Governo reúne com especialistas na sede do Infarmed a 27 de julho

Foi convocada uma nova reunião na sede do Infarmed para o dia 27 de julho, onde os decisores políticos vão acompanhar um balanço da situação epidemiológica apresentado pelos especialistas.

Decisores políticos e epidemiologistas vão reunir-se novamente na sede do Infarmed a 27 de julho, para mais um encontro onde será apresentado um balanço da situação epidemiológica. A informação foi confirmada ao ECO por fonte oficial do Ministério da Saúde.

A nova reunião tem como objetivo perceber quais serão as medidas a adotar face à pandemia até ao final do verão, numa altura que Portugal regista um aumento da taxa de incidência da Covid-19 e tem quase 34% do território continental com restrições ou em estado de alerta. Neste momento, dos 278 concelhos do continente, 60 têm restrições mais apertadas, 34 estão em risco de recuarem no desconfinamento na próxima semana, e há 33 concelhos classificados especificamente como de “risco muito elevado”.

Desde a última reunião, a 28 de maio, a situação em Portugal tem vindo a agravar-se. Para controlar a pandemia, o Governo anunciou quinta-feira, em Conselhos de Ministros, que o acesso aos estabelecimentos turísticos e de alojamento local vai passar a depender da apresentação do certificado digital ou de um teste negativo em todo o território nacional e todos os dias. Já em 60 concelhos do país, almoçar ou jantar fora aos fins de semana e feriados vai passar a implicar a apresentação do certificado digital ou a realização de um teste negativo.

A última reunião no Infarmed ficou marcada peça divergência de ideias entre o Presidente da República, os especialistas e o primeiro-ministro. Marcelo Rebelo de Sousa defendia que era necessário alterar a matriz de risco face à crescente taxa de imunidade da população portuguesa contra a Covid-19, realçando “a perceção de que os riscos estão a descer”. Uma opinião que não foi tomada em conta nem pelos especialistas, nem pelo Governo.

Pouco mais de um mês depois, a incidência da Covid-19 em Portugal está tão elevada que obrigou a Direção-Geral da Saúde a mudar a matriz de risco para permitir a visualização dos pontos que marcam a incidência em função do risco de transmissibilidade.

(Notícia atualizada às 14h03 com mais informação)

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TAP vai pagar subsídio de férias a trabalhadores da Groundforce

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

Os sindicatos da Groundforce anunciaram esta sexta-feira que foi alcançado um acordo com a TAP para o pagamento, pela companhia aérea, dos subsídios de férias aos funcionários da empresa de handling.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) chegam a acordo com a TAP para o pagamento do subsídio de férias na Groundforce e retiram pré-aviso de greve. Já o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) decidiu manter o pré-aviso.

De acordo comunicado conjunto enviado pelos dois sindicatos, “foi possível chegar a um entendimento com o Governo/TAP tendo sido firmado o compromisso de ser pago o subsídio de férias aos trabalhadores da Groundforce”. Assim, as estruturas sindicais decidiram levantar os pré-avisos de greve que tinham sido entregues e que tinham efeito a partir da próxima semana.

“Estes sindicatos congratulam-se e endereçam agradecimentos pela disponibilidade do Governo, que, por via da TAP, enquanto acionista minoritário da Groundforce, assume um papel preponderante, que, com esta resolução promove parte da solução dos problemas dos trabalhadores num momento difícil que se verifica desde fevereiro”, lê-se na nota enviada pelos representantes dos trabalhadores da empresa de assistência em aeroportos (handling).

Os sindicatos acrescentaram ainda esperar “que o acionista maioritário considere as propostas de aquisição da empresa”, por considerarem que “a situação nos moldes atuais tornam inviável o futuro da empresa”.

O STTAMP e o STAMA convocaram uma greve na Groundforce entre 16 e 18 de julho, além de outras paralisações parciais. Em comunicado enviado na ocasião, as estruturas adiantaram que tinham emitido o “aviso prévio de greve, com âmbito em todos os aeroportos portugueses”, sendo que estava previsto a “partir do dia 12 de julho de 2021 greve parcial à primeira e à última hora de cada horário dentro de turno de trabalho, por tempo indeterminado”.

Além disso, a partir do mesmo dia, os trabalhadores pretendiam fazer greve “a toda e qualquer forma de prestação de trabalho suplementar ou trabalho em dia feriado, por tempo indeterminado”.

Na mesma nota, o STTAMP e o STAMA justificavam a paralisação “considerando o incumprimento do Acordo de Empresa, pela falta de pagamento aos trabalhadores de várias matérias pecuniárias previstas na Lei e no referido Acordo de Empresa, nomeadamente: subsídios de férias, anuidades vencidas, atualização das posições remuneratórias relativas a evolução nas carreiras profissionais e o pagamento do prémio de distribuição de lucros relativo ao ano de 2019”, acrescentando que “volvido mais de um ano e meio, após o início da crise pandémica provocada pela Covid-19 a SPdH [Groundforce] já perdeu cerca de 1.000 trabalhadores que não viram os seus contratos renovados”.

Além disso, os trabalhadores lamentavam que “desde fevereiro de 2021″, vivam “em estado de ansiedade, não sabendo se os salários serão pagos, tendo-se verificado um atraso superior a 15 dias em fevereiro e em maio e em junho, foram pagos parcelarmente, verificando-se ainda o não pagamento de verbas relacionadas com trabalho suplementar efetivamente prestado, bem como o pagamento por trabalho prestado em dia feriado”.

A Groundforce presta serviços de assistência em escala aos passageiros e bagagens nos aeroportos portugueses. A TAP requereu, em 10 de maio, na “qualidade de credora”, a insolvência da Groundforce “junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa”, justificando que o objetivo da ação passa por, “se tal for viável”, salvaguardar “a viabilidade e a sustentabilidade da mesma, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses”.

A empresa de handling considerou que um processo de insolvência não só “não deixa tudo na mesma”, como deixa a Groundforce numa situação de “total estrangulamento”, tendo, por isso, escrito ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, no sentido de o sensibilizar “para o facto de esta decisão contribuir em muito para o agravamento da situação da empresa”. A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

Sitava mantém pré-aviso de greve

O Sitava considerou, por sua vez, que o acordo com a TAP para o pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores da Groundforce é “boa notícia”, mas mantém o pré-aviso de greve.

“Logicamente que o pagamento do subsídio de férias é uma boa notícia, no entanto, não abdicaremos de manter os pré-avisos de greve nos dias finais de cada mês, enquanto não estiver definida a situação de estabilidade da empresa”, informou o sindicato, em comunicado, acrescentando que “não retira quaisquer greves antes de as discutir com os associados no plenário de dia 15”.

O Sitava mantém o plenário de associados no dia 15, com greve entre as 15h00 e as 18h00, em local ainda a anunciar, uma vez que não têm autorização para o fazer no Refeitório TAP, devido à pandemia. Mantém-se também a greve ao trabalho suplementar a partir de dia 15 e as greves de 30 e 31 de julho e de 1 de agosto.

(Notícia atualizada às 13h54 com informação do Sitava)

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Autocarros zero emissões da CaetanoBus vão ter marca Toyota

Este co-branding envolverá uma mudança no emblema do veículo, que passará a incluir os logótipos “Caetano” e “Toyota”.

A CaetanoBus anunciou esta sexta-feira o co-branding com a Toyota dos seus autocarros zero-emissões. Tanto o modelo 100% elétrico e.City Gold como o mais recente H2.City Gold, movido hidrogénio, passam agora a ter também a marca Toyota, “em resposta ao rápido crescimento da empresa e à restruturação da estrutura acionista”, justificou a empresa em comunicado.

Este co-branding envolverá uma mudança no emblema do veículo, que passará a incluir os logótipos “Caetano” e “Toyota”.

“O co-branding dos autocarros zero-emissões da CaetanoBus demonstra a confiança que temos no recente investimento que fizemos e a nossa parceria de longa data com a Caetano. Também destaca a importância que a Toyota deposita no desenvolvimento de soluções de mobilidade zero-emissões além de carros, no nosso caminho para a neutralidade carbónica,” comentou Matt Harrison, Presidente e CEO da Toyota Motor Europe.

Por seu lado, José Ramos, presidente da CaetanoBus, disse que este co-branding, reforça a parceria com a Toyota no negócio de autocarros zero-emissões. “Isto permite a ambas as empresas demonstrar, por um lado, capacidade técnica e tecnologia complementar e, por outro, um verdadeiro alinhamento no caminho para a descarbonização,” assinalou em comunicado.

Em dezembro de 2020, a Toyota Caetano Portugal (TCAP) tornou-se acionista direta da CaetanoBus. “Esta aliança estratégica reflete o objetivo da Toyota Motor Europe (TME) de expandir a mobilidade zero-emissões, ao alavancar o negócio de longa data de autocarros da CaetanoBus, e os recentes esforços no desenvolvimento e nas vendas de autocarros sustentáveis”, sublinhou a empresa.

Depois do autocarro 100% elétrico e.City Gold, a CaetanoBus lançou o H2.City Gold, a hidrogénio, equipado com a pilha de combustível Toyota e uma autonomia de 400km.

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Alterações ao “Ticão” propostas pelo Governo viabilizadas na generalidade

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

A proposta de lei do Governo que introduz alterações no TCIC recebeu garantia de aprovação na generalidade de PS, PSD, CDS-PP e PCP, que prometeram “afinações” em sede de especialidade.

A proposta de lei do Governo que introduz alterações no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) recebeu esta sexta-feira garantia de aprovação na generalidade de PS, PSD, CDS-PP e PCP, que prometeram “afinações” em sede de especialidade.

No debate que abriu a sessão plenária, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, fez a defesa da proposta que prevê a integração do Juízo de Instrução Criminal (JIC) de Lisboa no TCIC – mais conhecido por “Ticão” -, o que resulta no aumento dos atuais dois para nove o número de juízes de instrução no TCIC.

“Apresentamo-nos nesta assembleia com a firme convicção de que esta proposta de lei se traduzirá em mais um importante passo para melhorar a capacidade de resposta do nosso sistema de justiça, para reforçar a sua credibilidade e para o aproximar mais das exigências do Estado de direito democrático”, frisou a governante, salientando que “não se altera a filosofia subjacente à criação daquele tribunal”, há cerca de 20 anos.

De acordo com Francisca Van Dunem, a atual repartição de processos entre apenas dois juízes – Carlos Alexandre e Ivo Rosa – “gera um imperfeito grau de incerteza na distribuição”, bem como “uma indesejável personalização” em torno da ação da justiça. Por isso, defendeu o ajustamento do “quadro de competências” para “dar resposta a problemas específicos” a um tribunal que tem concentrado os processos mais mediáticos de combate à corrupção.

“O debate público sobre a justiça deve estar centrado sobre o seu modelo de funcionamento, nos seus processos e nas suas decisões e não nos seus protagonistas. O modelo atual favorece a segunda opção”, reconheceu.

Nas intervenções dos partidos, além do PS, também PSD, CDS-PP e PCP foram taxativos na viabilização da proposta na generalidade. Contudo, deixaram também já a promessa de efetuar alterações na discussão na especialidade, em sede da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Além da passagem dos sete magistrados colocados no JIC de Lisboa, o “Ticão” herda também os oficiais de justiça em funções e as competências próprias do JIC de Lisboa, que será, então, extinto.

Quanto à transição, a proposta define que os processos pendentes no JIC de Lisboa passam para o “Ticão” sem deixarem de continuar “na titularidade dos juízes que neste tribunal sejam colocados”, não havendo lugar à redistribuição dos processos que, à data da entrada em vigor da lei, já lhes estejam atribuídos. A mesma medida é adotada face aos processos pendentes no TCIC, que continuam sob a alçada dos únicos dois juízes de instrução deste tribunal.

A votação efetiva da proposta na generalidade tem lugar no final da sessão plenária.

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Ordem dos Advogados repudia “espetáculo público” das detenções

Luís Menezes Leitão, bastonário da OA, repudia o espetáculo público que se assiste em direto das televisões em torno das detenções.

Após as várias detenções que têm sido efetuadas nos últimos dias, tanto no caso Berardo como no mais recente de Luís Filipe Vieira, a Ordem dos Advogados (OA) repudiou todo o “espetáculo público” à volta das mesma e mostra-se preocupada com a forma como as detenções tem sido feitas.

“A Ordem dos Advogados manifesta a sua profunda preocupação pela forma como estão a decorrer nos últimos dias detenções para interrogatório de pessoas indiciadas em vários processos penais, as quais abrangeram inclusivamente advogados, sendo que essas detenções nos parecem claramente desconformes com a tutela dos direitos fundamentais, de que não são excluídos os cidadãos pelo simples facto de estarem indiciados em processo-crime”, explica em comunicado.

O bastonário da OA, Luís Menezes Leitão, questiona a justificação destas detenções, uma vez que no seu entender estando em causa um “simples interrogatório” perante um juiz de instrução dever-se-ia apenas convocar as pessoas indiciada, “apenas se justificando a sua detenção, caso essa comparência não ocorresse”.

Num dos processos procedeu-se mesmo à detenção de pessoas durante vários dias, em relação às quais não chegou sequer a ser pedida e muito menos decretada a sua prisão preventiva”, acrescenta.

O artigo 28º/1 da Constituição da República Portuguesa determina a submissão de qualquer detenção no prazo máximo de 48 horas à autoridade judicial para restituição à liberdade ou imposição de medidas de coação adequadas, sendo nesse caso determinado pelos artigos 254º, nº1, a), e nº2 e art. 141º do Código de Processo Penal que o arguido deve ser submetido nesse caso a primeiro interrogatório. Ainda assim, Menezes Leitão considera que essa obrigação é encarada como uma “mera formalidade”, limitando-se o tribunal a proceder à identificação dos arguidos nesse primeiro interrogatório, regressando os mesmos logo a seguir à situação de detenção para interrogatório, só sendo ouvidos posteriormente.

“A Ordem dos Advogados não pode deixar de repudiar o espetáculo público a que se assistiu ontem [quinta-feira] em direto pelas televisões, com a condução de arguidos novamente a um centro de detenção após terem sido apenas presentes a um juiz de instrução, com um aparato policial que parecia indiciar ao público que teria sido detido alguém da lista dos mais procurados internacionalmente. O enorme aparato nas detenções, a que depois se tem seguido nos tribunais muito fracos resultados em condenações, só contribui para agravar a já péssima imagem da justiça portuguesa a nível internacional”, conclui.

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AHRESP lamenta “falta de perspetivas” para animação noturna

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

"Incerteza e falta de perspetivas para retomar a sua atividade mantêm-se para os estabelecimentos de animação noturna, como bares e discotecas", diz a associação.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP)lamentou esta sexta-feira “incerteza e a falta de perspetivas” para a animação noturna retomar a sua atividade, apesar de existirem “mecanismos” que permitem manter as atividades económicas “com maior liberdade de funcionamento”, referindo o certificado digital e os testes.

Em comunicado divulgado um dia depois do anúncio de novas medidas para a restauração e hotelaria, a AHRESP conclui que se mantém a incerteza quanto “à abertura da animação noturna”. “Apesar de existirem mecanismos que permitem manter as atividades económicas com maior liberdade de funcionamento, sem com isso se comprometer o combate à pandemia, como é o caso da utilização do certificado digital de vacinação e dos testes, a incerteza e a falta de perspetivas para retomar a sua atividade mantêm-se para os estabelecimentos de animação noturna, como bares e discotecas“.

Na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro da Economia, em resposta a uma questão se a utilização destas ferramentas (certificado covid-19 e teste negativo) poderia ser estendida aos setores cuja atividade permanece encerrada, como os bares e discotecas, referiu que, à medida que se for avançando na vacinação poderá ser possível alargar estes instrumentos “a outras atividades nomeadamente às atividades de animação noturna” e eventualmente até antes a outras.

Entretanto, “para além das necessárias medidas de apoio a estas empresas, que têm de ser mantidas e reforçadas, a AHRESP apela ao Governo para que possa dar uma indicação/orientação a estes empresários, que, desde março de 2020, permanecem sem atividade, e que se preparam para enfrentar a perda de mais uma época alta”.

Já sobre as novas regras anunciadas, que exigem certificado digital ou teste para acesso aos estabelecimentos hoteleiros e ao interior dos restaurantes nos concelhos com risco elevado e muito elevado (às sextas-feira ao jantar, fins de semana e feriados), a associação diz que “suscitam muitas dúvidas”, pelo que “aguarda com expectativa a publicação do diploma que irá regulamentar esta matéria”.

“Após devida análise, tomaremos as medidas convenientes”, acrescenta. Os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior. A nova exigência começará a ser aplicada a partir do próximo sábado, a partir das 15:30.

A medida aplica-se apenas ao fornecimento de refeições no interior dos restaurantes, deixando de fora as pastelarias e cafés, assim como as refeições servidas em esplanadas. São quatro as tipologias de testes aceites: os PCR e antigénio com resultado laboratorial (contemplados no certificado digital covid-19) e também os autotestes feitos presencialmente (à entrada do estabelecimento) ou perante um profissional de saúde (nas farmácias, por exemplo).

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Tráfego aéreo gerido pela NAV afunda 66% no semestre, em comparação com 2019

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

A NAV Portugal controlou 132.480 voos no primeiro semestre deste ano, um número que representa uma queda de 66,3% face aos primeiros seis meses de 2019.

A NAV Portugal controlou 132.480 voos no primeiro semestre deste ano, um número que representa uma queda de 66,3% face aos primeiros seis meses de 2019, o ano de referência para o tráfego aéreo, foi hoje anunciado.

No mesmo período de 2019, a NAV tinha gerido 393.200 movimentos entre aterragens, descolagens e sobrevoos no espaço aéreo português, refere a empresa pública em comunicado, sem divulgar os números do primeiro semestre de 2020.

Em 10 de março de 2020, os voos para Itália foram suspensos, para travar a evolução da pandemia de Covid-19. Seguiu-se, no dia 13, a suspensão de voos europeus para os Estados Unidos, e a 17 as ligações entre Portugal e Espanha. Por fim, em 19 de março de 2020, a União Europeia suspendeu os voos extracomunitários.

Perante tantas suspensões, várias companhias decidiram cancelar a grande parte ou a totalidade das suas operações, com destaque para a TAP, Ryanair e easyJet, no caso do tráfego em Portugal, recorda a NAV, tendo no segundo semestre do ano passado sido retomadas.

Em 2021, a queda no tráfego aéreo foi “particularmente sentida no primeiro trimestre”, surgindo no segundo trimestre “sinais de uma maior estabilidade no ritmo de recuperação da aviação”, refere a NAV, realçando que “considerando somente junho, a queda no tráfego foi de apenas 50,5% em comparação com 2019, o melhor registo mensal da NAV desde março de 2020”.

Antes, o melhor registo mensal na comparação com 2019 tinha acontecido em dezembro de 2020, com menos 58,5% de tráfego em comparação com dezembro de 2019.

Entre janeiro e março do corrente ano, a NAV controlou 50.728 movimentos, um valor 72,5% abaixo do registo do primeiro trimestre de 2019, quando no segundo trimestre, a queda atenuou para 60,9%, tendo sido controlados 81.752 voos de abril a junho.

“A evolução positiva sentida no segundo trimestre resulta de uma certa estabilização no ritmo de recuperação que se fez sentir nos últimos três meses, com subidas graduais e constantes no total de tráfego”, justifica a empresa gestora do espaço aéreo nacional.

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Exportações e importações aumentam 54,8% e 52,6% em maio

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

INE ressalva que estas variações homólogas “incidem sobre um mês de 2020 em que o impacto da pandemia de covid-19 se fez sentir de forma bastante intensa”.

As exportações e importações aumentaram 54,8% e 52,6%, respetivamente, em maio e em termos nominais, face ao mesmo mês de 2020, em que o impacto da pandemia se fez sentir de forma “bastante intensa”, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as estatísticas do comércio internacional, “em maio de 2021, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +54,8% e +52,6%, respetivamente (+82,1% e +61,3%, pela mesma ordem, em abril de 2021)”. No entanto, o INE ressalva que estas variações homólogas “incidem sobre um mês de 2020 em que o impacto da pandemia de covid-19 se fez sentir de forma bastante intensa”.

Comparando com maio de 2019, antes da pandemia, as exportações recuaram 5,2% e as importações caíram 7,5%, com destaque para o decréscimo das exportações e importações de material de transporte.

Quando se exclui os combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 48,9% e 42,3%, respetivamente (+81,8% e +61,1% em abril de 2021), mas, em comparação com maio de 2019, as exportações e as importações diminuíram 3,1% e 6,2%, respetivamente.

Já o défice da balança comercial de bens aumentou 422 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020, atingindo 1.369 milhões de euros, embora tenha diminuído 252 milhões em relação a maio de 2019. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 946 milhões de euros.

No trimestre terminado em maio de 2021, as exportações de bens aumentaram 51,5% e as importações 38,9% face ao trimestre terminado em maio de 2020 (+31% e +16,2%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em abril de 2021). Porém, comparando com o trimestre terminado em maio de 2019, as exportações aumentaram 4,4% e as importações diminuíram 2,7%.

No período acumulado de janeiro a maio de 2021, face ao mesmo período de 2019, as exportações aumentaram 1,8% e as importações diminuíram 6,7%. Naquele período, destacaram-se em ambos os decréscimos no material de transporte (-8,5% nas exportações e -31,1% nas importações) e os aumentos nas máquinas e outros bens de capital (+9,8% e +3%, respetivamente) e nos fornecimentos industriais (+3,1% e +6,8%).

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SEF: Cabrita diz que não se justifica “polícia para estrangeiros”

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

O ministro da Administração Interna disse no Parlamento que não de justifica uma "polícia para estrangeiros", referindo-se ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que não se justifica em Portugal “uma polícia para estrangeiros” quase 50 anos depois de um Estado de direito democrático, considerando que os imigrantes são “algo benéfico para a sociedade e economia”.

“A dúvida fundamental que hoje existe, porque tem a ver com o modelo de reestruturação da lei de segurança interna, e que os senhores deputados terão de responder é se no Portugal democrático, ao fim de quase 50 anos de Estado de direito de democrático se justifica uma polícia para estrangeiros, não é essa a visão que temos”, disse Eduardo Cabrita.

O ministro falava no Parlamento, no debate da proposta do Governo que define a passagem das competências policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para a PSP, GNR e Polícia Judiciária, no âmbito da reestruturação do SEF.

Eduardo Cabrita avançou que os cidadãos estrangeiros devem ser tratados em Portugal “da mesma forma que qualquer um de nós”, a partir do momento que sejam reconhecidos no país os seus direitos jurídicos e de residência para trabalhar e estudar.

“A proposta de lei dá cumprimento aos compromissos de Portugal no quadro do pacto global das migrações e no quadro daquilo que é a visão do programa do Governo que olha para as migrações e comunidades estrangeiros como algo benéfico para a sociedade e economia”, frisou.

Governo “não admite que estrangeiros sejam vistos como ameaça”, diz Cabrita

Eduardo Cabrita sustentou que o Governo “não admite que os cidadãos estrangeiros sejam vistos como um ameaça”.

A proposta de lei visa “a reformulação das forças e serviços de segurança que, nos termos da lei, exercem a atividade de segurança interna, alterando-se para tal a Lei de Segurança Interna, a Lei de Organização da Investigação Criminal e as leis orgânicas da GNR e PSP”

Com esta alteração legislativa, define a passagem das competências policiais do SEF para a Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e Polícia Judiciária (PJ), “concretiza-se a separação entre as funções policiais e as funções administrativas de autorização e documentação de imigrantes” prevista no programa do Governo, segundo o Executivo.

A proposta define ainda as atribuições em matéria administrativa, nomeadamente a criação do Serviço de Estrangeiros e Asilo (SEA), que terá “atribuições de natureza técnico-administrativa” para acompanhamento dos imigrantes, e a passagem de competências para o Instituto dos Registos e Notariado (IRN), que ficará responsável pela renovação das autorizações de residência.

A proposta refere que a criação do SEA, que vai substituir o SEF em matéria de imigração, e a passagem de competências para o IRN vão ser definidas em diploma próprio a aprovar pelo Governo.

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Prazo para reprivatização da Efacec termina a 2 de setembro, mas pode ser prolongado

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

A reprivatização dos 71,73% da Efacec decorre entre 6 de maio e 2 de setembro, mas pode ser pode ser prorrogada.

A reprivatização dos 71,73% da Efacec, depois de o Estado ter nacionalizado a posição da investidora angolana Isabel dos Santos, decorre entre 6 de maio e 2 de setembro, mas pode ser pode ser prorrogada, segundo despacho publicado esta sexta-feira.

“Determino que o período em que decorre a segunda fase do processo de alienação por venda direta das ações representativas de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S. A., decorre entre 6 de maio de 2021 e 2 de setembro de 2021, sem prejuízo da possibilidade da sua eventual prorrogação, caso seja necessário”, determina no despacho o ministro das Finanças, João Leão.

O governante, no diploma, lembra o histórico desta operação, desde julho de 2020, com a apropriação pública, por via de nacionalização, de 71,73% do capital social da Efacec, e a natureza transitória da intervenção, com a abertura imediata de um processo de reprivatização da posição acionista objeto da apropriação.

Refere ainda que foi em dezembro que foi aprovado pelo Conselho de Ministros o caderno de encargos da venda direta e a fixação da possibilidade de a mesma se desenrolar em duas ou três fases, e em maio deste ano encerrada a primeira fase da venda direta, mediante a seleção dos investidores a transitar para a segunda fase do processo.

Dos cinco escolhidos para avançarem no processo de reprivatização da Efacec Power Solutions, a construtora DST e a Sing-Investimentos Globais foram os únicos portugueses, sendo os restantes o Chint Group Corporation, da China, a Elsewedy Electric, do Egito, e a espanhola Iberdrola. Na semana passada, o ministro da Economia disse ser necessário esperar por 19 de julho para saber quantas propostas são feitas para a compra da Efacec.

Pedro Siza Vieira escusou-se comentar a eventual desistência dos três investidores estrangeiros, noticiada pelo ECO, e que, a confirmar-se, deixaria apenas na corrida os candidatos portugueses DST e Sing (ligada à empresa industrial Sodecia). “Não vou comentar [se houve ou não desistências], porque o prazo para entrega das propostas termina em 19 de julho. Portanto, vamos aguardar a ver quantas propostas aparecem”, referiu, afirmando esperar “concluir o processo de privatização dentro do prazo previsto”.

Foi a 02 de julho de 2020 que a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou a aprovação pelo Conselho de Ministros do decreto-lei para nacionalizar 71,73% do capital social da Efacec.

A nacionalização resultou do envolvimento de Isabel dos Santos no ‘Luanda Leaks’, Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação que revelou, em 19 de janeiro de 2020, mais de 715 mil ficheiros com alegados esquemas financeiros da empresária e do marido para retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.

A empresária angolana tinha entrado no capital da Efacec Power Solutions em 2015, após comprar a sua posição aos grupos portugueses José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves, ainda acionistas da empresa. No dia do anúncio da nacionalização, o Conselho de Administração da Efacec considerou que a decisão era “um claro reconhecimento” do “valor económico e estratégico” do grupo, permitindo “viabilizar a sua continuidade” e manter o seu “valor financeiro e operacional”.

Em maio passado, o Governo anunciou terem sido selecionados cinco das 10 propostas de reprivatização da Efacec, tendo sido “admitidos a participar na segunda fase do processo de alienação das ações objeto da venda direta do capital social da Efacec Power Solutions os potenciais proponentes Chint Group Corporation, Ltd; DST SGPS, S.A; Elsewedy Electric Corporation, S.A.E; Iberdrola, S.A; e Sing – Investimentos Globais, SGPS, S.A.”.

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Novo recorde na vacinação: 158 mil vacinas dadas num só dia

Portugal administrou cerca de 158 mil vacinas contra a Covid-19 esta quinta-feira, um novo recorde no processo de vacinação dos portugueses.

O ritmo de vacinação continua a acelerar em Portugal e foi batido um novo recorde. Esta quinta-feira, o país administrou “cerca de 158.000” vacinas, um máximo desde que arrancou o programa no final do ano passado, revelou fonte oficial da task force.

Em comunicado enviado aos jornalistas, a task force enaltece o marco, referindo que “só foi possível com a compreensão e paciência de todos os utentes e o profissionalismo e a entrega dos profissionais dos centros de vacinação que dão, diariamente, o seu melhor“.

Nesse contexto, a entidade liderada por Henrique Gouveia e Melo destaca ainda que já foram vacinadas “mais de 611 mil pessoas em apenas 4 dias”, tal como era a estimativa apontada. Face à rápida disseminação da variante Delta, a task force decidiu acelerar o processo de vacinação contra a Covid-19.

Ao ritmo atual, e de acordo com a estimativa mais recente apresentada por Gouveia e Melo, poderá ser possível chegar à meta de 70% das pessoas com pelo menos uma dose no arranque de agosto. A meta dos 85%, apontando como a que permite a imunidade de grupo à luz das novas variantes do vírus, pode ser alcançada em “meados de setembro”. A variante Delta, associada à Índia e que se estima ser cerca de 60% mais transmissível que o vírus original, é já responsável por 70% dos novos casos identificados em território nacional.

Em Portugal, há já mais de 5,7 milhões de portugueses vacinados com uma dose da vacina (o que representa 56% da população), dos quais mais de 3,7 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (36% da população), de acordo com o último relatório divulgado na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

(Notícia atualizada às 11h37)

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Benfica perde quase 10% em bolsa desde a detenção de Vieira

As ações do Benfica estão a cair quase 4% esta sexta-feira, depois da suspensão de funções de Luís Filipe Vieira como presidente. Mas a queda está perto de 10%, contabilizando as últimas três sessões.

As ações da SAD do Benfica estão novamente sob pressão na bolsa. Esta sexta-feira de manhã, à hora em que se soube da suspensão de Luís Filipe Vieira do cargo de presidente, os títulos do clube das “águias” desvalorizavam 3,81%, para 2,78 euros, embora com liquidez muito reduzida — nem 400 títulos tinham trocado de mãos até então, um número abaixo da liquidez média de 3.412 dos últimos três meses.

No entanto, a detenção de Luís Filipe Vieira para responder à justiça já fez mossa maior no valor de mercado do Benfica. Contabilizando o desempenho nas três sessões mais recentes, incluindo a atual, as ações acumulam uma perda de quase 10%, de 3,08 euros no fecho do dia 6 de julho para os 2,78 euros a que estão a valer esta sexta-feira.

Evolução das ações do Benfica em Lisboa:

Feitas as contas, a queda representa uma perda de 6,9 milhões de euros na capitalização bolsista dos “encarnados” em apenas três dias. A SAD tem agora um valor de mercado de 63,94 milhões de euros.

Apesar das últimas quedas, as ações do Benfica continuam em terreno positivo no acumulado desde o início do ano. Quem investiu em títulos das “águias” a 31 de dezembro de 2020 continua a ganhar 11%, num contexto de valorização generalizada dos ativos de risco, sobretudo as ações.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h32)

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