EDP vende três lotes de transmissão de eletricidade no Brasil à Actis Assessoria

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2021

"Os três ativos de transmissão têm uma extensão de 439 quilómetros e uma receita anual permitida de 131 milhões de reais", explicou a EDP, em comunicado.

A EDP – Energias do Brasil, S.A., detida em 55,71% pela EDP – Energias de Portugal, S.A., concluiu a venda à Actis Assessoria Investimentos de três lotes de transmissão de energia no Brasil.

Num comunicado enviado na terça-feira à noite à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP informa que foi concluída a venda de 100% do capital social dos ativos EDP Transmissão S.A. (“Lote 24”), EDP Maranhão I S.A. (“Lote 7”) e EDP Maranhão II S.A. (“Lote 11”).

“Os três ativos de transmissão têm uma extensão de 439 quilómetros e uma receita anual permitida de 131 milhões de reais“, explica a empresa, adiantando que o valor total da transação corresponde a um ‘enterprise value’ de 1.329 milhões de reais (210 milhões de euros), “sujeito a outros eventuais ajustes e obrigações pós-conclusão comuns neste tipo de transação”.

O processo de venda das transmissoras “ocorre em conjunto com a aquisição das ações da Celg-T no dia 14 de outubro deste ano e segue a orientação estratégica do plano de negócios da EDP”, acrescenta.

Em 14 de outubro, a EDP adquiriu por 1.977 milhões de reais (cerca de 309 milhões de euros) 100% das ações da Celg Transmissão S.A (CELG-T), num leilão organizado pela ANEEL.

Com esta operação, a EDP estima uma receita anual permitida (RAP) adicional de 223 milhões de reais no ciclo 2021/2022, através da aquisição dos 756 quilómetros de redes de transmissão e das 14 subestações da estatal goiana de transmissão.

Com a venda dos lotes 7, 11 e 24 e a aquisição da CELG-T, a EDP passa a contar com lotes de transmissão no seu portfólio que, quando operacionais, totalizarão 2.241 quilómetros de linhas em extensão e aproximadamente 702 milhões de reais de RAP.

Desde 2017, a EDP diz já ter investido 4.100 milhões de reais em obras e projetos de transmissão adquiridos em leilões da ANEEL ou no mercado secundário, o que “representa 80% de execução de seu CAPEX [investimento em bens de capital] total nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Espírito Santo, Acre e Rondónia”.

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AHRESP apela ao Governo para avaliar redução da quarentena para cinco dias

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2021

A avaliação do atual período de quarentena pedida pela AHRESP tem a ver com a grande dificuldade de a economia suportar a “ausência massiva” de trabalhadores.

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal apelou esta quarta-feira ao Governo para que avalie a possibilidade, já a partir de janeiro de 2022, de reduzir o período de quarentena para cinco dias.

A associação “apela ao Governo que, junto de especialistas e cientistas, acolham argumentos, no sentido de se avaliar a possibilidade, já a partir de janeiro de 2022, da redução do período de quarentena, atualmente em 10 e 14 dias”.

A avaliação do atual período de quarentena pedida pela AHRESP tem a ver com a grande dificuldade de a economia suportar a “ausência massiva” de trabalhadores, uma vez que a nova variante do vírus, a Ómicron, evidencia um “forte contágio”, adianta em comunicado.

A AHRESP argumenta ainda que a redução do período de quarentena “está já a ser analisada” por outros países, caso dos Estados Unidos, que “reduziram a quarentena para cinco dias”.

A Covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da AFP.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.909 pessoas e foram contabilizados 1.303.291 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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Entrevista a Diogo Xavier da Cunha. Edição de janeiro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 29 Dezembro 2021

Na Advocatus de janeiro pode ler a entrevista managing partner da Miranda, um especial sobre as perspetivas dos líderes das firmas para 2022 e um balanço dos principais negócios realizados em 2021.

Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda, defende que os níveis de fiscalidade e a abordagem protecionista ao mercado de trabalho português são “entraves a um tecido empresarial com mais capacidade de enfrentar crises” e assume que não gosta que a nossa “proclamada capacidade competitiva se baseie na lógica dos salários baixos”.

Realça o trabalho da Miranda no projeto hidroelétrico de Baynes, em que deram apoio à Comissão Conjunta de Angola e Namíbia encarregue do respetivo planeamento. Destaca ainda vários projetos de energias renováveis em Angola e Moçambique, uma central de ciclo combinado em Moçambique e uma refinaria em Angola.

Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda & Associados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 24NOV21
Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda & Associados, em entrevista ao ECO/Advocatus – 24NOV21Hugo Amaral/ECO

O ano de 2021 foi novamente um ano desafiante para todos os setores, incluindo o da advocacia. Ainda que a pandemia continue a não “dar tréguas”, os líderes das sociedades de advogados admitem que 2021 foi um bom ano de negócios em diversos setores. À Advocatus, os líderes de dez firmas de advogados fizeram um balanço do ano de 2021, em termos de negócios e do mercado da advocacia, e deixaram ainda algumas notas sobre o que esperam acontecer em 2022.

O ano de 2021 ficou também marcado por vários importantes negócios no mercado nacional e internacional. Movimentado milhões de euros, várias foram as operações que contaram com a assessoria jurídica das principais sociedades de advogados. Relembre nesta edição os negócios que marcaram o ano de 2021 e quais foram os advogados das principais operações.

Nuno Pereira da Cruz é o advogado do mês desta edição. O sócio fundador da CRS Advogados fez um balanço “muito positivo” dos primeiros anos da firma e confessou que o foco do escritório são as PME’s. Segundo o advogado, Portugal tem excelentes advogados e defende que a “guerrilha permanente” entre os partidos políticos só leva a um país que é incapaz de avançar. Acredita que a pandemia está a gerar novos mercados e uma nova economia, ainda que setores como o turismo, eventos, restauração e lazer continuem a lutar com grandes dificuldades.

David Carvalho Martins, managing partner da DCM | Littler, contou todos os pormenores sobre a integração na Littler. O advogado garante que esta fusão é o maior desafio profissional da equipa e ainda a confirmação da visão estratégica da firma: o “direito do trabalho como pólo agregador e de especialização de uma equipa e de um escritório de advogados, com vocação internacional”. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

A Cuatrecasas, em parceria com a sociedade sul-coreana BKL (Bae, Kim & Lee LLC), assessorou juridicamente a CS Wind Corporation na aquisição de uma participação de 60% na empresa portuguesa ASM Industries avaliada em 46,5 milhões de euros. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 132.ª edição.

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Nas notícias lá fora: Alphabet, empresas de ‘streaming’ e salários da Amazon

  • ECO
  • 29 Dezembro 2021

O CEO da Alphabet poderá ser questionado num processo sobre a privacidade da navegação "anónima" do Google Chrome, enquanto a Amazon planeia aumentar salários entre 25% a 40%.

O CEO da empresa “mãe” da Google pode vir a ser interrogado num processo sobre a privacidade do modo de navegação “anónima” do Google Chrome. As oito maiores empresas de streaming dos EUA planeiam investir pelo menos 115 mil milhões de dólares em novos conteúdos, antevendo uma maior dificuldade em atrair novos clientes em 2022. A Amazon pondera subir os salários dos funcionários entre 25 a 40%. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional desta quarta-feira.

Reuters

CEO da Alphabet pode vir a ser interrogado em processo sobre privacidade da navegação “anónima” do Google Chrome

Um juiz federal da Califórnia decidiu que os queixosos que acusaram a Alphabet, empresa “mãe” da Google, de rastrear ilegalmente a sua utilização da internet no modo de navegação “anónimo” podem interrogar o chefe executivo Sundar Pichai durante até duas horas. No processo, instaurado em junho de 2020, os queixosos argumentam que Pichai tem “conhecimentos únicos e pessoais” sobre questões relacionadas com o motor de busca Google Chrome e preocupações com a privacidade. Já o porta-voz da Google, José Castañeda, considera que novos pedidos eram “injustificados e excessivamente abrangentes”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Energéticas espanholas cobram até 78% a mais pelo gás no mercado livre

Os preços oferecidos pelas empresas de energia espanholas – Iberdrola, Naturgy e Endesa – aos consumidores no mercado livre de gás são até 78% mais caros do que os estabelecidos nas tarifas reguladas pelo Governo. Isto acontece numa altura em que o gás, usado em grande escala nos lares espanhóis, está a atravessar um período de escassez e disparo dos preços.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Empresas de streaming planeiam gastar mais de 100 mil milhões de dólares em novos conteúdos

Os oito principais grupos de streaming dos Estados Unidos planeiam gastar pelo menos 115 mil milhões de dólares em novos filmes e programas de televisão no próximo ano, de forma a competirem com a concorrência. Isto porque as empresas estão preocupadas com a possibilidade de ser mais difícil atrair novos clientes no próximo ano após o crescimento derivado pela pandemia em 2020 e 2021. A maioria das empresas — incluindo Walt Disney, Comcast, WarnerMedia e Amazon — preparam-se para acumular perdas que podem chegar aos 140 mil milhões de dólares, incluindo direitos desportivos.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

Voos de e para o Reino Unido descem 71% em 2021

As viagens aéreas de e para o Reino Unido caíram 71% em 2021, o segundo ano em que a crise provocada pela pandemia de Covid-19 teve efeito sobre os voos internacionais, de acordo com um relatório da empresa Cirium. Em 2021, foram pouco mais de 406.000 os voos internacionais que operaram a partir do país, o que compara com quase 1,4 milhões em 2019. Quanto aos voos domésticos, registou-se uma queda de quase 60%. A companhia aérea low-cost Ryanair mantém-se como a maior transportadora aérea do Reino Unido, ao operar mais de 100 mil voos durante o ano.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Business Insider

Amazon planeia prémios para alguns funcionários e aumentos dos salários podem chegar a 40%

Numa altura em que enfrenta aquilo que muitos apelidam de “êxodo” de talentos sénior, a par de uma crescente insatisfação com os salários, a Amazon está a ponderar oferecer prémios de ações especiais para os trabalhadores, concedidos a cada seis meses ao longo de 30 meses. O objetivo será aumentar a remuneração total de alguns funcionários entre 25 a 40%.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso pago, conteúdo em inglês)

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TAP e Portugália continuam em “situação económica difícil” até dezembro de 2022

TAP, Portugália e Cateringpor serão consideradas empresas em "situação económica difícil" até 31 de dezembro de 2022, renovando-se, assim, essa condição por mais um ano.

A TAP, a Portugália e a Cateringpor vão continuar a ser consideradas empresas em “situação económica difícil” por mais um ano. De acordo com a resolução publicada esta quarta-feira em Diário da República, o Governo aprovou, em reunião de Conselho de Ministros, a renovação desta condição até 31 de dezembro de 2022 para as três empresas.

“A declaração das empresas em situação económica difícil, até ao final do ano de 2024, é considerada instrumental para o futuro da TAP, contribuindo para a sua sobrevivência e sustentabilidade”, refere o documento, citando a Resolução do Conselho de Ministros de 14 de janeiro, que declarou (pela primeira vez) a companhia aérea — bem como a Portugália e a Cateringpor — uma empresa em “situação económica difícil”.

“Adicionalmente, o estatuto de empresa em situação económica difícil permitirá à TAP a manutenção de postos de trabalho, que em outras circunstâncias deixariam de poder ser suportados, num contexto em que os concorrentes estão a implementar agressivos programas de restruturação e de redução de custos, preparando-se para um período de acrescida intensidade competitiva”, lê-se.

Passados estes meses, o Governo continua a argumentar o mesmo em relação a estas três empresas, considerando que “os pressupostos e fundamentos” se mantêm. Assim, aprovou em Conselho de Ministros a “renovação da declaração em situação económica difícil da TAP, Portugália e Cateringpor” por mais um ano, ou seja, até 31 de dezembro de 2022.

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Talento com dislexia. Uma fonte subestimada, mas com elevado potencial

Os processos de contratação não permitem aos candidatos com dislexia mostrar as suas valências. Os responsáveis pelo recrutamento pouco sabem sobre esta condição. É preciso desconstruir preconceitos.

Na competição pelos melhores profissionais, há uma fonte de talento que, até agora, tem sido pouco explorada e até mesmo subestimada: as pessoas com dislexia. Possuem algumas das competências mais procuradas pelas organizações — têm “uma visão helicóptero dos problemas”, o que no mundo do trabalho é uma skill poderosa —, mas, na maioria dos casos, as práticas de contratação e avaliação ainda não lhes permitem mostrar as suas verdadeiras fortalezas. Estas são as principais conclusões de um estudo elaborado pela organização Made by Dyslexia e pela Talent Solutions, marca do ManpowerGroup.

“É realmente importante perceber a dislexia e redefini-la, eliminando ideias preconcebidas e preconceitos, para criar espaços seguros. A dislexia não deve ser encarada estritamente como uma dificuldade de aprendizagem, mas sim como uma forma diferente de pensar e de ver o mundo”, comentou Kate Griggs, fundadora e CEO da Made by Dyslexia, durante o webinar “The Dyslexic Dynamic: The Power of Soft Skills”, que fez parte do “Transform Talent Event”, um evento organizado pela ManpowerGroup Talent Solutions.

Essa forma diferente de ver e pensar o mundo de que Kate Griggs fala pode mesmo ser a solução para os atuais desafios das organizações. “As empresas precisam de talento com dislexia”, afirmou, acrescentando que estas pessoas estão muito bem posicionadas para brilhar no mundo do trabalho.

De acordo com o estudo “Dyslexic Dynamic”, as principais habilidades que as organizações procuram hoje em dia correspondem precisamente com aquelas que são algumas das soft skills das pessoas disléxicas. Falamos de responsabilidade, resiliência, espírito de iniciativa, resolução de problemas, liderança, pensamento crítico, colaboração, criatividade, aprendizagem ativa e sentido de adaptação. E Kate Griggs, também autora do livro “This is Dyslexia”, destaca uma em particular: a resolução de problemas. “Somos realmente bons a olhar para a big picture. Temos uma visão helicóptero dos problemas, o que no mundo real é uma skill muito poderosa”, comentou.

Laura Powell, global head of human resources wealth and personal banking da HSBC, partilha da opinião de Kate Griggs. Mas, mais do que soft skills, a líder de pessoas prefere falar de foundation skills. “Muitas das skills de que vamos precisar são skills que as pessoas com dislexia têm. Pôr a dislexia numa posição mais positiva é uma responsabilidade das organizações e das instituições de ensino”, defende Laura Powell, dando como exemplo a necessidade de revisão de assessments e metodologias utilizadas nos processos de contratação, que “são do passado” e “pouco inclusivos”.

O potencial está lá. Só falta as organizações olharem para ele. E a maioria das organizações ainda não reconhece o talento disléxico quando procuram novos colaboradores. Mais de quatro em cada cinco pessoas disléxicas (79%) pensam que o processo de contratação não lhes permite mostrar as suas verdadeiras habilidades, e 75% pensa que o coloca mesmo em desvantagem. Além disso, mais de metade dos profissionais responsáveis pela contratação têm um conhecimento escasso ou nulo das mais-valias das pessoas com dislexia.

O papel da educação e formação é também crucial. “Como empregadores, precisamos que as instituições de ensino preparem os jovens para as skills do futuro, e o quanto antes”, finaliza Laura Powell.

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Turismo deverá ficar 23% abaixo do pré-pandemia, estima CTP

  • ECO
  • 29 Dezembro 2021

Confederação do Turismo de Portugal (CTP) antevê uma evolução positiva do setor em 2022, embora insuficiente para recuperar até os níveis pré-pandemia.

O setor do turismo tem percorrido o caminho da recuperação nos últimos meses, mas mesmo assim, em 2022, deverá ficar 23% abaixo dos níveis pré-pandemia, estima a Confederação do Turismo de Portugal (CTP). Ao Jornal de Negócios (acesso pago), o presidente do Turismo do Algarve também prevê o mesmo cenário, acreditando que a atividade turística poderá respirar a partir da primavera.

Apesar de antever que o setor deverá ficar 23% abaixo dos níveis pré-pandemia em 2022, a CTP nota, ainda assim, uma evolução do turismo: em 2020 recuou mais de 60% e em 2021 caiu 42%. “O setor continuará numa senda de crescimento”, diz o presidente Francisco Calheiros, admitindo que “as eventuais variantes tenham menores efeitos”, sem implicações nos principais clientes, “como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Brasil ou Espanha”.

O presidente da Associação do Turismo do Algarve (ATA) tem as mesmas expectativas. “Todos os relatórios apontam para que a retoma se faça primeiro no espaço intraeuropeu”, afirma João Fernandes, em declarações ao Negócios.

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Juiz Ivo Rosa vai devolver 700 mil euros a Ricardo Salgado

  • ECO
  • 29 Dezembro 2021

A anulação de uma decisão do juiz Carlos Alexandre por Ivo Rosa vai devolver 700 mil euros ao património do ex-banqueiro Ricardo Salgado, que estavam arrestados desde 2017.

O juiz Ivo Rosa considerou inválida a decisão do juiz Carlos Alexandre em manter o arresto preventivo, decretado em 2017, sobre uma conta bancária de Maria João Salgado, mulher de Ricardo Salgado, e, como tal, serão devolvidos 700 mil euros ao património do ex-banqueiro, avança o Correio da Manhã (acesso pago). O Ministério Público (MP) ainda vai recorrer desta decisão para o Tribunal da Relação de Lisboa.

Os 700 mil euros correspondem ao depósito de um cheque do BCP na conta de Maria João Salgado, que foi emitido a favor de Ricardo Salgado e que correspondia à parte deste na venda de um imóvel que pertencia à herança da sua mãe. Pelo facto de os procuradores considerarem que existia um risco real de dissipação do património, foi decretado o arresto dessa quantia, à semelhança do que já acontece sobre vários bens de vários membros da família Espírito Santo.

O julgamento de Ricardo Salgado será retomado no dia 6 de janeiro com a audição da última testemunha: o ex-administrador da ESFIL e colaborador do Grupo Espírito Santo Jean-Luc Schneider. Para o mesmo dia estão marcadas as alegações finais.

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Crianças em casa em janeiro? A Natixis oferece cursos de programação aos filhos de colaboradores

O banco francês, com hub no Porto, vai pagar cursos aos filhos dos colaboradores em casa, sem aulas, na semana de contenção em janeiro.

A Natixis Portugal vai oferecer cursos de programação aos filhos dos colaboradores na primeira semana de 2022, período no qual jovens e crianças estão em casa sem aulas. Ao todo o banco francês vai pagar 60 cursos online aos filhos dos colaboradores, entre os 7 e os 17 anos, com conteúdos adaptados à sua faixa etária.

“Queremos proporcionar aos mais novos a oportunidade de iniciarem a sua aventura no mundo da programação, aproximando-os da profissão dos pais de forma divertida. Estas aulas desenvolvem o raciocínio lógico, a capacidade de resolução de problemas, a criatividade e o pensamento crítico. Pretendemos, ao mesmo tempo, apoiar os colaboradores que têm de conciliar o trabalho com o acompanhamento dos filhos”, afirma Nádia Leal Cruz, communication & marketing manager da Natixis em Portugal.

Adaptados a cada faixa etária, os cursos — ministrados pela Happy Code do Porto, uma escola de programação, desenvolvimento de jogos e de aplicações dirigida a crianças e jovens — têm a duração de 6 horas, divididas em três sessões de duas horas por dia.

“Web Dev Kids”, para crianças entre 7 e 9 anos, propõe ensinar os frequentadores a “fazer a sua própria página na Internet, o que são direitos de autor e como se aplicam nesse contexto”. A ferramenta utilizada será o WIX.

Para os alunos que têm entre 10 e 12 anos, é proposto o curso “Roblox Adventure”, no qual se aprendem “bases de programação utilizando a linguagem LUA para criar jogos no Roblox, tendo como inspiração cenas de filmes de animação conhecidos.”

“Unity Game Arena” é a formação proposta para jovens entre os 13 e os 17 anos, que poderão aprender “modelação 3D e programação na plataforma profissional de desenvolvimento de jogos Unity” e criar um jogo de arena 3D.

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Energia pressiona, mas Jerónimo Martins mantém Lisboa no verde

Bolsa de Lisboa segue com ganhos tímidos, ao ser pressionada pelas cotadas do setor energético. Jerónimo Martins mantém PSI-20 em terreno positivo.

Apesar de a maioria das cotadas nacionais estar a desvalorizar, Lisboa abriu em terreno positivo, impulsionada pelos títulos da Jerónimo Martins. Acompanhando a tendência do resto da Europa, a bolsa de Lisboa segue com ganhos tímidos, pressionada pelo setor energético.

O PSI-20 está a valorizar 0,21% para 5.572,34 pontos, com oito cotadas no verde. O destaque desta sessão são os títulos da Jerónimo Martins, que avançam 0,95% para 20,2 euros, representando a maior subida e dando impulso ao índice.

A valorizar está também a Sonae, que soma 0,59% para 1,016 euros, acompanhada pela Nos, que cresce 0,47% para 3,426 euros. Destaque também para a EDP, que recuperou da abertura no vermelho e segue agora a subir 0,41% para 4,858 euros.

No lado oposto, a impedir uma subida mais acentuada do índice, estão as ações da Galp Energia, que recuam 0,23% para 8,59 euros. Este desempenho acontece no dia em que o preço do barril de petróleo está a valorizar nos mercados internacionais, próximo dos 80 dólares. Ainda no setor energético, a EDP Renováveis está a desvalorizar 0,09% para 21,72 euros.

A Corticeira Amorim desce 0,18% para 11,06 euros, acabando por também pressionar a bolsa, assim como o BCP que desce 0,36% para 0,1401 euros. A Altri perde 0,54% para 5,57 euros.

Lisboa acompanha, assim, a tendência positiva que se vive no Velho Continente, no dia em que o índice de referência europeu, Stoxx-600, está a valorizar 1,38% para 489,70 pontos. O mesmo sentimento alastra-se a outros índices, como o francês CAC-40 e o britânico FTSE que sobem 0,06% e 0,82%, respetivamente.

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Autoagendamento disponível para vacinação de crianças entre 5 e os 11 anos

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2021

Este será o segundo período destinado exclusivamente à vacinação de menores, depois de mais de 95 mil crianças entre os 9 e os 11 anos terem recebido a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer.

A marcação para a toma da vacina contra a Covid-19 para crianças entre os 5 e 11 anos está disponível, desde esta quarta-feira, através do portal do autoagendamento para o período de 6 a 9 de janeiro.

Estes quatro dias são dedicados exclusivamente à vacinação pediátrica e antecipam a possibilidade de vacinação de crianças dos 5 e 6 anos”, pode ler-se no comunicado divulgado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Este será o segundo período destinado exclusivamente à vacinação de menores, depois de mais de 95 mil crianças entre os 9 e os 11 anos terem recebido a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer no fim de semana de 18 e 19 deste mês. Segundo o planeamento da task force, a vacinação da segunda dose para as crianças abaixo dos 12 anos deverá acontecer entre os dias 5 de fevereiro e 13 de março.

A Direção-Geral da Saúde divulgou na terça-feira que “as pessoas com 40 ou mais anos, que foram vacinadas com a vacina da Janssen há 90 ou mais dias, já podem recorrer aos centros de vacinação em regime ‘casa aberta’”. Está também em funcionamento a modalidade “casa aberta” para reforço de vacinação de todas as pessoas com 60 ou mais anos contra a Covid-19 e/ou contra a gripe, acrescenta.

As autoridades de saúde alertam os utentes que devem consultar os horários antes de se dirigirem a um centro de vacinação, lembrando que os períodos da tarde “têm geralmente menos afluência”.

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Alfredo Casimiro e bancos em pé de guerra

Fundo da CGD pediu a insolvência de Casimiro e o empresário contra-atacou nas vésperas do Natal com ação no valor de 300 mil euros. Foi o último episódio da disputa do dono da Pasogal com a banca.

Um fundo imobiliário da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pediu no final de novembro a insolvência pessoal de Alfredo Casimiro. O dono da Pasogal (acionista maioritário da Groundforce) não ficou à espera para se defender no tribunal e contra-atacou logo a seguir, a poucos dias do Natal, avançando com um processo contra a Fundimo no valor de mais de 300 mil euros, naquela que é a mais recente disputa entre o empresário e a banca. Há muito que a relação de Casimiro com os bancos se deteriorou.

O pedido de insolvência do empresário foi interposto pela Fundimo a quem a Urbanos – Supply Chain, uma empresa transportadora do qual Casimiro também é acionista, deve cerca de 970 mil euros, como noticiou o Expresso (acesso pago). A ação deu entrada a 26 de novembro.

Quase um mês depois, a 22 de dezembro, veio o contra-ataque: Alfredo Casimiro, o Grupo Urbanos e a Urbanos – Supply Chain colocaram um processo contra a Fundimo no tribunal de Lisboa com o valor de 308.888 euros.

O ECO contactou o empresário para perceber os motivos da sua petição, mas não obteve uma resposta até à publicação do artigo. A Caixa não quis pronunciar-se sobre o assunto.

A tensão entre Alfredo Casimiro e os bancos vem se acumulando nos últimos meses, sobretudo depois de a pandemia ter afetado duramente o negócio do transporte aéreo, mergulhando a Groundforce numa situação insustentável, com salários em atraso e um resgate temporário à empresa por via da TAP.

A empresa de handling está agora em processo de insolvência e de venda, mas foi uma das frentes da disputa mais recente entre o empresário e as instituições financeiras, que lhe vão fechando as portas.

Face à quebra do negócio por causa da pandemia, a Groundforce tentou obter um empréstimo de 30 milhões de euros junto da Caixa, com o Banco Português de Fomento na retaguarda para a prestação de uma garantia pública. Contudo, o financiamento foi recusado pelo banco de fomento devido à fragilidade dos dois acionistas – Pasogal e TAP –, existindo reservas quanto à capacidade de reembolso do empréstimo e à viabilidade da empresa depois das perdas de 40 milhões em 2020 e este ano.

Também foi público o braço-de-ferro com o Banco Montepio, quando Alfredo Casimiro tentou evitar a execução extrajudicial por incumprimento no pagamento de uma dívida de sete milhões de euros junto do banco. O empresário colocou uma providência cautelar para travar o processo, mas o tribunal recusou-a.

Esta decisão abriria caminho à venda da Groundforce não tivesse a TAP pedido, entretanto, a insolvência da empresa no último verão. É no âmbito deste processo que está a ser preparada a sua alienação. O futuro está assim nas mãos dos credores, que reclamam mais de 155 milhões.

Antes disso, a Pasogal também se viu envolvida no meio de outra quezília de Casimiro com outra instituição financeira, desta vez a Parparticipadas, um veículo do Estado que ficou a gerir parte dos ativos tóxicos do antigo BPN. Em causa um negócio para a compra de imóveis no Loures Business Park, no valor de 17 milhões de euros, que a Pasogal tinha acordado com a Imofundos.

A Parparticipadas, dona do fundo, deixou cair o acordo por alegadas rendas em atraso da Kashmir, outra empresa de Casimiro, que totalizavam os cinco milhões, de acordo com o Correio da Manhã (acesso pago). A empresa negou estes atrasos, apesar de o tribunal vir a decidir depois o pagamento das rendas à Imofundos.

O ano de 2021 não terminaria sem outro episódio que mostra que a relação de Casimiro com a banca se tornou pouco saudável e, para este banco em questão, mesmo tóxica: o Novobanco acabou de fechar a venda de uma carteira de crédito malparado de grandes devedores a um fundo internacional. Incluindo, ao que tudo indica, um financiamento em situação de incumprimento no valor de nove milhões de euros da Urbanos, como avançou o ECO em primeira mão.

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