Facebook está a planear mudar de nome

  • ECO
  • 20 Outubro 2021

O novo nome, que ainda está no segredo dos deuses, deverá ser anunciado na próxima semana, a 28 de outubro, durante a conferência anual Connect, organizada pela empresa.

O Facebook está a planear adotar um novo nome. A mudança acontece numa altura em que a empresa se encontra na mira de reguladores e legisladores por causa das suas práticas de negócios, revela o The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês), com base em fonte próximas.

O novo nome, que ainda está no segredo dos deuses, deverá ser anunciado na próxima semana, a 28 de outubro, durante a conferência anual Connect, organizada pela empresa, embora possa ser revelado antes. Em 2015, a Google fez o mesmo ao reorganizar-se com uma holding chamada Alphabet, em parte para sinalizar que já não era apenas um motor de busca.

Desta vez, o objetivo da mudança é posicionar a empresa como produtora de tecnologia, em particular do metaverso, não se restringindo apenas às redes sociais. “O Facebook está no início de uma jornada para ajudar a construir a próxima plataforma de computação” e “juntamente com outras pessoas e entidades” está “a desenvolver o que é chamado de metaverso: trata-se de um projeto ambicioso que pretende criar espaços virtuais para pessoas que não estão juntas fisicamente se reunirem, através da utilização de tecnologias como a realidade virtual e aumentada”, explica a empresa no início da semana quando revelou que vai criar dez mil novos empregos na União Europeia, nos próximos cinco anos e colocar a região no centro dos seus planos para ajudar a construir o metaverso.

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Pedro Vinagre (EDP Comercial): “A colaboração entre agentes é essencial para o crescimento da mobilidade elétrica”

  • ECO + Montepio Crédito
  • 20 Outubro 2021

A EDP Comercial junta-se ao Montepio Crédito e oferece aos clientes da financeira um carregador doméstico ou um cartão de 500€ para a rede pública. Uma parceria em prol da mobilidade do futuro.

Prevê-se que até 2030 o mercado dos automóveis elétricos venha a representar até 90% das vendas anuais de veículos na Europa. A aposta da mobilidade elétrica é, por isso, inevitável para vários agentes do setor, a começar pelas marcas de automóveis, as empresas de energia e as entidades financeiras.

Nesse sentido, o Montepio Crédito e a EDP Comercial estabeleceram uma parceria que reforça a aposta de ambas no desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal. “A colaboração entre os diferentes agentes de mercado é essencial para o crescimento do ecossistema da mobilidade elétrica. Em conjunto, conseguimos ser mais ágeis num setor que está ainda em fase de crescimento e definição nos diferentes níveis, desde a regulação à tecnologia”, explicou Pedro Vinagre, administrador da EDP Comercial com o pelouro da mobilidade.

Nesta entrevista, Pedro Vinagre fala da importância das parcerias e da estratégia da EDP Comercial para a transição energética, as soluções de carregamento para veículos elétricos que disponibiliza e os desafios que ainda há pela frente no desenvolvimento da mobilidade do futuro.

A sustentabilidade faz parte do ADN” da EDP e recentemente, a empresa comprometeu-se a investir 24 milhões de euros na transição energética até 2025. Qual é a estratégia definida pela EDP Comercial para desenvolver a mobilidade elétrica?

O grupo EDP, que atualmente está presente em 22 países, pretende liderar a transição energética e ter um papel relevante no combate às alterações climáticas. Foi por isso que, no início deste ano, anunciou um compromisso de investir 24 mil milhões de euros na transição energética, que inclui a duplicação da capacidade de produção de energia solar e eólica, o investimento em redes cada vez mais inteligentes e o reforço das soluções sustentáveis para os nossos clientes. É neste último campo que se enquadra a estratégia da EDP para a mobilidade elétrica. Estamos a desenvolver esta área em Portugal, Espanha e Brasil e, no caso português, fomos a empresa número 1 em crescimento no número de novos pontos instalados e em operação na rede pública em 2020. Já este ano, atingimos logo em maio a nossa meta para 2021 de ter mil pontos contratados para a rede pública, dos quais cerca de 650 já estão disponíveis aos utilizadores, em 90 municípios.

Este investimento, quer na expansão da rede pública, quer na oferta para carregamento privado, para clientes particulares e empresariais, e na procura pelas melhores soluções para a experiência dos utilizadores de veículos elétricos, permite-nos ajudar a endereçar o impacto que a mobilidade tradicional tem no planeta, nomeadamente através da redução significativa das emissões de CO2.

Qual tem sido a grande aposta da EDP Comercial em termos de serviços de mobilidade elétrica?

A EDP tem reforçado o seu compromisso na mobilidade elétrica com a aposta contínua em inovação e na apresentação de soluções adequadas às necessidades crescentes deste setor.

É essencial que a população tenha informação relevante e atual sobre a mobilidade elétrica, para que possa tomar as melhores decisões – desde a escolha do veículo que melhor se adequa a cada necessidade, à decisão de soluções de carregamento cada vez mais práticas e em localizações convenientes aos condutores.

Assim, a EDP Comercial tem trabalhado em várias frentes, disponibilizando as melhores soluções para o carregamento em casa ou no trabalho, fazendo crescer de forma significativa os pontos de carregamento na rede pública, desenvolvendo parcerias com marcas automóveis ou locadoras e, ainda, trabalhando em soluções digitais cada vez mais inovadoras, de forma a permitir uma experiência integrada, fácil e conveniente.

“É essencial que a população tenha informação relevante e atual sobre a mobilidade elétrica, para que possa tomar as melhores decisões”, refere Pedro Vinagre, administrador da EDP Comercial com o pelouro da mobilidade.

Que soluções de carregamento de veículos elétricos têm hoje disponíveis e em que quantidade (postos públicos e privados)?

A gama de soluções da EDP Comercial tem carregadores para os diferentes momentos e necessidades dos utilizadores – em casa, seja uma moradia ou uma garagem partilhada num condomínio; numa empresa ou na rede pública.

Seja qual for o local, temos soluções com potências entre 3,7kW a 22kW para o carregamento em casa ou no trabalho, e carregadores ultrarrápidos, rápidos e normais na rede pública, que respondem aos vários perfis e necessidades destes condutores.

Com três anos de investimento na mobilidade elétrica, contamos com mais de 1.100 pontos em operação ou desenvolvimento na rede pública, de Norte a Sul do país e nas ilhas e lideramos o consumo de energia na rede pública com cerca de 33 mil cartões CEME emitidos. Estas soluções estão instaladas em localizações cada vez mais diversificadas, como espaços comerciais, parques de estacionamento, zonas de restauração, espaços de desporto, hospitais, hotéis, áreas de serviço em estradas de grande circulação e autoestradas, entre outros.

Para além de encontrarem na EDP Comercial as soluções ajustadas às suas necessidades, com diversas formas de pagamento ou na modalidade as a service no setor empresarial, os nossos clientes de mobilidade elétrica em casa ou com cartão Mobilidade Elétrica EDP para carregamentos na rede pública utilizam eletricidade 100% verde.

A EDP Comercial conta com mais de 1.100 pontos de carregamento em operação ou desenvolvimento na rede pública, de Norte a Sul do país e nas ilhas.

O setor dos automóveis elétricos está em franco crescimento e surgem inovações todos os anos. Quais são os principais desafios e oportunidades associados hoje à mobilidade elétrica?

O paradigma da mobilidade está a mudar e não podemos perder esta oportunidade para testar a nossa flexibilidade, desafiar os nossos hábitos e reinventar o futuro deste setor. As grandes tendências apontam para uma mobilidade do futuro que, para além de elétrica, será conectada, partilhada e autónoma. É da responsabilidade dos diversos agentes, públicos e privados, responder de forma ativa e em colaboração, para garantir uma transição justa para um futuro mais sustentável. A EDP tem vindo a fazer o seu trabalho, com um compromisso claro com a descarbonização e um posicionamento de liderança na eletrificação e na mobilidade elétrica.

Têm em curso uma parceria com o Montepio Crédito, no âmbito do projeto Eco Financiamento. Em que consiste a parceria?

A parceria entre o Montepio Crédito e a EDP Comercial permite que, no momento da contratualização de um financiamento de viaturas eletrificadas, os clientes tenham acesso a uma solução de carregamento adaptada às suas necessidades, podendo optar entre uma solução de carregamento para casa ou por um cartão de carregamento para a via pública. Se optarem pela solução de carregamento para casa, vão ter à disposição um equipamento com potência ajustável entre os 3,7kW e os 22kW, que permite carregar a viatura com a segurança e rapidez que uma tomada convencional não consegue oferecer, podendo ainda aderir ao plano de Mobilidade Elétrica, que inclui eletricidade 100% verde para a casa do cliente e um desconto de 20% na energia consumida à noite, durante 24 meses. Se, de forma alternativa, optarem pelo cartão de carregamento na via pública, Cartão CEME EDP Comercial, este vem pré-carregado com 500 euros em eletricidade 100% verde, que pode permitir realizar até cerca de 20.000 km.

A parceria com o Montepio Crédito prevê a disponibilização de uma solução de carregamento para casa com potência ajustável entre os 3,7kW e os 22kW ou um cartão de carregamento para a via pública no valor de 500€.

Qual considera ser a importância de estabelecer este tipo de parcerias para o desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal?

A colaboração entre os diferentes agentes de mercado é essencial para o crescimento do ecossistema da mobilidade elétrica. Em conjunto, conseguimos ser mais ágeis num setor que está ainda em fase de crescimento e definição nos diferentes níveis, desde a regulação à tecnologia.

A EDP Comercial tem estabelecido parcerias com diferentes entidades: ao nível do carregamento público, têm sido essenciais no crescimento da rede e na identificação de localizações estratégicas e convenientes para os utilizadores. Também as marcas automóveis e as locadoras ocupam um papel ativo na disponibilização das soluções de carregamento da EDP Comercial no momento da compra de um veículo ou frota elétrica, garantindo que, desde o momento da compra, os utilizadores de veículos elétricos têm toda a informação necessária para tomarem as melhores decisões relativamente às soluções mais adequadas para os seus padrões de mobilidade.

De acordo com dados da Transport & Environment (T&E), Portugal é dos maiores compradores de veículos elétricos e híbridos na Europa. Ao mesmo tempo, é um dos países com menos incentivos à compra. Como prevê a evolução nos próximos 10 anos?

Os incentivos à compra de veículos elétricos são importantes nesta fase de arranque, mas não podemos estar dependentes deles para garantir a eletrificação dos transportes.

A venda de veículos elétricos (ligeiros de passageiros) em Portugal, acima dos 16%, é um dos fatores indicativos da maturidade do mercado português, mesmo com incentivos mais baixos do que noutros países europeus e demonstra que os portugueses reconhecem as vantagens evidentes da mobilidade elétrica não só para o ambiente, mas também os fatores económicos associados ao longo dos anos de utilização das viaturas e, também, a condução mais silenciosa e suave.

Se olharmos a nível europeu, os sinais de mudança também são claros: em agosto, a venda de veículos elétricos novos ultrapassou pela primeira vez a venda de veículos a diesel, num sinal claro de comprometimento com este mercado.

Mas, para além dos incentivos, a promoção da mobilidade elétrica também se faz de outras formas, nomeadamente com a aposta no crescimento da rede pública e privada. Por fim, seja por força da exigência regulatória incentivada pelos fatores ambientais ou pela viabilidade económica, os veículos elétricos deverão ganhar cada vez mais quota de mercado, sendo esperado que até 2030 venham a representar até 90% das vendas anuais de veículos na Europa. A manutenção de incentivos à compra num cenário com quotas de mercado tão elevadas tem de se mostrar sustentável e com o menor impacto concorrencial possível.

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Catarina Graça é a nova diretora de recursos humanos da Claranet Portugal

A profissional assume a liderança dos RH num período de grande crescimento da empresa, que já conta com mais de 800 profissionais.

Catarina Graça é a diretora de recursos humanos da Claranet Portugal.

Catarina Graça vai passar a desempenhar funções de diretora de recursos humanos da Claranet Portugal, fornecedor de tecnologias de informação e especialista em soluções de cloud, security e workplace. A profissional assume o cargo num período de grande crescimento da empresa, que conta com mais de 800 profissionais.

“Com uma experiência de mais de uma década na área dos RH, Catarina Graça transita do Grupo SIBS — onde desempenhava funções semelhantes –, registando ainda passagens por empresas do setor do grande consumo como a Sumol+Compal e a Danone”, lê-se em comunicado.

A nova diretora de recursos humanos da Claranet iniciou a sua carreira na área das tecnologias da informação como software developer e product manager na Neurónio, assumindo depois a responsabilidade pela área de desenvolvimento organizacional de RH na Altran.

Catarina Graça possui uma licenciatura em engenharia da linguagem e do conhecimento pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, contando com uma pós-graduação em comunicação organizacional pela Universidade Católica.

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Energia: Von der Leyen pede “verdadeiro trabalho de equipa europeu”

  • Lusa
  • 20 Outubro 2021

"O que precisamos no caminho para o futuro é de um verdadeiro trabalho de equipa europeu", disse a presidente da Comissão Europeia, referindo-se à escalada de preços da energia.

A presidente da Comissão Europeia assumiu esta quarta-feira que a União Europeia (UE) é atualmente demasiado dependente das importações de gás e apelou a um “verdadeiro trabalho de equipa” dos 27 para tornar a Europa mais resiliente no domínio energético.

Num debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, Ursula von der Leyen focou a sua intervenção num dos principais pontos na agenda dos líderes, “particularmente importante para os cidadãos”, a atual escalada dos preços da energia.

“Deixem-me começar com dois factos simples. Primeiro facto: os preços do gás são cíclicos, e são fixados pelos mercados globais. Mas devido ao aumento do preço do gás, muitas famílias estão a sentir dificuldades para conseguir pagar as contas e as empresas estão em risco de fechar. Segundo facto: a energia solar é hoje dez vezes mais barata de produzir do que há 10 anos, e mesmo a energia eólica – que é, por definição, mais volátil – é hoje 50% mais barata do que há uma década”, começou por referir.

Segundo a presidente do executivo comunitário, “estes dois factos mostram que a transição para a energia limpa não é apenas vital para o planeta”, mas também para a economia europeia e para a capacidade de resistência aos choques de preços da energia.

Von der Leyen reforçou que este é um fenómeno global – “na verdade, os preços na Ásia são ainda mais elevados do que aqui na Europa”, assinalou -, apontando que “a economia global recupera da pandemia e a procura de energia está a aumentar em todo o mundo”, sendo que “um inverno invulgarmente longo e frio foi seguido por um verão invulgarmente quente e seco em todo o hemisfério norte”, pelo que “o mundo inteiro é afetado, independentemente das políticas energéticas e climáticas dos países ou da conceção do mercado de eletricidade”.

No entanto, admitiu que “existe algo específico da situação europeia”, já que, embora a empresa russa Gazprom tenha honrado os seus contratos a longo prazo com a UE, “não respondeu a uma maior procura como nos anos anteriores”.

“Hoje em dia, a Europa é demasiado dependente do gás e demasiado dependente das importações de gás. Importamos 90% do gás que consumimos. E isto torna-nos vulneráveis. A resposta tem a ver com a diversificação dos nossos fornecedores. Mas também manter o papel do gás natural como combustível de transição e, crucialmente, com a aceleração da transição para a energia limpa”, afirmou então.

Sustentando que “o Pacto Verde Europeu é, a médio e longo prazo, um pilar da soberania energética europeia no século XXI”, Von der Leyen reconheceu que os cidadãos europeus “também esperam, e com razão, respostas rápidas”, elencando então algumas medidas que podem ser implementadas num horizonte de curto prazo, designadamente reduções nos impostos sobre a energia, algo que já está a ser feito por 20 Estados-membros, além de apoios possíveis ao abrigo das atuais regras comunitárias.

No médio e longo prazo, reiterou que a Comissão “atuará em cinco áreas cruciais”, desde o reforço da supervisão dos mercados do gás e do carbono, para pôr fim à especulação, a uma avaliação do mercado da eletricidade, passando por “contactos com fornecedores de gás estrangeiros”, como a norueguesa Equinor.

Vamos analisar a questão do armazenamento de gás. Não existe atualmente um quadro europeu para reservas estratégicas de gás como o que temos para o petróleo. Poderíamos preparar-nos melhor, por exemplo, testando regularmente as nossas capacidades de armazenamento e resposta. Iremos também explorar o potencial da aquisição conjunta de gás, possivelmente numa base voluntária. Poderíamos beneficiar de economias de escala no mercado se uníssemos forças a nível europeu. Mais uma vez, uma abordagem europeia comum pode ter um efeito de alavancagem positivo”, disse.

Por fim, argumentou que esta crise mostra que a UE precisa “de mais rapidez no investimento em energias renováveis”, pois estas constituem não só “um seguro contra o aumento dos preços da energia”, como “também ajudam a reduzir a dependência das importações”. “O que precisamos no caminho para o futuro é de um verdadeiro trabalho de equipa europeu”, concluiu.

Portugal é um dos seis Estados-membros da União Europeia que já avançou com medidas de apoio para enfrentar a crise energética após orientações da Comissão Europeia para travar a escalada de preços, disse na terça-feira à Lusa fonte comunitária.

Dias depois de Bruxelas ter apresentado uma “caixa de ferramentas” com eventuais medidas que os países poderiam adotar para aliviar os cidadãos numa altura em que os preços da luz e do gás atingem máximos, fonte comunitária revelou à Lusa que, até ao momento, 15 Estados-membros informaram estar a tomar ou a planear ações.

Entre os países que já adotaram medidas estão Portugal, Espanha, Grécia, França, Itália e Eslovénia. Este será um dos temas fortes da cimeira de chefes de Estado e de Governo que tem início na quinta-feira em Bruxelas.

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Mandato da comissão responsável pela Reforma da Saúde Pública prorrogado por mais um ano

Comissão para a Elaboração da Proposta de Reforma da Saúde Pública foi criada no ano passado, no âmbito da pandemia. Agora, Governo estende mandato por mais um ano.

Em fevereiro do ano passado, pouco antes de a pandemia aparecer no país, o Governo criou uma comissão que ficaria responsável por elaborar uma proposta de Reforma de Saúde Pública. Nessa altura, ficou previsto que o mandato dessa equipa durasse apenas um ano, mas o Executivo decidiu estender esse prazo por mais um ano, conforme se lê no despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

“Subsistindo a necessidade de dar continuidade e aprofundar os trabalhos já realizados, revela-se adequado prorrogar o mandato da Comissão para a Elaboração da Proposta de Reforma da Saúde Pública e sua implementação por mais um ano”, lê-se no documento assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

No ano passado, em fevereiro, o Governo criou esta comissão com o objetivo de elaborar uma proposta de Lei da Saúde Pública, analisar a legislação com implicações nos serviços de saúde pública e promover uma avaliação e monitorização dos recursos humanos e suas necessidades na área de saúde pública, lê-se no despacho publicado a 20 de fevereiro do ano.

Esta equipa é composta por um coordenador (Mário Neves, médico), um grupo operacional com 19 elementos e um grupo consultivo com representantes de dez entidades, tais como a Direção-Geral de Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e vários departamentos de saúde pública das diversas administrações regionais de saúde (ARS).

O despacho de hoje produz efeitos desde o dia 20 de fevereiro de 2021, ou seja, o mandato desta comissão vai durar até fevereiro de 2022.

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Do Alqueva ao Cabril, do Castelo de Bode ao Alto Rabagão. Estas são as barragens que vão ter painéis solares a flutuar

O Governo vai lançar muito em breve os leilões de energia renovável para 2021. Este ano são dedicados apenas ao solar flutuante. Matos Fernandes revelou ao ECO quais as barragens escolhidas.

Com os leilões de energia renovável para 2021 já atrasados desde setembro, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, avançou em entrevista ao ECO/Capital Verde que “os leilões de solar só para os espelhos de água vão ser lançados muito em breve”.

Alqueva (Portel), Castelo de Bode (Tomar), Cabril (Pedrógão Grande), Alto Rabagão (Montalegre), Paradela (Montalegre), Salamonde (Vieira do Minho), Tabuaço (Vilar, Moimenta da Beira) são as barragens eleitas pelo Governo para terem na superfície das suas águas parques solares fotovoltaicos de grandes dimensões.

Pelas mãos da EDP, no Alto Rabagão já decorreu um projeto piloto de solar flutuante, que tornou possível depois escalar o projeto para outro de maior dimensão que foi instalado este verão no Alqueva: 12 mil painéis solares (4 MW) espalhados por quatro hectares do grande lago alentejano.

“O que motivou o atraso é que neste leilão de 2021, ao contrário dos outros dois anos anteriores, os promotores interessados em participar não vão fazer uma só licitação mas duas. Vão fazer uma igual a todas as outras, por um preço baixo para produzir eletricidade a partir da energia solar, e outra licitação para a ocupação de um espaço que é de todos nós, o domínio público hídrico. Isso obrigou a configurar a lei e esse decreto lei estará certamente para ser aprovado muito em breve”, avançou Matos Fernandes ao ECO/Capital Verde.

http://videos.sapo.pt/RyFqUGCZ1ght2l73K5g2

Em setembro estava ainda no segredo dos deuses quais as barragens escolhidas para ter solar flutuante, mas nessa altura o secretário de Estado da Energia, João Galamba, revelava já que o Governo iria leiloar mais de 400 MW de capacidade solar flutuante.

“O Governo quer expandir as fronteiras do solar fotovoltaico nos próximos leilões. É um desafio importante em termos técnicos mas ao mesmo tempo os promotores vão ter uma mitigação do risco em termos de disponibilidade dos terrenos e dos respetivos custos. A diferença passa pela previsibilidade da ocupação de longo prazo”, revelou Galamba.

O governante revelou ainda que nos próximos leilões haverá de novo duas modalidades disponíveis, tal como nos anteriores, com remuneração à rede e tarifa fixa, por 15 anos.

“A melhor resposta que podemos dar aos preços em alta no Mibel é acelerar as renováveis em Portugal, nomeadamente o solar, a tecnologia menos desenvolvida e com mais potencial. O solar flutuante é uma das formas de revertermos o subdesenvolvimento do solar fotovoltaico em Portugal. Apesar de ser o país com um dos maiores potenciais, a atual capacidade instalada solar é bastante baixa em termos percentuais no mix energético em Portugal quando comparado com os restantes países europeus”, disse Galamba.

O secretário de Estado revelou também que os ganhos apurados dos leilões de 2019 para os consumidores portugueses ao longo de 20 anos — no valor de 600 milhões de euros — já duplicaram entretanto para 1,2 mil milhões de euros, de acordo com as últimas contas feitas em junho aos preços em alta no Mibel. Quanto aos ganhos apurados de 560 milhões em relação ao leilão de 2020, Galamba garante que “também vão aumentar” e beneficiar os consumidores.

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Cerca de 30 mil pessoas já receberam a terceira dose da vacina contra a Covid

"A vacinação completa contra a Covid-19 abrange, atualmente, 85,4% da população, tendo a terceira dose sido administrada a cerca de 30.000 pessoas", revelou fonte oficial da DGS, ao ECO.

No espaço de oito dias, cerca de 30 mil pessoas já receberam a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em Portugal.

“A vacinação completa contra a Covid-19 abrange, atualmente, 85,4% da população, tendo a terceira dose sido administrada a cerca de 30.000 pessoas”, adiantou fonte oficial da Direção-Geral da Saúde (DGS), em resposta ao ECO.

A terceira dose da vacina contra a Covid começou a ser administrada a 11 de outubro, a pessoas residentes em lares de idosos e com mais de 80 anos. Quatro dias depois, a administração desta dose de reforço começou a ser dada às restantes pessoas com mais de 65 anos que não estão em lares, sendo que o processo, está a realizar-se por faixa etária decrescente. Esta semana, arrancou também a administração simultânea das vacinas contra a gripe e a Covid.

Para o efeito, esta terceira dose está ser administrada num misto entre centros de saúde e de vacinação, pelo que as autoridades de saúde decidiram manter cerca de 339 pontos de vacinação espalhados pelo país. A convocatória é feita por SMS, carta ou telefone. O objetivo é vacinar mais de dois milhões de portugueses com a terceira dose da vacina até dezembro.

Atualmente, mais de 8,9 milhões de portugueses (87% da população portuguesa) já receberam, pelo menos, uma dose da vacina, dos quais mais de 8,8 milhões estão completamente imunizados (85,4%), segundo o último relatório da DGS.

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Galp entra no negócio das energias renováveis no Brasil por 400 milhões

  • Lusa
  • 20 Outubro 2021

Com esta expansão de portefólio, a capacidade total a 100% de produção de energia renovável da Galp aumenta para cerca de 4,7 GW, em Portugal, Espanha e Brasil.

A Galp vai entrar no mercado das energias renováveis no Brasil, com dois projetos solares que a empresa considera permitirem dar um “salto importante” na transformação do seu perfil de negócio e na redução da sua pegada carbónica.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa explica que a operação envolve a aquisição de dois projetos solares com capacidade total de 594 MWp, em desenvolvimento nos estados da Bahia (282 MWp) e do Rio Grande do Norte (312 MWp).

Em declarações à revista brasileira Valor, o CEO da Galp, Andy Brown, revelou depois que a empresa pretende investir entre 300 e 400 milhões de dólares em energias renováveis no Brasil, país em que vê grande atratividade para iniciar o desenvolvimento do portfólio de 4 gigawatts (GW) em energia limpa que pretende ter na América Latina até 2030.

Com estas transações, “a Galp ganha acesso a ativos de elevada qualidade num país onde a empresa está presente há mais de 20 anos e que se encontra entre os 10 principais países no mundo com maior procura de energia e com a ambição de duplicar a sua capacidade instalada atual de geração de energia solar e eólica para 40 GW em 2030”, acrescenta. Os projetos devem iniciar a operação comercial antes de 2025.

Na nota, a empresa explica ainda que estes acordos se inserem numa estratégia que visa “o crescimento de um portefólio competitivo de geração renovável” e que estão “alinhados com as orientações de alocação de capital e planos de diversificação geográfica apresentados em junho no Capital Markets Day”.

Com esta expansão de portefólio, a capacidade total a 100% de produção de energia renovável da Galp aumenta para c.4,7 GW, em Portugal, Espanha e Brasil. A empresa pretende ter mais de 4 GW em operação até 2025 e 12 GW até 2030.

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Nas notícias lá fora: Goldman Sachs, Powell e Facebook

  • ECO
  • 20 Outubro 2021

Lá fora a agenda é marcada pela notícia de que o presidente da Fed, Jerome Powell, terá vendido e comprado de ações durante a crise pandémica ao mesmo tempo que tomava medidas com impacto nas bolsas.

No setor financeiro, o destaque vai para o Goldman Sachs que tenta aproximar-se das avaliações bolsistas dos seus principais concorrentes de Wall Street. Ainda nos Estados Unidos, mas de Washington chega a notícia de que a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Gita Gopinath, vai deixar o cargo, três anos depois de ter sido nomeada pela então diretora-geral do FMI, Christine Lagarde. Lá fora é ainda notícia a intenção do Facebook de mudar o seu nome, à semelhança do que fez a Google (Alphabet) para sinalizar que era mais do que um motor de busca.

Financial Times

Goldman Sachs garante que consegue aproximar-se das avaliações dos concorrentes

O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, insiste, em entrevista ao Financial Times, que conseguirá persuadir os investidores para avaliarem a cotada num valor maior, mas admitiu que pode demorar algum tempo e que o forte desempenho do último trimestre não se irá repetir sempre. O objetivo é reduzir a diferença de valorização bolsista do banco em relação aos seus principais concorrentes, mas Solomon não se compromete com um calendário. A estratégia passa por diversificar mais o negócio do Goldman Sachs, afastando-se da vertente de investimento e trading e apostando mais em áreas mais previsíveis como a gestão de ativos e os serviços bancários para particulares e empresas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Washington Post

Negócios na bolsa de Powell aumentam contestação na corrida à liderança da Fed

O presidente do banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, está a ser contestado por ter feito importantes transações na bolsa durante a atual crise económica, à semelhança de dois outros ex-dirigentes da instituição. A divulgação desta situação surge num momento em que se discute a possibilidade de Powell ser reconduzido na presidência da Fed, para um segundo mandato. E se a Casa Branca se tem mantido em silêncio relativamente ao tema, os opositores de Powell na corrida à liderança da Fed não têm poupado os ataques. Powell vendeu em bolsa, a 1 de outubro de 2020, parte dos seus ativos, por uma verba entre um milhão e cinco milhões de dólares. Esta obtenção de liquidez visou “cobrir despesas familiares”, explicou um porta-voz da Fed.

Leia a notícia completa na Washington Post (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Economista-chefe do FMI deixa cargo e regressa a Harvard

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, vai deixar a instituição em janeiro para regressar ao departamento de economia da Universidade de Harvard. “A Universidade de Harvard estendeu a licença de Gopinath por um ano de forma excecional, o que permitiu que ela ocupasse o cargo de economista-chefe do FMI por três anos”, explicou o FMI. A diretora do FMI, Kristalina Georgieva, disse que a “contribuição” de Gita Gopinath foi “notável”, nomeadamente na superação da “pior crise económica desde a Grande Depressão”. “O seu impacto no trabalho do FMI foi enorme”, acrescentou Georgieva.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Swissinfo

Nova companhia aérea brasileira ‘voa’ com apoio de fundo saudita

A brasileira Nella Airlines, uma nova companhia aérea que ainda aguarda autorização para voar no Brasil, mas já com operações na Bolívia e Venezuela, anunciou um acordo com um fundo saudita que lhe permitirá operar 239 aeronaves. O acordo de 350 milhões de dólares (300,8 milhões de euros) foi assinado entre a Nella Airlines Group, conglomerado norte-americano que controla as empresas do grupo Nella, e a Falcon Vision, uma das empresas responsáveis por captar recursos para o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, o maior fundo público de investimentos do mundo. O acordo vai permitir “o crescimento e a aceleração dos negócios da Nella no âmbito de um projeto que será implementado por fases e que prevê a operação de 239 aeronaves numa primeira fase”, refere a empresa.

Leia a notícia completa na Swissinfo (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Verge

Facebook planeia mudar a marca com um novo nome

O Facebook está a planear adotar um novo nome. De acordo com fontes próximas do assunto, esta mudança acontece numa altura em que a empresa se encontra na mira de reguladores e legisladores por causa das suas práticas de negócios. O novo nome deverá ser anunciado na próxima semana, a 28 de outubro, durante a conferência anual Connect, organizada pela empresa, embora possa ser revelado antes. Em 2015, a Google fez o mesmo ao reorganizar-se com uma holding chamada Alphabet, em parte para sinalizar que já não era apenas um motor de busca.

Leia a notícia completa no The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Ricardo Salgado passou recibo verde de 8,5 milhões de euros

  • ECO
  • 20 Outubro 2021

Ex-banqueiro diz que pagamento foi um presente de um empresário em troca de conselhos de investimentos em Angola. Em causa estão cinco transferências para uma offshore.

Em 2012, Ricardo Salgado entregou nas Finanças três declarações de substituição do IRS de 2011. Numa delas, diz o Correio da Manhã(acesso pago), o banqueiro declarou 8,5 milhões de euros que recebeu de um empresário angolano através de um recibo verde.

Esta verba foi oferecida em 2011 por José Guilherme, um construtor civil da Amadora, e declarada por Ricardo Salgado como rendimentos de trabalho independente oriundos de Angola. O banqueiro justificou esta quantia como um presente de José Guilherme em troca dos conselhos que lhe dera para investimentos em Angola. Ainda tentou declarar essa verba como uma liberalidade (uma transmissão gratuita de bens), mas o Fisco não aceitou.

Salgado terá recebido uma parte das verbas de José Guilherme, segundo o caso Monte Branco, através de um familiar do construtor. A partir de uma conta no BES Angola (BESA), em 2011, foram feitas cinco transferências para a conta da Savoices, offshore de Salgado, no total de 11 milhões de dólares (8,5 milhões de euros). Três dessas operações, no valor de 7,5 milhões de dólares, terão sido feitas pelo familiar do empresário.

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Lisboa no verde animada pela Galp Energia e BCP

Setor do retalho está a pesar no desempenho do índice, mas Lisboa consegue acompanhar a tendência europeia e segue em terreno positivo.

Lisboa está a cotar em terreno positivo, animada pelas ações da Galp Energia e do BCP, que valorizam na casa dos 1%. No lado oposto, o setor do retalho está a travar um desempenho mais acentuado do índice. Bolsa nacional está a acompanhar a tendência que se vive no resto da Europa.

O PSI-20 está a valorizar 0,28% para 5.686,88 pontos, com a maioria das cotadas no verde. A contribuir para este desempenho do índice estão, sobretudo, as ações da Galp Energia, que avançam 1,02% para 10,015 euros, numa altura em que o preço do barril de petróleo continua em máximos de 2018, apesar de estar a cair cerca de 0,8% esta quarta-feira.

Destaque ainda para o BCP que ganha 1,3% para 0,1558 euros e para a EDP Renováveis que sobe 1,35% para 22,58 euros. A EDP, por sua vez, avança 0,84% para 4,813 euros, acompanhada pela REN que valoriza 0,56% para 2,675 euros. Também a subir está a Mota-Engil, que valoriza 0,51% para 1,368 euros.

No lado oposto, a travar um ganho mais acentuado do índice, estão as cotadas do setor do retalho. A Jerónimo Martins segue a cair 0,39% para 18,95 euros, enquanto a Sonae, apesar de estar inalterada, já esteve a desvalorizar esta sessão. Destaque ainda para os CTT que perdem 0,39% para 5,08 euros e para a Corticeira Amorim que recua 0,32% para 12,62 euros.

Apesar de tudo, Lisboa está a acompanhar a tendência que se vive no resto da Europa, num dia em que o índice de referência europeu, Stoxx-600, está a valorizar 0,17% para 469,36 pontos.

(Notícia atualizada às 8h31 com mais informação)

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“É essencial reduzir a dívida pública para responder a choques futuros”, diz Dombrovskis

  • ECO
  • 20 Outubro 2021

Valdis Dombrovskis põe a tónica na redução da dívida pública, mas "de forma inteligente". Se não houver novas regras orçamentais a tempo, a Comissão Europeia promete manter a flexibilidade necessária.

O atual vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, avisa no dia em que a Comissão Europeia relança o debate sobre o futuro das regras orçamentais europeias que “é essencial reduzir a dívida pública para responder a choques futuros”. Porém, essa redução tem de ser feita “de uma forma inteligente, gradual, sustentada e favorável ao crescimento”, nomeadamente melhorando “a qualidade das finanças públicas e promovendo o investimento público”.

Ao mesmo tempo que avisa que os juros baixos não vão durar para sempre, o letão admite que um dos elementos em discussão no debate promovido pela Comissão Europeia é saber se “é viável” exigir aos Estados-membros a redução anual (inscrita atualmente nas regras) de 1/20 da dívida até chegar aos 60% do PIB. “É um facto que o custo do serviço da dívida é substancialmente mais baixo do que era há cerca de uma década, e devemos ter isso em conta. Mas não podemos esperar que essa situação dure para sempre“, diz em entrevista ao Público (acesso condicionado).

A expectativa da Comissão Europeia é que possa dar orientações aos Estados-membros já no próximo ano, antes de terminar a suspensão das regras orçamentais europeias, o que está previsto que aconteça no final de 2022. “Em relação a 2023, iremos fornecer algumas orientações antecipadas aos Estados-membros no primeiro trimestre do próximo ano, e depois orientações mais pormenorizadas durante o ciclo semestral europeu da Primavera“, explica Dombrovskis, sinalizando que, se não ganhar a corrida contra o tempo e não tiver um novo enquadramento orçamental atempadamente, o executivo comunitário irá “aplicar as regras de forma flexível”.

Também o ex-comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, alerta que é preciso controlar a despesa pública e garantir um crescimento económico forte para diminuir o peso da dívida pública na Zona Euro, o qual se agravou durante a crise pandémica. “Não podemos ficar encurralados pela dívida pública e precisamos de ser capazes de controlar os problemas de dívida”, avisa, em declarações ao Jornal de Negócios (acesso pago), um dia depois de ter reunido com o ministro das Finanças, João Leão, agora no seu novo cargo de presidente do Tribunal de Contas francês. Porém, nota que, como aconteceu nos últimos anos, essa redução não pode ser feita à custa do investimento público, o qual tem de ser protegido.

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