento da taxa de carbono em janeiro de 2020 e de 2021 e isso não pode ser ignorado”.

No Parlamento, e depois de um relatório da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) atribuir a subida dos preços dos combustíveis ao aumento das margens das petrolíferas, Matos Fernandes anunciou que “a área do Ambiente e da Ação Climática proporá, ainda hoje [quarta-feira], um decreto-lei que permite ao Governo atuar sobre as margens de comercialização dos combustíveis, de forma a que o mercado de combustíveis reflita os seus verdadeiros custos”.

Segundo o governante, o objetivo é que, sempre que se verifique uma descida dos preços da matéria-prima, “a mesma seja sentida e apropriada pelos consumidores ao invés de apropriada pelas margens de comercialização, evitando, ainda, subidas bruscas e, potencialmente, injustificadas”.

“O preço das licenças de emissão de dióxido de carbono reflete a necessidade de mudança para um paradigma hipocarbónico, com o qual concordamos. Por isso, resta-nos, mediante fundamentação regulatória, intervir nas margens de comercialização que, se não são abusivas, refletem pelo menos um crescimento duvidoso”, afirmou o ministro do Ambiente.

Para o Governo, o crescimento das margens é “duvidoso”, “porque não são refletidos nos preços de venda ao público as descidas de preço do crude, ao invés da rapidez por todos sentida aquando da subida do seu preço” e, nesse sentido, cabe ao Governo “atuar no curto prazo para corrigir um mercado onde há agentes que se aproveitam das flutuações de preços para aumentar injustificadamente as suas margens”.

O ministro do Ambiente precisou que o que o Governo se propõe a fazer é fixar por portaria a margem máxima de comercialização dos combustíveis, para “garantir que nunca terão subida excessivas”. “Hoje, se nós tivéssemos este mecanismo, a portaria justificava-se, não tenho a mais pequena dúvida”, acrescentou. O governante adiantou, ainda, que a proposta também inclui o gás de botija.

Segundo um estudo da ENSE, divulgado esta quarta-feira, a margem dos comercializadores, no final de junho, era superior em 36,6% na gasolina e 5% no gasóleo à margem média praticada em 2019.

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TAP alerta para “iminente disrupção operacional” após “rejeição de acordo” pela Groundforce

A TAP mostrou-se “preocupada" com a "disrupção operacional” que será causada pela rejeição do acordo proposto à Groundforce. Não "compreende" a decisão da empresa de "handling".

A TAP “não compreende” porque é que a Groundforce rejeitou a proposta de “adiantamento de fundos” para o pagamento dos subsídios de férias aos trabalhadores. Depois de a empresa de handling ter considerado “inaceitáveis” as condições exigidas pela TAP, esta última mostra-se agora “preocupada com a iminente disrupção” que isso vai causar na operação da companhia aérea.

“A TAP SA disponibilizou-se para fazer um novo adiantamento de fundos à Groundforce por conta de serviços prestados ou a prestar para que esta empresa pudesse pagar os subsídios de férias dos seus trabalhadores”, recorda a empresa, num comunicado. Mas o acordo foi rejeitado pela Groundforce esta quarta-feira, como noticiou o ECO.

Face a isso, a transportadora aérea refere que “a rejeição do acordo coloca em causa o cumprimento do pagamento aos trabalhadores, o que pode trazer consequências prejudiciais à atividade da TAP“. Para além de não compreender a rejeição da proposta, a TAP reitera “que não é devedora, mas, antes, credora” da Groundforce.

De acordo com a TAP, “em causa estava a disponibilização de forma imediata e a título excecional de fundos a título de adiantamento do pagamento de serviços prestados ou a prestar pela Groundforce à TAP SA, destinados exclusivamente a permitir o pagamento dos subsídios de férias dos trabalhadores da referida empresa de prestação de serviços de assistência em terra”.

Na proposta agora rejeitada, a TAP informa que a Groundforce “deveria utilizar o montante adiantado exclusivamente para o pagamento do subsídio de férias dos seus trabalhadores, assim como os montantes inerentes a IRS e Segurança Social das suas remunerações, o que estabilizaria, de imediato, a situação socioeconómica dos trabalhadores da Groundforce”.

A TAP adianta ainda que “tem vindo a ajudar à sobrevivência da Groundforce nos últimos meses, adiantando, àquela empresa, pagamentos por serviços prestados ou a prestar à TAP SA, num montante total que ascendia a 12,3 milhões de euros até janeiro deste ano”.

Segundo a TAP, em março, “dada a grave crise em que a Groundforce se encontrava, comprometendo o pagamento dos salários dos seus trabalhadores, e à falta de outras soluções para a superar, foi possível, através da celebração de um contrato de compra e venda de equipamentos no valor de cerca de sete milhões de euros e de um contrato de aluguer de equipamentos, que a TAP transferisse para a Groundforce o montante necessário para que esta empresa pudesse, nomeadamente, pagar os salários em falta dos seus trabalhadores”.

Na ótica da TAP, “estes contratos são plenamente válidos e eficazes e a decisão unilateral de os considerar nulos emitida pela Groundforce é ilegítima e não tem força vinculativa na ausência de uma decisão judicial que a suporte (a qual, nesta data, não existe)”.

Sindicato convoca greve na Grounforce para agosto

A situação operacional da TAP pode ainda ser ameaçada por greves. O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal convocou uma greve na Groundforce para todo o mês de agosto, avançou a TSF.

O sindicato justifica este protesto com a situação “insuportável” na empresa. “Os trabalhadores estão no meio desta batalha desde janeiro. Chegámos à rotura e não temos qualquer tipo de hipótese se não avançar com uma greve, de forma a que todos os agentes envolvidos nesta situação assumam as suas responsabilidades”, lamenta o sindicalista Pedro Magalhães, em declarações à rádio.

(Notícia atualizada pela última vez às 18H25 com informações sobre a greve na Grounforce)

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João Santos Carvalho é o novo sócio da SRS Advogados

Em Assembleia Geral de sócios, a SRS Advogados nomeou João Santos Carvalho como sócio na área de prática de Bancário e Financeiro.

Após um processo de avaliação, a Assembleia Geral de sócios da SRS Advogados aprovou a nomeação de João Santos Carvalho como sócio na área de prática de Bancário e Financeiro. O advogado era, desde 2017, advogado coordenador do departamento Financeiro.

“Esta nomeação é o resultado do reconhecimento das indiscutíveis qualidades técnicas e humanas e do mérito profissional do João e, também, a confirmação de que a SRS Advogados se renova, e que o futuro está assegurado por uma equipa forte e coesa”, nota Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados.

O novo sócio iniciou a sua carreira em 2005, na SRS Advogados (à data Simmons & Simmons Rebelo de Sousa), tendo, entre 2006 e 2007, integrado, em regime de secondment na equipa de mercado de capitais e securitizações do Banif-Banco de Investimento.

Com mais de 15 anos de experiência em bancário e financeiro, mercado de capitais e regulação financeira, João Santos Carvalho tem assessorado instituições de crédito e mutuárias em diversas matérias de direito bancário e financeiro, incluindo num extenso leque de operações de financiamento bancário, domésticas e cross-border, asset finance, project finance, financiamento imobiliário, ship finance, direct lending, non-performing loans, e em questões de regulação bancária.

Tem também assessorado diversos bancos de investimento, sociedades gestoras de fundos de investimento, intermediários financeiros e emitentes em operações de mercados de capitais e na prestação de serviços financeiros, incluindo diversas operações de emissão de dívida e securitizações e questões de natureza regulatória. Mais recentemente, tem assessorado incumbentes, fintechs e operadores de criptoactivos em temas regulatórios relacionados com banca digital, a prestação de serviços de pagamentos, concessão de crédito e criptoactivos.

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