PGR abre inquérito à morte de criança no Hospital de Santa Maria

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

A abertura do inquérito por parte da Procuradoria-Geral da República surge na sequência da morte de um menino de seis anos que testou positivo à Covid-19 e faleceu no domingo no Hospital Santa Maria.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta terça-feira a instauração de um inquérito à morte de uma criança de seis anos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, infetada com Covid-19.

Em resposta à Lusa, a PGR confirmou a abertura de inquérito, que corre no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) anunciou na segunda-feira que um menino de seis anos com teste positivo para SARS-CoV-2 morreu no domingo no Hospital Santa Maria e que as causas da morte estão a ser analisadas.

O centro hospitalar afirmou, em comunicado, que a criança deu entrada no Hospital de Santa Maria no sábado com “um quadro de paragem cardiorrespiratória”. “A criança tinha a primeira dose da vacina contra a covid-19, tendo o CHULN notificado o caso ao Infarmed e à Direção-Geral da Saúde” (DGS), refere o comunicado.

Segundo os dados da DGS, desde o início da pandemia, morreram três crianças entre os zero e os nove anos.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento confirmou também na segunda-feira ter recebido uma notificação de suspeita de reação adversa relacionada com esta morte.

“Confirmamos que recebemos a notificação de suspeita de reação adversa no decorrer do dia de hoje e que a mesma se encontra a ser tratada pelo Infarmed em conjunto com a Unidade Regional de Farmacovigilância de Lisboa, Setúbal e Santarém”, adiantou a Autoridade Nacional do Medicamento à agência Lusa.

Segundo o regulador nacional, estão a ser recolhidos “dados adicionais por parte do notificador para análise e avaliação da imputação de causalidade, uma vez que, não sendo a aparente relação temporal o único determinante na avaliação da causalidade, é necessário proceder à recolha de toda a informação clínica”.

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Diário de campanha. Depois do debate na tv, a conversa continuou no Twitter

  • Tiago Lopes
  • 18 Janeiro 2022

Depois de mais de 120 minutos em que os líderes dos vários partidos, com assento parlamentar, debateram uma série de temas, a discussão foi transportada para as redes sociais.

Com o avançar da pandemia de Covid-19, os partidos foram obrigados a fazer algumas alterações nas suas campanhas. É, por isso, esperado que muitas das suas ações passem por uma comunicação mais presente nas redes sociais. O ECO vai resumir diariamente até ao dia 30 de janeiro tudo o que de mais importante foi dito pelos principais intervenientes na corrida às legislativas de 2022.

Depois da TV, a conversa continuou nas redes

Os líderes dos partidos com assento parlamentar debateram esta segunda-feira na RTP1, no que foi o único frente-a-frente televisivo entre todos os nove candidatos. O debate aconteceu numa altura em que os partidos já estão na estrada a fazerem campanha e que as sondagens continuam a dar uma margem confortável a António Costa para vencer as eleições legislativas, marcadas para 30 de janeiro.

Depois de mais de 120 minutos em que os líderes dos vários partidos debateram uma série de temas, a discussão foi transportada para as redes sociais.

No Twitter, André Ventura criticou Catarina Martins por “dizer que os grandes problemas do país são culpa da direita.”

Já Inês Sousa Real, líder do PAN, escreveu uma publicação na mesma rede social onde chamava a atenção para o facto de terem estado apenas duas mulheres presentes no debate, realçando que “isso espelha a desigualdade de género que persiste e que temos de combater.”

O Livre destacou uma frase de Rui Tavares no debate de ontem entre os nove líderes partidários com assento parlamentar.

Já Cotrim Figueiredo, líder da Iniciativa Liberal, publicou no Twitter a imagem que levou para o debate e que mostrou a António Costa. “Foi este o cheque que mostrei a Costa no debate: o que uma família de 3 pessoas paga por uma companhia aérea que não usa.”

Isabel Pires, deputada do Bloco de Esquerda, escreveu que “o que leva jovens a emigrar não é a política fiscal, é mesmo a política de salários e falta de direitos”, considerando que o “discurso da IL é um insulto para uma geração que teve que lidar com os cortes da troika.”

O deputado do PCP Duarte Alves também comentou o debate desta segunda-feira. “A economia cresce 12 mil milhões; se não houver aumento de salários, esse crescimento vai direitinho para fora do país, nos dividendos dos grupos económicos.”

Mariana Mortágua apontou baterias ao Chega. “O Chega propôs “investir” no SNS, logo depois de ter escrito no seu programa eleitoral que queria acabar com o SNS e vender as escolas.”

O “Diário de campanha nas redes” é uma rubrica diária sobre os acontecimentos que estão a marcar a campanha eleitoral nas redes sociais.

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Nextil compra têxtil de moda de luxo portuguesa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Janeiro 2022

A portuguesa Keupe foi comprada pela espanhola Nextil. É a terceira aquisição da empresa catalã em Portugal, numa operação avaliada em cerca de 225 mil euros.

A empresa espanhola Nueva Expresión Textil (Nextil) comprou a portuguesa Keupe, especializada em vestuário de luxo, com vista a aumentar a sua capacidade de produção, avança o Cinco Días. Trata-se da terceira operação da têxtil catalã em Portugal, avaliada em cerca de 225 mil euros.

Segundo a Nextil, esta aquisição representa mais um passo na incorporação de empresas que acrescentam valor em cada uma das fases do negócio e na consolidação do seu posicionamento em segmentos de referência na indústria têxtil, tais como o luxo.

A compra permitirá ao grupo aumentar a capacidade de produção da sua unidade de moda de luxo em 20%, com um modelo de fabrico próprio em que a produção de vestuário é controlada sob padrões de qualidade comuns.

A portuguesa Keupe, localizada em Ponte de Lima, é a terceira aquisição da Nextil em Portugal, depois de, em 2018, ter comprado a SICI93 e a Playvest, ambas com sede em Braga, e com unidades de produção em Vila Verde, Vizela e Braga.

No setor da moda de luxo, a Nextil está a desenvolver coleções com maior valor acrescentado e em maior quantidade. A carteira de encomendas em setembro de 2021 era 250% superior face a setembro de 2020.

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Diana López é diretora ibérica na unidade Global da Atradius CyC

  • ECO Seguros
  • 18 Janeiro 2022

A nomeação decorre da reforma de Javier Márquez de Prado após mais de 35 anos no grupo de seguros e consultoria de risco de crédito.

Diana López (Atradius CYC) é licenciada em Ciências Económicas e Empresariais pela Complutense de Madrid, e ingressou na companhia em 1997.

A Atradius Crédito y Caución nomeou Diana López Diretora da unidade Global em Espanha e Portugal, reportando diretamente ao Diretor Executivo regional da Global, Maarten Breed.

A escolha de Diana López decorre da reforma do seu predecessor no cargo, Javier Márquez de Prado, que termina a sua carreira profissional após mais de 35 anos na Atradius Crédito y Caución (Atradius CyC).

Licenciada em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade Complutense de Madrid, Diana López ingressou na companhia em 1997. Desde fusão entre a Atradius e a Crédito y Caución, em 2008, está adscrita à Unidade Global em Espanha e Portugal.

A Unidade Global da Atradius CyC em Espanha e Portugal forma parte da equipa que proporciona “soluções de seguro de crédito à medida, eficientes e integradas para clientes multinacionais, que podem necessitar de uma coordenação centralizada com a sua sede social, assim como um serviço local para as suas filiais,” explica a empresa.

Segundo destaca ainda o comunicado, a espanhola CyC assume quota de 25% do mercado, posicionando-se como uma das marcas de referência em seguro de crédito interno e de exportação em Portugal.

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Há seis candidatos para converter a central do Pego

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Janeiro 2022

EDP, GreenVolt, Bondalti, Voltalia e as antigas acionistas Tejo Energia e Endesa enviaram propostas para o concurso público que visa atribuir o ponto de injeção da central termoelétrica do Pego.

O concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da Central Termoelétrica do Pego, cujo prazo terminou na segunda-feira, recebeu propostas de seis empresas, anunciou esta terça-feira o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente informou que “o concurso público para a atribuição do ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, recebeu seis propostas: Tejo Energia SA, EDPR SGPS, GreenVolt, Endesa SA, Brookfield Ltd & Bondalti SA e Voltalia SA”.

O fim da produção de energia a carvão da central localizada no distrito de Santarém estava oficialmente marcado para 30 de novembro de 2021, mas com o esgotamento dos stocks de carvão na empresa, no dia 19 de novembro, a central já não foi reativada.

Ainda antes, a 20 de setembro, o Governo abriu um processo de concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica, tendo em conta que o Contrato de Aquisição de Energia (CAE) da Tejo Energia – uma das seis proponentes – cessou em 30 de novembro e, consequentemente, caducaram as licenças correspondentes e perdeu a capacidade de injeção na RESP.

Segundo o Ministério do Ambiente, as fases de análise e avaliação do processo culminam com a publicação do relatório preliminar do júri no dia 7 de fevereiro, no site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Segue-se, depois, a ponderação, pelo júri, das observações formuladas pelas empresas concorrentes e elaboração do relatório final de análise das propostas até 21 de fevereiro. Finalmente, o adjudicatário será notificado pela DGEG até 25 de fevereiro.

Da Comissão de Avaliação que apreciou os projetos submetidos a concurso fizeram parte o Município de Abrantes, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, indica o comunicado.

Tendo por objetivo “a produção de energia de fontes renováveis” e “a redução de emissões de gases com efeito de estufa”, a tutela explica que o projeto pode vir a assumir várias formas, tais como “produção de eletricidade renovável, produção de gases renováveis, produção de combustíveis avançados e/ou sintéticos (ou um mix destes), sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia”.

Entre as seis propostas a concurso, serão privilegiadas aquelas “que se distingam ao nível da criação de valor económico para a região, partilhem eletricidade renovável produzida com o Município de Abrantes, financiem programas de formação e reconversão profissional, a manutenção dos postos de trabalho existentes e que impliquem um menor hiato temporal entre o término da atividade da central a carvão e o novo projeto”, lê-se ainda no comunicado.

Por outro lado, a empresa que ganhar o concurso terá de fixar a sua sede social no concelho de Abrantes e operacionalizar uma zona piloto destinada às novas tecnologias de Investigação e Desenvolvimento de energias renováveis.

Além da central a carvão, que tem uma potência instalada de 628 megawatts (MW), a Central Termoelétrica do Pego, o maior centro produtor nacional de energia, tem ainda uma central a gás, de 800 MW, que prosseguirá em atividade, com contrato válido até 2035.

(Notícia atualizada às 18h42)

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Helana Freitas à frente do Parque Serralves

Escolha do conselho de administração da Fundação Serralves recai sobre a até aqui coordenadora geral da equipa diretiva do Parque Serralves.

Helena Freitas é a nova diretora do Parque Serralves. A profissional era, desde agosto de 2020, a coordenadora geral da equipa diretiva do Parque de Serralves.

“Assumo agora formalmente a direção do Parque com o propósito de dar maior expressão a um papel mais interventivo do Parque de Serralves em atividades de promoção e divulgação da ciência e à programação para a sustentabilidade. Em Serralves, parece que foi sempre possível harmonizar a estética do espaço com a diversidade dos elementos naturais, garantindo assim um usufruto pleno destas dimensões: da arte à cultura e à natureza“, refere Helena Freitas citada em comunicado.

“Helena Freitas junta-se a Serralves com um profundo conhecimento das áreas de atuação da Fundação de que será responsável e aporta, pela sua enorme experiencia nacional e internacional e pela sua visão inspiradora, um pragmatismo que reforçará a centralidade da importância estratégica do Parque no projeto de Serralves. O notável património que Serralves foi construindo ao longo do tempo sairá grandemente reforçado, alcançando novos patamares, com a capacidade que Helena Freitas tem demonstrado para agregar a contribuição das mais relevantes personalidades à volta dos projetos que lidera, integrando diversos saberes nas respostas às questões críticas com que a humanidade e o planeta estão confrontados”, diz Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração de Serralves, citada no mesmo comunicado.

Doutorada em Ecologia pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade de Bielefeld, na Alemanha, e com um pós-doutoramento na Universidade de Stanford, nos EUA, Helena Freitas construiu uma carreira ligada à academia e investigação — é autora em mais de 300 publicações científicas internacionais e publicou várias obras de promoção e divulgação da ciência — e na docência. É professora catedrática na área da Biodiversidade e Ecologia no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde foi Vice-Reitora, entre 2011 e 2015, com o pelouro das Relações Institucionais, Museus e Desporto, e detentora da Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável, na mesma universidade.

“É ainda Coordenadora da unidade de investigação Centre for Functional Ecology – science for people and the planet, Coordenadora científica do FitoLab – Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes, e integra o Conselho Científico do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra. Em Julho de 2019 foi selecionada para o Mission Board for Climate Change Adaptation, including Societal Transformation da Comissão Europeia, Programa Horizonte Europa, e em Agosto de 2019 foi nomeada Ponto Focal de Portugal para o IPBES – Intergovernmental Platform for Biodiversity and Ecosystem Services (ONU)”, informa a Fundação Serralves.

Helena Freitas dedicou parte do seu percurso à causa pública, onde exerceu funções parlamentares e governativas — foi deputada, entre 23 de outubro de 2015 e 10 de março de 2016, e vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República –, tendo, entre 10 de março de 2016 e 18 de julho de 2017, coordenado a Unidade de Missão para a Valorização do Interior, bem como o Programa Nacional para a Coesão Territorial.

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Administrador não executivo troca Banco Montepio pela Associação Mutualista

  • ECO
  • 18 Janeiro 2022

Rui Heitor renunciou ao cargo depois de ter sido eleito para o conselho de administração da mutualista em dezembro, que será liderado por Virgílio Lima.

Rui Heitor renunciou ao cargo de administrador não executivo do Banco Montepio para integrar o conselho de administração da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), na sequência das eleições de dezembro que deram a vitória à lista de Virgílio Lima da qual fez parte.

O responsável apresentou a sua demissão com efeitos a partir de 10 de janeiro, de acordo com o comunicado enviado pelo banco ao mercado. A tomada de posse dos órgãos sociais da AMMG ocorreu no dia seguinte, a 11.

A Lista A, encabeçada por Virgílio Lima, venceu as eleições na maior mutualista do país com 48% dos votos. A nova administração tem agora um mandato que vai até 2024.

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Pedro Silva Pereira reeleito vice-presidente do Parlamento Europeu

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

O português, da família socialista, obteve 517 votos, menos que o austríaco Othmar Karas (536) e o italiano Pina Picierno (527), pelo que será o terceiro vice-presidente do PE até 2024.

O eurodeputado socialista português Pedro Silva Pereira foi esta terça-feira reeleito vice-presidente do Parlamento Europeu, na primeira volta da eleição dos 14 vice-presidentes para a segunda metade da legislatura, até 2024, realizada em Estrasburgo, França.

A nova presidente da assembleia, a maltesa e até agora primeira vice-presidente Roberta Metsola, tinha já sido eleita num ato eleitoral dirigido por Silva Pereira, enquanto segundo vice-presidente.

O Parlamento procedeu de seguida ao início da eleição dos vice-presidentes, tendo eleito já nove na primeira volta, com o deputado português a ser o terceiro mais votado.

Pedro Silva Pereira recolheu 517 votos – bem acima da maioria absoluta necessária dos 680 votos expressos válidos, no caso 341 -, ficando apenas atrás do austríaco Othmar Karas, do Partido Popular Europeu (536) e do italiano Pina Picierno (527), também socialista, pelo que será o terceiro vice-presidente do Parlamento Europeu até às próximas eleições europeias, em 2024.

Dos nove vice-presidentes já eleitos – os nove candidatos que conseguiram a maioria absoluta necessária para a eleição -, cinco são da família dos Socialistas e Democratas (S&D, à qual pertence a delegação do PS), três do PPE, e um do grupo Renovar (Liberais).

Para eleger os restantes cinco vice-presidentes, proceder-se-á ainda a uma segunda volta, não havendo mais nenhum português candidato.

Fui reeleito vice-presidente e vejo nisso um reconhecimento internacional que é muito importante, pessoalmente e também para o país, porque é uma função de prestígio para Portugal”, comentou Pedro Silva Pereira, em declarações em Estrasburgo após a votação.

De manhã, o Parlamento elegeu Metsola, do PPE, para suceder ao socialista italiano David Sassoli, falecido na semana passada.

Metsola obteve 458 votos entre 616 votos expressos válidos, superando por larga margem a maioria absoluta de que necessitava (309).

A sua vitória já era aguardada, em função do entendimento entre as três maiores bancadas do hemiciclo, que previa que a presidência da assembleia europeia na segunda metade da legislatura coubesse a uma figura escolhida pelo PPE, de centro-direita, após o socialista Sassoli a ter assumido nos dois primeiros dois anos e meio.

Roberta Metsola, que cumpre esta terça 43 anos, é advogada e torna-se na terceira mulher a presidir ao Parlamento Europeu – depois das francesas Simone Veil e Nicole Fontaine.

Será a primeira maltesa a dirigir uma instituição europeia, e ainda a mais jovem presidente de sempre da assembleia europeia.

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Eco do Dinheiro. O fim de mais uma PPP na Saúde é bom para os contribuintes?

A Parceria Público-Privada para a gestão do Hospital de Loures termina esta semana. Chegaram a ser quatro, mas já só sobra uma. Acabar com este modelo é o melhor para os contribuintes e utentes?

  • O fim de mais uma PPP na Saúde é bom para os contribuintes? Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/3WmB0eIvWWESmVapPQKg

É mais um episódio no fim progressivo deste modelo de gestão privada em unidades hospitalares do Estado: a PPP do Hospital Beatriz Ângelo chegou esta semana ao fim. Chegaram a ser quatro, agora passa a ser apenas uma, no Hospital de Cascais. Nas restantes, o Governo do PS não quis renovar os contratos, seguindo a posição do Bloco e do PCP.

O Tribunal de Contas fez auditorias às execuções das PPP dos hospitais de Braga, Vila Franca de Xira, Cascais e Loures. Em maio do ano passado divulgou um relatório síntese onde conclui que a gestão clínica privada das quatro unidades gerou poupanças efetivas estimadas em 203,3 milhões de euros.

Este cálculo abrange apenas parte do período de execução dos contratos, pelo que na verdade a poupança estimada do Estado será superior. O Tribunal de Contas conclui também que as PPP hospitalares foram genericamente mais eficientes do que a média dos hospitais comparáveis. Será que estas poupanças são conseguidas à custa do serviço prestado aos utentes?

Pelo contrário. Numa avaliação recente da Entidade Reguladora da Saúde, os hospitais de Braga e Vila Franca de Xira conseguiram classificações máximas no maior número de áreas, quando ainda eram geridos em regime de PPP. São exemplos a cirurgia de ambulatório, os cuidados intensivos, a ginecologia, a ortopedia ou a pediatria. O Hospital de Loures também se destaca, logo abaixo dos outros já mencionados.

Apesar da poupança para os contribuintes e da qualidade dos serviços prestados pelos hospitais geridos em modelo PPP, sobrará apenas o de Cascais. O contrato de gestão com a Lusíadas Saúde foi prorrogado até ao final deste ano, para dar tempo para a conclusão do concurso público para escolher o novo parceiro.

As novas condições foram consideradas financeiramente insustentáveis pela Lusíadas Saúde, que não se recandidatou. Segundo foi noticiado, há apenas um interessado, o grupo espanhol Ribera Salud, pelo que o concurso poderá ficar sem efeito.

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E-book: o seguro automóvel que todos os condutores precisam

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Janeiro 2022

Sabe como é determinado o preço do seu seguro automóvel? E que coberturas pode realmente escolher no seu contrato? Respondemos a estas e outras dúvidas num e-book que não fala "segurês".

Ter um seguro automóvel é obrigatório para todos os veículos, inclusive os que estão parados ou sem uso. Seja qual for a utilização que dá ao seu carro, o importante é encontrar um bom seguro, que o proteja contra os vários tipos de imprevistos, dentro e fora da estrada. Sabe o que isso significa?

Que tipo de coberturas pode escolher num contrato de seguro? Como é determinado o preço de um seguro automóvel? Em que consiste a franquia do seguro automóvel? Sabe qual é a importância de uma boa assistência em viagem? Quando pode mudar o seu seguro automóvel? No e-book “O seguro automóvel que todos os condutores precisam”, criado pela Una Seguros, em parceria com o ECOseguros, vai encontrar todas as respostas sobre o seguro automóvel de forma simples e clara. Desta forma, ficará a saber qual o seguro que realmente precisa para o seu veículo.

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Tire ainda todas as suas dúvidas sobre seguro para a casa e seguros de saúde.

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Bolsa cai pela terceira sessão pressionada pela EDP Renováveis e BCP

Praça de Lisboa não foi a única praça a fechar a sessão no vermelho na Europa, com o Stoxx 600 a cair cerca de 0,8%.

A bolsa de Lisboa caiu pela terceira sessão consecutiva esta terça-feira, tendo sido pressionada sobretudo pelo mau desempenho da EDP Renováveis e do BCP. Europa também fechou em queda.

O PSI-20, o principal índice português, desvalorizou 0,30% para 5.61804 pontos, com nove cotadas a encerrarem abaixo da linha de água. Os piores registos pertenceram à EDP Renováveis, que fechou em baixa de 2,13%, e ao banco BCP, que perdeu 1,50%.

Lisboa não foi a única praça a fechar a sessão no vermelho na Europa. O Stoxx 600 caiu 0,8% e as perdas noutras importantes praças europeias como Frankfurt, Madrid e Paris situaram-se entre 0,6% e 1%.

“As bolsas europeias encerraram em baixa, castigadas pelo aumento das probabilidades dos bancos centrais subirem as taxas de juro mais cedo do que o previsto, em especial nos EUA. O reflexo é visível na subida das yields de dívida soberana e isso castigou os ativos de risco, como o mercado de ações, em especial as empresas designadas growth, que negoceiam com múltiplos mais elevados”, afirmaram os analistas da sala de mercados do BCP.

Voltando a Lisboa, ainda no setor da energia, a Greenvolt cedeu 1,31% para 6,02 euros e a EDP recuou ligeiros 0,13%, enquanto a Galp contrariou a tendência negativa para fechar com um ganho de 0,47%, no dia em que o barril de Brent superou os 87 dólares e atingiu o valor mais alto desde outubro de 2014.

As papeleiras Altri e Navigator também estiveram do lado da perdas: caíram 0,80% e 0,60%, respetivamente.

A Pharol, que tem pouco peso no índice, registou um disparo de quase 8% para 0,0879 euros. A Jerónimo Martins somou mais de 1% e fechou nos 21,43 euros.

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Filipe Luz assume cargo de sales strategy & team performance manager na Cegoc

Uma das missões do profissional é a implementação de um projeto global de estruturação da área comercial a nível local.

Filipe Luz é o novo sales strategy & team performance manager da Cegoc, ficando a seu cargo a consolidação da empresa em Portugal e o seu posicionamento de parceiro estratégico na formação. Uma das missões do profissional é a implementação de um projeto global de estruturação da área comercial a nível local.

“Os objetivos a médio prazo são muito específicos e passam por apoiar os nossos clientes no processo de transformação do desenvolvimento das pessoas através de soluções que integrem de forma fluida a tecnologia e produzam resultados sustentados ao nível da performance”, afirma Filipe Luz, em comunicado.

“O digital learning, por exemplo, é uma área crítica para a nossa estratégia, e embora reconheçamos que nem todos terão um contexto que lhes permita ir para a vanguarda das melhores práticas, assumimos como nossa missão apresentar-lhes soluções um passo mais frente que lhes permita manter um movimento rumo ao futuro”, continua.

Com mais de 15 anos de experiência em consultoria de recursos humanos, onde evoluiu de formador/consultor até business unit manager, Filipe Luz trabalhou com diversas organizações do tecido empresarial português, especialmente no setor do retalho especializado.

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