Tribunal da Relação condena três inspetores do caso Ihor a nove anos de prisão

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Esta decisão da Relação manteve a pena dos inspetores Duarte Laja e Luís Silva e aumentou a pena de prisão aplicada ao inspetor Bruno Sousa.

O Tribunal da Relação de Lisboa condenou esta terça-feira os três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) envolvidos na morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk a uma pena de nove anos de prisão.

Esta decisão da Relação manteve a pena dos inspetores Duarte Laja e Luís Silva e aumentou a pena de prisão aplicada ao inspetor Bruno Sousa.

Na leitura do acórdão de primeira instância, proferida no dia 10 de maio pelo juiz-presidente Rui Coelho, os arguidos Duarte Laja e Luís Silva tinham sido condenados a nove anos de prisão, enquanto o arguido Bruno Sousa recebeu como sentença sete anos de prisão pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, agravada pelo resultado (morte).

Contactado pela Lusa, o advogado da família do cidadão ucraniano morto em março de 2020 no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, José Gaspar Schwalbach considerou “positivo o facto de a Relação de Lisboa ter equiparado a responsabilidade a todos os arguidos”, aplicando aos três a mesma duração de pena (nove anos).

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Portugal regista 3.417 novos casos de Covid-19 e mais 21 mortes

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Dezembro 2021

Desde o início da pandemia, o país soma 1.172.420 casos de infeção e 18.572 mortes por Covid-19. Há 1.093.264 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.417 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.172.420. O boletim diário desta terça-feira revela ainda mais 21 mortes nas últimas 24 horas, para um total de 18.572 óbitos.

Os internamentos diminuíram face a segunda-feira, havendo menos 12 pessoas internadas, num total de 936, das quais 133 nos cuidados intensivos (menos duas). A maioria dos infetados está a recuperar em casa.

O número de casos ativos também registou um decréscimo. Face ao balanço anterior, menos 1.573 casos ativos, o que corresponde a um total de 60.584 casos ativos em Portugal. O boletim dá ainda conta de 79.538 contactos sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto direto com pessoas infetadas, mais 2.255 em relação a segunda-feira.

Nas últimas 24 horas, recuperaram da doença mais 4.969 pessoas, para um total de 1.093.264 pessoas recuperadas da Covid-19.

Boletim epidemiológico de 7 de dezembro de 2021:

As regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo (LVT) superaram os 1.000 casos diários esta terça-feira: registaram, respetivamente, 1.094 e 1.036 novas infeções por Covid-19. O Centro confirmou 799 infeções, o Algarve teve mais 272 casos e o Alentejo registou 74 novas infeções. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira registaram, respetivamente, 27 e 115 novos casos.

O maior número de mortes das últimas 24 horas é atribuído à região de LVT que, do total de 21, confirmou mais sete óbitos. O Norte registou mais seis óbitos, enquanto a região algarvia confirmou quatro mortes. Na Madeira, morreram três pessoas com Covid-19 e no Centro houve mais uma morte.

Notícia atualizada às 14h40

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Filhos de pais com baixa escolaridade mais expostos à pobreza

  • ECO
  • 7 Dezembro 2021

Em Portugal, a taxa de risco de pobreza é de 17% para filhos de pais com baixo nível de educação, um valor inferior aos 18,8% da Zona Euro ou dos 20,8% da UE.

Os filhos de pais com baixa escolaridade têm uma maior probabilidade de viver em risco de pobreza na sua vida adulta. De acordo com dados do Eurostat, o risco de pobreza na União Europeia, em 2019, era duas vezes maior (20,3%) nos adultos entre os 25 e os 59 anos, cujos pais tinham um baixo nível de escolaridade, do que entre as famílias com elevado nível de educação (8,6%).

Estónia, Grécia, Luxemburgo, Espanha, Itália, Polónia, Lituânia, Letónia, Bulgária foram os países onde a taxa de risco de pobreza para as pessoas oriundas de famílias com baixo nível de educação foi superior a 20%. A taxa mais alta é da Roménia com 37%. No extremo oposto estão a República Checa, Dinamarca, Países Baixos e Finlândia com as taxas mais baixas.

Os dados do Eurostat, que usaram a Classificação Internacional Padrão de Educação 2011 (ISCED 2011 – sigla inglesa), permitem ainda concluir que Áustria e Suécia observam o maior risco de pobreza em adultos com pais de alto nível de educação.

Em Portugal, a taxa de risco de pobreza é de 17% para filhos de pais com baixo nível de educação, um valor inferior aos 18,8% da Zona Euro ou dos 20,8% da UE. Nos três casos houve um agravamento dos riscos face a 2011, no caso nacional de 1,2 pontos percentuais.

Já no caso das famílias com níveis de educação médio, o risco de em adultos virem a enfrentar uma situação de pobreza foi, em 2019, de 9,4%, um valor que compara com os cerca de 12% tanto da Zona Euro como da UE. Também aqui houve um agravar dos riscos.

Finamente, o risco de pobreza dos filhos de pais com formação superior era de 6,8% em Portugal — uma taxa inferior à registada na zona euro (9,4%) ou na UE (8,6%), mas em contraciclo, porque no conjuntos dos Estados a tendência foi de quebra face a 2011, mas em Portugal houve um agravamento, embora de apenas 0,1 pontos percentuais.

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Com suspensão de festejos de ano novo AHRESP pede medidas de apoio

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

A AHRESP apela para que "haja, urgentemente, soluções que compensem a redução prevista de faturação das empresas que dependem de ações de promoção turística".

A AHRESP pediu medidas compensatórias para enfrentar os efeitos da suspensão de festas de ano novo, canceladas por várias autarquias, considerando que tal decisão vem “abalar a confiança, quer das empresas, quer dos consumidores”.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) refere no seu boletim diário que não coloca “em causa os motivos que levam a estes cancelamentos”, mas que estas comemorações, “geralmente ao ar livre, têm um papel muito importante para o turismo, em particular para a dinamização das atividades da restauração, similares e do alojamento turístico”.

“Perante o impacto que estas decisões têm na confiança de todos, a AHRESP apela para que haja, urgentemente, soluções que compensem a redução prevista de faturação das empresas que dependem, de forma direta e indireta, de ações de promoção turística de promoção do país e do território”, reivindica a associação no boletim.

No documento, a AHRESP faz ainda referência ao uso de máscaras nos bares e discotecas, citando um comunicado divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em que é recomendada “a utilização de máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica na comunidade, em espaços interiores, sempre que possível”.

Múltiplas autarquias, incluindo Lisboa e Porto, cancelaram os seus festejos de passagem de ano devido à evolução da pandemia da Covid-19.

Procura turística no Norte com “muita incerteza” para Natal e passagem de ano

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal assume que o aparecimento da variante Ómicron está a lançar “muita incerteza” na procura turística para a época natalícia, mas ainda acredita que a atividade seja superior a 2020.

“Caso não tivesse surgido esta nova variante do SARS-CoV-2, o desempenho do destino [Porto e Norte de Portugal] na época alta do Natal e fim de ano esperava-se francamente positivo, mas o aparecimento da variante Ómicron e a forma como se está a lidar com o novo cenário veio lançar muita incerteza na procura turística, especialmente internacional”, avançou esta terça-feira à agência Luís Pedro Martins, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).

Em entrevista à Lusa a propósito das perspetivas e preocupações para o Natal e a passagem de ano num momento em que se fala na quinta vaga da Covid-19, o presidente da TPNP afirmou que, com os dados que a entidade dispõe ao dia de hoje, é possível “acreditar que os índices de atividade turística no Natal e na passagem de ano “sejam superiores aos dados de 2020”.

“Mantemos a confiança nos nossos empresários e no nosso destino. Os nossos índices de vacinação são dos melhores do mundo e isso permite acreditar que vamos fechar o ano de 2021 com resultados bem melhores do que os de 2020”, estimou.

Para Luís Pedro Martins, que se não existisse esta nova variante, o desempenho do destino nesta época festiva seria “francamente positivo”, e defendeu que “Portugal é um destino seguro” e que o setor do turismo “está preparado”.

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PHC Software regressa ao teletrabalho até 14 de janeiro

Face à evolução da pandemia, a tecnológica portuguesa decidiu colocar em pausa o modelo híbrido de trabalho, a funcionar desde setembro.

A PHC Software regressou ao modelo de teletrabalho, pelo menos, até 14 de janeiro do próximo ano. A decisão tem como objetivo preservar a segurança dos colaboradores, tendo em conta o evoluir da pandemia, e vai mais longe do que a recomendação de teletrabalho feita pelo Governo.

“Temos de dar o exemplo de cidadania para travar o aumento de contágios e proteger as pessoas de uma forma responsável. É verdade que existem setores, como alguma indústria e a construção, que não podem adotar esta medida, mas quem pode deve ter a responsabilidade de o fazer. Hoje, temos todas as condições tecnológicas para que a maioria das empresas se mantenham funcionais em teletrabalho”, esclarece Ricardo Parreira, CEO da PHC Software, citado em comunicado.

A tecnológica portuguesa tinha regressado ao modelo híbrido de trabalho em setembro. Neste modelo estavam previstos dois dias obrigatórios trabalho no escritório, ajustados a cada equipa, com o intuito de potenciar as relações interpessoais, de disponibilizar meios e ferramentas para as funções que não são compatíveis com o trabalho remoto e de fortalecer a cultura organizacional. Além disso, todos os colaboradores da PHC Software tinham a possibilidade de trabalhar dois períodos em full-remote em qualquer localização geográfica.

Mas a PHC não é a única companhia a rever o seu modelo de trabalho implementado. A NOS e a Vodafone também decidiram colocar em pausa o atual modelo híbrido de trabalho durante o mês de dezembro. Na Nos, a ordem é ir para casa, deixando de vigorar o modelo de três dias fixos nos escritórios, a funcionar desde outubro, e passando a ser introduzida a possibilidade de trabalho em remoto total para os colaboradores que o queiram adotar, com flexibilidade para os colaboradores se deslocarem ou trabalharem nos edifícios, sempre que pretendam ou tenham necessidade.

O mesmo acontece na Vodafone, que decidiu acionar uma medida excecional ao seu modelo de trabalho híbrido, passando a ser possível aos colaboradores solicitarem o regime de exceção aos dois dias por semana de trabalho presencial, durante o mês de dezembro.

Também a EDP decidiu adotar, a partir de 1 de dezembro e até ao final do ano, um regime de “trabalho presencial voluntário” para as funções que possam ser exercidas à distância. A medida da elétrica — que abrange cerca de 70% dos colaboradores em Portugal — altera o regime que funcionava na empresa desde 11 de outubro, que conjugava de forma rotativa trabalho presencial com trabalho à distância, permitindo aos colaboradores, com funções compatíveis, realizarem até dois dias por semana em trabalho remoto.

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Emirados Árabes Unidos mudam fim de semana para sábado e domingo

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Os EAU mudaram o seu fim de semana de sexta-feira e sábado para sábado e domingo e instituíram uma semana de trabalho de quatro dias e meio, informou esta terça-feira a agência de notícias oficial WAM

Os Emirados Árabes Unidos decidiram mudar o seu fim de semana de sexta-feira e sábado para sábado e domingo e instituir uma semana de trabalho de quatro dias e meio, informou esta terça-feira a agência de notícias oficial WAM.

Além do sábado e do domingo, os habitantes dos Emirados terão mais meio-dia de descanso na tarde da sexta-feira, dia da grande oração semanal nos países muçulmanos.

“Os Emirados Árabes Unidos são a primeira nação do mundo a introduzir uma semana de trabalho nacional mais curta do que a semana global de cinco dias”, segundo a WAM.

Na maioria dos países árabes, o fim de semana decorre entre sexta-feira e sábado.

A federação que reúne os sete emirados vai tornar-se o único país do Golfo com um fim de semana de sábado e domingo, decisão que lhe permite alinhar com a maioria dos países fora do mundo árabe.

Os funcionários também poderão optar por trabalhar a partir de casa na sexta-feira, segundo a agência de notícia dos Emirados.

“Este fim de semana prolongado faz parte dos esforços do Governo dos Emirados Árabes Unidos para melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (…) e também para aumentar o desempenho da competitividade económica do país”, de acordo com a WAM.

A “semana nacional de trabalho” passa a ser obrigatória para o setor público a partir de janeiro.

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Navigator vai aumentar preços do papel entre 10% e 15%

Novos preços serão aplicados a partir de 3 de janeiro de 2022. Lista de preços terá uma validade máxima de dois meses devido à "volatilidade das atuais condições de mercado", justifica a Navigator.

A Navigator Company anunciou esta terça-feira que vai aumentar os preços do papel de impressão e escrita não revestido (UWF) entre 10% e
15%, a partir de 3 de janeiro do próximo ano, e que a lista de preços é válida apenas por dois meses.

A empresa adiantou em comunicado que o aumento da tabela de preços abrange todos os seus produtos UWF e que este acréscimo inclui a subida de 50 euros por tonelada da sobretaxa, anunciada a 15 de outubro, para 100 euros a tonelada.

A Navigator refere que a “indústria tem vindo a enfrentar continuamente aumentos adicionais de custos variáveis, particularmente em energia e logística, o que também está a levar a aumentos na maioria das outras mercadorias, tais como produtos químicos e materiais de embalagem”.

“Refletindo a volatilidade das atuais condições de mercado, a sobretaxa será revista mensalmente e a lista de preços terá uma validade máxima de dois meses“, explica a empresa.

No início de novembro, a empresa anunciou que iria aumentar preços do papel higiénico ou guardanapos até 10% a partir de 3 de dezembro.

A Navigator Company vende produtos a 130 países dos cinco continentes, sob marcas de papel Navigator, Pioneer, Inacopia, Discovery, Soporset, Target e Inaset.

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Rui Rio troca cabeças de lista do PSD em Lisboa e Porto. Veja a lista completa

Conheça os 22 nomes escolhidos pelo presidente do PSD para liderar as listas nas legislativas de 30 de janeiro. Após vencer Paulo Rangel, Rio troca 12 dos 22 cabeças de lista face às eleições de 2019.

Ricardo Baptista Leite, médico, ex-vereador da Câmara de Cascais e atual vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, é o nome escolhido por Rui Rio para encabeçar a lista de candidatos pelo círculo eleitoral de Lisboa, que nas últimas legislativas tinha sido liderada por Filipa Roseta.

Também no Porto, onde em 2019 já tinha ido como número dois, o atual presidente troca o cabeça de lista. Ex-presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Hugo Carvalho candidata-se agora por Viseu, cedendo o lugar à jovem advogada Sofia Matos, 31 anos, que foi secretária-geral da JSD e que nas anteriores legislativas tinha ido apenas na 9ª posição.

Nas eleições de 2022, Rui Rio repete os mesmos nomes em dez dos 22 círculos eleitorais (Açores, Beja, Braga, Bragança, Castelo branco, Coimbra, Évora, Santarém, Setúbal e Viana do Castelo) e troca os cabeças de listas nos outros 12: Aveiro, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Madeira, Portalegre, Porto, Vila Real, Viseu, Europa e Fora da Europa).

Escolhidos os nomes dos candidatos que serão cabeças-de-lista pelos vários círculos eleitorais nas próximas legislativas, agendadas para 30 de janeiro, a Comissão Política Nacional reúne-se esta tarde para aprovar a totalidade dos candidatos, cujos nomes serão submetidos a aprovação final no Conselho Nacional agendado para esta noite num hotel de Évora.

Veja a lista completa de candidatos do PSD

Viana do Castelo: Jorge Mendes (economista, ex-presidente da Câmara de Valença e deputado desde 2019).

Braga: André Coelho Lima (advogado, deputado desde 2019, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD).

Vila Real: Artur Soveral de Andrade (advogado, deputado desde 2019)

Bragança: Adão Silva (atual líder parlamentar do PSD, foi secretário de Estado no Governo liderado por Durão Barroso).

Porto: Sofia Matos (advogada, ex-secretária-geral da JSD e deputada desde 2019).

Aveiro: António Topa Gomes (engenheiro civil, professor universitário associado com agregação na FEUP).

Guarda: Gustavo Duarte (engenheiro civil, empresário, ex-presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, deputado entre 2002 e 2003).

Castelo Branco: Cláudia André (professora, ex-vereadora da Câmara da Sertã e deputada desde 2019).

Viseu: Hugo Carvalho (engenheiro, ex-presidente do CNJ e membro da Assembleia Municipal de Viseu, deputado desde 2019).

Coimbra: Mónica Quintela (advogada, deputada desde 2019).

Leiria: Paulo Mota Pinto (jurista, ex-Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional, professor universitário, ex-deputado, presidente do Congresso Nacional do PSD).

Santarém: Isaura Morais (Vice-presidente do PSD, ex-presidente da Câmara de Rio Maior, deputada desde 2019 e licenciada em Gestão de Recursos Humanos).

Lisboa: Ricardo Baptista Leite (médico, ex-vereador da Câmara de Cascais, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD)

Setúbal: Nuno Carvalho (gestor e empresário, licenciado em Direito, deputado desde 2019, ex-vereador sem pelouros na Câmara de Setúbal).

Portalegre: João Pedro Luís (estudante, membro da Assembleia Municipal de Portalegre, Presidente da JSD de Portalegre).

Évora: Sónia Ramos (jurista, vereadora na Câmara Municipal de Estremoz, presidente da distrital de Évora do PSD).

Beja: Henrique Silvestre (engenheiro agrónomo, empresário agrícola).

Faro: Luís Gomes (professor universitário, ex-presidente da Câmara de Vila Real de Santo António).

Madeira: Sérgio Marques (advogado, ex-membro do Governo Regional da Madeira, ex-deputado ao Parlamento Europeu, deputado desde 2019).

Açores: Paulo Moniz (engenheiro eletrotécnico, ex-presidente da Ordem dos Engenheiros dos Açores, deputado desde 2019).

Europa: Maria Ester Vargas (ex-deputada à Assembleia da República, ex-conselheira da Embaixada de Portugal em Berna, licenciada em Germânicas).

Fora da Europa: Maló de Abreu (médico, deputado desde 2019, primeiro presidente da Associação Académia de Coimbra pela JSD em 1979).

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Espanha aprova vacina para crianças entre os 5 e 11 anos

A campanha de vacinação para crianças de 5 a 11 anos arranca em Espanha a partir de 15 de dezembro.

As autoridades de saúde espanholas aprovaram esta terça-feira a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos. A campanha de vacinação dos mais pequenos arranca a 15 de dezembro, avança o El País.

Espanha espera receber 3,2 milhões de vacinas entre este este mês e janeiro, o que será suficiente para inocular quase todas as crianças entre os 5 e 11 anos (3,3 milhões) com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A segunda dose será administrada oito semanas depois da inoculação da primeira dose.

As crianças com menos de 12 anos são o único grupo etário que ainda não foi vacinando e é também o que apresenta a maior incidência de casos: 412 diagnósticos por 100.000 habitantes, quase o dobro da média de Espanha (248) e mais de três vezes superior à dos adolescentes (133) ou dos com mais de 80 anos (125).

Ao contrário de Espanha, Portugal ainda aguarda a decisão da Direção-Geral de Saúde (DGS). No entanto, a Madeira já anunciou que prevê começar a vacinar crianças a 14 de dezembro.

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Lipor desenvolve projeto de Espaços Verdes BioDiversos no Grande Porto

  • Capital Verde
  • 7 Dezembro 2021

Este projeto, que decorrerá ao longo de 3 anos (2021 a 2024) pretende promover boas práticas na adaptação de espaços verdes sustentáveis e biodiversos.

Com vista à preservação e promoção da biodiversidade, a Lipor – Serviço intermunicipalizado de Gestão de Resíduos Urbanos do Grande Porto criou um projeto dedicado aos espaços verdes e à sua adaptação, Espaços Verdes BioDiversos. Este projeto, que decorrerá ao longo de 3 anos (2021 a 2024) pretende promover boas práticas na adaptação de espaços verdes sustentáveis e biodiversos.

O Projeto Espaços Verdes BioDiversos dará continuidade ao trabalho desenvolvido em relação à adaptação do terreno às alterações climáticas, promovendo a sucessão e regeneração natural, e aumentando a área gerida de forma sustentável, o espetro ecológico e a biodiversidade da região, refere a Lipor em comunicado. Serão também promovidas ações de formação certificadas, consultoria e certificação das entidades parceiras do projeto.

Da mesma forma, com os Espaços Verdes BioDiversos pretende-se reduzir o consumo de água, o consumo energético, os recursos humanos, tornando os espaços mais biodiversos, com diferentes texturas e estratos, melhorando assim a qualidade e quantidade da fauna e flora existente na região, e, simultaneamente, proporcionando espaços aprazíveis para os cidadãos.

Ao mesmo tempo, a Lipor comunicou também que envia apenas 2% de resíduos (em peso) para aterro, num total de mais de 523 mil toneladas de resíduos urbanos produzidos por cerca de 1 milhão de habitantes residentes nos 8 municípios associados (Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde).

Num universo de 23 entidade, a LIPOR foi um dos dois únicos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU) que cumpriu as metas nacionais fixadas pelo PERSU (Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos) para 2020, segundo o Relatório Anual de Resíduos Urbanos 2020, divulgado pela Agência Portuguesa do Ambiente.

O documento, que faz uma análise dos resultados da atividade de 2020 de 23 sistemas de gestão de resíduos urbanos, indica que o PERSU2020 (Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos) definia como meta nacional um máximo de 10% da produção total de resíduos urbanos enviados para aterro – a meta nacional foi claramente incumprida, com uns 41% de resíduos urbanos depositados em aterro, justificados pela crise pandémica.

O PERSU2020 definia como metas nacionais um valor de 35% (em peso) de preparação dos resíduos urbanos para reutilização e reciclagem; 10% de deposição dos resíduos urbanos em aterro; 54 Kg por habitante de retoma de recolha seletiva. Para cada um destes itens, a Lipor, atingiu desempenhos de 36%, 2% e 58 Kg por habitante, respetivamente.

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Produção industrial cai 10,6% em 2020, penalizada pela pandemia

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Total de vendas de produtos e prestação de serviços nas indústrias transformadoras diminuiu 10,6% em 2020, para 84.200 milhões de euros, traduzindo o “forte impacto negativo” da pandemia.

O total de vendas de produtos e prestação de serviços nas indústrias transformadoras diminuiu 10,6% em 2020, para 84.200 milhões de euros, traduzindo o “forte impacto negativo” da pandemia, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O ano de 2020 ficou globalmente marcado pelo forte impacto negativo da pandemia Covid-19 na economia nacional, que conduziu a uma forte contração da grande maioria dos ramos da atividade económica, determinando nalguns casos a paralisação quase total. Também nas indústrias transformadoras o impacto foi significativo”, refere o INE nas “Estatísticas da Produção Industrial” relativas ao ano passado.

A contração registada em 2020 segue-se à subida de 2,7% em 2019, ano em que as vendas de produtos e a prestação de serviços na indústria somou 94.100 milhões de euros.

Segundo o INE, para a variação negativa registada em 2020 “contribuíram de forma mais intensa” as divisões de produtos petrolíferos (-30,8% no valor total das vendas e prestação de serviços em 2020; +0,4% em 2019) e de fabricação de veículos automóveis (-19,3%; +13,0% em 2019).

Em sentido inverso, os maiores acréscimos ocorreram na indústria do tabaco (+11,1%) e na fabricação de produtos farmacêuticos de base e de preparações farmacêuticas (+10,3%).

Já a divisão das indústrias alimentares “manteve a preponderância no total das vendas e prestação de serviços (14,1% do total das indústrias transformadoras), apesar da ligeira diminuição de 0,6% face ao ano anterior (+3,2% em 2019), perfazendo 11.900 milhões de euros”.

O valor da produção industrial vendida no mercado nacional diminuiu 10,4% (+2,2% em 2019) e as vendas para os mercados externos decresceram 11,4% (+3,0% em 2019), com o mercado Intra-União Europeia (UE) a registar uma redução superior à do mercado Extra-UE (-11,7% e -10,1%, respetivamente; +3,1% e +2,9%, pela mesma ordem, em 2019).

Em 2020, as indústrias transformadoras registaram ainda decréscimos de 7,2% no valor acrescentado bruto (VAB) e de 9,3% no excedente bruto de exploração, face a 2019.

A produtividade aparente do trabalho nas atividades do setor atingiu 29.400 euros (-800 euros que em 2019), excedendo em 6.600 euros o valor observado no total das empresas não financeiras.

“Comparando com 2010, este indicador aumentou 3.300 euros em termos nominais no conjunto das indústrias transformadoras”, nota o INE.

Quanto à remuneração média anual na indústria transformadora, situou-se em 15.200 euros por pessoa em 2020 (+1.900 euros face a 2019), mais 300 euros que no total das empresas não financeiras.

De acordo com o instituto estatístico, “em 10 anos, a remuneração média anual nas indústrias transformadoras aumentou 2.300 euros em termos nominais”, sendo que, em 2010, esta remuneração era inferior em 200 euros relativamente à média observada no total do setor não financeiro”.

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BCE preocupado com qualidade de ativos devido ao impacto da Covid-19

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

O BCE está preocupado que "a combinação de rendimentos reais historicamente baixos e avaliações elevadas possa traduzir-se numa reavaliação do risco nos mercados financeiros".

O Banco Central Europeu (BCE) está preocupado com a qualidade dos ativos bancários, uma vez que o impacto total da pandemia poderá materializar-se a médio prazo, quando a maior parte do apoio público de emergência for retirado.

O BCE publicou esta terça-feira as prioridades de supervisão e avaliação de risco para o período 2022-2024.

“Os bancos supervisionados continuaram a mostrar resistência durante o último ano, embora o panorama de risco do setor bancário europeu continue a ser moldado pelo impacto da pandemia de coronavírus (Covid-19)”, afirma o BCE.

Os bancos têm geralmente mantido um bom nível de capitalização e têm sido capazes de ajudar as famílias, as pequenas e médias empresas (PME) e as grandes empresas a lidar com os desafios decorrentes da crise global de saúde.

A melhoria das condições macroeconómicas em relação ao ano passado reduziu alguns dos riscos para o setor bancário, mas as perspetivas económicas permanecem incertas porque dependem da evolução da pandemia e devido a estrangulamentos mais recentes nas cadeias de abastecimento.

O BCE está também preocupado que “a combinação de rendimentos reais historicamente baixos e avaliações elevadas possa traduzir-se numa reavaliação do risco nos mercados financeiros que, se ocorrer, poderá também prejudicar a resiliência global dos bancos”.

Os problemas com a sustentabilidade dos modelos de negócio dos bancos e da governação interna foram exacerbados pela crise e exigem uma ação eficaz e atempada, de acordo com o BCE.

Os supervisores devem também reduzir proativamente os riscos na área dos riscos climáticos e ambientais.

As três prioridades identificadas para o período 2022-2024 visam assegurar que os bancos saiam da pandemia com boa saúde financeira, implementem estratégias de digitalização eficazes e uma governação reforçada, e abordem os riscos emergentes, incluindo os riscos climáticos e ambientais, e os riscos tecnológicos e cibernéticos.

Para cada prioridade, a Supervisão Bancária do BCE estabeleceu objetivos estratégicos e programas de trabalho, cobrindo os próximos três anos.

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