Economia europeia trava em agosto, mas continua a crescer a um ritmo considerável

A economia europeia continua a crescer de forma significativa, ainda que tenha desacelerado em agosto. Irlanda e Itália são dos países que mais crescem.

Mais suave, mas ainda assim uma expansão “acentuada”. É assim que a consultora IHS Markit descreve a evolução da economia europeia em agosto através do seu indicador compósito divulgado esta sexta-feira. O PMI situou-se nos 59 pontos no mês passado, ligeiramente abaixo dos 60,2 pontos de julho, mas ainda assim significativamente em crescimento (valores superiores a 50 indicam expansão).

Em julho, o PMI atingiu um máximo de 15 anos, pelo que era esperado um abrandamento. De acordo com a IHS Markit, o crescimento do emprego continuou a um dos maiores ritmos das últimas duas décadas, fruto do aumento da capacidade das empresas face à forte procura por bens e serviços. Ainda assim, a indústria continua a recuperar mais do que o setor dos serviços.

Foi mais um resultado sólido para a economia da Zona Euro em agosto, de acordo com os números do PMI, os quais continuam a apontar para ritmos rápidos de expansão do PIB e da procura“, escreve o economista-chefe da IHS Markit, Joe Hayes, assinalando que a melhoria do mercado de trabalho também irá “encorajar” este crescimento baseado na procura interna nos próximos meses.

Por países, o destaque vai para Itália que registou o maior crescimento económico dos últimos 15 anos. A Irlanda foi o país que mais cresceu, seguido de Espanha e Alemanha. Entre as principais economias europeias, França é o país que menos cresce.

Joe Hayes antecipa que a dinâmica do crescimento da Zona Euro “irá naturalmente perder algum ímpeto” à medida que passa o boom provocado pela redução das restrições. Mas há mais fatores a ter em conta, nomeadamente a variante Delta, a falta de materiais em algumas partes da economia, as dificuldades no transporte e o aumento generalizado dos custos para as empresas.

Independentemente desses efeitos, a IHS Markit espera que haja mais um “forte crescimento em cadeia” do PIB no terceiro trimestre, face ao segundo trimestre. Assim, “estamos certamente no caminho certo para que a economia da Zona Euro esteja de volta ao nível pré-pandemia até ao final do ano, senão mesmo antes“, conclui Joe Hayes.

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Sinistros com viaturas estrangeiras: o que fazer?

  • BRANDS' ECOSEGUROS
  • 3 Setembro 2021

Helder Barradas, gestor de sinistros da Amplitude Seguros, explica que mecanismos de proteção devemos acionar em situações de sinistro automóvel de matrícula e de seguro estrangeiros.

Quando acontece um sinistro, assalta-nos ao espírito uma certeza de inconveniência que queremos afastar e resolver de forma eficaz, no intuito de repor de forma célere a realidade que se verificava antes da sua ocorrência.

Situações de sinistros automóveis com intervenção de veículos de matrícula estrangeira levam-nos de imediato a pensar na dificuldade de, em primeira instância, estabelecer diálogo com o outro interveniente por dificuldade da língua e depois, pela leitura da documentação afeta à viatura e do seguro, muitas vezes impercetível.

Daí que, deparados com sinistros automóvel de matrícula e de seguro estrangeiros que ocorram em Portugal ou no estrangeiro, existe a necessidade de criar mecanismos de proteção dos lesados, para que os danos sejam resolvidos.

Para tal, a gestão de sinistros deste tipo de ocorrências encontra-se atualmente estatuída em dois regulamentos específicos e diversos: a Convenção Carta Verde e a Quarta Diretiva de Seguro Automóvel.

A Convenção Carta Verde, cuja gestão de sinistros e coordenação está adstrita ao Gabinete Português da Carta Verde, sendo uma convenção aberta a todos os países que dela queiram fazer parte, a sua aplicação ocorre aos sinistros verificados em território nacional, entre um veículo português e um veículo de matrícula estrangeira. Aqui, no âmbito da Carta Verde, a formalização do pedido de regulamentação do sinistro pode ser efetuada a este organismo, dado que representa legalmente as Seguradoras estrangeiras. Ou então a regularização do sinistro poderá ser efetuada por uma entidade correspondente das Companhias estrangeiras em Portugal, sendo esta a orientação mais frequente.

A Quarta Diretiva de origem comunitária circunscreve-se apenas aos países da União Europeia, sendo de aplicação obrigatória nestes países. Encontra-se na dependência do Instituto de Seguros de Portugal.

Está estabelecido no âmbito da Quarta Diretiva que se aplica a todos os sinistros que ocorram no estrangeiro, daí que seja exigido a todas as Seguradoras o encargo de nomearem um representante para cada um dos países da União Europeia, para que o lesado possa apresentar a sua reclamação de sinistro no país onde se verificou o acidente, ou no país da sua residência, ou ainda no país onde o veículo contrário tenha estacionamento habitual e esteja seguro.

Aspeto relevante e a ter em conta, no âmbito da Quarta Diretiva, é de que por regra prevalece a aplicação da lei dopais onde ocorre o acidente para regular o sinistro.

Como em qualquer sinistro, mas com maior incidência neste tipo, é necessário para uma boa gestão de sinistro que o lesado seja cauteloso e precavido, pelo que deve proceder ao preenchimento correto da Declaração Amigável, em todos os seus itens e que obtenha desde logo a assinatura do outro condutor interveniente. E ainda que constate e verifique os elementos do outro veículo, matrícula, proprietário, segurado, Companhia de Seguros, número de apólice.

No caso de sinistros com viaturas pesadas de mercadorias articulados com o respetivo reboque, é necessário que recolha não só os dados do veículo pesado, mas também os dados do reboque, dado que aplicação da responsabilidade que possa existir entre ambos poderá ser dividida. Mais: recolher testemunhas, caso possam existir, e fotografar o local do sinistro, com a posição inicial das viaturas aquando a verificação do acidente, bem como da sinalização que possa existir no local, para nos casos de dúvida, esclarecer sobre a responsabilidade.

Nos casos onde exista desacordo entre os condutores, quanto às circunstâncias de como ocorreu o acidente, deve ser chamada ao local a autoridade policial para registar os factos.

Um sinistro é sempre um mau momento e, na maior parte das vezes, nem todos os danos resultantes de um mero sinistro automóvel o lesado é ressarcido. Apelar ao bom senso e à calma aquando ocorra o acidente e recolher o máximo de elementos poderá ser uma mais valia para um bom desfecho de uma situação constrangedora.

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Bruxelas e AstraZeneca chegam a acordo sobre litígio sobre vacinas

O acordo prevê a entrega de mais 200 milhões de doses de vacinas contra a Covid, além dos 100 milhões de doses já entregues à UE até ao final do segundo trimestre deste ano.

A Comissão Europeia e a AstraZeneca chegaram a acordo para a entrega das vacinas contra a Covid-19 em falta. Este acordo coloca um ponto final no processo judicial movido por Bruxelas contra a farmacêutica anglo-sueca.

“Hoje, a União Europeia e a AstraZeneca chegaram a um acordo que garantirá a entrega das doses restantes da vacina contra a Covid-19 aos Estados-Membros nos termos do Acordo de Compra Antecipada concluído a 27 de agosto de 2020 com a AstraZeneca”, informa a entidade liderada por Ursula Von der Leyen, em comunicado.

Em concreto, este “compromisso firme”, prevê a entrega de outros 200 milhões de doses de vacinas contra a Covid, dos quais 135 milhões de doses até o final de 2021 (60 milhões de doses ao final do 3º trimestre e 75 milhões de doses até o final do quarto trimestre) e os restantes 65 milhões até o final de março do próximo ano. Isto além dos outros 100 milhões de doses que foram entregues até ao final do segundo trimestre deste ano.

Estas entregas farão que “o número total de doses entregues chegue a 300 milhões de doses, tal como acordado ao abrigo do contrato“, sinaliza Bruxelas, na nota de imprensa.

No Twitter, a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, saúda o acordo, referindo que Bruxelas está “satisfeita por ter encontrado uma solução” que “beneficia os cidadãos europeus”, bem como outros cidadãos através da iniciativa Covax também apoiada por Portugal e que tem como objetivo fornecer vacinas a 20% da população de 92 países com baixos e médios rendimentos.

Com o desbloqueio do impasse, a Comissão Europeia vai “pôr fim ao litígio pendente no Tribunal de Bruxelas”, adianta ainda o executivo comunitário.

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Vendas a retalho sobem em julho na Zona Euro e UE

  • Lusa
  • 3 Setembro 2021

As vendas a retalho aumentaram, em julho, 3,1% na Zona Euro e 3,8% na UE, face ao mesmo mês de 2020. Já em comparação com junho, a tendência foi a inversa.

O volume das vendas a retalho aumentou em julho, na Zona Euro e União Europeia (UE), na comparação homóloga, mas recuou face ao mês anterior, divulga o Eurostat esta sexta-feira.

As vendas a retalho aumentaram, em julho, 3,1% na Zona Euro e 3,8% na UE, face ao mesmo mês de 2020, mas, de acordo com o gabinete estatístico europeu, o indicador evoluiu no sentido inverso na variação em cadeia, com recuos de 2,3% na Zona Euro e de 1,9% na UE face a junho.

Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, as maiores subidas homólogas registaram-se na Bulgária (20,2%), Croácia (12,9%) e Lituânia (12,4%), tendo o Luxemburgo (-5,6%), a Áustria (-2,4%), a Alemanha (-0,3%) e a Espanha (-0,1%) apresentado quebras nas vendas a retalho.

Na comparação mensal, a Irlanda (-5,9%), a Alemanha (-5,1%) e a Áustria (-3,9%) apresentaram os maiores recuos e a Croácia (2,5%), Malta (2,3%) e o Luxemburgo (2,2%) as mais fortes subidas.

Em Portugal, as vendas a retalho subiram, em julho, 3,1% na variação homóloga e caíram 0,4% em cadeia.

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Colocação em trabalho temporário aumentou 45% no 2. º trimestre 

  • Trabalho e Lusa
  • 3 Setembro 2021

Os trabalhadores com menos de 30 anos têm o maior peso nas colocações de trabalho temporário. O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas.

O número de colocação em trabalho temporário aumentou 45% no segundo trimestre em termos homólogos, com o maior crescimento a observar-se em maio, segundo dados do Barómetro da Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH) e do ISCTE. Os trabalhadores com menos de 30 anos têm o maior peso nas colocações de trabalho temporário, mantendo-se o ensino básico como o nível de escolaridade predominante.

Ao longo do segundo trimestre deste ano registaram-se 92.847 colocações em trabalho temporário, número que compara com as 64.047 contabilizadas entre abril e junho de 2020.

“Os barómetros permitem constatar que o nível de contratos de trabalho temporário reduziu drasticamente entre 2019 e 2021. É importante relembrar que as taxas de penetração mais elevadas são em países com maior desenvolvimento económico e baixas taxas de desemprego. Tal demonstra a importância económica deste setor, que em Portugal tem das percentagens de penetração mais baixas a nível mundial, segundo dados da World Employment Confederation, e deve ser estimulado”, diz Afonso Carvalho, presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e Recursos Humanos (APESPE-RH), citado em nota de imprensa.

“Temos vindo a constatar que, independentemente do contexto económico e da situação pandémica, existe estabilidade ao nível de escolaridade dos trabalhadores temporários, que através destes contratos têm a possibilidade de entrar no mercado de trabalho e desenvolver novas competências. Tal é especialmente relevante na fase que atravessamos e tendo em conta as estatísticas globais, que indicam que níveis inferiores de escolaridade têm menor empregabilidade, o que faz com que os contratos temporários contribuam para empregar esta franja de trabalhadores”, acrescenta ainda Afonso Carvalho.

Evolução do índice

O valor do Índice TT (Trabalho Temporário) atingiu 1,67 em maio, o mais elevado dos registos efetuados, mantendo a subida progressiva iniciada em maio de 2020, quando se verificou o valor mais baixo da série (0,50), apenas interrompida em dezembro de 2020 e junho deste ano.

O Barómetro do trabalho temporário indica ainda que os trabalhadores com menos de 30 anos têm o maior peso nas colocações de trabalho temporário, representando 48% em abril e maio e 47,8% em junho, enquanto os que têm mais de 50 anos representam cerca de 9%.

O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (mais de 66% no trimestre), seguindo-se o ensino secundário (entre 25,3% e 26,6%) e a licenciatura (aproximadamente 6%).

Por setores, verifica-se que as empresas de fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis continuam a ser as que mais recorreram ao trabalho temporário no 2.º trimestre de 2021, seguidas pelas empresas de fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições.

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Entrevista a Paulo Saragoça da Matta. Edição de setembro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 3 Setembro 2021

Na Advocatus de setembro pode ler a entrevista a Paulo Saragoça da Matta e ainda especiais sobre os desafios de gerir as firmas na pandemia e o modelo laboral a apostar no futuro nas empresas.

Um dos advogados mais mediáticos da praça tem em mãos defesas de arguidos como Joe Berardo, Isabel dos Santos (pós-Luanda Leaks e o Benfica) dá uma entrevista à Advocatus.

Num tom assertivo, Paulo Saragoça da Matta não poupa críticas à Justiça: aponta o dedo ao ‘copy paste‘ de algumas decisões judiciais do Ticão, defende que a magistratura é pouco escrutinada por ser corporativista, e considera que o segredo de justiça é uma das maiores hipocrisias do regime. Defende ainda que a detenção é “abusivamente confirmada e validada” e acusa “quem manda” na magistratura de falta de bom senso.

Paulo Saragoça da Matta em entrevista ao ECO/Advocatus - 21JUL21Liderar equipas e empresas em alturas “normais” já era um desafio, mas com a pandemia Covid-19 a dificuldade foi elevada a um outro patamar. A Advocatus foi perceber junto dos líderes de sete escritórios de advogados como está a ser gerir uma empresa em plena pandemia e quais são as principais oportunidades para o setor na sequência da crise.

Nesta edição pode ler ainda um especial sobre o ponto de situação do regime laboral das sociedades de advogados. De trabalho presencial, ao teletrabalho e por fim a um modelo misto, o regime laboral dos advogados está a alterar-se e os novos hábitos vieram para ficar no setor.

Rui Vaz Pereira – Sócio CuatrecasasHugo Amaral/ECO

Rui Vaz Pereira é o advogado do mês desta edição. O sócio da área de laboral da Cuatrecasas sublinhou que hoje percebe que um bom advogado, para além de ter de ser uma referência em termos técnico-jurídicos, tem de ser um bom gestor, quer a nível económico quer ao de recursos humanos. Afirmou que com a pandemia a litigiosidade laboral cresceu e garantiu que só não aumentou mais devido aos apoios concedidos às empresas, como o lay-off.

Em junho, a FCB integrou a Eversheds Sutherland e a Advocatus esteve à conversa com os co-managing partners Gonçalo da Cunha e Rodrigo Almeida Dias. Os advogados garantiram que com esta integração, a FCB passa a ter “acesso privilegiado” a um universo alargado de grandes clientes. Em ano de pandemia, a firma sublinha que cresceu. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Rodrigo Almeida Dias e Gonçalo Cunha, sócios da Eversheds Sutherland FCB AdvogadosHugo Amaral/ECO

A Vieira de Almeida & Associados assessorou a GreenVolt no âmbito da Oferta Pública Inicial das respetivas ações ordinárias, com a admissão à negociação dos referidos títulos na Euronext Lisbon, na sequência da sua colocação privada. Já a PLMJ assessorou os Joint Global Coordinators – os bancos BNP Paribas e CaixaBank nesta mesma operação. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 129.ª edição.

Assine a revista Advocatus aqui.

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Vem aí uma TV da Amazon. Chega aos EUA já em outubro

  • ECO
  • 3 Setembro 2021

O lançamento de TVs de marca Amazon acontecerá em breve nos EUA. Equipamento será alimentado pelo assistente de voz Alexa.

A Amazon planeia lançar a sua marca de TV nos Estados Unidos já em outubro, revela a Business Insider (acesso condicionado). O lançamento envolve as equipas da Amazon Devices e Lab126 e está em andamento há dois anos.

As TVs, que serão alimentadas pela assistente de voz Alexa, são atualmente projetadas e fabricadas por empresas terceiras, uma das quais a TCL. Os modelos a lançar nos EUA terão entre 55 a 75 polegadas, esperando-se mais informações acerca do seu custo. Não é ainda sabido se as empresas terceiras irão gerir também o software Fire TV da Amazon.

A multinacional norte-americana fundada por Jeff Bezos já vende televisões com a Fire TV, mas ainda sob as marcas dos seus fabricantes. Estas novas televisões terão a marca Amazon mesmo que sejam fabricadas por empresas terceiras, semelhante ao que acontece com as televisões AmazonBasics, lançadas pela empresa no mercado indiano no ano passado.

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Governo vai gastar 11 milhões para testes à Covid nas escolas, por ajuste direto

O Governo autorizou a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares a gastar cerca de 11 milhões de euros com a aquisição de testes rápidos de antigénio para as escolas. Aquisição é por ajuste direto.

O Governo deu “luz verde” à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) para gastar cerca de 11 milhões de euros com a aquisição de testes rápidos de antigénio para as escolas. Contratos são por ajuste direto, dada a “manifesta urgência”.

Na Resolução do Conselho de Ministros n.º 123/2021, publicada esta sexta-feira em Diário da República, o Executivo autoriza a DGEstE a realizar uma despesa até 11.150.080 euros para a compra de testes rápidos de antigénio para o despiste da Covid-19 nas escolas. A aquisição é feita por ajuste direto, dada “a manifesta urgência”, sublinha o documento.

Além disso, o Executivo esclarece ainda que os encargos financeiros “são satisfeitos por verbas adequadas inscritas ou a inscrever no orçamento da DGEstE, podendo ser objeto de financiamento ou refinanciamento através do REACT-EU (Recovery Assistance for Cohesion and the Territories of Europe), ou por recurso a verbas nacionais caso tal se venha a demonstrar necessário”. Serão pagos ainda este ano.

A 20 de agosto, abriram as candidaturas para apoios à realização de testes rápidos de antigénio nas escolas e estabelecimentos de educação. Estes apoios, têm como base fundos europeus destinados à recuperação da pandemia e serão aplicados em todo o país, com uma dotação de 15 milhões de euros. Isto significa que o o Governo decidir destinar menos cerca de quatro milhões do que o previsto para a aquisição destes testes.

No Referencial para as Escolas, divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS), a entidade liderada por Graça Freitas recomenda que todos os alunos a partir do 7º ano, bem como professores e pessoal não docente devem ser testados antes do arranque do novo ano letivo. O próximo ano letivo arranca entre 14 a 17 de setembro.

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Ministério Público espanhol diz que Juan Carlos I foi “comissionista internacional”

  • ECO
  • 3 Setembro 2021

O Ministério Público de Espanha alerta para a possível prática de quatro crimes: branqueamento de capitais, contra as finanças públicas, suborno e tráfico de influências.

Um procurador do Supremo Tribunal de Espanha vê “indícios” de que a fortuna do rei emérito Juan Carlos I provém de “comissões e outros benefícios de natureza semelhante em virtude da sua intermediação em acordos comerciais internacionais”, revela o jornal El Mundo (acesso condicionado).

Segundo o jornal espanhol, o Ministério Público do país pediu ao homólogo suíço para que enviasse todas as informações de que dispõe sobre a Fundação Zagatka, propriedade do primo do monarca, Álvaro de Orleans, que pagou despesas pessoais substanciais do rei emérito. Uma das comissões rogatórias, enviadas a 24 de fevereiro ao Gabinete Federal de Justiça da Suíça, solicita todas as contas que existam naquele país sobre a fundação entre 2016 e 2019.

As fontes do Ministério Público não puderam especificar o conteúdo e os detalhes das cartas rogatórias, mas alertam para a possível prática de quatro crimes: branqueamento de capitais, contra as finanças públicas, suborno e tráfico de influências.

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São dos países com mais vacinas, mas infeções estão a bater recordes

Há já alguns países com grande parte da população com a vacinação completa, como Israel, Reino Unido, Espanha e EUA. Contudo, mesmos nesses países as infeções e óbitos estão a disparar.

Desde o final do ano passado que a vacinação é vista com uma das principais armas para combater a pandemia. Com o aumento do ritmo de vacinação, os países vão aligeirando as medidas, com vista à retoma económica. Ainda assim, e apesar de a vacinação reduzir fortemente o risco de doença grave ou morte, há alguns países a bater máximos de infeções ou de óbitos, como Israel, Reino Unido ou Espanha.

Até ao momento, já foram administradas 5,35 mil milhões de vacinas em 182 países ou territórios a nível mundial, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês). E se numa fase inicial a escassez de vacinas era um dos grandes entraves ao progresso das campanhas de vacinação, com a maior disponibilidade de vacinas o ritmo de vacinação tem vindo aumentar, situando-se atualmente nas 41,4 milhões de vacinas administradas por dia.

Apesar do crescente aumento do ritmo de vacinação, há alguns países a baterem novos máximos de infeção ou óbitos. É o caso de Israel. Com cerca de 62% da população com a vacinação completa, o país registou na quarta-feira 11.187 novos casos por Covid-19, o que representa um novo máximo desde o início da pandemia e da quarta vaga da doença.

Ainda assim, mantém-se a tendência decrescente sobre o número de doentes hospitalizados em Israel, que começou a descer, após a subida no último mês e meio. Este balanço coincide com o arranque do ano letivo e surge numa altura em que Israel começou a administrar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas com mais de 12 anos, por forma a atingir a imunidade de grupo, tendo sido já vacinadas com este reforço cerca de 2,3 milhões de pessoas.

A situação é semelhante no Reino Unido. Com 62% dos habitantes com as duas doses da vacina, Inglaterra alcançou um novo recorde de mortes na quarta-feira. Só nessas 24 horas, foram 207 óbitos e 35.693 novos casos. Trata-se, portanto, de um aumento circunstancial face às mortes registadas no dia anterior (50). Contudo, importa sublinhar que este balanço acontece após ter sido feriado, dias em que, regra geral, se regista subnotificação de casos e mortes. Recorde-se que também os britânicos decidiram avançar com a administração da terceira dose da vacina para as pessoas com imunossupressão, tal como acontece em Portugal.

Ainda pela Europa, também em Espanha o aumento do número de óbitos esta a gerar preocupações. Com 71,4% da população completa, o Ministério da Saúde espanhol reportou, na terça-feira, 194 mortes associados à Covid-19, um novo máximo nesta quinta vaga da pandemia, e 7.767 novos casos de infeção. Desde 11 de maio, quando foram registados 205 óbitos, que não se registava um valor tão elevado.

Fora do Médio Oriente e da Europa, mais precisamente na América, o aumento de casos de infeção associados à variante Delta tem suscitado preocupações, o que levou Bruxelas a recomendar aos Estados-membros a restrição das viagens não essenciais para os EUA. Em média, o país tem registado nos últimos dias 166.813 novas infeções, isto é 67% das registadas no pico da pandemia, segundo a Reuters.

Os diversos estudos científicos divulgados demonstram que a vacinação contra a Covid reduz fortemente o risco de morte ou de doença grave. Além disso, o risco de infeção também é reduzido. A título de exemplo, um estudo do King’s College, em Londres, publicado na quarta-feira na revista científica The Lancet conclui que as pessoas que recebem as duas doses da vacina contra a Covid têm não só menos probabilidade de contrair o vírus, bem como, é reduzida para quase metade a probabilidade de desenvolver Covid longa, isto é, quando os sintomas se prolongam por mais tempo.

Este estudo envolveu mais de dois de milhões de pessoas, cujos dados foram monitorizados a partir da app Zoe COVID Sympton Study, entre 8 de dezembro de 2020 e 4 de julho de 2021, sendo que a maioria dos participantes tinha recebido a vacina da AstraZeneca e da Pfizer.

Assim, apesar de os estudos demonstrarem que as vacinas ajudam, em larga medida a combater a doença, o aumento de infeções e de óbitos poderá ser explicado pelo levantamento progressivo das restrições, bem como pelo surgimento de novas variantes. A variante Delta é exemplo disso, já que é considerada cerca de 60% mais transmissível que o Sars-CoV-2 original, sendo responsável por 100% dos casos sequenciados em território nacional.

Em Portugal, nas últimas 24 horas, a DGS identificou 2.830 novos casos (dos quais 848 reportam ao dia anterior) e nove mortes por Covid-19. No total, há já 1.042.322 infeções e 17.766 óbitos associados à doença. Assim, com 73% da população portuguesa com a vacinação, completa estes dois indicadores têm sido residuais nos últimos meses.

Não obstante, os relatórios da entidade liderada por Graça Freitas indicam que, só em agosto deste ano, foram registados 69.296 casos de infeção, valor muito superior aos 6.940 casos detetados em agosto de 2020 (ou seja, um aumento de quase 900%), bem como 382 mortes associadas à doença, contra as 87 declaradas em igual período do ano passado (crescimento de 339% face ao período homólogo).

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Nas notícias lá fora: Branson, Juan Carlos I e Amazon

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Setembro 2021

O voo espacial de Richard Branson está sob investigação nos EUA. O primeiro-ministro do Japão anunciou a demissão do cargo. Juan Carlos I terá sido comissionista internacional, diz o MP espanhol.

A viagem ao espaço do milionário Richard Branson está a ser alvo de investigação nos Estados Unidos. A investigação do Ministério Público de Espanha à origem da fortuna do rei emérito Juan Carlos I continua a dar que falar, com a entidade espanhola a afirmar que este foi “comissionista internacional”. O Japão volta a atravessar uma crise política, após o anúncio de demissão do primeiro-ministro Yoshihide Suga. No mundo do futebol, Cristiano Ronaldo vai vestir novamente a camisola sete no Manchester United. A Amazon quer lançar um serviço de TV nos EUA já em outubro.

The Guardian

EUA deixam em terra aviões espaciais da Virgin Galactic

O voo espacial do multimilionário britânico Richard Branson, realizado em 11 de julho, está a ser investigado pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), após a nave onde seguia se ter desviado da autorização de controlo de tráfego aéreo. Como tal, a FAA imobilizou temporariamente os veículos espaciais da Virgin Galactic, usados por Branson na sua viagem ao espaço, “até que seja aprovado o relatório final da investigação ou determine que as questões relacionadas com o contratempo não afetam a segurança pública”, disse o regulador dos EUA.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Primeiro-ministro do Japão demite-se após falhar em controlar surto de Covid-19

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, vai renunciar ao cargo que ocupa desde há um ano, período durante o qual a sua popularidade diminuiu à medida que lutava para conter a Covid-19. Suga anunciou esta sexta-feira que não irá recandidatar-se à liderança do Partido Liberal Democrático, segundo o secretário-geral do partido, Toshihiro Nikai. O próximo líder do partido deverá ser conhecido numa eleição geral a realizar até 30 de novembro.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em ingês).

El Mundo

Juan Carlos I foi “comissionista internacional”

O procurador adjunto do Supremo Tribunal de Espanha vê “indícios” de que a fortuna do rei emérito Juan Carlos I provém de “comissões e outros benefícios de natureza semelhante em virtude da sua intermediação em acordos comerciais internacionais”. O Ministério Público do país pediu ainda ao homólogo suíço para que enviasse todas as informações de que dispõe sobre a Fundação Zagatka, propriedade do primo do monarca, Álvaro de Orleans, que pagou despesas pessoais substanciais do rei emérito.

Leia a notícia completa no jornal El Mundo (acesso condicionado, conteúdo em espanhol).

Reuters

Cristiano Ronaldo vai voltar a vestir a camisola 7 do Manchester United

Suspenso por um jogo após o jogo de Portugal contra a República da Irlanda, Cristiano Ronaldo foi libertado pela seleção nacional, o que lhe permite viajar para Inglaterra mais cedo do que o esperado. O avançado português ficará em quarentena antes de poder começar a treinar com o Manchester United, antevendo a “segunda estreia” pelo clube em Old Trafford contra o Newcastle, em 11 de setembro. Entretanto, o avançado do Manchester Cavani disponibilizou a camisola número 7 a Ronaldo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Amazon pretende lançar TV nos EUA já em outubro

A Amazon planeia lançar a sua marca de TV nos Estados Unidos já em outubro, revela a Business Insider. O lançamento envolve as equipas da Amazon Devices e Lab126 e está em andamento há dois anos. As TVs, que serão alimentadas pela assistente de voz Alexa, são atualmente projetadas e fabricadas por empresas terceiras, um das quais a TCL.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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BCP penaliza bolsa de Lisboa, em dia ameno na Europa

Bolsa de Lisboa está a desvalorizar, pondo fim a um ciclo de quatro sessões consecutivas de ganhos. A condicionar o desempenho do PSI-20 está o BCP, que recua 0,90%. 

A bolsa de Lisboa arranca a última sessão da semana com o “pé” esquerdo, quebrando um ciclo de quatro sessões consecutivas de ganhos. A condicionar o desempenho do PSI-20 está o BCP, que recua 0,90%.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 segue inalterado a par com o espanhol IBEX-35, enquanto o britânico FTSE e o francês CAC-40 recuam 0,1%, ja o alemão DAX perde 0,2%. Lisboa acompanha as perdas da generalidade das praças europeias, com o PSI-20 a ceder 0,32% para 5.488,210 pontos.

A condicionar o desempenho do índice de referência nacional está o setor financeiro, com o BCP a ser o mais castigado. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuam 0,90% para 13,18 cêntimos. Ainda entre os “pesos pesados”, a retalhista Jerónimo Martins desvaloriza 0,57% para 18,225 euros, ao passo que a Nos recua 0,65% para 3,6440 euros.

No setor energético, a EDP Renováveis perde 0,69% para cotar nos 23 euros, ao passo que a “casa mãe” ganha 0,48% para 4,771 euros. Já a REN soma 1% para 2,52 euros.

Ao mesmo tempo, a Galp Energia recua 0,16% para 8,5960 euros, após na última reunião da OPEP+, os ministros da energia terem decidido aumentar a produção em 400 mil barris por dia. Nesse contexto, o Brent, de referência europeia, cai 0,16% para os 72,91 dólares, ao passo que o WTI recua 0,33% para os 69,76 dólares, em Nova Iorque.

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