pbbr assessora o lançamento da plataforma Pips Bazaar

A assessoria foi assegurada por Inês Oom Sacadura, associada da prática de laboral, Carina Branco, sócia de TMT, e Maria Abreu Ferreira, associada de TMT.

A sociedade de advogados pbbr assessorou juridicamente o lançamento da plataforma Pips Bazaar, nas vertentes de autorregulação, propriedade intelectual e gestão de privacidade, e comercial.

A assessoria foi assegurada por Inês Oom Sacadura, associada da prática de laboral, Carina Branco, sócia de TMT, e Maria Abreu Ferreira, associada de TMT.

O marketplace Pips Bazaar é o mais recente projeto da influenciadora digital Ana Garcia Martins, agregando cerca de uma centena de marcas nacionais de moda, decoração e lazer, cujos produtos são por ela selecionados.

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Investidores dão boas-vindas a Biden com ganhos em Wall Street

Joe Biden toma posse, esta tarde, como presidente dos EUA e já sinalizou que haverá um novo pacote de estímulos à economia. Mercados norte-americanos estão animados.

Os mercados norte-americanos estão animados, no dia em que o democrata Joe Biden toma posse como presidente dos Estados Unidos. Os principais índices de Wall Street arrancaram a sessão acima da linha de água, com o Nasdaq a bater recordes. A Netflix brilha, depois de ter apresentado os resultados do último trimestre de 2020.

O índice de referência, o S&P 500, valoriza 0,46% para 3.816,22 pontos. Também no verde, o industrial Dow Jones avança 0,28% para 31.017,54 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 1,10% para o valor recorde na abertura de 13.342,548 pontos.

Os investidores estão animados, depois de Janet Yellen ter defendido no Senado norte-americano que é preciso “agir em grande” no próximo pacote de estímulos à economia. Yellen foi nomeada para secretária de Tesouro por Joe Biden, que toma posse, esta tarde, como 46º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia que não contará com a presença do republicano Donald Trump. A nova administração norte-americana tem preparado um pacote de 1,9 biliões de dólares em estímulos para “salvar” a economia dos efeitos da Covid-19.

De acordo com Robert Pavlik, da Dakota Wealth in Fairfield, citado pela Reuters, esta quarta-feira, os olhos estão todos na tomada de posse do democrata Biden, mas os resultados da banca também estão a dar gás aos mercados. “Os ganhos dos bancos até agora têm sido melhores do que se esperava e os mercados reagem positivamente a isso”, sublinha o mesmo.

Os títulos do Morgan Stanley estão, assim, a subir 1,59% para 76,21 dólares, depois de os seus resultados relativos aos últimos três meses de 2020 terem superado as estimativas.

Destaque também para as ações da Netflix, que saltam 14% para 572,02 dólares. A plataforma de streaming anunciou ter superado a fasquia dos 200 milhões de subscritores a nível global e ter alcançado 25 mil milhões de dólares em receita anual, mais 24% do que em 2019. Já o lucro operacional cresceu 75% para 4,6 mil milhões de dólares, num ano marcado pelo confinamento em vários países.

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Donald Trump já deixou a Casa Branca e disse ter sido “uma grande honra”

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Presidente cessante despediu-se do "melhor povo do mundo" e desejou boa sorte à administração de Joe Biden.

Quando faltam três horas para o fim do seu mandato presidencial, Donald Trump deixou esta quarta-feira a Casa Branca, em direção à Florida, deixando para trás um legado de caos, tumultos e um país dividido.

Antes de entrar no helicóptero presidencial ‘Marine One’, numa curta declaração à imprensa afirmou ter sido uma “grande honra” ter desempenhado cargo de Presidente dos Estados Unidos. “Foi uma grande honra, a honra de uma vida. O melhor povo do mundo, a maior casa do mundo”, disse Trump aos jornalistas antes de seguir para o helicóptero.

“Nós amamos o povo norte-americano e, novamente, foi algo muito especial. E eu só quero dizer adeus, mas espero que não seja um adeus de longo prazo. Vamos nos voltar a encontrar”, salientou.

O Presidente cessante também desejou boa sorte à nova Administração norte-americana, que será liderada por Joe Biden.

O ‘Marine One’ dirigiu-se para a base militar de Andrews, onde o avião presidencial (‘Air Force One’) estava estacionado, num cenário dramático, contra o sol nascente. Um tapete vermelho foi colocado na pista para Trump embarcar no avião, tendo o Presidente cessante sido saudado por uma salva de 21 tiros de quatro canhões do exército dos EUA. Centenas de apoiantes aguardavam Trump na base de Andrews.

Quando o Presidente Joe Biden tomar posse, Trump já estará no seu clube privado, Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Florida.

Donald Trump recusou-se a participar na cerimónia de posse do Presidente eleito Joe Biden.

O democrata toma posse hoje como Presidente dos EUA, numa Washington deserta, por causa da pandemia, e invadida por 25 mil soldados, por causa da segurança.

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Pior dia da Covid-19 em Portugal: mais 219 mortos e 14.647 novos casos

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 14.647 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 219 mortes, dois novos máximos desde o início da pandemia.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 14.647 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, elevando o número total de infetados para 581.605. Trata-se de uma subida diária de 2,58%. O boletim epidemiológico desta quarta-feira indica que já morreram 9.465 pessoas com a doença, mais 219 nas últimas 24 horas. Foi, até ao momento, o dia com maior aumento de casos e de mortes.

Neste contexto, Portugal passa pelo segundo dia consecutivo a barreira das 200 mortes, num só dia, depois de na passada terça-feira terem morrido 218 pessoas por Covid-19. Destes 219 óbitos referidos nas últimas 24 horas, 98 foram na região de Lisboa e Vale do Tejo, 55 na região Norte, 44 no Centro, 16 no Alentejo, cinco no Algarve e um na Madeira.

Há agora 143.776 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 7.935 face ao balanço anterior. A maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e na região Norte. Dos 14.647 novos casos confirmados, 5.593 localizam-se em LVT (38,2%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 5.097 novas infeções (34,8%).

Boletim epidemiológico de 20 de janeiro:

Ainda assim, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (266.384 casos de infeção e 3.866 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (197.311 casos e 3.430 mortes), do Centro (78.953 casos e 1.539 mortes), do Alentejo (19.592 casos e 447 mortes) e do Algarve (13.356 casos e 132 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 3.093 casos e 22 mortos, enquanto a Madeira tem 2.916 pessoas infetadas e 29 vítimas mortais.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa. Ainda assim, os números continuam a revelar a pressão que está a ser exercida nos hospitais, que estão perto do limite. Neste momento, há 5.493 pessoas internadas (mais 202 face ao dia anterior), das quais 681 em unidades de cuidados intensivos (mais 11). Há ainda 184.034 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 9.679 do que no balanço de terça-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 6.493 recuperados, um número relativamente inferior face ao último balanço. No total, mais de 428 mil pessoas recuperaram da doença. Com o país a superar máximos consecutivos, entraram esta quarta-feira novas medidas relativas ao confinamento, para as empresas e cidadãos.

(Notícia atualizada às 15h24)

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Parlamento prepara renovação do estado de emergência até fim de fevereiro

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

A 11 de fevereiro, a Assembleia da República irá também discutir o relatório sobre a aplicação do estado de emergência neste momento em vigor.

O Parlamento agendou para dia 11 de fevereiro um debate e votação sobre o eventual decreto presidencial para a prorrogação do estado de emergência em Portugal, por novo período de 15 dias, para fazer face à Covid-19. Este agendamento foi decidido nesta quarta-feira em reunião da conferência de líderes parlamentares e indicia que a Assembleia da República antecipa que o estado de emergência irá vigorar todo o mês de fevereiro.

Antes do debate e votação desse eventual decreto presidencial, a Assembleia da República discute também nesse mesmo dia o relatório sobre a aplicação do estado de emergência neste momento em vigor.

Ainda em relação à situação epidemiológica em Portugal, a conferência de líderes vai reunir-se de novo no dia 3 de fevereiro, mas também ficou acertado que essa reunião poderá ser antecipada em função dos resultados do encontro com epidemiologistas na próxima semana, no Infarmed, em Lisboa.

No que respeita a agendamentos, a conferência de líderes desta quarta-feira introduziu alguns ajustamentos em relação aos debates que estavam previstos para o final deste mês e para a primeira semana de fevereiro, com destaque para o debate em torno de iniciativas legislativas referentes à Zona Franca da Madeira.

Uma proposta do Governo que altera “matéria de benefícios fiscais e cria uma medida extraordinária de contagem de prazos no âmbito do IRC”, bem como um projeto de lei do PSD que altera o Estatuto dos Benefícios Fiscais, “clarificando os critérios de concessão de benefícios às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira”, que estavam agendados para dia 4 de fevereiro, serão discutidos no dia 11 do mesmo mês.

Este adiamento resultou do facto de o ministro de Estado das Finanças, João Leão, estar infetado com a Covid-19.

No passado dia 16, o Ministério das Finanças anunciou que João Leão tinha contraído a Covid-19, estando em “confinamento domiciliário, não tendo até ao momento apresentado quaisquer sintomas, e encontrando-se a trabalhar”, informou à data o Governo.

Depois de ter tido um contacto com João Leão, também o ministro de Estado da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, testou positivo ao novo coronavírus na segunda-feira dia 19, juntando-se à ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, também infetada com a Covid-19.

Ainda em relação a agendamentos, a reunião plenária do próximo dia 28 terá início às 14h, com a discussão de uma proposta do Governo que pretende transpor para o ordenamento jurídico nacional uma diretiva da Comissão Europeia relativa ao regime sancionatório aplicável à violação da proteção extraterritorial em matéria de legislação adotada por um país terceiro.

No dia 10 de fevereiro, o plenário da Assembleia da República terá um período de declarações políticas, seguindo-se um debate em torno de uma petição sobre posse e venda de armadilhas para aves. Por arrastamento, serão depois debatidos diplomas do PEV, Bloco de Esquerda e PAN.

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POSEI assegurado até 2022 mas depois terá corte de 3,9%

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Ministra da Agricultura disse que o regime de apoio às regiões ultraperiféricas terá um corte de 3,9%, no quadro comunitário que vigora até 2027, embora seja mantido nos próximos dois anos.

A ministra da Agricultura afirmou, esta quarta-feira, no parlamento, que o regime de apoio às regiões ultraperiféricas (POSEI) terá um corte de 3,9%, no quadro comunitário que vigora até 2027, embora seja mantido nos próximos dois anos.

“Temos uma diferença em relação ao que foi inicialmente [previsto] – a manutenção. Portugal, em sede de negociação do quadro financeiro, defendeu a manutenção deste envelope financeiro. Não foi possível. Há uma diminuição de cerca de 3,9%”, indicou Maria do Céu Antunes, em resposta aos deputados, na comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

No entanto, a governante assegurou que foi garantida a manutenção do POSEI no corrente ano e em 2022. Em 2021, “será mantido pelas receitas afetas, ao nível do financiamento, das sobras do FEAGA [Fundo Europeu de Garantia Agrícola]” e em 2022 será assegurado pelas dotações nacionais dos pagamentos diretos de cada Estado.

Este regime apoia as regiões ultraperiféricas da União Europeia face à sua insularidade, pequena dimensão, “topografia difícil ou ao clima”, bem como as economicamente dependentes de alguns produtos, de acordo com a informação disponibilizada no ‘site’ da Comissão Europeia.

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Vacinação em lares estará concluída no final da próxima semana, garante António Costa

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

António Costa, na condição de Presidente em exercício do Conselho da UE, debateu também esta quarta-feira as prioridades da presidência portuguesa para o primeiro semestre do ano.

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta quarta-feira que no final da próxima semana estará concluída a vacinação para a Covid-19 dos residentes e funcionários de lares, em Portugal, e comprometeu-se com a avaliação dos critérios definidos por Bruxelas.

“Em Portugal, o plano de vacinação e as prioridades são definidas pela task force técnica, que definiu como primeiro grupo prioritário os profissionais de saúde e segundo grupo prioritário as pessoas internadas ou residentes em lares, e é com satisfação que podemos hoje ter a certeza que no final da próxima semana teremos assegurado a totalidade da vacinação de todas as pessoas residentes em lares ou que trabalham em lares”, disse, falando numa conferência de imprensa no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.

“Ao longo destes meses, todos temos aprendido uns com os outros e estou certo que a comissão técnica portuguesa vai também ter em conta as recomendações da Comissão Europeia e avaliará se isso implica uma revisão dos critérios”, sublinhou, alertando ainda que há que ter em conta a quantidade disponível de doses de vacinas.

A Comissão Europeia, reiterou, também na conferência de imprensa, a Presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, definiu como metas a conclusão da vacinação “no fim de fevereiro, início de março, de 80% das pessoas a partir dos 80 anos e, no verão, de 70% da população adulta na Europa”.

“Temos que trabalhar em todas as frentes para atingirmos este objetivo”, referiu Von der Leyen.

O programa definido em Portugal combina, na fase seguinte de vacinação, as pessoas em grupos de risco associados a comorbilidades, juntando também o critério da idade, “porque a população de maior risco, do ponto de vista etário, é a mais idosa”, disse Costa.

O primeiro-ministro, António Costa, na condição de Presidente em exercício do Conselho da UE, debateu esta quarta-feira no Parlamento Europeu as prioridades da presidência portuguesa para o primeiro semestre do ano.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Formação online: Contabilidade Financeira para Advogados

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 20 Janeiro 2021

A B.Law, em parceira com o ECO, promove no próximo dia 27 de janeiro uma formação que pretende dotar os advogados de noções contabilísticas gerais e que inclui a resolução de casos práticos.

O objetivo desta sessão de Contabilidade Financeira para Advogados é dotar os participantes de noções contabilísticas gerais, que lhes permita compreender o relato financeiro das empresas, os principais conceitos subjacentes e a forma como se processam e registam os factos que afetam o património e os resultados das mesmas, por forma a obter informação relevante para o trabalho de advocacia.

O formador a cargo da sessão é Jorge Carvalheiro, diretor operacional e financeiro da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, MBA pelo The Lisbon MBA (CATOLICA|NOVA|MIT), licenciado em Contabilidade (ISCAL), Contabilista Certificado e membro do Colégio da Especialidade de Contabilidade Financeira da Ordem dos Contabilistas Certificados.

A metodologia da sessão assenta, essencialmente, numa breve apresentação dos principais conceitos contabilísticos, na resolução de pequenos casos práticos, particularmente direcionados para o trabalho de leitura de demonstrações financeiras que os advogados costumam fazer, e na análise de excertos dos relatórios e contas de diversas empresas, por forma a facilitar a compreensão e a aplicação dos conceitos abordados.

Programa

Notas de enquadramento:

  • A contabilidade como fonte de informação;
  • Os diferentes stakeholders;
  • As normas contabilísticas e de relato financeiro.

Principais componentes e rubricas das Demonstrações Financeiras:

  • O balanço;
  • A demonstração dos resultados;
  • A demonstração dos fluxos de caixa.

Quando?

27 de janeiro, das 14:00 às 17:30 via zoom

Preço

95€

Inscreva-se já na formação “Contabilidade Financeira para Advogados” e expanda os seus conhecimentos nesta área.

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Excedente externo em vias de extinção? Foi de apenas cinco milhões até novembro

A queda do excedente comercial do turismo foi superior à diminuição do défice na troca de bens, levando à deterioração do excedente externo da economia portuguesa em 2020.

É um excedente que chega mais tarde e mais pequeno do que em anos anteriores, além disso ameaça ser revertido. De acordo com os dados do Banco de Portugal divulgados esta quarta-feira, o excedente externo de Portugal fixou-se em cinco milhões de euros entre janeiro e novembro de 2020. Com apenas um mês em falta para completar o ano, há o risco de se tornar em défice, o qual seria o primeiro desde 2011.

“Até novembro de 2020, o saldo conjunto da balança corrente e de capital situou-se próximo do equilíbrio, tendo registado um pequeno excedente de cinco milhões de euros, o que compara com o excedente de 1783 milhões de euros em igual período de 2019“, revelou o banco central esta quarta-feira. A comparação com anos anteriores é clara: o excedente chegou mais tarde — tinha chegado em agosto em 2019 — e em menor dimensão, tal como mostra o gráfico.

A questão que se coloca é se este pequeno excedente até novembro está em vias de extinção. Tal dependerá dos valores de dezembro que serão influenciados por uma série de fatores. Mas, se o excedente até novembro se transformar num défice externo até dezembro, será a primeira vez que Portugal registará um desequilíbrio nas contas externas desde 2011. Entre 2012 e 2019 houve sempre excedente externo, de acordo com a série do Banco de Portugal.

O que aconteceu em 2020? A pandemia teve um forte impacto tanto nas exportações como nas importações, reduzindo o comércio internacional de forma abrupta em março e abril. A composição do excedente externo de Portugal ajuda a explicar esta deterioração dado que grande parte do excedente vinha das exportações de turismo (serviços), que foi dos setores mais afetados.

Este efeito foi superior à descida do défice do lado dos bens. Ao contrário dos serviços, Portugal continuou a ter um défice comercial na troca de bens, o qual até melhorou durante este ano mas não o suficiente para compensar a queda do excedente dos serviços.

O Banco de Portugal demonstra-o em números: “Neste período, o défice da balança de bens diminuiu 5000 milhões de euros face ao período homólogo, fixando-se em 10341 milhões de euros. Contudo, o excedente da balança de serviços reduziu-se em 8727 milhões de euros, para 7586 milhões de euros. Esta redução foi maioritariamente justificada pelo decréscimo acentuado do saldo da rubrica viagens e turismo, de 7610 milhões de euros”.

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Banco Europeu de Investimento mobiliza 50 mil milhões para ajudar PME no primeiro semestre

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

O Banco Europeu de Investimento planeia mobilizar cerca de 50.000 milhões de euros de financiamento no primeiro semestre para ajudar as PME através do novo fundo de garantia.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) planeia mobilizar cerca de 50.000 milhões de euros de financiamento no primeiro semestre para ajudar as PME através do novo fundo de garantia criado para lidar com as consequências da pandemia, foi anunciado.

Até ao final de 2020, foram aprovados 5.400 milhões de euros de financiamento deste fundo, que foi acordado em abril do ano passado pelos Estados da União Europeia (UE) no âmbito do pacote de medidas de emergência face à crise económica desencadeada pela pandemia, mas que só arrancou no outono.

“Demorou algum tempo a pô-lo a funcionar, mas no final do ano tínhamos cerca de 6.000 milhões de euros. Esperamos cerca de 50.000 milhões de euros nos próximos seis meses e isto está a aumentar muito rápida e eficientemente”, disse o presidente do BEI, Werner Hoyer, numa conferência de imprensa para apresentar os resultados anuais do banco público da UE.

O fundo opera com 25.000 milhões de euros em garantias prestadas por países da UE, permitindo ao BEI financiar Pequenas e Médias Empresas (PME) ou empresas de média capitalização em dificuldades devido à Covid-19, quer diretamente quer através de intermediários, tais como fundos de investimento ou bancos de promoção nacionais.

O objetivo do BEI é atrair financiamento adicional de fontes privadas com vista a mobilizar um total de 200.000 milhões de euros.

O banco prevê que 20% deste financiamento seja sob a forma de capital ou fundos próprios, pois estima-se que as PME europeias enfrentarão um défice de capital de 720.000 milhões de euros em consequência da pandemia, explicou Alain Godard, diretor executivo do Fundo Europeu de Investimento, o braço do grupo BEI para as PME.

Na sequência dos problemas de liquidez sentidos no início da pandemia, muitas empresas, e em particular as PME, entrarão em liquidação, disse o responsável.

O fundo de garantia é um instrumento extraordinário, que funciona fora do balanço do BEI, pelo que o seu financiamento se soma ao concedido pelo grupo, que em 2020 ascendeu a 76.800 milhões de euros.

Um terço destes fundos, 25.500 milhões, foram dedicados à resposta imediata à pandemia, sobretudo na ajuda às PMEs para evitar falências e despedimentos, mas também ao financiamento de hospitais, à produção de vacinas ou tratamentos, por exemplo com um empréstimo de 100 milhões de euros à empresa alemã BioNTech, que desenvolveu uma vacina com a Pfizer.

Devido à pandemia, o grupo aumentou o financiamento às PME em 5.000 milhões de euros em 2020, para 30.600 milhões de euros.

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Bruxelas avisa Pfizer: “Temos um contrato, precisamos das vacinas agora”

A presidente da Comissão Europeia sinalizou que há um contrato, pelo que a Pfizer e a BioNTech deverão respeitar os prazos previstos para a entrega de vacinas.

“Temos um contrato, precisamos das vacinas agora.” A declaração partiu da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, referindo-se aos atrasos nas entregas de vacinas da BioNTech e da Pfizer, na conferência de imprensa depois da apresentação do programa da presidência portuguesa do Conselho no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

“Na passada sexta-feira fomos surpreendidos pela comunicação de atraso da Pfizer/BioNTech. Telefonei de imediato ao presidente da Pfizer e disse que era muito importante recebermos as doses definidas nos contratos”, disse Ursula von der Leyen. “A maioria dos países já iniciou o plano de vacinação e temos de aplicar a segunda dose. É uma necessidade médica”, reiterou.

Ursula von der Leyen disse ainda que, na sequência do telefonema, a Pfizer “emitiu um comunicado de imprensa, corrigindo a informação”. “Eu confio nessa informação pública”, apontou na mesma conferência de imprensa, transmitida em direto pela RTP3.

Além disso, a presidente da Comissão Europeia assegurou que “o número de vacinas vai aumentar”, com a chegada de outras vacinas, como a da AstraZeneca e a da Curevax. Na calha está ainda a vacina da Johnson & Johnson.

Portugal assegura vacinação nos lares

Também nesta ocasião, o primeiro-ministro português, António Costa, disse que Portugal está em vias de concluir a vacinação contra a Covid-19 nos lares.

“É com satisfação que podemos hoje ter a certeza de que, no final da próxima semana, estará assegurada a vacinação de todas as pessoas em lares ou que trabalham em lares”, afirmou.

Questionado sobre se o país pode ajustar o plano de vacinação à luz das mais recentes orientações europeias, António Costa não deu uma resposta conclusiva. “Temos aprendido uns com os outros e estou certo de que a comissão técnica portuguesa terá em conta as recomendações europeias. Isso implica, ou não, uma revisão dos critérios de vacinação definidos”, disse.

Bruxelas saúda Joe Biden antes da tomada de posse

Ursula von der Leyen mostrou-se, por fim, satisfeita com a tomada de posse do Presidente eleito Joe Biden nos EUA, assinalando que tal poderá representar um reforço da cooperação transatlântica.

“É o fim de um período de quatro anos muito difíceis nas relações com os EUA, mas agora voltam a abraçar a recuperação internacional”, disse Ursula von der Leyen, cujo discurso foi sendo traduzido em tempo real pela estação pública portuguesa.

“Os EUA vão aderir novamente ao Acordo de Paris. É uma boa notícia para todos nós. Saudamos esse passo, mas é mais uma razão para que a União Europeia acelere os seus esforços para continuar a liderar. É uma concorrência saudável quando falamos de economia verde”, apontou.

Face a isto, a presidente da Comissão Europeia e o primeiro-ministro português apelou a que os Estados-membros acelerem a ratificação da autorização para que Bruxelas possa angariar recursos próprios para financiar o fundo de recuperação.

Joe Biden toma posse na tarde desta quarta-feira como 46.º Presidente dos EUA.

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Lei que permite emissão de dívida conjunta na UE vai a plenário a 29 de janeiro

A 29 de janeiro os deputados vão discutir e votar a legislação que permite a emissão de dívida conjunta na UE. Todos os Estados-membros têm de dar este passo para que o fundo de recuperação avance.

A Assembleia da República vai discutir e votar no dia 29 de janeiro a legislação que permite à Comissão Europeia ir aos mercados endividar-se em nome dos Estados-membros. A ratificação dessa legislação em todos os parlamentos nacionais é o passo que falta para que o fundo de recuperação europeu veja a luz do dia, tendo o primeiro-ministro pedido aos países que acelerem este processo.

É uma das principais tarefas que a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia tem de executar a breve trecho: a ratificação do aumento dos recursos próprios da UE acordado no Conselho Europeu e no Parlamento Europeu, o que irá permitir que a Comissão Europeia emita dívida em nome da UE nos mercados para financiar o fundo de recuperação europeu de 750 mil milhões de euros.

Para tentar acelerar o processo dada a necessidade de estímulos orçamentais na economia europeia, António Costa escreveu uma carta aos chefes de Estado dos 27 países da União Europeia para apelar a que façam a ratificação da legislação dos recursos próprios até ao final do primeiro trimestre. A expectativa da presidência portuguesa e da Comissão Europeia é que a emissão de dívida possa acontecer no início do segundo trimestre e que o “lançamento da bazuca” aconteça ainda no primeiro semestre.

No caso de Portugal, o Conselho de Ministros aprovou a 13 de janeiro uma resolução que aprova a decisão do Conselho de aumentar os recursos próprios da UE. “Esta Decisão constitui um instrumento jurídico indispensável para que a União Europeia possa dispor dos recursos necessários ao financiamento do seu orçamento e à execução das suas políticas“, escreveu o Governo, pedindo “urgência” ao Parlamento para debater e votar esta resolução.

Ao ECO, Luís Capoulas Santos, ex-ministro da Agricultura e atual presidente da comissão parlamentar de assuntos europeus, revelou esta quarta-feira que o tema será debatido na comissão no dia 27, às 16h, e no plenário no dia 29 de janeiro de manhã. Nesse dia é também discutida no Parlamento a presidência portuguesa do Conselho da UE, entre outros temas, com o plenário a encerrar com as votações regimentais, onde se incluirá esta resolução dos recursos próprios.

Quando este processo estiver concluído em todos os 27 Estados-membros, a Comissão Europeia irá pela primeira vez emitir dívida conjunta de volume significativo para financiar o fundo de recuperação europeu.

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