Tráfego de encomendas atinge máximo desde 2013

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

A Anacom revelou que o tráfego de encomendas registou, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 28,9%, o maior desde 2013.

O tráfego de encomendas registou, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 28,9% o maior desde 2013, revelou esta terça-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

A subida do tráfego de encomendas contrasta com os decréscimos observados nos tráfegos de correspondências, de correio editorial e de publicidade endereçada que observaram quebras de, respetivamente, 4%, 3% e 5,2%, segundo os dados estatísticos divulgados pelo regulador do setor.

“No final do 1.º semestre, as correspondências representavam 74,7% do tráfego postal, enquanto o correio editorial e a publicidade endereçada representavam 7,4% e 6,4% respetivamente”, indica a mesma informação.

Já o peso das encomendas no total do tráfego situou-se nos 11,6%, mais 2,7 pontos percentuais do que no mesmo período de 2020, e o valor mais elevado registado até ao momento.

A Anacom refere ainda que, em termos de receitas, as encomendas passaram a representar 41,6%, mais 5,6 pontos percentuais do que no semestre homólogo.

Os mesmos dados mostram que os serviços postais compreendidos no âmbito do serviço universal (SU) representaram cerca de 81,5% do tráfego e 52,2% das receitas no período considerado, sendo que o tráfego de SU desceu 3,8% e o seu peso no total do tráfego diminuiu 2,3 pontos percentuais em comparação com igual período do ano anterior.

As receitas do SU aumentaram 6,6%, embora o seu peso no total tenha diminuído 5,4 pontos percentuais.

Os dados dão conta, refere a Anacom, da “contração significativa do tráfego postal” causada pela pandemia de Covid-19, sendo a contração homóloga de 1,1% registada no 1.º semestre de 2021 resultado do facto de o maior impacto já ter sido sentido no primeiro semestre de 2020 – quando o país enfrentou o primeiro confinamento geral.

“No período em análise, o impacto estimado da pandemia no tráfego postal foi de -9%. Estima-se que, caso não tivesse ocorrido, o tráfego postal teria diminuído 4,7%”, detalha a Anacom, sinalizando que, apesar de os efeitos da pandemia ainda se fazerem sentir, “com a eliminação gradual das restrições à circulação o tráfego postal parece ter iniciado um processo de recuperação do choque provocado pela pandemia, o que, no entanto, deverá ser confirmado nos próximos trimestres”.

As receitas geradas pela prestação de serviços postais totalizaram cerca de 345,2 milhões de euros, mais 17,8% do que no período homólogo, sendo este o crescimento mais elevado desde que estes dados são recolhidos (2012).

Segundo os dados divulgados esta terça-feira, a “receita média por objeto aumentou 19,1% face ao semestre homólogo, em resultado, nomeadamente, do aumento de preços promovido pelos CTT – Correios de Portugal (CTT) em 01 de junho de 2020 e do aumento do peso das encomendas”.

No final do primeiro semestre, o grupo CTT dispunha de uma quota de cerca de 85,5% do tráfego postal, menos 1,1 pontos percentuais do que no 1.º semestre de 2020.

“Relativamente ao tráfego abrangido pelos limites do SU, o grupo CTT detinha uma quota de cerca de 90,1%, menos 0,5 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior. Trata-se do valor mais reduzido de sempre.

Em contrapartida, a quota de encomendas do Grupo CTT atingiu 49,9%, mais 1,5 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior”, refere a Anacom.

No período em análise o número de estações de correio dos CTT aumentou 2,7% em relação ao semestre homólogo, enquanto o número de postos de correios diminuiu 2,2%.

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Nova edição da formação “DPO PRO” vai certificar 25 encarregados de proteção de dados. Inscrições estão abertas

Com uma duração de 48 horas, em regime pós-laboral e 100% digital, a formação vem dar resposta à crescente procura por estes profissionais.

A DPO Consulting, consultora portuguesa especializada em privacidade, proteção de dados e segurança da informação, acaba de abrir a fase de inscrições para a 19.ª edição da formação “Data ProtectionOfficers (DPO’s) PRO”. O programa, pioneiro em Portugal e realizado em parceria com a Associação Empresarial de Portugal (AEP), tem início a 11 de outubro e pretende formar 25 encarregados de proteção de dados.

“Nos últimos meses, em Portugal, deparámo-nos com situações graves no que respeita ao tema da proteção de dados, que vieram despertar uma necessidade de reflexão sobre as metodologias adotadas nas organizações. É crucial que as empresas estejam atentas a estas questões e que apostem na qualificação dos seus profissionais nesta matéria, mas também na atualização dos que já atuam na área. Só assim é possível evitar incumprimentos e coimas resultantes dos mesmos”, refere Elsa Veloso, advogada, certified information privacy professional europe, fundadora e CEO da DPO Consulting, citada em comunicado.

Com uma duração de 48 horas, em regime pós-laboral e totalmente digital, a formação vem dar resposta à crescente procura por estes profissionais nos últimos três anos, desde a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) e da promulgação da respetiva lei de execução nacional.

Os interessados podem consultar todas as informações sobre o programa através deste link.

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IGCP avança com troca de dívida para títulos com maturidade até 2037

IGCP vai realizar uma operação de troca de dívida. Pretende trocar títulos com maturidade em 2023 e 2024 por outros que terão de ser reembolsados em 2028 e 2037.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai avançar com uma troca de dívida, procurando aliviar os reembolsos que terá de fazer nos próximos anos. Propõe aos investidores que troquem títulos com maturidade em 2023 e 2024 por outros com prazos que chegam a 2037.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 25 de agosto de 2021 pelas 10h00 uma oferta de troca” de dívida, revela a agência liderada por Cristina Casalinho, em comunicado.

Pretende recomprar obrigações do Tesouro com maturidade em outubro de 2023 e fevereiro de 2024, oferecendo aos investidores a opção de passarem a ser detentores de dívida portuguesa durante mais alguns anos.

A troca poderá ser feita por obrigações têm maturidade em outubro de 2028 ou por títulos de mais longo prazo, que apenas serão reembolsados por Portugal em abril de 2037.

Nas linhas que o IGCP pretende recomprar há milhares de milhões de euros emitidos. Nas obrigações com maturidade em 2023 o saldo vivo ascende a 12,43 mil milhões de euros, enquanto nos títulos com maturidade em 2024 o valor líquido é de 12,22 mil milhões de euros, segundo dados da Reuters.

Ao fazer esta troca — para a qual não é definido um montante máximo –, a agência liderada por Cristina Casalinho quer empurrar reembolsos de dívida para mais tarde, facilitando a gestão da dívida portuguesa.

Ao empurrar parte da dívida que atinge maturidade nos próximos anos, o IGCP pretende alisar os “picos” de reembolsos, tendo nos últimos anos procurado que o maior “cheque” a pagar anualmente ronde os oito mil milhões de euros.

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FNAC vai vender carros elétricos a partir de setembro

  • Carolina Bento
  • 24 Agosto 2021

O Citroën AMI vai estar em exposição nas lojas FNAC de Santa Catarina (Porto), Amoreiras (Lisboa), Braga e Viseu, para compra física ou online.

Para além dos livros, música e produtos eletrónicos, também pode encontrar carros à venda na FNAC. O Citroën AMI está em exposição nas lojas nas Amoreiras, em Braga, Viseu e em Santa Catarina e também pode ser comprado online, no website da FNAC, a partir de 7.350 euros.

O automóvel é totalmente elétrico, tem dois lugares e é personalizável em sete versões diferentes. O seu carregamento demora, sensivelmente, três horas e tem uma autonomia de 75km. Dados como os quilómetros percorridos e a autonomia que lhe resta podem ser consultados na app MyCitroën. O Citroën AMI está disponível para todas as pessoas maiores de 16 anos, sendo que corresponde a um quadriciclo ligeiro.

Citroen AMIFNAC 24 Agosto, 2021

A FNAC justifica a decisão de comercializar este pequeno veículos elétrico com o a defesa da sustentabilidade e do meio ambiente. “Esta é mais uma prova do compromisso da marca na promoção da sustentabilidade e de uma vida mais ecológica.

O AMI chega às lojas FNAC fruto de uma colaboração com a Citroën para promover deslocações citadinas mais amigas do ambiente. “O nosso papel enquanto marca multiproduto vai continuar a ser o de cultivar a diferença, promovendo escolhas mais informadas e sustentáveis”, explica Nuno Luz, diretor-geral da FNAC Portugal.

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Mais de metade dos 215 cursos com propinas pagas pela Fundação José Neves são mestrados e pós-graduações

Até ao final do ano, a FJN tem ainda 1,6 milhões de euros para investir no pagamento das propinas a jovens estudantes e profissionais de todo o país.

Mais de metade dos 215 cursos elegíveis nas 34 instituições de ensino parceiras da Fundação José Neves (FJN) são mestrados e pós-graduações em instituições públicas e privadas. Até ao final do ano, a FJN, através do seu programa de bolsas reembolsáveis ISA FJN, tem 1,6 milhões de euros para investir no pagamento de propinas.

“O principal objetivo das bolsas reembolsáveis da Fundação José Neves é democratizar o acesso à educação. O ISA FJN é um programa de apoio para todos os portugueses que pretendam investir na sua educação, independentemente da situação pessoal, profissional ou capacidade financeira. O mercado de trabalho está a mudar rapidamente, tornando crucial a formação e a aprendizagem ao longo da vida, para responder aos novos desafios que nos são colocados”, sublinha Carlos Oliveira, Presidente Executivo da Fundação José Neves, citado em comunicado.

O ISA FJN garante o pagamento integral da propina para aqueles que queiram continuar ou retomar os estudos e esse investimento só é reembolsado se e quando o estudante atingir as condições para o fazer de forma sustentada. Os interessados em beneficiar deste apoio deverão submeter a sua candidatura através deste link e fazer a inscrição na instituição de ensino do curso elegível.

Este programa financiado pela Fundação do líder da Farfetch é dirigido aos estudantes e também a todos aqueles que já estão no mercado de trabalho. O ISA FJN facilita o acesso dos portugueses a cursos e formações onde existe uma grande necessidade de talento.

Até ao final do mês de julho, a Fundação José Neves já tinha assegurado o pagamento das propinas a 112 portugueses, investindo um total de 800 mil euros.

Além do ISA FJN, a Fundação José Neves conta também com o portal Brighter Future, que é a maior base de conhecimento sobre Educação e Competências em Portugal, ao permitir comparar e relacionar informações sobre cerca de 4.000 cursos e formações, mais de 200 profissões e mais de 200 competências relevantes. Esta plataforma transforma dados em factos e informação relevante para que profissionais e estudantes possam tomar as melhores decisões para o seu futuro.

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Variante Delta com prevalência de 100% em todo o país

A variante Delta apresentou uma frequência relativa de 100% em todas as regiões de Portugal na semana que terminou a 15 de agosto. Mutação adicional Delta+ continua com prevalência inferior a 1%.

A variante Delta do coronavírus apresentou uma frequência relativa de 100% na semana entre 9 e 15 de agosto, incluindo no Norte e no Alentejo, onde a prevalência ainda não era total na semana anterior. A conclusão resulta do estudo das amostras genéticas do vírus, feito pelo INSA.

No período em análise, todas as regiões do país apresentaram frequências relativas de 100% da variante Delta. Até ao momento, o INSA detetou 66 amostras em 5.278 nas quais os vírus apresentavam a mutação adicional conhecida por Delta+, ou sublinhagem AY.1, mas a frequência relativa continua abaixo de 1%.

Frequência relativa da variante Delta:

Fonte: INSA

Ainda de acordo com o relatório semanal do INSA, “a frequência relativa das variantes Beta e Gamma mantém-se baixa e sem tendência crescente”. Desde a semana de 2 a 8 de agosto que não são detetados casos da variante Beta e foram apenas identificados dois casos da variante Gamma na semana de 9 a 15.

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“Ninguém está a falar de uma terceira dose generalizada”, diz Gouveia e Melo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Agosto 2021

"Uma coisa é dar mais uma dose a casos pontuais, como a pessoas imunodeprimidas, outra coisa é dar uma dose generalizada", diz Gouveia e Melo.

O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force de vacinação contra a Covid-19, diz que ainda não há nenhuma decisão sobre a administração de uma dose de reforço. Mas garante que a discussão não é em torno de “uma terceira dose generalizada”.

Não há nenhuma decisão sobre a terceira dose da vacina. É um assunto que a DGS [Direção-Geral de Saúde] está a tratar. Não há sequer a certeza científica da sua necessidade“, disse Gouveia e Melo, em declarações aos jornalistas na visita ao centro de vacinação de São João da Madeira.

O coordenador da task force sublinhou que uma coisa é dar mais uma dose a casos “pontuais”, como é o caso de pessoas imunodeprimidas ou que estão a fazer um tratamento específico e têm as suas defesas muito baixas, outra coisa é dar uma dose de reforço a toda a população elegível. “Ninguém está a falar de uma terceira dose generalizada”, assinalou.

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Comércio de bens no G20 atinge novo recorde no segundo trimestre

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

As trocas comerciais foram impulsionadas pelo aumento do preço das matérias-primas, embora tenham desacelerado ligeiramente face ao trimestre anterior.

O comércio internacional de mercadorias das 20 maiores economias do mundo (G20) atingiu um novo recorde no segundo trimestre, impulsionado pelo aumento do preço das matérias-primas, embora tenha desacelerado ligeiramente face ao trimestre anterior, informou esta terça-feira a OCDE.

Em comunicado, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) refere que as exportações do G20 cresceram 4,1% entre abril e junho, relativamente ao trimestre anterior, enquanto as importações aumentaram 6,4%.

Esta evolução representa uma desaceleração face aos valores do primeiro trimestre, em que os aumentos foram de 8,6% e 8,5%, respetivamente.

A OCDE sublinha que no segundo trimestre, tal como no primeiro, o encarecimento dos produtos de base (matérias-primas) explica, em grande parte, esta expansão, numa altura em que a congestão dos transportes internacionais e os problemas de abastecimento de semicondutores acentua a pressão sobre os preços.

Segundo nota, os países que mais dependem da comercialização de matérias-primas são os que mais beneficiam neste cenário.

De abril a junho, as exportações da Austrália (impulsionadas pelos cereais, metais e carvão) aumentaram 10%, as do Brasil (graças aos minérios de ferro e soja) subiram 29,4% e as da Rússia (dinamizadas pelo gás e petróleo) cresceram 30,7%.

Na América do Norte, o volume do comércio internacional atingiu um novo recorde histórico: Nos Estados Unidos, as exportações cresceram 6,8% e as importações 4,2%, no Canadá 4,7% e 3,6%, respetivamente, e, no México, 3,3% e 5,1%.

No ‘Velho Continente’, a União Europeia aumentou as exportações em 2,8%, com destaque para o setor aeronáutico, produtos agrícolas e medicamentos devido à forte procura, principalmente da China. Já as importações aumentaram 5,7%.

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WhatsApp vai chegar aos iPads e tablets Android

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Agosto 2021

Funcionalidade de sincronização entre dispositivos permitirá ligar o iPad ou tablet Android à aplicação no telemóvel, sem necessidade de ligação à internet.

A aplicação do WhatsApp vai chegar aos iPads e tablets Android, num novo modo que permitirá sincronizar o acesso à plataforma de mensagens em vários dispositivos, sem necessidade de todos estarem ligados à internet.

O site WABetaInfo, especializado em novidades sobre o serviço, partilhou imagens da funcionalidade que ainda está em desenvolvimento, mostrando que a ferramenta será compatível com o iPad da Apple e os tablets que usem o sistema operativo da Google. A informação foi citada pelo jornal ABC.

Esta opção deverá ser lançada pela empresa numa futura atualização e a sincronização será feita através de um código QR. Mas só continuará a ser possível ter um só número de telemóvel associado a cada conta do WhatsApp.

Atualmente, para usar o WhatsApp no iPad ou nos tablets Android, é necessário recorrer ao browser e aceder ao WhatsApp Web. Mas a plataforma não está otimizada para estes dispositivos.

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Saint-Gobain Sekurit deixa Portugal e despede 130 trabalhadores

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

A Saint-Gobain Sekurit vai cessar a atividade produtiva em Portugal “devido aos prejuízos acumulados nos últimos anos”, tendo já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores.

A Saint-Gobain Sekurit vai cessar a atividade produtiva em Portugal, tendo já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores, anunciou a empresa do Grupo Saint-Gobain.

“A Saint-Gobain Sekurit Portugal vai cessar a sua atividade produtiva devido aos prejuízos acumulados nos últimos anos, causados pela crise do setor automóvel e agravados pela baixa competitividade dos produtos da empresa face aos seus concorrentes no mercado internacional”, refere em comunicado.

Segundo adianta, foi já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores, através de comunicação formal à Comissão de Trabalhadores e à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

De acordo com a empresa, e “face à situação que ao longo dos últimos anos tem penalizado os trabalhadores, que viram os seus salários congelados, a Saint-Gobain Sekurit Portugal irá propor indemnizações superiores às previstas legalmente, além de benefícios complementares ao valor da indemnização que, de algum modo, ajudem a compensar a perda dos postos de trabalho”.

Entre 2018 e 2020, a fabricante de vidro automóvel — implantada em Santa Iria da Azoia, no município de Loures — diz ter acumulado um prejuízo de 8,5 milhões de euros, cobertos pelo acionista “através de financiamentos sucessivos”. Em 2019 registou “um decréscimo no volume de negócios de 18%, correspondente a uma quebra de 10 milhões de euros, que se acentuou em 2020 com uma diminuição de 37%, cerca de menos 17 milhões de euros”, acrescenta a empresa.

“Todos os indicadores financeiros da empresa são negativos e não se vislumbra que nos próximos anos possam ser invertidos, colocando pressão sobre outras unidades do grupo, que estão a suportar os prejuízos da Saint-Gobain Sekurit Portugal”, sustenta.

Em Portugal, o Grupo Saint-Gobain emprega atualmente cerca de 800 colaboradores distribuídos por 11 empresas e oito fábricas, somando um volume de faturação na ordem dos 180 milhões de euros.

O grupo recorda ter iniciado na Maia a construção de uma nova fábrica para a Saint-Gobain Abrasivos, com 9.000 metros quadrados, e atualizado o parque industrial e o forno para transformação de vidro da unidade de produção da Covipor, em Santo Tirso.

Também recentemente, o grupo diz ter concluído um aumento da capacidade de produção da linha de pastas da unidade da Saint-Gobain Portugal S.A., em Aveiro, estando a expandir o armazém de picking da unidade desta empresa no Carregado, “que passará a ter 1.854 metros quadrados, com vista à criação de novas áreas de negócio”. “Entre projetos em curso e projetos recentemente desenvolvidos, os investimentos totalizam um valor superior a sete milhões de euros”, salienta.

No que se refere à Saint-Gobain Sekurit Portugal, o grupo refere que “os problemas têm mais de uma década, tendo a empresa sido alvo de várias restruturações na tentativa de minimizar os gastos de estrutura e operacionais”.

“Até agora, só tem sido possível manter a empresa em laboração com a compreensão e o envolvimento dos trabalhadores e por via da constante capitalização da empresa por parte dos sócios. Porém, a pandemia de covid-19 agravou uma situação já de si frágil, aumentando substancialmente a retração do mercado automóvel, sem possibilidades de recuperação a curto, médio e longo prazo”, explica.

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Web Summit vai exigir certificado digital ou teste negativo à Covid-19 para aceder ao recinto

"O certificado de vacinação oficial ou um teste negativo à Covid-19 será exigido para participar no Web Summit", diz a organização. Sobre as máscaras, diz que "apoiará" a utilização no recinto.

A Web Summit, que este ano voltará a ser realizada em formato presencial, vai exigir a apresentação do certificado de vacinação ou de um teste negativo à Covid-19 para acesso ao recinto. A organização da feira, que está agendado para 1 a 4 de novembro, não refere a obrigatoriedade do uso de máscara, mas garante que “apoiará” a utilização de quem pretender recorrer a essa proteção.

“A Web Summit vai regressar a Lisboa em novembro. A segurança e a saúde são prioridades“, salientam os responsáveis do evento, detalhando, numa nota divulgada esta terça-feira, que a participação na feira dependerá da apresentação do certificado de vacinação oficial ou de um teste PCR negativo à Covid-19, “que será válido por 72 horas“.

Quanto às máscaras, a organização do evento fundado por Paddy Cosgrave diz que “é improvável” que a utilização deste tipo de proteção no interior do recinto seja legalmente obrigatória em novembro. Ainda assim, “a Web Summit apoiará os participantes que quiserem usar máscaras“. É importante explicar que o progresso da vacinação contra a Covid-19 levou o Governo de António Costa a antecipar o alívio de algumas restrições, mas o uso de máscara (tanto no interior, como na via pública) mantém-se obrigatório, cabendo ao Parlamento determinar o levantamento desse dever.

A organização do Web Summit remata a referida nota assegurando que tomará as medidas adequadas, em conformidade com as orientações das autoridades portuguesas, e que alertará os participantes, atempadamente, se as regras relativas à vacinação e às máscaras sofrerem alterações até à data da realização do evento.

A edição deste ano da Web Summit vai decorrer entre 1 e 4 de novembro. Tal como já acontecia antes da pandemia, os eventos continuarão, contudo, a ser transmitidos simultaneamente online. Prevê-se que, este ano, a feira contará com mais de mil oradores, 1.250 startups e 40.000 participantes. No ano passado, a feira realizou-se exclusivamente em formato digital, por força da crise sanitária.

(Notícia atualizada às 11h34)

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Bancos fecharam 655 balcões em 2020. Perderam mais de 2.000 trabalhadores

A banca portuguesa cortou mais de 2.000 postos de trabalho e fechou 655 balcões no ano da pandemia. Ajustamento aconteceu sobretudo na atividade externa.

A banca portuguesa perdeu mais 2.000 trabalhadores e fechou 655 balcões em 2020, revelou o Banco de Portugal, num ajustamento que não vai ficar por aqui. Várias instituições estão a executar planos de saídas agressivos, incluindo BCP e Santander, que também vão passar por despedimentos coletivos.

Mais de 1.300 saídas ocorreram na atividade externa dos bancos, na sequência também da venda de operações internacionais, enquanto outras 700 saídas aconteceram no negócio em Portugal, detalham as séries longas do setor bancário português, que foram atualizadas esta terça-feira pelo supervisor.

O mesmo se passou em relação às agências: há menos balcões sobretudo lá fora, sendo que fecharam 202 em Portugal no ano passado.

Neste momento, há vários bancos com planos de saída em curso, e que poderão abranger mais de 3.000 trabalhadores. Na passada sexta-feira, o Santander anunciou que vai avançar com rescisões unilaterais depois de ter falhado acordo com 350 trabalhadores de um total de 685. O BCP também tem em curso um plano de saídas de 800 a 900 trabalhadores, assim como o Banco Montepio e o Novo Banco.

Os bancos têm justificado a redução de pessoal com a quebra do negócio e a crescente utilização do digital por parte dos clientes, que vão cada vez menos às agências. Estas tendências foram aceleradas com a pandemia.

Entradas e saídas na banca desde 1993

Fonte: Banco de Portugal

Quase 18.000 saíram na última década

Na verdade, o ajustamento verificado no ano da pandemia tem uma década. Desde o resgate financeiro a Portugal, saíram dos bancos portugueses mais de 18.000 trabalhadores, uma redução de quase 23% em relação aos mais de 80 mil funcionários em 2011 (máximo histórico).

Quanto ao número de balcões, o corte foi ainda mais expressivo neste período: passou de 8.003 agências em 2011 para 4.868 agências no final do ano passado, o que representa uma redução de 40% no espaço de quase uma década.

(Notícia em atualizada pela última vez às 11h44)

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