Advogado Salgado questiona estatuto de testemunha do inspetor tributário Paulo Silva

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

Francisco Proença de Carvalho questionou o estatuto de testemunha do inspetor da Autoridade Tributária Paulo Silva, que é ouvido esta quinta-feira na segunda sessão do julgamento do ex-banqueiro.

Um dos advogados do antigo presidente do Banco Espírito Santo Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, questionou o estatuto de testemunha do inspetor da Autoridade Tributária Paulo Silva, que é ouvido esta quinta-feira na segunda sessão do julgamento do ex-banqueiro.

À entrada para o Juízo Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, Francisco Proença de Carvalho foi confrontado sobre a importância da audição de Paulo Silva, que esteve envolvido na investigação fiscal da maioria dos grandes processos de combate à corrupção nos últimos anos na justiça portuguesa, incluindo a Operação Marquês.

Testemunha ou inspetor? Vamos ter noção do que é o conceito de testemunha. Sei que é indicado como testemunha, mas vamos ver. Não estou preocupado, faz parte do processo ouvirmos todas as testemunhas, o processo ainda está agora a começar e vamos segui-lo”, afirmou o advogado, que evitou fazer mais comentários.

Já sobre a nova ausência de Ricardo Salgado no julgamento presidido pelo juiz Francisco Henriques, o outro representante legal do antigo líder do BES, Adriano Squilacce, confirmou que o principal arguido “já manifestou o direito que tinha a manifestar no processo” e que, por isso, “não estará presente”.

O antigo presidente do BES foi pronunciado pelo juiz de instrução da Operação Marquês, Ivo Rosa, por três crimes de abuso de confiança, em processo conexo e separado da Operação Marquês.

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Fintech House e INCM aliam-se no fortalecimento da identidade digital

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

A colaboração visa fortalecer o ecossistema fintech e já agendou as INCM Summer Sessions e o Identity Trends, um evento previsto para setembro no âmbito da ID digital.

A Fintech House (FH) e Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) estão a colaborar em benefício do empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento de projetos de interesse tecnológico junto das startups do ecossistema fintech.

Um acordo de parceria FH-INCM prevê várias iniciativas conjuntas que visam aproximar a comunidade da FH (startups, parceiros e investidores) da experiência e know how da INCM, em particular na área da identidade digital, “facilitando não só a concretização de novos projetos como também o desenvolvimento de contactos e novas soluções de I&D relevantes para a melhoria da cadeia de valor da instituição”, explica um comunicado conjunto.

Para Gonçalo Caseiro, Presidente do Conselho de Administração da INCM: “este acordo é mais um exemplo do ecossistema inovador já presente em Portugal, cujo sucesso assumimos como um propósito partilhado por todos. É com a colaboração entre autoridades, empresas, startups e a academia que vamos tornar esse ecossistema ainda mais forte”.

A identidade digital (ID digital), associada a tecnologias emergentes como a criptografia, a biometria, a inteligência artificial, o blockchain ou a internet das coisas, “é uma área que tem conhecido grandes desenvolvimentos na INCM, permitindo-lhe oferecer soluções de identificação seguras a governos, empresas e cidadãos de todo o mundo,” salienta um comunicado.

“A parceria com a INCM mostra como o ecossistema fintech é variado e transversal a diferentes setores. É pela junção das mais diferentes entidades que vai ganhando força e a INCM vem desempenhar um papel fundamental com foco na identidade digital. Esta parceria representa uma grande oportunidade para ambos e para o ecossistema fintech português” destaca Mariana Gorjão Henriques, Head of Partnerships da Fintech House.

No âmbito da colaboração FH-INCM prevê-se até final do ano realização de encontros, apresentações, mesas redondas e eventos abertos à comunidade, que terão lugar na FH, casa onde residem e se desenvolvem projetos nos verticais insurtech, regtech e cybersecurity.

Os encontros terão especial foco na ID digital, “elemento essencial ao funcionamento das sociedades atuais, onde o valor criado na economia é, cada vez mais, suportado por plataformas digitais que implicam a validação da identidade de todos os seus intervenientes, de forma segura e conveniente”.

Entre iniciativas já anunciadas destacam-se as INCM Summer Sessions e o Identity Trends, um evento sobre as principais tendências no âmbito da identidade, com data prevista para setembro.

 

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Retoma portuguesa no verão será a segunda maior da União Europeia

A economia portuguesa deverá crescer 3,6% no terceiro trimestre face ao segundo trimestre, prevê a Comissão Europeia. Apenas a Letónia irá crescer mais: 3,8%.

O terceiro trimestre já arrancou e, apesar do aumento dos novos casos, a expectativa é que este seja mais um verão de recuperação da economia portuguesa. De acordo com as previsões da Comissão Europeia, atualizadas esta quarta-feira, o PIB português irá crescer 3,6% em cadeia entre julho e setembro, o segundo maior crescimento da União Europeia nesse período. Apenas a Letónia (+3,8%) ultrapassa Portugal.

O crescimento em cadeia (face ao trimestre anterior) de 3,6% da economia portuguesa no terceiro trimestre, segue-se a uma expansão de 3,3% que a Comissão Europeia prevê para o segundo trimestre, o qual também é o segundo maior (apenas superado pela Áustria com 3,5%). É de notar que há quatro países entre os 27 Estados-membros da União Europeia para os quais os técnicos de Bruxelas não têm previsões trimestrais.

É esperada uma aceleração do crescimento no terceiro trimestre quando o turismo estrangeiro em Portugal deverá aumentar, ajudado pela campanha de vacinação na Europa e a implementação do certificado digital Covid-19 da UE”, escreveu a Comissão Europeia sobre a evolução da economia portuguesa no relatório das previsões de verão.

No terceiro trimestre, também a Alemanha e a Áustria vão crescer 3,6% face ao segundo trimestre, o mesmo valor de Portugal. Este ritmo de crescimento não significa que a economia portuguesa seja das mais rápidas a recuperar da pandemia. Pelo contrário, está entre os países com uma retoma mais lenta ao lado de Espanha e Itália, como mostra o gráfico da Comissão Europeia. A evolução trimestral está mais relacionada com o primeiro trimestre em que a economia portuguesa registou a pior queda de toda a UE por causa do segundo confinamento.

Fonte: Comissão Europeia. Previsões de verão. Níveis do PIB no quarto trimestre de 2022 e de 2021 em comparação com o quarto trimestre de 2019 em cada Estado-membro.

Mesmo com a aceleração da retoma em Portugal no segundo e terceiro trimestre deste ano, Portugal ainda chegará ao final de 2021 com um PIB inferior ao de 2019 enquanto a média europeia já terá recuperado nessa altura. Um ano depois, Portugal continuará na cauda da Europa na comparação com o pré-crise, apesar de já estar acima dos níveis então registados.

Contudo, as previsões da Comissão Europeia encontram-se neste momento condicionadas pela propagação da variante Delta que, dentro da UE, arrancou primeiro em Portugal mas que deverá alastrar-se a outros países. Esta situação epidemiológica mais complicada em Portugal vai “afetar” o ritmo da retoma dado que houve uma “reintrodução parcial e temporária das restrições em junho”, lê-se no relatório da Comissão Europeia.

Como o número de casos aumentou no final de junho e houve a reintrodução de restrições, em contraciclo com os outros Estados-membros, a Comissão Europeia optou por não rever em alta as previsões para a economia portuguesa, ao contrário do que fez para os outros países: reviu em alta o crescimento da Zona Euro, de 4,3% para 4,8% em 2021, e de 4,4% para 4,5% em 2022.

Na conferência de imprensa das previsões de verão, o comissário europeu para a economia, Paolo Gentiloni, deixou claro que a razão para não rever em alta o crescimento de Portugal passa pelo aumento de casos que já se observava antes do fecho destas previsões no final do mês passado, o que irá criar “dificuldades no turismo”. É uma visão “menos otimista” e “mais realista”, classificou Gentiloni, explicando que a diferença face às previsões do Banco de Portugal (que prevê um crescimento de 4,8% em 2021 em Portugal) está na situação epidemiológica diferente que se vivia quando foram divulgadas as respetivas previsões.

Fonte: Comissão Europeia. Previsões de verão.

Contudo, também não se pode afastar um cenário mais pessimista caso o país tenha de voltar a confinar com o recurso ao estado de emergência, o que colocaria em causa a retoma dos meses de julho, agosto e setembro. Essa hipótese está afastada, para já, mas não é totalmente excluída pela ministra da Saúde, Marta Temido, apesar de o Presidente da República não o querer.

Ainda esta quarta-feira os economistas da Católica pediam cautela face aos “sinais de maiores restrições” por causa do aumento dos novos casos. “O resto do ano deverá ser influenciado pelo efeito combinado da intensidade dessas restrições e da recuperação do turismo”, notavam, traçando um cenário pessimista em que o PIB crescia apenas 2% este ano.

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Comissão técnica vai desenhar leis para uma possível pandemia no futuro

O Governo criou uma comissão técnica com a função de rever a atual legislação, de forma a "enfrentar circunstâncias semelhantes" a uma pandemia no futuro.

A pandemia de coronavírus apareceu e apanhou o mundo de surpresa. Foram sendo tomadas medidas, mas sempre de acordo com a legislação atual, e sem preparação anterior. Para evitar um cenário semelhante no futuro, o Governo decidiu rever a legislação atualmente em vigor, criando e adaptando leis para que seja possível que o país enfrente uma pandemia no futuro com uma maior preparação.

“Para além das dramáticas consequências sanitárias e da grave crise económica e social”, a pandemia “veio colocar em teste o quadro jurídico vigente, ao nível constitucional, legal e do estatuto das Regiões Autónomas”, refere o despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

“Como é natural”, continua o documento, o Governo “dificilmente pode antecipar todas as circunstâncias da vida que importa regular e, seguramente, não antecipou um quadro pandémico tão prolongado e global”. Assim, desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o estado de pandemia, que o Executivo “tem estado sujeito a um exigente esforço de conformação constitucional e legal das medidas adotadas”.

E esta pandemia deixou “claro que foi necessário agir num quadro constitucional e legal que não havia sido concebido para as circunstâncias que temos vivido, nem a elas está inteiramente ajustado”. Nesse contexto, “entendeu-se, e bem, que não se deveria legislar precipitadamente sobre matéria tão sensível” e que, por isso, se devia “iniciar o processo de revisão do quadro jurídico de que o país deve dispor para enfrentar, com plena segurança jurídica, circunstâncias semelhantes que num indesejado futuro possam ocorrer”.

Para isso, será criada uma comissão técnica, “da mais elevada competência técnica, nas áreas jurídica e de saúde pública” para o “estudo e elaboração de anteprojetos de revisão do quadro jurídico vigente em função da experiência vivida durante a pandemia”.

Esta comissão será composta pelo juiz conselheiro António Henriques Gaspar, como responsável, o procurador-geral adjunto João Possante, em representação da Procuradora-Geral da República, Ravi Afonso Pereira, em representação da Provedora de Justiça e Alexandre Abrantes, professor catedrático da Escola Nacional de Saúde Pública, lê-se no despacho.

O mandato da comissão técnica tem a duração de quatro meses, terminando a 31 de outubro de 2021, podendo, em caso de necessidade, ser prorrogado. O apoio administrativo e logístico à comissão técnica é assegurado pela Secretaria-Geral do Ministério da Justiça.

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Nas notícias lá fora: BCE, Gates e avião chinês

  • ECO
  • 8 Julho 2021

BCE quer rever meta de inflação de 2%, enquanto a Fundação Gates dá 1,5 milhões a empresa de Oxford para criar tratamento Covid-19. Primeiro avião made in China ameaça domínio da Airbus e Boeing.

O Banco Central Europeu (BCE) quer rever a meta de inflação de 2%, enquanto um grupo de investidores processam a chinesa Didi Global por causa da queda das ações depois do IPO. A Fundação Bill & Melinda Gates vai dar 1,5 milhões a uma empresa de medicamentos de Oxford para criar um tratamento para a Covid-19. O primeiro avião made in China ameaça domínio da Airbus e Boeing. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Bloomberg

BCE quer rever meta de inflação de 2%

O Banco Central Europeu (BCE) terá chegado a um acordo para rever a meta de inflação da política monetária para os 2%, e tolerando valores mais elevados. A decisão deverá ser anunciada esta quinta-feira em conferência de imprensa, pelas 13h30 (hora portuguesa), por Christine Lagarde, presidente do BCE. É a primeira revisão da sua estratégia de política monetária desde 2003.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Guardian

Fundação Gates dá 1,5 milhões a empresa para criar tratamento para Covid-19

A Fundação Bill & Melinda Gates atribuiu uma subvenção de 1,5 milhões de dólares (1,26 milhões de euros) a uma empresa localizada Oxford, a Exscientia, para criar um tratamento Covid-19 que também funcionará para novas mutações ou outros coronavírus. O objetivo é desenvolver um medicamento no prazo de 12 meses. Neste projeto vão trabalhar biólogos, químicos e especialistas em Inteligência Artificial.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Financial Times

Primeiro avião made in China ameaça domínio da Airbus e Boeing

O primeiro avião de passageiros made in China está perto de receber aprovação de Pequim para ser usado em voos comerciais. A aeronave é o produto de décadas de desenvolvimento e dezenas de milhares de milhões de dólares em ajudas estatais chinesas. Apelidado de C919, o avião pode fazer da Comac a nova rival chinesa da Airbus na Europa e da Boeing nos EUA.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

South China Morning Post

Investidores nos EUA processam Didi por causa da queda das ações

A Didi Global enfrenta pelo menos dois processos judiciais nos tribunais de Nova Iorque e Los Angeles, devido à queda das ações causada pelas restrições regulamentares na China, tendo em conta que o regulador do ciberespaço chinês ordenou a proibição de distribuição da aplicação rival da Uber, por considerar que esta violou as leis ao recolher ilegalmente dados pessoais dos utilizadores. A gigante tecnológica perdeu 15 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros) em valor de mercado na terça-feira.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (aceso livre/conteúdo em inglês).

The Seattle Times

Steve Ballmer é o nono membro do “clube” dos 100 mil milhões

Steve Ballmer, antigo diretor executivo da Microsoft, ocupa o nono lugar no ranking de um dos clubes mais exclusivos do mundo. Ballmer tem um património líquido de mais de 100 mil milhões de dólares (85 mil milhões de euros). Com 65 anos, deixou o cargo de CEO da Microsoft em 2014 e é agora proprietário dos Clippers de Los Angeles da NBA, e viu a sua riqueza aumentar em 20,1 mil milhões de dólares (17 mil milhões de euros) este ano.

Leia a notícia completa no The Seattle Times (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Maços de tabaco com selo castanho em 2022. Estampilha fica mais cara

A estampilha dos maços de tabaco vai adotar a cor castanha em 2022. A versão não autocolante vai encarecer 1,32%, decidiu o Governo.

A estampilha dos maços de tabaco vai ter a cor castanha em 2022, depois do verde, do rosa, do azul, da cor de vinho e, no presente ano, do violeta. A informação foi publicada no Diário da República e há também uma subida de preço a assinalar.

A estampilha é o selo de papel da Imprensa Nacional Casa da Moeda, que comprova a qualidade e legalidade do tabaco, tanto no de enrolar como nos cigarros tradicionais. Em 2022, o selo vai mudar de cor, de violeta para castanho, nos termos do despacho do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes.

O Governo decidiu ainda aumentar um dos preços associados a este selo. Trata-se do preço fixado para a versão não autocolante, que passa de 0,00454 euros em 2021 para 0,00460 euros em 2022, um acréscimo de 1,32%. No caso da versão autocolante, mantém-se em 2022 o preço de 0,03283 euros praticado já este ano.

O preço da estampilha é, geralmente, atualizado em função da inflação e a subida não é determinante para o preço final de venda ao público, explicou em 2019, ao ECO, fonte oficial da Tabaqueira.

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Jamestown chega a Portugal com investimento de 98 milhões

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

Jamestown entra no mercado imobiliário português com a compra do edifício de escritórios JQOne, em Lisboa.

A Jamestown, empresa de investimento e gestão imobiliária, entrou no mercado português com a aquisição por 98 milhões de euros do edifício de escritórios JQOne, em Lisboa, foi esta quinta-feira anunciado.

“O edifício de escritórios com 48 mil metros quadrados, tradicionalmente conhecido como Entreposto, está localizado na zona oriental de Lisboa, entre o Parque das Nações e o Aeroporto Internacional de Lisboa.

Em comunicado, a empresa adianta que “no JQOne, a Jamestown pretende melhorar experiência dos inquilinos de uma forma global, através de comodidades melhoradas e áreas comuns mais atrativas, ao mesmo tempo que irá explorar usos adicionais no imóvel, que permitam criar um melhor ambiente para inquilinos e visitantes”.

A aquisição do JQOne faz parte da estratégia de expansão da Jamestown na Europa, que agora inclui mais de 900 milhões de euros em ativos sob gestão e que pretende “estender a sua presença em Lisboa e expandir o seu portefólio na Península Ibérica a cidades como Madrid e Barcelona”.

Vemos grandes oportunidades de investimento em Portugal e em toda a região ibérica, e por isso tencionamos alargar a nossa presença neste mercado no longo prazo”, afirma o presidente da Jamestown, Michael Phillips, citado no comunicado.

Com mais de 38 anos de experiência no mercado internacional, a Jamestown conta no seu portefólio com o Groot Handelsgebouw em Roterdão, o Chelsea Market e o One Times Square em Nova Iorque, a Industry City em Brooklyn, o Ponce City Market em Atlanta, o Ghirardelli Square em São Francisco, e o Innovation and Design Building em Boston.

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Governo de França desaconselha viagens a Portugal e Espanha

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

A situação nos países ibéricos é "particularmente preocupante", afirmou Clement Beaune, secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus, desaconselhando assim as viagens a Portugal e Espanha.

O secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus desaconselhou esta quinta-feira as viagens a Portugal e Espanha, admitindo o reforço de medidas.

A situação nos países ibéricos é “particularmente preocupante”, afirmou Clement Beaune, acrescentando que “nos próximos dias poderá haver um reforço das medidas” no âmbito das viagens. Este conselho surge na sequência do aumento de casos, mais concretamente com a variante mais contagiosa Delta.

Em entrevista ao canal de televisão France 2, Clement Beaune disse ainda que para “aqueles que ainda não reservaram as suas férias, evitem” Portugal e Espanha, especialmente a região da Catalunha. “É melhor ficar em França, ou ir para outros países”, disse.

Portugal registou na quarta-feira oito mortes atribuídas à covid-19, o número mais elevado desde 14 de abril, 3.285 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, e uma diminuição nos internamentos, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de novos casos é também o mais elevado desde 11 de fevereiro, dia em que o país notificou 3.480 casos. Já Espanha registou 17.384 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas.

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Último dia de aulas dos mais novos encerra hoje mais um ano letivo atípico

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

O 3.º período letivo termina esta quinta-feira para o 1.º e 2.º ciclos, encerrando mais um ano escolar atípico, em que o ensino à distância voltou a ser o “plano B” devido à pandemia.

O 3.º período letivo termina esta quinta-feira para o 1.º e 2.º ciclos, encerrando mais um ano escolar atípico, em que o ensino à distância voltou a ser o “plano B” quando a pandemia obrigou alunos a ir para casa.

Para os mais de 500 mil alunos do 1.º ao 6.º ano, esta quinta-feira é dia de se despedirem dos professores e dos colegas, e de mais um ano letivo que a pandemia de Covid-19 tornou diferente, de que se despedem também as crianças do pré-escolar.

Estiveram entre os primeiros a regressar à escola no desconfinamento, em março e no início de abril, e são os últimos a despedirem-se dela, já que o último dia para os colegas mais velhos foi ainda em junho.

Assim, encerra agora o ano letivo 2020/21, marcado por percalços que se antecipavam, mas que nem por isso deixaram de ser desafiantes.

Em setembro, era claro que ainda não seria possível regressar à normalidade que professores, pais e alunos desejavam e, como todas as outras áreas, o ensino voltaria a estar sujeito aos avanços e recuos da pandemia.

O Ministério da Educação preparou-se para isso ainda antes de o novo ano letivo arrancar, prevendo a possibilidade de as escolas implementarem regimes alternativos ao presencial, caso alguns alunos tivessem de voltar para casa, situação que chegou a acontecer no 1.º período.

No entanto, o agravamento da situação epidemiológica em janeiro forçou o Governo a tomar a decisão que vinha a evitar de voltar a encerrar todas as escolas.

“Para proteção da comunidade escolar, é importante interromper as atividades. Essa interrupção tem custos”, afirmou o primeiro-ministro, António Costa, no dia em que anunciou, em 21 de janeiro, que os estabelecimentos de ensino iriam encerrar durante 15 dias para uma interrupção letiva forçada que seria compensada noutro período de férias e com mais dias de aulas no final do ano letivo.

Mas as escolas não voltariam a abrir até março, quando se iniciou um processo de desconfinamento de três fases que começou com o pré-escolar e 1.º ciclo e terminou em meados de abril com o secundário.

Durante quase dois meses, as crianças e jovens voltaram a trocar as salas de aula pelas suas casas e revisitaram o já não tão estranho ensino à distância.

O segundo confinamento “correu melhor”, segundo os diretores escolares, que lembram que havia já a experiência acumulada do ano anterior e muito mais equipamentos disponíveis, que foram sendo entregues pelo Governo, privilegiando os alunos mais carenciados, e também por iniciativa de algumas autarquias.

Quando aconteceu, a reabertura das escolas foi acompanhada pela realização de rastreios à Covid-19, que confirmaram, pela reduzida taxa da incidência, que o perigo não estava dentro das escolas.

Esta segurança foi ainda mais reforçada pela vacinação dos docentes e não docentes do ensino obrigatório, que em março foram incluídos nos grupos prioritários.

Ainda assim, a pandemia continuou a afetar o ensino: algumas turmas voltaram a ir para casa e, em alguns casos, escolas inteiras foram encerradas, como aconteceu há duas semanas no Algarve, onde os alunos dizem hoje “até para o ano” virtualmente.

O prolongamento do ano letivo implicou também uma alteração no calendário dos exames nacionais do secundário. A primeira fase será entre 2 e 16 de julho (antes era em junho) e a segunda fase no início de setembro.

O Ministério da Educação decidiu cancelar as provas de aferição, nos 2.º, 5.º e 8.º anos, e as provas nacionais do 9.º ano, que estavam marcadas para este mês.

Sobre o próximo ano, pouco se sabe para já, mas a recuperação das aprendizagens perdidas nos dois últimos anos letivos vai ser uma prioridade e, para isso, o Governo criou um plano que conta com uma verba de 900 milhões para ser implementado nos dois próximos anos.

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TAP avança com despedimento coletivo de 124 trabalhadores

Companhia aérea nacional iniciou esta quinta-feira um processo de despedimento coletivo, que abrange menos 94% dos trabalhadores que estavam previstos inicialmente.

A TAP vai dar início esta quinta-feira ao despedimento coletivo de 124 trabalhadores, decorrente da sua restruturação, informou a empresa num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Trata-se de uma “redução muito expressiva”, admite a companhia aérea portuguesa.

Na sequência da execução do plano de reestruturação, a TAP implementou, entre fevereiro e junho deste ano, um conjunto de “medidas laborais de cariz voluntário e consensual para os seus colaboradores, nomeadamente rescisões por mútuo acordo, reformas antecipadas, pré-reformas, trabalho a tempo parcial, licenças sem vencimento, bem como candidaturas a vagas disponíveis na Portugália”.

Essas medidas tornaram possível que a meta inicial de redimensionamento do plano de reestruturação fosse “ajustada em baixa”, permitindo, assim, que o número de trabalhadores elegíveis para medidas unilaterais fosse reduzido para 124, ou seja, cerca de 94% do número inicialmente previsto (perto de 2.000), refere a empresa na mesma nota.

Assim, serão despedidos 35 pilotos (por comparação com o número inicial de 458), 28 tripulantes de cabina (inicialmente eram 747), 38 trabalhadores da área de manutenção e engenharia (face aos 450 iniciais) e 23 trabalhadores na sede da TAP (eram 300 inicialmente). O processo de despedimento destes trabalhadores deverá estar concluído no último trimestre.

Durante o despedimento coletivo, a TAP vai continuar a oferecer, durante uma fase inicial, “condições semelhantes às oferecidas nas fases voluntárias para os trabalhadores que optem por reconsiderar a sua decisão anterior de não aderir às medidas voluntárias, bem como manter a possibilidade de candidatura às restantes vagas na Portugália”. A companhia espera, assim, “reduzir o número de trabalhadores com saídas unilaterais”.

Num outro comunicado divulgado esta manhã pela TAP, a empresa refere que esta redução do número de trabalhadores incluídos no despedimento coletivo “é resultado de um esforço extraordinário”. “A nossa principal prioridade sempre foi promover e encorajar medidas voluntárias e, no caso das saídas, com compensações mais elevadas do que as previstas na lei”, diz Christine Ourmières-Widener, que assumiu recentemente a presidência executiva da TAP.

A gestora lamenta, por fim, todos os cortes de postos de trabalho que foram feitos, na sequência da pandemia. Contudo, diz que a TAP tem de “assumir um compromisso firme com o plano de restruturação” e que a sua “sobrevivência” e “recuperação sustentável” dependem disso.

Sitava diz que despedimento coletivo “não se justifica” e é “desumano”

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) considerou esta quinta-feira que o despedimento coletivo de 124 trabalhadores da TAP “não se justifica”, “é desumano” e disse que vai recorrer a todas as medidas que levem a empresa a reconsiderar.

“Lamentamos que a TAP tenha optado por esta medida, depois de ter já provocado mais de 2.000 saídas da empresa, que tenha optado por mais esta descaracterização”, afirmou à Lusa o secretário-geral do Sitava, José Sousa.

“Obviamente que o Sitava irá reunir com todos os seus associados e com o nosso corpo jurídico e iremos lutar contra este despedimento coletivo, porque entendemos que, além de desumano, ele não se justifica na empresa”, acrescentou, sublinhando que o sindicato vai recorrer a “todas as medidas possíveis para levar a empresa a reconsiderar este processo”.

Da listagem de trabalhadores abrangidos pelo despedimento coletivo, 61 são pessoal de terra, precisou José Sousa.

“Entendemos que é uma medida errada, a TAP não tinha necessidade disto, é uma crueldade, a empresa precisa destes trabalhadores, hoje é notória a falta de mão de obra para executar trabalho”, realçou o dirigente sindical, que disse ter sido surpreendido pelo anúncio desta medida, numa altura em que falta mão de obra nalguns setores de atividade da companhia aérea.

(Notícia atualizada às 11h32 com a reação do Sitava)

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Luís Filipe Vieira terá desviado 2,5 milhões do Benfica para uso pessoal

Vieira foi identificado como fazendo parte de um alegado esquema de fraude que consistia em comissões altas atribuídas a Bruno Macedo, na compra e venda de passes de jogadores.

O juiz de instrução Carlos Alexandre concordou com o Ministério Público (MP) no que toca à gravidade dos crimes de que Luís Filipe Vieira, presidente da SAD do Benfica, é suspeito. Quer Rosário Teixeira, procurador responsável por esta investigação, quer Carlos Alexandre admitem que o presidente do Benfica foi identificado como fazendo parte de um alegado esquema de fraude que consistia em comissões altas atribuídas ao empresário e advogado Bruno Macedo, na compra e venda de passes de três jogadores, com desvio de dinheiro da Benfica SAD, que mais tarde revertia para o presidente do clube pagar dívida das suas empresas.

Ao que o ECO apurou, no despacho do Ticão estará que a investigação identificou esquemas de fraude em proveito pessoal de Luís Filipe Vieira e das suas empresas, sendo o principal prejudicado o SLB, o ex-Grupo Espírito Santo, o atual Novo Banco e ainda o Estado português.

Em causa estão crimes de burla qualificada, abuso de confiança agravada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, numa investigação que já resultou na detenção de Luís Filipe Vieira, o empresário José António dos Santos, o filho Tiago Vieira, e Bruno Macedo. Serão todos ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre entre quinta-feira e sexta-feira.

Mas que argumentos foram dados pelo DCIAP e validados pelo juiz de instrução? O que está em causa numa investigação que remonta há uma década, com o processo Monte Branco? E qual o papel do Benfica neste contexto?

Argumentos usados pelo Ministério Público

  • Em causa estará um esquema de várias fraudes montadas em proveito de Luís Filipe Vieira e das suas empresas à custa do prejuízo dos interesses do Benfica e SAD, do ex-GES e do Novo Banco e do Estado português, quer em sede de fuga ao fisco, quer em sede de financiamento público ao Fundo de Resolução e ao mecanismo de acordo de capital contingente (pelos prejuízos causados ao Novo Banco pelas dívidas não pagas pelas empresas de Vieira);
  • Luís Filipe Vieira terá tido o apoio do filho, Tiago Vieira, e do empresário de futebol, Bruno Macedo, através do agenciamento de jogadores e de intermediação em transferências, com recurso a documentos falsos, de forma a transferir quantias para as empresas de Luís Filipe Vieira em Portugal;
  • Bruno Macedo, também advogado, usava alegadamente empresas criadas em Portugal (como a BM Consulting ou Astro Sports, entre muitas outras) e também sociedades sediadas no estrangeiro e criadas por terceiros, falsificando documentos. Essas estruturas eram montadas por Nuno Sérgio Durães Lopes, António Rodrigues de Sá e Dantas Machado;
  • O DCIAP acredita que o empresário de futebol Bruno Macedo e o presidente do Benfica fizeram um acordo para garantir que Macedo participasse sempre nas operações de transferência de jogadores, nas quais aumentava indevidamente as comissões inerentes à venda de jogadores que depois revertiam para as empresas do universo de Luís Filipe Vieira;
  • Foi criada a Master International para proceder à transferência dos jogadores Gonzalez Galeano e Cláudio César Correia no valor de 1,28 milhões de euros, que não foi parar aos cofres do Benfica, nem tão pouco declarado em sede de IRS;
  • A sociedade Trade In terá servido para garantir os direitos económicos do jogador César Martins, que pouco depois vendeu esses mesmos direitos ao Benfica por uma verba bem superior, num aumento de custos que retirou 1,3 milhões de euros ao Benfica;
  • Entre 2015 e 2016, a Benfica SAD pagou 2,63 milhões de euros à Master International, ganhos que teriam sido alegadamente acordados por Luís Filipe Vieira e Bruno Macedo para, em parte, poderem depois beneficiar as sociedades do grupo empresarial do presidente do Benfica;
  • Foram criadas assim empresas offshore nos Estados Unidos, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, controladas por Bruno Macedo, que permitiram transferir quase 2,5 milhões de euros para as empresas do presidente do Benfica;
  • Os fundos com origem na SL Benfica acabaram por ser mobilizados, entre 2016 e 2017, para contas das empresas Promotav e Votion, montante esse que foi utilizado para amortização de financiamentos concedidos por instituições bancárias à Promotav, OnlyProperties e Cofibrás, todas sociedades do grupo empresarial de Luís Filipe Vieira;

E porque Luís Filipe Vieira terá usado o Benfica para ganhos pessoais, segundo Rosário Teixeira, o juiz de instrução Carlos Alexandre entendeu que faria sentido autorizar buscas à casa de Bruno Macedo, em Braga, à casa de Luís Filipe Vieira, em Lisboa, e à SAD do Benfica, também em Lisboa. E ainda ao escritório de advogados de Bruno Macedo, em Braga, e às sedes de algumas das sociedades referidas, criadas por Macedo.

O dia das buscas

  • O MP considerou que nessas mesmas residências podem estar documentos relativos às sociedades comerciais criadas (contratos, faturas e recibos) ou documentação contabilística e fiscal, agendas, procurações, documentos bancários, bem como telemóveis, computadores e dados informáticos (pen’s e drives com e-mails trocados entre os suspeitos);
  • As buscas foram também feitas às garagens, carros, arrecadações e caixas de correio dos suspeitos;
  • Foi apreendida correspondência em papel, foi feita pesquisa nos equipamentos informáticos, apreendidas mensagens de chat e de correio eletrónico de todos os suspeitos;
  • Foi também alvo de busca o escritório de Bruno Macedo (Vespiano, Macedo & Associados), em Braga;
  • Diz o juiz de instrução que, face à gravidade dos crimes em investigação, e à necessidade de acesso aos computadores, justificou-se a quebra do sigilo de correspondência e o acesso e cópias dos ficheiros eletrónicos encontrados;

Esta quinta-feira, Luís Filipe Vieira será interrogado pelo juiz Carlos Alexandre, bem como os restantes suspeitos. Os mesmos interrogatórios terão de ser finalizados, com as respetivas medidas de coação, até sexta-feira (prazo de 48 horas desde a detenção, imposto por lei).

Estão em causa “negócios” e “financiamentos” superiores a “100 milhões de euros” que terão levado a “elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”. Uma delas, será a do próprio Benfica, segundo comunicado da PGR.

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Lisboa no vermelho com BCP e Galp a liderarem perdas

Bolsa de Lisboa está a negociar em terreno negativo, com a maioria dos títulos no vermelho. Entre as principais quedas, destaque para o BCP e para a Galp Energia.

A bolsa nacional está em queda na manhã desta quinta-feira, com praticamente todas as cotadas no vermelho. Entre as principais descidas, o destaque vai para o BCP, que perde mais de 1%, acompanhado pela Galp Energia. No lado oposto, a EDP Renováveis está a impedir uma desvalorização mais acentuada do índice. Lisboa acompanha, assim, a tendência negativa do resto da Europa.

O PSI-20 está a perder 0,51%, para 5.161,09 pontos, numa altura em que o BCP lidera as perdas na bolsa nacional, ao cair 1,52% para 0,1297 euros. Os títulos da Galp Energia também estão a pressionar o índice, ao recuarem 0,73%, para 8,968 euros.

Ainda nas perdas, destaque para a EDP, que desce 0,42%, para 4,721 euros, enquanto a Jerónimo Martins perde 0,68%, para 16,725 euros.

No lado oposto, a impedir uma descida mais acentuada da bolsa, estão as ações da EDP Renováveis, que valorizam 0,19%, para 20,82 euros, acompanhadas pelas da Corticeira Amorim que sobem 0,76%, para 10,6 euros. Destaque ainda para os CTT que sobem 0,2%, para 5,03 euros.

Com esta tendência negativa, Lisboa acompanha, assim, o cenário que se vive no resto da Europa, num dia em que o índice de referência europeu, Stoxx 600, está a desvalorizar 0,68%, para 456,4 pontos.

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