Preço do 5G para “novos entrantes” duplica e chega aos 84 milhões de euros

O valor do espetro para "novos entrantes" no leilão do 5G duplicou e ultrapassou os 84 milhões de euros. Primeira fase do processo terminou esta segunda-feira.

Está encerrada a primeira fase do leilão do 5G, destinada exclusivamente a empresas que ainda não tenham presença no mercado de telecomunicações português. Nesta primeira parte do processo, o valor total do espetro disponibilizado pela Anacom mais do que duplicou, de 42 milhões para 84,371 milhões de euros.

A concurso estavam três lotes na faixa dos 1.800 MHz e um lote na faixa dos 900 MHz, com preços de reserva por lote de, respetivamente, 4 milhões e 30 milhões de euros. Ao final de oito dias de licitações, o preço de cada lote na faixa dos 1.800 MHz encareceu para 18,117 milhões de euros, enquanto o preço do lote na faixa dos 900 MHz manteve-se nos 30 milhões de euros.

Contas feitas, significa que o Estado vai encaixar mais de 84 milhões de euros com a venda destes lotes a “novos entrantes” no mercado. No entanto, apesar de se enquadrarem no leilão do 5G, são frequências destinadas à prestação de serviços de comunicações eletrónicas móveis de quarta geração.

A subida é demonstrativa do interesse de “novos entrantes” no mercado português, depois de a Anacom ter avançado com condições e regras menos apertadas para estas empresas. No entanto, para já, desconhece-se ao certo quem foram as empresas vencedoras dos lotes a concurso.

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Governo decide quarta-feira medidas para o confinamento que “será muito próximo do primeiro”

O calendário para o confinamento é "institucionalmente complexo", admite Costa, mas será cumprido "na máxima velocidade". Na quarta-feira o Conselho de Ministros decidirá quais vão ser as medidas.

O primeiro-ministro revelou esta segunda-feira qual vai ser o calendário até ao novo confinamento “muito próximo do primeiro” para o qual o Governo tem vindo a preparar os portugueses nos últimos dias. Com a subida significativa do número de infeções e internamentos, muitas vozes pediram medidas urgentes, mas o Executivo mantém o calendário planeado. As medidas em concreto vão ser conhecidas na quarta-feira após o Conselho de Ministros.

Numa conferência de imprensa ao lado do primeiro-ministro grego, António Costa detalhou o calendário desta semana, a começar por esta terça-feira de manhã em que haverá a reunião do Infarmed que reúne políticos e epidemiologistas. De tarde o Presidente da República irá receber todos os partidos com assento parlamentar numa maratona que culminará na apresentação do decreto presidencial para renovar o estado de emergência.

Ainda na terça-feira, segundo o primeiro-ministro, o Conselho de Ministros reúne de forma excecional para dar um parecer sobre o decreto presidencial, podendo este depois ser entregue à Assembleia da República. Na quarta-feira de manhã, às 9h30, o Parlamento reúne-se para debater sobre o pedido de autorização da renovação, cuja aprovação deverá ser garantida pelo PS e pelo PSD.

“Entre a quarta-feira de manhã e quarta-feira de tarde”, o Conselho de Ministros irá reunir-se para aprovar o decreto que regulamenta a renovação do estado de emergência, o qual irá definir as condições em que o país voltará a um confinamento. O anúncio das medidas deverá ser feito ao final da tarde ou à noite. Este é um calendário “institucionalmente complexo”, mas que será cumprido “na máxima velocidade”.

Costa admitiu que por causa deste calendário as medidas “serão publicadas muito próximo da data da sua aplicação”, mas lembrou que tem vindo a preparar os portugueses nos últimos dias, repetindo que “com grande probabilidade” será decretado “algo muito próximo do primeiro confinamento” de março e abril.

O primeiro-ministro considera que se este processo tivesse ocorrido anteriormente tal teria sido “pior” uma vez que a decisão seria tomada com base em “informação incompleta”, ao contrário do que acontecerá agora em que há uma “visão mais consolidada da situação”. “As medidas devem ser sempre ajustadas aquilo que é a realidade efetiva“, argumentou, rebatendo as críticas de que o Governo tem sido alvo nos últimos dias desde que o número de casos passou para o patamar dos dez mil.

No início da sua intervenção, António Costa referiu que esse tem sido sempre o critério: “Sempre que podemos abrir, abrimos. Sempre que temos de fechar, fechamos”, resumiu, argumentando que é assim que o Governo tem conseguido “gerir simultaneamente o controlo da pandemia e proteger o emprego e o rendimento das famílias”.

Quanto ao Natal e a ligação ao aumento significativo do número de casos, o primeiro-ministro não fez um mea culpa nem uma crítica aos portugueses, dizendo apenas que foi estabelecido um “pacto de confiança” com os cidadãos e fazendo questão de assinalar que tal foi feito em articulação com o atual Presidente da República, recandidato às eleições presidenciais de dia 24 de janeiro. “Para ter um festejo de Natal com menos restrições, isso implicava um maior cuidado“, disse apenas, referindo posteriormente o encerramento “muito severo” durante a passagem de ano.

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Morreram mais 122 pessoas com Covid-19, um novo recorde. Há 5.604 novos casos

Nas últimas 24 horas foram identificados 5.604 novos casos de coronavírus. O número de pessoas recuperadas desde o início da pandemia está em 372.056.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 5.604 novos casos de Covid-19 em Portugal, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 489.293. O número total de vítimas mortais subiu para 7.925, depois de terem sido registadas mais 122 mortes nas últimas 24 horas, um novo recorde diário.

Existem atualmente 109.312 casos ativos de Covid-19 em Portugal, depois de um aumento de 2.534 no número de pessoas que batalham contra a doença. Já os doentes recuperados totalizam os 372.056, mais 2.948 do que no dia anterior, revelam os dados da DGS.

Do número total de infetados, a maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 3.983 (mais 213 que no balanço anterior) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 567 (mais nove) nos cuidados intensivos, de acordo com o boletim epidemiológico.

Boletim epidemiológico de 11 de janeiro

A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 5.604 novos casos registados nas últimas 24 horas, 2.158 foram nesta região: 38,5% do total do país.

O Norte continua, ainda assim, a ser a região mais afetada pela pandemia, com 236.401 pessoas infetadas e 3.497 mortes. Atrás aparece a região de Lisboa e Vale do Tejo (160.553 casos de infeção e 2.775 mortes), à frente do Centro (61.919 casos e 1.197 mortes), do Alentejo (15.296 casos e 324 mortes) e do Algarve (10.428 casos e 92 mortes).

Nas ilhas, os Açores registam 2.555 casos e 22 mortos, enquanto a Madeira tem 2.141 pessoas infetadas e regista 18 vítimas mortais.

(Notícia atualizada às 14h30)

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Carta de condução “na hora” poderá arrancar ainda este ano

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2021

Este é um serviço destinado principalmente a profissionais e a quem tenha perdido a carta de condução, dando assim a possibilidade de se obter o documento no próprio dia.

O Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT) poderá ainda este ano começar a fazer cartas de condução “na hora”, um serviço virado principalmente para profissionais e para quem tenha perdido aquele documento.

Falando à margem da apresentação do novo modelo de carta de condução na Imprensa Nacional Casa da Moeda, o presidente do IMT, Eduardo Feio, afirmou que há condições para que o projeto, incluído no programa Simplex da administração pública, comece ainda este ano.

“A pessoa vai ao balcão do IMT e assim como o passaporte, que hoje podemos obter no mesmo dia, podemos passar a ter uma carta ‘na hora’ que será essencialmente para profissionais ou para quem tenha perdido a sua carta, de forma a que consiga ter naquele dia a emissão” de um novo documento, afirmou, acrescentando que o serviço só existirá em alguns pontos do país, sem especificar quais.

A Imprensa Nacional Casa da Moeda começou esta segunda-feira a fabricar cartas de condução com um novo modelo, grafismo e um código informático que a torna digital, sem ser preciso andar na carteira para a fiscalização pelas autoridades.

Na apresentação do documento, o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, afirmou que o novo documento, que inclui impressão holográfica e um código de barras bidimensional QR, “dá maiores garantias de segurança, contribuindo para o combate à fraude”.

Esse código, legível pelas câmaras dos telemóveis, permitirá digitalizar o documento e tê-lo disponível sem o cartão propriamente dito.

O presidente do conselho de administração da INCM, Gonçalo Caseiro, disse à Lusa que o cartão inclui vários mecanismos de segurança mas nem todos podem ser tornados públicos, porque “o segredo ainda é a alma do negócio”.

Um dos que é possível revelar e que está bem à vista no novo modelo de carta de condução é a impressão holográfica no canto inferior direito: “consoante o ângulo em que se olha para carta, ora se vê a fotografia [do titular] ou o número da carta, e este é um dos elementos de segurança que torna praticamente impossível” uma reprodução que pareça, à vista desarmada, uma carta normal.

As cartas de condução, que existem em Portugal desde 1910, são fabricadas há 60 anos na Imprensa Nacional Casa da Moeda, uma empresa de capital público.

Eduardo Feio referiu que, desde 2017, 400 mil cartas foram emitidas ‘online’, mais de 200 mil das quais no ano passado, através do ‘site’ do INCM, que passa a informação à Casa da Moeda, conseguindo-se prazos de entrega entre 15 e 30 dias, referiu.

Todos os anos são emitidas entre 800 mil e 900 mil cartas de condução, cerca de 100 mil das quais novos títulos, com o resto a serem renovações.

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Nomeação do procurador europeu português está na agenda do Conselho da União Europeia

Está ainda na agenda do Conselho da União Europeia de que forma é que estas informações erradas poderão vir a influenciar uma decisão de não nomeação.de José Guerra para procurador europeu.

Apesar de José Guerra ter sido escolhido pelo Governo como o procurador europeu representante no Conselho da União Europeia em julho, os últimos acontecimentos relativos aos lapsos enviados para Bruxelas relativos ao currículo do procurador, podem vir a mudar este cenário.

Segundo o ECO conseguiu apurar — junto de fontes da União Europeia — esta questão da nomeação de José Guerra vai ser discutida e está na agenda da próxima reunião de peritos europeus junto do CE. Deverá acontecer nos próximos dias. Em causa poderá estar a manutenção do magistrado no cargo.

Numa carta enviada para a União Europeia (UE), em novembro de 2019, o Executivo apresentou dados falsos sobre o magistrado escolhido pelo Governo para procurador europeu, José Guerra, depois de um comité de peritos europeus ter considerado Ana Carla Almeida a melhor candidata para o cargo. Dia 4 de janeiro já deste ano, a ministra da Justiça enviou uma carta para o Conselho da União Europeia, revelando estes lapsos e informando o “verdadeiro” currículo do magistrado do Ministério Público.

Três dias depois — a 7 de janeiro deste ano — o ECO sabe que houve uma comunicação informal sobre esta questão aos membros do Antici. Grupo este que atua de forma informal, composto por funcionários que exercem nas Representações Permanentes e junto dos seus representantes funções semelhantes às de chefe de gabinete de um membro de um Governo. E que agora o próximo passo — por estes dias — será o de discutir esta questão numa reunião formal com os membros do CE responsáveis por esta questão.

Na carta, que o ECO consultou, José Guerra é identificado com a categoria de “procurador-geral-adjunto”, que não tem, sendo apenas procurador, e como tendo tido uma participação “de liderança investigatória e acusatória” no processo UGT, o que também não é verdade, porque foi o magistrado escolhido pelo Ministério Público para fazer o julgamento e não a acusação.

Um comité de peritos da União Europeia considerou que, entre os três candidatos apresentados por Portugal, Ana Carla Almeida era a melhor para o cargo de procuradora europeia, mas o escolhido pelo Conselho Superior do Ministério Público acabou por ser José Guerra. Numa carta enviada ao Conselho da UE, o Executivo discorda dos peritos, argumentou que Guerra era o candidato “mais qualificado” referindo dados errados como a categoria de “procurador-geral-adjunto”, sendo que é apenas procurador da República.

Francisca Van Dunem reiterou que os três “lapsos” na informação curricular constantes no documento “não foram determinantes” para a escolha do procurador europeu e que a nota não era o currículo, que estava anexo ao processo e era do conhecimento do Conselho, e que houve “vários contactos sobre esse assunto”, sendo essa nota um desses contactos.

“Nenhum desses lapsos é determinante da escolha que é feita. O Conselho não é um grupo de alienados mentais”, disse a ministra, depois de por várias vezes ter insistido que a decisão do Conselho não foi tomada com base na nota enviada.

Sobre os três lapsos apontados ao documento, e que o MJ diz serem dois, a ministra afirmou que “não há nenhuma intenção específica” na identificação de José Guerra como procurador-geral adjunto, um cargo que não existe em Portugal.

“Já assumi publicamente que relativamente a esse documento há lapsos. Não aceito é dizerem que nesse documento o currículo do candidato foi viciado. A explicação que dei é esta: partiram do pressuposto que esse senhor seria procurador-geral adjunto”, disse a ministra.

Sobre a referência incorreta no documento à participação do procurador na investigação do processo UGT, a ministra sublinhou que José Guerra acompanhou o julgamento durante um ano, que o julgamento é a parte mais importante do processo penal português e que o procurador europeu é nomeado para investigação e julgamento. Disse ainda que José Guerra esteve em “inúmeras outras investigações” a fraudes com fundos comunitários, nomeadamente respeitantes ao Fundo Social Europeu.

Francisca Van Dunem disse ainda que a identificação de José Guerra como o procurador que chefiava a maior secção nacional do Ministério Público (MP) do país não está incorreta. No currículo vinha referenciado o DIAP de Lisboa como sendo esse departamento, quando na verdade é o DCIAP, onde José Guerra nunca esteve.

“Rigorosamente falso. Não falo com o doutor José Eduardo Guerra. Falei com ele agora sobre estas questões que o deixam efetivamente preocupado, porque para além do mais põem em causa a estabilidade do membro nacional da Procuradoria Europeia”, disse.

Na passada quinta-feira, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, explicou ainda aos deputados no Parlamento as incorreções no currículo do procurador europeu José Guerra enviadas ao Conselho da União Europeia, que já provocaram a demissão do diretor-geral da Política de justiça, Miguel Romão. Admitiu que ponderou demitir-se e assumiu que houve erros na “nota” enviada ao organismo europeu.

Nota: Título e texto corrigido para Conselho da União Europeia e não Conselho Europeu como referido por lapso.

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Centros comerciais pedem ao Governo para continuarem abertos

Caso se opte por adotar medidas restritivas mais violentas para o setor, APCC pede para que sejam implementadas ajudas diretas aos lojistas e aos próprios shoppings.

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) apela ao Estado para, dentro do leque de medidas que irão ser brevemente anunciadas, de forma a conter a propagação da pandemia de Covid-19, não exigir uma obrigatoriedade de encerramento da quase totalidade das atividades dos centros comerciais.

Em comunicado, a associação lembra que não foi identificado qualquer surto com origem neste tipo de estabelecimentos comerciais desde o princípio da pandemia. “Face a estas evidências de segurança, acreditamos que o mais prudente seria o Governo permitir que todas as atividades nos centros comerciais continuem abertas, para garantir que os portugueses têm espaços seguros e controlados para atender às suas necessidades”, refere António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.

A APCC pede ainda ao Governo que não se opte por uma redução dos horários dos shoppings, de forma a conseguir-se “impedir concentrações às portas dos centros ou das lojas no seu interior”.

Porém, caso sejam aplicadas medidas restritivas desse calibre, a APCC pede que sejam implementadas ajudas diretas aos lojistas e aos próprios shoppings.

Relembrando que o setor já gastou mais de 600 milhões de euros no apoio aos lojistas, no seguimento desta situação de saúde pública, a associação requer ainda uma ajuda estatal que auxilie o setor a compensar as perdas, “nomeadamente ao nível de benefícios fiscais correspondentes aos prejuízos registados por estas empresas”.

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Banco central da Nova Zelândia foi alvo de ciberataque

  • ECO Seguros
  • 11 Janeiro 2021

O governador da autoridade monetária, também regulador prudencial e supervisora do setor segurador, afirmou tratar-se de um ataque malicioso, cujo alcance está ainda a ser investigado.

O Reserve Bank of New Zealand – Te Pûtea Matua (banco central da Nova Zelândia) divulgou uma nota informando que está a dar resposta urgente a um acesso indevido detetado num dos seus sistemas informáticos.

O incidente ilegal ocorreu numa aplicação de serviços que o banco utiliza para partilhar dados (com terceiras partes) e para “armazenamento de informação sensível”, informa a entidade cujas competências se estendem à supervisão e regulação prudencial do setor segurador.

Citado no comunicado, Adrian Orr, governador do banco, disse que a falha cibernética está controlada e o RBNZ está a gerir o incidente com “prioridade alta” e a “agir com urgência” necessária.

“Estamos a trabalhar em estreita ligação com especialistas em segurança cibernética nacionais e internacionais e outras autoridades que participam na investigação e resposta ao ataque malicioso. Ainda estamos a determinar o alcance e natureza dos dados que foram acedidos, e que poderão incluir informação comercial e pessoal sensível“, acrescentou Orr.

No comunicado, o RBNZ afirma ainda que o sistema afetado foi isolado da rede e, enquanto decorrem as averiguações preliminares, a segurança global das operações do banco foi restabelecida. “Levará tempo a compreender todas as implicações da falha e estamos em ligação com os utilizadores da aplicação, cuja informação poderá igualmente ter sido violada”, refere o banco central.

Em fevereiro de 2020, segundo a agência Reuters, um relatório daquela autoridade monetária advertia que o custo esperado de incidentes cibernéticos para a indústria bancária e de seguros se situava entre 80 milhões e 140 milhões de dólares neozelandeses (intervalo a rondar 65 milhões de euros) por ano.

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PSD quer ministros da Economia e do Trabalho a explicar fecho da refinaria de Matosinhos

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2021

O grupo parlamentar social-democrata sugere o “conhecimento e responsabilidade específica do Estado face a esta decisão” de encerrar a unidade de Matosinhos.

O PSD pediu esta segunda-feira a audição conjunta, no parlamento, dos ministros da Economia e do Trabalho para darem explicações sobre o encerramento da refinaria da Galp, em Matosinhos, e “o envolvimento do Estado português” na decisão.

A decisão da Galp, “empresa na qual o Estado ainda é um acionista de referência e onde detém uma participação de capital com expressão”, vai ter “implicações imediatas”, como “o fim da produção de determinados produtos que não será possível replicar em Sines”, e “efeitos muito nefastos ao nível da economia local e do emprego direto e indireto de 1.500 trabalhadores”, justificou o PSD.

No pedido de audição dos ministros Pedro Siza Vieira e Ana Mendes Godinho nas comissões parlamentares de Economia e do Trabalho, o grupo parlamentar social-democrata alegou que a Galp é “uma empresa na qual o Estado ainda é um acionista de referência e onde detém uma participação de capital com expressão” e sugere o “conhecimento e responsabilidade específica do Estado face a esta decisão” de encerrar a unidade de Matosinhos.

A Galp vai concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos a partir do próximo ano, anunciou a empresa em 23 de dezembro de 2020.

Em causa estão, segundo os sindicatos, 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp referiu que “continuará a abastecer o mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos”, e que está a “desenvolver soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo”.

A empresa disse que as “alterações estruturais dos padrões de consumo de produtos petrolíferos motivados pelo contexto regulatório e pelo contexto da Covid-19 originaram um impacto significativo nas atividades industriais de ‘downstreaming’ da Galp”, afirmando ainda que “o aprovisionamento e a distribuição de combustíveis no país não serão impactados por esta decisão”.

O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.

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À falta de acordo, “não hesitaremos” na requisição civil dos hospitais privados, diz Marta Temido

Marta Temido admite requisição civil. Em Lisboa e Vale do Tejo há menos camas convencionadas com o setor privado.

Marta Temido, ministra da Saúde, admitiu, esta segunda-feira, a “hipótese” de requisição civil dos hospitais privados. “Não hesitaremos em lançar mão desse mecanismo quando não conseguirmos, por acordo, ultrapassar as dificuldades”, afirmou a responsável, que respondia aos jornalistas à porta do Hospital das Forças Armadas.

A ministra explicou que a situação, a nível de convenções, é mais preocupante na região de Lisboa e Vale do Tejo. “Neste momento temos 19 convenções celebradas na ARS do Norte para a aquisição de camas que nos dá cerca de 150 camas não Covid e outras 150 Covid. Em Lisboa e Vale do Tejo essa capacidade é muito mais reduzida, temos apenas 100 camas (…) o que torna a gestão de doentes muito complexa”, explicou.

Referindo-se ao período “pós-festas”, a líder da pasta da Saúde, referiu que já se sabia “que este mês ia ser extraordinariamente difícil” e que a única maneira de se resolver a pressão existente nos hospitais é “baixando os níveis de transmissão”.

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Ministra diz que agilização de concursos no Estado não ameaça transparência

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2021

"Estimamos no cômputo geral a possibilidade de reduzir até quatro meses nos procedimentos o que naturalmente é muito bom", sublinhou Alexandra Leitão.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, destacou esta segunda-feira que a aprovação das novas regras para a contratação pública terá um efeito muito positivo na agilização dos procedimentos concursais, sem pôr em causa a transparência.

Estimamos no cômputo geral a possibilidade de reduzir até quatro meses nos procedimentos o que naturalmente é muito bom, quer porque as pessoas conseguem mais depressa aceder às vagas, quer porque também a Administração Pública precisa deste rejuvenescimento com novas entradas”, disse a governante, em declarações à Lusa, após a publicação em Diário da República da portaria que altera os procedimentos na contratação de funcionários públicos.

Segundo Alexandra Leitão, o diploma tem um objetivo “de celerização e agilização do procedimento sem pôr em causa a garantia dos candidatos e a transparência do procedimento”.

Entre as alterações introduzidas, a ministra destaca o fato de passar a ser possível que certas fases do procedimento ocorram em simultâneo em vez de ocorrerem sucessivamente, ganhando-se assim o tempo decorrente dessa sucessão de atos.

“O que quer dizer é que os candidatos admitidos são chamados para a prova de conhecimento e simultaneamente fazem a prova de avaliação psicológica, ao mesmo tempo, e depois são corrigidas em dois momentos diferentes as provas. Mas as provas são feitas no mesmo dia”, refere.

Depois, acrescenta, “também há um encurtamento dos prazos e, sobretudo, um maior uso dos meios telemáticos, do online e dos emails como forma de acelerar as notificações”.

Finalmente, sinaliza, no que toca ao recrutamento centralizado, Alexandra Leitão destaca que a fase de oferta de colocação é feita sem recurso a entrevista, fazendo apenas um cruzamento entre as ofertas e as preferências dos candidatos e também e sobretudo a sua colocação na reserva.

Ao cruzar estes três dados, oferta, preferências dos candidatos e a sua colocação na lista, naturalmente os primeiros posicionados ficam nas suas primeiras preferências e por aí em diante. Portanto, ao não realizar as entrevistas, ao suprimir este meio que era obrigatório nos termos da portaria, mas não é obrigatório nos termos da lei, estamos a agilizar muito este momento especifico de recrutamento centralizado”, explicou.

Segundo a ministra, as alterações já terão efeitos na colocação dos 800 técnicos superiores recrutados pelo concurso aberto há cerca de um ano para criação de reservas.

“Vamos entrar agora na oferta de colocação sendo que, como já se aplica a portaria a esta oferta de colocação, a mesma agora ocorrerá de forma muito rápida”, disse.

“Esses 800 técnicos superiores estão na reserva, já terminou a primeira parte do processo que foi para criar a bolsa, está já criada há algum tempo e a seguir na próxima fase é totalmente diferente, abre-se as vagas e vai-se buscar a essas bolsas pessoas para essas vagas. É esta última fase que este procedimento já se aplica”, explicou.

A portaria para agilizar e simplificar os procedimentos concursais no recrutamento no Estado foi publicada esta segunda-feira em Diário da República para entrada em vigor na terça-feira.

Discutida na semana passada com os sindicatos, a portaria procede à primeira alteração à portaria n.º 125-A/2019, de 30 de abril, que regulamenta a tramitação do procedimento concursal de recrutamento.

Segundo o texto do documento, “foi adotada uma solução inovadora que se consubstanciou na autonomização e regulamentação da tramitação do recrutamento centralizado para satisfação de necessidades de um conjunto de empregadores públicos”.

A portaria abrange ainda, especificamente, ajustamentos relativos ao procedimento de recrutamento centralizado.

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Sindicato dos Magistrados critica Governo no caso do procurador europeu

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público pronunciou-se sobre o caso do procurador europeu e criticou o Governo pela forma como atuou.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) criticou a forma como decorreu a eleição do procurador europeu. Desta forma, considerou que o Governo acabou a intervir em matérias que não lhe competiam, pondo em causa a independência da Justiça e descredibilizando-a.

“Ao invés de se respeitar a vontade expressa pelos Estados Membros participantes no Regulamento da União Europeia, ficou evidenciada a vontade do Governo de condicionar o processo. Em vez de o processo de seleção ser de modo a assegurar a independência do Procurador Europeu, com a criação de um comité independente e reduzir ao máximo a intervenção política nessa escolha, o que é certo é que, na prática, foi notória uma acentuada interferência política”, nota o SMMP.

O SMMP reforçou a importância da função do procurador europeu – de investigar a criminalidade económico-financeira, designadamente de fraudes na obtenção de fundos comunitários -, principalmente no momento em que se aproxima, de grandes fluxos de capitais do Programa de Recuperação e Resiliência, a chamada “bazuca europeia”.

“No momento em que se aproxima o início da injeção de grandes fluxos de capitais nos países comunitários, decorrente da execução do Programa de Recuperação e Resiliência, vulgarmente designado de bazuca europeia, é preocupante esta ingerência do Governo na designação do responsável pela investigação criminal de fraudes na atribuição e utilização de tais fundos”, refere.

Para o Sindicato foram desrespeitados os valores de transparência e isenção que cabia ao Governo respeitar, junto das instituições europeias. “Se o Executivo quisesse preservar a independência da investigação criminal seria indiferente à escolha do magistrado e não teria interferido da forma como o fez. Foi isso que fez a generalidade dos países europeus”, sublinha.

O SMMP refere que Francisca Van Dunem, ministra da Justiça, deveria ter acompanhado “detalhadamente” todo o processo de elaboração e revisão do documento. “Como é possível defender a transparência como um dos principais eixos da estratégia nacional contra a corrupção, quando se vê em todo este processo que o que impera é a opacidade e a ocultação?”, questiona o SMMP.

O Sindicato apela ainda que o Ministério da Justiça esclareça “cabalmente” os factos referentes ao processo de nomeação do procurador europeu português e que o Governo clarifique qual o caminho que quer seguir, se quer uma investigação criminal autónoma ou controlada pelo poder executivo.

“A direção do SMMP repudia toda a forma como foi conduzido, pelo Governo, o processo de nomeação do Procurador Europeu Português. Como é que no futuro algum magistrado se irá candidatar a este cargo, quando já se sabe que a escolha depende do Governo? É uma farsa criar um longo processo, com sucessivas entrevistas e análise curricular em diversas instâncias que dá a impressão que a escolha assenta no mérito e em critérios objetivos, quando se viu que o critério decisivo é a preferência do Governo”, conclui.

Na semana passada, o diretor da Direção Geral da Política de Justiça (DGPJ), Miguel Romão, demitiu-se do cargo e garantiu que a ministra da Justiça tinha conhecimento do conteúdo integral do currículo do procurador José Guerra. A comunicação essa acusação foi, mais tarde, apagada pelo Ministério da Justiça.

Já o lugar da ministra da Justiça não está em risco, garantiu o primeiro-ministro após se ter encontrado com Francisco Van Dunem na segunda-feira. António Costa desvalorizou o caso das informações falsas no currículo do procurador europeu, que apelidou de “lapsos sem relevância”.

Numa carta enviada para a União Europeia (UE), o executivo apresenta dados falsos sobre o magistrado preferido do Governo para procurador europeu, José Guerra, depois de um comité de peritos ter considerado Ana Carla Almeida a melhor candidata para o cargo.

Na carta, que o ECO também já consultou, José Guerra é identificado com a categoria de “procurador-geral-adjunto”, que não tem, sendo apenas procurador, e como tendo tido uma participação “de liderança investigatória e acusatória” no processo UGT, o que também não é verdade, porque foi o magistrado escolhido pelo Ministério Público para fazer o julgamento e não a acusação.

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Perto de 53 mil eleitores pediram voto antecipado num só dia

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2021

O voto antecipado em mobilidade foi alargado por lei aprovada no Parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país.

Perto de 53 mil pessoas pediram o voto antecipado em mobilidade para as presidenciais de 24 de janeiro no primeiro dia do prazo, no domingo, disse esta segunda-feira à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

Em apenas 24 horas, até às 23h50 de domingo, as inscrições para as presidenciais (52.994) ultrapassaram os eleitores que fizeram voto antecipado (50.638) uma semana antes do dia das legislativas de 2019.

Até às 18h00 de domingo, 20.248 eleitores tinham requerido o voto antecipado, mais do que tinha sido pedido nas eleições europeias de 2019, afirmou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na apresentação das medidas da administração eleitoral para as presidenciais, que este ano decorrem em plena pandemia de Covid-19.

Esse número mais do que duplicou até à meia-noite, com perto de 53 mil pedidos.

Os portugueses que não puderem votar nas presidenciais em 24 de janeiro podem pedir, até quinta-feira, para exercer o seu direito de voto uma semana antes, numa mesa de voto à sua escolha.

O voto antecipado em mobilidade foi alargado por lei aprovada no Parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas eleições europeias e legislativas de 2019.

Assim, quem quiser antecipar o seu voto para 17 de janeiro, numa qualquer câmara municipal, em vez do dia 24 na mesa de voto onde está inscrito, tem de o pedir até quinta-feira.

O pedido pode ser feito por via eletrónica junto do Ministério da Administração Interna no “site” www.votoantecipado.mai.gov.pt ou através de correio normal.

O eleitor deve mencionar o nome completo, data de nascimento, número de identificação civil, morada, mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto, endereço de correio eletrónico e/ou contacto telefónico, havendo uma minuta na página da Internet do Ministério da Administração Interna.

No dia 17 de janeiro, o eleitor vota na mesa do local escolhido, de acordo com a alteração à lei, aprovada em outubro pela Assembleia da República.

Nas últimas legislativas, em 2019, 50.638 eleitores votaram antecipadamente, uma semana antes das eleições, tendo-se inscrito 56.287.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena pandemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro, sendo esta a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à pandemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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