Conversas de Praia #2: TV programática, media digital e redes sociais – os meios do futuro?

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  • 13 Julho 2021

Cristina Amaro, da Empower Brands House, João Epifanio, da Altice Portugal, Tiago Lopes, do ECO, e Ana Fernandes, da Performance Sales, foram os protagonistas desta conversa sobre os meios do futuro.

Se “o meio é a mensagem”, como diria o teórico de comunicação Marshall McLuhan, e com a grande transformação digital a que assistimos na última década, como serão os media no futuro? “TV programática, media digital e redes sociais. Serão estes os meios do futuro?” foi o tema da 2ª Conversa de Praia, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO, e que juntou Cristina Amaro, CEO & CLO The Empower Brands House, João Epifanio, Chief Sales Officer B2C Altice Portugal, Tiago Lopes, Social Media Editor do ECO, e Ana Fernandes, Executive Director da Performance Sales.

A forma como consumimos publicidade hoje, as oportunidades e desafios da segmentação da audiência para as marcas, a confiança que a televisão aporta na transmissão dos conteúdos, as fake news e a desinformação, também em contexto de pandemia, foram alguns dos tópicos abordados em mais uma conversa descontraída, com a praia como pano de fundo.

As Conversas de Praia, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO, pretendem abordar temas transversais da atualidade, como tecnologia, comunicação, inovação, media, em conversas descontraídas, dando voz a líderes e especialistas com experiência para partilhar as suas histórias. Poderá acompanhar as Conversas todas as terças-feiras, no Facebook do ECO, durante os meses de julho e agosto (veja o programa completo aqui).

A próxima é já dia 20 de julho e terá como tema “O entretenimento na comunicação” e contará com a participação de:

  • Bárbara Tinoco, cantora e compositora
  • Miguel Guerra, Diretor Patrocínios e Eventos MEO
  • Tiago Tarracha, Managing Partner da NERVO

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Remote angaria 150 milhões para tornar-se num unicórnio

  • ECO
  • 13 Julho 2021

Remote é uma startup com ADN português que ajuda as empresas a simplificar os processos de contratação em ambiente remoto. Já vale mil milhões de dólares.

A Remote fechou uma ronda de financiamento de 150 milhões de dólares (126,4 milhões de euros), ficando a valer mais de mil milhões de dólares (842,9 milhões de euros) e tornando-se, assim, oficialmente um unicórnio.

Esta ronda de financiamento foi liderada pela Accel e contou com outros investidores como a Sequoia, a Index Ventures, a Two Sigma, a General Catalyst e a Day One Ventures, lê-se no comunicado publicado no site da Remote.

A valer, então, mil milhões de dólares, este unicórnio com ADN português — o português Marcelo Lebre é um dos fundadores — destaca o “compromisso e a paixão” de toda a equipa, referindo que “este financiamento é apenas o começo”. “Pretendemos usar este dinheiro para tornar ainda mais fácil para as empresas contratarem os melhores talentos globais”.

Os 150 milhões angariados nesta nova ronda vão ajudar a startup a expandir-se para outros países. Desde novembro a equipa foi reforçada com mais 32 pessoas, perfazendo um total de 50 em todo o mundo. “Estaremos em 80 países até ao final de 2021”, diz a Remote.

A Remote é uma startup de tecnologia que simplifica os processos de onboarding remotos. Fundada em janeiro de 2019 por Marcelo Lebre (CTO) e Job van der Voort (CEO), tem como objetivo ajudar as empresas a simplificar os processos de contratação em ambiente remoto.

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Sabe quem são os gestores do PSI-20 com os maiores salários? Conheça o Top 5

Galp, EDP e Semapa foram as empresas que pagaram mais aos seus CEO em 2020. Desembolsaram perto de um milhão de euros só para a remuneração fixa do seu gestor.

Apesar de ter sido um ano marcado pela pandemia da Covid-19 e instabilidade económica, as cotadas no PSI-20 não deixaram de “abrir os cordões à bolsa”. Em 2020, as empresas da bolsa portuguesa pagaram aos seus gestores salários avultados. Galp, EDP e Semapa foram as empresas que mais pagaram aos seus CEO, desembolsando perto de um milhão de euros cada uma só para a parcela relativa à remuneração fixa do presidente executivo.

Mas, se somarmos as remunerações variáveis, PPR, prémios e outros rendimentos, os salários engordam ainda mais. Dois gestores no pódio das remunerações fixas mais elevadas receberam, ao todo, mais de dois milhões de euros no ano passado.

Galp, EDP e Semapa desembolsaram quase 3 milhões para componente fixa dos salários

A Galp foi a organização que mais gastou com o seu CEO, pagando 980 mil euros de remuneração fixa a Carlos Gomes da Silva, que saiu da liderança da petrolífera nacional no princípio deste ano. O valor fixo ilíquido do salário do gestor manteve-se em relação ao ano anterior.

No entanto, se somarmos ao seu ordenado de 2020 a remuneração variável (368,9 mil euros), a remuneração variável trianual (115,5 mil euros), o PPR (245 mil euros) e, ainda, 158 mil euros de outros rendimentos não especificados, o gestor recebeu um total de 1,87 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas da petrolífera nacional de 2020. Trata-se de um ligeiro aumento face ao ano anterior, em que havia recebido 1,778 milhões de euros.

Imediatamente a seguir está a EDP, que pagou 970 mil euros a António Mexia em 2020. Mas, à componente fixa do anterior presidente executivo da elétrica nacional há que acrescentar 554 mil euros relativos à componente variável. Mexia, cujo mandato foi suspenso por determinação do juiz Carlos Alexandre, embolsou ainda 848 mil euros referentes à remuneração variável plurianual relativa à avaliação de desempenho para o período 2015-2017. Contas feitas, o ex-gestor da EDP recebeu 2,372 milhões de euros, um valor que ultrapassa mesmo o salário total do CEO da Galp.

No pódio das remunerações fixas mais elevadas, o terceiro lugar é da Semapa. João Castello Branco, o CEO da empresa, recebeu 761 mil euros em 2020.

João Castello Branco é o CEO da Semapa.Paula Nunes / ECO

Já a parcela da remuneração variável marca 54.695 euros. Tudo somado, e embora com uma quebra de quase 10% face ao ano anterior, o CEO da papeleira ganhou 1,308 milhões de euros em 2020, voltando a superar a barreira do milhão de euros.

Jerónimo Martins e The Navigator fazem parte do top 5

A Jerónimo Martins ocupa o quarto lugar das remunerações fixas mais elevadas. No ano passado pagou 700 mil euros de remuneração fixa ao seu gestor Pedro Soares dos Santos, um valor ligeiramente acima da componente fixa referente a 2019 (684 mil euros).

E, apesar de ocupar o quarto lugar das remunerações fixas, se analisarmos todas as parcelas que constituem os salários destes gestores e compararmos o total que cada um deles recebeu no ano passado, Pedro Soares dos Santos é mesmo foi o gestor que auferiu o salário mais significativo. A retalhista recompensou o seu presidente executivo com 2,57 milhões de euros, um aumento de 24% no “cheque” comparativamente aos valores de 2019, ano em que recebeu 2,07 milhões de euros.

Pedro Soares dos Santos é o CEO e chairman da Jerónimo Martins.TIAGO PETINGA/LUSA

Voltando ao setor das papeleiras, a The Navigator pagou 656 mil euros a António Redondo, CEO da empresa, ocupando o quinto lugar do ranking das cotadas que premiam os gestores com os maiores salários. O valor da componente fixa foi bastante superior ao pago no ano anterior, que rondou os 319 mil euros.

Já a remuneração variável foi, em 2020, de 186 mil euros, enquanto em 2019 tinha sido de 548 mil euros. Contas feitas, e somadas todas as componentes do salário do gestor, o salário total de António Redondo sofreu uma quebra de 25 mil euros, passando de 867 mil euros (em 2019) para 842 mil euros (em 2020).

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Subida da inflação assusta Wall Street, apesar dos bons resultados da banca

As bolsas norte-americanas estão a afastar-se dos recordes recentes. Os bons resultados de dois grandes bancos não chegam para impedir a queda.

Wall Street está no “vermelho”, a afastar-se dos recordes recentes. Os investidores estão a afastar-se de ativos de risco, como as ações, depois de ter sido revelado que os preços nos EUA dispararam, fazendo aumentar os receios quanto a uma subida de juros mais rápida por parte da Reserva Federal norte-americana.

Neste contexto, o S&P 500 está a cair 0,13%, para 4.378,75 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,05%, para 34.979,78 pontos. O tecnológico Nasdaq recua 0,13%, para 14.713,82 pontos.

As negociações encontram-se condicionadas pela atualização da taxa de inflação publicada esta terça-feira pelo Departamento do Trabalho. O índice de preços no consumidor subiu 0,9% em junho e 5,4% face ao mesmo mês de 2020, superando largamente a estimativa de 4,9% apurada pela Bloomberg.

A inflação core, que exclui componentes voláteis como alimentos e energia e é atentamente seguida pela Fed, disparou 4,5% em termos homólogos, fazendo aumentar os receios de que a autoridade monetária venha a subir os juros mais rapidamente, travando o crescimento, o que acaba por impactar nas contas das empresas.

Do lado dos resultados de empresas, o JPMorgan Chase, o maior banco dos EUA, deu o tiro de partida e anunciou que o lucro do segundo trimestre mais do que duplicou face ao período homólogo, tendo atingido 11,95 mil milhões de dólares, acima do previsto pelos analistas. Mas as receitas caíram 8%, para 30,48 mil milhões de dólares, com o recuo das receitas com comissões nas negociações bolsistas e das margens na concessão de crédito. Os títulos da empresa caem 0,65%, para 156,98 dólares.

O Goldman Sachs, outro banco, também revelou que o lucro do trimestre passado disparou para 5,49 mil milhões de dólares, um desempenho melhor do que o esperado. Perde igualmente valor em bolsa, recuando 0,6%, para 378 dólares.

Uma nota final sobre a Virgin Galactic: a empresa que pôs o multimilionário Richard Branson no espaço continua a desvalorizar, apesar do sucesso do voo de teste. As ações recuam 6,29%, para 38,13 dólares, a somar à queda de 17,3% da sessão anterior.

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10 anos depois, Caixa volta a ter rating de investimento na Moody’s

Desde a crise da dívida que a Caixa era considerada "lixo" para a Moody's. Dez anos depois, banco público volta a ter notação com "grau de investimento".

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) acaba de ver a Moody’s a subir o rating para um nível de “grau de investimento”, algo que não acontecia há 10 anos. Este era um dos principais objetivos do CEO do banco público, Paulo Macedo, que se prepara para ver o seu mandato renovado por mais quatro anos.

A agência de notação financeira subiu em um nível o rating de dívida sénior de longo prazo da CGD de “Ba1” para “Baa3”: ou seja, deixa de ser considerada um “investimento especulativo” e passa a deter um “grau de investimento”. O outlook (perspetivas de evolução) foi mantido em “Stable”.

Em comunicado, a Caixa destaca esta subida como sendo “importante marco” na evolução e posicionamento no mercado, que “ocorre na sequência de três subidas verificadas durante a implementação do plano estratégico 2017-2020, fruto do progressivo reforço da solidez, rentabilidade e qualidade dos ativos”.

Em abril de 2011, quando Portugal pediu ajuda financeira internacional, a Caixa tinha um rating de A1 na Moody’s. Acabou esse mesmo mês três níveis abaixo, em “Baa1”. Não demorou muito até cair mais três níveis, para “Ba1”, o que aconteceu três meses depois, entrando naquilo que os investidores consideram de “lixo”. Até 2015, a CGD viria a ser objeto de mais três revisões em baixa.

A inversão só viria a acontecer em fevereiro de 2017, quando o banco registou a primeira subida em pleno processo de recapitalização. Em outubro de 2018, “com a melhoria da qualidade dos ativos”, nova subida de dois níveis. Agora, com esta subida, entra em “terreno” positivo, sendo que a CGD é agora notada em nível de investment grade por duas das principais agências internacionais, juntamente com a DBRS.

Ratings do BPI e Montepio também sobem

Além da Caixa, a Moody’s também subiu os ratings do BPI e do Banco Montepio, embora cada instituição esteja num patamar diferente na classificação de risco da agência norte-americana.

No caso do BPI, o rating subiu um nível de “Baa3” para “Baa2”: ou seja, já estava num nível considerado “grau de investimento” e reforçou agora esse estatuto com esta revisão em alta. A perspetiva de evolução também é “estável”.

Para o Montepio, a Moody’s também promoveu a subida de um nível de “Caa1” para “B3”, com o rating da dívida sénior não garantida do banco a ser considerada “investimento especulativo”. Está a seis níveis abaixo do “grau de investimento”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h37)

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AEPSA denuncia Estado a Bruxelas por violação da concorrência no setor da água

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

Em Portugal, as tarifas da água rondam os dois euros por metro cúbico, sendo que a média europeia é de 3,5 a quatro euros.

A Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA) apresentou uma denúncia à Comissão Europeia, por considerar que o Estado está a violar as regras da concorrência no setor da água, foi anunciado esta terça-feira.

“A associação refletiu ponderadamente e decidiu recorrer ao mecanismo de denúncia à Comissão Europeia, solicitando que seja analisada a atual situação do setor das águas, em Portugal”, informou a AEPSA, em comunicado.

Para a associação, “o Estado está a violar regras da concorrência, ao condicionar a atividade dos operadores privados, que apresentam melhores níveis de desempenho e praticam tarifas mais competitivas, ao mesmo tempo que subsidia entidades públicas ineficientes com ajudas de Estado”, explicou, referindo-se à atuação do Estado português no setor das águas.

Em conferência de imprensa ‘online’, o presidente da AEPSA, Eduardo Marques, explicou que a associação fez várias tentativas junto do Governo, do parlamento e de entidades municipais para que o seu ponto de vista fosse tido em consideração, mas sem sucesso.

O responsável adiantou que a denúncia foi submetida a Bruxelas na segunda-feira.

Segundo a AEPSA, têm vindo a ser implementadas “medidas e orientações que comprometem a atividade das empresas privadas concessionárias do setor nacional da água”, com efeitos prejudiciais na sustentabilidade ambiental e na qualidade do serviço prestado aos portugueses.

Conforme explicou Eduardo Marques, o objetivo da AEPSA é que o setor usufrua de “regras de mercado livre”, “de mercado concorrencial, sem constrangimentos artificias ou bloqueios legislativos”.

Na denúncia à CE, a associação aponta um conjunto de razões que fundamentam a sua decisão, como as “ajudas de Estado ilegítimas a entidades públicas no setor da água em Portugal”, referindo-se à utilização do Fundo Ambiental para favorecimento de entidades do grupo Águas de Portugal (AdP), como a atribuição recente de 50 milhões de euros à Águas do Norte, e a subsidiação das tarifas de entidades públicas através dos orçamentos municipais.

“Estes e outros apoios configuram verdadeiros auxílios de Estados, não notificados e que violam as regras de auxílios de Estado constantes do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), consubstanciando uma vantagem seletiva a entidades públicas, em detrimento das concessionárias privadas e dos municípios que concessionaram os serviços”, argumentou a AEPSA.

São ainda apontadas medidas como a limitação de acesso das entidades privadas ao mercado, dando o exemplo da restrição de contratos de prestação de serviços atribuídos a entidades privadas e o prazo máximo de 30 anos em concessões a privados, face aos 50 anos, em geral, às concessões públicas.

O bloqueio ou reversão da concessão da gestão dos sistemas de água a entidades privadas em “baixa”, a atribuição discriminatória de fundos europeus, a prática de tarifas insuficientes para cobrir os custos respetivos, por grande parte das entidades gestoras públicas em baixa, o desenvolvimento desmesurado do Grupo AdP, de capitais públicos, e a criação de entidades gestoras dos sistemas multimunicipais, sem concurso público, são outras razões apontadas na denúncia.

A AEPSA sublinhou que Portugal tem um nível tarifário baixo que causa insustentabilidade no setor da água e que, no caso das entidades públicas, tem de ser compensado através de subsidiação, violando o princípio do utilizador-pagador e afetando a concorrência.

Em Portugal, as tarifas da água rondam os dois euros por metro cúbico, sendo que a média europeia é de 3,5 a quatro euros.

A associação lembrou também que está em fase final de elaboração um novo plano estratégico – o Pensar 2030 – para gerir o setor da água nesta década, que tem como uma das principais conclusões a necessidade de haver aumentos significativos médios nas tarifas do setor.

Segundo a AEPSA, as empresas privadas do setor da água gerem cerca de 30.000 quilómetros de rede e servem dois milhões de portugueses.

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IGCP recompra 1,12 mil milhões de dívida em dólares

Portugal lançou uma operação de recompra de dívida que tinha emitido na moeda norte-americana. Recomprou 1,12 mil milhões de dólares

Portugal foi ao mercado recomprar obrigações do Tesouro, desta vez títulos emitidos em dólares. O IGCP amortizou antecipadamente 1,12 mil milhões de dólares emitidos originalmente em 2014.

A agência liderada por Cristina Casalinho tinha revelado esta segunda-feira, 12 de julho, que iria realizar esta operação hoje, 13 de julho, antes de um novo leilão de obrigações a realizar na quarta-feira, dia 14.

Não foi definido o valor a recomprar. O “montante total a recomprar não será predefinido, mas não irá cobrir a totalidade da emissão” cujo salvo vivo rondará os quatro mil milhões de dólares, disse o IGCP, acabando por adquirir 1,12 mil milhões de dólares desta dívida, segundo a Bloomberg.

“Portugal veio ao mercado comprar 1.124 milhões de dólares da obrigação com cupão de 5,125%, com maturidade em 2024 e que fica agora com um montante disponível de 3.376 milhões de dólares”, diz Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.

Portugal foi ao mercado emitir dívida em dólares em 2014, com maturidade em 2024, ou seja de 10 anos. O objetivo foi, à data, o de satisfazer o apetite de investidores norte-americanos, mas também garantir acesso a taxas de juro que, à data, eram mais baixas do que as exigidas em euros. Agora, os juros estão muito baixos.

O IGCP vai realizar um duplo leilão de dívida em euros, com maturidades de nove e 16 anos, e “em ambos temos taxas mais baixas que a emissão em dólares e sem respetivo risco cambial associado”, nota o especialista do Banco Carregosa. Neste sentido, a recompra da dívida em dólares e a emissão de novos títulos em euros “irá permitir reduzir os custos que temos com a dívida” e “estender a maturidade da mesma”, remata.

(Notícia atualizada às 14h47 com declarações de Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa)

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Nove mortos, mais 2.650 casos e internamentos voltam a aumentar

Desde o início da pandemia, o país já detetou 912.406 infeções e 17.173 pessoas morreram com Covid-19.

Portugal registou mais nove mortos por Covid-19, perfazendo um total de 17.173. E a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.650 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, o que eleva o número total de infetados no país para 912.406. Os internamentos continuam a aumentar.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se registou a maioria dos óbitos (seis, contra dois no Alentejo e um no Norte), continua a ser a que tem um maior número de novos casos (1.141), ainda que a diferença para o Norte seja cada vez menor (o Norte registou 939 casos). As restantes infeções foram confirmadas no Centro (276), Algarve (220), Alentejo (50), Madeira (16) e Açores (oito).

Os dados da DGS mostram que 850.034 pessoas já recuperaram da infeção, mais 3.490 que na segunda-feira. O número elevado de recuperados nas últimas 24 horas é superior ao dos novos casos, fazendo com que o número de casos ativos voltasse a diminuir ao fim de uma semana. São agora 45.199 casos ativos, menos 849 que no dia anterior.

A maioria dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa, mas o número de internados voltou a aumentar. No total, estão 742 pessoas internadas (mais 13 que na segunda-feira), das quais 161 em unidades de cuidados intensivos (menos duas).

Boletim de 13 de julho:

O boletim epidemiológico dá, por fim, conta de mais 1.461 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 76.360 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h26)

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BPI, ”la Caixa” e FCT destinam mais de 2,5 milhões de euros para desenvolvimento do interior de Portugal

A 3.ª edição do Promove vai apoiar dez projetos-piloto, seis ideias inovadoras e três projetos de investigação e desenvolvimento mobilizadores, com foco no desenvolvimento do interior.

O BPI, a Fundação “la Caixa” e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) vão apoiar dez projetos-piloto, seis ideias inovadoras e três projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) mobilizadores no âmbito da terceira edição do programa Promove. A atribuição conjunta de apoios a fundo perdido supera os 2,5 milhões de euros e resulta do acordo celebrado em 17 de junho de 2020, em que a FCT se comprometeu a igualar o valor dos recursos que a Fundação “la Caixa” viesse a alocar aos projetos vencedores.

“Criado em 2018, o Programa Promove tem o objetivo de estimular iniciativas inovadoras em domínios estratégicos para o desenvolvimento das regiões do interior de Portugal, de modo a contribuir para o desenvolvimento sustentável dessas regiões”, lê-se em comunicado.

Além do concurso destinado a projetos-piloto inovadores e do concurso de ideias destinado a estudantes de instituições de ensino superior, a parceria com a FCT resultou na abertura de uma nova linha de apoio a projetos de I&D mobilizadores, que visa a promoção da investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação em domínios estratégicos definidos pelo Governo português para a valorização das regiões do interior, incluindo águas termais, parques e reservas naturais, estudos sobre riscos biológicos e desenvolvimento, promoção e valorização de novas culturas e produtos naturais para o mercado nacional e internacional.

Ao todo foram recebidas 68 candidaturas de projetos-piloto, uma subida superior a 50% face a 2019, 14 propostas de ideias e 16 candidaturas à nova linha de projetos I&D mobilizadores. “Após a avaliação das candidaturas apresentadas às duas linhas de projetos, baseada em critérios de qualidade, inovação, impacto no território, sustentabilidade e potencial de desenvolvimento, o júri do programa Promove selecionou dez projetos-piloto e três projetos I&D mobilizadores de centros de investigação, distribuídos pelas regiões norte, centro e Alentejo.”

Foram também selecionadas seis ideias apresentadas por estudantes de universidades ou politécnicos do norte, centro e Alentejo, com base em critérios relacionados com a sua qualidade e exequibilidade, o grau de inovação e o potencial contributo para o desenvolvimento do território.

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Todos os casos de Covid-19 em Lisboa e no Algarve já são da variante Delta

A Delta é a variante mais prevalente em Portugal, com uma frequência relativa de 88,6% nos casos de Covid-19 identificados na primeira semana de julho.

A variante Delta já correspondia a 100% dos casos registados em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, na semana que terminou a 4 de julho, revela o relatório da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Esta variante continua a ser dominante em todas regiões.

A Delta é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 88,6% na semana de 28 junho a 4 julho, adianta o INSA. Já tem uma frequência superior a 80% em todas as regiões do continente, rondando os 62,5% nos Açores e 79,2% na Madeira.

Frequência relativa da variante Delta

Frequência da Delta entre as semanas 22 (31 de Maio – 06 de Junho) e 26 (28 de Junho – 4 de Julho) de 2021

De recordar que a região de Lisboa viu um crescimento rápido desta variante, o que motivou o Governo a decidir a proibição das viagens de e para a Área Metropolitana de Lisboa. No entanto, a variante acabou por se propagar pelo país, levando o Executivo a terminar com a medida, na semana passada.

Quanto à variante Delta Plus, que motivou alguma preocupação, acabou por não se mostrar expressiva no país. “Do total de sequências da variante Delta analisadas até à data (n=1992), 56 apresentam a mutação adicional” em causa, aponta o INSA. A frequência relativa desta sublinhagem “tem
evidenciado uma tendência decrescente, não tendo sido detetado até à data qualquer caso” na semana que terminou a 4 de julho.

Quanto às restantes variantes, a frequência relativa da Beta e Gama, identificadas inicialmente na África do Sul e no Brasil, respetivamente, “mantém-se baixa e sem tendência crescente (inferior a 1%) nas últimas amostragens a nível nacional”, adianta o INSA. Já a variante Alpha, associada ao Reino Unido, representou apenas 10,2% dos casos na primeira semana deste mês.

Para além disso, “não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile”. Quanto à variante/linhagem detetada inicialmente na Colômbia, esta “tem apresentado uma frequência relativa à volta de 1% nas últimas semanas”.

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Primeira tranche do PRR pode chegar toda de uma vez em julho. Portugal deverá receber 2,15 mil milhões

O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, afirmou que o primeiro pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência pode chegar ainda em julho para os 12 países com PRR aprovado.

A Comissão Europeia vai tentar fazer os primeiros pagamentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ainda este mês. Na conferência de imprensa após o ECOFIN que aprovou 12 PRR, incluindo o de Portugal, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, explicou que os 13% de pré-financiamento poderão chegar ainda em julho e numa só tranche, em vez de pagamentos faseados.

“O que é importante agora é assinar o acordo de financiamento com os Estados-membros, o que nos irá permitir começar o pré-financiamento e, de facto, este pode ser pago ainda em julho“, disse Dombrovskis, assinalando que, dado o sucesso das emissões da Comissão nos mercados internacionais, poderá ser possível fazer o pagamento de uma vez só em vez de várias tranches.

Posteriormente à assinatura do acordo de financiamento e de empréstimo com a Comissão Europeia, Portugal receberá um pré-financiamento de cerca de 1,8 mil milhões de euros (1.807.948.257 euros), o que corresponde a 13% das subvenções alocadas ao país. Além disso, receberá 350 mil euros (350.870.000) relativo a 13% do valor em empréstimos que solicitou, num total de 2,15 mil milhões de euros. São estes os valores do pré-financiamento de Portugal que constam da legislação europeia adotada pelos embaixadores dos países e agora pelo ECOFIN.

Esta terça-feira de manhã um porta-voz da Comissão Europeia, Balazs Ujvari, notou que a assinatura dos acordos de financiamento poderá demorar períodos diferentes consoante os Estados-membros, mas assinalou que a expectativa é ter o processo concluído até ao final do mês. Até ao momento, a Comissão já conseguiu emitir 35 mil milhões de euros de dívida nas idas ao mercado em junho. Esta terça-feira de tarde vai realizar-se a terceira emissão de dívida no âmbito do Próxima Geração UE (a “bazuca” europeia).

A expectativa do ministro das Finanças português, João Leão, também é que a primeira tranche chegue em julho. Em declarações após o ECOFIN, o ministro disse que a decisão de aprovar os 12 planos “vai permitir que dentro das próximas semanas, possivelmente ainda este mês, o primeiro cheque chegue de facto ao Estado português para ajudar a financiar a recuperação económica e social que o país precisa”.

O ministro disse que o “valor concreto” ainda está por definir, mas que “será próximo desse montante” de dois mil milhões de euros. Os valores referidos em cima — de 1,8 mil milhões (subvenções) e de 350 mil euros (empréstimos) — constam da decisão legislativa aprovada pelo ECOFIN, mas poderá haver ajustes no acordo de financiamento a ser assinado entre Portugal e a Comissão Europeia.

Apesar de Dombrovskis não ter confirmado que Portugal poderá ainda receber uma segunda tranche em 2021 já relativa à execução do PRR e ao cumprimento das metas, João Leão admitiu que existe essa possibilidade uma vez que está previsto que a primeira avaliação da Comissão Europeia aos marcos e metas aconteça ainda este ano. Nesse âmbito, será possível haver “um segundo desembolso, já não de pré-financiamento, mas em função das metas previstas”, o qual ocorrerá no final deste ano ou no início de 2022.

Foi esta terça-feira de manhã que os ministros das Finanças e da Economia da União Europeia aprovaram os primeiros 12 PRR: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Luxemburgo, Portugal, Eslováquia e Espanha são os primeiros países da UE com os planos aprovados e prestes a arrancar.

(Notícia atualizada às 13h33 com mais informação)

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Metade dos CEO consideram prioritário desenvolver novos negócios no pós-pandemia

A criação de novos negócios surge nas prioridades do tecido industrial. Em 2020, 34% das empresas que priorizaram o desenvolvimento empresarial não sofreram qualquer impacto financeiro com a crise.

Cinco em cada 10 CEO (52%) de vários setores consideram o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou novos modelos de negócio uma prioridade para crescer no pós-pandemia, de acordo com inquérito da McKinsey & Company.

O estudo realizado a 800 executivos de empresas de diferentes setores e regiões, revela que ter uma estratégia de desenvolvimento de negócios já provou ser uma boa oportunidade para as empresas durante os tempos da pandemia. O ano passado, 34% das empresas que priorizaram o desenvolvimento empresarial não sofreram qualquer alteração financeira em baixa, registando mesmo uma melhoria no crescimento.

Ter o apoio da liderança, apostar no talento certo, incluindo o talento digital, e ter uma visão profunda dos mercados em que se opera são aspetos essenciais, diz a McKinsey. “Para lançar e fazer crescer um novo negócio, as empresas precisam de desenvolver conscientemente novas capacidades: estruturar, liderar e obter talento – incluindo digital – para a nova empresa; compreender oportunidades de mercado e ter uma estratégia de aquisição de clientes rentável e de longo prazo”, explica Benjamim Vieira, que lidera a área de digital da McKinsey.

Embora a pandemia tenha acelerado a tendência de criação de novos negócios, o compromisso com o crescimento orgânico já se destacava e cerca de 74% das empresas que fizeram esta aposta cresceram acima da média nos seus setores. Adicionalmente, de acordo com a análise, entre o grupo de empresas que já impulsionaram o crescimento orgânico, há um pequeno grupo de companhias que mostram taxas de sucesso duas vezes mais altas do que as startups com grande potencial (24% contra 8%, respetivamente).

“A construção de novos negócios oferece uma oportunidade única para as empresas: a possibilidade de combinar a agilidade de uma startup e o potencial de crescimento rápido com os recursos e a sabedoria de uma empresa já estabelecida. E essa é uma combinação poderosa”, conclui Benjamim Vieira.

A incapacidade de se adaptar às mudanças do mercado e dos clientes, e dimensionar novos negócios, produtos ou serviços são as principais barreiras para novos negócios. Apenas dois em cada 10 novos negócios desenvolvidos na última década em grandes empresas conseguiram tornar-se projetos viáveis.

No entanto, a captação do valor do crescimento resultante do desenvolvimento de novos negócios parece ainda estar reservada a um pequeno segmento de empresas. Questionados sobre negócios viáveis, de grande escala, desenvolvidos nos últimos dez anos, os inquiridos afirmaram que 66% destes foram criados por 20% das empresas tradicionais. De acordo com a pesquisa, apenas 24% dos novos negócios criados em grandes corporações se tornam empresas viáveis de grande escala.

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