Receios com Covid e crescimento económico pesam em Wall Street

Os principais índices de referência norte-americanos negoceiam em "terreno" vermelho, com os setores da banca e da indústria a penalizarem o desempenho.

Depois de um dia que terminou com um recorde do S&P 500, Wall Street voltou às quedas. Preocupações com a desaceleração do crescimento económico e os receios com a evolução da pandemia pesaram no sentimento, levando a quedas nos setores que são mais sensíveis à economia, como a banca e a indústria.

Os investidores digerem também dados divulgados esta quarta-feira, que mostram que a folha de pagamentos privada dos Estados Unidos aumentou muito menos do que o esperado em julho, um comportamento que terá sido impactado pela escassez de trabalhadores e matérias-primas.

O S&P 500 arrancou a sessão a cair 0,16% para 4.415,95 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que recua 0,20% para 35.047,44pontos. No setor tecnológico, também o Nasdaq segue a desvalorizar 0,10% para 14.747,21 pontos.

Nas quedas em Wall Street, no arranque desta sessão, destaca-se então a banca, com o Citigroup a cair 0,36% para os 68,57 dólares, o JP Morgan a recuar 0,076% para os 26,43 dólares e o Bank of America a desvalorizar 0,91% para os 38,21 dólares. Nota também para as perdas no setor da indústria, onde, por exemplo, a Caterpillar regista uma queda de 0,029% para os 208,36 dólares.

Por outro lado, algumas cotadas do setor da tecnologia conseguem ficar em “terreno” verde. É o caso da Netflix, que avança 0,30% para os 512,35 dólares e do Facebook, que sobe 0,87% para os 354,29 dólares.

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Comissão Europeia fecha contrato com a Novavax para 200 milhões de vacinas contra a Covid-19

A vacina da Novavax está a ser revista pela Agência Europeia de Medicamentos, estando a ser "testada com sucesso contra variantes", sinalizou Ursula von der Leyen. 

A Comissão Europeia fechou mais um acordo de compra antecipada, para garantir o acesso a uma potencial vacina contra a Covid-19 no quarto trimestre de 2021 e em 2022. Em causa está um contrato para adquirir 200 milhões de doses da vacina da Novavax, que está a ser “testada com sucesso contra variantes”, segundo sinaliza Ursula von der Leyen.

“À medida que as variantes estão a espalhar-se, precisamos de ficar vigilantes. Aprovámos um novo contrato com a Novavax para 200 milhões de doses da sua vacina, que já está a ser testada com sucesso contra variantes”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, no Twitter. “Com nosso amplo portfólio de vacinas, protegemos os europeus e ajudamos a vacinar o mundo”, acrescenta.

Esta vacina contra a Covid-19 já está a ser revista pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em ingês), tendo em vista uma possível autorização de comercialização.

Ao abrigo deste contrato, “os Estados-membros poderão adquirir até 100 milhões de doses da vacina Novavax, com opção de 100 milhões de doses adicionais ao longo de 2021, 2022 e 2023, uma vez revista e aprovada pela EMA como segura e eficaz”, sinaliza a Comissão Europeia, em comunicado.

A vacina que está a ser desenvolvida pela farmacêutica Novavax revelou ter uma eficácia de mais de 90% contra várias variantes do Sars-CoV-2, de acordo os resultados da última fase de ensaios clínicos divulgados em junho.

Este contrato “complementa um já amplo portfólio de vacinas a serem produzidas na Europa, incluindo os contratos com a AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen Pharmaceutica, BioNtech-Pfizer, CureVac, Moderna e as negociações exploratórias concluídas com a Valneva”, sublinha ainda a Comissão Europeia.

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Comissão Europeia majora adiantamentos de pagamentos a agricultores

  • Lusa
  • 4 Agosto 2021

Esta medida vai permitir majorar de 50% para 70% os adiantamentos dos pagamentos diretos aos agricultores e para 85% (de 75%) dos pagamentos do desenvolvimento rural.

A Comissão Europeia adotou esta quarta-feira uma medida que permite aos agricultores receberem montantes mais elevados em adiantamentos dos pagamentos da Política Agrícola Comum (PAC) e que se destina aos afetados pela covid-19 e o mau tempo.

Segundo um comunicado, esta medida vai permitir majorar de 50% para 70% os adiantamentos dos pagamentos diretos aos agricultores e para 85% (de 75%) dos pagamentos do desenvolvimento rural.

A Comissão Europeia tem como objetivo apoiar e aumentar o fluxo de caixa dos agricultores afetados pela pandemia de Covid-19 e pelo impacto das condições climatéricas adversas em toda a União Europeia (UE).

Algumas regiões foram profundamente afetadas por inundações, por exemplo.

A esta medida aplicam-se, no entanto, as salvaguardas para proteger o orçamento da UE, sendo que os pagamentos apenas podem ser desembolsados uma vez finalizados os controlos e verificações e a partir de 16 de outubro.

As verbas da PAC são atribuídas sob gestão partilhada entre a Comissão Europeia e os Estados-membros da UE, vigorando sistemas abrangentes de gestão e controlo para assegurar a legalidade e regularidade das despesas.

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Mais 15 mortes e 3.203 novos casos por Covid-19. Incidência está abaixo dos 400 casos/100 mil habitantes

Desde o início da pandemia, Portugal soma 977.406 casos de infeção e 17.412 óbitos por Covid-19. O número de recuperados está atualmente em 912.620.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.203 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 977.406. O boletim diário desta quarta-feira revela ainda mais 15 mortes nas últimas 24 horas, para um total de 17.412 óbitos. A incidência média no território continental caiu para 384,5 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 0,92.

O boletim dá conta de um total de 912.620 recuperados, mais 3.290 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 47.374 casos ativos em Portugal, menos 120 face a terça-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um recuo no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 919 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos 26 nas últimas 24 horas), dos quais 204 em unidades de cuidados intensivos (uma estabilização face ao balanço anterior).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 3.203 novos casos confirmados, 1.262 localizam-se nesta região (39,4%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 1.035 novas infeções (32,3%).

Boletim epidemiológico de 4 de agosto:

Nesse contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (381.931 casos de infeção e 7.433 mortes), seguindo-se o Norte (378.415 casos e 5.444 mortes), o Centro (130.761 casos e 3.048 mortes), o Alentejo (34.149 casos e 983 mortes) e o Algarve (33.749 casos e 394 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 7.667 casos e 38 mortos, enquanto a Madeira regista 10.734 casos e 72 vítimas mortais.

Há ainda 70.309 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 2.058 face a terça-feira.

Rt e incidência descem

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, desceu para 0,92, quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro recuo face ao último balanço (estava em 0,94 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na zona laranja da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 4 agosto de 2021Fonte: Direção-Geral da Saúde

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) caiu ligeiramente, estando agora em 376,9 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 384,5 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização anterior estes valores eram 394,6 por 100 mil habitantes e 403,1 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia em atualizada pela última vez às 14h45)

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Teleperformance Portugal quer contratar 3.000 novos colaboradores ainda este ano

Com mais de 12 mil trabalhadores no país, a Teleperformance vai ao mundo todo para convencer os seus potenciais colaboradores de que Portugal é um bom sítio para trabalhar e viver.

A Teleperformance prepara-se para iniciar um mega processo de contratação. A empresa, que é uma das principais recrutadores em Portugal, pretende recrutar 3.000 novos colaboradores até ao final de 2021, através do seu programa de recrutamento internacional. A necessidade de efetuar este reforço surge após a sucursal portuguesa registar um aumento de 20% na sua carteira de clientes nos últimos 12 meses.

A empresa pretende reforçar a sua equipa em áreas como gestão de conteúdos, automação, turismo e lazer, gaming e saúde, procurando talento que combine conhecimentos e entusiasmo para estas áreas de especialização, com competências linguísticas nativas em várias línguas, tais como inglês, francês, alemão, holandês, espanhol e russo.

“2021 tem sido um ano de verdadeiro sucesso para a Teleperformance Portugal. Apesar da pandemia, continuámos a crescer em negócio e a inovar em novas soluções e modelos de negócio. A nossa expectativa é manter este crescimento sustentado, tornando Portugal um destino ideal para o futuro colaborador da Teleperformance, aliando todas as condições que oferecemos em contexto de trabalho (e fora deste) à qualidade de vida que o país oferece aos seus habitantes”, diz Augusto Martinez Reyes, CEO da Teleperformance Portugal, em comunicado.

Com mais de 12 mil colaboradores em Portugal, de 95 nacionalidades, a Teleperformance é uma das maiores recrutadoras a nível nacional, fazendo ainda processos de recrutamento no mercado externo de colaboradores, para a prestação de serviços a partir de Portugal, para empresas muitas delas internacionais.

O programa de recrutamento internacional da companhia oferece um pacote completo de deslocalização, com o objetivo de assegurar a integração de cada colaborador, não só na empresa, mas também em Portugal. Entre os benefícios está o apoio e financiamento para a reserva de viagens para Portugal, alojamento gratuito e apoio fiscal, legal e logístico.

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“Handling” é de interesse público, mas não significa salvaguardar acionista da Groundforce

  • Lusa
  • 4 Agosto 2021

"Não se trata necessariamente de assegurar que a Groundforce, ou o seu acionista de controlo, tenha também a sua situação salvaguardada”, disse Pedro Siza Vieira.

O ministro da Economia afirmou esta quarta-feira que o handling nos aeroportos portugueses tem de ser assegurado, porque é de interesse público, mas não significa necessariamente assegurar que a Groundforce ou acionista de controlo tenha situação salvaguardada.

“Julgo que estão dados os passos certos para conseguirmos resolver de forma mais estável aquilo que é a situação do handling nos aeroportos portugueses, porque a Groundforce não opera só no aeroporto de Lisboa, e essa situação estável tem de ser assegurada, é uma situação de interesse público. Não se trata necessariamente de assegurar que a Groundforce, ou o seu acionista de controlo tenha também a sua situação salvaguardada”, afirmou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

Esta posição foi transmitida pelo governante durante o webinar “Reativar o Turismo – Construir o Futuro”, organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), cujo plano foi apresentado em julho, em Ponta Delgada, nos Açores, e que prevê 6.112 milhões de euros para apoiar o setor, 4.075 milhões dos quais avançados pelo Banco Português de Fomento.

“Acho que é muito importante que, quando uma empresa entra em dificuldades, nós saibamos perceber o que é que precisamos de proteger, neste caso não só a empresa, mas sobretudo a atividade que a empresa desempenha e não ficar, às vezes, reféns de uma situação societária ou empresarial que pode condicionar a atuação”, sublinhou o ministro da Economia, admitindo que a situação na Groundforce “gera preocupação, não apenas pela greve que ocorreu há 15 dias, mas por toda a situação que se vem verificando nos últimos tempos”.

Questionado sobre se o setor do turismo e hotelaria pode estar confiante de que não acontecerão novas paralisações, Pedro Siza Vieira disse julgar que “estão criadas as condições para que isso não suceda”.

“Os trabalhadores da Grounforce sabem que é importante manter a atividade do ‘handling’ nos aeroportos portugueses, para poder haver alguma possibilidade de continuidade dos seus próprios postos de trabalho e, por isso, julgo que, neste momento, temos condições para assegurar a continuação da atividade do ‘handling’ nos aeroportos portugueses e para termos uma solução estável para o futuro”, salientou.

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63% do crédito concedido a alojamentos turísticos está em moratória

Banca concedeu 3.500 milhões de euros em moratórias às empresas de alojamento turístico. Setor do turismo já recebeu 1.400 milhões de euros a fundo perdido.

O Governo já concedeu 1.400 milhões de euros a fundo perdido ao setor do turismo, revelou o ministro da Economia esta quarta-feira. Pedro Siza Vieira detalhou ainda que as empresas de alojamento turístico acumularam dívidas de 3.500 milhões de euros através de moratórias.

Até ao momento já foram concedidos 3.400 milhões de euros em apoios para o turismo, dos quais 1.400 milhões de euros (41%) foram a fundo perdido, continuou Siza Vieira. O ano de 2020 “foi devastador, uma vez que o turismo está muito dependente da procura externa”, disse o ministro, referindo que, “nesta altura”, o que é preciso “é perspetivar o futuro”.

Mas as empresas que neste momento mais precisam de apoios são aquelas que têm créditos contraídos junto da banca, disse o ministro, durante uma conferência da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) para debater o “Plano Reativar o Turismo“. “63% do crédito concedido ao alojamento [turístico] está em moratórias”, ou seja, a dívida destas empresas ascende a 3.500 milhões de euros.

Assim, o Governo criou o “Plano Reativar o Turismo”, que prevê um investimento de mais de seis mil milhões de euros nas empresas do turismo. Pedro Siza Vieira reconhece a necessidade de se ajudar o setor do alojamento, “que teve um impacto mais violento e precisa de mais apoios”.

Este plano, detalhou o ministro, inclui o prolongamento do Apoio à Retoma Progressiva, a possibilidade de o Estado garantir 25% da dívidas que as empresas têm com as moratórias e programas de capitalização.

“Percebemos com esta pandemia que vamos necessitar de fazer ajustes à oferta turística e ao setor do alojamento“, disse Siza Vieira, referindo que uma das ideias é a a de “abrir o fundo de investimento imobiliário de apoio às empresas a investidores institucionais”, permitindo que estas realizem “operações de sale&leaseback no sentido de permitir alguma melhoria do balanço”.

O ministro disse ainda que este é o “momento em que já começamos a ver finalmente o fundo do túnel”. Assim, e “face ao comportamento do segundo trimestre”, Siza Vieira acredita que a economia cresça perto de 5% e 9% nos próximos dois anos. Além disso, estima que as receitas turísticas alcancem os 9.000 milhões de euros, ou seja, 10% a mais do que no ano passado.

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Abreu Advogados assessora o Grupo PRIO na renegociação de financiamentos

A equipa multidisciplinar da Abreu Advogados foi composta pelos sócios Alexandra Courela e Rodrigo Formigal e pelo associado sénior André Modesto Pinheiro.

A Abreu Advogados assessorou as várias sociedades do Grupo PRIO, na redefinição e renegociação dos seus financiamentos bancários, na sequência da aquisição deste Grupo por parte do grupo espanhol DISA.

A operação envolveu a negociação e conclusão simultânea do processo de refinanciamento junto de três instituições bancárias nacionais, compreendendo a celebração simultânea de diversos contratos de mútuo, aberturas de crédito e emissão de papel comercial.

“Esta operação permitiu ao Grupo PRIO refinanciar a sua dívida em condições vantajosas e assegurar a necessária liquidez para implementar a estratégia de expansão do Grupo em Portugal“, refere a firma em comunicado.

A equipa multidisciplinar da Abreu Advogados foi composta pela sócia Alexandra Courela, responsável pelo apoio prestado nos aspetos fiscais, pelo sócio Rodrigo Formigal e pelo associado sénior André Modesto Pinheiro, responsáveis pelo apoio prestado nos temas de direito bancário e financeiro.

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VidaCaixa. Dona da BPI VeP reforça quota ibérica para 33%

  • ECO Seguros
  • 4 Agosto 2021

O património gerido pela BPI Vida e Pensões cresceu 1% nos últimos 12 meses. O volume de prémios e captação de poupança pelo grupo espanhol alcançou 5,27 mil milhões de euros até junho.

A seguradora VidaCaixa, entidade do grupo CaixaBank e detentora de 100% da BPI Vida e Pensões (BPI VeP), fechou o primeiro semestre com lucro de 358,7 milhões de euros, mais 11,6% face ao resultado líquido consolidado um ano antes e a refletir ampliação de carteiras de negócio (Bankia) e desempenho em produtos poupança e crescimento em prémios.

O volume de prémios e captação de poupança cresceu acima de 17% e ascendeu a cerca de 5,27 mil milhões de euros. Por áreas de negócio, prémios de seguro e coleta em produtos de poupança representaram 4,6 mil milhões de euros (+21,1%), com maior peso do segmento ‘planos individuais,’ a representar 3,87 mil milhões e a crescer 20,2%. Por seu lado, o volume de prémios de Vida-risco diminuiu 3,4%, para 660,9 milhões de euros.

Segundo detalha em comunicado, a entidade superou o limiar de 100 mil milhões de euros de património gerido (+8,8% em variação homóloga). Do montante total, os seguros de Vida correspondem a cerca de 58,9 mil milhões de euros e 34,26 mil milhões a planos de pensões e EPSV (entidades de previsión social voluntaria). Os restantes 7 551 milhões de euros correspondem a património gerido pela BPI VeP, que cresce 1% praticamente estabilizada face ao que lhe era atribuído em junho de 2020.

A VidaCaixa reafirma liderança nos rankings (seguros de Vida e pensões) com quota de 32,7%. Quanto à carteira de planos de pensões (que já considera a consolidação do negócio do Bankia pelo CaixaBank, após fusão), a entidade ostenta 33,7% do total do sistema (planos individuais e coletivos). Estes indicadores comparam favoravelmente com a quota de mercado em igual semestre no ano precedente, altura em que a VidaCaixa detinha 31,9% to total de prémios e 26% do património nos planos de pensões.

A coleção de planos de pensões do grupo evidencia rentabilidade média de 13,8% nos últimos 12 meses, acima dos 11,4% do conjunto de planos de reforma do sistema individual em Espanha, detalha informação da entidade catalã.

O grupo, cuja carteira ultrapassa cinco milhões de clientes Espanha e Portugal, desembolsou aproximadamente 2,5 mil milhões de euros em prestações no semestre, fechado com a margem de solvabilidade a fixar-se em 177%, a subir 11 pontos base no rácio de capital (Solvência II).

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Ramal de acesso ao complexo da Repsol em Sines reabilitado em investimento de seis milhões de euros

  • Lusa
  • 4 Agosto 2021

A intervenção, que deverá estar concretizada até 2024, deverá permitir a ligação das instalações da Repsol à Rede Ferroviária Nacional, tanto para Espanha como para o Terminal XXI.

O ramal ferroviário de acesso ao complexo petroquímico da Repsol em Sines, no distrito de Setúbal, vai ser reabilitado, num investimento de cerca de seis milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a Infraestruturas de Portugal (IP).

A realização da intervenção, que deverá estar concretizada até 2024, foi oficializada esta manhã com a celebração de um protocolo entre a IP e a Repsol.

Segundo informação divulgada pela IP, está prevista a reabilitação do ramal de Sines e do ramal do complexo petroquímico, permitindo a ligação das instalações da Repsol à Rede Ferroviária Nacional, tanto para Espanha como para o Terminal XXI.

Com um investimento estimado em seis milhões de euros, prevê-se a renovação integral da “superestrutura de via, num troço com cerca de sete quilómetros, a construção de uma nova concordância com cerca de um quilómetro e respetiva eletrificação e a instalação de sistemas de sinalização eletrónica e de telecomunicações”.

“O investimento efetuado pela IP será totalmente amortizado pelo pagamento da taxa de uso associado aos comboios de e para as instalações da Repsol”, é referido na nota da IP.

A realização da obra surge numa altura em que a Repsol irá proceder a uma ampliação da sua unidade industrial em Sines, criando duas novas fábricas de polímeros, num investimento de cerca de 650 milhões de euros.

Em causa está um projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN), com a construção prevista para arrancar este ano e terminar em 2025.

Segundo destaca a IP, “com a construção destas duas novas unidades está previsto um aumento da produção destinada à exportação para mais do triplo do atual”, assumindo a ferrovia “um papel preponderante nesse transporte, estimando-se um tráfego de oito comboios por semana para Espanha e de quatro comboios por semana para o Terminal XXI do Porto de Sines”.

“O investimento em curso no Corredor Internacional Sul teve um papel muitíssimo relevante na decisão da Repsol, dado o peso das exportações para Espanha destas duas novas fábricas”, é sublinhado na nota.

No início de julho, em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, estimou que, “em momento de cruzeiro, o impacto direto do projeto [ampliação do complexo da Repsol] na balança comercial de bens poderá andar muito próximo dos 800 milhões de euros”.

O secretário de Estado apontou ainda a criação prevista com o projeto de 75 novos empregos permanentes, a que acrescem, durante a fase de construção, uma média de 550 postos de trabalho, que poderão chegar a um pico de mais de 1.000 pessoas.

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Baixa vacinação e variante Delta paralisam fábricas do Sudeste Asiático

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Agosto 2021

Os recentes surtos da variante Delta no Sudeste Asiático, bem como o ritmo lento da vacinação contra a Covid-19, estão a prejudicar o fornecimento global de bens e a ameaçar a recuperação da região.

Os novos surtos da variante Delta no Sudeste Asiático estão a paralisar o setor fabril, perturbando o fornecimento global de bens como luvas de borracha, semicondutores e veículos SUV e ameaçando a recuperação da região, revela a Reuters.

Segundo inquéritos realizados às fábricas, a atividade empresarial na maioria das economias do Sudeste asiático caiu drasticamente no mês de julho, o que contrasta com as economias industrializadas mais resistentes no Nordeste Asiático e no Ocidente, onde o crescimento empresarial abrandou mas permaneceu em expansão.

Estas perturbações económicas no Sudeste Asiático têm sido agravadas por um ritmo lento na vacinação contra a Covid-19. Os governos dos países da região têm tido dificuldades em garantir doses suficientes de vacinas e têm imposto restrições dispendiosas que deixaram muitas fábricas sem trabalhadores. Economistas do HSBC já alertaram para as baixas taxas de inoculação na Indonésia, Vietname, Filipinas e Tailândia, bem como para a eficácia incerta das suas vacinas, o que deixa em risco as suas economias.

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Supremo obriga a rever regulamento sobre declarações de rendimento dos juízes

  • Lusa
  • 4 Agosto 2021

Supremo Tribunal de Justiça decretou refazer as normas que regulam a apresentação de declarações de rendimentos dos juízes, para evitar que sejam alvo de retaliações.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) obrigou o Conselho Superior da Magistratura (CSM) a refazer as normas que regulam a apresentação de declarações de rendimentos dos juízes, para evitar que sejam alvo de retaliações, noticia esta quarta-feira o Público.

Segundo o jornal, o STJ diz que o órgão que superintende à magistratura judicial introduziu várias ilegalidades no regulamento destinado a aplicar aos juízes uma obrigação que até 2019 só abrangia os titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos.

Depois de analisar uma queixa da Associação Sindical de Juízes Portugueses contra o CSM, “o Supremo concluiu no mês passado que os magistrados judiciais não podem estar sujeitos a um grau de exposição pública tão elevado como a classe política”, escreve o jornal.

Embora devam continuar sujeitos ao escrutínio do seu património, por forma a prevenir o fenómeno da corrupção, “a segurança e a tranquilidade de que necessitam para poderem decidir com independência, imparcialidade e ponderação são valores que não podem ser postos em causa através de mecanismos que possam facilitar a devassa da sua vida pessoal e familiar”, refere o acórdão, citado pelo Público.

Quando adaptou a obrigação de declaração de rendimentos à classe dos juízes, o CSM entendeu que, à semelhança dos políticos, estes magistrados também teriam de incluir nelas quer a identificação dos cônjuges, quer os números de registo predial dos imóveis de que fossem proprietários.

O que o STJ vem agora dizer é que o acesso a este tipo de dados “configura um aumento sensível de risco de retaliação sobre os magistrados judiciais ou as suas famílias e sobre os seus bens, que passa a ser facilitado pelo acesso público a elementos patrimoniais que permitem a fácil localização da residência habitual ou de férias”.

Apesar de a morada das pessoas sujeitas a esta obrigação não ser de acesso público, “são-no as matrizes do registo predial que estão obrigados a incluir na declaração, e permitem obter a localização dos imóveis”, lembra o jornal.

“A identificação do imóvel e sua disponibilização em acesso público, além de colocar em causa a segurança do magistrado, e que se impõe preservar, também é fator potencialmente perturbador do exercício livre das funções judiciais e, consequentemente, do dever de independência e imparcialidade inerente à função de julgar”, pode ler-se no acórdão do Supremo, citado pelo jornal.

Os conselheiros explicam ainda por que motivo os juízes devem beneficiar, ao nível da privacidade, de mais direitos do que os políticos: “Diferentemente do que se verifica quanto a outros sujeitos, proferem decisões que se projetam imediatamente na vida e nos interesses de cidadãos concretos, expondo-os, por isso, a eventuais reações diretas de pessoas descontentes com tais decisões”.

Por outro lado, acrescentam, um magistrado é-o por norma a vida inteira, enquanto as funções políticas são menos duradouras, o que faz com que “a sua vida privada seja potencialmente mais afetada pelo amplo acesso a dados pessoais” do que a dos políticos. O STJ deu seis meses ao CSM, até ao final do ano, para refazer o regulamento.

O Público escreve ainda que o processo “tem corrido melhor do lado dos procuradores”, igualmente sujeitos à mesma obrigação, pois o Conselho Superior do Ministério Público introduziu algumas disposições no regulamento que limitam o acesso público às declarações dos juízes.

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