Manuel Pinho detido após interrogatório no caso EDP

O ex-ministro da Economia foi prestar declarações ao DCIAP no âmbito do processo EDP e acabou detido. Mulher de Pinho também tem mandado de detenção.

Manuel Pinho foi ao DCIAP prestar declarações no âmbito do caso EDP e acabou detido. O advogado Ricardo Sá Fernandes fala em “dia muito triste para a Justiça portuguesa”. Há ainda um mandado de detenção para deter a mulher, Alexandra Pinho. “Um abuso de poder”, disse o advogado.

O caso EDP está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

O processo tem também como arguidos o ex-ministro da economia do governo do PS Manuel Pinho, o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho, João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um governo PSD, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.

Segundo o advogado, Manuel Pinho compareceu no DCIAP mas teve de esperar uma hora até que foi informado de que iria ser detido.

“Aqui ninguém foge, nem há motivos para suspeitar que fujam. É por isso que lamento profundamente este ato, que consubstancia um verdadeiro abuso de poder”, disse Ricardo Sá Fernandes, em declarações à saída do DCIAP.

“Eu lamento isto que aconteceu. Aconteceu porque o Ministério Público entende que mudando o juiz de instrução criminal tem condições para aplicar uma medida de coação que outro juiz não teria. A justiça não pode funcionar assim. O Ministério Público não pode escolher os juízes que acha que melhor servem os seus propósitos. Já vi muitas coisas, já vi coisas que achava que não iria ver, e sinceramente esta é uma das que eu achava que não iria ver”, disse, referindo-se ao juiz de instrução Carlos Alexandre.

“Uma pessoa num processo que está em investigação há dez anos, por factos que ocorreram há 15 anos, que compareceu sempre, que nunca fugiu às suas responsabilidades e é agora objeto de um mandado de detenção para ele e para a mulher?!”, critica Ricardo Sá Fernandes.

Manuel e Alexandra Pinho são suspeitos dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Recentemente soube-se que o ex-ministro recebeu 60 mil euros de uma offshore no Panamá, embora diga que se trate de dinheiro de uma herança.

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Portugal tem segunda maior quebra da UE na produção industrial em outubro

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2021

Produção industrial cresceu 3,3% em outubro na zona euro e 3,5% na UE, um aumento de 1,1% e 1,2% face a setembro, respetivamente, com Portugal a registar a segunda maior quebra (-6,5%).

A produção industrial avançou em outubro 3,3% na zona euro e 3,5% na União Europeia (UE), com Portugal, em contraciclo, a registar o segundo maior recuo (-6,5%) entre os Estados-membros, divulga esta terça-feira o Eurostat.

De acordo com o serviço estatístico europeu, face a setembro, a produção industrial aumentou 1,1% na zona euro e 1,2% na UE.

Na variação homóloga, as maiores subidas do indicador registaram-se na Lituânia (22,7%), Grécia (17,2%) e Dinamarca (14,0%) e as principais quebras na Roménia (-6,6%), Portugal (-6,5%) e República Checa (-4,9%).

Face a setembro, a Alemanha, Eslováquia (3,0% cada) e Grécia (2,5%) registaram os maiores avanços na produção industrial e a Estónia (-2,4%), a Letónia (-1,5%), os Países Baixos e Roménia (-0,9% cada) os principais recuos.

Em Portugal, o indicador subiu 0,5% de setembro para outubro.

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Feedzai reforça liderança de topo. Receitas disparam 125%

Reforço da liderança na unicórnio nacional surge num momento de expansão internacional com novos negócios plurianuais na Malásia, Alemanha, Espanha e EUA.

A Feedzai reforçou a sua liderança de topo com a entrada de novos elementos no conselho de administração. A unicórnio, que expandiu a sua presença global com novos negócios plurianuais na Malásia, Alemanha, Espanha e EUA, registou um aumento de 125% das suas receitas recorrentes no terceiro trimestre e aumentou em 100% o número de clientes.

“A Feedzai continua a crescer a um ritmo constante e estamos a ganhar os negócios mais importantes neste espaço. As parcerias que estamos a criar significam que iremos redefinir a forma como as empresas operam o risco nos próximos anos, com um impacto positivo e duradouro para centenas de milhões de pessoas todos os dias”, afirma Nuno Sebastião, cofundador e CEO da Feedzai, citado em nota de imprensa.

O conselho de administração da companhia foi reforçado com a entrada de quatro novos elementos. É o caso de Christian Smith que integra o órgão social como membro independente. Com mais de 25 anos de experiência, Christian Smith, é atualmente o CRO da Splunk e tem assegurado a liderança executiva de vendas e marketing especializada em Cloud e Hybrid Go To Markets em empresas como a Nintex e Oracle.

O conselho de administração da unicórnio passa ainda a contar com Elliott Limb como Chief Revenue Officer. Para o cargo, que até aqui não existia, a Feedzai chamou um executivo bancário nomeado duas vezes como um dos 50 Líderes Mais Influenciados das fintech a nível mundial e ex-chefe de gabinete de clientes no Mambu com funções de liderança no Citibank, Finastra, e Barclays.

Pedro Barata, há dois anos SVP of Product na Feedzai, sobe a Chief Product Officer, liderando o “desenvolvimento e gestão de produtos para trazer para o mercado a mais avançada tecnologia de combate ao crime financeiro.”

O conselho de administração acolhe ainda Patrícia Marques Ferreira, como General Counsel, tal como tinha noticiado em setembro a Pessoas/ECO. Com mais de 20 anos de experiência, a profissional foi head of legal da Outsystems e trabalhou na PLMJ, uma das sociedades de advogados mais inovadoras de acordo com o Financial Times.

Unicórnio em expansão

O reforço de liderança ocorre num momento de expansão da companhia que, em agosto, adquiriu a Revelock e criou a maior Rede de Inteligência Financeira (FIN) do mundo, um cofre com mais de um trilião de pontos de dados, sessões e perfis, informa a empresa.

A companhia anunciou um crescimento anual de 125% em receita recorrente anual (ARR) no terceiro trimestre, para o qual contribuíram “grandes negócios plurianuais” na Malásia, Alemanha, Espanha, EUA e mercados LATAM e “um crescimento de 100% de ano para ano” em novos clientes.

Pela unicórnio — avaliada em 1,5 mil milhões de dólares — flui atualmente “mais de 20% do dinheiro a nível global”, enquanto a empresa assegura “as contas bancárias de uma em cada cinco pessoas.”

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Residentes da UE transferiram 34,1 mil milhões para países terceiros em 2020

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Dezembro 2021

Em 2020, as transferências de residentes da UE para países terceiros voltaram a superar o dinheiro que entrou no bloco comunitário, registando-se um saldo negativo de 22,1 mil milhões de euros.

Apesar da pandemia, o fluxo de dinheiro enviado por residentes da União Europeia (UE) para países terceiros ascendeu a 34,1 mil milhões de euros em 2020, o que corresponde a um aumento de 3% face aos 33,2 mil milhões de euros transferidos em 2019, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. A maioria destas transferências pessoais consiste em dinheiro enviado por emigrantes para o seu país de origem.

No sentido contrário, os fluxos de dinheiro para países do bloco comunitário totalizaram 12 mil milhões de euros no ano passado, um decréscimo de 6% em comparação com os 12,8 mil milhões de euros registados em 2019. A Suíça foi a principal fonte de rendimento dos cidadãos da UE que trabalharam no estrangeiro em 2020.

As saídas de dinheiro para fora do conjunto dos 27 Estados-membros “têm mantido uma tendência crescente desde 2015, tendo aumentado 33% desde esse ano”, sublinha o gabinete de estatísticas da UE. Porém, como as entradas permaneceram constantes, houve uma subida do saldo negativo, fixado em 22,1 mil milhões de euros, para os países da UE em relação aos países terceiros em 2020.

Quais os países cujas transferências pessoais têm maior peso no seu PIB?

No ano passado, três Estados-membros da UE geraram excedentes de transferências pessoais que contribuíram para mais de 1% do respetivo Produto Interno Bruto (PIB), nomeadamente a Croácia (2,7%), a Roménia (1,4%) e a Letónia (1,3%).

A França e a Espanha, por sua vez, geraram défices de transferências pessoais que representam menos 0,5% do seu PIB em relação ao resto do mundo.

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Peso dos impostos ambientais caiu na UE em ano de pandemia

Na União Europeia, o peso dos impostos ambientais caiu de 2,4% do PIB em 2019 para 2,2% em 2020, ano marcado pela pandemia. Portugal está a meio da tabela.

Em 2020, ano marcado pela crise pandémica, a receita de impostos ambientais na União Europeia atingiu 299,9 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,2% do PIB, abaixo dos 2,4% (330,6 mil milhões de euros) do PIB registados em 2019, o que significa que estes impostos caíram (-30,7 mil milhões de euros) mais do que o conjunto da atividade económica. Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

Na maioria dos países, segundo o gabinete europeu de estatísticas, houve uma “descida significativa” nos impostos ambientais que incidem sobre o setor energético, em comparação com 2019, com as quedas a ir dos 5% aos 15% na receita.

Em percentagem da receita total com impostos e contribuições sociais, os impostos ambientais na UE representaram 5,4%, o que compara com 5,9% em 2019, o que mais uma vez indica que a receita dos impostos ambientais caiu mais do que a dos restantes.

Portugal fica a meio da tabela (é o 15.º país com maior peso dos impostos ambientais em 27 Estados-membros), mas acima da média europeia, com 6,3%.

No topo está a Eslovénia (12,3%), a Letónia (10,1%), a Bulgária (9,9%) e a Grécia (9,1%). Já no fundo está o Luxemburgo (3,5%), Eslováquia (4%) e a Alemanha (4,1%).

Em abril deste ano, a OCDE recomendava a Portugal a subida dos impostos ambientais como uma forma de melhorar a eficácia do sistema fiscal.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2019, o conjunto de impostos sobre a aquisição e utilização de automóveis (imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos, imposto sobre veículos e imposto único de circulação) representou cerca de 89,8% do total dos impostos com relevância ambiental.

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“Ambição da Galp no lítio é relevante”, diz BPI/CaixaBank

Ações da Galp aceleram 2% após anunciar joint-venture no lítio. Parceria apanhou analistas do BPI/CaixaBank de surpresa, que dizem investimento pode ser área interessante para crescimento do negócio.

Os analistas do BPI/CaixaBank dizem-se surpreendidos com o anúncio da Galp GALP 0,07% para a criação de uma joint-venture com os suecos da Northvolt para o desenvolvimento de uma fábrica de lítio em Portugal. Ainda sem os detalhes que foram apenas revelados pela empresa esta terça-feira, dizem, contudo, que consideram a ambição da Galp no lítio “relevante” e que é um passo inicial para “criar um novo e interessante ângulo de crescimento”.

“Foi um anúncio inesperado”, nota um research do banco publicado esta terça-feira, depois de o Governo ter antecipado o negócio na segunda-feira. Já esta terça as duas empresas deram mais informação: a “Aurora” será detida em partes iguais pela Galp e Northvolt e representará um investimento de cerca de 700 milhões de euros para construir a refinaria e lítio em Portugal e a criação de 1.500 empregos diretos e indiretos.

A unidade terá capacidade anual de produção de até 35 mil toneladas de hidróxido de lítio”, ou seja, o suficiente para a produção de 50 GW de baterias elétricas por ano (o suficiente para 700.000 veículos elétricos), segundo detalharam.

Ainda sem estes detalhes, o BPI/CaixaBank consideraram que “a ambição da Galp no lítio é relevante” e que a joint-venture com os suecos “poderá ser um primeiro passo para criar um novo e interessante ângulo de crescimento através dos objetivos para a transição energética”.

"A ambição da Galp no lítio é relevante e o projeto anunciado poderá ser um primeiro passo para criar um novo e interessante ângulo de crescimento através dos objetivos para a transição energética.”

Analistas do BPI/CaixaBank

Nota de research

“A Galp quer antecipar uma posição de vantagem (não há refinarias de lítio na Europa), tirando partido do compromisso da União Europeia para construir uma indústria vertical integrada de baterias e as vantagens competitivas de Portugal (recursos/geologia ou a infraestrutura chave como os portos marítimos)”, explicam os analistas do banco de investimento.

A companhia portuguesa liderada por Andy Brown avançou em junho que pretendia alocar 5% do seu objetivo de investimento de quatro a cinco mil milhões de euros entre 2021 e 2025 na área das Novas Energias, que inclui o Hidrogénio e a Cadeia de Valores das Baterias), mas também admitiu que poderá investir mais na segunda metade da década. “Os 417 milhões de euros de capex atribuídos pela Galp é mais elevado do que poderíamos prever no plano estratégico, mas poderá incluir investimentos para lá de 2025 e/ou ter fundos do plano de recuperação da UE”, admite o BPI/CaixaBank.

As ações da Galp aceleram 2% para 8,354 euros na bolsa.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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AIE prevê atenuação dos preços do petróleo até 2022

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2021

Procura esperada diminuirá em cerca de 100.000 barris por dia até 2021 e 2022, principalmente devido a um menor consumo de combustível na aviação devido a novas restrições nas viagens.

A Agência Internacional de Energia (AIE) estimou esta terça-feira uma atenuação dos elevados preços mundiais do petróleo até 2022, devido ao aumento da produção, à libertação de reservas e ao aumento da refinação.

No relatório mensal sobre o mercado petrolífero, a agência considera que a procura mundial de petróleo abrandará temporariamente a recuperação, mas sem a travar, devido ao novo aumento global dos casos de Covid-19, e voltará em 2022 aos níveis pré-pandemia.

A procura esperada diminuirá em cerca de 100.000 barris por dia até 2021 e 2022, principalmente devido a um menor consumo de combustível na aviação devido a novas restrições nas viagens, mas ainda assim prevê-se um aumento de 5,4 milhões de barris por dia em 2021 e 3,3 milhões de barris por dia em 2022, sublinha o documento.

No próximo ano, a procura voltará aos níveis pré-pandemia, atingindo uma média de 99,5 milhões de barris por dia.

A agência espera que a produção ultrapasse a procura já este mês, devido ao aumento da produção nos EUA, Canadá e Brasil.

Ao mesmo tempo, a OPEP e os seus aliados continuam o processo de regresso à produção normal após os cortes bruscos aplicados em 2020, no pior momento da pandemia.

Como resultado, a produção aumentará em 6,4 milhões de barris por dia no próximo ano, contra 1,5 milhões em 2021.

Quanto à refinação, está previsto um aumento médio de 3,1 milhões de barris em 2021 e de 3,7 milhões de barris em 2022.

O aumento da produção será associado à libertação de reservas estratégicas anunciada pelos EUA no final de novembro (cerca de 50 milhões de barris) que serão acrescentadas a medidas semelhantes, mas de menor dimensão pela China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido, num total de cerca de 70 milhões de barris.

O aumento da produção e a abertura parcial destas reservas poderia ajudar a recuperar as reservas da indústria, atingidas por seis trimestres consecutivos em que a produção de petróleo foi inferior ao consumo global.

Ainda assim, a AIE prevê que, se a OPEP+ continuar a reduzir os cortes de 2020, a produção excederá a procura em 1,7 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2022, e em dois milhões no segundo trimestre.

Se isso acontecer, 2022 será “mais confortável” na frente de preços, refere o relatório.

Os preços de referência caíram em novembro entre 15 e 17 dólares por barril devido ao receio de que a inflação elevada e a pandemia pesassem no crescimento económico, mas desde então recuperaram ligeiramente.

No início do próximo ano, a tensão do mercado irá diminuir ainda mais à medida que o fim do Inverno fizer baixar os preços, juntamente com a influência das novas restrições esperadas para conter a propagação da variante Ómicron.

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António Bico distinguido pela Z Zurich Foundation e Grupo Zurich

A iniciativa "Z Zurich Foundation Community Hero Awards" reconhece os colaboradores da companhia que fazem a diferença nas comunidades onde vivem e trabalham.

António Bico, CEO da Zurich em Portugal, venceu o prémio “Outstanding Leadership”, que distingue a liderança pelo exemplo no seio do Grupo Zurich. A iniciativa interna “Z Zurich Foundation Community Hero Awards” é promovida pela fundação de beneficência do Grupo Zurich e tem como objetivo reconhecer os colaboradores que fazem a diferença nas comunidades onde vivem e trabalham, através de ações de voluntariado e solidariedade social.

“É fundamental que os líderes sejam exemplo de boas práticas, influenciando todos os que os rodeiam para o bem comum. Como uma das principais competências de um líder é servir os outros, acredito veementemente que a liderança pode e deve fazer a diferença. Quanto mais os líderes aprenderem e treinarem estas competências, mais conseguem melhorar o mundo à sua volta”, afirma António Bico, CEO da Zurich em Portugal, citado em comunicado.

António Bico sempre fez voluntariado a título pessoal e é o principal impulsionador da Missão Azul, o clube de voluntariado da Zurich em Portugal, criado em 2013. Nos últimos oito anos tem vindo a fazer voluntariado na Comunidade Vida e Paz, organização que apoia pessoas em situação de sem-abrigo em Lisboa, através da distribuição de alimentação, fornecimento de serviços básicos de higiene e, sobretudo, suporte e acompanhamento para que cada uma destas pessoas recupere a sua identidade como cidadão, a sua vida e o seu lugar na sociedade.

Os líderes têm a capacidade de inspirar os outros através das suas ações e é exatamente isto que o António Bico faz através da sua dedicação à comunidade.

Alison Martin

CEO para a região EMEA e distribuição bancária do Grupo Zurich e membro do conselho de curadores da Z Zurich Foundation

“Como a ambição da Zurich é ser uma das empresas mais responsáveis e com maior impacto no mundo, ficamos muito orgulhosos quando os nossos colaboradores dão um passo mais além nas suas comunidades, voluntariando-se e ajudando os outros”, afirma Alison Martin, CEO para a Europa, Médio Oriente & África (EMEA) e distribuição bancária do Grupo Zurich e membro do conselho de curadores da Z Zurich Foundation. “Os líderes têm a capacidade de inspirar os outros através das suas ações e é exatamente isto que o António Bico faz através da sua dedicação à comunidade”, acrescenta Alison Martin.

A Zurich Portugal faz parte do Zurich Insurance Group e está em Portugal há mais de 100 anos. Conta com cerca de 500 colaboradores, 19 escritórios próprios e uma rede de mais de 2.500 agentes de seguros que servem mais de 620 mil clientes.

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“Portugal é um país estagnado há 20 anos”, critica Rui Moreira

Para o presidente da Câmara do Porto, Portugal enfrenta graves dificuldades em exportar e competir com outros países. Tem de apostar na inovação e no desenvolvimento de negócios de valor acrescentado.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, considera que “Portugal é um país estagnado há 20 anos”, tendo sido “ultrapassado pelas economias de leste”, estando agora na “cauda do desenvolvimento económico europeu”.

“Portugal é um país congelado, cuja atividade continua a assentar em atividades económicas tradicionais, tendencialmente de pouco valor acrescentado e com graves limitações na incorporação de inovação e know-how disruptivo”, diz Rui Moreira, na abertura da Conferência Fábrica 2030, promovida pelo ECO, esta terça-feira.

Para colmatar as dificuldades, Rui Moreira considera que é imperativo “apostar na inovação e no desenvolvimento de negócios de valor acrescentado”, “apostar fortemente na transição digital”, “criar melhores condições para o tecido económico português”, “aumentar a capacidade e qualidade de formação dos seus quadros”, “apostar na atração e retenção do talento” e “alavancar o crescimento económico”. E os fundos europeus são, na sua opinião, “apenas um instrumento” para garantir o desenvolvimento país. Com as negociações do próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, já em curso, o autarca defende que o “dinheiro tout court não é a condição (ou solução) para o desenvolvimento económico”.

Rui Moreira na conferencia ECO Fábrica 20.30Ricardo Castelo

O presidente da Câmara do Porto não poupa críticas e lamenta que o país enfrente graves dificuldades em exportar e competir com outros países, “seja pela dificuldade em inovar nos seus produtos, seja pelas dificuldades estruturais, como vias de transporte caras e desatualizadas da realidade internacional ou pelos elevados preços de combustível”. O autarca considera que a “dificuldade em exportar é particularmente evidente para fora da UE”. “11,7% do valor acrescentado na economia portuguesa resulta das vendas para países extracomunitários, de acordo com o Eurostat”, precisa.

Rui Moreira aponta ainda que Portugal “não consegue atrair investimento e talento” e não tem a capacidade para reter talento. “Portugal tem extrema dificuldade em reter os quadros qualificados que produz”, aponta.

O “desajustamento entre o sistema educativo e o tecido económico”, é o que motiva essa incapacidade porque perante a “taxação brutal dos rendimentos” os trabalhadores “rapidamente encontram lá fora condições salariais e de progressão de carreira claramente superiores”, explica.

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ABPA assessora venda da Zeugma ao IAR Group Holding

A equipa da ABPA envolvida no processo de venda foi composta pelo sócio António Borges Pires, a advogada Ana Ramos Logrado, e ainda contou com a participação do sócio Marco Pires Pereira.

A sociedade de advogados ABPA assessorou os acionistas da Zeugma na venda de 100% das suas ações à IAR Group Holding. A Zeugma é um fornecedor global de soluções industriais personalizadas para máquinas industriais, equipamentos, sistemas e serviços nos campos da automação, controlo de processos, robótica industrial, tecnologias de informação industrial e engenharia mecânica.

O Grupo IAR é um grupo internacional, baseado na Suíça, que adquiriu recentemente três empresas nas áreas da automatização industrial e robótica com operações na Suíça, Portugal e EUA.

A equipa da ABPA que acompanhou o processo de venda foi composta pelo sócio António Borges Pires, a advogada Ana Ramos Logrado, e ainda contou com a participação do sócio Marco Pires Pereira.

“Apesar do momento em que a operação ocorreu, em plena pandemia e com importantes restrições no normal desenvolvimento das atividades, a rapidez da execução da operação, desde a abordagem inicial ao closing foi assegurada e conciliada com a qualidade dos serviços prestados, demonstrando a grande capacidade de adaptação de toda a equipa da ABPA envolvida, bem como a sua resiliência e foco no resultado”, notou António Borges Pires.

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Benjamim Mendes distinguido com Prémio Carreira

O sócio fundador da ABBC, Benjamim Mendes, recebeu o Prémio Carreira Outstanding Achievement Award atribuído pela Iberian Lawyer na cerimónia dos Labour Awards 2022.

Benjamim Mendes, sócio fundador da ABBC, que em 2017 integrou a DLA Piper, recebeu o Prémio Carreira Outstanding Achievement Award atribuído pela Iberian Lawyer na cerimónia dos Labour Awards 2022.

“Com uma carreira dedicada à área do direito do trabalho, este prémio vem reconhecer o profissionalismo e a excelência do trabalho desenvolvido por Benjamim Mendes ao longo de mais de 30 anos”, refere a firma em comunicado.

O sócio e head of employment da DLA Piper já tinha sido reconhecido no ano passado com o prémio Lawyer of the Year, atribuído pela mesma publicação.

“Este prémio é uma honra para mim e interpreto-o como um reconhecimento do trabalho árduo e da dedicação aos clientes ao longo da minha vida profissional. É essa a missão do advogado”, refere Benjamim Mendes.

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EDP e Solyd unem-se para construir casas sustentáveis

Energética aliou-se à promotora Solyd Property para criar habitações dotadas de mobilidade elétrica e energia solar. Primeiros 101 apartamentos estão prontos em Lisboa.

A EDP e a promotora Solyd Property juntaram-se para construir bairros sustentáveis. A ideia é criar habitações dotadas de mobilidade elétrica e energia solar e os primeiros 101 apartamentos já estão mesmo concluídos, em Lisboa.

Com este acordo, serão criados “Bairros Solares EDP” nos edifícios que a Solyd construirá. Os apartamentos terão painéis na cobertura, o que permitirá produzir energia solar para ser utilizada pelas famílias, negócios e zonas comuns dos edifícios, detalha a EDP, em comunicado enviado esta terça-feira. Para além disso, estes bairros vão oferecer descontos na eletricidade que podem chegar aos 40%.

No âmbito da mobilidade elétrica, as casas serão adaptadas para receberem pontos de carregamento para veículos elétricos, sendo que todos estarão integrados numa plataforma que permitirá a gestão inteligente da carga dos veículos (smart charging), permitindo carregar mais carros em simultâneo com a mesma potência. Os futuros proprietários terão ainda condições especiais na contratação de serviços de mobilidade elétrica da EDP.

Os edifícios Lago ALTEAR — Blocos A e B, em Lisboa, são os primeiros imóveis da Solyd preparados com soluções de mobilidade elétrica, para a totalidade dos 101 apartamentos, refere a EDP, apesar de todos os 536 apartamentos terem sido pensados segundo critérios de sustentabilidade.

Edifícios Lago ALTEAR – Blocos A e B -, em Lisboa, são os primeiros preparados com soluções de mobilidade elétrica.D.R.

“Este acordo prevê que projetos residenciais atuais e futuros incorporem soluções de mobilidade elétrica e de energia solar, potenciando a sustentabilidade da proposta de valor dos empreendimentos”, diz a elétrica nacional. Este acordo acontece numa altura em que a procura por imóveis cada vez mais sustentáveis do ponto de vista energético e que incorporem eletricidade renovável tem vindo a crescer.

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