70% dos concelhos estão em risco extremo de Covid-19. Veja em que escalão está o seu

  • ECO
  • 25 Janeiro 2021

215 dos 308 municípios portugueses estão agora no escalão de risco extremo de infeção por Covid-19, um acréscimo de 60 face à semana anterior.

Cerca de 70% dos concelhos portugueses estão no escalão de risco extremo de infeção por Covid-19, o pior de todos, por terem uma incidência da doença no acumulado dos últimos 14 dias superior a 960 casos por cada 100 mil habitantes. Os dados divulgados esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) colocam um total de 215 concelhos neste escalão, mais 60 municípios do que na segunda-feira da semana passada.

O país já não está sujeito a medidas e restrições diferenciadas por escalão de risco, estando em vigor um confinamento generalizado nos 308 concelhos do país para tentar travar o avanço da pandemia. Ainda assim, os dados dos escalões permitem verificar como está a evoluir o risco da Covid-19 numa região específica de Portugal, numa altura em que a palavra de ordem, regra geral, é a de “ficar em casa”.

Há também 52 concelhos no segundo escalão de risco da Covid-19, considerado de risco “muito elevado”. Apenas 22 concelhos são considerados de risco “elevado” e 19 estão em risco “moderado”. Abaixo, pode consultar a lista e verificar em que escalão está o seu concelho.

Em que escalão está o meu concelho?

Risco extremo

Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Albergaria-a-Velha
Albufeira
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alenquer
Alfândega da Fé
Alijó
Almada
Almeida
Almeirim
Almodôvar
Alter do Chão
Alvaiázere
Alvito
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Ansião
Arcos de Valdevez
Arganil
Armamar
Arouca
Arraiolos
Arronches
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Azambuja
Baião
Barcelos
Barrancos
Barreiro
Batalha
Beja
Belmonte
Benavente
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Câmara de Lobos
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carregal do Sal
Cascais
Castelo Branco
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chaves
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Constância
Covilhã
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Fafe
Faro
Felgueiras
Ferreira do Alentejo
Ferreira do Zêzere
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Fronteira
Fundão
Gavião
Góis
Gondomar
Gouveia
Guarda
Guimarães
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lamego
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lousã
Mação
Macedo de Cavaleiros
Mafra
Mangualde
Manteigas
Marinha Grande
Marvão
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mértola
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monforte
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montijo
Mora
Mortágua
Moura
Murça
Murtosa
Nazaré
Nelas
Nisa
Óbidos
Odivelas
Oeiras
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ourém
Ourique
Ovar
Palmela
Pampilhosa da Serra
Paredes de Coura
Pedrógão Grande
Penacova
Penalva do Castelo
Penamacor
Penedono
Peniche
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Ponte de Sor
Portel
Porto de Mós
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Ribeira de Pena
Ribeira Grande
Rio Maior
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Maria da Feira
Santa Marta de Penaguião
Santarém
Santo Tirso
São João da Madeira
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
Sátão
Seia
Seixal
Sernancelhe
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sever do Vouga
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Trofa
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Valpaços
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Viana do Castelo
Vieira do Minho
Vila do Conde
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Verde
Vila Viçosa
Vimioso
Vinhais
Viseu
Vouzela

Risco muito elevado

Abrantes
Alcoutim
Aljustrel
Alpiarça
Avis
Bombarral
Cadaval
Caldas da Rainha
Cartaxo
Castelo de Paiva
Chamusca
Cinfães
Coruche
Espinho
Figueira da Foz
Golegã
Grândola
Lagoa
Lagos
Lourinhã
Lousada
Maia
Marco de Canaveses
Matosinhos
Mesão Frio
Mira
Monção
Mondim de Basto
Montemor-o-Velho
Mourão
Oleiros
Olhão
Paços de Ferreira
Paredes
Penafiel
Penela
Portalegre
Porto
Sabrosa
Santiago do Cacém
São Brás de Alportel
Serpa
Silves
Sines
Soure
Sousel
Vagos
Vidigueira
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Gaia
Vila Pouca de Aguiar
Vizela

Risco elevado

Aljezur
Castanheira de Pêra
Castro Verde
Freixo de Espada à Cinta
Funchal
Lagoa [R.A. Açores]
Machico
Odemira
Ponta Delgada
Ponta do Sol
Portimão
Porto Moniz
Proença-a-Nova
Resende
Ribeira Brava
Santa Cruz
Santana
Sardoal
Torre de Moncorvo
Vila de Rei
Vila do Bispo
Vila Velha de Ródão

Risco moderado

Angra do Heroísmo
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Carrazeda de Ansiães
Corvo
Horta
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Madalena
Monchique
Nordeste
Povoação
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
São Roque do Pico
São Vicente
Velas
Vila da Praia da Vitória
Vila do Porto

(Notícia atualizada pela última vez às 15h28)

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Nasdaq em máximos à espera dos resultados das big tech

O Dow Jones contraria, penalizado pelas farmacêuticas. A Merck cai 1% para 80,12 dólares por ação, após ter decidido, com o Instituto Pasteur, desistir de produzir uma vacina contra a Covid-19.

As tecnológicas norte-americanas estão em forte alta no arranque de uma semana que vai ser marcada pelos resultados das big tech. O índice Nasdaq dispara na abertura da sessão e toca novos recordes, destacando-se das negociações próximas da linha de água do Dow Jones e do S&P 500. A farmacêutica Merck reage em baixa ao cancelamento do programa para desenvolver uma vacina contra a Covid-19.

O Nasdaq ganha 1,02% para 1.3681,21 pontos com as empresas que mais beneficiam do confinamento em alta. Microsoft e Facebook ganham 1,4% e 1,75%, respetivamente, enquanto a Apple ganha 4,2%. Os investidores sinalizam assim confiança de que estas empresas irão apresentar fortes ganhos nos relatórios trimestrais. O mesmo acontece com a Tesla, que avança 1,95%.

“Todos os olhos estão virados para a tecnologia, que tem agora oportunidade de recuperar alguma da força que perdeu nos últimos meses”, explica, à Reuters, o chairman da Great Hill Capital, Thomas Hayes, referindo-se à reação destas cotadas à descoberta da vacina. “Estamos focados em dois assuntos esta semana: se as big tech correspondem às expectativas, que são bastante otimistas, e se o Congresso vai avançar com o pacote de estímulos que o mercado está a antecipar”.

Os investidores esperam que a nova Administração liderada por Joe Biden consiga a aprovação de uma proposta de apoio pandémica de 1,9 biliões de dólares. Essa expectativa levou os três índices a máximos históricos na semana passada, mas o sentimento parece ser agora de espera pela concretização dos estímulos.

A acompanhar o Nasdaq, o financeiro S&P 500 sobe 0,27% para 3.851,68 pontos. No entanto, o índice industrial Dow Jones recua 0,02% para 30.989,85 pontos, penalizado pelas farmacêuticas. Em particular, a Merck cai 1% para 80,12 dólares por ação, após ter decidido, em conjunto com o Instituto Pasteur, desistir de produzir uma vacina contra a Covid-19. A decisão foi tomada depois de os primeiros ensaios clínicos terem gerado resultados pouco satisfatórios, de acordo com a AFP.

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Instituto Pasteur e Merck desistem de vacina contra Covid-19

O instituto francês e a farmacêutica norte-americana desistiram do desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, depois de os primeiros ensaios clínicos terem gerado resultados pouco satisfatórios.

O Instituto Pasteur e a farmacêutica Merck desistiram de produzir uma vacina contra a Covid-19. A decisão foi tomada depois de os primeiros ensaios clínicos terem gerado resultados pouco satisfatórios, de acordo com a AFP.

“Nestes primeiros testes em humanos, a vacina prospetiva foi bem tolerada, mas produziu respostas imunitárias que foram inferiores às observadas em pessoas que recuperaram naturalmente e de outras vacinas já autorizadas”, explicou o instituto francês num comunicado citado pela agência.

As duas entidades tinham anunciado um protocolo de cooperação em maio do ano passado para o desenvolvimento desta potencial vacina. De acordo com a AFP, a vacina experimental tinha entrado em “fase 1” de ensaios clínicos no passado mês de agosto.

Desde então, uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela alemã BioNTech em parceria com a Pfizer foi aprovada e tem vindo a ser distribuída em todo o mundo, incluindo em Portugal. A farmacêutica Moderna também já conseguiu a aprovação para uma vacina contra a Covid-19, que está também a ser distribuída.

No Reino Unido, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford também já viram a sua vacina ser aprovada e os reguladores europeus estão a avaliar uma provável decisão equivalente.

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Ana Gomes é a mulher mais votada de sempre em Portugal

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2021

Ana Gomes conseguiu um segundo lugar nas eleições presidenciais de domingo, tendo arrecadado 12,93% dos votos dos eleitores portugueses.

A diplomata Ana Gomes foi a mulher mais votada de sempre numas eleições presidenciais em Portugal, com 12,93% dos votos, e a primeira a conseguir um segundo lugar.

Ana Gomes conseguiu um segundo lugar nas eleições presidenciais de domingo, ao ser a escolha no boletim de voto de 536.236 portugueses.

A primeira mulher a candidatar-se a eleições presidenciais em Portugal foi Maria de Lourdes Pintassilgo, que, em 1986, ficou em quarto lugar com 7,38% dos votos na primeira volta as eleições, o correspondente a 418.961 votos. Nessa eleição, Mário Soares ficou em segundo na primeira volta, mas ganhou na segunda a Diogo Freitas do Amaral.

Só 30 anos depois, em 2016, voltaria a haver mulheres a concorrerem à Presidência da República Portuguesa: Marisa Matias e Maria de Belém.

Há cinco anos, Maria Matias foi a escolha de 455.691 dos eleitores portugueses, o correspondente a 10,11% e que lhe valeu um terceiro lugar na corrida a Belém.

Já Maria de Belém teve 191.466 votos (4,25%), conseguindo um quarto lugar.

Nas eleições de domingo, além de Ana Gomes, candidatou-se também Maria Matias. Nesta segunda tentativa de chegar a Presidente da República, a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda obteve 163.211 votos (3,94%), ficando em quinto lugar.

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Presidente chinês alerta contra riscos de uma “nova guerra fria”

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2021

Menos de uma semana depois de Biden ter tomado posse como Presidente, o Xi Jinping parece ter querido avisá-lo dos riscos da continuação do confronto comercial e tecnológico entre os dois países.

O Presidente chinês, Xi Jinping, alertou, esta segunda-feira, contra a possibilidade de uma “nova guerra fria”, avisando que apenas levará a “um beco sem saída”, numa mensagem de vídeo para o Fórum Económico Mundial em Davos.

Sem nunca nomear os Estados Unidos, Xi apresentou-se como o grande defensor do multilateralismo e da globalização, tal como tinha feito no mesmo fórum, há quatro anos, pouco depois de Donald Trump ter chegado à Casa Branca.

Esta segunda-feira, menos de uma semana depois de Joe Biden ter tomado posse como Presidente dos EUA, o Presidente chinês parece ter querido avisá-lo dos riscos da continuação de uma política de confronto entre os dois países, nomeadamente na área comercial e tecnológica.

Donald Trum e Xi Jinping encetaram uma dura guerra comercial, que ainda permanece, e Joe Biden prometeu manter um rumo de limitações às ambições expansionistas de Pequim, nomeadamente com a criação de uma liga de países democráticos que faça frente aos planos chineses.

Na mensagem endereçada ao Fórum Económico Mundial, o Presidente da China lançou avisos contra essa estratégia de criação de blocos.

“Construir clãs ou iniciar uma nova guerra fria, rejeitar, ameaçar ou intimidar os outros, impor a dissociação, interromper cadeias de abastecimento ou impor sanções a fim de causar isolamento só vai empurrar o mundo para a divisão e até para o confronto”, alertou Xi Jinping.

“O confronto apenas nos conduzirá a um beco sem saída”, concluiu o líder chinês.

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Portugal com 6.923 novos casos e 252 mortos por Covid-19

Nas últimas 24 horas, foram identificados 6.923 novos casos de Covid-19 em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 643.113. 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 6.923 novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando para 643.113 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 1,09%. O número total de vítimas mortais subiu para 10.721, após terem sido registadas mais 252 mortes nas últimas 24 horas.

Neste contexto, verifica-se uma desaceleração no número de contágios e mortes provocadas pelo novo coronavírus em território nacional, no entanto, importa salientar que por norma os números são sempre mais baixos às segundas-feiras, devido aos atrasos de reporte por parte dos laboratórios aos fins de semana. Há agora 170.635 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.405 face ao balanço anterior. A maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 6.923 novos casos confirmados, 3.111 localizam-se nesta região (44,9%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 1.975 novas infeções (28,5%).

Boletim epidemiológico de 25 de janeiro:

Ainda assim, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (286.319 casos de infeção e 4.131 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (222.108 casos e 3.986 mortes), do Centro (90.357 casos e 1.821 mortes), do Alentejo (22.385 casos e 556 mortes) e do Algarve (15.326 casos e 172 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 3.260 casos e 22 mortos, enquanto a Madeira tem 3.358 pessoas infetadas e 33 vítimas mortais.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa. Ainda assim, os números revelam ainda a pressão que está a ser exercida nos hospitais. Neste momento, há 6.420 pessoas internadas (mais 303 face ao dia anterior) — o que representa a maior subida diária desde o início da pandemia –, dos quais 767 em unidades de cuidados intensivos (mais 25), também um novo máximo. Há ainda 212.711 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 2.047 do que no balanço de domingo.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 5.266 recuperados, um número ligeiramente superior relativamente ao último balanço. No total, mais de 461 mil pessoas recuperaram da doença.

(Notícia atualizada às 14h37)

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Governo prepara-se para encerrar conservatórias e registos

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2021

As conservatórias e serviços de registo apenas prestarão os serviços essenciais, tal como aconteceu no último estado de emergência, avançou o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) revelou esta segunda-feira que o Governo vai encerrar as conservatórias e serviços de registo, devido à atual situação da pandemia por Covid-19, aguardando-se a publicação do despacho ministerial.

Em comunicado, o STRN antecipa que, a partir desta segunda-feira, as conservatórias e serviços de registo apenas prestarão os serviços essenciais, tal como aconteceu no último estado de emergência, congratulando-se com a decisão do executivo.

Entre os serviços essenciais estão os registos de óbito e casamento, testamentos em que exista perigo de morte iminente, registos de nascimento e pedido de cartão de cidadão (CC) de recém-nascidos, pedido de cartão de cidadão pela primeira vez e renovações do cartão para menores de 25 anos, que sejam tramitados como urgentes ou extremamente urgentes.

As conservatórias e serviços de registo continuarão a tratar da emissão e entrega de cartão de cidadão provisório, da entrega de CC e passaportes urgentes ou extremamente urgentes, da fixação de novos PIN, em situações de urgência excecional, designadamente, por profissionais de saúde.

Refere também o sindicato que com estas alterações no funcionamento dos serviços “todos os outros agendamentos devem ser desmarcados”, devido à excecionalidade da situação provocada pela pandemia por Covid-19.

A agência Lusa pediu ao Ministério da Justiça esclarecimentos sobre a decisão de encerrar as conservatórias, anunciada pelo sindicato, mas até ao momento não obteve resposta.

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Carlos Guimarães Pinto, Carlos Moreira da Silva e Adolfo Mesquita Nunes no +Liberdade

+Liberdade é uma instituto sem fins lucrativos que promoverá a democracia, a economia de mercado e a liberdade individual. O empresário Carlos Moreira da Silva é presidente do Conselho de Curadores.

Um professor de economia e ex-líder da Iniciativa Liberal, um empresário e acionista da BA Glass (antiga Barbosa & Almeida) e um advogado e ex-governante da área do turismo, o que têm em comum? São três fundadores do instituto +Liberdade, uma organização sem fins lucrativos, independente e apartidária, que promoverá os valores da democracia, da economia de mercado e da liberdade individual. Carlos Guimarães Pinto será o diretor executivo, Carlos Moreira da Silva o presidente do Conselho de Curadores e Adolfo Mesquita Nunes presidente da mesa da assembleia geral.

O +Liberdade será anunciado formalmente no próximo dia 12 de fevereiro, revelou Carlos Guimarães Pinto ao ECO, e vai dedicar-se “à educação, à promoção da literacia económica, à informação e à discussão de ideias em prol de uma sociedade livre e mais desenvolvida”. Para combater o que considera ser o espaço ocupado pelas forças iliberais, à direita e à esquerda, “muitas vezes alavancadas na desinformação e iliteracia, oferecendo soluções fáceis e rápidas, mas erradas, para problemas complexos”.

Apartidário, o +Liberdade “reúne pessoas de diversas áreas da sociedade civil que têm em comum o respeito pela democracia, assim como a defesa da economia de mercado e da liberdade individual, dando espaço a todas as correntes de opinião que comunguem destes valores”, sublinha Carlos Guimarães Pinto.

Na carta de princípios que se pode ler na página oficial do instituto, é referido que o “+Liberdade defende as causas do comércio livre, competitividade fiscal, escrutínio dos poderes públicos, combate à corrupção, mobilidade social e liberdade de escolha, tendo como objetivo fomentar uma sociedade inovadora e empreendedora assente na utilização sustentável dos recursos naturais“.

Até à data de lançamento, a 12 de fevereiro, o instituto +Liberdade estará a aceitar a inscrição de membros fundadores em www.maisliberdade.pt/fundadores. Cada membro fundador pode subscrever a partir de uma unidade de participação, ou seja, um voto nas decisões do +Liberdade, e que corresponderá a uma quota anual de 50 euros. Já os menores de 25 anos ficam isentos do pagamento de uma unidade de participação, pagando as seguintes.

Na lista de fundadores do +Liberdade aparecem já nomes como o do empresário Luís Amaral (Eurocash na Polónia e acionista maioritário do Observador), a eurodeputada Lídia Pereira, o gestor André Pinção Lucas e o professor universitário Pedro Santa Clara.

Na página oficial do +Liberdade, são apresentadas as razões do lançamento deste instituto sem fins lucrativos. E os dez pontos que explicam a sua missão:

  1. Defender os princípios da democracia liberal, como garante de liberdade, prosperidade e justiça.
  2. Fomentar a literacia económica e financeira porque só assim as pessoas serão capazes de analisar criticamente as opções de política pública.
  3. Promover a paz e o respeito pelas liberdades individuais, porque o estado não deve ser, de nenhuma forma, um obstáculo à busca pela felicidade.
  4. Contribuir para que os jovens vejam na emigração uma oportunidade de crescimento pessoal e não uma necessidade de sobrevivência.
  5. Combater o populismo com realismo, as mentiras com factos, a distorção com objectividade e a impunidade com combatividade.
  6. Lutar contra o tribalismo e o identitarismo que gera polarização e impede os consensos necessários para a transformação contínua e pacífica da sociedade.
  7. Garantir que neste canto do mundo desenvolvido, a democracia-liberal se solidificará, resistindo aos inimigos que a combatem a nível global.
  8. Criar uma sociedade de pessoas informadas sobre as ideias que resultam em prosperidade e igualdade de oportunidades, evitando que os próximos 20 anos sejam iguais aos últimos 20.
  9. Impulsionar uma economia onde prevalece a concorrência e a mobilidade social contra monopólios e redes de privilégios para que estes benefícios cheguem a todas as faixas da população.
  10. Assegurar que deixaremos às próximas gerações uma democracia-liberal consolidada e uma economia robusta para que eles não tenham que passar pelo mesmo sofrimento e pelas mesmas lutas que passaram os nossos pais e avós.

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Criadores da robô Sophia querem produzir humanoides em massa já em 2021

A Hanson Robotics, empresa com base em Hong Kong, quer massificar a produção de robôs humanoides até ao final deste ano. Primeiras unidades estarão à venda ainda no primeiro semestre de 2021.

Sophia, a primeira robô cidadã do mundo.Web Summit

Sophia pode “sonhar” com muitos companheiros iguais a ela até ao final do ano. A Hanson Robotics, empresa criadora da primeira robô humanóide — apresentada em 2016 — anunciou que quer aproveitar os tempos pandémicos que se vivem para começar a produzir mais este tipo de robôs, com vista às funções a que estes podem ajudar.

A ideia da startup, com base em Hong Kong, é dar corpo à sua nova visão: a produção em massa de robôs até ao final de 2021. “Os robôs sociais como eu podem cuidar dos doentes e dos mais velhos”, assinala Sophia, citada pela Reuters, enquanto conduz uma visita ao seu laboratório em Hong Kong. “Eu posso ajudar a comunicar, dar terapia e fornecer estímulos sociais, até em situações difíceis”, assinala a robô humanoide que esteve por duas vezes em Lisboa, no palco principal do Web Summit (em novembro de 2018 e de 2019).

O plano da Hanson Robotics indica que as primeiras réplicas de Sophia, e de outros três modelos de robôs, começarão a sair das fábricas no primeiro semestre deste ano. A empresa planeia ter à venda “milhares” de robôs, “pequenos e grandes”, durante este ano.

“O mundo da Covid-19 vai precisar de mais e mais automação para manter as pessoas seguras, assinala o CEO da startup, David Hanson, citado pela agência, acrescentando: “A Sophia e o Hanson são únicos por serem tão parecidos com os humanos. (….) Isso também pode ser útil durante estes tempos em que as pessoas estão terrivelmente sozinhas e socialmente isoladas”.

O anúncio é feito numa altura em que os especialistas preveem que a pandemia traga novas oportunidades à indústria da robótica. A Hanson acredita que o setor da saúde não será único a precisar de “reforços”: os robôs humanoides poderão ajudar na assistência ao cliente também em indústrias como o retalho — o Pepper, por exemplo, já prestou ajuda no Colombo, em Lisboa — ou a aviação. Este ano, a Hanson planeia ainda lançar um novo robô, a Grace, desenvolvido especialmente para o setor dos cuidados de saúde.

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Governo admite estender os apoios ao emprego ao segundo semestre “caso seja necessário”

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2021

Siza Vieira sublinha que "a recuperação da economia é uma preocupação absolutamente essencial", pelo que admite que o Governo se está a preparar para estender os apoios ao emprego ao segundo semestre.

O ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, admitiu esta segunda-feira que o Governo se está a preparar para estender os apoios ao emprego ao segundo semestre “caso seja necessário”.

“A recuperação da economia é uma preocupação absolutamente essencial, mas o tema mais essencial é a normalização da situação sanitária”, disse o governante esta segunda-feira durante a conferência digital “Retomar Portugal – Comércio Internacional”, organizada pela TSF/JN.

Lembrando o caráter “temporário desta crise”, Siza Vieira sublinhou que “as empresas estão mal porque não há clientes” e, por isso, “nesta altura o que o Governo quer é continuar a estender apoios que permitam às empresas aguentarem até à recuperação da procura”. “Estamos mesmo a preparar-nos para estender os apoios ao emprego pelo segundo semestre se isso for necessário”, disse.

Siza Vieira reiterou a necessária normalização da situação sanitária e que o mais rapidamente possível seja assegurada a vacinação de uma parte significativa da população.“Pelo menos os grupos de maior risco, porque isso é que assegura que próximas vagas não tenham o mesmo impacto sobre a procura de serviços de saúde e por isso possam ser acompanhados de medidas menos restritivas, mas enquanto durar toda esta situação as trocas comerciais e o impacto na economia vai manter-se”, sublinhou.

A estratégia que tem vindo a ser seguida pelo Governo tem tido “sucesso”, na medida que, apesar de haver uma subida do desemprego, esta tem sido “bastante contida e os encerramentos de empresas têm sido bastante reduzidos”.

O governante recordou que em dezembro foram lançados novos apoios a fundo perdido e que contam sobretudo com financiamento europeu, tendo já sido pagos mais 200 milhões de euros ao abrigo do programa Apoiar.“Estes apoios são importantes numa altura em que empresas levam já um ano de redução das suas receitas”, refere.

Por isso, conclui, a “redução o mais rápida possível do número de novos contágios e a pressão que isso significa sobre o sistema de saúde é o melhor serviço que podemos prestar à economia portuguesa neste momento”.

“Nesta altura devemos aguardar pela normalização da situação. Não é o tempo de fazer previsões ou projeções” disse o ministro questionado relativamente ao impacto nas finanças públicas destes apoios. “Temos é de estar preparados para dar a resposta adequada para que a crise não tenha efeitos mais nefastos sobre a economia e a sociedade do que aqueles que precisa de ter”, acrescentou.

Siza Vieira adiantou, durante a conferência, que o Governo está a trabalhar com um conjunto de associações empresariais para aproveitar “este tempo de menor atividade para o aumento de qualificações, seja a nível das línguas, da utilização de ferramentas digitais ou da sensibilização para novas práticas de sustentabilidade e sanitárias”.

“É importante aproveitar os momentos para reciclar os conhecimentos dos trabalhadores das empresas”, disse.

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EDP emite 750 milhões em dívida “verde” a 60 anos com juro de 1,95%

Elétrica liderada por Miguel Stilwell d'Andrade esteve no mercado esta segunda-feira. Forte procura fez cair a taxa exigida pelos investidores para 1,95%.

A EDP emitiu 750 milhões de euros em dívida “verde”, numa operação de colocação esta segunda-feira, que vai servir para financiar ou refinanciar projetos green do grupo. O elevado número de ofertas a fazer cair a taxa exigida pelos investidores para baixo da fasquia dos 2% em títulos que têm uma maturidade de 60 anos.

“A EDP fixou hoje [segunda-feira] o preço para uma emissão de instrumentos representativos de dívida subordinada fixed to reset rate no montante total de 750 milhões de euros, com uma opção de reembolso antecipado 5,25 anos após a data de emissão, data de vencimento em agosto de 2081 e uma yield de 1,95% aplicável até à primeira data de reset a ocorrer 5 anos e 6 meses após a emissão”, explica a elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade em comunicado ao mercado.

A taxa conseguida nesta operação compara positivamente com as que a EDP tem alcançado noutras emissões comparáveis, a 60 anos. Na primeira vez que a empresa agora liderada por Stilwell foi ao mercado obter financiamento com maturidade em 2081, em 2015, pagou um juro de 5,5%. Em janeiro de 2019, a elétrica viu a taxa cair para 4,5%, mas neste caso colocou mil milhões de euros.

“Com esta operação, a EDP já colocou acima de 5 mil milhões de euros de obrigações verdes no mercado desde a emissão inaugural em outubro de 2018, sempre com uma procura muito acima da oferta disponível, mesmo em contextos de mercado mais voláteis, como foi hoje o caso”, diz o CFO Rui Teixeira, em declarações ao ECO.

A procura superou a oferta em cerca de 3,7 vezes, o que ajudou a pressionar em baixa o juro, segundo dados a que o ECO teve acesso. Do montante total emitido, mais de 80% da emissão foi colocada junto de gestores de ativos. Em termos geográficos, 25% foi captado no Reino Unido e Irlanda, 20% em França e outros 18% na Alemanha e Áustria.

Procura é “sinal claríssimo” de confiança nas renováveis

A resposta dos investidores a esta operação é assim um sinal claríssimo de confiança na solidez da EDP e no nosso plano de crescimento nas energias renováveis. Esta emissão, a quarta que a EDP faz no formato híbrido, permite reforçar a flexibilidade financeira do grupo e o seu formato green confirma o nosso compromisso com o desenvolvimento de projetos sustentáveis”, sublinha o CFO.

A emissão de dívida acontece menos de uma semana depois de os acionistas da elétrica terem aprovado o conselho de administração para o próximo mandato. Nessa altura, o CEO Miguel Stilwell d’Andrade explicou que a empresa está na linha da frente para aproveitar a avalanche de capital disponível para financiar a transição energética. A EDP quer continuar a reforçar a aposta nas renováveis, sendo que os planos para os próximos anos será conhecido dentro de um mês, quando a empresa apresentar um novo plano estratégico.

Os títulos emitidos esta segunda-feira são híbridos, que têm opção de diferimento de juros, que é cash-cumulative e compounding, e estão sujeitos a eventos que despoletam o pagamento obrigatório. O cupão está sujeito a resets em datas pré-definidas e de acordo com mecânicas pré-definidas e melhor descritas nos termos da emissão.

As obrigações — instrumentos representativos de dívida não são garantidos (unsecured) que são sénior apenas relativamente às ações ordinárias da EDP e subordinados às suas obrigações de dívida sénior — vão ser admitidas à negociação na Euronext Dublin. O dinheiro será utilizado para financiar ou refinanciar, no todo ou em parte, o portfólio de projetos green elegíveis do grupo EDP.

O BofA Securities, CaixaBank, Citi, J.P. Morgan, Mediobanca, Millennium BCP, Santander, Société Générale e UniCredit atuaram como joint lead managers e joint bookrunners.

(Notícia atualizada às 19h15 com declarações do CFO Rui Teixeira)

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Dividendos portugueses entre os 5 mais atrativos da Europa

Portugal mantém-se como um dos países onde as empresas têm os dividendos mais atrativos. Allianz estima que empresas europeias distribuam mais de 300 mil milhões de euros aos acionistas.

Os dividendos das empresas portuguesas continuam entre os mais atrativos da Europa, segundo uma análise da Allianz Global Investors. Com uma dividend yield de cerca de 3,5%, Portugal surge no quinto lugar do ranking, apenas atrás da Rússia (6%), Reino Unido (4,5%), Noruega (4%) e Espanha (3,5%).

Não há alterações face ao ranking da Allianz Global Investors do ano passado, pese embora as taxas dos dividendos tenham registado decréscimos expressivos. No caso português, passou-se de uma dividend yield de 4,5%, em 2020, para uma taxa de 3,5%, uma redução de um ponto percentual.

A dividend yield representa taxa rentabilidade do dividendo e mede o valor do dividendo em si em função do valor da ação. Por exemplo, se uma ação no valor de 100 dá direito a um dividendo de 5, a dividend yield é de 5%. Nessa medida, quanto mais elevada for a taxa, mais atrativo se torna o dividendo e a ação.

Segundo a análise da Allianz, as empresas do índice de ações MSCI Europe deverão distribuir 330 mil milhões de euros em dividendos este ano, uma subida de quase 14% face ao montante distribuído em 2020 (cerca de 290 mil milhões de euros).

Ainda assim, não chega para compensar a quebra de 20% registada no ano passado face a 2019, ano em que foram distribuídos 360 mil milhões.

A Allianz explica que muitas empresas ficaram impedidas de remunerar os acionistas devido às ajudas públicas que receberam face ao impacto da pandemia de Covid-19. E acrescenta que os níveis pré-crise não serão alcançados em 2022.

“Embora os pagamentos de um ano resultem tipicamente dos lucros no ano anterior, muitas empresas cortaram ou suspenderam por precaução os seus dividendos em 2020. Em alguns casos, as empresas não foram autorizadas a distribuir lucros, por terem recebido ajuda dos governos por causa da crise sanitária. Em geral, pouco menos de três em cada quatro empresas europeias pagaram dividendos o ano passado, após mais de 90% o ter feito em anos anteriores”, diz a análise da Allianz.

A época regular de distribuição de dividendos terá lugar nos próximos meses, assim que as empresas forem apresentando resultados anuais.

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