Câmara de Lisboa tem mais 35 milhões a fundo perdido para apoiar empresas

Fernando Medina tem preparados mais 35 milhões de euros para as lojas e restaurantes de Lisboa. Apoio máximo por empresa sobe para os 10.000 euros.

A Câmara de Lisboa (CML) tem mais 35 milhões de euros a fundo perdido para ajudar as empresas da cidade a colmatar o impacto provocado pelo novo confinamento. Haverá mais atividades a serem abrangidas, um novo escalão de faturação e passam a ser elegíveis a estes apoios os empresários em nome individual no regime simplificado. Valor máximo do apoio sobe para os 10.000 euros.

Chama-se “Lisboa Protege+” e representa um “esforço adicional” nesta “nova fase” da pandemia. Assim, aos 55 milhões de euros que tinham sido anunciados em novembro (dos quais 22 milhões a fundo perdido) somam-se 35 milhões de euros a fundo perdido, “o que faz orçar o volume global de apoios em cerca de 90 milhões de euros”, disse Fernando Medina esta quarta-feira, em conferência de imprensa.

Nesta “segunda fase”, como referiu o autarca, haverá “três mudanças de fundo” e “fundamentais”, que representam um investimento de 20 milhões de euros por parte da CML. A primeira tem a ver com o alargamento dos apoios a novos setores de atividade, como a indústria, indústrias criativas, atividades desportivas e recreativas, atividades turísticas e lojas com história.

Neste ponto, a autarquia tem disponíveis oito milhões de euros, e estas empresas precisam de ter uma quebra de faturação superior a 25%. Além disso, não podem ter dívidas perante a CML, a Segurança Social ou o Fisco. “Vamos chegar a mais empresas e empresários”, disse Medina.

Este é o segundo conjunto de medidas anunciado pela CML em tempos de pandemia. O primeiro foi apresentado no início de novembro, altura em que Fernando Medina disponibilizou 55 milhões de euros para as empresas, dos quais 22 milhões são a fundo perdido. Desde então já mais de 3.000 lojas e restaurantes da capital solicitaram apoio financeiro.

Apoios alargados a empresários em nome individual no regime simplificado

Até aqui, a CML apenas ajudava financeiramente as empresas no regime de contabilidade organizada, mas esta é outra das mudanças. Estes apoios vão ser alargados aos empresários em nome individual no regime simplificado. “Esta foi das questões mais importantes que no último mês e meio colocaram à Câmara de Lisboa”, disse Fernando Medina, notando que a autarquia tem disponíveis neste ponto sete milhões de euros.

Contudo, também aqui, há critérios de elegibilidade. Estes empresários precisam de ter sede/domicílio fiscal e atividade na cidade de Lisboa e ter trabalhadores a cargo (exceto para as empresas com um volume de negócios até 25.000 euros). O apoio a conceder pela CML varia em função do volume de negócios, é a fundo perdido, e não deve ser superior a 50% da faturação mensal pré-pandemia.

Assim, para uma faturação de até 25.000 euros, o valor total do apoio a receber é de 1.000 euros; entre os 25.000 e os 50.000 euros o apoio total é de 2.000 euros; entre os 50.000 e os 100.000 é de 4.000 euros e entre os 100.000 e os 200.000 euros é de 5.000 euros.

Empresas com faturação acima dos 500.000 euros passam a estar elegíveis

A terceira mudança desta “segunda fase” do programa prevê que as empresas com faturação acima dos 500.000 euros e até um milhão de euros possam também ser ajudadas pela autarquia. Até aqui, o limite de faturação máximo estava fechado nos 500.000 euros.

“Há a criação de um novo escalão de apoio para as empresas com faturação entre 500.000 e um milhão de euros, que passarão a receber um apoio a fundo perdido de 10.000 euros“, explicou Fernando Medina. Assim, para empresas cujo volume de negócios vai até os 100.000 euros, o valor total do apoio é de 4.000 euros; quando a faturação fica entre os 100.000 e os 300.000 euros, o apoio a conceder é de 6.000 euros e quando a faturação está entre os 300.000 e os 500.000 euros (teto máximo até aqui), o apoio a conceder é de 8.000 euros.

Novamente, há critérios. As empresas e empresários em nome individual têm de ter atividade na cidade de Lisboa e apresentar uma quebra de faturação superior a 25%. Também não podem ter dívidas à autarquia, Segurança Social ou Fisco. Para este ponto, a CML tem cinco milhões de euros.

Pagamentos mais rápidos e mais tempo para calcular perdas

Outras das novidades tem a ver com os pagamentos dos apoios. Até aqui os pagamentos eram feitos com um intervalo de 60 dias, mas para os empresários em nome individual com faturação simplificada e que recebam até 2.000 euros, a autarquia vai pagar este montante de uma só vez. Além disso, será feita uma antecipação dos pagamentos da segunda tranche para fevereiro, mas apenas para as empresas com candidatura já submetida.

“Vamos também adicionar um critério, que é opcional, que é o de considerarmos as quebras de faturação [de 25%] também relativas ao quarto trimestre de 2020 por comparação com o quarto trimestre de 2019″, explicou Fernando Medina. As empresas podem optar, ainda assim, por se ter apenas em conta o período entre janeiro e setembro. Esta opção é destinada a empresas cuja situação piorou nos últimos três meses de 2020.

Reforçados os apoios aos quiosques, mercados e feiras

Dentro dos 35 milhões de euros a fundo perdido, a autarquia tem disponíveis 800.000 euros para quiosques, mercados e feiras. “Respondendo às necessidades de outros setores económicos da cidade de Lisboa, alargamos as isenções relativamente a quiosques, mercados e feiras. No fundo, aquilo que depende de rendas, taxas, apoios e obrigações perante o município, [por exemplo] facilitando planos de pagamento“, explicou Medina.

“Vamos alargar os apoios que já tínhamos em vigor”, acrescentou o autarca, detalhando que serão alargadas as isenções dos valores do 2.º semestre de 2020 e do 1.º semestre de 2021, como rendas e taxas. Além disso, serão facilitados os planos de pagamento a 24 meses (máximo) sem juros e ajustado o prazo das concessões com base na quebra de faturação. Importa referir que estas medidas não são cumulativas com os apoios às rendas.

A autarquia tem ainda 400.000 euros para isentar a 50% as taxas sobre bancas, lugares e lojas de mercado para o 1º semestre de 2021, ou a 100% no caso de a atividade estar encerrada devido ao confinamento.

Rendas municipais ajustadas para as famílias e jovens

Para as famílias de Lisboa também há mais apoios, como anunciou Fernando Medina, referindo-se às “famílias de classe média e jovens”. Aqueles que “habitam em casas do município de Lisboa vão poder ver a partir de agora a sua renda reduzida em função da quebra de rendimentos, que tiveram por qualquer razão”, explicou o autarca, detalhando que estes poderão “solicitar [à CML] a redução da renda de forma a que a taxa de esforço para pagar a renda não ultrapasse os 30% do rendimento líquido”.

“Se o rendimento das famílias baixou, a Câmara vai baixar também o valor das rendas que cobra”, continuou o presidente da CML, referindo que elegíveis para esta medida estão os inquilinos ao abrigo dos programas de renda condicionada e acessível. Este apoio será destinado a cerca de 1.000 famílias — 600 contratos atuais e 400 contratos que vão ser assinados.

A CML tem ainda 2,5 milhões de euros para aumentar os recursos do Fundo de Emergência Social para as Famílias, apoiando os agregados com as despesas básicas, como a prestação da casa, a fatura da água, luz e eletricidade, a alimentação e medicamentos. Além disso, serão reforçadas as parcerias para a produção de refeições solidárias, garantindo 8.000 refeições diárias.

Há ainda sete milhões de euros para reforçar o Fundo de Emergência de Apoio ao Setor Social e Associativo. Destaque ainda para a ajuda de 500 euros que será dada a cada taxista da cidade e para as entregas grátis que os CTT vão fazer de compra feitas no comércio local.

(Notícia atualizada às 13h06 com mais informação)

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BBVA e BA Glass emitem Papel Comercial Sustentável no valor de 75 milhões

O BBVA pretende mobilizar 100 mil milhões de euros de financiamento sustentável até 2025. Até agora, dos 40 mil milhões já mobilizados, 62,13% foram alocados a financiamentos "verdes".

O banco BBVA anunciou esta quarta-feira que assessorou a empresa industrial que fabrica embalagens de vidro BA Glass numa emissão de Papel Comercial sustentável, segundo os critérios ESG (ambientais, sociais e de governanace) no montante de 75 milhões de euros.

“O BBVA assessorou todo o processo de certificação, permitindo à BA Glass posicionar-se na vanguarda dos financiamentos sustentáveis no setor do vidro”, explicou o banco no comunicado.

Em 2018 o BBVA estabeleceu como prioritário o financiamento sustentável e pretende mobilizar 100 mil milhões de euros até 2025. Até agora, dos 40 mil milhões já mobilizados, 62,13% foram alocados a financiamentos “verdes”, 13,68% a outros financiamentos sustentáveis, 13% financiamentos que promovam a inclusão financeira e o empreendedorismo e 11,25% em infraestruturas sociais e “agrobusiness”.

Por seu lado, com esta emissão de Papel Comercial Sustentável a BA Glass “compromete-se a cumprir com dois Indicadores Chave de Performance durante a vida do Programa de Papel Comercial: reduzir o consumo de água e as emissões de CO2 nos próximos anos, permitindo o alinhamento deste financiamento com o Princípios de Sustentabilidade da LMA“.

Com presença em mercados como Portugal, Espanha, Polónia, Alemanha, Grécia, Bulgária e Roménia, a empresa de embalagens de vidro para produtos alimentares, cerveja, vinho, bebidas espirituosas e bebidas sem álcool garante assumir um compromisso em linha com os objetivos 9.4: “Até 2030 as indústrias deverão adaptar-se de maneira a serem mais sustentáveis, incrementando a utilização eficiente dos recursos naturais, incorporando tecnologias limpas no processo produtivo, com todos os países tomarem medidas de acordo com as suas possibilidades”.

“Trata-se de uma operação sustentável porque as condições de financiamento estão vinculadas ao cumprimento dos níveis estabelecidos para cada indicador em cada ano. Os indicadores e a sua performance foram certificados pela agência meio ambiental Vigeo Eiris”, referiu o BBVA no mesmo comunicado.

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Sandra Lourenço é a nova partner e CEO da Your People

  • Trabalho
  • 27 Janeiro 2021

Nova liderança do braço de consultoria de recursos humanos do grupo Your traz estreia do seu primeiro programa, o Sales Growing.

Sandra Lourenço é a mais recente partner e CEO da Your People, empresa de consultoria de recursos humanos do grupo Your, anunciou a empresa em comunicado.

Licenciada em psicologia clínica pelo ISPA, pós-graduada em marketing pelo INDEG, Sandra Lourenço trabalhou na área de consultoria de recursos humanos, tanto em Portugal, como partner da SDO Consulting e geriu várias áreas de negócio – entre as quais consultoria, formação, recrutamento e seleção –, como em Moçambique e Angola.

“Com um forte track record nacional e internacional ao nível da consultoria de recursos humanos, em grandes empresas de múltiplos setores de atividade como a distribuição, banca e as telecomunicações, estou profundamente confiante de que a Sandra será essencial na liderança da Your People e no reforço da visão estratégica do Grupo Your para o futuro”, assinala Sara do Ó, CEO e founder do grupo Your.

A chegada de Sandra Lourenço traz também o lançamento o primeiro programa da Your People, o Sales Growing, “vocacionado para as empresas de todos os setores de atividade que procuram melhorar e potenciar a sua eficácia comercial através das suas equipas comerciais, prestando atenção às exigências acrescidas do atual contexto económico e social”.

Na prática, o Sales Growing tem como base cinco etapas de projeto: diagnóstico da empresa e/ou equipas comerciais, aprofundamento da cultura de vendas, desenvolvimento ou reformulação de processos e instrumentos comerciais, desenvolvimento/constituição de equipas comerciais e monitorização e empowerment dos resultados.

Para Sandra Lourenço, “o orgulho e entusiasmo de me associar hoje ao grupo Your só é igualado pelo sentido de responsabilidade de continuar a posicionar a Your People como o parceiro ideal para ajudar os seus clientes a desenvolver e reter o potencial do capital humano da sua organização, bem como reforçar a sua cultura empresarial e potenciar o aumento dos seus resultados.”

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Há máscaras têxteis com mesma eficácia que cirúrgicas, assegura Anivec

Alguns países estão a proibir o uso de máscaras comunitárias, para travar a propagação do coronavírus. As associações têxteis apontam que há máscaras de tecido com eficácia.

Com a evolução da pandemia pela Europa — numa altura em que novas variantes do vírus, mais contagiosas, fazem aumentar a transmissão –, há países que decidiram tornar obrigatória a utilização de máscaras com maior filtração. Perante essa possibilidade, as associações nacionais do setor têxtil emitiram um comunicado conjunto para esclarecer que há máscaras têxteis que têm “o mesmo nível de eficácia” do que as cirúrgicas.

Na diretiva nacional que identifica as especificações técnicas e a categorização de máscaras, são identificados dois tipos de máscaras de tecido. Por um lado, aquelas destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos (nível 2) e, por outro, máscaras destinadas à promoção da proteção de grupo (nível 3), as mais comuns.

A “diferença entre estes dois níveis reside no desempenho da filtração de partículas, sendo acima de 70% para as de nível 3 e acima de 90% para nível 2″, começam por indicar a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (Anivec) e a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), na referida nota.

As máscaras de nível 2 “têm um nível de eficácia de retenção de partículas ao mesmo nível das cirúrgicas, pelo que qualquer discriminação relativa às máscaras de nível 2, não tem nenhuma razão sustentada cientificamente”, defendem.

Já no que diz respeito aquelas de nível 3, “na situação atual que existem novas estirpes do SARS-CoV-2, com maior capacidade de contágio, será necessário fazer uma avaliação científica”, para clarificar se continuam a ser eficazes, admitem as associações. A Alemanha, a França e a Áustria, por exemplo, tornaram obrigatório o uso máscaras FFP1 ou FFP2 em locais públicos e proibiram o uso de máscaras comunitárias.

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LISBONLAW Advogados reforça equipa com três associados

Luís Sepúlveda, Teresa Catapirra e Maria Afra são os três novos associados da LISBONLAW Advogados. Os advogados vão reforçar as equipas societário, M&A e imobiliário.

A LISBONLAW Advogados reforçou a sua equipa com a contratação de três novos associados: Luís Sepúlveda, que transita da Schiappa Cabral & Associados, Teresa Catapirra, que transita da ABC Legal, e Maria Afra, que foi nomeada após concluir o estágio.

“Este crescimento, que representa a continuação da aposta nas principais valências do escritório, surge fruto do seu desenvolvimento sustentado e da necessidade de dar resposta a um conjunto cada vez mais vasto e diversificado de clientes, nacionais e internacionais – mantendo-se, contudo, inalterada a matriz do escritório e os valores assumidos desde a sua constituição”, refere a firma em comunicado.

Luís Sepúlveda vai integrar a prática de societário e M&A, Teresa Catapirra e Maria Afra a equipa de direito imobiliário.

A LISBONLAW Advogados fundou-se em 2015 com os quatro sócios, tendo agora ao seu serviço 11 profissionais: cinco sócios, cinco associados e um estagiário.

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É esta a ordem de vacinação dos membros do Governo de Costa

Governo já tem a ordem de vacinação dos seus membros, sendo que solicitou tanto ao Presidente da República como da Assembleia da República as respetivas listas para vacinação prioritária.

Portugal já administrou algumas centenas de milhares de cidadãos contra a Covid-19. O plano de vacinação começou com os profissionais de saúde, ao mesmo tempo que os residentes e profissionais em lares e unidades de cuidados continuados, mas com a chegada de mais doses da Pfizer, da Moderna, e a perspetiva de “ok” à AstraZeneca, a ideia é acelerar o processo. Há uma revisão do plano que vai incluir, agora, os titulares de órgãos de soberania, tendo em o Governo já decidido as prioridades dentro do Executivo.

Num despacho publicado em Diário da República, o Governo veio definir a ordem de vacinação dos seus vários membros, entre ministros e secretários de Estado. E o primeiro a receber a vacina no Executivo é o chefe deste, António Costa, que, recorde-se, passou os últimos dias de 2020 (Natal incluído) em isolamento profilático em São Bento após um contacto com Emmanuel Macron, que testou positivo à Covid-19.

Depois de Costa, serão vacinados os ministros de Estado, ou seja, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, mas também Pedro Siza Vieira, da Economia, e João Leão, que tem a pasta das Finanças. Contudo, estes dois últimos deverão ficar para mais tarde tendo em conta que ambos testaram positivo para o novo coronavírus, assim como todos os ministros e secretários de Estado que estiveram ou estão infetados.

Esta é a ordem de vacinação dos membros do Governo

  • O Primeiro-Ministro;
  • Os Ministros de Estado;
  • O Ministro da Defesa Nacional;
  • O Ministro da Administração Interna;
  • A Ministra da Justiça;
  • A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social;
  • A Ministra da Saúde;
  • O Ministro do Ambiente e Ação Climática;
  • O Ministro das Infraestruturas e da Habitação;
  • Os Secretários de Estado do Ministério da Saúde;
  • Os cinco Secretários de Estado que exercem a função de coordenação regional no combate à pandemia;
  • A Secretária de Estado dos Assuntos Europeus;
  • Os demais ministros;
  • Os secretários de Estado dos Ministros dos ministros de Estado, da Defesa, Administração Interna, Justiça, Trabalho, Saúde, Ambiente e Infraestruturas;
  • Um Secretário de Estado dos demais ministros;
  • Os demais Secretários de Estado.

Ao mesmo tempo que o Governo definiu a ordem pela qual o Executivo será vacinado, solicitou a vários outros titulares de órgãos de soberania que definam a prioridade de vacinação nos respetivos órgãos.

Assim, foi solicitado ao “Presidente da República a identificação nominal dos elementos dos serviços da Presidência da República que devem ser considerados como prioritários nesta fase do Plano de Vacinação, bem como os membros do Conselho de Estado e os representantes da República para as Regiões Autónomas”.

Também foi pedido ao “Presidente da Assembleia da República a prioridade de vacinação dos deputados à Assembleia da República, bem como dos funcionários da AR que sejam essenciais ao seu funcionamento”. Recorde-se que alguns deputados já vieram dizer que não pretendem ser vacinados nesta fase.

O despacho refere que foram solicitadas ainda listagens a:

  • Presidentes dos Conselhos Superiores da Magistratura e dos Tribunais Administrativos e Fiscais;
  • Presidentes do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas;
  • Procuradora-Geral da República a priorização de vacinação dos magistrados do Ministério Público;
  • Aos presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira a ordem de prioridade na vacinação dos órgãos próprios das regiões Autónomas;
  • Provedora de Justiça a identificação da priorização dos funcionários da Provedoria de Justiça.

Cada órgão apresentará a sua listagem, sendo que o momento em que cada um destes será vacinado ficará nas mãos dos responsáveis pelo Plano Nacional de Vacinação.

Será, assim, a task force liderada por Francisco Ramos a definir, “tendo em conta a disponibilidade semanal de vacinas, a vacinação dos demais grupos integrados nesta fase, e tendo em conta a priorização definida nos termos dos números anteriores, determina o dia, a hora e o local de vacinação de cada uma destas pessoas”.

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Relatório alerta que indústria farmacêutica não está pronta para nova pandemia

  • ECO
  • 27 Janeiro 2021

O vírus Nipah causa uma "grande preocupação" neste âmbito, por poder resultar numa pandemia que tem como base uma "uma infeção resistente aos medicamentos", alerta a Fundação Access to Medicine.

Um relatório independente, cujos resultados foram divulgados na terça-feira pelo The Guardian, indica que as principais empresas da indústria farmacêutica estão mal preparadas para combater uma eventual pandemia que possa vir a surgir no futuro.

O vírus Nipah, que foi já responsável por um surto em território chinês com uma taxa de mortalidade perto dos 75%, é o que representa um maior risco de vir a resultar numa nova pandemia global. Segundo Jayasree Iyer, diretor executivo da Fundação Access to Medicine, uma organização sem fins lucrativos financiada pelos governos de diversos países, este vírus causa “grande preocupação”, alertando que a “próxima pandemia” poder ter, na sua base, “uma infeção resistente aos medicamentos“.

Esta trata-se de apenas uma das dez doenças infecciosas entre as 16 que foram identificadas pela Organização Mundial de Saúde e que causam mais preocupação pelos riscos para a saúde pública global, com nenhuma das principais empresas farmacêuticas a deter projetos que visem combater uma eventual pandemia derivada das mesmas, alerta o relatório da mesma fundação.

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Rede de oxigénio do hospital Amadora-Sintra estabilizada

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2021

Esta terça-feira, o hospital Amadora-Sintra transferiu 53 doentes para outras unidades de Lisboa devido a uma falha na rede de oxigénio. Problema já foi resolvido.

O Hospital Amadora-Sintra garantiu esta quarta-feira que a rede de oxigénio medicinal já está a funcionar de forma estabilizada e em segurança, depois dos problemas que ontem obrigaram a transferir 53 doentes para outras unidades.

Em comunicado, o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) diz que se mantém a monitorização permanente do fluxo da rede de oxigénio medicinal e garante que nunca esteve em causa “a disponibilidade de oxigénio ou o colapso da rede”, explicando que os constrangimentos se prenderam com “a dificuldade existente em manter a pressão”.

“De igual modo, em momento algum os doentes internados estiveram em perigo devido a esta ocorrência, tendo as flutuações da rede sido colmatadas com recurso a garrafas de oxigénio, envolvendo a mobilização de vários profissionais, cujo esforço se enaltece e agradece publicamente”, acrescenta.

Estes constrangimentos obrigaram na terça-feira à noite a transferir 53 doentes para outras unidades de saúde da região de Lisboa, “com vista a garantir a diminuição do número de doentes internados a quem é necessário administrar oxigénio em alto débito”, explica.

Na nota hoje divulgada, o HFF agradece a solidariedade dos hospitais que receberam os doentes que ali se encontravam internados, assim como às corporações de bombeiros, INEM e empresas privadas que permitiram transferir os doentes “num tempo relativamente curto”. “Este verdadeiro funcionamento em rede, envolvendo várias entidades, permitiu dar uma resposta exemplar a uma ocorrência extremamente desafiante”, sublinha.

O HFF lembra que é o hospital da região Lisboa com mais doentes covid-19 internados, com um total de 363 (à data de terça-feira), que houve um aumento de 400% de doentes infetados internados desde o início do ano e que muitos deles “necessitam de oxigénio medicinal em alto débito”.

Diz também que já tem em curso “um conjunto de obras para reforço da rede de fornecimento de oxigénio, designadamente as áreas das enfermarias, serviços de urgência, unidades de cuidados intensivos, entre outras”. “O reforço desta infraestrutura vai melhorar a capacidade de resposta a eventuais necessidades de aumento do consumo”, acrescenta.

Além disso, “tiveram também já início os trabalhos de instalação de uma rede redundante na Torre Sintra, que — tal como a rede redundante já instalada na torre Amadora — irá reforçar a rede de gases medicinais já existente”. O Amadora-Sintra informa ainda que, adicionalmente, “vai também ser instalado um tanque de oxigénio para alimentar em exclusivo a Área Dedicada a Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência e que ficará independente da rede principal” do hospital.

Hospital só deverá receber doentes no final da semana

A Administração Regional de Saúde de Lisboa admite, no entanto, que o problema na rede de oxigénio do Hospital Amadora-Sintra ainda não está totalmente resolvido e que a unidade só deverá poder receber doentes no final da semana.

Em declarações à rádio TSF, o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luis Pisco, explicou que os problemas na rede de oxigénio medicinal, que na terça-feira obrigaram a transferir 53 doentes para outras unidades, estão relacionados com “um excesso de consumo face àquilo que era a capacidade do sistema”.

“É um pouco como a água, que se tiver muitas pessoas a usar ao mesmo tempo perde pressão”, explicou o responsável, acrescentando que o hospital teve de retirar alguns doentes “para que os utilizadores voltassem a ser cerca de 270”, normalizando o débito de oxigénio.

Questionado pela TSF sobre quando estará a situação resolvida, o presidente da ARSLVT respondeu: “Até final da semana estarão a ser feitas algumas alterações para permitir um alívio na situação e que possa voltar a ter mais doentes”.

(Notícia atualizada às 11h45 com mais informação)

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Infetados com Covid-19 ultrapassam os 100 milhões em todo o mundo

  • ECO
  • 27 Janeiro 2021

Desde o início do ano, foram notificados diariamente cerca de 668.250 casos de infeção pelo novo coronavírus, com a taxa de mortalidade a atingir 2,15%.

Numa altura em que países de todo o mundo se debatem com as novas variantes do coronavírus e com insuficiências ao nível da quantidade de vacinas disponíveis, os casos de infetados a nível mundial ultrapassaram, esta quarta-feira, os 100 milhões, de acordo com dados divulgados pela Reuters.

Tendo morrido já mais de 2,1 milhões de pessoas devido à doença, a agência noticiosa esclarece ainda que quase 1,3% da população mundial já foi infetada pela Covid-19, com os países mais afetados a nível mundial a estarem associados a mais de metade dos casos notificados. Falamos, neste caso, dos Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia e Reino Unido, que, relembre-se, detém 28% da população de todo o planeta.

Neste início de 2021, foram já identificados diariamente cerca de 668.250 casos de doença, havendo uma média de uma infeção por cada 7,7 segundos. Já a taxa de mortalidade global encontra-se fixada nos 2,15%.

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Líder do CDS afasta moção de censura porque quer evitar ingovernabilidade

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2021

O Parlamento "não deve mergulhar o país numa situação de ingovernabilidade pela incompetência deste Governo", disse Francisco Rodrigue dos Santos, afastando a hipótese de uma moção de censura.

O presidente do CDS afasta a apresentação de moção de censura, para que o país não caia numa situação de ingovernabilidade, e defende uma remodelação do Governo para mudar os ministros da Administração Interna e da Justiça.

Em entrevista à Lusa por altura do primeiro aniversário da sua eleição como presidente do CDS, no último congresso do partido, Francisco Rodrigues dos Santos diz não estar “otimista quanto à conclusão desta legislatura”, uma vez que “o suporte do Governo ao nível parlamentar é muito frágil, e começa a haver uma pressão social e um descontentamento muito grande”.

No entanto, o líder centrista defende que uma moção de censura não é “razoável nesta altura” e não constitui uma “hipótese que ajude o país”, argumentando que “as preocupações têm que ser outras e o país está em primeiro lugar”. “A Assembleia da República não deve mergulhar o país numa situação de ingovernabilidade pela incompetência deste Governo, o que era claramente a situação da hipótese da moção de censura”, sublinha.

Apontando que também não vê outro partido disponível para avançar com este instrumento parlamentar que visa fazer cair o Governo, o líder centrista advoga que, “se as eleições presidenciais já foram motivo de alguma contestação por se estarem a realizar numa altura em que o país está confinado, e com a pandemia descontrolada, o que seria de agora se provocar uma crise governativa enquanto Portugal está na presidência da União Europeia e a atravessar a página mais negra da história da nossa pandemia”.

O líder do CDS considera que a oposição “tem que ser crítica, tem de apontar as falhas do Governo, tem de exigir que planeie, que antecipe, que preveja, que não se atrase, não ande aos ziguezagues, não pareça desorientado e desnorteado”, e deve apresentar alternativas, e “participar num esforço de unidade nacional para que as medidas sejam acatadas”.

Nesse âmbito, o presidente do CDS aconselha o primeiro-ministro a “fazer uma remodelação urgente dentro do seu Governo” por forma a “prevenir ataques como a moção de censura”, insistindo no afastamento do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, na sequência das polémicas que têm envolvido estes dois governantes.

Enquanto Cabrita “tem dado calinadas atrás de calinadas”, Francisca Van Dunem, não deve continuar em funções depois da “farsa e da fraude que aconteceu” com a escolha do procurador europeu José Guerra, refere o democrata-cristão.

O centrista insiste ainda nas críticas à atuação do Governo no combate à pandemia, considerando que tem feito “uma gestão desastrosa”, tendo mostrado “uma incapacidade gritante de planeamento, tem manifestado uma ausência total de previsão e, ao nível da adoção de medidas, tem pecado na sua eficácia”.

O Governo parece um barco à deriva em plena tempestade e isso verificou-se neste último estado de emergência, que em apenas sete dias o Governo reuniu três vezes o Conselho de Ministros para corrigir as medidas que tinha adotado quando toda a gente já tinha visto o óbvio, que era necessário um confinamento a sério”, critica.

O presidente centrista critica também o fecho das escolas sem alternativa de ensino à distância, e que nem as escolas privadas o possam fazer, salientando que “entre o ensino à distância e não ter ensino rigorosamente nenhum, é preferível ter ensino à distância”. Para o CDS-PP, o alargamento às escolas particulares da suspensão total das aulas é uma “medida autoritária, inaceitável” e “inconstitucional”.

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Regulador dos transportes aponta discrepâncias no reporte de valores de compensações

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2021

Enquanto o montante total pago declarado pelas autoridades de transportes fica pelos 170 milhões de euros, o montante total recebido declarado pelos operadores de serviço público ronda os 243 milhões.

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) encontrou divergências nos valores reportados por autoridades de transportes e operadores no que diz respeito às compensações financeiras às empresas de transportes de passageiros, segundo um relatório divulgado esta quarta-feira.

Assim “foi identificada uma diferença significativa entre valores declarados quanto ao montante total pago pelas autoridades de transportes (170 milhões de euros) e valores declarados quanto ao montante total recebido pelos operadores de serviço público de transporte (243 milhões de euros), a qual poderá ser menor, na ordem dos 211 milhões de euros, se não forem considerados os montantes que os operadores de serviço público de transporte receberam dos organismos da Administração Pública central”, ou seja a DGTF (Direção-Geral do Tesouro e Finanças) e o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), lê-se no mesmo documento.

Para perceber as diferenças, a AMT levou a cabo um trabalho de análise dos dados dos operadores e das autoridades dos transportes e concluiu que “em quatro situações, das 39 analisadas (10%), os operadores de serviço público não reportam ter recebido montantes de autoridades de transporte que reportam tê-los pago e vice-versa”.

Por outro lado, “apenas em cerca de metade dos pares analisados, tanto a autoridade de transportes como o operador de serviço público classificam da mesma forma o objeto do montante pago/recebido. Esta conclusão confirma, de facto, a necessidade de clarificar os conceitos utilizados no âmbito de procedimentos de pagamentos de compensações financeiras”, realçou o regulador.

A análise da AMT concluiu ainda que “em cerca de 50% dos casos, ambos reportam o mesmo número de transações (pagamentos/recebimentos) e o mesmo montante”, mas “existem casos em que nem o número de transações, nem os montantes são idênticos, tal como existem casos em que a autoridade de transportes e o operador de serviço público reportam exatamente a mesma informação”.

O regulador não encontrou ainda “diferenças assinaláveis entre os resultados obtidos para a amostra das autoridades de transportes ou para a amostra dos operadores públicos, como, aliás, seria de esperar”.

Tendo em conta os resultados desta análise, “será preparado, durante o ano de 2021, novo pedido de informação às autoridades de transportes e aos operadores de serviço público de transporte abrangidos, de forma a averiguar com maior detalhe as razões das disparidades observadas”.

Quanto ao balanço do pagamento das indemnizações compensatórias e compensações tarifárias em 2019, foram pagas, pela Administração Pública central, um total de 87 milhões de euros, de acordo com o regulador.

“O montante das compensações tarifárias manteve-se relativamente estável face ao ano anterior, mas o montante das indemnizações compensatórias apresenta um aumento muito relevante, se tivermos em conta a previsão de pagamento de indemnizações compensatórias à CP”, explicou a AMT.

Por sua vez, “os municípios reportam terem pago 170 milhões de euros para financiamento do serviço público de transporte de passageiros regular, dos quais o transporte escolar representa 40,7% e as compensações tarifárias cerca de 39,4%”.

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Nas notícias lá fora: AstraZeneca, Microsoft e Magnum

  • ECO
  • 27 Janeiro 2021

Dia fica marcado pela notícia de que a família real do Liechtenstein compra o negócio milionário da Magnum, a Lexer. Já Bruno Le Maire referiu que o fundo de recuperação da UE é "lento e complicado".

Esta quarta-feira fica marcada pelas declarações proferidas pelo CEO da Astrazeneca, Pascal Soriot, a propósito do corte na distribuição de vacinas que está a colocar em risco os planos de vacinação desenhados pelos diversos países europeus. Tudo isto numa altura em que, de acordo com dados divulgados pela Reuters, os casos mundiais de Covid-19 já atingiram os 100 milhões. Mas se a pandemia trouxe alguns desafios a certas empresas, outras foram capazes de aproveitar as oportunidades que dela derivaram, com a Microsoft a ter, no último trimestre de 2020, um crescimento de 33% ao nível dos seus lucros.

Reuters

Casos de Covid-19 ultrapassam os 100 milhões a nível global

Os casos globais de pessoas infetadas pelo novo coronavírus ultrapassaram os 100 milhões esta quarta-feira, segundo uma contagem da Reuters, à medida que países por todo o mundo se debatem com novas variantes do vírus e com défices ao nível das vacinas disponíveis. Ao passo que já faleceram mais 2,1 milhões de pessoas devido à doença, quase 1,3% da população mundial foi já infetada. Desde o início do ano, foram notificados diariamente cerca de 668.250 casos, com a taxa de mortalidade global a estar fixada nos 2,15%. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

“Não é verdade que desviamos a vacina da Europa para outros países para lucrar”, diz CEO da AstraZeneca

Pascal Soriot assume a responsabilidade pelo corte na distribuição de vacinas que a AstraZeneca anunciou à União Europeia (UE) nos próximos meses, mas rejeita a ideia de que a farmacêutica esteja a desviar a produção deste fármaco para outros países à procura de lucros mais elevados. O CEO da AstraZeneca adianta que, assim que for obtida a aprovação do regulador europeu, serão “imediatamente” enviadas três milhões de doses de vacina para a Europa, sendo que a meta é entregar 17 milhões de doses em fevereiro. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Fundo de recuperação da UE é “muito lento e complicado”, diz ministro francês das Finanças

França pediu à União Europeia (UE) que supere os “bloqueios” que atualmente existem, de forma a garantir que o fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros chegue mais rapidamente aos Estados-membros. Bruno Le Maire nota que a pandemia exigirá uma reavaliação das restrições orçamentais. “Há bloqueios e tudo isso é muito lento. Precisamos de acelerar e, se queremos sair da crise económica nas melhores condições, o dinheiro europeu deverá chegar o mais rápido possível”, disse o ministro francês das Finanças. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The New York Times

Lucros da Microsoft crescem 33% em tempo de pandemia

A Microsoft foi uma das empresas a beneficiar das mudanças trazidas pelo contexto pandémico, com os seus lucros e receitas a atingirem novos patamares no último trimestre do ano graças, essencialmente, aos videojogos e a uma adesão acelerada aos serviços de computação em cloud. Os resultados divulgados pela empresa a propósito desse período temporal mostram que as vendas da marca atingiram os 43,1 mil milhões de dólares, enquanto os lucros subiram para os 15,5 mil milhões de dólares, crescimentos de 17% e 33%, respetivamente.Leia a notícia completa noThe New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Confidencial

Família real do Liechtenstein compra negócio milionário da Magnum

A Magnum Capital Industrial Partners, fundo de private equity liderado por Ángel Corcóstegui, está em negociações avançadas para vender a Lexer, o seu negócio de cobrança de hipotecas e de litígios bancários, ao Grupo BC, propriedade do fundo L-GAM. Note-se como o proprietário final desta empresa, que foi fundada em 2013 por executivos da Bain Capital e da Invescorp, é o próprio principado do Liechtenstein. O acordo entre as partes está apenas pendente das formalidades finais, com fontes a indicarem, no entanto, que o mesmo já está completamente fechado. Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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