Itália vai exigir teste à Covid para viagens dentro da UE

  • ECO
  • 14 Dezembro 2021

Itália deverá passar a exigir a apresentação de um teste negativo à Covid-19 a todos os cidadãos da UE que aterrem em solo italiano, incluindo os vacinados. Medida deve ser anunciada hoje.

Depois de Portugal, também Itália deverá passar a exigir a apresentação de um teste negativo à Covid-19 a todos os cidadãos da União Europeia (UE) que aterrem no país, incluindo os vacinados, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Esta decisão ainda não foi divulgada oficialmente, contudo, deverá ser anunciada esta terça-feira pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, em conferência de imprensa ao final do dia, segundo o mesmo jornal, citando fontes familiarizadas com o processo.

A medida surge numa altura em que Itália, tal como vários países europeus, enfrenta uma subida de casos de infeção e mortes por Covid-19, nas últimas semanas e que o país vai começar a vacinar as crianças entre os cinco e os 12 anos. Recorde-se que 15 de outubro, Itália passou a exigir a apresentação de certificado digital Covid a todos os trabalhadores do setor público e privado. Além disso, a 6 de dezembro esta exigência foi também alargada para andar de autocarro, metro, comboios locais e para entrar em hotéis.

De notar que o Governo português tomou uma medida semelhante, sendo que a partir de 1 de dezembro passou a ser exigido a apresentação de um teste negativo à Covid (PCR ou antigénio), ou em alternativa, certificado de recuperação para aterrar nos aeroportos nacionais, bem como para entrar em bares e discotecas, nas visitas a lares, nas visitas aos doentes internados em qualquer instituição de saúde, bem como “em todos os grandes eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados”, sejam estes de natureza cultural ou desportiva.

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Impacto da subida dos combustíveis nos preços é já evidente em novembro

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2021

Dados evidenciam uma subida nos preços de diversos bens graças ao encarecimento dos combustíveis, especialmente bens alimentares, causando aumentos nos custos de produção e transporte, revela o INE.

O impacto do encarecimento dos combustíveis no aumento dos preços é particularmente notório desde abril, segundo o INE, e os dados de novembro da inflação evidenciam já uma subida nos preços de diversos bens, sobretudo alimentares.

“É evidente o impacto significativo dos combustíveis, em particular desde abril”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque relativo ao Índice de Preços no Consumidor (IPC) de novembro.

Além dos combustíveis, da eletricidade e gás e dos bens alimentares, o INE destaca ainda o aumento dos contributos para a evolução recente do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC, semelhante ao IPC, mas que inclui a despesa dos turistas) em Portugal das categorias dos ‘restaurantes e hotéis’ (+0,3 pontos percentuais) e das ‘viagens aéreas’ (+0,1 pontos percentuais).

De acordo com o INE, o aumento do preço dos combustíveis e da eletricidade “tem, por norma, impacto nos preços da generalidade dos restantes bens com o aumento dos custos de produção e de transporte”, mas, “em parte, estes efeitos podem ser diluídos numa redução eventualmente temporária da margem de lucro dos retalhistas”.

“Porém – salienta – em novembro já se evidenciam aumentos nos preços de um grande conjunto de bens, em particular nos bens alimentares, cujo contributo se situa em 0,3 pontos percentuais (aumento do contributo da classe dos ‘produtos alimentares e bebidas não alcoólicas’ em 0,2 pontos percentuais)”.

“Comparando o agregado IPC Total excluindo energia com o índice do agrupamento ‘bens de consumo’ do Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI), é evidente uma tendência de crescimento de preços semelhante nos dois indicadores, com acelerações significativas no terceiro trimestre”, precisa.

No destaque divulgado esta terça-feira, o INE nota que o IHPC português tem subido, nos últimos meses, abaixo da média da zona euro, explicando que tal resulta, nomeadamente, de “especificidades relacionadas com os produtos energéticos e o turismo”.

“Nos últimos meses, o IHPC em Portugal tem registado um comportamento ascendente, mas inferior à média da Área do Euro. Esta diferença pode ser explicada por um conjunto de fatores que afetaram em diferentes medidas os diversos países da Área do Euro”, refere.

Segundo explica, “parte das diferenças observadas resulta de efeitos nacionais específicos como, por exemplo, a redução temporária da taxa de IVA na Alemanha durante o segundo semestre de 2020, originando um aumento homólogo pronunciado em 2021 com impacto significativo no IHPC da Área do Euro”.

No caso de Portugal, precisa, “são de salientar algumas especificidades relacionadas com os produtos energéticos e o turismo”.

No caso dos produtos energéticos, o seu contributo para o IHPC de Portugal (1,1 pontos percentuais) é “significativamente inferior” ao estimado para a Área do Euro (2,6 pontos percentuais), sendo também “evidente um aumento na sua dispersão” desde o início de 2021.

“Este impacto desigual, consequência também de um ponderador muito inferior à média da Área do Euro para estes produtos, afeta fortemente o IHPC total: no caso de Portugal, este agregado contribuiu em novembro para cerca de 43% da variação homóloga total verificada, enquanto na Área do Euro o seu contributo explica mais de 52% da variação total estimada”, refere.

Segundo nota o instituto estatístico, “os aumentos nos preços dos combustíveis e da eletricidade verificados nos últimos meses têm tido impactos muito distintos entre os países da União Europeia”.

“Em relação aos combustíveis, o impacto dos aumentos do preço antes de impostos é diluído em função do peso dos impostos em cada país. Assim, um mesmo aumento do preço de base terá menor impacto relativo nos países com maior carga fiscal sobre os combustíveis, e vice-versa”, avança.

Em novembro, os combustíveis contribuíram em cerca de 0,9 pontos percentuais para a taxa de variação homóloga total do IHPC em Portugal (0,8 pontos percentuais em outubro).

Quanto à eletricidade, o INE nota que “a formação de preços no mercado retalhista português é definida, geralmente, em contratos anuais, atualizados em janeiro de cada ano, e por isso menos sensíveis a alterações infra-anuais dos preços da energia nos mercados grossistas”.

Adicionalmente, “os preços finais da energia incluem um conjunto de custos determinados anualmente pela ERSE, tendo por consequência um menor peso do custo da energia no preço final aplicado aos consumidores”.

Em novembro, a eletricidade e o gás registaram um contributo de cerca de 0,1 pontos percentuais para a taxa de variação homóloga total do IHPC em Portugal.

Para justificar o aumento do diferencial do IHPC em Portugal e na Área do Euro, o INE aponta ainda o facto de a estrutura de ponderação do IHPC português ter “características próprias, entre as quais se destaca um peso relativo das categorias relacionadas com o turismo superior ao dos restantes países em 2020”.

“O impacto da pandemia covid-19 no turismo originou uma redução acentuada do ponderador da classe dos ‘restaurantes e hotéis’ no IHPC de 2021, sobretudo nos países com maior nível de turismo, com exceção de Espanha”, refere, acrescentando: “Nos últimos meses, tem-se verificado um aumento significativo das taxas de variação homóloga desta classe que, fruto da redução do seu peso, contribui em menor medida para o aumento do índice total que no passado”.

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Que benefícios terá a minha empresa se for cliente Salesforce?

  • ECO + Salesforce
  • 14 Dezembro 2021

Muitos questionam o que faz realmente a Salesforce. Neste artigo, respondemos a algumas perguntas básicas sobre a empresa e os seus produtos. 

Até pode reconhecer o logotipo Salesforce ou os seus simpáticos bonecos, mas talvez continue a pairar no ar a pergunta “o que faz realmente a Salesforce?”. Respondendo em poucas palavras: juntamos empresas e clientes.

O que faz a Salesforce?

A Salesforce ajuda a eliminar as barreiras entre departamentos da sua organização, para que, independentemente de onde se encontrem, os colaboradores das áreas de marketing, vendas, e-commerce, serviços e IT partilhem uma única visão do cliente. Isto permite uma compreensão mais profunda dos clientes, integrada numa plataforma de gestão de relações com o cliente (CRM). Chamamos-lhe Salesforce Customer 360, porque lhe oferece uma visão de 360 graus dos seus clientes.

Como ajudará as suas equipas? Esta visão holística reduz o tempo que a empresa investe a resolver os problemas dos clientes, elimina redundâncias na comunicação e permite-lhe personalizar as interações e melhorar as relações com os seus clientes. As nossas ferramentas também são completamente digitais, pelo que pode dar resposta às necessidades do cliente rapidamente, a partir de qualquer lugar.

Como posso utilizar a Salesforce na minha empresa?

Pode estar a pensar: “tudo isto tem sentido na teoria, mas como aplicá-lo ao meu negócio?”

O Customer 360 disponibiliza a cada um dos seus departamentos as ferramentas para construir relações mais sólidas e autênticas com os seus clientes:

  • Marketing: personalize as mensagens de marketing para a pessoa certa, no melhor momento e no canal mais adequado, criando melhores oportunidades de venda e aquisição de clientes;
  • Vendas: dedique menos tempo a obter dados e mais tempo a conectar-se com os clientes, desenvolvendo e implementando um processo de vendas preciso e replicável;
  • Commerce: crie experiências de comércio simples e fluidas que ajudem a aumentar as receitas, atrair clientes e conectadas com o resto do negócio;
  • Serviço de apoio ao cliente: disponibilize apoio consistente e personalizado em cada interação com o cliente, a partir do contact center até ao trabalho no terreno, e desde a automatização do serviço até aos chatbots, com tecnologia de inteligência artificial (IA);
  • IT: crie aplicações modernas para satisfazer as necessidades dos colaboradores, sócios e clientes; aumente a produtividade mediante a automatização de processos-chave; e melhore a escala, a transparência e a segurança com soluções de IT.

A transformação digital não é igual para todos. Por isso, pode adaptar as capacidades do Customer 360 às suas necessidades específicas, desde Inteligência Artificial até análise, integração e training. E para além da tecnologia, o nosso ecossistema global de especialistas, parceiros de aplicações e serviços estão sempre disponíveis, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Mas como funciona a Salesforce?

Ajudamos a sua empresa a disponibilizar uma experiência inesquecível aos clientes. Olhemos para o exemplo da marca de beleza e.l.f. Cosmetics e de como utilizou a Salesforce para renovar o seu negócio.

Para ter sucesso num mundo onde o digital é primordial, a e.l.f. Cosmetics tinha de se certificar que cada ponto de contacto com o cliente era relevante e coerente em todos os canais. A empresa implementou uma combinação de Marketing Cloud, Commerce Cloud e Service Cloud para transformar essas funções chave no seu negócio, proporcionando aos consumidores a melhor experiência de marketing, compras e serviço de apoio ao cliente possível. Estas três soluções trabalham conjuntamente com os mesmos dados para que as pessoas correspondentes da empresa tenham uma visão holística do consumidor antes e depois da compra, e possam adaptar-se rapidamente e em tempo real às necessidades dos clientes.

A E.l.f. Cosmetics registou resultados estrondosos com a ferramenta Customer 360, nomeadamente:

  • o e-commerce da marca é o primeiro no seu setor, com uma impressionante taxa de retenção de 55% a 65%;
  • eficiências que funcionam, de que é exemplo o facto de a empresa poder atribuir colaboradores à resolução de casos de serviço de apoio ao cliente até programas de fidelização de clientes mais avançados.

O cliente está no centro de tudo o que fazemos

Ekta Chopra

Vice-presidente da área Digital da Salesforce

Porquê essa “obsessão” com os clientes?

É possível que tenha notado que somos bastante focados em colocar os clientes no centro do negócio. Afinal de contas, chamamos à nossa plataforma Customer 360.

Tanta dedicação ao cliente porquê? Porque nos últimos 20 anos, as expectativas dos clientes com as empresas dispararam. 84% dos clientes dizem que a experiência que uma empresa oferece é tão importante como os seus produtos e serviços (consulte o relatório State of The Connected Customer da Salesforce). Agora já não se trata apenas daquilo que oferece aos seus clientes, mas também de quando, onde, porquê e como chega até eles.

84%
Percentagem de consumidores que dizem que a experiência que uma empresa oferece é tão importante quanto os seus produtos e serviços

4ª edição do relatório “Estado do Cliente Conectado”

Neste mundo impulsionado pelo cliente, o mais importante que pode construir como empresa é a confiança. Os clientes hoje só querem ter a certeza que conseguirão o que necessitam da sua empresa, onde e quando. Querem que as experiências se desenvolvam sem esforço e são leais às marcas nas quais confiam.

Sabemos que isto não é fácil para todas as empresas. De acordo com um estudo recente da Forrester Consulting, os líderes têm hoje de lidar, de forma esmagadora, com uma enorme quantidade de informação, que lhes dificulta a tarefa de criar experiências de qualidade aos clientes.

Estes são alguns dos desafios que os líderes empresariais enfrentam neste momento:

  • 58% dos participantes do estudo estão totalmente de acordo que os dados dos futuros clientes e das contas provêm de demasiadas fontes para serem compreendidos;
  • 58% estão totalmente de acordo que a falta de uma visão empresarial dos dados do cliente ou do potencial cliente é um problema;
  • 56% estão totalmente de acordo ou de acordo que os dados não organizados impactam negativamente a qualidade da experiência dos seus clientes ou futuros clientes.

O relatório mostra que estes problemas surgem porque as empresas tomam iniciativas de transformação em núcleos departamentais. Mais de metade dos participantes do estudo revela que os seus sistemas de CRM estão de alguma forma fragmentados na empresa. Embora esta abordagem possa ajudar a resolver um problema comercial a curto prazo, pode dificultar a oferta de melhores experiências aos clientes no futuro.

Aí é onde entra em jogo a ferramenta Customer 360. Foi criada para abordar estes problemas de forma direta ao estabelecer pontes entre as equipas isoladas e gerar confiança com os clientes.

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Stand4Good já atribuiu 40 mil euros em bolsas universitárias. Mas apoio financeiro é só uma parte do projeto

Em 2022, a Stand4Good dará continuidade ao trabalho iniciado no ano letivo 2020/21, que prevê um acompanhamento de proximidade aos 20 estudantes universitários e cinco jovens recém-graduados.

Depois de, em 2020, em plena pandemia o projeto-piloto de intervenção social Stand4Good ter apoiado 20 estudantes da Universidade do Porto em situação de carência económica, com a atribuição de bolsas de estudo e a inserção num programa de mentoria e desenvolvimento, neste ano letivo o apoio chegou a 25 jovens. Desde o início do projeto já foram atribuídos 40 mil euros em bolsas universitárias. E só neste ano foram desenvolvidas 41 iniciativas no âmbito do programa de integração profissional.

“Foram atribuídos 20 mil euros em bolsas universitárias no ano letivo 2020/21 e 20 mil no ano letivo 2021/22. Para além deste valor, a intervenção da Stand4Good garante também outros apoios em função das necessidades identificadas, nomeadamente computadores, apoio para transportes, explicações, cursos de línguas, entre outros”, adianta Mafalda Teixeira Bastos, cofundadora da Stand4Good, à Pessoas.

“O projeto-piloto iniciou-se em 2020 com 20 alunos beneficiários. Uma vez que cinco destes jovens eram finalistas e já se encontram integrados no mercado de trabalho/em fase de integração e que a metodologia da Stand4Good prevê o acompanhamento destes estudantes até ao final do primeiro ano após a conclusão dos estudos superiores, o projeto foi alargado neste ano letivo, abrangendo atualmente 25 estudantes: 20 estudantes universitários e cinco jovens recém-graduados”, esclarece a cofundadora do projeto.

A Stand4Good nasceu há um ano, em plena pandemia, com a missão de apoiar jovens universitários em situação de carência económica a prosseguirem os seus estudos. Tendo como propósito inicial a atribuição de bolsas universitárias a estudantes que, apesar de viverem em comprovada situação de carência económica e de se terem candidatado às bolsas de ação social (cujo rendimento anual nunca poderá exceder os 8.962 euros per capita), não as obtiveram por um excesso de capitação inferior a 500 euros por ano, a intervenção da Stand4Good vai muito além do apoio financeiro.

Mais do que apoio financeiro

O projeto de intervenção social — que pretende combater a iniquidade no acesso ao ensino superior e garantir a igualdade de oportunidades — garante não só a atribuição de bolsas universitárias, mas também a implementação de diferentes programas (mentoria, integração no mercado de trabalho, conversas inspiracionais e voluntariado) em parceria com empresas e entidades que se juntaram à causa, como é o caso da Bial, Bip, Bosch, Parfois, Sonae, BPI, CIN, PBS, Mercer, VdA e Note, por exemplo.

Só neste ano letivo, no âmbito do programa de integração profissional foram realizados 22 open days, 13 imersões de curto e médio prazo, duas experiências em contexto de mock interviews e ainda quatro integrações profissionais por parte dos estudantes finalistas que concluíram as suas licenciaturas/mestrado integrado.

(…) tem sido um privilégio para todos os que estão envolvidos no projeto acompanhar jovens cheios de talento, com enorme vontade de estudar e prosseguir os seus estudos superiores e vê-los realizar todo o seu potencial

Mafalda Teixeira Bastos

Cofundadora da Stand4Good

Na componente de mentoria (“Mentor4Good”), a Stand4Good arrancou com a primeira edição do “Programa Mentor”, que prevê que cada estudante tenha um mentor que o acompanha ao longo de todo o ano letivo. “Este é um programa desenvolvido em parceria com inúmeras empresas que, de forma muito envolvida, identificam um colaborador que assumirá a função de mentor do jovem. Paralelamente, iniciou também o ‘Programa de Desenvolvimento de Competências’ em parceria com empresas e consultores externos especializados nas diferentes temáticas, com vista à capacitação dos jovens em competências essenciais para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, detalha a Stand4Good.

Há também uma preocupação em dar uma efetiva resposta no que diz respeito à integração dos alunos em contexto profissional (“Work4Good”), através de imersões de curto, médio e longo prazo (shadow day, open day, mock interviews, estágios curriculares e profissionais) nas empresas parceiras, promovendo oportunidades reais de contacto com o mercado de trabalho.

Ao abrigo do programa “Talk4Good”, os jovens universitários apoiados pela Stand4Good têm também a oportunidade de conversar com líderes de referência de diferentes áreas, “cuja partilha de percursos e testemunhos têm a enorme capacidade de transformar, inspirar e empoderar os estudantes”.

Adicionalmente, através do programa “Act4Good”, o projeto procura promover também a participação dos jovens em ações de voluntariado em instituições parceiras e Universidade do Porto, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva. Apesar de no último ano, devido aos constrangimentos impostos pela pandemia, este programa ter estado muito condicionado, nos meses de verão ainda foi possível realizar algumas iniciativas de voluntariado em parceria com o Banco Alimentar Contra a Fome do Porto e a Associação Animais de Rua.

“Após um ano de atividade da Stand4Good, tem sido um privilégio para todos os que estão envolvidos no projeto acompanhar jovens cheios de talento, com enorme vontade de estudar e prosseguir os seus estudos superiores e vê-los realizar todo o seu potencial”, comenta Mafalda Teixeira Bastos.

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Portugal com 69 casos da variante Ómicron e possível circulação comunitária

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2021

Existe uma "tendência crescente na proporção de casos positivos com falha do gene S", que permite identificar a variante Ómicron, desde o dia 6 de dezembro, segundo o INSA.

Portugal regista 69 casos da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, com os últimos dados a revelarem uma “tendência fortemente indicadora da existência de circulação comunitária”, avançou esta terça-feira o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

“Até à data, estão identificados um total de 69 casos da variante Ómicron por pesquisa dirigida de mutações e/ou sequenciação do genoma viral”, refere o relatório do INSA sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.

Segundo o instituto, no âmbito da monitorização em tempo-real da “falha” na deteção do gene S, que permite identificar a variante Ómicron, realizada em colaboração com diversos laboratórios, foi possível reunir os dados referentes ao período de 25 de novembro a 12 de dezembro.

“Esta análise aponta para uma tendência crescente na proporção de casos positivos com falha do gene S desde o dia 6 de dezembro, atingindo uma frequência relativa de 9.5% no dia 12 de dezembro”, adianta o relatório.

De acordo com o INSA, esta tendência, em particular a observada nos últimos três dias, é “fortemente indicadora da existência de circulação comunitária da variante Ómicron neste período, em forte paralelismo com o cenário observado em outros países” que estão a utilizar a mesma abordagem para vigilância desta variante, caso da Dinamarca e do Reino Unido.

Esta nova variante, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em mais de 60 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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UTAO: Impacto das medidas Covid-19 em 2020 e 2021 vai superar os 10 mil milhões

A UTAO estima que estes dois anos da pandemia tenham um impacto nas contas públicas de 10 mil milhões de euros, principalmente pelo aumento da despesa mas também pela queda da receita.

As medidas relacionadas com a pandemia implementadas em 2020 e 2021 terão um impacto acumulado superior a 10 mil milhões de euros, de acordo com os cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Após terem um impacto de 4.725 milhões de euros em 2020, as medidas Covid-19 vão ter um impacto de 5.476 milhões de euros até ao final deste ano, antecipam os técnicos do Parlamento num relatório sobre a execução orçamental até outubro.

Nessa análise das contas públicas entre janeiro e outubro deste ano, a UTAO escreve que “até ao final de outubro de 2021 o efeito financeiro direto conhecido das medidas de política COVID-19 na conta consolidada das Administrações Públicas (AP) ascendeu a 5.190 milhões de euros”. A expectativa é que esse valor vá até aos 5.476 milhões de euros no último trimestre do ano.

Contudo, os técnicos reconhecem que a evolução da situação pandémica ainda é incerta, o que poderá influenciar estes números: “Existe um grau considerável de incerteza quanto à evolução da situação epidemiológica no 4.º trimestre e, consequentemente, quanto à necessidade de medidas de suporte à economia e à sociedade“.

Como é visível no gráfico, as medidas relacionadas com a saúde e as medidas de apoio ao emprego e manutenção da laboração são as que representam um maior impacto para as contas públicas em 2021. Em 2020, a prorrogação e isenção de obrigações fiscais e contributivas tinha tido um maior peso.

Neste gráfico, que elenca o impacto de algumas das principais medidas (mas não todas) desde o início da pandemia, é notório o destaque do lay-off simplificado e do incentivo extraordinário à normalização. Além disso, é visível que maio de 2020 e março de 2021 foram os dois meses mais “pesados” para as finanças públicas portuguesas à conta da Covid-19.

Estes valores do impacto orçamental das medidas já estão descontados do cofinanciamento europeu de 747,3 milhões de euros que Portugal recebeu este ano através do FEDER e do FSE (para o Programa Apoiar e Adaptar) e do Próxima Geração UE (incluindo REACT-EU) para medidas da saúde e programa Ativar. “Sem este apoio europeu, o esforço nacional até àquela data [até outubro] teria sido de 5.937 milhões de euros“, nota a UTAO.

De recordar que as contas públicas, mesmo sem os efeitos diretos das medidas COVID-19, continuam afetadas pela pandemia através de três canais de transmissão: “Efeito da pandemia na economia e sua repercussão nas contas públicas, ação dos estabilizadores automáticos e efeito induzido pelas medidas de política COVID-19”.

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Políticas públicas devem ser “pensadas para as empresas que ainda não existem”

Fernando Alexandre desafia o próximo governo a não desenhar os fundos europeus “à medida de certas empresas” e a flexibilizar as leis laborais, aconselhando os gestores a abrir portas à academia.

Portugal precisa de “pensar as políticas públicas para empresas que ainda não existem”, isto é, precisa de “criar um ambiente que favoreça o aparecimento de empresas inovadoras”. O alerta foi deixado esta terça-feira pelo economista Fernando Alexandre, lamentando não ver nos decisores políticos a “sensibilidade” para entenderem sequer a importância do bom funcionamento dos mercados.

No encerramento da 4.ª edição da Fábrica 2030, organizada pelo ECO no Palácio da Bolsa, no Porto, o professor da Universidade do Minho deu o exemplo da definição dos fundos europeus, que “não podem ser desenhados à medida para determinadas empresas”. Pelo contrário, têm de ser encontradas “soluções de que a sociedade e a economia precisem”, sendo que “depois as empresas e as universidades é que têm de se chegar à frente com as soluções”.

Respondendo ao mote da conferência sobre como pôr o país a crescer, depois de duas décadas a divergir de outras economias europeias, Fernando Alexandre lembrou que os exemplos de excelência, como a parceria da Bosch com a Universidade do Minho, “são poucos, não têm escala nem capacidade para arrastar a economia como um todo”.

“Chegámos ao século XXI com políticos e políticas do século XX, sendo que no século XX tínhamos tido políticos do século XIX [risos]. Continuamos desfasados, a pensar da mesma maneira. Dessa forma, nem conseguimos fazer o diagnóstico correto e as políticas não serão as adequadas para a mudança de que precisamos”, acrescentou.

Impostos, trabalho e qualidade da gestão

Desde logo, é preciso “melhorar a qualidade das instituições”, particularizando a relevância das entidades reguladoras – “é ótimo que tenhamos empresas líderes, mas expostas à concorrência, que façam crescer a economia” –, baixar a carga fiscal sobre as empresas – “por que não eliminar a derrama, como um sinal?” – e flexibilizar a legislação laboral, dando às empresas “condições para se adaptarem às novas condições tecnológicas e de mercado”.

“Têm de ter flexibilidade, condições de financiamento e talento disponível para poderem contratar e despedir. Por isso, é preciso condições para haver um ajustamento rápido no funcionamento dos mercados. E temos imensa rigidez em muitas dimensões, a começar na própria legislação laboral, que continua a ser uma das mais rígidas da OCDE – e a discussão dos últimos meses no âmbito do OE para 2022 era voltar a uma legislação que tinha tido maus resultados”, desabafou.

As empresas têm de ter flexibilidade, condições de financiamento e talento disponível para poderem contratar e despedir.

Fernando Alexandre

Economista

Fernando Alexandre sustentou ainda que “a flexibilidade permite a adaptação à mudança” numa fase de transformação estrutural da economia, como acontece por causa da digitalização ou da transição energética. “Se não damos condições às empresas para adaptarem o stock de trabalhadores, elas perdem competitividade”, completou, notando que essas pessoas têm se ser “protegidas e requalificadas”.

Questionado sobre as decisões que podiam ser adotadas para apoiar a economia, o ex-secretário de Estado da Administração Interna no governo liderado por Pedro Passos Coelho referiu que “começámos mal porque metemos logo 4 mil milhões na TAP e a margem para as outras coisas fica muito reduzida”. É que “muitas vezes andamos a discutir trocos no Orçamento do Estado, não há dinheiro para fazer nada que faça a diferença, e para algumas situações o dinheiro aparece – infelizmente, para projetos sem o retorno esperado no futuro”.

Fernando Alexandre (à direita) encerrou a conferencia Fábrica 20.30, ladeado por António Costa, publisher do ECO

A finalizar a intervenção nesta conferência, e já depois de considerar “ridícula” a discussão dos orçamentos para as Universidades porque “era mais barato ser sempre o mesmo [valor], em vez de se andar semanas a discutir migalhas”, Fernando Alexandre analisou que a cultura das instituições de ensino e de investigação começa a mudar. Já se vendo, por exemplo, físicos de partículas da UM a resolver problemas na linha de produção de fábricas de plásticos da região Norte, com “curiosidade para resolver problemas práticos”.

“E as empresas também não se podem sentir intimidadas. A qualidade da gestão também é um problema da parte das empresas. A disponibilidade para ter à sua volta pessoas de elevada qualidade, exige confiança por parte dos gestores. E essa confiança vem do conhecimento. Quando têm conhecimento, têm confiança. E isso é que permite ter equipas qualificadas e mais abertas a receber contributos da academia”, concluiu.

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TTR: Estas são as sociedades de advogados que lideraram as principais operações de M&A

A Uría Menéndez - Proença de Carvalho liderou por valor total das operações, com 3.728,65 milhões de euros. A Morais Leitão liderou o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 24.

O recente ranking da TTR – Transactional Track Record, com análise do período entre 1 de janeiro e 30 de novembro de 2021, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Uría Menéndez – Proença de Carvalho liderou por valor total das operações, cerca de 3.728,65 milhões de euros. A Morais Leitão liderou o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 24.

Segundo o relatório da TTR, nos primeiros 11 meses do ano foram realizadas 468 transações que se traduziram num valor total de 12.411 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 226 transações (4.934 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 105 transações (3.766 milhões de euros), Venture Capital com 103 transações (1.542 milhões de euros), e Private Equity com 35 transações (2.169 milhões de euros).

O TTR selecionou como transação do mês a venda, pela SIBS, de participação de 25% na Via Verde para a Ascendi e Brisa. O valor da transação não foi divulgado. A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios VdA e PLMJ.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a Uría Menéndez – Proença de Carvalho, com um valor de 3.728,65 milhões de euros, seguida pela VdA, com 3.573,20 milhões e a fechar o top 3 a Linklaters Portugal com um valor total de 1.810,04 milhões de euros. Também com valores a ultrapassar os 1.000 milhões de euros está a Morais Leitão (1.371,62 milhões de euros) e a Cuatrecasas (1.128,31 milhões de euros).

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Morais Leitão, como 24, seguida pela Garrigues Portugal (21), a SRS Advogados e a PLMJ (19 cada). No top 5 ficou também a VdA com 15 negócios.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, cinco sociedades de advogados estão representadas no top 10, face ao valor de transações: Uría Menéndez – Proença de Carvalho, VdA, Linklaters Portugal, Cuatrecasas e DLA Piper ABBC. Joana Torres Ereio, sócia da Uría Menéndez – Proença de Carvalho, ocupa o lugar cimeiro da tabela com 2.268,40 milhões de euros. Relativamente ao número de transações, o topo é ocupado por Luís Roquette Geraldes, da Morais Leitão, com 14.

O advogado que somou um maior número de transações nestas áreas foi Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, com 14. No top 5 ficou ainda Paulo Bandeira da SRS Advogados com 13, Duarte Schmidt Lino da PLMJ com 11, Mário Lino Dias da Garrigues com 9, e Domingos Cruz da CCA com 6 transações.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions pertencem a quatro firmas: Uría Menéndez – Proença de Carvalho, VdA, Linklaters Portugal e Cuatrecasas. José Maria Bragança Rodrigues, advogado principal da Úria, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 1.694,40 milhões de euros.

Constatando o número de transações, o advogado rising star pertence à SRS Advogados: Solange Fernandes, como 11 transações. No top 4 ficou ainda Francisco Vieira de Almieda da Morais Leitão, Inês Freire de Andrade da Garrigues Portugal, e Isabel Carneiro Kahlen da Morais Leitão, cada um com 7.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Uría Menéndez – Proença de Carvalho, com um valor de 1.403,40 milhões de euros, a VdA, com 1.358,40 milhões de euros, e a Linklaters Portugal, com 1.155,40 milhões de euros.

Já relativamente ao número de transações, a PLMJ ficou em primeiro lugar, com 8 transações, seguida pela Uría Menéndez – Proença de Carvalho (5), VdA e Morais Leitão (3 cada).

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 484,32 milhões de euros, a Garrigues Portugal, com 175,84 milhões, e a Uría Menéndez – Proença de Carvalho, com 168,99 milhões de euros.

Já relativamente ao número de transações, a SRS Advogados ficou em primeiro lugar, com 16 transações, seguida pela Morais Leitão (15), CCA (cinco) e PLMJ, Garrigues e DLA Piper ABBC, com quatro cada.

Equity Capital Markets

A Morais Leitão foi a sociedade de advogados referenciada com as transações de Equity Capital Markets de maior valor, 1.600 milhões de euros. O top 3 contou com a DLA Piper ABBC e a Uría Menéndez – Proença de Carvalho com 1.500 milhões de euros cada. Relativamente ao número de transações, a Morais Leitão e a VdA lideram com duas operações cada.

Já relativamente aos “dealmakers” na área de Equity Capital Markets, cinco sociedades de advogados estão representadas: Morais Leitão, VdA, Linklaters, Uría Menéndez – Proença de Carvalho e PLMJ. Sete advogados dividem o lugar cimeiro da tabela, tendo em conta o valor das mesmas.

Os “rising star dealmakers” na área de Equity Capital Markets pertencem à Morais Leitão, Uría Menéndez – Proença de Carvalho, Linklaters, VdA e PLMJ. Os dois advogados que dividem o primeiro lugar – Pedro Capitão Barbosa e Miguel Stokes – participaram em uma transação no valor estimado de 1.500 milhões de euros.

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Manuel Pinho não quis falar ao juiz Carlos Alexandre

Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais. Esta terça-feira foi detido.

Manuel Pinho não quis falar ao juiz Carlos Alexandre, no âmbito da sua detenção que se realizou esta terça-feira. Em causa o processo do caso EDP.

A mulher, Alexandra Pinho, será ouvida pelo juiz de instrução às 15h30 desta terça-feira.

Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.

No processo EDP/CMEC, o Ministério Público imputa aos antigos administradores António Mexia e Manso Neto, em coautoria, quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio.

O caso está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

O processo tem ainda como arguidos o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um Governo PSD, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.

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Inflação e reunião da Fed pressionam Wall Street

Os principais índices norte-americanos arrancaram a sessão desta terça-feira no "vermelho", com a trajetória da inflação a preocupar os investidores, que estão de olho na reunião da Fed.

Os mercados norte-americanos arrancaram a segunda sessão da semana em “terreno negativo“, com os investidores expectantes quanto aos resultados da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, que serão conhecidos na quarta-feira. A pressionar Wall Street está também a evolução do Índice de Preços no Consumidor: os números da variação anual registada em novembro foram divulgados esta terça-feira e refletem um aumento da inflação acima do esperado.

O S&P 500 arrancou a cair 0,56%, para 4.642,99 pontos. Também no “vermelho”, o industrial Dow Jones recua 0,13%, para 35.605,73 pontos, e o tecnológico Nasdaq perde 1,28%, para 15.215,96 pontos.

A Fed tem reunião marcada para esta quarta-feira, estando os investidores expectantes, uma vez que, face à trajetória da inflação e aos números do desemprego, o banco central deverá comentar a trajetória das taxas de juro para o próximo ano e o ritmo da redução da compra de títulos.

Aliás, esta terça-feira foram divulgados os dados do Índice de Preços no Consumidor relativos à variação anual registada em novembro e mostram um aumento acima do esperado — em causa está uma subida de 9,6%, o acréscimo mais expressivo desde finais de 2010 –, receando os investidores que isso possa vir a ser sinónimo de uma retirada mais célere dos estímulos do que a esperada.

Além disso, a contribuir para o sentimento negativo desta sessão está a propagação da nova variante de coronavírus, a Ómicron, estando os investidores preocupados com o seu potencial impacto na recuperação da economia.

Esta terça-feira, destaque para a Apple, cujas ações sobem 0,99%, para 177,48 dólares, depois de terem recuado mais de 2%, no início da semana. A gigante da maçã aproxima-se assim, passo a passo, da capitalização bolsita de três biliões de dólares, marca nunca antes alcançada por uma empresa cotada.

Na tecnologia, mas do outro lado da linha de água, os títulos da Meta Platforms (holding do Facebook) desvalorizam 0,31%, para 333,45 dólares; os da Microsoft perdem 1,81%, para 333,24 dólares; os da Tesla recuam 2,71%, para 940,27 dólares; os da Alphabet caem 1,18%, para 2.899,39 dólares; e os da Amazon descem 1,33%, para 3.346,41 dólares.

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Há mais 14 mortes e 3.591 casos de Covid-19, mas menos pessoas internadas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Dezembro 2021

Desde o início da pandemia, Portugal soma 1.120.193 casos de infeção e 18.687 mortes por Covid-19. Há 1.115.749 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.591 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 1,2 milhões. O boletim desta terça-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 14 pessoas com a doença, para um total de 18.687 óbitos.

O número de internamentos diminuiu em relação a segunda-feira. Há 953 doentes internados em unidades hospitalares (menos 41 nas últimas 24 horas), dos quais 142 em unidades de cuidados intensivos (menos dois). A maioria dos infetados continua a recuperar em casa.

O boletim dá conta de um total de 1.115.749 recuperados, mais 6.358 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 65.757 casos ativos em Portugal, menos 2.781 face a segunda-feira.

Há ainda 91.709 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 950 nas últimas 24 horas.

Boletim epidemiológico de 14 de dezembro de 2021:

Norte e Lisboa e Vale do Tejo (LVT) voltaram a superar os 1.000 casos de infeções diárias, registando, respetivamente, 1.148 e 1.159 novos casos esta terça-feira. Seguem-se a região Centro, que confirmou 792 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o Algarve, com 211 infeções, e o Alentejo, com 98 novas infeções. O arquipélago dos Açores contabilizou 13 casos, enquanto a Madeira somou mais 170 infeções de coronavírus.

A região Norte teve o maior número de óbitos por Covid-19 desde o último balanço, ao registar cinco das 14 mortes. No Centro, morreram mais quatro pessoas infetadas, e o Algarve contabilizou três mortes. LVT e o arquipélago da Madeira confirmaram, cada um, mais uma morte provocada pelo coronavírus.

(Notícia atualizada às 15h16)

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Altice UK reforça na British Telecom para 18% e recebe aviso do Governo de Boris Johnson

Grupo de Patrick Drahi reforçou a sua posição na operadora britânica para 18%. Apesar de garantir que não quer a totalidade da empresa, Governo britânico já avisou estar preparado para intervir.

A Altice UK anunciou ter reforçado a sua posição maioritária no capital da British Telecom para 18%. O Governo do Reino Unido recebeu a notícia com apreensão e avisa que pode intervir se for necessário proteger os interesses nacionais.

O grupo fundado por Patrick Drahi, que também controla a Meo em Portugal, já tinha 12,1% da operadora de telecomunicações britânica desde junho. Drahi terá comunicado a operação na segunda-feira ao chairman da British Telecom, Adam Crozier, depois do fecho dos mercados, conta a Reuters.

Segundo a agência, Drahi já garantiu que não tenciona avançar com uma oferta para a compra da totalidade da British Telecom. Ainda assim, o Governo britânico veio a público deixar um alerta.

“O Governo está comprometido em alavancar o país através da infraestrutura digital, e não hesitará em agir se necessário para proteger as nossas infraestruturas críticas de telecomunicações”, disse fonte oficial de Downing Street, citada pela Reuters.

A British Telecom tem vindo a construir uma rede de fibra ótica no Reino Unido. A operadora encontra-se avaliada em 16,6 mil milhões de libras a preços de mercado, acumulando uma desvalorização de quase 70% desde os máximos alcançados em 2015 na bolsa.

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